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CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL
O CRCRS E A
LEGISLAÇÃO DA
PROFISSÃO CONTÁBIL
Porto Alegre
Março de 2009
Editor:
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL
Rua Baronesa do Gravataí, 471
90160-070 Porto Alegre-RS
Fone/fax (51) 3254-9400
Correio eletrônico: crcrs@crcrs.org.br
Internet: www.crcrs.org.br
Coordenação:
Contador ROGÉRIO ROKEMBACH – Conselheiro Presidente do CRCRS.
Colega:
5
4. Exercício de atividades contábeis sem registro secundário no
CRCRS ................................................................................................... 32
5. Exercício de atividades privativas de Contador por Técnico em
Contabilidade ......................................................................................... 32
6. Exercício de atividades contábeis por profissionais de outras pro-
fissões ..................................................................................................... 33
7. Omissão de categoria profissional e/ou número de registro ............... 33
8. Falta de registro cadastral de organizações de serviços contábeis ..... 34
9. Falta de registro cadastral de empresas que executam contabilida-
de por meio da computação eletrônica de dados .................................... 34
10. Deixar de pagar a anuidade e/ou multa nos prazos estipulados ....... 34
11. Elaboração de Demonstrações Contábeis em desacordo com as
Normas Brasileiras de Contabilidade ..................................................... 34
12. Falta de alteração de elementos cadastrais ....................................... 38
13. Assumir ou deixar a responsabilidade técnica de empresas con-
tábeis, sem a necessária comunicação ao CRCRS ................................. 38
14. Incapacidade técnica ........................................................................ 39
15. Falsificação de documentos, adulterações de guias e apropriação
indébita de valores, praticadas no sentido de fraudar as rendas públi-
cas .......................................................................................................... 39
16. Não manifestação de impedimento para o exercício da profissão .... 40
17. Descumprimento de determinação expressa do CRCRS .................. 40
18. Anúncios .......................................................................................... 40
19. Quebra de sigilo profissional ............................................................ 40
20. Acobertamento profissional a leigos ................................................ 40
21. Aviltamento de honorários e concorrência desleal ........................... 41
22. Fornecimento da DECORE sem respaldo em documentação
hábil e legal ............................................................................................ 41
23. Deixar de apresentar prova de contratação de serviços profissio-
nais ......................................................................................................... 42
24. Deixar de elaborar a escrituração contábil ....................................... 43
6
LEI Nº 570, de 22 de dezembro de 1948. Altera dispositivos do Decre-
to-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Fede-
ral de Contabilidade e dá outras providências ...................................... 55
LEI Nº 3.384, de 28 de abril de 1958. Dá nova denominação à profissão
de guarda-livros ..................................................................................... 57
LEI Nº 4.695, de 22 de junho de 1965. Dispõe sobre a composição do
Conselho Federal de Contabilidade e dá outras providências .............. 58
DECRETO-LEI Nº 968, de 13 de outubro de 1969. Dispõe sobre o
exercício da supervisão ministerial relativamente às entidades in-
cumbidas da fiscalização do exercício de profissões liberais ................ 59
DECRETO-LEI Nº 1.040, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre os
Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição
de seus membros, e dá outras providências ........................................... 60
DECRETO Nº 67.090, de 20 de agosto de 1970. Estabelece normas de
controle interno, fixa procedimentos de auditoria para o Serviço
Público Federal, e dá outras providências ............................................ 63
LEI Nº 6.206, de 7 de maio de 1975. Dá valor de documento de identi-
dade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercí-
cio profissional, e dá outras providências ............................................. 67
LEI Nº 6.838, de 29 de outubro de 1980. Dispõe sobre o prazo prescri-
cional para a punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a
processo disciplinar, a ser aplicada por órgão competente .................. 68
LEI Nº 6.839, de 30 de outubro de 1980. Dispõe sobre o registro de
empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões ........ 69
LEI Nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004. Altera dispositivos da Lei
nº 3.268, de 30 de setembro de 1957 ...................................................... 70
7
LEI MUNICIPAL Nº 8.118, de 05 de janeiro de 1998. Cria o Balanço
Social das Empresas no âmbito do Município de Porto Alegre e dá
outras providências ................................................................................ 78
LEI MUNICIPAL Nº 7.259, de 03 de junho de 1993. Institui o Dia do
Contador, no âmbito do Município de Porto Alegre .............................. 80
DECRETO MUNICIPAL Nº 12.302, de 09 de abril de 1999. Regula-
menta a Lei nº 8.118-98, alterada pela Lei nº 8.197-98, que cria o
Balanço Social das Empresas estabelecidas no âmbito do Município
de Porto Alegre e dá outras providências .............................................. 81
LEI MUNICIPAL Nº 8.766, de 28 de setembro de 2001. Institui o Dia
do Técnico em Contabilidade ................................................................. 83
8
RESOLUÇÃO CFC Nº 650, de 30 de junho de 1989. Dispõe sobre a
participação do estudante do curso Técnico de Contabilidade em
trabalhos auxiliares da profissão ......................................................... 102
RESOLUÇÃO CFC Nº 782, de 05 de maio de 1995. Dispõe sobre o
arquivamento de atestados em Conselho Regional de Contabilidade
para fins de licitação ............................................................................ 104
RESOLUÇÃO CFC Nº 803, de 10 de outubro de 1996. Aprova o Códi-
go de Ética Profissional do Contabilista – CEPC ............................... 106
RESOLUÇÃO CFC Nº 814, de 25 de julho de 1997. Constitui infração
ao Decreto-Lei nº 9.295-46 a inadimplência de Contabilista para com
o Conselho Regional de Contabilidade .................................................... 114
RESOLUÇÃO CFC Nº 815, de 25 de julho de 1997. Comete a infração
ao art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº 9.295-46 a empresa e seus sócios
e os que se beneficiarem de demonstrações contábeis ou de DECO-
REs elaborados com falsidade de documentos e irregularidades de
escrituração ......................................................................................... 115
RESOLUÇÃO CFC Nº 819, de 20 de novembro de 1997. Restabelece o
instituto do recurso “ex officio” na área do processo ético. Altera o
§ 2º, do art. 13, do CEPC. Revoga a Resolução CFC nº 677-90 e dá
outras providências .............................................................................. 117
RESOLUÇÃO CFC Nº 871, de 23 de março de 2000. Institui a Decla-
ração de Habilitação Profissional e dá outras providências ............... 119
RESOLUÇÃO CFC Nº 872, de 23 de março de 2000. Dispõe sobre a
Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos –
DECORE e dá outras providências ..................................................... 124
RESOLUÇÃO CFC Nº 878, de 18 de abril de 2000. Dispõe sobre apoio
a cursos de mestrado e doutorado em contabilidade ........................... 130
RESOLUÇÃO CFC Nº 893, de 09 de novembro de 2000. Dispõe sobre
a Carteira de Identidade de Contabilista, a Carteira de Identifica-
ção de Conselheiro, da Carteira de Registro Provisório, do cartão
de Registro Secundário e dá outras providências ................................ 132
RESOLUÇÃO CFC Nº 905, de 19 de abril de 2001. Dispõe sobre apli-
cação de penalidade à Organização Contábil e dá outras providên-
cias ....................................................................................................... 140
RESOLUÇÃO CFC Nº 949, de 29 de novembro de 2002. Aprova o regu-
lamento de procedimentos processuais dos Conselhos de Contabili-
dade, que dispõe sobre os processos administrativos de fiscalização, e
dá outras providências .............................................................................. 142
RESOLUÇÃO CFC Nº 960, de 30 de abril de 2003. Regulamento geral
dos Conselhos de Contabilidade .............................................................. 164
9
RESOLUÇÃO CFC Nº 972, de 27 de junho de 2003. Regulamenta o
instituto do desagravo público e dá outras providências ........................ 181
RESOLUÇÃO CFC Nº 979, de 24 de outubro de 2003. Dispõe sobre a
não concessão de registro profissional em CRC aos portadores de di-
plomas de tecnólogo ................................................................................. 184
RESOLUÇÃO CFC Nº 987, de 11 de dezembro de 2003. Regulamenta a
obrigatoriedade de contrato de prestação de serviços contábeis e dá
outras providências ................................................................................... 186
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.000, de 23 de julho de 2004. Disciplina a publi-
cação dos atos dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade ... 189
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.055, de 07 de outubro de 2005. Cria o Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e dá outras providências .......... 191
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.099, de 24 de agosto de 2007. Dispõe sobre a
concessão de isenção do pagamento da anuidade ao Contabilista
com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos ................................. 198
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.166, de 27 de março de 2009. Dispõe sobre o
registro cadastral das organizações contábeis .................................... 200
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.167, de 27 de março de 2009. Dispõe sobre o
Registro Profissional dos Contabilistas .............................................. 209
10
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428, de 17 de dezembro de 2004. Dispõe
sobre as normas para a Educação Continuada Voluntária ................. 242
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 429, de 31 de março de 2005. Aprova o
Regulamento das Delegacias Regionais do CRCRS ............................ 246
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 459, de 11 de outubro de 2006. Dispõe sobre
a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Deco-
re) e Declaração de Habilitação Profissional (DHP), por via eletrô-
nica ....................................................................................................... 261
11
CRIAÇÃO DOS REGIONAIS E DO CFC
CONSTITUIÇÃO E FINALIDADES
13
ESTRUTURA DO CRCRS
14
O CRCRS é constituído de órgãos de deliberação coletiva e de
órgãos singulares, cujos componentes são eleitos pelos próprios Con-
selheiros do Regional.
I – Órgãos de deliberação coletiva:
• Plenário;
• Conselho Diretor;
• Câmara de Controle Interno;
• Primeira Câmara de Ética e Disciplina;
• Segunda Câmara de Ética e Disciplina;
• Terceira Câmara de Ética e Disciplina;
• Câmara de Fiscalização;
• Câmara de Recursos de Ética e Disciplina;
• Câmara de Recursos de Fiscalização;
• Câmara de Registro;
• Câmara de Desenvolvimento Profissional.
II – Órgãos singulares:
• Presidência;
• Vice-Presidência de Gestão;
• Vice-Presidência de Fiscalização;
• Vice-Presidência Técnica;
• Vice-Presidência de Registro;
• Vice-Presidência de Controle Interno;
• Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional;
• Vice-Presidência de Relações com os Profissionais;
• Vice-Presidência de Relações Institucionais.
III – Ouvidoria.
IV – Conselho Consultivo
Cada um dos órgãos nominados tem as suas atribuições específi-
cas, que se encontram descritas no Regimento Interno.
Nenhum Conselheiro, nem mesmo o Presidente do CRCRS, per-
cebe pagamento a qualquer título, tampouco cédula de presença
(“jetton”), por comparecimento às sessões plenárias ou das Câmaras.
O organograma a seguir representa a estrutura organizacional do
CRCRS:
15
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RS
ÓRGÃOS DO CRCRS (DELIBERAÇÃO COLETIVA E SINGULARES)
PLENÁRIO/TRED-RS
OUVIDORIA
PRESIDÊNCIA
SECRET.
EXECUTIVA
1. FISCALIZAÇÃO DA PROFISSÃO
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FUNCIONOGRAMA DA FISCALIZAÇÃO
NA ESTRUTURA DO CRCRS
No funcionograma abaixo, constam as principais atribuições dos órgãos ligados à atividade fiscalizadora,
bem como da própria Divisão de Fiscalização, com a descrição das principais funções que lhe são inerentes.
PLENÁRIO/TRED-RS
Fiscaliza, pelos órgãos próprios, o exercício da profissão de Contabilis-
ta, impedindo e punindo as infrações.
Examina e julga as reclamações e representações escritas.
Delibera sobre as decisões das Câmaras.
Adota, dentro do âmbito de sua competência e jurisdição, todas as
medidas necessárias à realização de suas finalidades.
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE DE FISCALIZAÇÃO
DIREÇÃO EXECUTIVA
• Superintende a administração e os serviços da Divisão de Fiscalização.
• Determina diligências e instauração de processos, distribuindo-os a relatores,
dentre os membros das Câmaras de Ética e Disciplina e da Câmara de Fiscali-
zação.
• Encaminha o processo instruído à respectiva Câmara, para julgamento. DIREÇÃO TÉCNICA
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3. BIBLIOTECA
20
5. DELEGACIAS REGIONAIS
6. ESCRITÓRIOS REGIONAIS
7. SEMINÁRIOS
21
com o intuito de debater e analisar questões relacionadas com a Classe
Contábil, inclusive de legislação e ética profissional. Visam, também,
à troca de informações e de experiências sobre assuntos técnicos per-
tinentes à atividade contábil.
8. CONVENÇÕES DE CONTABILIDADE
22
10. BOLETIM CRCRS NOTÍCIAS
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12. CENTRO DE CULTURA
24
ÁREA DE REGISTROS DO CRCRS
1. DEFINIÇÕES
1.5.1 – Da Baixa
Concedida nos casos de interrupção do exercício ou atividade pro-
fissional. O registro e/ou cadastro poderá, em razão dessa interrupção
temporária, ser, eventualmente, restabelecido.
1.5.2 – Do Cancelamento
É aplicável no cessamento definitivo de atividade contábil, geral-
mente por morte, no caso de profissionais, e por dissolução da socieda-
de, no caso de empresas contábeis.
2. CADASTRAMENTO DE ESCRITÓRIOS
25
No caso de sociedades, a constituição deverá atender determina-
dos requisitos. Se o objetivo da empresa for exclusivamente de natu-
reza contábil, somente poderá ela estar integrada por profissionais da
Contabilidade legalmente habilitados, sendo permitida a associação
com profissionais de outras profissões regulamentadas, desde que
estejam registradas nos respectivos órgãos de fiscalização.
3. DOCUMENTAÇÃO PARA INSTRUÇÃO DE PEDIDOS NA
DIVISÃO DE REGISTRO
26
CERTIDÃO DE REGISTRO 9 – Situação regular perante o CRCRS.
(1, 9 e 11) 10 – Comprovante inscrição do CNPJ.
REGISTRO CADASTRAL SOCIEDADE 11 – Emolumentos R$ ... .
(2, 10, 11, 16, 20, 22, 23, 24, 29, 30) 12 – 1 foto 3x4, recente, de frente, c/ fundo branco.
ALTERAÇÃO DE REGISTRO CADASTRAL 13 – 2 fotos 3x4, iguais, recentes, de frente, c/
(2, 9, 11, 17, 20, 23, 29 e 30) fundo branco.
BAIXA DE REGISTRO CADASTRAL 14 – Original e fotocópia do diploma.
(No caso de cessamento temporário.) 15 – Fotocópia da carteira de identidade ou
(2, 6, 9 e 23) fotocópia autenticada da certidão de nasci-
CANCELAMENTO DE CADASTRO mento, de casamento, separação ou divórcio.
(No caso de cessamento definitivo.) 16 – Contrato Social ou fotocópia autenticada.
(2, 9, 18 e 23) 17 – Alteração contratual ou fotocópia autenticada.
REGISTRO CADASTRAL FILIAL 18 – Distrato Social ou fotocópia autenticada.
(2, 9, 10, 11, 23, 25, 26, 27, 29 e 30) 19 – Certidão de óbito ou fotocópia autenticada.
REGISTRO ESCRITÓRIO INDIVIDUAL 20 – Em sociedades mistas, os sócios não
(9, 11, 21, 24 e 28) contabilistas deverão anexar fotocópia da
REGISTRO CADASTRAL SECUNDÁRIO carteira profissional do respectivo órgão
(8, 9 e 23) de fiscalização e CPF.
RESTABELECIMENTO REGISTRO 21 – Preencher requerimento de cadastro de
CADASTRAL escritório individual.
(2, 9, 10, 11, 17, 20, 23, 24, 29 e 30) 22 – Comprovante de pagamento da anuidade
BAIXA DE ESCRITÓRIO INDIVIDUAL da empresa.
(2 e 9) 23 – Situação regular dos sócios perante o CRCRS.
RESTABELECIMENTO DE ESCRITÓRIO 24 – Autorização para entrada da fiscalização do
INDIVIDUAL CRCRS quando a organização contábil tiver
(9, 11, 21, 24 e 28) por sede o endereço residencial.
REGISTRO CADASTRAL TRANSFERIDO 25 – Apresentar uma via do contrato social e/ou
(2, 11, 16, 17 e 23) alteração contratual que constituiu a filial.
REGISTRO CADASTRAL EMPRESÁRIO 26 – Apresentar comprovante de pagamento da
(2, 9, 10, 11, 22, 29, 30 e 31) anuidade da filial (50% do valor pago pela
REGISTRO CAD. EMPRESÁRIO FILIAL matriz).
(2, 9, 10, 11, 26, 29, 30 e 31) 27 – Situação regular perante o CRC de origem.
28 – Apresentar comprovante de pagamento da
SUBSTITUIÇÃO DA NOVA CARTEIRA anuidade do CEIC.
DE IDENTIDADE PROFISSIONAL: 29 – Declaração de responsabilidade técnica
a requisição deverá ser feita pela página: assinada pelos interessados (resp. técnico
www.crcrs.org.br. empregado ou contratado).
30 –Cópia de contrato de trabalho ou Carteira
de Trabalho e Previdência Social.
31 –Original e cópia do requerimento de
empresário e alterações devidamente re-
gistrado no órgão competente.
27
DESENVOLVIMENTO DA AÇÃO
FISCALIZADORA DO CRCRS
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nicos em Contabilidade, merece especial atenção da nossa Divisão de
Fiscalização. Logo que detectado esse tipo de infrator, ele é imediata-
mente autuado para apuração da ocorrência, e, se for o caso, a adoção
das medidas previstas: aplicação de multa, determinação de cessamen-
to de atividades na área contábil e representação à Coordenadoria das
Promotorias Criminais, para a instauração de processo-crime pelo
exercício ilegal da profissão.
Para a Classe Contábil, a repressão aos não habilitados é impor-
tante não só pelo aspecto da concorrência desleal, como também pelo
prejuízo que causam à idoneidade dos verdadeiros Contadores e Téc-
nicos em Contabilidade. Afinal, os leigos não se sentem alcançados
por princípios éticos e “prestam serviços” ruins. Geralmente se apro-
priam de numerário destinado ao pagamento de impostos, falsificam
documentos, elaboram demonstrações contábeis inadequadas, fazem
declarações de rendimentos falsas, cobram honorários e não realizam
o trabalho. Muitas vezes utilizam-se do número de inscrição no CRC
de profissionais para encobrir conduta ilícita.
O trabalho desenvolvido pelo CRCRS, nesta área de combate ao
leigo, é árduo e difícil, pois a Polícia está mais voltada para reprimir
os crimes contra pessoas e contra o patrimônio, do que com o exercí-
cio ilegal de profissão.
Além do exercício da profissão contábil por leigos, o CRCRS
também age contra as pessoas que, embora tenham a necessária for-
mação acadêmica estejam com o seu registro baixado ou suspenso
nesta entidade e persistem na atividade, agora de maneira ilícita, uma
vez que o registro em vigor no CRCRS é indispensável.
Atua também a Fiscalização do CRCRS na verificação dos encar-
regados da parte técnica dos órgãos públicos e empresas em geral.
PROCESSAMENTO DE INFRAÇÕES
a) DO PROCESSO
O processo, visando à apuração do descumprimento das leis, re-
gulamentos e normas disciplinares do exercício da profissão contábil,
tem início com a lavratura do auto de infração.
b) DA DENÚNCIA
A denúncia pode ser apresentada por qualquer pessoa, física ou jurí-
dica, contra leigo, Contador, Técnico em Contabilidade ou organização
de serviços de contabilidade. Deverá conter a identificação do denuncian-
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te e do denunciado, endereço do denunciante e do denunciado, órgão ou
autoridade administrativa a que se dirige, bem como narrar, fundamenta-
damente, a infração, esclarecendo as circunstâncias em que foi cometida e
data e assinatura do denunciante ou de seu representante legal. Importante
que sejam enviadas as provas que embasam a referida denúncia.
Se a denúncia for manifestamente improcedente, será arquivada de
ofício, e, se contiver todos os elementos necessários à convicção sobre a
existência da infração, será transformada em auto de infração e assim
processada. Caso a denúncia contenha elementos que reclamem diligên-
cias, para integral comprovação da infração, o Vice-Presidente de Fisca-
lização poderá determiná-las, adotando, conforme o seu resultado, as
medidas previstas.
O auto de infração é lavrado por fiscal do CRCRS, quando da
constatação de infração.
A contar da data do recebimento do auto de infração, corre o prazo
de 15 (quinze) dias para ser sanada a irregularidade que originou a infra-
ção ou para apresentação de defesa.
Durante esse prazo, o autuado, por si ou por seu representante,
devidamente autorizado, poderá ter vista do processo, na Seção de
Gestão de Processos do CRCRS, independentemente de requerimento,
lavrando-se termo desta ocorrência.
Esgotado o prazo, com ou sem defesa, o processo é distribuído a
relator, para que ele exare parecer; posteriormente, é enviado à Câma-
ra respectiva, para julgamento. As decisões das Câmaras são adotadas
por maioria de votos dos presentes e constam de ata. Após são apreci-
adas pelo Plenário do CRCRS, que poderá referendá-las ou não.
c) DO RECURSO
Da decisão adotada, o Conselho dá ciência ao autuado, correndo
então o prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da intimação, para
a interposição de recurso ao Conselho Federal de Contabilidade, por
intermédio do CRCRS.
Interposto o recurso, o Presidente do CRCRS poderá atribuir-lhe
efeito de pedido de reconsideração da pena aplicada, encaminhando o
processo à Câmara de Recursos e submetendo-o novamente ao Plená-
rio. Nesse caso, é assegurado o direito ao autuado de promover, peran-
te o Plenário do CRCRS, a sustentação oral do recurso interposto,
segundo normas estipuladas pelo Regimento Interno do CRCRS, Ca-
pítulo VI (Resolução CRCRS nº 412-03). Mantida a pena, o processo
é encaminhado ao CFC para apreciação.
30
O recurso pode ser voluntário, quando interposto pelo autuado,
ou ex officio, quando necessariamente encaminhado ao CFC, indepen-
dente de manifestação do interessado.
O recurso voluntário pode ser requerido pelo autuado sempre que ele
não se conformar com a decisão aprovada pelo Plenário do CRCRS, en-
quanto que o recurso ex officio deverá ser encaminhado pelo Regional ao
CFC, sempre que se tratar de aplicação das penas de suspensão da profis-
são ou censura pública ou cancelamento de registro profissional.
O recurso de decisão proferida pelo CRCRS, sempre dotado de
efeito suspensivo, deve ser apresentado, por requerimento, ao Presi-
dente do CRCRS, para encaminhamento, mediante ofício, ao CFC.
A decisão final do CFC é encaminhada por ofício ao CRCRS,
cumprindo a este dar ciência dela ao respectivo profissional e provi-
denciar na aplicação da penalidade, caso tenha sido confirmada.
31
Contabilidade, que ainda não esteja de posse do diploma ou certifica-
do registrado no órgão competente.
O registro provisório será concedido, com validade de 2 (dois)
anos, excluindo-se, da contagem do tempo, o ano da respectiva con-
cessão.
3. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS SEM A EFETI-
VAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE REGISTRO PARA A JU-
RISDIÇÃO DO CRCRS
Sempre que um profissional da Contabilidade, registrado em CRC de
outro Estado, mudar o seu domicílio profissional para o RS, necessariamente
deverá requerer a transferência de seu registro para o CRCRS.
4. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS SEM REGISTRO
SECUNDÁRIO NO CRCRS
O registro principal – originário ou transferido – habilita o seu ti-
tular ao exercício permanente de qualquer atividade contábil na juris-
dição do respectivo CRC e ao exercício eventual ou temporário em
qualquer parte do território nacional.
Sempre que um profissional da Contabilidade registrado em CRC
de outro Estado, onde mantém o seu domicílio, simultaneamente vier
a exercer atividades contábeis na jurisdição deste CRCRS, deverá
providenciar seu registro secundário no nosso Regional, por meio do
CRC desse outro Estado.
5. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES PRIVATIVAS DE CONTADOR
POR TÉCNICO EM CONTABILIDADE
O artigo 25 do Decreto-Lei 9.295-46 e a Resolução CFC n° 560-
-83 dispõem acerca das atribuições ou prerrogativas das duas catego-
rias profissionais em que se divide a profissão de contabilista: a de
Contador e a de Técnico em Contabilidade.
Os Contadores, que são os profissionais egressos das faculdades
de Ciências Contábeis, ou os a eles equiparados, estão legalmente
capacitados a responder, em sua plenitude, por todo e qualquer serviço
de contabilidade.
Os Técnicos em Contabilidade – profissionais formados pelas es-
colas técnicas de comércio –, são de nível médio e podem executar e
responder por qualquer serviço de escrituração contábil, aqui incluído
32
o levantamento de balanço de qualquer tipo de empresa, inclusive
sociedades anônimas, e a sua assinatura.
A efetivação de perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de ba-
lanços e de contas em geral e a auditoria contábil, são atribuições ex-
clusivas dos Contadores habilitados, e sua execução é vedada aos
Técnicos em Contabilidade.
6. EXERCÍCIO DE ATIVIDADES CONTÁBEIS POR
PROFISSIONAIS DE OUTRAS PROFISSÕES
O exercício de atividades contábeis é vedado aos profissionais de ou-
tras áreas. Nesse sentido, a maior incidência de choques ocorre com os
economistas e administradores. Cabe lembrar que as profissões de contabi-
lista, economista e administrador são independentes entre si, possuindo
cada qual a sua própria regulamentação. A de economista é regida pela Lei
n° 1.411, de 13-08-51 e regulamentada pelo Decreto n° 31.794, de 17-11-
-52, e a de administrador, pela Lei n° 4.769, de 09-09-65, e regulamentada
pelo Decreto n° 61.934, de 22-12-67; a fiscalização destas duas profissões é
efetivada, respectivamente, pelo Conselho Regional de Economia
(CORECON) e pelo Conselho Regional de Administração (CRA).
7. OMISSÃO DE CATEGORIA PROFISSIONAL E/OU NÚMERO
DE REGISTRO
Em todo e qualquer trabalho realizado, nas peças contábeis que
assinar, em anúncios, letreiros, placas, cartões comerciais ou em qual-
quer outro meio mediante o qual alguém se propuser ao exercício da
profissão contábil, deve o profissional declarar a sua categoria de
“Contador”, ou de “Técnico em Contabilidade”, bem como o número
de seu registro no Conselho Regional, conforme segue:
FULANO DE TAL
Contador – CRCRS n° 90.455
ou
BELTRANO DE TAL
Técnico em Contabilidade – CRCRS n° 90.497
Na assinatura de peças contábeis ou mesmo em quaisquer dos e-
lementos acima citados, em que se mencionem exclusivamente ativi-
dades contábeis, não devem ser citados números de registro em outros
órgãos de fiscalização profissional, tampouco outras categorias profis-
33
sionais, uma vez que o exercício da profissão contábil é privativo de
Contadores e Técnicos em Contabilidade, devidamente habilitados no
Conselho.
8. FALTA DE REGISTRO CADASTRAL DE ORGANIZAÇÕES
DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
As organizações de serviços contábeis, definidas na Resolução
CFC n° 1.166-09, somente poderão iniciar as suas atividades após
obtido o registro cadastral no CRC de sua jurisdição, no caso, o
CRCRS.
9. FALTA DE REGISTRO CADASTRAL DE EMPRESAS QUE
EXECUTAM CONTABILIDADE POR MEIO DA COMPUTA-
ÇÃO ELETRÔNICA DE DADOS
As empresas de processamento de dados e de implantação de sis-
temas estão sujeitas a registro cadastral no Conselho Regional de Con-
tabilidade do Rio Grande do Sul, sempre que se propuserem e execu-
tarem serviços de análise ou assessoria contábil, em quaisquer níveis,
na nossa jurisdição. Devem atender também os requisitos fixados para
sua constituição, já citados no item anterior, de n° 8.
Entretanto, este tipo de empresa não estará sujeita a cadastro no
CRCRS, no caso de limitar-se aos serviços de computação e de sim-
ples operação mecânica de dados, sob responsabilidade de profissio-
nais da Contabilidade da própria empresa contratante dos serviços.
10. DEIXAR DE PAGAR A ANUIDADE E/OU MULTA NOS
PRAZOS ESTIPULADOS
Conforme disposto na Resolução CFC nº 960, de 30-04-03, e na
Resolução CFC nº 814, de 25-07-97, constitui infração, passível de
penalidade, deixar de pagar ao CRC a anuidade e/ou multa nos prazos
estabelecidos.
11. ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM
DESACORDO COM AS NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE
As demonstrações contábeis, preparadas a partir da escrituração
contábil, têm merecido crescente atenção por parte de administrado-
res, acionistas, fornecedores, agências governamentais e público em
34
geral, pois proporcionam uma base objetiva de informes para a efeti-
vação de negociações, além de servirem como instrumento para a
administração da empresa informar acerca de sua responsabilidade e
conduta, em relação aos bens colocados sob o seu controle.
Para que não ocorram interpretações errôneas, cumpre que essas
demonstrações apresentem, no seu conteúdo, a máxima clareza, e que
os fatos significativos sejam expostos adequadamente.
Considerando que elas são um produto final de trabalhos contábeis,
elaboradas por Contadores ou por Técnicos em Contabilidade, tem nossa
fiscalização feito o exame das que se publicam compulsoriamente, no
sentido de verificar se foram preparadas de acordo com a legislação vi-
gente, e com os princípios e procedimentos usuais de Contabilidade.
Essa verificação tem como objetivo primordial assistir aos profis-
sionais da Contabilidade, e orientá-los no sentido de que aprimorem as
técnicas exigidas pela evolução natural e constante das empresas.
A análise é efetuada por um fiscal contador que, após a coleta das
publicações de demonstrações contábeis na imprensa do Estado, pro-
cede à triagem, por relevância das irregularidades que porventura elas
apresentem, para um posterior exame, mais acurado. As irregularida-
des mais encontradas têm sido:
NO BALANÇO PATRIMONIAL
35
11. Rubrica Bancos Conta Corrente, com saldo negativo, classificada
no Ativo Circulante.
12. Falta de ordenação nas contas do Patrimônio Líquido ao destacar
Reservas de Capital após Reservas de Lucros.
13. Inclusão dos valores do Compensado nos totais do Ativo e do Passivo.
NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
1. Utilização indevida de termos tais como: Demonstrativos da Con-
ta Lucros e Perdas, Demonstrativos da Conta de Resultados, De-
monstrativos de Receitas e Despesas.
2. Estruturação indevida e incompleta da Demonstração do Resultado
do Exercício ao não destacar termos tais como: Receita Operacional
Bruta, Deduções da Receita Bruta, Receita Líquida, Custo dos Pro-
dutos Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas e/ou Custo
dos Serviços Prestados, Lucro Bruto, Resultado Operacional, Resul-
tado antes da Provisão para o Imposto de Renda, Provisão para o
Imposto de Renda, Resultado Líquido do Exercício.
3. Deduções de Receita Bruta destacadas como Custo dos Produtos
Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas e/ou Custo dos
Serviços Prestados.
4. Provisão para o Imposto de Renda destacada como Despesas
Operacionais.
5. Imposto de Renda de exercícios anteriores destacado como Des-
pesa do Exercício.
6. ICMS, ISSQN, PIS s/faturamento, COFINS destacados como
Despesas Operacionais.
7. Inclusão indevida da Distribuição do Resultado do Exercício na
Demonstração do Resultado do Exercício.
NA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
1. Falta de destaque do saldo de lucros ou prejuízos.
2. Lucro do Exercício diferente do resultado apurado na Demons-
tração do Resultado do Exercício.
3. Saldo de Lucros Acumulados diferente dos Lucros Acumulados
destacados no Patrimônio Líquido.
NAS NOTAS EXPLICATIVAS
Em muitas publicações encontramos notas explicativas que visam
apenas a atender às disposições legais, as vezes totalmente omissas,
36
pois deixam de apresentar dados que seriam relevantes, para melhor
clareza das demonstrações contábeis.
Alguns profissionais responsáveis pela contabilidade de socieda-
des limitadas, talvez assoberbados com os aspectos fiscais, ou pelo
fato de não estarem as empresas, para as quais prestam serviços, sujei-
tas às disposições da Lei das Sociedades Anônimas, que disciplina a
publicação das demonstrações contábeis, não se atualizaram e não
acompanharam o avanço das técnicas contábeis.
Com a vigência da Resolução CFC n° 1.156-09, que dispõe sobre
as Normas Brasileiras de Contabilidade, e a de n° 750-93, também do
CFC, que versa sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade
(PFC), o enquadramento da irregularidade, conforme o caso, poderá
ser nas alíneas “c,”, “d”, e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295-46,
combinado com o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade
(Resolução CFC nº 960-03); e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista (Resolução CFC n° 803-96).
No decurso dessa atividade, sob certos aspectos preventiva, te-
mos observado que se tem processado uma melhora gradativa na ela-
boração das demonstrações contábeis publicadas, o que atesta a vali-
dade do trabalho, à medida que atingimos o objetivo.
37
5. Balanço sem escrituração, mas embasado em documentação hábil
e legal, com declaração em verdadeiro sem indicação de transcri-
ção de fls. no Livro Diário.
6. Balanço com respaldo em escrituração contábil sem a correspon-
dente transcrição no Livro Diário.
7. Livros contábeis sem a assinatura do profissional da Contabilida-
de responsável pelas demonstrações contábeis, bem como livros
contábeis sem o necessário registro nos órgãos competentes.
38
responsáveis técnicos, a alteração de objetivos sociais, a mudança de
denominação ou razão social.
De outra forma, sempre que uma empresa contábil encerrar as su-
as atividades, cumpre que ela requeira a baixa ou cancelamento de seu
cadastro, a fim de que sobre ela não mais incida a cobrança de anuida-
des, exigidas legalmente.
As mudanças de domicílio ou de endereço devem ser comunica-
das ao CRC da jurisdição. Sua omissão constitui infração passível de
penalidade (Resolução CFC nº 960-03, art. 24, inciso IV).
39
16. NÃO MANIFESTAÇÃO DE IMPEDIMENTO PARA O
EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
18. ANÚNCIOS
40
emprestando seu nome a leigos, assinando peças contábeis elaboradas
por outrem, sem sua orientação, fiscalização e supervisão direta, ou,
ainda, quando mantém sociedade de prestação de serviços contábeis
com leigo.
41
rá, também, ser expedida via internet, disponível no endereço eletrôni-
co do CRCRS (www.crcrs.org.br).
O profissional da Contabilidade, em situação regular no CRCRS,
sem débitos, poderá expedir a DECORE e, consequentemente, assiná-la.
Contador ou Técnico em Contabilidade com registro em vigor e
com parcelamento de débito em dia é considerado em situação regular
e, portanto, também poderá expedir a DECORE.
A DECORE será emitida em duas vias, destinando-se a primeira
ao beneficiário e a segunda ao arquivo do Contabilista.
A segunda via da DECORE deve ficar arquivada com o profissional
da Contabilidade, por 5 anos, acompanhada da memória de cálculo,
quando o rendimento for decorrente de mais de uma fonte pagadora e,
quando fundamentada em documentos, de cópia destes. Essa segunda via
deverá ficar à disposição da Fiscalização do CRCRS.
A DECORE deverá sempre estar fundamentada nos registros do
Livro Diário ou em documentos autênticos.
O profissional da Contabilidade que descumprir as normas fixa-
das sujeita-se às penalidades previstas na legislação profissional, co-
mo: multa, advertência reservada, censura reservada, censura pública e
suspensão do exercício profissional.
42
O contrato escrito facilita a comprovação quanto aos limites e à
extensão da responsabilidade técnica do profissional, os valores dos
serviços, formas e prazos de pagamento, etc.
43
DECRETO-LEI Nº 9.295(1)
de 27 de maio de 1946
Capítulo I
DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS
CONSELHOS REGIONAIS
44
Art. 3° Terá sua sede no Distrito Federal o Conselho Federal de
Contabilidade, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais.
45
Parágrafo único. Um terço dos membros do Conselho Federal se-
rá renovado para o seguinte triênio. (2)
46
O art. 4º do Decreto-Lei nº 1.040, de 21 de outubro de 1969
(alterado pela Lei nº 5.730, de 08-11-71), reza:
“Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade e
os respectivos suplentes serão eleitos pelo sistema de eleição
direta, através do voto pessoal, secreto e obrigatório, aplican-
do-se pena de multa em importância correspondente a até o
valor da anuidade, ao contabilista que deixar de votar sem
causa justificada.”
Segundo o art. 3º do Decreto-Lei nº 1.040-69, o Presidente
do Conselho Regional terá mandato de 2 (dois) anos e será e-
leito dentre seus respectivos membros contadores, admitida
uma única reeleição consecutiva, não podendo o período pre-
sidencial ultrapassar o término do mandato como conselheiro.
De acordo com o art. 6º do Decreto-Lei nº 1.040-69 (altera-
do pela Lei nº 5.730, de 08-11-71), o mandato dos membros e
respectivos suplentes do Conselho Regional será de 4 (quatro)
anos, renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois)
anos alternadamente, por 1/3 (um terço) e por 2/3 (dois ter-
ços).
Conforme o art. 5º do Decreto-Lei nº 1.040-69, as eleições
para os Conselhos Regionais serão realizadas no máximo 60
(sessenta) dias e no mínimo 30 (trinta) dias antes do término
dos mandatos.
47
f) representar ao Conselho Federal de Contabilidade acerca de
novas medidas necessárias, para regularidade do serviço e para fiscali-
zação do exercício das profissões previstas na alínea “b”, deste artigo;
g) admitir a colaboração das entidades de classe nos casos relati-
vos à matéria das alíneas anteriores.
Capítulo II
DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL
48
rem alguma seção que a tal se destine, somente poderão executar os
respectivos serviços, depois de provarem, perante os Conselhos de
Contabilidade, que os encarregados da parte técnica são exclusiva-
mente profissionais habilitados e registrados na forma da lei.
Parágrafo único. As substituições dos profissionais obrigam a no-
va prova, por parte das entidades a que se refere este artigo.
49
Art. 19. As autoridades federais, estaduais e municipais, só rece-
berão impostos relativos ao exercício da profissão de contabilista,
mediante exibição da carteira a que se refere o art. 18.
Art. 20. Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões co-
merciais, ou outros meios, se propuser ao exercício da profissão de
contabilista, em qualquer de seus ramos, fica sujeito às penalidades
aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente
registrado.
Parágrafo único. Para fins de fiscalização, ficam os profissionais
obrigados a declarar, em todo e qualquer trabalho realizado e nos ele-
mentos previstos neste artigo, a sua categoria profissional de contador
ou técnico em contabilidade, bem como o número de seu registro no
Conselho Regional.
Capítulo III
DA ANUIDADE DEVIDA AOS CONSELHOS REGIONAIS
Art. 21. Os profissionais, diplomados ou não, registrados de a-
cordo com o que preceitua o presente Decreto-Lei, ficam obrigados ao
pagamento de uma anuidade de sessenta cruzeiros (Cr$ 60,00) ao
Conselho Regional de sua jurisdição. (3)
§ 1º O pagamento da anuidade será efetuado até 31 de março de
cada ano, devendo, no primeiro ano de exercício da profissão, realizar-
se por ocasião de ser expedida a carteira profissional.
§ 2º O pagamento da anuidade fora do prazo estabelecido pelo §
1° far-se-á no dobro da importância estabelecida neste artigo.
Art. 22. As firmas, sociedades, empresas, companhias, ou quais-
quer organizações que explorem qualquer ramo dos serviços contá-
beis, ficam obrigadas a pagar uma anuidade de duzentos cruzeiros
(Cr$ 200,00) ao Conselho Regional a cuja jurisdição pertencerem. (3)
§1° O pagamento desta anuidade deverá ser feito dentro do prazo
estabelecido no § 1° do art. 21, observando, para os casos de paga-
mento fora do prazo, o que estabelece o § 2° do mesmo artigo.
§ 2° O pagamento da primeira anuidade deverá ser feito por oca-
sião da inscrição inicial no Conselho Regional.
Art. 23. Quando um profissional ou uma organização que explore
quaisquer dos ramos dos serviços contábeis tiver exercício em mais de
uma região, deverá pagar a anuidade ao Conselho Regional, em cuja
50
jurisdição tiver sede, devendo, porém, registrar-se em todos os demais
Conselhos interessados e comunicar por escrito a esses Conselhos, até
31 de março de cada ano, a continuação de sua atividade, ficando o
profissional, além disso, obrigado, quando requerer o registro em de-
terminado Conselho, a submeter sua carteira profissional ao visto do
respectivo Presidente.
Art. 24. Somente poderão ser admitidos à execução de serviços
públicos de contabilidade, inclusive a organização dos mesmos, por
contrato particular, sob qualquer modalidade, o profissional ou pesso-
as jurídicas que provem quitação de suas anuidades e de outras contri-
buições a que estejam sujeitos.
Capítulo IV
DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:
a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;
b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem co-
mo de todos os necessários no conjunto da organização contábil e
levantamento dos respectivos balanços e demonstrações;
c) perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de
contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou perió-
dica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias gros-
sas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anô-
nimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas
por lei aos profissionais de contabilidade.
Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível uni-
versitário inscritos no órgão de classe competente, o qual for-
necerá a certidão (Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984,
altera o art. 145 do CPC).
51
a) multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 aos infratores dos artigos
12 e 26 deste Decreto-Lei;
b) multas de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.000,00 aos profissionais e de
Cr$ 1.000,00 a Cr$ 5.000,00 às firmas, sociedades, associações, com-
panhias e empresas, quando se tratar de infração dos artigos 15 e 20 e
respectivos parágrafos;
c) multa de Cr$ 200,00 a Cr$ 500,00 aos infratores de dispositi-
vos não mencionados nas alíneas precedentes ou para os quais não
haja indicação de penalidade especial;
52
Art. 30. A falta de pagamento de multa devidamente confirmada,
importará, decorridos 30 (trinta) dias da notificação, em suspensão,
por noventa dias, do profissional ou da organização que nela tiver
incorrido.
Capítulo VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
53
lho Federal de Contabilidade, a quem compete decidir em última ins-
tância sobre a matéria.
54
LEI Nº 570(1)
de 22 de dezembro de 1948
Parágrafo único. Por ocasião das eleições, a que se refere este ar-
tigo, serão preenchidas as vagas existentes em cada Conselho, para
completar o período restante dos mandatos.
55
Art. 5º Além da anuidade e do custo da carteira profissional, po-
derão ser cobrados emolumentos sobre averbações, certidões e outros
atos, que forem fixados nos regimentos dos Conselhos Regionais a-
provados pelo Conselho Federal de Contabilidade.
56
LEI Nº 3.384(1)
de 28 de abril de 1958
O Presidente da República:
Juscelino Kubitschek
Clóvis Salgado
Parsifal Barroso
57
LEI Nº 4.695(1)
de 22 de junho de 1965
58
DECRETO-LEI Nº 968(1)
de 13 de outubro de 1969
59
DECRETO-LEI Nº 1.040(1)
de 21 de outubro de 1969
60
§ 2º O terço a ser renovado em 1971 terá mandato de 4 (qua-
tro) anos, a iniciar-se em 1º de janeiro de 1972, em substituição ao
terço cujos mandatos se encerram a 31 de dezembro de 1971. (2)
§ 3º Revogado. (3)
61
Art. 8º Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de
Contabilidade se aplicará o regime jurídico da Consolidação das Lei
do Trabalho.
62
DECRETO Nº 67.090(1)
de 20-08-1970
63
Parágrafo único. A fiscalização de que trata este artigo se esten-
derá às entidades ou organizações em geral, dotadas de personalidade
jurídica de direito privado, que recebam contribuições parafiscais e
prestem serviços de interesse público ou social, nos termos e condi-
ções de leis especiais, às que se utilizem de contribuições para fins
sociais, e ainda, àquelas que recebam subvenções ou outras transfe-
rências, à conta do Orçamento da União e créditos adicionais.
Art. 3º São elementos básicos dos procedimentos de auditoria o
sistema contábil e a documentação comprobatória, em contraste,
quando for o caso, com a existência física dos bens adquiridos e dos
valores em depósito.
Art. 4º A auditoria será realizada de maneira objetiva e à base de
programação racional, capaz de prover sua aplicação também no sen-
tido da natureza e extensão do serviço a ser executado.
Art. 5º São objetivos básicos dos procedimentos de auditoria:
I – averiguar a regularidade da realização da receita e da despesa;
II – verificar o nascimento e a extinção de direitos e obrigações
quanto à observância de disposições legais;
III – observar a probidade na guarda e aplicação de dinheiros, va-
lores e outros bens da União ou a ela confiados;
IV – verificar a eficiência e exatidão dos controles contábeis, fi-
nanceiros, orçamentários e operativos, examinando ainda se o registro
da execução dos programas obedece às disposições legais e às normas
de contabilidade estabelecidas para o serviço público federal;
V – examinar as tomadas de contas dos ordenadores de despesa, agen-
tes recebedores, tesoureiros ou pagadores e responsáveis por estoques;
VI – prestar assessoramento aos órgãos auditoriados, visando à
eficiência dos controles internos, de molde a ser obtida a racionaliza-
ção progressiva de seus programas e atividades; e,
VII – criar condições indispensáveis para assegurar a eficácia do
controle externo.
Art. 6º Para exames repetidos da mesma atividade deverá ser es-
tabelecido programa básico de auditoria, no qual se farão as mudanças
que as circunstâncias determinarem, e que será periodicamente revisto
para efeito de atualização.
64
Art. 7º Será elaborado relatório circunstanciado de todas as audito-
rias realizadas, cabendo à Inspetoria Geral de Finanças ou órgão equiva-
lente comunicar à autoridade competente os resultados apurados.
Parágrafo único. Os trabalhos referentes ao exame de tomadas de
contas organizadas por um mesmo órgão de contabilidade analítica
poderão ser objeto de relatório único.
Art. 8º Será expedido pelo auditor, para cada tomada de contas, um
certificado de auditoria, que expressará, clara e objetivamente, os exames
procedidos com referência à exatidão dos demonstrativos próprios da
tomada de contas, diante da escrita e documentação comprobatória, bem
assim, quando for o caso, da existência de bens e valores.
§ 1º No certificado referido neste artigo será indicada a amplitude
dos trabalhos realizados, bem como a observância de normas legais
em vigor quanto à realização das operações sintetizadas nos aludidos
demonstrativos e o parecer conclusivo do auditor sobre a situação do
responsável perante a Fazenda Nacional.
§ 2º O certificado de auditoria da tomada de contas não será ex-
pedido quando inexistir a necessária comprovação originária dos re-
gistros e demonstrações contábeis, e forem insuficientes ou inadequa-
dos os elementos oferecidos ao exame julgado imprescindível à plena
execução dos trabalhos de auditoria programados.
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, os fatos serão apontados
em relatório especial à Inspetoria Geral de Finanças ou órgão equiva-
lente, que adotará as medidas preconizadas no artigo anterior.
Art. 9º As auditorias, de competência das Inspetorias Gerais de
Finanças ou órgãos equivalentes, serão efetivadas por ocupantes de
função gratificada de auditor, ou por servidor expressamente indicado,
observado o disposto no artigo 26 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de
maio de 1946.
Art. 10. O auditor terá sua missão determinada em ato de autori-
dade competente e se identificará através de cartão funcional próprio.
Art. 11. O auditor, no desempenho de suas funções, poderá promover
o pronunciamento de profissional ou técnico especializado, em forma de
laudo ou parecer, se o julgar necessário ao esclarecimento de matéria de
natureza específica, não compreendida em seu campo profissional.
65
Art. 12. O auditor, no exercício de suas funções, terá livre acesso
a todas as dependências do órgão auditoriado, assim como a documen-
tos, valores e livros considerados indispensáveis ao cumprimento de
suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto,
nenhum processo, documento ou informação.
Art. 13. Os órgãos da Administração Direta e as entidades da
Administração Indireta, quando solicitadas pela Inspetoria Geral de
Finanças do respectivo Ministério, ou por auditores em exercício:
I – prestarão informes quanto à administração de créditos orça-
mentários e financeiros;
II – oferecerão os dados relacionados ao fiel cumprimento da
missão da auditoria.
Art. 14. A auditoria resguardará o sigilo no exame de despesas
reservadas ou confidenciais.
Art. 15. As Inspetorias Gerais de Finanças ou órgãos equivalentes
poderão, observadas as conveniências do serviço, atender às solicita-
ções de suas congêneres para a realização de trabalhos de auditoria.
Art. 16. A contratação de serviços técnico-especializados de audi-
toria, junto a firmas ou empresas da área privada, devidamente regis-
tradas, somente será admitida quando for comprovado, perante o res-
pectivo Ministro de Estado, não haver condições de sua execução
direta por auditores das Inspetorias Gerais de Finanças e órgãos equi-
valentes, ou servidores públicos investidos dessa função, portadores
de diploma de Bacharel em Ciências Contábeis ou equivalente.
Art. 17. O Ministério da Fazenda expedirá as instruções necessá-
rias a execução deste decreto.
Art. 18. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
66
LEI Nº 6.206(1)
de 07 de maio de 1975
O Presidente da República.
67
LEI Nº 6.838(1)
de 29 de outubro de 1980
Dispõe sobre o prazo prescricional para a
punibilidade de profissional liberal, por fal-
ta sujeita a processo disciplinar, a ser apli-
cada por órgão competente.
O Presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-
guinte Lei:
Art. 1° A punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a
processo disciplinar, através de órgão em que esteja inscrito, prescreve
em 5 (cinco) anos, contados da data de verificação do fato respectivo.
Art. 2° O conhecimento expresso ou a notificação feita direta-
mente ao profissional faltoso interrompe o prazo prescricional de que
trata o artigo anterior.
Parágrafo único. O conhecimento expresso ou a notificação de
que trata este artigo ensejará defesa escrita ou a termo, a partir de
quando recomeçará a fluir novo prazo prescricional.
Art. 3° Todo processo disciplinar paralisado há mais de 3 (três)
anos, pendente de despacho ou julgamento, será arquivado ex officio,
ou a requerimento da parte interessada.
Art. 4° O prazo prescricional, ora fixado, começa a correr, para as
faltas já cometidas e os processos iniciados, a partir da vigência da
presente Lei.
Art. 5° A presente Lei entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias
após a sua publicação.
Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.
João Figueiredo – Presidente da República
Murillo Macedo
68
LEI Nº 6.839(1)
de 30 de outubro de 1980
O Presidente da República.
69
LEI Nº 11.000(1)
de 15 de dezembro de 2004
...
70
Art. 4o Fica revogado o art. 10 da Lei no 3.268, de 30 de setembro
de 1957.
71
DECRETO Nº 37.699(1)
de 26 de agosto de 1997
DECRETA:
72
...
Art. 146. Sem prévia autorização da Fiscalização de Tributos Esta-
duais os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob
pretexto algum, salvo para serem levados à repartição fiscal.
Nota 01 – Presume-se retirado do estabelecimento o livro que
não for apresentador à Fiscalização de Tributos Estaduais, quan-
do exigido.
Nota 02 – Os Fiscais de Tributos Estaduais apreenderão, medi-
ante termo, todos os livros fiscais encontrados fora do estabele-
cimento.
Parágrafo único. A Fiscalização de Tributos Estaduais da reparti-
ção fiscal que jurisdiciona o estabelecimento do contribuinte poderá,
mediante requerimento, autorizar a mantença dos livros fiscais, exceto o
livro RUDFTO, nos locais a seguir indicados:
a) em escritório de contador ou técnico em contabilidade estabele-
cido neste Estado, desde que esse profissional: (Redação dada pelo art. 1º (Altera-
ção 1340) do Decreto 41.670, de 07-06-02, DOE 10-06-02.)
1 – firme termo de responsabilidade conjunta com o contribuinte
pela guarda dos livros; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 1340) do Decreto 41.670, de
07-06-02, DOE 10-06-02.)
2 – apresente, no momento da inscrição ou da alteração cadas-
tral do responsável pela escrita fiscal, exceto quando realizadas por
meio da Internet, a “Etiqueta de Identificação”, gomada, expedida
pelo Conselho Regional de Contabilidade, a qual deverá ser afixada
na 1ª via da Ficha de Cadastramento; (grifo nosso) (Redação dada pelo art.
1º (Alteração 1340) do Decreto 41.670, de 07-06-02, DOE 10-06-02.)
b) em qualquer estabelecimento da empresa situado neste Estado.
...
IMPORTANTE:
O Decreto nº 37.699, de 26-08-97, que aprova o Regulamento do
ICMS, no seu art. 146, acima transcrito, menciona a obrigatoriedade
do Contabilista apresentar a Etiqueta de Identificação, expedida pelo
CRCRS, quando da retirada dos livros fiscais do estabelecimento.
A Etiqueta de Identificação do Contabilista constituir-se-á de Decla-
ração de Habilitação Profissional (DHP), que pode ser obtida pelos
contabilistas em situação regular na internet, no endereço www.crcrs.
org.br. Da mesma maneira, a confirmação da veracidade deste docu-
mento emitido pelo profissional pode ser feita no site do CRCRS.
73
LEI Nº 9.969
de 20 de outubro de 1993
74
LEI Nº 11.440
de 18 de janeiro de 2000
75
Art. 3º A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
tornará pública a relação das empresas que apresentarem o Balanço
Social, nos termos desta lei, outorgando-lhes o certificado Responsabi-
lidade Social – RS.
Parágrafo único. O certificado Responsabilidade Social – RS, de
que trata o “caput” deste artigo, será entregue em Sessão Solene do
Poder Legislativo Estadual.
76
discriminando, inclusive, o número de horas destinadas por seu qua-
dro funcional ao trabalho voluntário;
X – Investimentos em meio-ambiente – reflorestamento, despolu-
ição, gastos com introdução de métodos não poluentes e outros gastos
que visem à conservação e melhoria do meio-ambiente, inclusive com
educação e conscientização ambiental;
XI – Número de empregados – número médio de empregados no
exercício (registrados no último dia do período);
XII – Número de admissões – admissões efetuadas durante o pe-
ríodo.
XIII – Políticas adotadas visando diminuir a exclusão de determi-
nados segmentos sociais – descrição sintética de políticas adotadas
pela empresa no sentido de diminuir a exclusão social através da ad-
missão de idosos, deficientes físicos, e outros, no seu quadro funcio-
nal.
77
LEI Nº 8.118
de 05 de janeiro de 1998
78
VI – outros benefícios = seguros, empréstimos, gastos com ativi-
dades recreativas, transportes, creches e outros benefícios oferecidos
aos empregados;
VII – impostos = taxas, contribuições e impostos federais, esta-
duais e municipais;
VIII – contribuições para a sociedade = investimentos na comu-
nidade, nas áreas de cultura, esportes, habitação, saúde pública, sanea-
mento, segurança, urbanização, defesa civil, educação, pesquisa, obras
públicas, campanhas públicas e outros gastos sociais na comunidade,
sem fins lucrativos;
IX – investimentos em meio ambiente = reflorestamento, despo-
luição, gastos com introdução de métodos não poluentes e outros gas-
tos que visem à conservação do meio ambiente;
X – número de empregados no final do período = número de em-
pregados registrados no último dia do período;
XI – número de admissões durante o período = admissões efetua-
das durante o período, especificando o número de homens e de mulhe-
res, bem como a respectiva remuneração para a mesma função.
Art. 3º O Balanço Social deverá ser apresentado por toda e qualquer
empresa com sede em Porto Alegre, até o dia 30 (trinta) de abril do ano
seguinte, assinado por Contador ou Técnico em Contabilidade, com regis-
tro no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul.(1)
Art. 4º A empresa que apresentar o Balanço Social receberá da
Câmara Municipal de Porto Alegre o Selo da Cidadania.
Parágrafo único. O Selo da Cidadania de que trata o caput deste ar-
tigo será entregue em Sessão Solene do Poder Legislativo Municipal.
Art. 5º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 30
(trinta) dias a contar da data da sua publicação.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 05 de janeiro de 1998.
Raul Pont – Prefeito
Cezar Alvarez – Secretário Municipal de Administração.
(1) Artigo alterado pela Lei nº 8.197, de 22-07-98.
79
LEI Nº 7.259
de 03 de junho de 1993
80
DECRETO Nº 12.302
de 09 de abril de 1999
DECRETA
81
encaminhados à Câmara Municipal de Porto Alegre para que sejam
tomadas as providências de que trata o art. 4º da Lei nº 8.118-98.
§ 2º Não observados os requisitos para aprovação do Balanço So-
cial, a empresa terá ciência das razões que o motivaram, mediante
notificação.
82
LEI Nº 8.766(1)
de 28 de setembro de 2001
83
RESOLUÇÃO CFC Nº 94(1)
de 04 de janeiro de 1958
Considerando, porém, que ditas normas de lei não tiram nem po-
dem tirar o direito e a prerrogativa que cabe apenas aos contabilistas
na execução das chamadas escritas fiscais;
84
as prerrogativas de nossa profissão, constituindo uma capitis diminu-
tio para os contabilistas,
85
RESOLUÇÃO CFC Nº 96
de 10 de setembro de 1958
RESOLVE:
86
RESOLUÇÃO CFC N° 110(1)
de 19 de março de 1959
RESOLVE:
87
RESOLUÇÃO CFC N° 239(1)
de 28 de novembro de 1968
RESOLVE:
88
RESOLUÇÃO CFC Nº 495(1)
de 08 de setembro de 1979
RESOLVE:
89
RESOLUÇÃO CFC Nº 560(1)
de 28 de outubro de 1983
90
alicerces, como teoria de valor, e que até mesmo algumas denomina-
ções que parecem estranhas para a maioria, como a contabilidade eco-
lógica, encontrarão guarida automática no conceito adotado;
CONSIDERANDO ter a Contabilidade formas próprias de ex-
pressão e se exprime através da apreensão, quantificação, registro,
relato, análise e revisão de fatos e informações sobre o patrimônio das
pessoas e entidades, tanto em termos físicos quanto monetários;
CONSIDERANDO não estar cingida ao passado a Contabilidade,
concordando a maioria dos autores com a existência da contabilidade
orçamentária ou, mais amplamente, prospectiva, conclusão importan-
tíssima, por conferir um caráter extraordinariamente dinâmico a essa
ciência;
CONSIDERANDO que a Contabilidade visa à guarda de infor-
mações e ao fornecimento de subsídios para a tomada de decisões,
além daquele objetivo clássico da guarda de informações com respeito
a determinadas formalidades,
RESOLVE:
Capítulo I
DAS ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DOS CONTABILISTAS
91
auditor, interno ou externo,
conselheiro,
consultor,
controlador de arrecadação,
“controller”,
educador,
escritor ou articulista técnico,
escriturador contábil ou fiscal,
executor subordinado,
fiscal de tributos,
legislador,
organizador,
perito,
pesquisador,
planejador,
professor ou conferencista,
redator,
revisor.
chefe,
subchefe,
diretor,
responsável,
encarregado,
supervisor,
superintendente,
gerente,
subgerente,
92
contador geral,
contador industrial,
contador patrimonial,
contador público,
contador revisor,
contador seccional ou setorial,
contadoria,
técnico em contabilidade,
departamento,
setor,
aulas,
balancetes,
balanços,
cálculos e suas memórias,
certificados,
conferências,
demonstrações,
laudos periciais, judiciais e extrajudiciais,
levantamentos,
livros ou teses científicas,
livros ou folhas ou fichas escriturados,
mapas ou planilhas preenchidas,
papéis de trabalho,
pareceres,
planos de organização ou reorganização, com textos,
organogramas,
fluxogramas,
cronogramas e outros recursos técnicos semelhantes,
prestação de contas,
projetos,
relatórios,
93
1) avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e
obrigações, para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal;
2) avaliação dos fundos do comércio;
3) apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou a-
ções;
4) reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder a-
quisitivo da moeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de
quaisquer entidades;
5) apuração de haveres e avaliação de direitos e obrigações, do
acervo patrimonial de quaisquer entidades, em vista de liquidação,
fusão, cisão, expropriação no interesse público, transformação ou in-
corporação dessas entidades, bem como em razão de entrada, retirada,
exclusão ou falecimentos de sócios, quotistas ou acionistas;
6) concepção dos planos de determinação das taxas de deprecia-
ção e exaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores
imateriais, inclusive de valores diferidos;
7) implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortiza-
ção e diferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações;
8) regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou
comuns;
9) escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos
aos patrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quais-
quer métodos, técnicas ou processos;
10) classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer
processo, inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos
registros e demonstrações;
11) abertura e encerramento de escritas contábeis;
12) execução dos serviços de escrituração em todas as modalidades
específicas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo
de atividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial,
contabilidade de condomínio, contabilidade industrial, contabilidade
imobiliária, contabilidade macroeconômica, contabilidade de seguros,
contabilidade de serviços, contabilidade pública, contabilidade hospita-
lar, contabilidade agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade das
entidades de fins ideais, contabilidade de transportes, e outras;
13) controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição
de livros e outros meios de registro contábil, bem como dos documen-
tos relativos à vida patrimonial;
14) elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento
por contas ou grupos de contas, de forma analítica ou sintética;
94
15) levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para
quaisquer finalidades, como balanços patrimoniais, balanços de resul-
tados, balanços de resultados acumulados, balanços de origens e apli-
cações de recursos, balanços de fundos, balanços financeiros, balanços
de capitais, e outros;
16) tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis
originalmente em moeda estrangeira e vice-versa;
17) integração de balanços, inclusive consolidações, também de
subsidiárias do exterior;
18) apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema
ou concepção: custeio por absorção ou global, total ou parcial; custeio
direto, marginal ou variável; custeio por centro de responsabilidade
com valores reais, normalizados ou padronizados, históricos ou proje-
tados, com registros em partidas dobradas ou simples, fichas, mapas,
planilhas, folhas simples ou formulários contínuos, com processamen-
to manual, mecânico, computadorizado ou outro qualquer, para todas
as finalidades, desde a avaliação de estoques até a tomada de decisão
sobre a forma mais econômica sobre como, onde, quando e o que pro-
duzir e vender;
19) análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em re-
lação a quaisquer funções como a produção, administração, distribui-
ção, transporte, comercialização, exportação, publicidade, e outras,
bem como a análise com vistas à racionalização das operações e do
uso de equipamentos e materiais, e ainda a otimização do resultado
diante do grau de ocupação ou do volume de operações;
20) controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira
e patrimonial das empresas e demais entidades;
21) análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de
venda de mercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos
serviços públicos, e a comprovação dos reflexos dos aumentos de
custos nos preços de venda, diante de órgãos governamentais;
22) análise de balanços;
23) análise do comportamento das receitas;
24) avaliação do desempenho das entidades e exame das causas
de insolvência ou incapacidade de geração de resultado;
25) estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por
ação ou outra unidade de capital investido;
26) determinação de capacidade econômico-financeira das enti-
dades, inclusive nos conflitos trabalhistas e de tarifa;
95
27) elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como eco-
nômicos, financeiros, patrimoniais e de investimentos;
28) programação orçamentária e financeira, e acompanhamento
da execução de orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na
monetária;
29) análise das variações orçamentárias;
30) conciliações de contas;
31) organização dos processos de prestação de contas das entida-
des e órgãos da administração pública federal, estadual, municipal,
dos territórios federais e do Distrito Federal, das autarquias, socieda-
des de economia mista, empresas públicas e fundações de direito pú-
blico, a serem julgadas pelos Tribunais, Conselhos de Contas ou ór-
gãos similares;
32) revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou
registros contábeis;
33) auditoria interna operacional;
34) auditoria externa independente;
35) perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais;
36) fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de
peças contábeis de qualquer natureza;
37) organização dos serviços contábeis quanto à concepção, pla-
nejamento e estrutura material, bem como o estabelecimento de fluxo-
gramas de processamento, cronogramas, organogramas, modelos de
formulários e similares;
38) planificação das contas, com a descrição das suas funções e
do funcionamento dos serviços contábeis;
39) organização e operação dos sistemas de controle interno;
40) organização e operação dos sistemas de controle patrimonial,
inclusive quanto à existência e localização física dos bens;
41) organização e operação dos sistemas de controle de materiais,
matérias-primas, mercadorias e produtos semifabricados e prontos,
bem como dos serviços em andamento;
42) assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente
das sociedades por ações;
43) assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas
falências, e aos liquidantes de qualquer massa ou acervo patrimonial;
44) magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade,
em qualquer nível de ensino, inclusive no de pós-graduação;
96
45) participação em bancas de exame e em comissões julgadoras
de concursos, onde sejam aferidos conhecimentos relativos à Contabi-
lidade;
46) estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabi-
lidade;
47) declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica;
48) demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas a-
plicações.
§ 1° São atribuições privativas dos contadores, observado o dis-
posto no § 2°, as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5,
6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43,
além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior. (2)
§ 2° Os serviços mencionados neste artigo sob os números 5, 6,
22, 25, 30, somente poderão ser executados pelos Técnicos em Conta-
bilidade da qual sejam titulares.
Art. 4° O contabilista deverá apor sua assinatura, categoria pro-
fissional e número de registro no CRC respectivo, em todo e qualquer
trabalho realizado.
Capítulo II
DAS ATIVIDADES COMPARTILHADAS
97
8) concepção, redação e encaminhamento, ao Registro Público,
de contratos, alterações contratuais, atas, estatutos e outros atos das
sociedades civis e comerciais;
9) assessoria fiscal;
10) planejamento tributário;
11) elaboração de cálculos, análises e interpretação de amostra-
gens aleatórias ou probabilísticas;
12) elaboração e análise de projetos, inclusive quanto à viabilida-
de econômica;
13) análise de circulação de órgãos de imprensa e aferição das
pesquisas de opinião pública;
14) pesquisas operacionais;
15) processamento de dados;
16) análise de sistemas de seguros e fundos de benefícios;
17) assistência aos órgãos administrativos das entidades;
18) exercício de quaisquer funções administrativas; e
19) elaboração de orçamentos macroeconômicos.
Art. 6° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as Resoluções n°s 107-58, 115-59 e 404-75.
98
RESOLUÇÃO CFC Nº 614(1)
de 17 de dezembro de 1985
99
RESOLUÇÃO CFC Nº 648(1)
de 21 de abril de 1989
RESOLVE:
100
Art. 3° A inobservância do disposto nesta Resolução constitui in-
fração, inclusive ao Código de Ética Profissional do Contabilista, e
será punida com a multa prevista na alínea “c”, do art. 27, do Decreto-
Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.
101
RESOLUÇÃO CFC Nº 650(1)
de 30 de junho de 1989
RESOLVE:
102
Art. 3° A inobservância do disposto nesta Resolução constitui in-
fração, inclusive ao Código de Ética Profissional do Contabilista, e
será punida com a multa prevista na alínea “c”, do art. 27, do Decreto-
Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1946.
103
RESOLUÇÃO CFC Nº 782(1)
de 05 de maio de 1995
104
§ 1° O atestado deverá ser apresentado acompanhado de cópia
autenticada que ficará arquivado no CRC.
§ 2° Aplicar-se-á no atestado um carimbo com os seguintes dize-
res: “ARQUIVADO NO CRC.... NOS TERMOS DA LEI N° 8.666-93
COM REDAÇÃO DADA PELA LEI N° 8.883-94.
................DE ................. DE 19.......”
105
RESOLUÇÃO CFC Nº 803(1)
de 10 de outubro de 1996
RESOLVE:
106
Art. 2º Fica revogada a Resolução CFC nº 290-70.
Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua apro-
vação.
107
Capítulo I
DO OBJETIVO
Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a
forma pela qual se devem conduzir os Contabilistas, quando no exer-
cício profissional.
Capítulo II
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES
Art. 2º São deveres do contabilista:
I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada
a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou
empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;
II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício pro-
fissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os
casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competen-
tes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;
III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica
dos serviços a seu cargo;
IV - comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em docu-
mento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na
decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho,
estendendo-se a obrigação a sócios e executores;
V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opi-nião
sobre qualquer caso;
VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de
confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar
com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interes-
ses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públi-
cas sobre os motivos da renúncia;
VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre
fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo
para o bom desempenho das funções a serem exercidas;
VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento
para o exercício da profissão;
IX - ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade pro-
fissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando
por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-pro-
fissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico.
108
Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Contabilista:
I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação,
conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil
ou da classe, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializa-
ções, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;
II - assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer nature-
za, com prejuízo moral ou desprestígio para a classe;
III - auferir qualquer provento em função do exercício profissio-
nal que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;
IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por ou-
trem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização;
V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qual-
quer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos;
VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela
legislação pertinente;
VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação
desse nos honorários a receber;
VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou
destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato defini-
do como crime ou contravenção;
IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer van-
tagem que saiba para aplicação ilícita;
X - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua
responsabilidade profissional;
XI - recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, com-
provadamente, confiadas;
XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, compro-
vadamente confiados à sua guarda;
XIII - aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições ex-
pressas em lei ou contra os Princípios Fundamentais e as Normas Brasi-
leiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos
com finalidades ilícitas;
XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador
para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;
XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com
quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho
que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;
109
XVII - iludir ou tentar iludir a boa fé de cliente, empregador ou de
terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como
fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;
XVIII - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Con-
selhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;
XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na
profissão contábil;
XX - elaborar demonstrações contábeis sem observância dos
Princípios Fundamentais e das Normas Brasileiras de Contabilidade
editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
XXI - renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quais-
quer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e cor-
reção de seu trabalho;
XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou
técnico do qual não tenha participado.
Art. 4º O Contabilista poderá publicar relatório, parecer ou traba-
lho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade.
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou
árbitro, deverá:
I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capaci-
tado em face da especialização requerida;
II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que
constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e
técnica na elaboração do respectivo laudo;
III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua
convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessa-
das, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu
laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
IV - considerar com imparcialidade o pensamento exposto em
laudo submetido a sua apreciação;
V - mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em
condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu traba-
lho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;
VI - abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficien-
temente informado e munido de documentos;
VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que
concerne à aplicação dos Princípios Fundamentais e Normas Brasilei-
ras de Contabilidade editadas pelo CFC;
110
VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar
laudos sobre peças contábeis observando as restrições contidas nas
Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal
de Contabilidade;
IX - atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabili-
dade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à dispo-
sição desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros
documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho.
Capítulo III
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Art. 6º O Contabilista deve fixar previamente o valor dos servi-
ços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (3)
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servi-
ço a executar;
II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;
IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá
com o serviço prestado;
V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou
permanente;
VI - o local em que o serviço será prestado.
Art. 7º O Contabilista poderá transferir o contrato de serviços a seu
cargo a outro Contabilista, com a anuência do cliente, sempre por escrito.(3)
Parágrafo único. O Contabilista poderá transferir parcialmente a
execução dos serviços a seu cargo a outro Contabilista, mantendo
sempre como sua a responsabilidade técnica.
Art. 8º É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar serviços profis-
sionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.
Capítulo IV
DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE
Art. 9º A conduta do Contabilista com relação aos colegas deve
ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solida-
riedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe.
Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição
de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência
111
com o erro ou com os atos infringentes de normas éticas ou legais que
regem o exercício da profissão.
Art. 10. O Contabilista deve, em relação aos colegas, observar as
seguintes normas de conduta:
I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer mo-
do desabonadoras;
II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição
a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os
interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mes-
mas condições que ditaram o referido procedimento;
III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções
encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentan-
do-os como próprios;
IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir
no exercício profissional.
Art. 11. O Contabilista deve, com relação à classe, observar as
seguintes normas de conduta:
I - prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo cir-
cunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa;
II - zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e
pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de
classe, admitindo-se a justa recusa;
IV - acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive
quanto a honorários profissionais;
V - zelar pelo cumprimento deste Código;
VI - não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;
VII - representar perante os órgãos competentes sobre irregulari-
dades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da
classe contábil;
VIII - jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entida-
des de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal.
Capítulo V
DAS PENALIDADES
Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infra-
ção ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma
das seguintes penalidades:
I - advertência reservada;
112
II - censura reservada;
III - censura pública.
Parágrafo único. Na aplicação das sanções éticas são considera-
das como atenuantes:
I - falta cometida em defesa de prerrogativa profissional;
II - ausência de punição ética anterior;
III - prestação de relevantes serviços à Contabilidade.
Art. 13. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de
preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos
Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais
de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, in-
terposto no prazo de quinze dias, para o Conselho Federal de Contabili-
dade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.(4)
§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal
Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Dis-
ciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão.(4)
§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de
Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão
(aplicação de censura pública).(4)
§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Con-
tabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até
trinta dias após esgotado o prazo de defesa. (2)
Art. 14. O Contabilista poderá requerer desagravo público ao
Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injus-
tamente, no exercício de sua profissão.
113
RESOLUÇÃO CFC Nº 814
de 25 de julho de 1997
RESOLVE:
114
RESOLUÇÃO CFC Nº 815
de 25 de julho de 1997
115
Considerando que a fiscalização do exercício profissional, no
momento de transformação social e moral, exige a punibilidade de
todos os que se encontrem envolvidos na realização do ilícito;
RESOLVE:
116
RESOLUÇÃO CFC Nº 819(1)
de 20 de novembro de 1997
117
“§2º Na hipótese da inciso III, do art. 12, o Tribunal Regional de
Ética Profissional deverá recorrer ex officio de sua própria decisão
(aplicação de pena de Censura Pública).”
Art. 2º Renumere-se o atual § 2º, do art. 13, do Código de Ética
Profissional do Contabilista – CEPC, aprovado pela Resolução CFC
nº 803-96, para § 3º.
Art. 3º Para processar e julgar a infração de natureza ética, é
competente o Conselho Regional de Contabilidade, investido de sua
condição de Tribunal Regional de Ética e Disciplina (TRED) do local
de sua ocorrência.(2)
Parágrafo único. Quando o CRC do local da infração não for o do
registro principal do infrator, serão observadas as seguintes normas:
I. O CRC do local da infração encaminhará cópia da notifica-
ção ou do auto de infração ao CRC do registro principal, so-
licitando as providências e informações necessárias à instau-
ração, instrução e julgamento do processo;
II. O CRC do registro principal, além de atender, em tempo há-
bil, as solicitações do CRC do local da infração, fornecerá a
este todos os elementos de que dispuser no sentido de facili-
tar seus trabalhos de informação e apuração;
III. De sua decisão condenatória, o TRET interporá, em todos os
casos, recurso ex officio ao TSET;
IV. Ao CRC (TRED) do registro definitivo do infrator incumbe
executar a decisão cuja cópia, acompanhada da Deliberação
do TSED sobre o respectivo recurso, lhe será remetida pelo
CRC (TRED) do julgamento do processo.(2)
Art. 4º Revoga-se a Resolução CFC nº 677-90.
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Brasília, 20 de novembro de 1997.
José Serafim Abrantes – Vice-Presidente para Assuntos Opera-
cionais no Exercício da Presidência.
118
Resolução CFC Nº 871(1)
de 23 de março de 2000
RESOLVE:
119
Art. 2º A Declaração de Habilitação Profissional – DHP será
confeccionada sob a forma de etiqueta autoadesiva, conforme modelo
e especificações constantes do Anexo I.
§ 1º É permitida a emissão da DHP-Eletrônica por meio de serviço
informatizado disponibilizado pelo CRC, cujo projeto específico deverá
ser, previamente, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade.(3)
§ 2º A utilização da DHP-Eletrônica deverá ser precedida de re-
solução do Conselho Regional de Contabilidade, devidamente homo-
logada pelo Plenário do Conselho Federal de Contabilidade.(3)
§ 3° O Conselho Regional de Contabilidade que optar pela expedição
da DHP-Eletrônica deverá ter estrutura adequada para operacionalizá-la.(3)
§ 4º A emissão da DHP-Eletrônica deverá conter mecanismo de se-
gurança por meio de autenticação automática e código de segurança.(3)
§ 5º O Regional que emitir DHP-Eletrônica não poderá deixar de le-
var em consideração a possibilidade da emissão da DHP convencional.(3)
§ 6º Será regulamentada por resolução a inclusão da certificação
digital na emissão da DHP-Eletrônica.”(3)
120
Art. 4º O fornecimento da (DHP) é limitado ao número de 30
(trinta) por requerimento, salvo disposições em contrário.(3)
121
§ 3º Os Conselhos Regionais de Contabilidade poderão emitir a
DHP-Eletrônica desde que apresentem estrutura adequada e sejam
autorizados pelo CFC.(3)
122
Anexo I – Resolução CFC nº 871-2000
Especificações Técnicas da
Declaração de Habilitação Profissional – DHP
1 – Características Gerais
2 – Dispositivo de Segurança
123
Resolução CFC nº 872(1)
de 23 de março de 2000
RESOLVE:
124
§ 3º É permitida a emissão de DECORE-Eletrônica por meio de
serviço informatizado disponibilizado pelo CRC, se, previamente,
autorizado pelo Plenário do Conselho Federal de Contabilidade.(2)
§ 4º O Conselho Regional de Contabilidade que optar pela expe-
dição da DECORE-Eletrônica deverá ter estrutura adequada para ope-
racionalizá-la.(2)
§ 5º A DECORE-Eletrônica deverá conter mecanismo de segu-
rança por meio de autenticação automática e código de segurança.(2)
§ 6º O CRC que emitir DECORE-Eletrônica não poderá deixar
de levar em consideração a possibilidade da emissão da DECORE
convencional.(2)
§ 7º Será regulamentada por resolução a inclusão da certificação
digital na emissão da DECORE-Eletrônica.”(2)
125
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação,
produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2000, revogando-se as
disposições em contrário, em especial, a Resolução CFC nº 866, de 9
de dezembro de 1999.
126
Anexo I – Resolução CFC nº 872-2000
01. BENEFICIÁRIO
NOME
CPF C. I. ORG. EXP.
END. Nº
BAIRRO CIDADE UF
02 RENDIMENTOS COMPROVADOS
NATUREZA PERÍODO
VALOR R$ (
)
DOCUMENTAÇÃO
BASE (ESPECIFICAR)
05. DECLARAÇÃO
__________________________________ _________________________________
Assinatura do Beneficiário Assinatura do Contabilista
127
Anexo II – Resolução CFC nº 872-2000
1. retirada de pro-labore:
♦ escrituração no livro diário.(2)
2. distribuição de lucros:
♦ escrituração no livro diário;
♦ demonstrativo da distribuição.
128
♦ DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê leão), com reco-
lhimento regular.
Notas:
129
RESOLUÇÃO CFC Nº 878(1)
de 18 de abril de 2000
RESOLVE:
130
44 e 45 do art. 3º da Resolução CFC n.º 560, de 28 de outubro de
1983, quanto à obrigatoriedade do professor de Contabilidade com
titulação de mestre ou doutor em Contabilidade, seja Contador em
situação regular, exceção feita à área de auditoria.
131
RESOLUÇÃO CFC Nº 893(1)
de 09 de novembro de 2000
RESOLVE:
132
I – DA CARTEIRA DE IDENTIDADE DE CONTABILISTA
Art. 1º Ao profissional inscrito no Conselho Regional de Conta-
bilidade será entregue uma Carteira de Identidade de Contabilista,
observando-se o seguinte:
I – na categoria de Contador:
a) aos bacharéis em ciências contábeis diplomados na conformi-
dade da legislação em vigor;
b) aos contadores diplomados na vigência do Decreto n.º 20.158,
de 30-06-1931;
c) aos contadores diplomados por institutos de ensino comercial
reconhecidos oficialmente na vigência da legislação anterior ao Decre-
to n.º 20.158, de 30-06-1931;
d) aos contadores habilitados de acordo com os incisos II e VI do
art. 2.º, do Decreto n.º 21.033, de 08-02-1932;
e) aos contadores provisionados, habilitados de acordo com os
incisos I, III, IV, V, VII e VIII do art. 2.º, do Decreto n.º 21.033, de
08-02-1932.
II – na categoria de Técnico em Contabilidade:
a) aos técnicos em contabilidade portadores de diploma ou de
certificado expedido na forma da legislação em vigor, oriundos de
curso regular de contabilidade de 2.º grau;
b) aos guarda-livros provisionados de acordo com o inciso IX do
art. 2.º do Decreto n.º 21.033, de 08-02-1932;
c) aos guarda-livros diplomados na vigência do Decreto n.º
20.158, de 30-06-1931;
d) aos técnicos em contabilidade diplomados na vigência do De-
creto n.º 6.141, de 28-12-1943;
e) aos técnicos em contabilidade amparados pelo disposto no art.
2.º do Decreto-Lei n.º 8.191, de 20-11-1945 e pela Lei n.º 2.811, de 02-
07-1956, feita a anotação de que gozam, para os efeitos do exercício
profissional, das prerrogativas legalmente conferidas aos contadores.
Art. 2º A Carteira de Identidade de Contabilista, expedida pelo
Conselho Regional de Contabilidade, guardadas as especificações do
MODELO I, em anexo, conterá:
a) seu nome por extenso;
b) sua filiação;
c) sua nacionalidade e naturalidade;
d) sua data de nascimento;
133
e) sua categoria profissional;
f) seu número de registro em CRC respectivo;
g) seu número de CPF/MF;
h) seu número de RG;
i) sua fotografia de frente, impressão dactiloscópica do polegar e
sua assinatura;
j) título da diplomação, data da diplomação e nome da instituição
de ensino expedidora;
k) o Brasão da República e a expressão: “República Federativa
do Brasil”;
l) nome do CRC expedidor;
m) a marca ou símbolo do CFC, inserido ao fundo;
n) espaço para assinatura do Presidente do CRC e data de expedi-
ção da carteira;
o) a expressão: “Carteira de Identidade de Contabilista”;
p) declaração de que a carteira é válida em todo território nacio-
nal; e
q) a expressão: “Esta carteira tem fé pública como documento de
identidade, nos termos do art. 18, do Decreto-Lei n.º 9.295-46 c/c o
art. 1º da Lei n.º 6.206-75.”
Art. 3º A Carteira de Identidade Profissional será confeccionada
com observação do art. 2º, em plástico rígido, contendo chip cripto-
gráfico e itens de segurança definidos pelo CFC. (3)
Art. 4º A Carteira de Identidade de Contabilista será expedida ao
profissional que requerer seu registro em Conselho Regional de Con-
tabilidade.
Parágrafo único. O documento referido no caput desse artigo não
será utilizado para identificação dos profissionais com Registros Se-
cundários e Provisórios, os quais seguirão modelos próprios, nas for-
mas definidas pela presente Resolução. (3)
Art. 5º Ao Contabilista registrado no CRC, será facultada a subs-
tituição de sua atual carteira, pelo novo modelo tratado nessa Resolu-
ção, desde que efetue o recolhimento da taxa respectiva e esteja em
dia com suas obrigações de qualquer natureza, perante o CRC.
Art. 6º A substituição da atual carteira pelo novo modelo, poderá
também ocorrer no caso de extravio da anterior, mantido o mesmo
134
número de registro, mediante requerimento do interessado, desde que
efetue o recolhimento da taxa respectiva e esteja em dia com suas
obrigações de qualquer natureza, perante o CRC.
Art. 7º Nova carteira será expedida ao Contabilista já registrado,
que venha promover a averbação de sua categoria profissional de Téc-
nico em Contabilidade para Contador, mediante apresentação de di-
ploma de Bacharel em Ciências Contábeis, mantendo-se o mesmo nú-
mero de registro e as anotações necessárias em sua ficha profissional.
Art. 8º. Ao Conselho Federal de Contabilidade caberá a confec-
ção das Carteiras de Identidade de Contabilista e sua distribuição aos
Conselhos Regionais de Contabilidade, para fornecimento aos Conta-
bilistas de suas jurisdições.
Parágrafo único. O Conselho Regional de Contabilidade que tiver
condições técnicas e financeiras poderá confeccionar a Carteira de
Identidade de Contabilista, desde que autorizado pelo Conselho Federal
de Contabilidade e observado o modelo anexo à presente Resolução.
II – DA CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DE CONSELHEIRO
Art. 9º Fica instituída a Carteira de Identificação de Conselheiro
de Conselho de Contabilidade, Federal e Regionais, na forma do
MODELO II anexo, a qual deverá conter:
a) seu nome por extenso;
b) sua categoria profissional;
c) seu número de registro no CRC respectivo;
d) seu número de CPF/MF;
e) seu número de RG;
f) seu cargo e o Conselho que integra, na qualidade de Conselheiro;
g) a data de validade da carteira, que coincidirá, com o final de
seu mandato;
h) a data de expedição da carteira;
i) sua fotografia de frente;
j) a assinatura do Presidente do Conselho de Contabilidade Federal
ou Regional, expedidor;
k) título inicial “Conselho Federal de Contabilidade”;
l) a marca ou símbolo do CFC;
m) a expressão: “Carteira de Identificação de Conselheiro”;
135
n) a declaração de que a carteira é válida como identificação de
Conselheiro de Conselho de Contabilidade, em todo território nacional.
Parágrafo único. Esta Carteira poderá ser expedida aos Conselheiros
Efetivos e Suplentes dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilida-
de, mantendo-se naquilo que couber, as características técnicas e forma
de operacionalização, conforme definido no artigo 3º desta Resolução.
III – DA CARTEIRA DE REGISTRO PROVISÓRIO
Art. 10. Ao profissional registrado provisoriamente será expedida
CARTEIRA DE REGISTRO PROVISÓRIO, fazendo-se expressar
seu prazo de validade e demais dados do interessado, obedecendo-se o
padrão do MODELO III, em anexo.
Parágrafo único. A referida carteira será confeccionada e expedida
pelo respectivo Conselho Regional de Contabilidade, preferencialmente,
em formulário contínuo, resguardando-se o modelo definido pelo CFC.
IV – DO CARTÃO DO REGISTRO SECUNDÁRIO
Art. 11. Ao profissional registrado secundariamente será forneci-
da Certidão de Registro, obedecendo-se o padrão do modelo anexo. (3)
V – DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12. Ao Presidente do Conselho Federal de Contabilidade ca-
berá resolver os casos omissos e as dúvidas resultantes da aplicação da
presente Resolução, dando ciência ao Plenário de suas decisões.
Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação,
produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2001.
Brasília, 9 de novembro de 2000.
José Serafim Abrantes – Presidente
136
MODELO I – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000
CARTEIRA DE IDENTIDADE DO CONTABILISTA
137
MODELO II – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000
CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DE CONSELHEIRO
138
MODELO IV – ANEXO À RESOLUÇÃO CFC Nº 893-2000
CERTIDÃO DE REGISTRO SECUNDÁRIO
Nome:
Registro Nº:
Categoria:
CPF:
Local e data
_______________________________
139
RESOLUÇÃO CFC Nº 905(1)
de 19 de abril de 2001
RESOLVE:
140
§ 2º O sócio gestor será intimado para efetuar o pagamento da mul-
ta da Organização Contábil, no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º A falta de pagamento da multa por parte do sócio gestor resul-
tará na aplicação da pena de suspensão do exercício profissional pelo
prazo de 90 (noventa) dias.
§ 4º A suspensão do exercício profissional do sócio gestor por falta
de pagamento da multa da Organização Contábil cessará, automatica-
mente, com a satisfação da dívida.
§ 5º Deve ser uma só a notificação sobre a aplicação de multa e
suspensão do exercício profissional quando esta decorrer do inadim-
plemento daquela, unificando-se em 60 (sessenta) dias os prazos para a
interposição de recurso ao CFC e para pagamento da multa, sendo 30
(trinta) dias para a interposição de recurso ao CFC e inocorrendo o pa-
gamento, sucessivamente, mais 30 (trinta) dias para o pagamento da
multa.
141
RESOLUÇÃO CFC Nº 949(1)
de 29 de novembro de 2002
Aprova o Regulamento de Procedimentos
Processuais dos Conselhos de Contabilidade,
que dispõe sobre os processos administrati-
vos de fiscalização, e dá outras providências.
RESOLVE:
142
I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura do Sistema
CFC/CRC;
II – autoridade – agente dotado de poder de decisão;
III – interessado – todo aquele que, titular de direitos ou interesses
ou no exercício do direito de representação, motive a ação fiscalizadora
e ainda aquele que tenha direito ou interesse que possa ser afetado pela
decisão a ser adotada;
IV – autuado – todo aquele que for parte passiva em processo de
fiscalização.
143
IV – formular alegações e apresentar documentos nos prazos fixa-
dos, ou até antes da decisão, desde que apresente fatos novos, os quais
serão objetos de consideração pelo órgão competente.
144
Parágrafo único. Serão praticados ou concluídos depois do horário
normal os atos cujo adiamento prejudique o curso regular do procedi-
mento ou cause dano ao interessado ou autuado ou, ainda, aos Conse-
lhos de Contabilidade.
CAPÍTULO V – DA CIÊNCIA AO
INTERESSADO E AO AUTUADO
145
§ 3º A ciência será dada no auto de infração, se decorrente de fiscali-
zação in loco, ou por meio de ofício contendo a finalidade, a identificação
do destinatário e o prazo para a prática do ato, quando houver.
§ 4º A ciência pode ainda ser efetuada por via postal com aviso de
recebimento, por notificação judicial ou extrajudicial.
I – identificação do intimado;
II – finalidade da intimação;
III – data, hora e local em que deverá comparecer ou prazo para se
manifestar;
IV – se o intimado deverá comparecer pessoalmente ou se poderá
ser representado;
V – informação da continuidade do processo independentemente
do seu comparecimento ou manifestação;
VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
146
§ 2º Os prazos somente começam a ser contados no primeiro dia
útil subsequente ao da cientificação ou da juntada prevista no parágrafo
anterior em que houver expediente.
Art. 14. Cabe ao interessado ou autuado a prova dos fatos que te-
nha alegado, sem prejuízo dos deveres do órgão competente relativa-
mente à instrução processual.
Art. 15. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão re-
gistrados em documentos existentes no próprio Conselho ou em outro
órgão administrativo, ao Conselho competente para a instrução caberá
adotar as medidas necessárias à obtenção dos documentos ou das cópias
destes.
147
Art. 16. Os elementos probatórios deverão ser considerados na mo-
tivação do relatório e da decisão.
148
Parágrafo único. Os impedimentos de que trata este artigo se es-
tendem quando a atuação no processo tenha ocorrido pelo cônjuge,
companheiro ou parente até o terceiro grau consanguíneo ou afim.
Art. 21. Aquele que incorrer em impedimento deve comunicar o
fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar no processo.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento
torna anuláveis todos os atos processuais nos quais tenha atuado o im-
pedido.
Art. 22. Pode ser arguida a suspeição daquele que tenha amizade
íntima ou inimizade notória com o interessado ou autuado.
§ 1o A arguição de que trata o caput deste artigo deverá ser diri-
gida ao Presidente do Conselho e submetida ao Plenário.
§ 2o Nos casos de suspeição ou impedimento da maioria dos mem-
bros do Plenário, inclusive os suplentes, caberá ao CFC o julgamento
dos processos.
Art. 23. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser obje-
to de recurso ao Conselho Federal de Contabilidade.
CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA
149
Parágrafo único. Quando o CRC do local da infração não for o do
registro definitivo do autuado, serão observadas as seguintes normas:
150
§ 3º As medidas adotadas por delegação devem mencionar explici-
tamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
TÍTULO VI – DA PRESCRIÇÃO
151
§ 1º A contagem do prazo prescricional será interrompida:
152
§ 1o A lavratura e a instrução de processos somente serão feitas por
autoridades ou empregados do departamento de fiscalização.
153
§ 5º Constatado qualquer dos vícios previstos no parágrafo ante-
rior, o auto deverá ser retificado, reabrindo-se novo prazo para defesa.
CAPÍTULO II – DA DEFESA
154
dias, a serem contados na forma do art. 11 e seus parágrafos, deste
regulamento.
I – auto de infração;
II – provas que levaram à lavratura do auto de infração;
III – informações cadastrais atualizadas do autuado quando se tra-
tar de Contabilista ou Organização Contábil;
IV – defesa e documentos que a acompanham;
155
V – relatório do setor de fiscalização, inclusive com dados sobre os
antecedentes do autuado;
VI – parecer do Conselheiro Relator de primeira instância;
VII – deliberação da Câmara Julgadora de primeira instância;
VIII – ato de homologação do Plenário do CRC.
I – recurso;
II – parecer do Conselheiro Revisor, que não poderá ser aquele que
atuou como Relator no mesmo processo;
III – ato de homologação do Plenário do CRC.
156
Art. 48. A juntada de qualquer peça ou documento aos autos será
sempre precedida do respectivo Termo de Juntada.
157
CAPÍTULO VII – DA PLURALIDADE DE PROCESSOS
CAPÍTULO IX – DA REINCIDÊNCIA
158
le que venha a praticar nova infração depois de transitar em julgado a
decisão que o tenha condenado por infração anterior.
I – multa;
II – advertência reservada;
III – censura reservada;
IV – censura pública;
V – suspensão do exercício profissional;
VI – cancelamento do registro profissional.
159
I – se a infração tiver sido cometida em até 2 (dois) anos, a penali-
dade será aumentada ao dobro da anterior;
II – se a infração tiver sido cometida há mais de 2 (dois) e em até 5
(cinco) anos, a penalidade será aumentada em 1/3 (um terço) da anterior.
160
TÍTULO II – DOS RECURSOS EM GERAL
CAPÍTULO I – DO PEDIDO DE RETIFICAÇÃO
161
Art. 64. É de 15 (quinze) dias o prazo para interposição de recurso,
contados a partir da intimação, na forma prevista pelos arts. 9º e 10,
desta norma.
162
III – quando a penalidade aplicável for cancelamento de registro
profissional.
163
RESOLUÇÃO CFC Nº 960(1)
de 30 de abril de 2003
164
CONSIDERANDO que os Conselhos de Contabilidade são autô-
nomos e independentes, e por meio deste REGULAMENTO GERAL
procura discipliná-los à luz do princípio da liberdade com responsabi-
lidade, principalmente na área de prestação/tomada de contas em re-
gime interna corporis,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES
165
Art. 2º Os Conselhos de Contabilidade fiscalizarão o exercício da
atividade mais pelo critério da substância ou essência da função efeti-
vamente desempenhada do que pela denominação que se lhe tenha
atribuído, atento ao princípio básico de que tudo o que envolve maté-
ria contábil constitui prerrogativa privativa do contabilista.
166
II – os Conselhos Regionais, até 28 de fevereiro do exercício sub-
sequente, prestarão contas ao Conselho Federal, com observância dos
procedimentos, condições e requisitos por este estabelecido;
III – a não apresentação das contas no prazo fixado poderá de-
terminar o afastamento do responsável, previamente ouvido, até que
seu substituto legal encaminhe as contas e estas sejam julgadas e a-
provadas.
167
CAPÍTULO II
DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS
CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE: COMPOSIÇÃO,
ELEIÇÃO, MANDATO, COMPETÊNCIA E RECEITA
168
§ 2º Os membros dos CRCs e até igual número de suplentes serão
eleitos de forma direta, mediante voto pessoal, secreto e obrigatório,
aplicando-se pena de multa em importância correspondente a até o valor
da anuidade ao contabilista que deixar de votar sem causa justificada.
Art. 15. Não pode ser eleito membro do CFC ou de CRC, mesmo
na condição de suplente, o profissional que:
169
V – tiver sido condenado por crime doloso, transitado em julga-
do, enquanto persistirem os efeitos da pena;
VI – tiver má conduta, desde que apurada por inquérito regular;
VII – tiver sido destituído de cargo, função ou emprego, por efei-
to de causa relacionada à prática de ato de improbidade na administra-
ção pública ou privada ou no exercício de representação de entidade
de classe, decorrente de sentença transitada em julgado;
VIII – seja ou tenha sido, nos últimos 2 (dois) anos, empregado
do CFC ou de CRC;
IX – tiver recebido pena ética ou disciplinar, imposta por CRC,
nos últimos 5 (cinco) anos.
I – em caso de renúncia;
II – por superveniência de causa de que resulte inabilitação para o
exercício da profissão;
III – por efeito de mudança da categoria;
IV – por condenação a pena de reclusão em virtude de sentença
transitada em julgado;
V – por não tomar posse no cargo para o qual foi eleito, no prazo
de 15 (quinze) dias, a contar do início dos trabalhos no Plenário ou no
órgão designado para exercer suas funções, salvo motivo de força
maior, devidamente justificado e aceito pelo Plenário;
VI – por ausência, em cada ano, sem motivo justificado, a 3 (três)
reuniões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas de qualquer órgão deli-
berativo do CFC ou de CRC, feita a apuração pelo Plenário em pro-
cesso regular;
VII – por falecimento;
VIII – por falta de decoro ou conduta incompatível com a repre-
sentação institucional e a dignidade profissional;
IX – nas hipóteses previstas nos incisos I e VII do art. 15.
170
III – exercer a função normativa superior, baixando os atos ne-
cessários à interpretação e execução deste Regulamento, e à disciplina
e fiscalização do exercício profissional;
IV – elaborar, aprovar e alterar as Normas Brasileiras de Contabi-
lidade e os princípios que as fundamentam;
V – elaborar, aprovar e alterar as normas e procedimentos de me-
diação e arbitragem;
VI – fixar o valor das anuidades devidas pelos profissionais e pe-
las organizações contábeis, dos preços dos serviços e das multas;
VII – eleger os membros de seu Conselho Diretor e de seus ór-
gãos colegiados internos, cuja composição será estabelecida pelo Re-
gimento Interno;
VIII – disciplinar e acompanhar a fiscalização do exercício da
profissão em todo o território nacional;
IX – aprovar, orientar e acompanhar os programas das atividades
dos CRCs, especialmente na área da fiscalização, para o fim de asse-
gurar que os trabalhos sejam previstos e realizados de modo ordenado
e sistematizado;
X – zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e valori-
zação da profissão e de seus profissionais;
XI – representar, com exclusividade, os contabilistas brasileiros
nos órgãos internacionais e coordenar a representação nos eventos
internacionais de contabilidade;
XII – dispor sobre a identificação dos registrados nos Conselhos
de Contabilidade;
XIII – dispor sobre os símbolos, emblemas e insígnias dos Con-
selhos de Contabilidade;
XIV – autorizar a aquisição, alienação ou oneração de bens imó-
veis dos Conselhos de Contabilidade;
XV – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de
Contabilidade;
XVI – examinar e julgar suas contas, organizadas e apresentadas
por seu Presidente, observado o disposto no art. 6º;
XVII – instalar, orientar e inspecionar os CRCs, aprovar seus or-
çamentos, programas de trabalho e julgar suas contas, neles intervindo
quando indispensável ao estabelecimento da normalidade administra-
tiva ou financeira e à observância dos princípios de hierarquia institu-
cional;
171
XVIII – homologar o Regimento Interno e, quando for o caso, as
resoluções dos Conselhos Regionais, propondo as modificações ne-
cessárias para assegurar a unidade de orientação e de procedimentos;(2)
XIX – expedir instruções disciplinadoras do processo de suas e-
leições e dos CRCs;
XX – aprovar seu plano de trabalho, orçamento e respectivas mo-
dificações, bem como operações referentes a mutações patrimoniais;
XXI – editar e alterar o Código de Ética Profissional do Contabi-
lista e funcionar como Tribunal Superior de Ética e Disciplina;
XXII – apreciar e julgar os recursos de decisões dos CRCs;
XXIII – conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos CRCs, bem
como prestar-lhes assistência técnica e jurídica;
XXIV – examinar e julgar as contas anuais dos CRCs;(3)
XXV – publicar no Diário Oficial da União e nos seus meios de
comunicação, as resoluções de interesse da profissão, o extrato do
orçamento e as demonstrações contábeis;
XXVI – manter intercâmbio com entidades congêneres e fazer-se
representar em organismos internacionais e em conclaves no País e no
exterior, relacionados à contabilidade e suas especializações, ao seu
ensino e pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos
limites dos recursos orçamentários disponíveis;
XXVII – revogar, modificar ou embargar, de ofício ou mediante
representação, qualquer ato baixado por CRC ou autoridade que o
represente, contrário a este Regulamento Geral, ao seu Regimento
Interno, ao Código de Ética Profissional do Contabilista, ou a seus
provimentos, ouvido previamente o responsável;
XXVIII – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos,
salários e carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a
contratação de serviços especiais;
XXIX – funcionar como órgão consultivo dos poderes constituí-
dos em assuntos relacionados à contabilidade, ao exercício de todas as
atividades e especializações a ela pertinentes, inclusive ensino e pes-
quisa em qualquer nível;
XXX – estimular a exação na prática da contabilidade, velando
pelo seu prestígio, bom nome da classe e dos que a integram;
XXXI – colaborar com os órgãos públicos e instituições privadas
no estudo e solução de problemas relacionados ao exercício profissio-
nal e à profissão, inclusive na área de educação;
172
XXXII – dispor sobre Exame de Suficiência Profissional como
requisito para concessão do registro profissional e disciplinar o regis-
tro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes;(2)
XXXIII – instituir e disciplinar o Programa de Educação Conti-
nuada para manutenção do registro profissional;
XXXIV – elaborar, aprovar e modificar os Regulamentos de lici-
tações e contratos e os orçamentos dos Conselhos de Contabilidade;
XXXV – incentivar o aprimoramento científico, técnico e cultural
dos contabilistas;
XXXVI – delegar competência ao Presidente;
XXXVII – disciplinar a elaboração dos atos que instrumentam as
atribuições legais e regimentais do Sistema CFC/CRCs.
173
IX – cobrar, arrecadar e executar as anuidades, bem como preços
de serviços e multas, observados os valores fixados pelo Conselho
Federal de Contabilidade;(2)
X – cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação aplicá-
vel, deste Regulamento Geral, do seu Regimento Interno, das resolu-
ções e demais atos, bem como os do CFC;
XI – expedir carteira de identidade para os profissionais e alvará
para as organizações contábeis;
XII – julgar infrações e aplicar penalidades previstas neste Regu-
lamento Geral e em atos normativos baixados pelo CFC;
XIII – aprovar suas contas anuais, submetendo-as ao exame e jul-
gamento do CFC, observado o disposto no art. 6º, e aprovar suas con-
tas mensais;(3)
XIV – funcionar como Tribunal Regional de Ética e Disciplina;
XV – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando pe-
lo seu prestígio, bom nome da classe e dos que a integram;
XVI – propor ao CFC as medidas necessárias ao aprimoramento
dos seus serviços e do sistema de fiscalização do exercício profissional;
XVII – aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos,
salários e carreira, fixar salários e gratificações, bem como autorizar a
contratação de serviços especiais, respeitado o limite de suas receitas
próprias;
XVIII – manter intercâmbio com entidades congêneres e em con-
claves no País e no exterior, relacionados à Contabilidade e suas especi-
alizações, ao seu ensino e pesquisa, bem como ao exercício profissional,
dentro dos limites dos recursos orçamentários e financeiros disponíveis
e com observância da disciplina geral estabelecida pelo CFC;
XIX – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira de
Contabilidade;
XX – admitir a colaboração das entidades de classe em casos re-
lativos a matéria de sua competência;
XXI – incentivar e contribuir para o aprimoramento técnico, cien-
tífico e cultural dos contabilistas e da sociedade em geral;
XXII – propor alterações ao presente Regulamento Geral, colabo-
rar com os órgãos públicos no estudo e solução de problemas relacio-
nados ao exercício profissional e aos contabilistas, inclusive na área
de educação;
XXIII – adotar as providências necessárias à realização de exa-
mes de suficiência para concessão do registro profissional, observada
a disciplina estabelecida pelo CFC;
174
XXIV – controlar a execução do Programa de Educação Conti-
nuada para manutenção do registro profissional;
XXV – delegar competência ao Presidente.
Art. 19. As receitas dos Conselhos de Contabilidade serão aplica-
das na realização de suas finalidades institucionais, nos termos das
decisões de seus Plenários e deste Regulamento Geral.
§ 1º Constituem receitas do CFC:
a) 20% (vinte por cento) da receita bruta de cada CRC, excetua-
dos os legados, doações, subvenções, receitas patrimoniais, indeniza-
ções, restituições e outros, quando justificados;
b) legados, doações e subvenções;
c) rendas patrimoniais;
d) outras receitas.
§ 2º Constituem receitas dos CRCs:
a) 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta;
b) legados, doações e subvenções;
c) rendas patrimoniais;
d) outras receitas.
§ 3º A cobrança das anuidades será feita por meio de estabeleci-
mento bancário oficial, pelo respectivo CRC.
§ 4º O produto da arrecadação será creditado, direta e automati-
camente, na proporção de 20% (vinte por cento) e de 80% (oitenta por
cento) nas contas, respectivamente, do CFC e dos CRCs.
§ 5º Deverão ser observadas as especificações e condições esta-
belecidas em ato do CFC, que disciplinará, também, os casos especiais
de arrecadação direta pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.
CAPÍTULO III
DAS PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS
E DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
175
o CRC da respectiva jurisdição, observadas as especificações e as
discriminações estabelecidas em resolução do CFC.
176
Art. 21. O exercício da profissão contábil é privativo do profis-
sional com registro e situação regular no CRC de seu domicílio profis-
sional.
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
177
IV – deixar o profissional ou a organização contábil de comunicar,
ao CRC, a mudança de domicílio ou endereço, bem como a ocorrência
de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional;
V – transgredir os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as
Normas Brasileiras de Contabilidade;
VI – manter conduta incompatível com o exercício da profissão,
desde que não previsto em outro dispositivo;
VII – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para registro
em CRC;
VIII – incidir em erros reiterados, evidenciando incapacidade
profissional;
IX – reter abusivamente ou extraviar livros ou documentos con-
tábeis que lhes tenham sido profissionalmente confiados;
X – praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei
define como crime ou contravenção;
XI – praticar ato destinado a fraudar as rendas públicas;
XII – elaborar peças contábeis sem lastro em documentação hábil
e idônea;
XIII – emitir peças contábeis com valores divergentes dos cons-
tantes da escrituração contábil;
XIV – deixar de apresentar prova de contratação dos serviços
profissionais, quando exigida pelo CRC, a fim de comprovar os limi-
tes e a extensão da responsabilidade técnica perante cliente ou empre-
gador, ou, ainda e quando for o caso, servir de contraprova em denún-
cias de concorrência desleal.
I – multas;
II – advertência reservada;
III – censura reservada;
IV – censura pública;
V – suspensão do exercício profissional;
VI – cancelamento do registro profissional.
178
§ 1º Os critérios para enquadramento das infrações e aplicação de
penas serão estabelecidos por ato do CFC.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
179
Art. 28. No prazo de até 30 de junho de 2003, os Conselhos de
Contabilidade deverão adaptar seus regimentos e demais provimentos
que disciplinem matérias inovadas por força de suas disposições.
180
RESOLUÇÃO CFC Nº 972(1)
de 27 de junho de 2003
RESOLVE:
181
do com os documentos probantes, e será distribuído a um conselheiro,
designado relator pelo presidente do Conselho.
182
Art. 5º Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
183
RESOLUÇÃO CFC Nº 979(1)
de 24 de outubro de 2003
184
CONSIDERANDO que o artigo 10 da citada resolução estabele-
ce que as instituições de ensino, ao elaborarem os seus planos ou pro-
jetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia, sem prejuízo
do respectivo perfil profissional de conclusão identificado, deverão
considerar as atribuições privativas ou exclusivas das profissões regu-
lamentadas por lei;
RESOLVE:
185
RESOLUÇÃO CFC Nº 987(1)
de 11 de dezembro de 2003
186
RESOLVE:
CAPÍTULO I – DO CONTRATO
187
§ 1º As relações contratuais deverão ser formalizadas, refletindo a
realidade fática preexistente entre as partes, no prazo de 2 (dois) anos,
contados a partir da vigência desta Resolução.
188
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.000(1)
de 23 de julho de 2004
RESOLVE:
189
Art. 1.º Os Conselhos de Contabilidade, Federal e Regionais, po-
derão ter órgão de comunicação e de publicidade para a divulgação de
seus atos, de suas atividades em geral e de matérias relacionadas com
suas finalidades.
190
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.055(1)
de 07 de outubro de 2005
191
CONSIDERANDO que a confiabilidade nas Demonstrações
Contábeis por toda a sociedade interessada torna-se maior quando
uma entidade for responsável pelo preparo e pela emissão e divulga-
ção das regras que as regem;
RESOLVE:
192
CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO
CAPÍTULO II
DO OBJETIVO
193
cesso de produção, levando sempre em conta a convergência da Con-
tabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
194
e/ou aceitar assentos em comitês, comissões, câmaras, fóruns, redes e
outros;
e) subsidiar o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nas suas
necessidades de firmar convênios, contratos, acordos ou recorrer a
quaisquer outras formas de colaboração ou cooperação com pessoas
físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
incluindo governamentais, associações de classe, organismos interna-
cionais, setores acadêmicos, organizações não governamentais e de-
mais instituições assemelhadas;
f) realizar quais outras atividades ou praticar quaisquer outros a-
tos necessários ao cumprimento de seus objetivos.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONAMENTO
195
§ 2º Cada entidade indicará 2(dois) membros efetivos para com-
por o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC).
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
196
d) viabilizar a promoção de audiências públicas para discussão
das minutas de matéria técnica acima referidas;
e) firmar convênios visando à adoção dos atos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – (CPC) pelas instituições interessadas
na matéria técnica;
f) manter os contatos necessários para questionar, quando apli-
cável, as razões pelas quais uma entidade não aderiu e não aprovou ou
aprovou os procedimentos técnicos recomendados pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – (CPC);
g) firmar convênios, contratos, acordos ou recorrer a quaisquer
outras formas de colaboração ou cooperação para o atendimento ao
disposto na presente Resolução;
h) proceder a divulgação, inclusive por via eletrônica, dos atos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) e editar, no míni-
mo a cada seis meses, material de divulgação de tais atos;
i) firmar convênios com os órgãos reguladores contábeis brasi-
leiros para que estes implementem, em suas respectivas áreas de a-
brangência, os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Inter-
pretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis –
(CPC) e/ou as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo
CFC, deles derivadas; e
j) fomentar a divulgação dos atos e decisões do Comitê de Pro-
nunciamentos Contábeis – (CPC) nas instituições de ensino contábil
no Brasil.
CAPÍTULO V
DO PRAZO DE DURAÇÃO
197
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.099 (1)
de 24 de agosto de 2007
RESOLVE:
198
Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se a Resolução CFC 902-07.(2)
199
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.166(1)
de 27 de março de 2009
200
Art. 2° O Registro Cadastral compreenderá 3 (três) categorias:
I - Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma
de Sociedade, tendo por objetivo a prestação de serviços profissionais
de contabilidade;
II - Organização Contábil, pessoa jurídica constituída sob a forma
de Empresário, tendo por objetivo a prestação de serviços profissio-
nais de contabilidade; e
III - Organização Contábil, Escritório Individual, assim caracteri-
zado quando o Contabilista, embora sem personificação jurídica, exe-
cute suas atividades independentemente do local e do número de em-
presas ou serviços sob sua responsabilidade.
Art. 3° As Organizações Contábeis constituídas sob a forma de
Sociedade serão integradas por Contadores e Técnicos em Contabili-
dade, sendo permitida a associação com profissionais de outras profis-
sões regulamentadas, desde que estejam registrados nos respectivos
órgãos de fiscalização, buscando-se a reciprocidade dessas profissões.
§ 1° Na associação prevista no caput deste artigo, será sempre do
Contabilista a responsabilidade técnica dos serviços que lhes forem
privativos, devendo constar do contrato a discriminação das atribui-
ções técnicas de cada um dos sócios.
§ 2° Somente será concedido Registro Cadastral para a associa-
ção prevista no caput deste artigo quando:
I - todos os sócios estiverem devidamente registrados nos respec-
tivos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
II - tiver entre seus objetivos atividade contábil; e
III - os sócios Contabilistas forem detentores da maioria do capi-
tal social.
§ 3° A pessoa jurídica poderá participar de Sociedade Contábil
desde que possua Registro Cadastral ativo e regular em Conselho Re-
gional de Contabilidade;
§ 4° É permitida a participação de sócio que não figure como res-
ponsável técnico da Sociedade Contábil, na condição de sócio quotista,
desde que seja Contabilista ou de outra profissão regulamentada, devi-
damente registrado no respectivo conselho de fiscalização e que no
mínimo um dos sócios Contabilistas figure como responsável técnico.
201
§ 5º É permitido que Contabilistas, empregados ou contratados, figu-
rem como responsáveis técnicos por Organização Contábil, Sociedade ou
Empresário, desde que, no ato do requerimento do cadastro, essa situação
seja comprovada por meio de contrato na Carteira de Trabalho e Previ-
dência Social (CTPS) ou contrato celebrado entre as partes e declaração
de responsabilidade técnica, assinada pelos interessados.
Art. 4° Somente será admitido o Registro Cadastral de Organiza-
ção Contábil cujos titular, sócios e responsáveis técnicos estiverem em
situação regular no Conselho Regional de Contabilidade e no pleno
gozo de suas prerrogativas profissionais.
Parágrafo único. Havendo débito em nome do titular, dos sócios
ou dos responsáveis técnicos da Organização Contábil ou de qualquer
outra a que esteja vinculado, somente será admitido o Registro Cadas-
tral quando regularizada a situação.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DO REGISTRO CADASTRAL DEFINITIVO
Art. 5° Para a obtenção do Registro Cadastral Definitivo de Or-
ganização Contábil, deverá ser encaminhado ao CRC requerimento
instruído com:
I - no caso de Organização Contábil Sociedade:
a) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-
rídica (CNPJ);
b) uma via original, ou cópia autenticada, dos atos constitutivos e
alterações, ou contrato consolidado, devidamente registrados no órgão
competente;
c) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral;
d) comprovante de pagamento da anuidade; e
e) original e cópia, que será autenticada pelo CRC, de documento
de identidade oficial, cartão do Cadastro de Pessoa Física (CPF),
comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos sócios
não Contabilistas.
II - no caso de Organização Contábil Empresário:
a) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-
rídica (CNPJ);
202
b) uma via original, ou cópia autenticada, do requerimento de em-
presário e alterações, devidamente registrados no órgão competente;
c) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e
d) comprovante de pagamento da anuidade.
III - no caso de Organização Contábil Escritório Individual:
a) comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e
b) comprovante de pagamento da anuidade.
Parágrafo único. A Organização Contábil que tenha por domicílio
endereço residencial deverá, no requerimento de Registro Cadastral,
autorizar a entrada da fiscalização do CRC em suas dependências.
Art. 6° Os atos constitutivos da Organização Contábil sob a for-
ma de Sociedade e de Empresário deverão ser averbadas no CRC da
respectiva jurisdição, assim como as eventuais alterações contratuais.
§ 1º Havendo substituição dos sócios e responsáveis técnicos, de-
verá o fato ser averbado no CRC.
§ 2º É vedado à Organização Contábil o uso de firma, denomina-
ção, razão social ou expressão de fantasia não adequadas à categoria
profissional e prerrogativas de seus sócios.
Art. 7° Concedido o Registro Cadastral da Organização Contábil,
o Conselho Regional de Contabilidade expedirá o respectivo Alvará
de Organização Contábil.
Parágrafo único. O alvará será expedido sem ônus, inclusive nas
renovações.
Art. 8° O Alvará de Organização Contábil terá validade até 31 de
março do ano seguinte à sua expedição, devendo ser renovado, anual-
mente, até a referida data, desde que a respectiva Organização Contá-
bil e seu titular ou sócios e responsáveis técnicos estejam regulares
para com o CRC.
§ 1º Se o titular ou qualquer dos sócios da Organização Contábil
possuir Registro Provisório ou se for estrangeiro com visto temporá-
rio, a vigência do Alvará de Organização Contábil será limitada ao
prazo de validade do respectivo Registro Profissional.
203
§ 2º O CRC disponibilizará às Organizações Contábeis a opção
de obter o Alvará de Organização Contábil pela internet, condicionado
à sua regularidade no CRC.
SEÇÃO II
DO REGISTRO CADASTRAL TRANSFERIDO
Art. 9° O pedido de Registro Cadastral Transferido será protoco-
lado no CRC da nova sede da Organização Contábil, mediante reque-
rimento instruído com:
I - cópia dos atos constitutivos, bem como de suas alterações, ou
do contrato consolidado, devidamente registrados no órgão competen-
te, no caso de Organização Contábil Sociedade;
II - cópia do requerimento de empresário, bem como de suas alte-
rações, devidamente registrados no órgão competente, no caso de Or-
ganização Contábil Empresário;
III - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e
IV - comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos
sócios não Contabilistas, no caso de Organização Contábil Sociedade.
Art. 10. O CRC da nova jurisdição solicitará ao CRC anterior in-
formações cadastrais e de regularidade tanto da Organização Contábil
quanto do titular ou dos sócios.
Art. 11. A transferência somente será concedida quando a Orga-
nização Contábil e seu titular ou sócios estiverem regulares no CRC.
Art. 12. Concedida a transferência, o CRC respectivo fará a ne-
cessária comunicação ao da jurisdição anterior.
SEÇÃO III
DO REGISTRO CADASTRAL SECUNDÁRIO
Art. 13. O requerimento de Registro Cadastral Secundário, defi-
nido no inciso III, parágrafo único, do artigo 1º desta Resolução, po-
derá ser realizado via internet ou protocolado no CRC do Registro
Cadastral da Organização Contábil, nele devendo constar o nome do
titular, dos sócios e dos responsáveis técnicos.
§ 1º Havendo substituição dos responsáveis técnicos, deverá o fa-
to ser averbado no CRC de origem e naquele do Registro Cadastral
Secundário.
204
§ 2º Verificada a regularidade da Organização Contábil, o CRC
de origem informará ao CRC de destino que a Organização Contábil
está apta a receber o Registro Cadastral Secundário, cabendo a este
realizar as devidas anotações cadastrais.
§ 3º Caberá ao CRC de destino comunicar à Organização Contá-
bil interessada e ao CRC de origem sobre a concessão do Registro
Cadastral Secundário.
§ 4º Em caso de Registro Cadastral Secundário em diversas juris-
dições, o requerimento poderá será único.
§ 5º Para fins de concessão de Registro Cadastral Secundário, a
comunicação entre os Conselhos Regionais poderá ser via internet ou
postal, devendo ser disponibilizado à Organização Contábil a opção de
obter a Certidão de Registro Cadastral Secundário pela internet.
§ 6º A baixa ou o cancelamento do Registro Cadastral Definitivo
ou Transferido no CRC de origem implicará a baixa do Registro Ca-
dastral Secundário.
Art. 14. Não incidirá qualquer tipo de ônus quando da concessão
ou do restabelecimento do Registro Cadastral Secundário.
Parágrafo único. Somente será deferido o Registro Cadastral Se-
cundário quando a Organização Contábil, seus sócios e responsáveis
técnicos estiverem em situação regular no CRC de origem.
SEÇÃO IV
DO REGISTRO CADASTRAL DE FILIAL
Art. 15. O Registro Cadastral de Filial será concedido à Organi-
zação Contábil mediante requerimento ao CRC da respectiva jurisdi-
ção, contendo o nome do titular, dos sócios e dos responsáveis técni-
cos pela filial, instruído com:
I - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Ju-
rídica (CNPJ), nos casos de Registro Cadastral de Filial de Organiza-
ção Contábil Sociedade e Empresário;
II - uma via dos atos constitutivos e/ou alteração que constituiu a
filial, nos casos de Registro Cadastral de Filial de Organização Contá-
bil Sociedade e Empresário;
III - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e
IV - comprovante de pagamento da anuidade da filial.
205
§ 1° É permitido que Contabilistas, empregados ou contratados,
figurem como responsáveis técnicos por filial de Organização Contá-
bil, Sociedade ou Empresário, desde que, no ato do requerimento do
Registro Cadastral de Filial, essa situação seja comprovada por meio
de contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou
contrato celebrado entre as partes e declaração de responsabilidade
técnica, assinada pelos interessados.
§ 2° Somente será deferido o Registro Cadastral de Filial quando
a Organização Contábil, seus sócios e responsáveis técnicos estiverem
em situação regular no CRC.
Art. 16. Havendo substituição dos responsáveis técnicos pela fili-
al, deverá o fato ser averbado no CRC de origem e da filial.
CAPÍTULO III
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO CADASTRAL
Art. 17. O cancelamento do Registro Cadastral ocorrerá nos casos de:
I - cancelamento do Registro Profissional do Contabilista titular
de Organização Contábil Empresário ou Escritório Individual;
II - cessação da atividade de Organização Contábil Sociedade ou
Empresário, mediante requerimento instruído com o distrato social ou
comprovante de extinção, respectivamente; e
III - apresentação de documentos falsos, quando estes forem exi-
gidos para a concessão do Registro Cadastral, apurado por processo
administrativo transitado em julgado.
Art. 18. A anuidade será devida, proporcionalmente, se extinta a Or-
ganização Contábil até 31 de março e, integralmente, após essa data.
CAPÍTULO IV
DA BAIXA DO REGISTRO CADASTRAL
Art. 19. A baixa do Registro Cadastral:
I - poderá ser concedida à Organização Contábil que interromper
as atividades contábeis;
II - deverá ser efetuada quando se tratar de Sociedade em que todos
os sócios Contabilistas tiverem seus Registros Profissionais baixados ou
cancelados, quando os sócios remanescentes e sucessores não sejam Con-
tabilistas e não se proceder à devida alteração contratual; e
206
III - deverá ser efetuada quando se tratar de Organização Contábil
Empresário e Escritório Individual cujo titular tiver seu Registro Pro-
fissional baixado.
§ 1° O pedido de baixa do Registro Cadastral deverá ser apresentado
ao CRC, acompanhado de comprovante de interrupção das atividades;
§ 2° As hipóteses de baixa previstas nos incisos II e III deste arti-
go serão efetuadas ex officio.
§ 3° A anuidade da Organização Contábil será devida proporcio-
nalmente, se requerida a baixa até 31 de março e, integralmente, após
essa data.
CAPÍTULO V
DO RESTABELECIMENTO DO REGISTRO CADASTRAL
Art. 20. O Registro Cadastral será restabelecido mediante reque-
rimento dirigido ao CRC instruído com:
I - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral;
II - comprovante de pagamento da anuidade;
III - cópia dos atos constitutivos, bem como de suas alterações,
ou do contrato consolidado, devidamente registrados no órgão compe-
tente, no caso de Organização Contábil Sociedade;
IV - cópia do requerimento de empresário, bem como de suas al-
terações, devidamente registrados no órgão competente, no caso de
Organização Contábil Empresário; e
V - comprovante de registro no respectivo conselho de classe dos
sócios não Contabilistas, no caso de Organização Contábil Sociedade.
Art. 21. Para requerer o restabelecimento do Registro Cadastral, a
Organização Contábil, o titular/sócios e os responsáveis técnicos de-
verão estar regulares no CRC.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22. Toda e qualquer alteração cadastral será objeto de aver-
bação no CRC, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data da
ocorrência do fato.
Art. 23. Para se proceder à averbação, é necessária a apresentação
de requerimento dirigido ao CRC, instruído com:
I - comprovante de pagamento da taxa de registro cadastral; e
II - documentação que originou a alteração.
207
§ 1º Somente se procederá à averbação se a Organização Contábil, o
titular/sócios e os responsáveis técnicos estiverem regulares no CRC.
§ 2º A alteração cadastral decorrente de mudança de endereço se-
rá efetuada sem ônus para o requerente.
Art. 24. A numeração do Registro Cadastral Definitivo e do Re-
gistro Cadastral de Filial será única e sequencial, e sua diferenciação
será feita pela letra “O” (Definitivo) ou “F” (Filial).
§ 1º Nos casos de Registro Cadastral Transferido, ao número do
Registro Cadastral Definitivo será acrescentada a letra “T”, acompa-
nhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.
§ 2º Quando se tratar de Registro Cadastral Secundário, ao núme-
ro do Registro Cadastral Definitivo será acrescentada a letra “S” a-
companhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.
§ 3º No caso de Registro Cadastral Secundário de Registro Ca-
dastral Transferido, a letra “T”, acompanhada da sigla designativa do
CRC da jurisdição atual da Organização Contábil, será substituída
pela letra “S”, acompanhada da sigla designativa da jurisdição do
CRC do Registro Cadastral Secundário.
Art. 25. A Organização Contábil que tiver entre os seus objetivos
sociais atividades privativas de Contador, deverá possuir titular/sócio
responsável técnico por esses serviços.
Parágrafo único. Quando todas as atividades da Organização
Contábil forem exclusivas de Contador, o titular, todos os sócios e
responsáveis técnicos deverão pertencer a essa categoria profissional.
Art. 26. Ocorrendo a suspensão do Registro Profissional de titular
ou sócio responsável técnico por Organização Contábil, Empresário
ou Sociedade, esta deverá indicar, no prazo de até 30 (trinta) dias a
contar da data da suspensão, novo responsável técnico pelas atividades
privativas de Contabilistas.
Art. 27. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução
CFC n.º 1.098-07.
Brasília, 27 de março de 2009.
Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente
(1) Publicada no DOU, de 31-03-2009.
208
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.167(1)
de 27 de março de 2009
209
V - Registro Secundário.
§ 1º Registro Definitivo Originário é o concedido pelo CRC da ju-
risdição do domicílio profissional aos portadores de diploma de Bacharel
em Ciências Contábeis ou diploma/certificado de Técnico em Contabili-
dade, devidamente registrado, fornecido por estabelecimento de ensino,
ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente.
§ 2º Registro Definitivo Transferido é o concedido pelo CRC da
jurisdição do novo domicílio profissional ao portador de Registro De-
finitivo Originário.
§ 3º Registro Provisório é o concedido pelo CRC da respectiva
jurisdição ao requerente formado no curso de Ciências Contábeis ou
de Técnico em Contabilidade que ainda não esteja de posse do diplo-
ma ou certificado registrado no órgão competente.
§ 4º Registro Provisório Transferido é o concedido pelo CRC da
jurisdição do novo domicílio profissional ao portador de Registro Pro-
visório.
§ 5º Registro Secundário é o concedido por CRC de jurisdição
diversa daquela onde o Contabilista possua Registro Definitivo Origi-
nário, Definitivo Transferido, Provisório ou Provisório Transferido,
sem alteração do seu domicílio profissional.
Art. 4º O Registro Definitivo Originário ou Provisório habilita ao
exercício da atividade profissional na jurisdição do CRC respectivo, e
ao exercício eventual ou temporário em qualquer parte do território
nacional.
§ 1º Considera-se exercício eventual ou temporário da profissão
aquele realizado fora da jurisdição do CRC de origem do Contabilista
e que não implique alteração do domicílio profissional.
§ 2º O exercício eventual ou temporário da profissão, em jurisdi-
ção diversa do domicilio profissional do Contabilista, condiciona-se
ao Registro Secundário.
Art. 5º A numeração dos Registros Definitivo Originário e Provi-
sório será única e sequencial, e sua diferenciação será feita pela letra
“O” (originário) ou “P” (provisório).
§ 1º Nos casos de Registro Definitivo Transferido e Registro Pro-
visório Transferido, ao número do Registro Definitivo Originário ou
Registro Provisório será acrescentada a letra “T”, acompanhada da
sigla designativa da jurisdição do CRC de destino.
210
§ 2º Quando se tratar de Registro Secundário, ao número do Re-
gistro Definitivo Originário ou Registro Provisório será acrescentada a
letra “S” acompanhada da sigla designativa da jurisdição do CRC de
destino.
§ 3º Nos casos de Registro Secundário de Registro Definitivo
Transferido ou Registro Provisório Transferido, a letra “T”, acompa-
nhada da sigla designativa do CRC do atual domicilio profissional do
Contabilista, será substituída pela letra “S”, acompanhada da sigla
designativa da jurisdição do CRC do Registro Secundário.
SEÇÃO II
DO REGISTRO DEFINITIVO ORIGINÁRIO
Art. 6º O pedido de Registro Definitivo Originário será dirigido
ao CRC com jurisdição sobre o domicílio profissional do Contabilista,
por meio de requerimento, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco;
II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-
nal, da taxa da Carteira de Identidade Profissional e da anuidade; e
III - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, dos seguin-
tes documentos:
a) diploma ou certificado, devidamente registrado, fornecido pelo
estabelecimento de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por
órgão competente;
b) documento de identidade oficial;
c) comprovante de regularidade com o serviço militar obrigatório
para aqueles do sexo masculino e idade inferior a 46 anos;
d) título de eleitor para os maiores de 18 anos; e
e) cartão do cadastro de pessoa física (CPF).
Art. 7º Ao Contabilista registrado será expedida a Carteira de I-
dentidade Profissional.
SEÇÃO III
DA ALTERAÇÃO DE CATEGORIA
Art. 8º Para a obtenção do Registro Definitivo Originário, decor-
rente de mudança de categoria, o profissional deverá encaminhar ao
CRC requerimento, instruído com:
211
I - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, do diploma ou
certificado, devidamente registrado, fornecido pelo estabelecimento de
ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente;
II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco;
III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-
nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional; e
IV - comprovante de recolhimento complementar da anuidade,
quando se tratar de alteração de categoria de Técnico em Contabilida-
de para Contador.
Parágrafo único. Para a alteração de categoria, o Contabilista de-
verá estar regular no CRC.
SEÇÃO IV
DA ALTERAÇÃO DE NOME OU NACIONALIDADE
Art. 9º Para proceder à alteração de nome ou nacionalidade, o
Contabilista deverá encaminhar ao CRC requerimento, instruído com:
I - original e cópia, que será autenticada pelo CRC, da certidão de
casamento ou de separação judicial ou de divórcio, ou certificado de na-
cionalidade ou certidão de nascimento averbada, conforme a situação;
II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco; e
III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-
nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional ou da Carteira de
Registro Provisório.
Parágrafo único. Para a alteração de nome ou nacionalidade, o
Contabilista deverá estar regular no CRC.
SEÇÃO V
DO REGISTRO SECUNDÁRIO
212
§ 2º Caberá ao CRC de destino comunicar ao interessado e ao
CRC de origem sobre a concessão do Registro Secundário.
§ 3º Em caso de Registro Secundário em diversas jurisdições, o
requerimento poderá ser único.
§ 4º Para fins de concessão de Registro Secundário, a comunica-
ção entre os Conselhos Regionais poderá ser via internet ou postal,
devendo ser disponibilizada ao profissional a opção de obter a Certi-
dão de Registro Secundário pela internet.
§ 5º O Registro Secundário terá validade condicionada à manu-
tenção de Registro Definitivo Originário, Definitivo Transferido, Pro-
visório ou Provisório Transferido, ativo e regular, no CRC do domicí-
lio profissional do Contabilista.
Art. 11. Não incidirá qualquer tipo de ônus quando da concessão
ou restabelecimento do registro secundário.
SEÇÃO VI
DO REGISTRO DEFINITIVO TRANSFERIDO
Art. 12. O pedido de Registro Definitivo Transferido será proto-
colado no CRC do novo domicílio profissional do Contabilista, medi-
ante requerimento ao Regional, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco; e
II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional
e da taxa da Carteira de Identidade Profissional.
Art. 13. O CRC da nova jurisdição verificará as informações ca-
dastrais do Contabilista junto ao CRC de origem.
Art. 14. A transferência será concedida ao Contabilista que esti-
ver regular no CRC de origem.
§ 1º Será concedida transferência de Registro Profissional baixa-
do, desde que este não possua débitos no CRC de origem, sendo devi-
da a anuidade proporcional ao CRC do novo domicílio profissional.
§ 2º Concedida a transferência de Registro Profissional baixado,
este passará à condição de ativo no CRC de destino e de baixado por
transferência no CRC de origem.
§ 3º No caso de transferência de registro ativo, a anuidade do e-
xercício será devida ao CRC de origem, independente da data de
transferência do registro.
213
Art. 15. Concedida a transferência, o CRC de destino fará a ne-
cessária comunicação ao da jurisdição anterior.
SEÇÃO VII
DO REGISTRO PROVISÓRIO
Art. 16. O pedido de Registro Provisório será dirigido ao CRC da
jurisdição do domicílio profissional do Contabilista, mediante reque-
rimento, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco;
II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional
e da taxa da Carteira de Registro Provisório e da anuidade; e
III - original e cópia, que serão autenticados pelo CRC, dos se-
guintes documentos:
a) histórico escolar e certidão/declaração do estabelecimento de en-
sino, indicando o ato normativo do órgão competente que reconheceu o
curso, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido diplo-
mado, e que o diploma se encontra em processamento no órgão compe-
tente para registro, devendo conter: nome do requerente, data de nasci-
mento, filiação, nome do curso concluído, sua carga horária e data da
conclusão ou, quando se tratar de curso superior, da colação de grau;
b) documento de identidade oficial;
c) comprovante de regularidade com o serviço militar obrigatório
para aqueles do sexo masculino e idade inferior a 46 anos;
d) título de eleitor para os maiores de 18 anos; e
e) cartão do cadastro de pessoa física (CPF).
Parágrafo único. A certidão/declaração de que trata a alínea “a”
do inciso III deste artigo somente será aceita com prazo de emissão
inferior a 6 (seis) meses.
Art. 17. Ao Contabilista registrado provisoriamente será expedida
a Carteira de Registro Provisório, nela constando seu prazo de valida-
de e demais dados, conforme estabelecido pelo CFC.
§ 1º O Registro Provisório será concedido com validade de 2
(dois) anos, excluindo-se da contagem de tempo o ano da respectiva
concessão.
§ 2º Durante o prazo de validade do Registro Provisório, o Con-
tabilista pagará as anuidades dos exercícios abrangidos.
214
SEÇÃO VIII
DO REGISTRO PROVISÓRIO TRANSFERIDO
Art. 18. O pedido de Registro Provisório Transferido será proto-
colado no CRC do novo domicílio profissional do Contabilista, medi-
ante requerimento ao Regional, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco; e
II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional
e da taxa da Carteira de Registro Provisório.
§ 1º Na transferência do Registro Provisório, será computado, pa-
ra efeito de contagem do prazo de validade, o tempo decorrido no
CRC anterior, inclusive no caso de Registro Profissional baixado.
§ 2º O CRC da nova jurisdição verificará as informações cadas-
trais do Contabilista junto ao CRC de origem.
§ 3º A transferência será concedida ao Contabilista que estiver
regular no CRC de origem.
§ 4º Será concedida transferência de Registro Provisório baixado,
desde que esse não possua débitos no CRC de origem, sendo devida a
anuidade proporcional ao CRC do novo domicílio profissional.
§ 5º Concedida a transferência de Registro Provisório baixado,
este passará à condição de ativo no CRC de destino e de baixado por
transferência no CRC de origem.
§ 6º No caso de transferência de Registro Provisório ativo, a anu-
idade do exercício será devida ao CRC de origem, independente da
data de transferência do Registro Profissional;
§ 7º Concedida a transferência, o CRC de destino fará a necessá-
ria comunicação ao da jurisdição anterior.
SEÇÃO IX
DA CONVERSÃO DE REGISTRO PROVISÓRIO EM
DEFINITIVO
Art. 19. Para se proceder à conversão do Registro Provisório em
Definitivo, o Contabilista deverá encaminhar requerimento ao CRC,
instruído com:
I - original e cópia, que serão autenticados pelo CRC, do diploma
ou certificado devidamente registrado, fornecido pelo estabelecimento
de ensino, ou certidão de inteiro teor expedida por órgão competente;
215
II - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco; e
III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-
nal e da taxa da Carteira de Identidade Profissional.
Parágrafo único. Para se proceder à conversão, o Contabilista de-
verá estar regular no CRC.
SEÇÃO X
DA ALTERAÇÃO PROVISÓRIA DE CATEGORIA
Art. 20. Para a obtenção do Registro Provisório decorrente de
mudança de categoria, o Contabilista deverá encaminhar ao CRC re-
querimento, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco;
II - histórico escolar e certidão/declaração do estabelecimento de
ensino, indicando o ato normativo do órgão competente que reconheceu
o curso, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido di-
plomado, e que o diploma se encontra em processamento no órgão
competente para registro, devendo conter: nome do requerente, data de
nascimento, filiação, nome do curso concluído, sua carga horária e data
da conclusão ou, quando se tratar de curso superior, da colação de grau;
III - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissio-
nal e da taxa da Carteira de Registro Provisório; e
IV - comprovante de recolhimento complementar da anuidade,
quando se tratar de alteração de categoria de Técnico em Contabilida-
de para Contador.
§ 1º A certidão/declaração de que trata o inciso II deste artigo
somente será aceita com prazo de emissão inferior a 6 (seis) meses.
§ 2º Para se proceder à alteração provisória de categoria, o Con-
tabilista deverá estar regular no CRC.
Art. 21. Vencido o prazo de validade do Registro Provisório sem
que tenha havido a conversão em Registro Definitivo, o Contabilista
retornará à categoria profissional anterior.
CAPÍTULO II
DO CANCELAMENTO DO REGISTRO PROFISSIONAL
Art. 22. O cancelamento do Registro Profissional terá lugar nos
casos de:
216
I - falecimento do Contabilista;
II - aplicação de penalidade de cancelamento do Registro Profis-
sional transitada em julgado; e
III - apresentação de documentos falsos, quando estes forem exi-
gidos para a concessão do Registro Profissional, apurado por processo
administrativo transitado em julgado.
Art. 23. Cancelado o Registro Profissional em decorrência do faleci-
mento do Contabilista, cancelam-se, automaticamente, os débitos existentes.
Art. 24. A comprovação do falecimento do profissional será feita
pela apresentação de certidão de óbito ou por outra fonte confiável, a
critério do CRC.
Art. 25. O cancelamento do Registro Profissional de titular ou só-
cio de Organização Contábil acarreta o cancelamento do Registro
Cadastral do Escritório Individual e do Registro Cadastral de Empre-
sário ou a baixa do Registro Cadastral da Sociedade cujos sócios re-
manescentes ou sucessores não sejam Contabilistas.
Parágrafo único. A baixa de Registro Cadastral de Sociedade
prevista no caput deste artigo somente ocorrerá se não for realizada a
devida alteração contratual.
Art. 26. Cancelado o Registro Profissional, será devolvida a Car-
teira de Identidade Profissional ou Carteira de Registro Provisório ao
CRC, salvo no caso do disposto no art. 22, inciso I, desta Resolução.
CAPÍTULO III
DA BAIXA DO REGISTRO PROFISSIONAL
Art. 27. A baixa do Registro Profissional poderá ser solicitada pe-
lo Contabilista em face da interrupção ou da cessação das suas ativi-
dades na área contábil.
Art. 28. O pedido de baixa de Registro Profissional deverá ser re-
alizado mediante requerimento dirigido ao CRC, contendo o motivo
que originou a solicitação.
Art. 29. Solicitada a baixa até 31 de março, será devida a anuida-
de proporcional ao número de meses decorridos.
Parágrafo único. Após a data mencionada no caput deste artigo, é
devida a anuidade integral.
Art. 30. O Contabilista com Registro Profissional baixado não
poderá figurar como sócio, titular ou responsável técnico de Organiza-
ção Contábil ativa.
217
Art. 31. A baixa do Registro Profissional de titular ou sócio de
Organização Contábil acarreta a baixa do Registro Cadastral do Escri-
tório Individual, do Empresário ou da Sociedade, quando todos os
sócios Contabilistas tiverem seus Registros Profissionais baixados.
Parágrafo único. A baixa de Registro Cadastral de Sociedade
prevista no caput deste artigo somente ocorrerá se não for realizada a
devida alteração contratual.
CAPÍTULO IV
DA SUSPENSÃO DO REGISTRO PROFISSIONAL
Art. 32. Suspensão é a cessação temporária da habilitação para o
exercício da atividade profissional, decorrente da aplicação de penali-
dade transitada em julgado ou por decisão judicial, cuja contagem de
prazo se dará nos termos da normatização vigente.
Art. 33. Decorrido o prazo da penalidade de suspensão o Registro
Profissional será restabelecido automaticamente, independente de
solicitação.
CAPÍTULO V
RESTABELECIMENTO DE REGISTRO
Art. 34. O registro baixado poderá ser restabelecido mediante re-
querimento, instruído com:
I - 2 (duas) fotos 3x4 iguais, recentes, de frente, coloridas e com
fundo branco; e
II - comprovantes de recolhimento da taxa de registro profissional
e da taxa da Carteira de Identidade Profissional ou Carteira de Regis-
tro Provisório e da anuidade.
Parágrafo único. É facultado o restabelecimento de Registro Provi-
sório, limitado ao prazo de validade fixado quando da sua concessão.
Art. 35. Caso o registro baixado possua débitos de anuidades ou
multa, será necessária a respectiva regularização para o restabelecimento.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
218
Parágrafo único. No caso de Contabilista de outra nacionalidade
portador de visto temporário, o Registro Profissional terá validade
condicionada àquela do visto de permanência.
Art. 37. O CRC poderá fornecer ao Contabilista certidão de seus
assentamentos cadastrais, mediante requerimento contendo a finalida-
de do pedido e instruído com o comprovante de pagamento da taxa
estabelecida.
Art. 38. Nos casos em que o diploma, certificado ou certidão de
inteiro teor apresentado pelo Contabilista tenha sido emitido por esta-
belecimento de ensino ou órgão de outra jurisdição, deverá ser feita
consulta ao respectivo CRC para apurar se o titular é possuidor de
registro naquela jurisdição e se a instituição de ensino está credencia-
da a ministrar curso na área contábil.
Art. 39. É vedada a concessão de Registro Profissional aos porta-
dores de diplomas/certificados de Cursos de Gestão com especializa-
ção em Contabilidade e de Cursos de Tecnólogo em Contabilidade.
Art. 40. O Registro Profissional de Técnico em Contabilidade
somente será concedido aos que concluírem curso com a carga horária
mínima estabelecida pelo Ministério da Educação.
Art. 41. Fica cancelada a Súmula CFC n.º 4, de 27 de junho de 1980.
Art. 42. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução
CFC n.º 1.097-07.
Brasília, 27 de março de 2009.
Maria Clara Cavalcante Bugarim – Presidente
219
SÚMULAS DO CONSELHO
FEDERAL DE CONTABILIDADE
SÚMULA N° 2
SÚMULA N° 5
SÚMULA N° 6
SÚMULA N° 7
220
SÚMULA N° 8
SÚMULA N° 9
221
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 379(1)
28 de setembro de 2000
RESOLVE:
222
Art. 3º O CRCRS, por intermédio de representante designado pe-
la Presidência, fará a entrega do diploma ao agraciado, por ocasião da
sessão de formatura.
223
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 394(1)
de 11 de outubro de 2001
Dispõe sobre as condições e critérios para
solicitação de apoio institucional e financeiro
ao CRCRS na realização de cursos de educa-
ção continuada.
224
RESOLVE:
I – DAS CONDIÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
Art. 1º O Projeto de Educação Continuada deve ser protocolado no
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que se responsa-
bilizará pelo seu controle, fiscalização do atendimento aos objetivos do curso
e a efetiva aplicação dos recursos eventualmente por ele liberados.
Art. 2º O Projeto deve ser encaminhado ao Conselho Regional de
Contabilidade do RS com, no mínimo, noventa dias de antecedência
do início das inscrições ou da adoção de qualquer outro procedimento
para o ingresso do Contabilista no curso.
Art. 3º Não caberá ao Conselho Regional de Contabilidade, em hipó-
tese alguma, assumir a função de arrecadar e gerir recursos cobrados dos
alunos ou de terceiros, incluindo o seu uso no pagamento de gastos ou o
seu repasse para a instituição de ensino, limitando-se a transferir os valores
e controlar a prestação de contas e a qualidade dos cursos.
Art. 4º No mínimo, dois terços da carga horária do curso devem
ser destinados a conhecimentos relacionados com o exercício das prer-
rogativas da Profissão, visando ao aprimoramento dos conhecimentos
do Contabilista e à ampliação de seu campo de atuação.
Art. 5º Os participantes do curso devem ser Contadores ou Técni-
cos em Contabilidade inscritos e em situação regular perante o Conse-
lho Regional de Contabilidade do RS.
Art. 6º Para os cursos de pós-graduação, os professores das disciplinas
da área contábil devem ser Contadores com mestrado ou doutorado, ou que
atendam ao disposto na Resolução CFC nº 878-00; e, para os cursos de aper-
feiçoamento, deverão ser Contadores ou Técnicos em Contabilidade.
II – INFORMAÇÕES QUE O PROJETO DEVE CONTER
Art. 7º O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade so-
mente analisará os Projetos de Educação Continuada que contenham
as seguintes informações:
a) dados completos sobre a entidade de ensino conveniada, se for
o caso;
b) os objetivos do projeto e o tipo de curso, indicando se este será
em grau de pós-graduação lato ou stricto sensu, de atualização ou de
aperfeiçoamento do Contador ou Técnico em Contabilidade;
225
c) data do início das inscrições, o período de duração do projeto e
de cada curso;
d) os critérios de seleção dos candidatos;
e) os métodos de avaliação dos alunos;
f) a grade curricular, a carga horária, o programa de cada disci-
plina e a bibliografia recomendada;
g) o tipo de certificado ou diploma e a entidade de ensino emitente;
h) os professores ou instrutores, as disciplinas sob sua responsa-
bilidade e seus currículos acadêmicos e profissionais;
i) a planilha de custos detalhada, compatível com a região; e
j) as respectivas participações financeiras do Conselho Regional
de Contabilidade, dos alunos e, se for o caso, aquela pretendida do
Conselho Federal de Contabilidade.
III – DOS RELATÓRIOS
Art. 8º Antes da primeira liberação de recursos pelo Conselho
Regional de Contabilidade, a instituição beneficiária deverá enviar a
relação dos participantes, que deverão estar em situação regular peran-
te o CRCRS.
Art. 9º Trimestralmente, a instituição beneficiária encaminhará ao
Conselho Regional de Contabilidade informações sobre o andamento
do Projeto, com a relação dos alunos, a assiduidade destes, avaliações
realizadas, recursos empregados, aulas ministradas, o relatório finan-
ceiro e outros dados considerados importantes.
Art. 10. O relatório final deverá ser encaminhado ao Conselho
Regional de Contabilidade até trinta dias após o término do Projeto,
contendo todas as informações mencionadas no art. 9º.
IV – DA APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO
Art. 11. O Projeto, após ser protocolado no Conselho Regional de
Contabilidade, será apreciado pela Vice-Presidência de Desenvolvi-
mento Profissional, que emitirá parecer sobre os aspectos educacio-
nais e o atendimento dos requisitos exigidos nesta Resolução.
Art. 12. O processo, instruído com o parecer da Vice-Presidência
de Desenvolvimento Profissional, será submetido à apreciação da
Câmara de Controle Interno, que se pronunciará sobre a existência de
recursos orçamentários para o apoio financeiro pretendido.
226
Art. 13. O Plenário discutirá e deliberará sobre o processo, podendo
o Projeto ser rejeitado, aprovado integralmente ou com ressalvas, ou,
ainda, ser exigidos dados complementares para a sua reapreciação.
Parágrafo único. O Plenário fixará o percentual de participação
do CRCRS no custeio do Projeto.
V – DAS CONDIÇÕES GERAIS DO PROGRAMA
Art. 14. As instituições de ensino interessadas em participar do
Programa de que trata a presente Resolução deverão protocolar os
respectivos projetos, com as informações de que trata o art. 7º, no
período de 1ª de outubro a 31 de dezembro de cada ano.
Parágrafo único. A instituição de ensino deverá comprovar, pe-
rante o CRCRS, o custo dos projetos respectivos.
Art. 15. A liberação de recursos para apoio a projetos de educa-
ção continuada, aprovados pelo Plenário fica limitada, individualmen-
te, a até vinte por cento do custo total de cada Projeto e, globalmente,
ao limite das dotações consignadas no orçamento para tal fim.
Art. 16. Os recursos a serem liberados pelo CRCRS, segundo
cronograma previamente estabelecido, serão utilizados, no projeto
respectivo, para reembolso de despesas com honorários dos professo-
res ou despesas de deslocamento destes, tudo mediante prestação de
contas, instruída com documentação hábil das despesas realizadas.
Art. 17. Fica vedada a participação financeira em cursos de for-
mação de Técnicos em Contabilidade ou de Contadores, ainda que sob
a forma de cursos sequenciais, porquanto o Sistema CFC/CRCs não
tem por objetivo o investimento em cursos dessa natureza.
VI – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 18. Os projetos de Educação Continuada já aprovados por
este CRCRS na data de entrada em vigor desta Resolução terão priori-
dade para atendimento da solicitação de apoio financeiro, respeitadas
as disposições dos artigos 15 e 16.
Art. 19 Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação.
Sala de Sessões, 11 de outubro de 2001.
José João Appel Mattos – Presidente.
(1) Publicada no DOE de 06-11-2001.
227
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 402(1)
de 13 de junho de 2002
R E S O L V E:
228
Sul, em consonância com as disposições estabelecidas no Regulamen-
to próprio.
229
PRÊMIO CONTADOR ZILMAR BAZERQUE
VASCONCELLOS
REGULAMENTO GERAL
Capítulo I
Das Disposições Gerais
Art. 1º Este Regulamento estabelece as normas gerais para o con-
curso denominado “Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos”,
promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande
do Sul, e cujas edições serão fixadas pelo Conselho Diretor.
Capítulo II
Da Finalidade
Art. 2º Constitui objetivo do Prêmio Contador Zilmar Bazerque
Vasconcellos incentivar a pesquisa no campo técnico-científico e pro-
fissional, bem como no plano ético do exercício da Profissão Contábil,
mediante concurso de artigos a serem elaborados por Contadores e
Técnicos em Contabilidade.
Capítulo III
Das Características dos Artigos
Art. 3º Os artigos, sobre temas de interesse da Profissão Contábil,
tanto de natureza científica ou doutrinária, quanto técnica, pedagógica
ou profissional, deverão ser apresentados em conformidade com as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), inclu-
sive quanto às citações bibliográficas, sendo obrigatória a indicação
das obras consultadas.
§ 1º Os artigos deverão ser digitados em espaço 1,5, de um lado só,
em papel formato A4, na fonte Times New Roman, corpo 11, com mar-
gem superior e da esquerda de 3 cm, e da direita e inferior de 2 cm, com o
número mínimo de 08 (oito) páginas e máximo de 25 (vinte e cinco) pá-
ginas, acompanhados de disquete com o texto do artigo, em Word.
§ 2º Os artigos poderão ser de autoria individual ou coletiva. Cada
autor, ou autores, somente poderão concorrer com 01 (um) artigo.
230
Art. 4º Os artigos deverão ser originais e inéditos. A redação de-
verá ser feita em língua portuguesa, com observância das normas e
padrões gramaticais vigentes. Para fins deste Regulamento, conside-
ram-se:
a) originais, os trabalhos que não constituírem traduções nem a-
daptações de trabalhos estrangeiros ou adaptações e resumos de traba-
lhos nacionais; e
b) inéditos, os trabalhos não publicados, não submetidos a con-
cursos, à apreciação de bancas acadêmicas, nem apresentados em con-
gressos ou outros eventos.
Capítulo IV
Das Inscrições
Art. 5º Somente poderão inscrever-se Contadores e Técnicos em
Contabilidade registrados no Conselho Regional de Contabilidade do
Rio Grande do Sul.
Art. 6º Não poderão concorrer os integrantes da Comissão Julga-
dora, os Conselheiros e funcionários do CRCRS.
Art. 7º Os artigos deverão ser entregues na sede do Conselho Re-
gional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, ou nos Escritórios e
Delegacias Regionais, em data fixada pelo Conselho Diretor do
CRCRS.
Parágrafo único. No caso de envio por Sedex, a data da postagem
será considerada como a da entrega.
Art. 8º Para a inscrição, os artigos deverão satisfazer os seguintes
requisitos:
Envelope I:
a) apresentação em envelope fechado e lacrado, com a indicação
do Prêmio, do(s) pseudônimo(s);
b) uma via impressa em papel tamanho A4 e uma cópia em dis-
quete;
c) na capa do trabalho deverão apenas constar:
- o título do trabalho; e
- o(s) pseudônimo(s) adotado(s); e
d) páginas numeradas e autenticadas pelo autor ou autores, so-
mente com o(s) pseudônimo(s) adotado(s).
231
Envelope II:
Envelope lacrado para identificação, subscrito com o(s) pseudô-
nimo(s) do autor ou dos autores e contendo:
a) nome(s) do(s) concorrente(s);
b) nº do CRCRS;
c) endereço completo;
d) telefone, fax, e-mail;
e) nome do Prêmio; e
f) título do trabalho.
Art. 9º A inscrição dos artigos significará a aceitação integral, por
parte do(s) autor(es), das exigências contidas neste Regulamento, e o
não cumprimento de quaisquer de seus dispositivos poderá, a critério
da Comissão Julgadora, implicar sua desclassificação.
§ 1º O trabalho não classificado pela Comissão Julgadora será
devolvido ao respectivo autor ou autores.
§ 2º Os envelopes não poderão conter, em sua parte interna ou
externa, qualquer evidência que possibilite a identificação do(s) au-
tor(es), sob pena de sua desclassificação; não se permitirá qualquer
evidência no artigo que possibilite sua identificação.
Capítulo V
Da Comissão Julgadora
Art. 10. Os trabalhos serão apreciados por uma Comissão Julga-
dora constituída de 07 (sete) membros, de notório saber, devidamente
registrados no CRCRS e designados pela Presidência.
Art. 11. Todos os julgadores examinarão os artigos inscritos e
lhes conferirão pontos, conforme os critérios de julgamento estabele-
cidos no Capítulo VI.
Art. 12. A Comissão Julgadora elegerá, dentre seus membros, o
Presidente e o Relator.
Art. 13. A Comissão Julgadora registrará sua decisão em ata, di-
vulgando apenas o(s) pseudônimo(s) constante(s) no trabalho, não
cabendo a abertura do Envelope II.
232
Capítulo VI
Do Julgamento
Art. 14. Cada membro da Comissão Julgadora atribuirá pontos de
01 (um) a 10 (dez) a cada artigo, considerando a contribuição à Ciên-
cia e à Profissão Contábil, a metodologia, a objetividade, a clareza, a
criatividade o padrão da linguagem e a capacidade redacional.
Art. 15. A nota final será apurada pela média aritmética das notas
atribuídas aos artigos pelos diferentes membros da Comissão Julgadora.
§1º A classificação dos artigos será por ordem decrescente, a par-
tir do maior número de pontos, obtidos mediante o somatório da nota
final atribuída pela Comissão Julgadora.
§2º Não serão objeto de classificação os trabalhos que não atingi-
rem a média 6 (seis).
Art. 16. No caso de empate entre dois ou mais trabalhos, o Presi-
dente da Comissão Julgadora proferirá, além do voto comum, o de
qualidade.
Art. 17. A Comissão é soberana em suas decisões, das quais não
caberão recursos.
Capítulo VII
Da Premiação
Art. 18. A premiação consiste em uma placa a ser concedida ao
primeiro classificado e de um certificado a ser outorgado aos classifica-
dos em 2º e 3º lugares, em ato a ser realizado em cerimônia pública.
Parágrafo único. No caso de trabalho com mais de um autor, o
prêmio, se a ele conferido, será concedido aos autores.
Art. 19. As despesas com a participação dos autores dos trabalhos
classificados nos três primeiros lugares, para fins de recebimento dos
prêmios respectivos, poderão ser pagas pelo Conselho, adotando-se as
normas e os critérios da Resolução CRCRS nº 377-00, com as altera-
ções nela introduzidas pela Resolução 400-02.
Art. 20. No certificado constarão os seguintes dizeres:
233
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL
O Plenário do CRCRS, nos termos de sua Resolução
nº ..., confere ao(à) (Contador(a) / Técnico(a) em Contabilidade) ... o
Prêmio Contador Zilmar Bazerque Vasconcellos – (ano) pelo artigo
de sua autoria, denominado ...,classificado em ... lugar.
Capítulo VIII
Das Disposições Finais
Art. 21. Ficará exclusivamente a critério do CRCRS a publicação
ou não dos artigos classificados. Para tanto, a participação no concur-
so significará a renúncia automática de quaisquer direitos patrimoniais
de autor, pelo(s) autor(es), sobre o respectivo artigo classificado.
Art. 22. A Comissão Julgadora poderá aprovar Regimento Inter-
no para suas atividades, respeitadas as normas deste Regulamento.
Art. 23. Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvi-
dos pela Presidência do Conselho Regional de Contabilidade do Rio
Grande do Sul.
Art. 24. Os nomes dos vencedores serão revelados em Sessão
Plenária, mediante a abertura do Envelope II dos trabalhos classifica-
dos, por Conselheiro designado pela Presidência.
Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publica-
ção, revogadas as disposições em contrário, especialmente as contidas
na Resolução CRCRS nº 383-00.
234
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 411(1)
de 27 de março de 2003
RESOLVE:
235
Parágrafo único. A concessão da distinção ocorrerá por ocasião
da realização da Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul.
DO PROCESSO SELETIVO
236
§ 1º Na Convenção do ano de 2003 será distinguido um Conta-
dor, prosseguindo-se, após, de forma alternada.
DA DISTINÇÃO
237
Art. 8° A concessão da distinção MÉRITO CONTÁBIL
CONTADOR IVAN CARLOS GATTI assegura ao seu agraciado a
condição de destaque nas solenidades promovidas pelo CRCRS.
238
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 422(1)
de 15 de abril de 2004
239
extinguirão sua atuação com a apresentação do relatório final, no pra-
zo fixado pela Presidência.
§ 5º Os integrantes das Comissões de Estudos não poderão ter
mais de duas nomeações consecutivas na mesma Comissão. (2)
240
Art. 4º Os Grupos de Trabalho terão como objetivo o exame de
matérias específicas, visando à apresentação de sugestões e/ou reco-
mendações que poderão ser adotadas pelo CRCRS.
Art. 5º As reuniões das Comissões de Estudos e Grupos de Tra-
balho realizar-se-ão com o quorum mínimo de 50% (cinquenta por
cento) de seus membros, sendo suas manifestações tomadas por maio-
ria, ad referendum do Conselho Diretor ou do Plenário, quando a ma-
téria for de sua competência.
Parágrafo único. As manifestações serão dirigidas à Presidência
sob a forma de:
a) estudo, quando se tratar de matéria doutrinária;
b) recomendação, quando o conteúdo da manifestação se destinar
ao conhecimento de terceiros.
Art. 6º Será excluído, da respectiva Comissão de Estudos ou
Grupo de Trabalho, o membro que:
a) deixar de comparecer a 03 (três) sessões ordinárias, durante o
ano, sem motivo justificado;
b) receber condenação, transitada em julgado, em processo no
CRCRS, até o completo cumprimento da pena.
Parágrafo único. Ao Presidente do CRCRS caberá exonerar qual-
quer membro das Comissões de Estudos, segundo critérios de oportu-
nidade e conveniência.
Art. 7º As Comissões de Estudos e Grupos de Trabalhos poderão
ser extintos a qualquer tempo, por ato do Conselho Diretor do
CRCRS.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente as constantes na
Resolução CRCRS nº 346-98.
Plenário Contador Ivan Carlos Gatti, 15 de abril de 2004.
ENORY LUIZ SPINELLI – Presidente.
241
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428(1)
de 17 de dezembro de 2004
RESOLVE:
242
ANEXO DA RESOLUÇÃO CRCRS Nº 428-04,
ALTERADA PELA RESOLUÇÃO CRCRS Nº 452-06
1. Da Definição
1.1 – A Educação Continuada Voluntária é toda a atividade
programada e desenvolvida pelo Conselho Regional de Contabilidade
do Rio Grande do Sul, bem como pelas entidades discriminadas neste
ato e colocada à disposição dos Contadores e Técnicos em
Contabilidade registrados no CRCRS, a fim de adquirir certificação
anual de cumprimento de horas de atualização profissional.
2. Do Objetivo
Também objetiva:
243
CFC/CRCs, no desenvolvimento de atividades de educação continua-
da; e
c) melhorar o desempenho dos Contadores e Técnicos em Conta-
bilidade nas suas atividades profissionais, por meio do aprimoramento
técnico e ético.
3. Das Atividades
3.1 – As atividades integrantes do programa de Educação Conti-
nuada Voluntária são as que seguem:
a) palestras;
b) cursos de curta ou longa duração;
c) Convenções, Seminários, Fóruns, Ciclos de Debates ou outros
eventos similares;
d) Cursos de pós-graduação stricto e lato sensu. (2)
4. Da Certificação
4.1 – Serão certificados todos aqueles que realizarem, durante o res-
pectivo ano-calendário, 40 horas de Educação Continuada Voluntária.
244
5. Das Disposições Gerais
5.1 – As horas frequentadas fora do âmbito do CRCRS,
especificamente em atividades de educação continuada desenvolvidas
nas entidades referidas no item 2.1, deverão ser comprovadas,
mediante documento específico. (2)
245
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 429(1)
de 31 de março de 2005
RESOLVE
246
Art. 2º O Regulamento dos(as) Delegados(as) Regionais do
CRCRS entra em vigor na data de publicação desta Resolução, revo-
gando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução
CRCRS nº 191-80, de 24-10-1980.
247
REGULAMENTO DAS
DELEGACIAS REGIONAIS DO CRCRS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO II
INSTALAÇÃO, REINSTALAÇÃO E EXTINÇÃO DE DELEGACIAS
248
a) que a região jurisdicionada tenha, no mínimo, 40 (quarenta) profis-
sionais registrados e em situação regular perante o CONSELHO;
249
de enquadramento nas condições de manutenção das DELEGA-
CIAS constantes no artigo 5º, §2º. (4)
CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
250
CAPÍTULO IV
NOMEAÇÃO, DESTITUIÇÃO, SUBSTITUIÇÃO DE
DELEGADOS(AS)
251
liação para decidir acerca da sua recondução ou não pelo período de
mais 04 (quatro) anos. (4)
252
15 (quinze) dias, contados da data em que receber a comunicação de
sua exoneração.
CAPÍTULO V
ATRIBUIÇÕES, DEVERES E DIREITOS
253
3) receber e encaminhar ao CONSELHO os documentos para re-
gistro de profissionais e organizações contábeis, bem como para atos
posteriores;
4) entregar aos usuários todos os documentos enviados pelo
CONSELHO; (4)
5) entregar as carteiras profissionais dos Contadores e Técnicos
em Contabilidade jurisdicionados pela DELEGACIA; (4)
6) efetuar contatos pessoais, periodicamente, com autoridades
municipais, estaduais ou federais da área de jurisdição da
DELEGACIA, imprensa, faculdades de ciências contábeis, escolas
técnicas de comércio (direção, corpo docente e discente); (4)
7) promover contatos pessoais com dirigentes de entidades da
classe; (4)
8) promover contatos sociais com os profissionais da região, a-
través de reunião sociocultural, acompanhada de almoço ou jantar, ao
que serão convidadas as autoridades locais; (4)
9) organizar as mesas eleitorais e a direção dos trabalhos relativos
às eleições para renovação do CONSELHO, obedecendo rigorosamen-
te às instruções deste, inclusive quanto ao horário fixado para a vota-
ção; (4)
10) representar o CONSELHO em todas as solenidades importan-
tes das localidades sob a jurisdição da DELEGACIA, tanto de interes-
se direto da classe como de caráter social, cultural, etc. (4)
254
6) não receber qualquer numerário destinado ao CONSELHO,
mas encaminhar o usuário para o recolhimento via bancária;
7) comunicar, por escrito, o falecimento de profissional residente
na jurisdição da DELEGACIA;
8) comunicar, por escrito, ou verbalmente, qualquer ocorrência de
irregularidade no exercício profissional, passível de enquadramento
disciplinar;
9) encaminhar ao CONSELHO denúncias, petições, arrazoados
de defesas, recursos e demais documentos entregues em sua
DELEGACIA, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados do rece-
bimento. A data do recebimento deverá constar no documento, para
controle do CONSELHO;
10) participar dos eventos promovidos pelo CONSELHO na sua
jurisdição;
11) comparecer às reuniões de DELEGADOS(AS), convocados
pelo CONSELHO;
12) confrontar os documentos entregues na DELEGACIA com as
instruções fornecidas pelo CONSELHO. Somente receber e encami-
nhar ao CONSELHO a documentação se estiver completa e de acordo,
rigorosamente, com as referidas instruções;
13) dar recibo da documentação entregue na DELEGACIA, da-
tando e assinando, de preferência em segunda via de requerimento
subscrito pela parte, que servirá de protocolo;
14) enviar sugestões e indicações, visando à melhoria dos seus
serviços;
15) visar os pedidos de redução das anuidades, manifestando sua
opinião a respeito;
16) visar as prestações de contas dos convênios para funciona-
mento dos Escritórios Regionais; (4)
17) organizar e acompanhar, na sua jurisdição, os cursos e even-
tos dos programas de educação continuada. (4)
255
b) obter ressarcimento de suas despesas efetivadas para funcio-
namento da DELEGACIA, nos limites e critérios estabelecidos pelo
CONSELHO.
CAPÍTULO VI
PARTICIPAÇÃO EM ENCONTROS E OUTROS EVENTOS (4)
256
deverá se empenhar em trazer, ao respectivo evento, profissionais de
sua jurisdição. (4)
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS(4)
257
• até 31-12-2011, os que já tiverem completado mais de 15 e
menos de 20 anos;
• até 31-12-2012, os que já tiverem completado mais de 10 e
menos de 15 anos; e
• até 31-12-2013, os que já tiverem completado mais de 7 anos
na data da entrada em vigor desta Resolução, seguindo-se a-
nualmente a substituição dos demais ao completarem os 15
anos de mandato.
258
§1º No momento da concessão do título de “Patrono dos Delega-
dos do CRCRS”, o qual é singular, o(a) DELEGADO(A) deixará de
exercer as atribuições operacionais previstas neste Regulamento, sen-
do substituído por novo(a) DELEGADO(A); (4)
259
Art. 42. Nas cidades em que não haja DELEGACIA, poderá ser
nomeado um “Representante do Conselho”, a fim de facilitar a comu-
nicação entre o CONSELHO e os profissionais da respectiva cidade.
(4)
260
RESOLUÇÃO CRCRS Nº 459(1)
de 11 de outubro de 2006
261
RESOLVE:
262
Convênio de Mútua Cooperação que entre si
celebram o TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DO RS e o CONSELHO REGIO-
NAL DE CONTABILIDADE DO RIO
GRANDE DO SUL.
Aos vinte três dias do mês de agosto do ano de dois mil e um, o
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, doravante desig-
nado TCE/RS, representado neste ato por seu Vice-Presidente, Conse-
lheiro Sandro Dorival Marques Pires, e o Conselho Regional de Con-
tabilidade do Rio Grande do Sul, doravante designado CRCRS, repre-
sentado neste ato por seu Presidente, Contador José João Appel Mat-
tos, no uso de suas atribuições legais, RESOLVEM celebrar o presen-
te Convênio, mediante as cláusulas seguintes:
263
§ 3º A comprovação da regularidade de situação também poderá
ser fornecida pelo CRCRS, mediante certidão requerida pelo profis-
sional/organização contábil a qual conterá informações sobre o pleno
gozo das prerrogativas profissionais, no ano a que se refere a presta-
ção de contas objeto de apreciação pelo TCE/RS.
264
contabilidade do Município, bem como o respectivo contabilista dela
encarregado tenham todas as condições técnicas e operacionais para o
correto cumprimento das normas a que estão sujeitos os órgãos públi-
cos, em especial em relação às exigências estabelecidas na Lei de
Responsabilidade Fiscal.
265
TERMO DE COOPERAÇÃO
266
das na Cláusula Primeira, bem como sua utilização em outras ativida-
des criminosas.
CLÁUSULA QUINTA
Fica eleito o Foro da Justiça Federal – Seção Judiciária de Porto
Alegre-RS, como competente para dirimir qualquer questão proveni-
ente deste Termo de Cooperação, eventualmente não resolvida no
âmbito administrativo, renunciando-se a qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.
267
TERMO DE CONVÊNIO Nº 04/7/55
268
bilista no pleno gozo de suas prerrogativas profissionais. Poderá tam-
bém o ESTADO encaminhar, para análise técnica do CRCRS, de-
monstrações contábeis que contenham indícios de irregularidade que
possam comprometer o resultado da análise da capacidade financeira
da empresa na obtenção do certificado referido na Cláusula Primeira.
Por outro lado, o CRCRS, prestando este serviço ao ESTADO, estará
exercendo a sua missão institucional de fiscalização do exercício da
profissão contábil.
269
Parágrafo segundo. Quando do trânsito em julgado do processo
administrativo referido no parágrafo anterior, o CRCRS comunicará,
formalmente, à CAGE a decisão final, exceto nos casos em que a pena
aplicada seja de cunho reservado.
ARIO ZIMMERMANN
Secretário de Estado da Fazenda, substituto
270
TERMO DE CONVÊNIO Nº 02-2008
271
Cláusula Primeira – Do Objeto
2. Caberá ao Convenente:
a) fiscalizar, por intermédio de agente credenciado, os livros en-
caminhados para autenticação e, por solicitação da Concedente, por
sua Interveniente, outros documentos encaminhados a arquivamento
ou anotação que dependam de responsabilidade técnica contábil;
b) subsidiar à Concedente, por sua Interveniente, em consultas
pertinentes à matéria contábil, formuladas por seus usuários;
272
c) propiciar meio de transporte aos palestrantes da Concedente,
por sua Interveniente, e arcar com os custos de hospedagem e alimen-
tação dos mesmos;
d) providenciar espaço físico adequado para a realização das pa-
lestras objeto deste Convênio;
e) promover a divulgação das palestras a serem realizadas;
f) editar, sem qualquer ônus para a Concedente, por sua Interve-
niente, as publicações referidas na Cláusula Primeira, letra “c”;
g) confeccionar prospectos com orientações procedimentais acer-
ca de encaminhamentos de atos de registro do comércio.
273
Cláusula Quinta – Da Vigência
274
JURAMENTOS
Juramento do Bacharel em Ciências Contábeis
275
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE
DO RIO GRANDE DO SUL
REGIMENTO INTERNO (1)
Capítulo I
CONSTITUIÇÃO, SEDE E FORO DO CRCRS
Art. 1º O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do
Sul – CRCRS, entidade criada por lei com o objetivo de fiscalização e
registro dos profissionais da contabilidade, é constituído por 27 mem-
bros e igual número de suplentes, eleitos na forma da legislação vigen-
te, observada a proporção de 2/3 (dois terços) de Contadores e 1/3 (um
terço) de Técnicos em Contabilidade. (5)
Capítulo II
DO MANDATO DOS MEMBROS DO CRCRS
276
das Câmaras deverá ser dirigida ao Presidente do CRC Rio Grande do
Sul, antes de iniciada a sessão a que não possa o Conselheiro compa-
recer, salvo quando ocorrer motivo que impeça a comunicação anteci-
pada. Esta, no caso, deverá ser apresentada antes da sessão seguinte.
Capítulo III
DA ORGANIZAÇÃO
II – Órgãos Singulares:
a) Presidência;
b) Vice-Presidência de Gestão; (3)
c) Vice-Presidência de Fiscalização;
d) Vice-Presidência de Registro;
e) Vice-Presidência de Controle Interno;
f) Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional;
g) Vice-Presidência de Relações com os Profissionais;(5)
h) Vice-Presidência de Relações Institucionais. (3) (5)
i) Vice-Presidência Técnica. (6)
277
III – Ouvidoria.
278
Art. 8º A Primeira Câmara de Ética e Disciplina é integrada por 1
(um) coordenador, mais 3 (três) Conselheiros titulares e 3 (três) su-
plentes, eleitos pelo Plenário, com mandato de 2 (dois) anos, coinci-
dente com o do Presidente do CRCRS. (5)
279
Art. 16. O Presidente, os Vice-Presidentes, os membros das Câ-
maras, os respectivos suplentes, e os coordenadores das Câmaras de
Ética e Disciplina, de Fiscalização, e das Câmaras de Recursos de
Ética e Disciplina e de Recursos de Fiscalização, serão eleitos pelo
Plenário, por escrutínio secreto e maioria absoluta, na primeira sessão
do mês de janeiro, subsequente à posse dos novos Conselheiros. Pro-
ceder-se-á a nova eleição, em caso de empate, e, persistindo esse, con-
siderar-se-á eleito o de registro mais antigo.
280
Art. 19. Os serviços do CRCRS serão executados pelos seus
respectivos setores, conforme definido em regulamento próprio.
Capítulo IV
DAS ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DO CRCRS
Seção I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PLENÁRIO
281
XII – elaborar e aprovar resoluções sobre assuntos de seu peculi-
ar interesse, submetendo-as a homologação do CFC quando a matéria
disciplinada tiver implicação ou reflexos no âmbito federal;
XIII – conceder licença ao Presidente e Vice-Presidentes, até 120
(cento e vinte) dias por mandato, e aos demais Conselheiros até 240
(duzentos e quarenta) dias por mandato, bem como, quando for o caso,
aplicar-lhes penalidades;
XIV – aprovar o quadro de pessoal do CRCRS e o respectivo Re-
gulamento próprio;
XV – decidir recursos dos servidores do CRCRS, contra penas de
suspensão, demissão, destituição ou dispensa, aplicadas pelo Presidente;
XVI – adotar e promover, dentro do âmbito de sua competência e ju-
risdição, todas as medidas necessárias à realização de suas finalidades;
XVII – cooperar com os órgãos da administração pública no es-
tudo e solução dos problemas referentes à profissão de contabilista,
encaminhando ao CFC os assuntos da alçada Federal;
XVIII – deliberar sobre as decisões das Câmaras;
XIX – julgar relatório, contas e demonstrações contábeis apresen-
tadas pelo Presidente, após parecer da Câmara de Controle Interno,
antes de enviá-las ao Conselho Federal de Contabilidade;
XX – nomear ou destituir delegado ou representante, por propos-
ta do Presidente;
XXI – interpretar este Regimento Interno e suprir suas lacunas,
com recurso necessário ao CFC;
XXII – publicar no Diário Oficial do Estado e nos seus meios de
comunicação as resoluções de interesse da profissão, o extrato do Or-
çamento e suas Demonstrações Contábeis;
XXIII – estimular a exação na prática da Contabilidade, velando
pelo seu prestígio, bom nome da Classe e dos que a integram;
XXIV – delegar competência ao Presidente e/ou Conselho Diretor;
XXV – conceder, baixar, restabelecer e cancelar registro, por in-
termédio da sua Câmara de Registro, bem como apreciar o Pedido de
Reconsideração das decisões de indeferimentos dos pedidos de con-
cessão, baixa, restabelecimento e cancelamento de registro;
XXVI – instituir e extinguir, por proposta do Conselho Diretor,
Delegacias Regionais e Escritórios Regionais de Representação do
CRCRS;
XXVII – julgar infrações e aplicar penalidades previstas no Re-
gulamento de Procedimentos Processuais e em outros atos normativos
baixados pelo CFC, referentes aos processos abertos contra pessoas
282
físicas, pessoas jurídicas e organizações contábeis, por intermédio da
Câmara de Fiscalização;
XXVIII – funcionar como Tribunal Regional de Ética e Discipli-
na do Rio Grande do Sul (TRED-RS), para julgamento dos processos
oriundos das três Câmaras de Ética e Disciplina e da Câmara de Re-
cursos de Ética e Disciplina;
XXIX – manter intercâmbio com entidades congêneres e fazer-se
representar em entidades nas quais esteja prevista a indicação de re-
presentantes do CRCRS, bem como em conclaves no país e no exteri-
or, relacionados à contabilidade e suas especializações, ao seu ensino
e pesquisa, bem como ao exercício profissional, dentro dos limites dos
recursos orçamentários e financeiros disponíveis e com observância da
disciplina geral estabelecida pelo CFC;
XXX – admitir a colaboração das entidades de classe em casos
relativos a matéria de sua competência;
XXXI – incentivar e contribuir para o aprimoramento técnico, ci-
entífico e cultural dos contabilistas e da sociedade em geral;
XXXII – propor alterações ao Regulamento Geral dos Conselhos,
colaborar com os órgãos públicos no estudo e solução de problemas
relacionados ao exercício profissional e aos contabilistas, inclusive na
área de educação;
XXXIII – tomar as providências necessárias ao pronto e fiel
cumprimento dos atos e recomendações do CFC.
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
283
c) conceder e cassar a palavra, interrompendo o orador que se
desviar da questão em debate, falar contra o vencido ou faltar com a
consideração devida ao Conselho, a seus membros, ou a representan-
tes dos Poderes Constituídos;
d) proferir, além do voto comum, o de qualidade, em caso de empate;
e) decidir, conclusivamente, as questões de ordem, e, com recurso
ao Plenário, as reclamações formuladas pelos Conselheiros, os inci-
dentes processuais e as justificações de ausência dos Conselheiros;
f) cumprir e fazer cumprir as decisões do CFC e do Plenário, e as
disposições deste Regimento;
g) representar o CRCRS judicial e extrajudicialmente, podendo
constituir mandatários;
h) zelar pelo prestígio e decoro do CRCRS;
i) superintender e orientar os serviços do CRCRS;
j) presidir, orientar e disciplinar os pleitos de renovação do Plenário;
k) convocar as sessões ordinárias e extraordinárias, e organizar as
respectivas pautas;
l) suspender decisão do Plenário que julgar inconveniente, ou
contrária aos interesses da profissão ou da instituição, mediante ato
fundamentado;
m) assinar Portarias, Resoluções e Deliberações aprovadas, car-
teiras profissionais e/ou anotações nelas feitas; (3)
n) proibir a publicação ou registro, em ata, de expressões e con-
ceitos inconvenientes; (3)
o) quanto aos empregados do CRCRS: (3)
I – nomear os ocupantes de cargos com funções de exercício de
confiança;
II – conceder-lhes férias, licenças e outros benefícios legais;
III – aplicar-lhes, por proposta do Diretor Executivo, as penas de
advertência, repreensão, suspensão e demissão;
IV – contratá-los sob o regime da CLT, promovê-los e rescindir o
contrato de trabalho;
V – propor ao Plenário a aprovação do quadro de pessoal e do
Regulamento próprio;
p) propor ao Plenário a abertura de créditos adicionais; (3)
q) efetuar a abertura de créditos adicionais dentro dos limites au-
torizados pelo Plenário em ato próprio; (3)
r) movimentar contas bancárias, assinar cheques e demais docu-
mentos de crédito emitidos pelo CRCRS, juntamente com o Diretor
284
Executivo ou seu substituto eventual, bem como autorizar os paga-
mentos de despesas; (3)
s) nomear revisores aos recursos de decisão proferida pelo Plená-
(3)
rio;
t) dar posse aos delegados; (3)
u) delegar competência; (3)
v) adotar as medidas necessárias à realização das finalidades do
CRCRS, bem como à sua administração, propondo ao Plenário as que
estiverem fora de sua alçada; (3)
w) assinar as carteiras de identidade de contabilista; (3)
x) autorizar a contratação de serviços, dentro dos limites das re-
ceitas; (3)
y) delegar as atribuições da alínea w; (3)
z) designar coordenadores para as Comissões de Estudo e para os
Grupos de Trabalho instituídos pelo CRCRS. (3)
§ 1º A decisão suspensa na forma do disposto na alínea l prevale-
cerá se o Plenário, na decisão subsequente, não a confirmar por maio-
ria de 2/3 (dois terços) dos seus membros.
§ 2º Caso não seja aprovado o ato de suspensão de decisão do
Presidente, este poderá interpor recurso, com efeito suspensivo, ao
CFC, que o julgará no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
§ 3º É vedada a contratação pelo CRCRS, para prestar serviços
remunerados, com ou sem relação de emprego, de cônjuge ou compa-
nheiro(a), e parentes até o terceiro grau, consanguíneo ou afim, de
Conselheiro ou ex-Conselheiro efetivo ou suplente, por até 02 (dois)
anos, findo o mandato respectivo.
§ 4º A proibição contida no parágrafo anterior aplica-se, nos
mesmos casos e condições, a cônjuge, companheiro(a) e parentes:
I – de titulares de órgãos de descentralização administrativa do
CRCRS;
II – de empregado ou contratado do CRCRS.
Seção III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS VICE-PRESIDENTES
Art. 22. Compete ao Vice-Presidente de Gestão: (3)
285
a) substituir todos os Vice-Presidentes em suas faltas ou impedi-
mentos temporários, exceto a Vice-Presidência de Controle Interno; (6)
b) superintender a administração e serviços do Departamento O-
peracional; (6)
c) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidên-
(6)
cia.
286
d) determinar diligências necessárias para a instrução de proces-
sos de registro, distribuindo-os a relatores, dentre os membros da Câ-
mara de Registro.
287
Art. 27. Compete ao Vice-Presidente de Relações com os Profis-
sionais: (3) (5)
a) superintender a administração e serviços relacionados às Dele-
gacias. (6)
b) coordenar as atividades das Delegacias e dos Escritórios Regi-
onais de Representação do CRCRS;
c) zelar pelo cumprimento da política de interiorização do
CRCRS;(5)
d) zelar pelo cumprimento da política de relacionamento com os
profissionais inscritos no CRCRS; (5)
e) opinar sobre a indicação, substituição e destituição de Delega-
dos Regionais; (5)
f) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidên-
(5)
cia.
288
e) executar incumbências que lhe forem delegadas pela Presidência.
Seção IV
DO CONSELHO DIRETOR
Seção V
DAS ATRIBUIÇÕES DAS CÂMARAS
289
g) fiscalizar, periodicamente, as finanças e os registros contábeis,
examinando livros e demais documentos relativos à gestão financeira; (3)
h) opinar sobre as operações de crédito;
i) opinar sobre procedimentos de contratação; (3)
j) opinar sobre as inversões patrimoniais em geral;
l) fiscalizar o levantamento das contas dos responsáveis e o cum-
primento das disposições legais para sua apresentação;
m) requisitar aos Órgãos do CRCRS todos os elementos de que
necessitar, para a execução de suas atribuições, inclusive a colabora-
ção dos seus empregados; (3)
n) opinar sobre assuntos de contabilidade e administração que lhe
forem submetidos.
290
Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por
maioria de votos dos presentes, ad referendum do Tribunal Regional
de Ética e Disciplina, e constarão de ata.
291
Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por
maioria de votos dos presentes, ad referendum do Tribunal Regional
de Ética e Disciplina, e constarão de ata.
Art. 37. Compete à Câmara de Recursos de Fiscalização: (6)
a) julgar os pedidos de reconsideração dos processos abertos con-
tra pessoas físicas, pessoas jurídicas e organizações contábeis, julga-
dos pela Câmara de Fiscalização, exceto aqueles com pedido de sus-
tentação oral, produzida diretamente no Plenário;
b) solicitar diligências que entender necessárias para o seu julga-
mento.
Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por
maioria de votos dos presentes, ad referendum do Plenário, e consta-
rão de ata.
Art. 38. Compete à Câmara de Desenvolvimento Profissional: (3) (6)
a) opinar sobre conteúdo de publicações técnicas a serem editadas
pelo CRCRS;
b) prestar esclarecimentos e orientação em consultas de natureza
técnica, relacionadas com o exercício profissional contábil;
c) propor a realização de cursos e demais eventos de projetos de
Educação Continuada;
d) exercer as atribuições previstas na Resolução CFC nº 1.074-
06, em seu item 4.4.2. (5)
Parágrafo único. As deliberações da Câmara serão tomadas por
maioria de votos dos presentes, “ad referendum” do Plenário e consta-
rão de ata. (3)
Art. 39. O Plenário, o Conselho Diretor, e as Câmaras funciona-
rão com a presença da maioria de seus membros, e deliberarão por
maioria de votos dos presentes, ressalvados para o Plenário, os casos
de exceção previstos neste Regimento. (6)
Seção VI
DAS ATRIBUIÇÕES DOS COORDENADORES DAS CÂMARAS
Art. 40. São atribuições comuns dos coordenadores das Câmaras,
as constantes nos itens b), c), d), e), f), h), i), k) e n) do artigo 21, bem
como do artigo 4º deste Regimento Interno, no que couber e se rela-
292
cionar especificamente com as atribuições e convocação de membros
da respectiva Câmara. (6)
Parágrafo único. Os coordenadores das três Câmaras de Ética e
Disciplina, da Câmara de Fiscalização, da de Recursos de Ética e Dis-
ciplina e da Câmara de Recursos de Fiscalização, em suas faltas ou
impedimentos temporários, serão substituídos pelo Conselheiro de
registro mais antigo, dentre os membros da respectiva Câmara.
Seção VII
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO CONSULTIVO (4)
Art. 41. Compete ao Conselho Consultivo: (4) (6)
a) assessorar o Presidente, o Conselho Diretor e o Plenário do
CRCRS, em matéria de alta relevância para as atividades institucio-
nais do CRCRS;
b) propor ao Plenário e/ou Conselho Diretor, por intermédio do
Presidente do CRCRS, a adoção de medidas julgadas de interesse para
o CRCRS e para a Classe Contábil;
c) representar o CRCRS em atividades institucionais para as
quais sejam designados pela Presidência;
d) participar de eventos do projeto de fiscalização preventiva –
educação continuada – do CRCRS, proferindo palestras e orientações,
mediante designação da Presidência.
§ 1º Para o exercício das atribuições definidas neste artigo os
membros do Conselho Consultivo não serão remunerados.
§ 2º As despesas dos membros do Conselho Consultivo para cum-
primento de suas atribuições correrão por conta do CRCRS, nos termos
da norma que regulamenta a concessão de diárias aos Conselheiros.
§ 3º As reuniões do Conselho Consultivo serão realizadas, ordi-
nariamente, duas vezes a cada ano ou sempre que convocadas pelo
Presidente do CRCRS.
Capítulo V
DA ORDEM DOS TRABALHOS
Art. 42. O encaminhamento dos papéis recebidos e protocola-
dos pelo CRCRS terá tramitação regulamentada pelo Presidente, ou-
293
vido o Conselho Diretor, ressalvado o disposto na legislação do Sis-
tema CFC/CRCs relativamente à tramitação de processos. (6)
Art. 45. Pode ser arguida a suspeição daquele que tenha amizade
íntima ou inimizade notória com o interessado ou autuado. (6)
294
§ 1º Qualquer membro do Plenário deve dar-se por suspeito ou
impedido (com justificativa de tal ato, por escrito ou manifestada ver-
balmente por ocasião do julgamento com necessário registro na ata da
reunião), quando a ocasião assim o exigir e nos casos previstos no
Regulamento de Procedimentos Processuais, e se não o fizer poderá
ser recusado pelas partes, nos mesmos casos estabelecidos pelo Códi-
go de Processo Civil, em relação ao Juiz. (3)
295
Art. 50. O Plenário e as Câmaras reunir-se-ão, ordinariamente,
duas vezes por mês, e, extraordinariamente, sempre que convocados
respectivamente pelo Presidente do CRCRS e pelos coordenadores, ou
por no mínimo 1/3 (um terço) de seus respectivos membros, com pré-
via indicação dos assuntos a serem tratados. (6)
296
§ 3º Toda a decisão que não obtiver unanimidade, em sua apro-
vação pela Câmara, ou todo o recurso cujo julgamento pela Câmara
modifique a decisão recorrida, deverá ser destacado em Plenário, pelo
coordenador respectivo.
297
§ 4º Nenhum Conselheiro poderá falar mais de uma vez e por
prazo superior a 10 (dez) minutos, salvo o relator, que, ao final da
discussão, terá direito a novo pronunciamento, por igual prazo, para
sustentar seu parecer, caso este tenha sido contraditado.
Capítulo VI
DA SUSTENTAÇÃO ORAL DE RECURSO
298
Art. 58. A sustentação oral poderá ser produzida pelo interessado
ou por seu procurador, advogado ou Contabilista, devidamente consti-
tuído, devendo a procuração ficar anexada aos autos. (6)
Art. 59. Quando houver pedido de sustentação oral, o Conselhei-
ro Relator redigirá o seu relatório e restituirá o processo à Secretaria, a
fim de que o Presidente designe dia e hora para a sustentação oral, do
que será dada ciência ao interessado, através de via postal ou correio
eletrônico, para o endereço que, obrigatoriamente, no pedido fez cons-
tar. (3) (6)
§ 1º A comunicação prevista no caput deverá ser feita com ante-
cedência mínima de 10 dias da realização da reunião plenária. (3)
§ 2° Desde que encaminhada ao endereço fornecido pelo interes-
sado e tendo sido cumprido o prazo mínimo previsto no § 1°, a comu-
nicação fica considerada perfeita, não se admitindo impugnação ou
arguição de nulidade na designação da sessão.
Art. 60. O não comparecimento do interessado ou de seu procu-
rador no dia e hora designados, importa a desistência tácita da susten-
tação oral. (6)
Art. 61. A pauta da sessão plenária que incluir sustentação oral pode-
rá, a critério do Presidente, sofrer inversão para se iniciar por ela. (6)
§ 1° Ao iniciar a sessão plenária, o Presidente mandará verificar
se o interessado ou seu procurador estão presentes; em caso positivo,
determinará o ingresso no recinto, salvo nos casos de julgamento pelo
Tribunal de Ética e Disciplina, em que a entrada e permanência do
autuado ou seu representante legal se restringirá ao tempo em que o
processo de seu interesse estiver em discussão.
§ 2° O julgamento do processo em que houver sustentação oral se
inicia pela leitura do relatório, por parte do Conselheiro Relator; após
a leitura, o Presidente concederá a palavra ao interessado ou a seu
procurador para produzir sua sustentação oral.
§ 3º A sustentação oral não poderá ser feita em linguagem des-
cortês e sua duração será de 15 (quinze) minutos prorrogáveis por
igual período, fatos que serão informados ao interessado, antes da
concessão da palavra, pelo Presidente.
299
§ 4° Durante a sustentação oral não poderá haver apartes.
§ 5° Terminada a sustentação oral, o Presidente indagará aos
Conselheiros presentes se há alguma pergunta ou pedido de esclare-
cimentos a ser feito, não se admitindo debate, quer pelos Conselhei-
ros, quer pelo interessado.
§ 6° Após a sustentação oral, o processo será reencaminhado ao
Conselheiro Relator que proferirá seu voto, seguido dos demais Con-
selheiros participantes da sessão plenária.
Art. 62. A sustentação oral não será tomada a termo e nem será re-
produzida na ata da sessão plenária respectiva, podendo servir como mais
um elemento na formação da convicção dos Conselheiros; se, na oportu-
nidade, o interessado se referir a outras provas que não as constantes do
processo, deverá apresentá-las em separado, requerendo, no ato, verbal-
mente, sua juntada aos autos, ao Presidente, sendo-lhe vedada a possibili-
dade de apresentação em data posterior à da sustentação oral. (6)
Capítulo VII
DA GESTÃO FINANCEIRA
Art. 63. Constitui receita do CRCRS: (6)
a) 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta;
b) legados, doações e subvenções;
c) rendas patrimoniais;
d) outras receitas.
Art. 64. A receita do CRC Rio Grande do Sul será aplicada na re-
alização de seus fins, especialmente no atendimento dos encargos de
custeio e de investimento. (6)
Art. 65. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. (6)
Capítulo VIII
DAS NORMAS DE ADAPTAÇÃO PARA DISCIPLINA DO
PLENÁRIO DO CRCRS COMO TRED/RS
Art. 66. O Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do
Rio Grande do Sul, com sua composição e organização normais, fun-
cionará, também, como Tribunal Regional de Ética e Disciplina, para
300
julgamento dos processos oriundos das três Câmaras de Ética e Disci-
plina e da Câmara de Recursos de Ética e Disciplina. (6)
Capítulo IX
DA OUVIDORIA
301
§ 1º As denúncias referentes ao exercício ou exploração de ativi-
dades contábeis deverão ser processadas na forma do disposto no art.
41 do Regulamento de Procedimentos Processuais dos Conselhos de
Contabilidade.
Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
302
membros, de 4 em 4 anos, de 2/3 e 1/3 dos Conselheiros, deverão ser
eleitos: (5) (6)
a) mais 2 (dois) Contadores com mandato de 2 anos, até 31-12-
09; e (5)
b) mais 1 (um) Técnico em Contabilidade, com mandato até 31-
12-11. (5)
Art. 76. Este Regimento poderá ser alterado pelo Plenário, medi-
ante proposta do Presidente ou de 1/3 (um terço) do Plenário, com
homologação pelo CFC. (3) (5) (6)
303
RELAÇÃO DAS DELEGACIAS E
ESCRITÓRIOS REGIONAIS DE
REPRESENTAÇÃO DO CRCRS
304
BENTO GONÇALVES (Jurisdição: Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e
Santa Tereza)
Contador SIRLÉSIO CANEVER CARBONI
Rua Mal. Deodoro, 139/401
95700-000 Bento Gonçalves-RS
Fone (54) 3452-4755
305
CANDELÁRIA (Jurisdição: Candelária)
Técn. Cont. CLEO JOSÉ SCORTEGAGNA
Av. Getúlio Vargas, 180
96930-000 Candelária-RS
Fone (51) 3743-1456
CARLOS BARBOSA (Jurisdição: Carlos Barbosa, Barão, Poço das Antas, Arcoverde e Arroio
Canoas)
Técn. Cont. DARMOS FRANCISCO GIACOMONI
Rua Júlio de Castilhos, 235
95185-000 Carlos Barbosa-RS
Fone (54) 3461-1484
306
CERRO LARGO (Jurisdição: Cerro Largo, Porto Xavier, Roque Gonzales, São Paulo das Missões,
Guarani das Missões, Salvador das Missões, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro e Ubiretama)
Contador VALDI SAUSEN
Rua Helmuth Smidt, 943 – sala 1
97900-000 Cerro Largo-RS
Fone (55) 3359-1250
CRUZ ALTA (Jurisdição: Cruz Alta, Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra e Pejuçara)
Técn. Cont. SELVINO DOS SANTOS FRANCO
Av. Gen. Osório, 117 – sala 1
98005-150 Cruz Alta-RS
Fone (55) 3322-7585
DOIS IRMÃOS (Jurisdição: Dois Irmãos, Santa Maria do Herval e Morro Reuter)
Técn. Cont. GUIDO WIEST
Av. São Miguel, 1135
93950-000 Dois Irmãos-RS
Fone (51) 3564-1107
ENCANTADO (Jurisdição: Encantado, Anta Gorda, Muçum, Nova Bréscia, Relvado, Putinga,
Roca Sales, Ilópolis, Itapucá, Travesseiro, Arvorezinha, Doutor Ricardo, Coqueiro Baixo e
Vespasiano Correa)
Contador ADROALDO CONZATTI
Rua Pe. Anchieta, 1496
95960-000 Encantado-RS
Fone (51) 3751-3322
ESPUMOSO (Jurisdição: Espumoso, Alto Alegre, Campos Borges, Salto do Jacuí, Mormaço e
Jacuizinho)
Técn. Cont. PRIMO MOYSES ZUFFO
Av. Osvaldo Júlio Werlang, 711
99400-000 Espumoso-RS
Fone (54) 3383-1521
307
ESTÂNCIA VELHA (Jurisdição: Estância Velha)
Técn. Cont. HELENE WEBER
Av. Sete de Setembro, 323 – sala 54
93600-000 Estância Velha-RS
Fone (51) 3561-1424
GETÚLIO VARGAS (Jurisdição: Getúlio Vargas, Erebango, Ipiranga do Sul, Estação, Sertão e
Floriano Peixoto)
Contadora ELISABETE TERESINHA DE OLIVEIRA TAGLIARI
Rua Jacob Gremmelmeier, 796
99900-000 Getúlio Vargas-RS
Fone (54) 3341-3747
308
GRAVATAÍ (Jurisdição: Gravataí e Glorinha)
Contador CÂNDIDO LERI RIBEIRO DE ASSIS
Av. José Loureiro da Silva, 909
94010-001 Gravataí-RS
Fone (51) 3484-3400
GUAPORÉ (Jurisdição: Guaporé, Serafina Correa, Dois Lajeados, Montauri, São Valentim do
Sul e União da Serra)
Contador LEONILDO OSMAR VANZELLA
Rua Agilberto Atílio Maia, 635
99200-000 Guaporé-RS
Fone (54) 3443-1285
IRAÍ (Jurisdição: Iraí, Alpestre, Planalto, Rio dos Índios e Gramado dos Loureiros)
Técn. Cont. ARLINDO MONTINI
Rua João Carlos Machado, 134
98460-000 Iraí-RS
Fone (55) 3745-1463
309
IVOTI (Jurisdição: Ivoti, Lindolfo Collor e Presidente Lucena)
Contadora ANGELA CRISTINA SCHNEIDER DILLY
Av. Presidente Lucena, 3270 – salas 202 e 203
93900-000 Ivoti-RS
Fone (51) 3563-1066
JAGUARI (Jurisdição: Jaguari, Mata, São Vicente do Sul e Nova Esperança do Sul)
Técn. Cont. MARCIO GUERRA ALPE
Rua Carlos Callegaro, 40 – Centro
97760-000 Jaguari-RS
Fone (55) 3255-1310
MARAU (Jurisdição: Marau, Vila Maria, Vanini, Camargo, Casca, São Domingos do Sul, Nicolau
Vergueiro, Santo Antônio do Palma, Gentil , Nova Alvorada e Santa Gema)
Técn. Cont. JOVINO SEGALA
Av. Presidente Vargas, 1378 - sala 01
99150-000 Marau-RS
Fone (54) 3342-1411
MONTENEGRO (Jurisdição: Montenegro, Brochier, Maratá, Pareci Novo, São Pedro da Serra,
São José do Sul e Salvador do Sul)
Técn. Cont. MARCOS GILBERTO LEIPNITZ GRIEBELER
Rua João Pessoa, 1615
95780-000 Montenegro-RS
Fone (51) 3632-4500
310
NÃO ME-TOQUE (Jurisdição: Não Me-Toque, Tio Hugo e Victor Graeff)
Técn. Cont. FLAVIO JOSÉ FRITZEN
Rua Fernando Sturm, 551
99470-000 Não Me-Toque-RS
Fone (54) 3332-1317
NOVA PRATA (Jurisdição: Nova Prata, Nova Araçá, Nova Bassano, Paraí, André da Rocha,
Vista Alegre do Prata, São Jorge, Guabijú e Protásio Alves)
Contador ROGÉRIO MARCOS DALL AGNOL
Av. Presidente Vargas, 223 – sala 3
95320-000 Nova Prata-RS
Fone (54) 3242-2942
OSÓRIO (Jurisdição: Osório, Palmares do Sul, Terra de Areia, Itati e Capivari do Sul)
Técn. Cont. DOMINGOS CLAUDIOMAR BRUM DE BRUM
Rua Mal. Floriano, 792/03
95520-000 Osório-RS
Fone (51) 3663-1617
PALMEIRA DAS MISSÕES (Jurisdição: Palmeira das Missões, Pinhal, Cerro Grande, Jaboticaba, Boa
Vista das Missões, Lajeado do Bugre, Novo Barreiro, Novo Tiradentes, Sagrada Família, São Pedro das
Missões e São José das Missões)
Contador ERONI COSMAN
Rua Mal. Floriano, 980 – Centro
98300-000 Palmeira das Missões-RS
Fone (55) 3742-4159
311
PELOTAS – ESCRITÓRIO REGIONAL
(Jurisdição: Pelotas, Morro Redondo, Capão do Leão, Pedro Osório, Arroio do Padre e Cerrito)
Contador CLÓVIS ROBERTO DOS SANTOS SILVA
Rua Gen. Argolo, 593
96015-160 Pelotas-RS
Fone/fax (53) 3227-1812
RIO GRANDE (Jurisdição: Rio Grande, Mostardas, São José do Norte, Tavares e Cassino)
Contador JOAQUIM VAZ GODINHO
Rua Dr. Nascimento, 21
96200-300 Rio Grande-RS
Fone (53) 3234-4000
SANANDUVA (Jurisdição: Sananduva, Cacique Doble, Ibiaçá, Paim Filho, São João da Urtiga,
Machadinho, Barracão e São José do Ouro)
Contador ILDOMAR ANTÔNIO SAUER
Av. Fiorentino Bachi, 380 – sala 201
99840-000 Sananduva-RS
Fone (54) 3343-3289
312
SANTA MARIA – ESCRITÓRIO REGIONAL
(Jurisdição: Santa Maria, São Pedro do Sul, Silveira Martins, Nova Palma, Faxinal do Soturno,
São João do Polesine, São Martinho da Serra, Camobi, Dilermando de Aguiar, Itaara e Toropí)
Contadora EDINA SANDRA MOSER TONETO
Rua Venâncio Aires, 2061 – loja 01
97010-004 Santa Maria-RS
Fone/fax (55) 3222-2808
SANTO ÂNGELO (Jurisdição: Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Eugenio de Castro,
Entre Ijuís, Vitória das Missões e Buriti)
Contador WILLI RENATO SALLA
Rua Sete de Setembro, 615/03
98801-680 Santo Ângelo-RS
Fone (55) 3312-6455
SANTO AUGUSTO (Jurisdição: Santo Augusto, Braga, Redentora, Coronel Bicaco, Chiapeta e
São Valério do Sul)
Técn. Cont. CELITA SCHUCH PETRY
Rua Floresta, 842
98590-000 Santo Augusto-RS
Fone (55) 3781-1098
313
SÃO BORJA (Jurisdição: São Borja e Itacurubi)
Contador WILSON GOMES LUNARDINI
Rua Riachuelo, 1231
97670-000 São Borja-RS
Fone (55) 3431-2398
SÃO FRANCISCO DE PAULA (Jurisdição: São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Jaqui-
rana)
Técn. Cont. MARTA DA SILVA CANANI
Rua 3 de Outubro, 16
95400-000 São Francisco de Paula-RS
Fone (54) 3244-1259
SÃO GABRIEL (Jurisdição: São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Vila Nova do Sul)
Contadora MARIANGELA DA COSTA MOREIRA
Av. Mascarenhas de Moraes, 168
97300-000 São Gabriel-RS
Fone (55) 3232-6812
SÃO JERÔNIMO (Jurisdição: São Jerônimo, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá,
Charqueadas, General Câmara, Triunfo, Minas do Leão, Vendinha e Vale Verde)
Conntadora Cristiane Ostroki Genz
Rua Cel. Soares de Carvalho, 287
96700-000 São Jerônimo-RS
Fone (51) 3651-1665
SÃO LUIZ GONZAGA (Jurisdição: São Luiz Gonzaga, Bossoroca, Caibaté, Santo Antônio das
Missões, São Nicolau, Dezesseis de Novembro, Pirapó, Mato Queimado, Rolador e Garruchos)
Técn. Cont. MARIA HELENA ASSUNÇÃO FALEIRO
Rua Borges de Medeiros, 2462
97800-000 São Luiz Gonzaga-RS
Fone (55) 3352-4360
314
SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ (Jurisdição: São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Feliz, Portão,
Capela de Santana, Harmonia, São José do Hortêncio, Tupandi, São Vendelino, Alto Feliz, Linha
Nova, Vale Real, Rincão do Cascalho e Santa Terezinha)
Técn. Cont. MARILIA HATZENBERGER
Rua 13 de Maio, 960
95760-000 São Sebastião do Caí-RS
Fone (51) 3635-1202
SARANDI (Jurisdição: Sarandi, Barra Funda, Constantina, Engenho Velho, Liberato Salzano,
Nonoai, Nova Boa Vista, Ronda Alta, Rondinha, Três Palmeiras, Trindade do Sul, Novo Xingu e
Pinhalzinho)
Técn. Cont. ARTEMIO JOSÉ MATTEI
Av. do Expedicionário, 581 – sala 1
99560-000 Sarandi-RS
Fone (54) 3361-1438
SOLEDADE (Jurisdição: Soledade, Barros Cassal, Fontoura Xavier, Ibirapuitã, Lagoão e São
José do Herval)
Contador DAIR BORGES
Rua Cel. Falkembach, 1103 – sala 102
99300-000 Soledade-RS
Fone (54) 3381-1977
TAPEJARA (Jurisdição: Tapejara, Água Santa, Charrua, Santa Cecília do Sul e Vila Lângaro)
Contador CARLOS ALBERTO WITTEE NEETZOW
Rua do Comércio, 1149
99950-000 Tapejara-RS
Fone (54) 3344-1162
315
TAPERA (Jurisdição: Tapera, Selbach e Lagoa dos Três Cantos)
Técn. Cont. EDI BAUERMANN SEIBEL
Av. Tancredo Neves, 388
99490-000 Tapera-RS
Fone (54) 3385-1516
TAPES (Jurisdição: Tapes, Cerro Grande do Sul, Sentinela do Sul e Sertão Santana)
Contador JOSÉ NELMAR VANINI BORGES
Rua Farrapos, 518 – sala 101A
96760-000 Tapes-RS
Fone (51) 3672-1166
TORRES (Jurisdição: Torres, Arroio do Sal, Três Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Três Forqui-
lhas, Dom Pedro de Alcântara e Mampituba)
Contador ENIO LUIZ BOFF
Rua Joaquim Porto, 496/10
95560-000 Torres-RS
Fone (51) 3664-1165
TRÊS DE MAIO (Jurisdição: Três de Maio, Boa Vista do Buricá, Independência, Alegria,
Inhacorá, São José do Inhacorá e Nova Candelária)
Contador LAUDOMIR LAMPERT
Rua Padre Cacique, 498
98910-000 Três de Maio-RS
Fone (55) 3535-1147
316
TRÊS PASSOS (Jurisdição: Três Passos, Campo Novo, Crissiumal, Humaitá, Miraguaí, São Marti-
nho, Tenente Portela, Sede Nova, Vista Gaúcha, Bom Progresso, Tiradentes do Sul, Barra do Guarita,
Derrubadas e Esperança do Sul)
Contador RALPH FOERSCH
Rua Getúlio Vargas, 955/32
98600-000 Três Passos-RS
Fone (55) 3522-1282
VACARIA (Jurisdição: Vacaria, Esmeralda, Campestre da Serra, Monte Alegre dos Campos,
Pinhal da Serra e Muitos Capões)
Contadora SOLANGE DAROS DEON RODRIGUES
Av. Militar, 540 - Centro
95200-000 Vacaria-RS
Fone (54) 3232-2666
317
RELAÇÃO DAS FACULDADES DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS DO RIO GRANDE DO SUL
URCAMP – CAMPUS DE ALEGRETE UPF – CAMPUS CASCA
Praça Getúlio Vargas, 47 Rua Barão do Rio Branco, 375
97542-570 ALEGRETE-RS 99260-000 CASCA-RS
Fone (55) 3422-3318 Fone (54) 3347-1003 – Fax (54) 3347-1633
URCAMP – CENTRO DE CIÊNCIAS DA E-mail: campus@casca.upf.br
ECONOMIA E INFORM. DE BAGÉ FACULDADE DA SERRA GAÚCHA
Rua Tupy Silveira, 2099 Rua Os Dezoito do Forte, 2366
96400-110 BAGÉ-RS 95020-472 CAXIAS DO SUL-RS
Fone/fax (53) 3242-8244 – Ramais: 228 e 277 Fone (54) 2101-6000 – Fax (54) 2001-6017
E-mail: ccei@ccei.urcamp.tche.br UCS – CENTRO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS,
UCS – CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS –
REGIÃO DOS VINHEDOS – CENTRO DE DEP. DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130
Alameda João Dal Sasso, 800 95070-560 CAXIAS DO SUL-RS
95700-000 BENTO GONÇALVES-RS Fone (54) 3218-2100
Fone (54) 3452-1188 – Fax (54) 3454-1490 FACULDADE DOS IMIGRANTES – FAI
URCAMP – CAMPUS UNIVERSITÁRIO Rua Sinimbu, 1670
DE CAÇAPAVA DO SUL – FAC. DE 95020-001 CAXIAS DO SUL-RS
CIÊNCIAS ECONÔMICAS Fone (54) 3028-7007
Rua Gen. Osório, 522 URI – EXTENSÃO DE CERRO LARGO
96570-000 CAÇAPAVA DO SUL-RS Rua Daltro Filho, 772
Fone (55) 3281-1229 97900-000 CERRO LARGO-RS
FAC. INEDI – CESUCA – UNIDADE II Fone/fax (55) 3359-1613
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 E-mail: uricl@cl.uri.br
94940-243 CACHOEIRINHA-RS UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA
Fone (51) 3441-8650 Rua Andrade Neves, 308
FUNDASUL – FACULDADE CAMAQUENSE 98025-810 CRUZ ALTA-RS
DE CIÊNCIAS CONT. E ADMIN. (FACCCA) Fone/fax (55) 3321-1500
Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, 151 E-mail: contb@unicruz.edu.br
96180-000 CAMAQUÃ-RS URI – CAMPUS DE ERECHIM
Fone/fax (51) 3671-1855 Av. Sete de Setembro, 1621
E-mail: faccca@fundasul.br 99700-000 ERECHIM-RS
ULBRA – CENTRO DE CIÊNCIAS Fone (54) 3520-9000 – Fax (54) 3520-9090
HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS UCS – NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE
Av. Farroupilha, 8001 FARROUPILHA
92425-900 CANOAS-RS Rodovia dos Romeiros, 567
Fone (51) 3477-4000 – Fax (51) 3477-1313 95180-000 FARROUPILHA-RS
E-mail: dirciecontabeis@ulbra.br Fone (54) 3261- 2922
CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE URI – CAMPUS FRED. WESTPHALEN
Av. Victor Barreto, 2288 Rua Assis Brasil, 709
92010-000 CANOAS-RS 98400-000 FREDERICO WESTPHALEN-RS
Fone/Fax: (51) 3476-8658 Fone (55) 3744-9200 – Fax (55) 3744-9265
E-mail: contabeis@unilasalle.edu.br E-mail: secgeral@fw.uri.br
UPF – CAMPUS CARAZINHO FAC IDEAU – INSTITUTO DE
Rua Diamantino Tombini, 300 DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
99500-000 CARAZINHO-RS DO ALTO URUGUAI
Fone (54) 3331-1316 – 3331-4976 Av. Borges de Medeiros, 2113
E-mail: campus@carazinho.upf.br 99900-000 GETÚLIO VARGAS-RS
Fone (54) 3341-6600 – Fax (54) 3341-6601
E-mail: contabeis@ideau.com.br
318
UNIJUÍ – CAMPUS DE IJUÍ – DEP. DE UFRGS – DEPARTAMENTO DE CIÊN-
ECONOMIA E CONTABILIDADE CIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS
Rua do Comércio, 3000 – Caixa Postal 560 Av. João Pessoa, 52
98700-000 IJUÍ-RS 90040-000 PORTO ALEGRE-RS
Fone (55) 3332-0486 – Fax (55) 3332-0481 Fone (51) 3308-3487
E-mail: decon@main.unijui.tche.br E-mail: dcca@ufrgs.br
URCAMP – CAMPUS ITAQUI PUC/RS – FAC. DE ADMINISTRAÇÃO,
Rua 15 de Novembro, 537 CONTABILIDADE E ECONOMIA
97650-000 ITAQUI-RS Av. Ipiranga, 6681
Fone (55) 3433-7251 90619-900 PORTO ALEGRE-RS
UPF – CAMPUS LAGOA VERMELHA Fone (51) 3320-3500
Rua Protásio Alves, 50 E-mail: face@pucrs.br
95300-000 LAGOA VERMELHA-RS INSTITUIÇÃO EDUC. S. JUDAS TADEU –
Fone/fax (54) 3258-2922 FAC. DE C. CONTÁBEIS E ADM.
E-mail: campus@lagoa.upf.br Rua Dom Diogo de Souza, 100
UNIVATES – UNIDADE INTEGRADA 91350-000 PORTO ALEGRE-RS
VALE DO TAQUARI DE ENS. SUPERIOR Fone (51) 3340-7888 – Fax (51) 3340-2568
Rua Avelino Tallini, 171 E-mail: saojaudas@saojudastadeu.com.br
95900-000 LAJEADO-RS FAPA – FACULDADES PORTO
Fone/fax (51) 3714-7000 ALEGRENSE
E-mail: campus@univates.br Av. Manoel Elias, 2001
UCS – CAMPUS DE NOVA PRATA 91240-261 PORTO ALEGRE-RS
Rua Clemente Tarasconi, 71 Fone (51) 3382-8282
95320-000 NOVA PRATA-RS E-mail: fapa@fapa.com.br
Fone (54) 3242-1008 UNIFIN – FACULDADE SÃO
FEEVALE – INSTITUTO DE CIÊNCIAS FRANCISCO DE ASSIS
SOCIAIS APLICADAS Av. Sertório, 253
RS 239, nº 2755 91020-001 PORTO ALEGRE-RS
93352-000 NOVO HAMBURGO-RS Fone (51) 3362-1771
Fones (51) 3586-8800 E-mail: secretaria@unifin.com.br
E-mail: feevale@feevale.br FARGS – FACULDADES RIO-
UPF – CAMPUS DE PALMEIRA DAS GRANDENSES
MISSÕES Rua Tupi, 200
Rua Francisco Ferreira Martins, 360 91030-520 PORTO ALEGRE-RS
98300-000 PALMEIRA DAS MISSÕES-RS Fone/fax (51) 3341-2512
Fone (55) 3742-1340 E-mail: fargs@fargs.br
UPF – FACULDADES ECONÔMICAS, FACULDADE MONTEIRO LOBATO
ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS Rua dos Andradas, 1180
BR 285, Km. 171 – Caixa Postal 611 90020-010 PORTO ALEGRE-RS
99001-970 PASSO FUNDO-RS Fone (51) 3228-7011
Fone (54) 3316-8100 – Fax (54) 3316-8125 E-mail: contato@monteirolobato.com.br
FACULDADES PLANALTO - FAPLAN FACULDADE DOM BOSCO
Rua Paissandu, 1200 Rua Mal. José Inácio da Silva, 355
99010-022 PASSO FUNDO-RS 90520-280 PORTO ALEGRE-RS
Fone (54) 3045-1033 Fone (51) 3361-6700 – fax 3345-3668
E-mail: faplan@faplan.edu.br E-mail: secretaria.faculdade@dombosco.net
FACULDADE PORTAL CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA
RS 153, nº 555 IPA
99034-600 PASSO FUNDO-RS Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80
Fone (54) 3314-1055 90420-060 PORTO ALEGRE-RS
UCPEL – UNIV. CATÓL. DE PELOTAS Fone(51) 3316-1262
Rua Félix da Cunha, 412
96010-000 PELOTAS-RS
Fone (53) 2128-8000
E-mail: ecee@phoenix.ucpel.tche.br
319
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRA- URI – CAMPUS DE SANTO ÂNGELO
ÇÃO, DIREITO E ECONOMIA – ESADE Rua Universidade das Missões, 464
Rua Gen. Vitorino, 25 98802-470 SANTO ÂNGELO-RS
90020-171 PORTO ALEGRE-RS Fone (55) 3313-7900 Fax (55) 3313-7902
Fone (51) 3254-1111 E-mail: urisan@urisan.tche.br
E-mail: esade@esade.com.br IESA – INSTITUTO DE ENSINO
FURG – FUND. UNIV. DO RIO GRANDE SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO
Rua Engenheiro Huch, 475 Rua Dr. João Augusto Rodrigues, 471
96201-900 RIO GRANDE-RS 98801-015 SANTO ÂNGELO RS
Fone (53) 3233-6500 – Fax (53) 3233-6665 Fone (55) 3313-1922
E-mail: dceacadm@super.furg.br E-mail: iesa@iesanet.com.br
UNISC – UNIV. DE SANTA CRUZ DO SUL URCAMP – CAMPUS DE SÃO GABRIEL
Av. Independência, 2293 Rua Barão do Cambaí, 550
96815-900 SANTA CRUZ DO SUL-RS 97300-000 SÃO GABRIEL-RS
Fone (51) 3717-7300 – Fax (51) 3717-1855 Fone (55) 3232-5555
E-mail: cienciascontabeis@unisc.br UNISINOS – CENTRO DE CIÊNCIAS
FACULDADE DOM ALBERTO ECONÔMICAS
Rua Ramiro Barcelos, 892 – Centro Av. Unisinos, 950
96810-050 SANTA CRUZ DO SUL-RS 93022-000 SÃO LEOPOLDO-RS
Fone (51) 3715-6369 Fone (51) 3591-1122 Fax (51) 3590-8305
E-mail: sau@faculdadedomalberto.com.br UNISC – CAMPUS DE SOBRADINHO
UFSM – CENTRO DE CIÊNCIAS Rua carlos Heitor de Azevedo, 133
SOCIAIS E HUMANAS 96900-000 SOBRADINHO-RS
Av. Roraima, 1000 Fone (51) 3742-1427
97105-900 SANTA MARIA-RS UPF – CAMPUS DE SOLEDADE –
Fone/fax (55) 3220-9298 FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁ-
UNIFRA – CENTRO UNIVERSITÁRIO BEIS E ADMINISTRAÇÃO
FRANCISCANO – CAMPUS II Rua Mal. Floriano Peixoto, 3033
Rua Silva Jardim, 1175 99300-000 SOLEDADE-RS
97010-491 SANTA MARIA-RS Fone (54) 3381-2062 – Fax (54) 3381-1199
Fone (55) 3025-1202 Ramal – 222 E-mail: campus@soledade.upf.br
FACULDADES INTEGRADAS FACULDADES DE TAQUARA -
MACHADO DE ASSIS – FACULDADE DE FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁ-
CIÊNCIAS CONTÁBEIS E BEIS E ADMINISTRATIVAS DE
ADMINISTRATIVAS DE SANTA ROSA TAQUARA (FACCAT)
(FACCA) Av. Oscar Martins Rangel, 4500
Rua Santos Dumont, 820 95600-000 TAQUARA-RS
98900-000 SANTA ROSA-RS Fone (51) 3541-6600 – Fax (51) 3541-6626
Fone/Fax (55) 3511-3800 E-mail: administracao@faccat.br
URCAMP – CAMPUS DE SANTANA DO PUC/RS – CAMPUS DE URUGUAIANA –
LIVRAMENTO FACULDADE DE ADMINITRAÇAO,
Av. Gen. Daltro Filho, 2557 CONTABILIDADE E INFORMÁTICA –
97574-360 SANT. DO LIVRAMENTO-RS FACI
Fone (55) 3243-1080 BR 472 – Km 7 – Campus PUC/RS
URI – CAMPUS DE SANTIAGO 97500-970 URUGUAIANA-RS
Av. Batista Bonotto Sobrinho, s/nº Fone (55) 3413-6464 – Fax (55) 3414-0148
97700-000 SANTIAGO-RS E-mail: faci.cpugn@pucrs.br
Fone/fax (55) 3251-3151 – 3251-3157 UCS – CAMPUS DE VACARIA
E-mail: uri@urisantiago.br Av. Frei Cândido Maria Bampi, 2800
95200-000 VACARIA-RS
Fone (54) 3232-6683
320
RELAÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS
DE CONTABILIDADE
CRC-ACRE
Pres. FRANCISCO BRITO DO NASCIMENTO
Estrada Dias Martins, s/nº – Residencial Mariana
69912-470 Rio Branco-AC
Fone (0**68) 3226-7138 – 3227-8038 – E-mail: crcac@brturbo.com.br
CRC-ALAGOAS
Pres. JEOVANES DE OLIVEIRA SILVA
Rua Tereza de Azevedo, 1526 – Farol
57052-600 Maceió-AL
Fone (0**82) 3338-9444 – Fax (0**82) 3338-9444 – E-mail: crcal@crcal.org.br
CRC-AMAPÁ
Pres. MARILENE CARDOSO DO NASCIMENTO
Rua Hamilton Silva, 1180 – Central
68906-440 Macapá-AP
Fone (0**96) 3223-9503 – Fax (0**96) 3223-9504 – E-mail: crcap@crcap.org.br
CRC-AMAZONAS
Pres. JULIO RAMON MARCHIORE TEIXEIRA
Rua Lobo D’Almada, 380 – Centro
69010-030 Manaus-AM
Fone (0**92) 3633-2566 – Fax (0**92) 3633-2278 – E-mail: crcam@crcam.org.br
CRC-BAHIA
Pres. MARIA CONSTANÇA CARNEIRO GALVÃO
Rua do Salete, 320 – Barris
40070-200 Salvador-BA
Fone (0**71) 2109-4000 – Fax (0**71) 2109-4009 – E-mail: crcba@crcba.org.br
CRC-CEARÁ
Pres. OSORIO CAVALCANTE ARAUJO
Av. da Universidade, 3057 – Benfica
60020-181 Fortaleza-CE
Fone (0**85) 3455-2900 – Fax (0**85) 3455-2913 – E-mail: conselho@crc-ce.org.br
CRC-DISTRITO FEDERAL
Pres. GERARDO ANTONIO MONTEIRO DE PAIVA GAMA
SCRS 503 – Bl. B – Lojas 31/33
70331-520 Brasília-DF
Fone (0**61) 3321-1757 – Fax (0**61) 3321-1747 – E-mail: crcdf@crcdf.org.br
CRC-ESPÍRITO SANTO
Pres. PAULO VIEIRA PINTO
Av. Alberto de Oliveira Santos, 42 – 20º andar – Centro
29010-901 Vitória-ES
Fone (0**27) 3232-1600 – Fax (0**27) 3232-1601 – E-mail: crces@crc-es.org.br
CRC-GOIÁS
Pres. EDSON CANDIDO PINTO
Rua 107, nº 151– Qd.F – Lt. 21 E – Setor Sul
74085-060 Goiânia-GO
Fone (0**62) 3240-2211 – Fax (0**62) 3240-2270 – E-mail: crcgo@crcgo.org.br
CRC-MARANHÃO
Pres. CELSO ANTONIO LAGO BECKMAN
Praça Gomes de Souza, 536
65010-250 São Luís-MA
Fone (0**98) 3214-5300 – Fax (0**98) 3214-5314 – E-mail: crcma@crcma.org.br
CRC-MATO GROSSO
Pres. JORGE ASSEF FILHO
Rua 5 – Quadra 13 – Lote 2 – Centro Político Administrativo
78050-970 Cuiabá-MT
Fone (0**65) 3648-2800 – Fax (0**65) 3648-2828 – E-mail: crcmt@crcmt.org.br
CRC-MINAS GERAIS
Pres. PAULO CEZAR CONSENTINO DOS SANTOS
Rua Cláudio Manoel, 639 – Funcionários
30140-100 Belo Horizonte-MG
Fone (0**31) 3269-8400 – Fax (0**31) 3269-8405 – E-mail: diretoria@crcmg.org.br
CRC-PARÁ
Pres. REGINA CÉLIA NASCIMENTO VILANOVA
Rua Avertano Rocha, 392
66023-120 Belém-PA
Fone (0**91) 3202-4150 – Fax (0**91) 3202-4168– E-mail: crcpa@crcpa.org.br
CRC-PARAÍBA
Pres. EDSON FRANCO DE MORAES
Rua Rodrigues de Aquino, 208 – Centro
58013-030 João Pessoa-PB
Fones (0**83) 3044-1313 – Fax (0**83) 3221-3714
E-mail: crcpb@crcpb.org.br
CRC-PARANÁ
Pres. PAULO CESAR CAETANO DE SOUZA
Rua XV de Novembro, 2987 – Alto da XV
80050-000 Curitiba-PR
322
Fone/fax (0**41) 3360-4700 – E-mail: crcpr@crcpr.org.br
CRC-PERNAMBUCO
Pres. OSNI GARCIA DE LIMA
Rua do Sossego, 693 – Santo Amaro
50100-150 Recife-PE
Fone (0**81) 2122-6011 – Fax (0**81) 2122-6011 – E-mail: crcpe@crcpe.org.br
CRC-PIAUÍ
Pres. ANTÔNIO GOMES DAS NEVES
Rua Pedro Freitas, 1000 – Vermelha
64018-000 Teresina-PI
Fone (0**86) 3221-7531 – Fax (0**86) 3221-7531 – E-mail: crcpi@crcpi.com.br
CRC-RIO DE JANEIRO
Pres. ANTONIO MIGUEL FERNANDES
Rua 1º de Março, 33 – Centro
20010-000 Rio de Janeiro-RJ
Fone (0**21) 2216-9595 – Fax (0**21) 2516-9548 – E-mail: crcrj@crcrj.org.br
CRC-RONDÔNIA
Pres. JOSÉ DOMINGOS FILHO
Av. Presidente Dutra, 2374 – Centro
78916-100 Porto Velho-RO
Fone (0**69) 3211-7900 – Fax (0**69)3211-7901 – E-mail: crcro@crcro.org.br
CRC-RORAIMA
Pres. JOSE ALVES PEREIRA
Rua Major Manoel Correia, 372 – Bairro São Francisco
69305-100 Boa Vista-RR
Fone (0**95) 3623-1457 – Fax (0**95) 3623-1457 – E-mail: crcrr@technet.com.br
323
CRC-SANTA CATARINA
Pres. SERGIO FARACO
Rua Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900 – Centro
88015-710 Florianópolis-SC
Fone (0**48) 3027-7000 – Fax (0**48) 3027-7000 – E-mail:crcsc@crcsc.org.br
CRC-SÃO PAULO
Pres. SERGIO PRADO DE MELLO
Rua Rosa e Silva, 60 – Higienópolis
01230-909 São Paulo-SP
Fone (0**11) 3824-5400 – Fax (0**11) 3662-0035 – E-mail:crcsp@crcsp.org.br
CRC-SERGIPE
Pres. ROMUALDO BATISTA DE MELO
Av. Mário Jorge Menezes Vieira, 3140 – Bairro Coroa do Meio
49035-660 Aracaju-SE
Fone (0**79) 3255-2187 – E-mail:crcse@crcse.org.br
CRC-TOCANTINS
Pres. FLÁVIO AZEVEDO PINTO
Quadra 103 Sul R SO-7 Nº 9 – Centro
77163-010 Palmas-TO
Fone (0**63) 3215-1412 – Fax (0**63) 3215-1412 – E-mail:crcto@crcto.org.br
324