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0006 Liber O Vel Manus Et Sagittae
0006 Liber O Vel Manus Et Sagittae
LIBER
O
VEL
MANVS ET
SAGITTÆ
SVB FIGVRÂ
VI
Liber O
vel Manus
et Sagittæ
sub figura VI
V A.·. A.·.
Publicação em Classe B.
Imprimatur:
D.D.S. Praemonstrator
O.S.V. Imperator
N.S.F. Cancellarius
3 LIBER O VEL MANUS ET SAGITTÆ
HADNU.ORG 4
I
1. Este livro é facilmente mal compreendido; é pedido aos leitores
valerem-se das mais minuciosas críticas ao estuda-lo, assim como fizemos
em sua preparação.
II
1. O estudante PRIMEIRAMENTE precisa obter um conhecimento
profundo do Livro 777, especialmente das colunas i., ii., iii., v., vi., vii., ix.,
xi., xii., xiv., xv., xvi., xvii., xviii., xix., xxxiv., xxxv., xxxviii., xxxix., xl.,
xli., xlii., xlv., liv., lv., lix., lx., lxi., lxiii., lxx., lxxv., lxxvii., lxviii., lxxix.,
lxxx., lxxxi., lxxxiii., xcvii., xcviii., xcix., c., ci., cxvii., cxviii., cxxxvii.,
cxxxviii., cxxxix., clxxv., clxxvi., clxxvii., clxxxii.
III
1. As Imagens Mágicas dos Deuses do Egito deverão ser bem
familiarizadas. Isso pode ser feito estudando-as em museus públicos, ou em
tais livros que sejam acessíveis ao estudante. Elas deverão ser desenhadas
por ele até memoriza-las.
2. O estudante então, sentado na posição do “Deus” ou na atitude
característica da Deidade desejada, deverá imaginar seu próprio corpo
coincidindo com a imagem do Deus, ou sendo envolvido por ela. Isso deve
ser praticado até alcançar a maestria visual da imagem, e uma identificação
com ela e com a do Deus experimentada.
4.
IV
I. Os Rituais do Pentagrama e do Hexagrama devem ser
memorizados. São da seguinte maneira:
PENTAGRAMAS DO ESPÍRITO
9 LIBER O VEL MANUS ET SAGITTÆ
PENTAGRAMAS DO FOGO
PENTAGRAMAS DA ÁGUA
PENTAGRAMAS DO AR
PENTAGRAMAS DA TERRA
(I). De pé, com os pés juntos, braço esquerdo ao lado, braço direito
através do corpo, segurando a baqueta ou outra arma mágica, em pé na
linha do meio. Vire para o Leste, e diga:
(II). I.N.R.I.
V
1. Que o estudante esteja em repouso em uma de suas posições
prescritas, após ter se banhado e trajado de acordo. Que o Local da
Operação seja livre de qualquer distúrbio, e que as devidas purificações,
banimentos e invocações preliminares tenham sido realizadas, e, por
último, que um incenso seja aceso.
2. Que ele imagine a sua própria imagem (preferencialmente usando
o robe e as armas mágicas apropriadas) envolvendo seu corpo físico ou
próximo e em frente a ele.
5. Que ele pare e olhe em volta (às vezes é difícil abrir os olhos).
6. Provavelmente ele verá figuras se aproximando, ou perceberá
alguma paisagem.
Que ele fale com tais figuras, e insista em ser respondido, usando os
pentagramas e sinais apropriados, conforme previamente ensinado.
7. Que ele mova-se à vontade, ainda que com ajuda ou não de tal ou
tais figuras.
8. Ele então deve empregar tais invocações especiais a medida que
queira fazer aparecer os lugares que queira visitar.
9. Ele deve estar precavido contra milhares de ataques sutis e
decepções que acontecerão, cuidadosamente testando a verdade de todos
com quem ele fale.
Pode ser perigoso ir muito longe ou permanecer num lugar por muito
tempo; pois a fatiga deve ser evitada.
VI
1. O experimento anterior possui pequeno valor, e leva a poucos
resultados importantes. Porém, é suscetível a um desenvolvimento que
mescla em uma forma de Dharana - concentração – e como tal, pode levar
à fins muito mais elevados. A principal utilização da prática do último
capítulo é familiarizar o estudante com qualquer tipo de obstáculo e ilusão,
para que ele possa então ter perfeito controle de toda ideia que possa surgir
em seu cérebro, descarta-la, transmuta-la, fazê-la obedecer
instantaneamente a sua vontade.
2. Então que ele comece exatamente como antes; porém com a mais
intensa solenidade e determinação.
3. Que ele seja muito cuidadoso fazendo com que seu corpo
imaginário erga-se numa linha exatamente perpendicular à tangente da terra
do ponto onde seu corpo físico está situado (ou, para explicar de forma
mais simples, reto e subindo).
Sim, embora toda a as vida trema em seus lábios, que ele force seu
caminho para cima e adiante!
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5. Que ele continue com isso até quando existir o alento da vida nele.
Seja qual for a ameaça, seja qual for a atração, mesmo estando Tifão e
todas as suas hostes vindo juntas das covas contra o estudante, ainda que
viesse do Trono do Próprio Deus uma Voz ordenando que ele permaneça
no lugar e contente, que ele persista, sempre adiante.
6. Por fim, chegará um momento em que todo seu ser estará imerso
em fadiga, vencido por sua própria inércia. Que ele mergulhe (quando não
mais poder lutar, ainda que sua língua esteja mordida pelo esforço e o
sangue escorrendo pelas narinas) nas trevas do inconsciente; e então, ao
voltar a si mesmo, escreva precisa e sobriamente um registro de tudo que
ocorrera, sim, um registro de tudo que ocorrera.