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107 Manualhigieneseguranca
107 Manualhigieneseguranca
e Segurança no Trabalho
Ficha Técnica PRONACI
Edição 2002
Ficha Técnica PRONACI
Página 5
H.S.T., uma abordagem positiva
H.S.T., custo ou investimento?
A cultura de H.S.T.
Hierarquia das acções de prevenção e controlo
Sugestões para fazer progressos
Página 11
Conceitos básicos
Risco/Fenómeno perigoso; agentes geradores de riscos
Situação perigosa
Acidente/Dano
Página 13
Introdução à análise de riscos
Página 17
Prevenção e segurança. Noções básicas
Segurança estrutural
Ventilação Industrial
Higiene Industrial
Ambiente térmico
Radiações
Movimentação e transporte interno de cargas
Segurança contra incêndios
Página 26
Segurança eléctrica
Página 28
Exposição ao ruído
Página 30
Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho
Regras de boa prática
Verificação de segurança dos equipamentos de trabalho
Página 33
Equipamentos de Protecção Individual (EPI)
4
Página 35
Ergonomia
Página 37
Substâncias perigosas
Armazenamento e manuseamento de substâncias perigosas
Página 39
Anexos
Linguagem gestual
Sinalização de segurança
Página 40
Bibliografia
5
H.S.T., UMA ABORDAGEM POSITIVA
Novidade?… Não!!!!!!!!!!!
Pense nisto:
Análise custo-benefício
Custos
Custos totais
0 P 100%
Nível de Segurança
A cultura de H.S.T.
Pense nisto:
Símbolos e slogans
Eliminar / Reduzir
1º
O risco de acidente.
Proteger
Adoptar medidas:
2º 1º de protecção colectiva;
2º de protecção individual para os riscos que não foi pos-
sível eliminar ou reduzir.
Informar
3º Alertar para os Riscos Residuais que não foi possível
eliminar nem proteger.
Eliminar/reduzir o risco
Construtivas
Envolver o risco
Medidas organizacionais:
Protecção individual:
Especificar Especificar
os resultados
os resultados
Acompanhar o que
Agir está a ser feito
Agir Monitorar e rever Acompanhar
o progresso e desempenho.
Proceder a correcções o que está
a ser feito
Plano de acção Identificar
para corrigir desvios
E lembre-se que:
Segurança do trabalho
Higiene do trabalho
Situação perigosa
Risco Pessoa
Situação perigosa
Acidente/Dano
Acidente de trabalho
Evento desencadeador
Prevenção
Evento desencadeador
Risco Pessoa
Risco Pessoa
Dano
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INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE RISCOS
Identificar quem
Observar
o local de trabalho 1º 2º está exposto e definir
as situações perigosas
Identificar riscos 1º Observar 2º Identificar quem
o local de trabalho está exposto e definir
Identificar riscos as situações perigosas
Fenómenos
Físicos Químicos Biológicos
Naturais
- Acção da - Incêndio - Animais, incluindo - Situações
gravidade (queda fontes humanas extremas de calor
de pessoas, ou frio
materiais ou
objectos)
- Operações de - Explosão - Microorganismos - Água
movimentação (bactérias, vírus,
manuais etc.)
- Uso de - Contaminação - Plantas e várias - Condições
ferramentas directa ou indirecta formas de climáticas tais
manuais devida a fonte ou vegetação como: vento,
- Partes móveis de substância química luminosidade,
máquinas perigosa nevoeiro e chuva
- Veículos
- Electricidade
(choque, fogo,
explosão)
- Pressão (explosão
devida ao
aumento da
pressão)
- Radiações
- Ruído e vibração
Tabela nº 2
• A hierarquia e os processos;
• A análise custo/benefício associada a cada medida preconizada;
• O grau de urgência para a adopção de cada medida, o qual deve
ser determinado pelo índice de risco (R) calculado (quadro “3”,
utilizando, por exemplo, o seguinte critério:
Severidade (S)
R = PxS
1 2 3 4 5 6
Probabilidade / frequência (P)
1 1 2 3 4 5 6
2 2 4 6 8 10 12
Valor de R
3 3 6 9 12 15 18
Med. de Longo prazo
4 4 8 12 16 20 24
Med. de Médio prazo
5 5 10 15 20 25 30 Med. de Curto prazo
6 6 12 18 24 30 36 Med. Imediatas
Segurança estrutural
Com certeza que conhece alguém que se tenha aleijado porque es-
corregou ou tropeçou no pavimento, ou porque caiu de uma escada,
ou que por falta de uma protecção se tenha estatelado no piso infe-
rior, ou que tenha rachado a cabeça porque bateu num elemento fixo
da estrutura, etc..
Tabela “4”
Elementos
Riscos Recomendações
estruturais
- Adopção de pisos antiderrapantes
- Eliminação de ressaltos ou variações bruscas
do nível do pavimento
- Queda no mesmo nível - Manutenção do pavimento livre de substân-
por escorregamento cias e/ou objectos que possam provocar
ou tropeção escorregamento ou tropeção
- Acumulação de - Prever meios de escoamento de fluidos
Pavimentos
fluidos/inundação - Sinalização e, se necessário, vedação das
e espaços
- Instabilidade estrutural áreas de circulação restrita ou interditas
de circulação
devida a carga excessiva - Vedação das aberturas no pavimento
- Choque de partes do corpo - Marcação e, se necessário, vedação das
com elementos estruturais zonas de circulação de veículos ou cargas
fixos suspensas
- Indicação dos limites de carga admissíveis
- Sinalização e protecção de partes fixas da es-
trutura onde possam chocar partes do corpo
Ventilação Industrial
Escolha da solução
técnica adequada
Sim
Captação Ventilação
Localizada Geral
O sistema de difusão
de ar deve:
- Assegurar o conforto
dos trabalhadores
- Evitar perturbações
nos sistemas de capta-
ção localizada
- Respeitar o conforto
acústico
Higiene Industrial
Ambiente térmico
Radiações
Raios alfa, beta, Caracterizam-se por Isótopos radioactivos natu- Somático (no próprio indi-
gama, raios X, serem altamente ener- rais e artificiais, fontes ra- víduo) ou hereditário (nos
Ionizantes
infravermelha, mente energéticas pa- emitidas pelo Sol, solda- queimaduras cutâneas, fo-
m i c ro - o n d a s , ra produzir iões dura por arco, lâmpadas e tosensibilização dos tecidos
ondas de rádio, lasers, etc. As micro-ondas biológicos, Inflamação dos
etc.. provêm de aparelhos de tecidos do globo ocular,
fisioterapia e de esterili- indirectamente contribui
zação, fornos de aqueci- para a produção de ozono,
mento, fornos de indução, efeitos térmicos (micro-
etc.. ondas).
O que é um incêndio?
É uma reacção química rápida, entre uma substância combustível e o
oxigénio, acompanhada de libertação de calor, fumo e/ou chamas
que se desenvolve de forma descontrolada no tempo e no espaço.
Pó polivalente
Espuma física
Jacto de água
pulverizada
Pó especial
Pó normal
Fogo
Halons
Água
CO2
Materiais sólidos como ma-
deira, tecidos, papel, for- A
ragens, etc.
Metais D
Electrização: Acidente resultante do contacto directo ou indirecto com a corrente eléctrica, com
consequências mortais ou não.
Electrocussão: Designação atribuída a todo o acidente eléctrico mortal.
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Previna-se porque:
Reacções psíquicas
Reacções fisiológicas
Trauma auditivo
Danos mecânicos
Consequências:
Riscos Verificar C NC
Acessibilidade dos Os comandos devem ser visíveis e
comandos facilmente acessíveis
E RG ENC
EM Y
bloqueio
Riscos residuais Devem existir no equipamento picto-
gramas e informação sobre os riscos
residuais e meios de prevenção
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EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
Capacete
– Pancadas violentas termoendurecível ou termoplástico. O tipo
– Projecção de partículas de actividade e condições de trabalho
determinam a solução.
Factores de stresse
- Pressão do tempo
Factores técnico-sociais - Carga de trabalho
- Ambiente de alto risco
- Número de trabalhadores - Monotonia
- Horas de trabalho/paragens - Fadiga/sofrimento/
- Disponibilidade de recursos desconforto
- Acções dos outros - Conflitos
- Pressões sociais Ambiente - Isolamento
- Estrutura organizacional - Distracções
- Estrutura da equipa - Temperatura - Vibração
- Comunicação - Humidade - Ruído
- Autoridade - Ruído - Iluminação
- Responsabilidade - Vibração - Temperatura
- Práticas de grupo - Iluminação - Constrição de movimentos
- Benefícios e recompensas - Espaço de trabalho - Mudança de trabalho
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Nunca utilize:
Fichas de segurança
Linguagem gestual
Movimento
vertical Direcção Todos os movimentos
Sinalização de segurança
UNIÃO EUROPEIA
Fundos Estruturais
AEP - Associação Empresarial de Portugal • PRONACI - Programa Nacional de Qualificação de Chefias Intermédias
4450-617 Leça de Palmeira • Tel.: 22 998 15 00 / Fax: 22 998 17 71 • www.aeportugal.pt/pronaci