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PRAGAS INICIAIS
Pragas subterrâneas: Atacam as sementes ou as raízes, e quando não destroem por completo as
sementes, as enfraquecem, sendo que no segundo caso, as plantas não resistem às condições do meio
como competição com outras plantas e acabam por morrer posteriormente. São identificadas por danos
ou falhas na plantação (não confundir com falhas devido a problemas no plantio). No início da
germinação é possível encontrar a semente danificada e/ou a praga caso se cave o solo no local das
falhas. Exemplos de pragas iniciais são larva alfinete (Diabrotica speciosa), larva-arame (Melanotus
sp.), larva-angorá (Astylus spp.), percevejo-castanho (Scaptocoris castaneum), bicho-bolo ou coró
(Phlyllophaga sp., Cyclocephala sp.), algumas espécies de cupins, dentre outros. O uso de rotação de
culturas, controle de plantas daninhas, aração após a colheita e uso preventivo de agrotóxicos são
alguns métodos para tentar controlar essas pragas.
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): As lagartas se escondem no solo, em torno das plantas, durante o
dia e saem à noite para se alimentar da haste destas, provocando cortes nas mesmas, de modo que se
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as plantas atacadas forem pequenas, o corte na haste pode ser total. As plantas atacadas geralmente
tornam-se improdutivas, o ataque geralmente só ocorre em plantas com até cerca de 50 centímetros de
altura. A identificação é feita através de plantas que apresentam cortes na haste, causando morte das
plantas quando esse corte for grande. Pode ocorrer ainda perfilhamento, gerando touceiras improdutivas.
Quando tocada, a lagarta enrola-se, lembrando a forma de uma rosca. A praga conhecida como lagarta-
rosca envolve várias espécies de lagartas, dessa forma, o controle através de agrotóxicos se torna difícil,
a espécie mais comum é a Agrotis ipsilon. O método de controle indicado é o mesmo que o da lagarta-
elasmo.
Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes): Atacam as folhas a partir das bordas, deixando apenas
as nervuras centrais. Como métodos de controle cita-se a eliminação de daninhas que possam servir de
hospedeiras e o controle químico, realizado assim que for constatada a presença do inseto.
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colônias de pequenos insetos esverdeados geralmente dentro do cartucho. Pode-se utilizar o controle
biológico ou ainda o uso de agrotóxicos em casos de alta taxa de infestação.
PRAGAS DO COLMO
PRAGAS DA ESPIGA
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
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inimigos naturais, porém deve-se evitar que as sementes fiquem descobertas no sulco de plantio, já que
são tóxicas a pássaros e outros animais.
Um método de controle que vem se mostrando bastante eficiente e menos prejudicial ao
ambiente é o controle biológico. Ele pode ser utilizado de dois modos: pela importação de inimigos
naturais ou ainda pela manipulação daqueles já existentes no local. Este método tem se mostrado
interessante principalmente para pragas como Spodoptera frugiperda, Diatraea saccharalis e
Helicoverpa zea, que se localizam no colmo ou na espiga, tornando o controle químico de baixa
eficiência.
Deve-se salientar também que plantas daninhas podem servir como hospedeiras para as pragas,
sendo que a eliminação dessas plantas auxilia bastante o combate a esses insetos. Porém,
independente do método de controle escolhido, seja ele químico, biológico, cultural ou a junção de vários
métodos, o combate às pragas deve visar a eficiência agronômica aliada à baixa toxicidade ao homem e
ao meio ambiente.
Para saber quando iniciar o combate a uma determinada praga, é essencial realizar o
monitoramento constante da lavoura, desse modo, tem-se conhecimento de quando a praga chegou na
área e também pode-se estimar qual a sua densidade populacional. Esse tipo de monitoramento é
importante pois ao se atingir o nível de controle, ou seja, o tamanho da população de insetos-praga é tal
que pode prejudicar a produtividade da cultura, o agricultor deve dar início ao combate aos insetos. O
monitoramento pode ser feito de diversas formas como através de armadilhas luminosas, uso de
armadilhas contendo feromônios, uso de peneiras, redes entomológicas dentre outros.
O nível de controle a ser adotado para se iniciar o combate a uma determinada praga depende
de alguns fatores tais como produtividade esperada, tipo de praga, ocorrência de inimigos naturais na
área e idade da planta sendo que, para sua determinação, é indispensável o auxílio de um profissional
habilitado para indicar qual o nível de controle indicado para a praga e qual o melhor método a ser
utilizado.