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Episdio Ilha dos Amores a aventura de Lionardo (canto IX) pg.

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2. Lionardo um dos tripulantes da armada de Vasco da Gama.


Embora fosse um soldado cheio de qualidades bem
apresentado, talentoso e corajoso , no tinha sorte aos amores,
facto que evidenciado ao longo do episdio pela repetio da
palavra ventura (est. 76, v. 1; est. 77, v. 5; est. 78, v. 3; est. 79, v.
6; est. 80, v. 8) com sentido de m sorte.
3.1. Efire mostrava-se mais esquiva do que as outras ninfas,
obrigando Lionardo a correr durante mais tempo atrs dela, o que
confirma a m sorte do marinheiro.
4.1. Ao dirigir-se a Efire nestes termos fermosura indigna de
aspereza (est. 76, v. 6) , Lionardo procura chegar ao corao da ninfa, dando incio ao seu
discurso de persuaso.
4.2. A ordem a seguinte:
c. (est. 76, vv. 7-8);
e. (est. 77, vv. 4-8);
a. (est. 79, vv. 1-2);
d. (est. 79, vv. 3-8);
f. (est. 80, vv. 1-2);
b. (est. 80, vv. 3-8).
4.3. O que ainda faz correr Lionardo a esperana de que a sua sorte mude. Ele acredita que a
prpria Efire, com o seu poder, lhe pode mudar a triste e dura estrela, apaixonando- se por ele.
4.4. Com as suas doces palavras e os seus lamentos enamorados, Lionardo consegue, por fim, que
a ninfa se renda e se deixe cair a seus ps.
5.1. A estncia 83 um hino sensualidade: famintos beijos, mimoso choro, afagos to
suaves, ira honesta, risinhos alegres fazem parte das relaes amorosas entre os
navegadores e as ninfas.
5.2. um meio de que o Poeta se serve para imortalizar os seus heris. Aqueles que tinham
partido como heris so elevados acima dos outros homens, divinizados atravs do contacto com
as ninfas. Vnus concebeu esta ilha para que ali nascesse uma prognie forte e bela e para que o
mundo vil, malino, caracterizado pela triste hypocresia, que tenta separar os amantes por um
muro intransponvel como o diamante (muro adamantino), soubesse que nada resiste fora do
Amor.

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