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A Espanha conheceu em 1469 a unificação política com o casamento da rainha Isabel de Castela com o rei Fernando
de Aragão. Unificado, o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos mouros e, com a ajuda da
burguesia, lançar-se às grandes navegações marítimas.
Na França, o longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV,
conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase "o Estado sou eu". Ao
contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos
regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Na Inglaterra, o absolutismo teve início em 1509 com Henrique VIII, que apoiado pela burguesia, ampliou os poderes
monárquicos, diminuindo os do parlamento. No reinado da Rainha Elisabeth I, o absolutismo monárquico foi
fortalecido, tendo iniciado a expansão marítima inglesa, com a colonização da América do Norte. Contudo, após a
Guerra Civil Inglesa, o Absolutismo perdeu força em Inglaterra, com o rei gradualmente perdendo poderes em favor
do Parlamento. A Revolução de 1688 - a "Revolução Gloriosa" - pôs um ponto final no absolutismo inglês.
Durante os séculos XVI e XVII, diversos pensadores buscaram justificar o poder absoluto dos monarcas. A principal
obra de Nicolau Maquiavel, O príncipe, escrita para responder a um questionamento a respeito da origem e da
manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel
defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios -
considerados lícitos ou não - que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado são
regidas, sobretudo, pela racionalidade.
Jean Bodin, sua obra foi Os seis livros da República, associava o Estado à própria célula familiar, colocando o poder
real como ilimitado, comparado ao chefe de família.
Jacques-Bénigne Bossuet, contemporâneo de Luís XIV, foi um dos maiores defensores do absolutismo e,
simultaneamente, do "direito divino dos reis"; em sua obra Política Segundo a Sagrada Escritura, afirmava que a
Monarquia era a origem divina, cabendo aos homens aceitar todas as decisões reais, pois questioná-las transformá-
los-ia não somente em inimigos públicos, mas também em inimigos de Deus.
Thomas Hobbes, autor de Leviatã, proclamou que, em seu estado natural, a vida humana era "solitária, miserável,
desprezível, bestial e breve"; buscando escapar da guerra de todos contra todos, os homens uniram-se em torno de
um contrato para formar uma sociedade civil, legando a um soberano todos os direitos para protegê-los contra a
violência.
Hugo Grotius é considerado um dos precursores do direito universal, pois defendia que, se todos os países
adotassem o Absolutismo, seria possível se estabelecer um sistema único de legislação. Sua principal obra foi Direito
de Paz e de Guerra.
A Monarquia Inglesa
Dinastia Tudor:Elisabeth I e Henrique VIII viveram pacificamente com o Parlamento
Dinastia Stuart : Jaime I perseguiu os protestantes calvinistas.
Governou de forma severa e rígida.
ROUSSEAU (1712-1778)
-CRITICAVA A PROPRIEDADE PRIVADA (ORIGEM DA INFELICIDADE HUMANA)
MONTESQUIEU (1689-1755)
-CRIOU A TEORIA DA DIVISÃO DOS PODERES (EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO)