Você está na página 1de 6

ENSAIO DE TRAÇÃO

Resumo

A partir de uma chapa de aço 1020 latão e alumínio, os alunos do Colégio


Técnico Industrial de Guaratinguetá - UNESP confeccionaram o corpo de prova.

Realizamos em seguida o ensaio de tração, segundo a norma ASTM E8M 90a,


onde esse ensaio plotou um gráfico de tensão deformação que junto com cálculos
matemáticos teve como objetivos determinar as seguintes propriedades do material:
módulo de elasticidade, limite de escoamento, limite de resistência mecânica, limite de
ruptura, módulo de tenacidade, entre outros. Para que os valores obtidos no ensaio
possam ser utilizados de forma comparativa, é necessária a utilização de uma norma que
caracteriza as dimensões do corpo de prova e equipamentos utilizados.

Com os dados obtidos no ensaio de tração, foi possível fazer uma análise
preliminar da adequação do material a um determinado projeto, determinando entre
outros fatores, a carga radial e axial que este material poderia suportar submetida a um
esforço estrutural. Ou seja, aprendemos a determinar as características do material para
mais adiante podermos fazer a escolha certa do elemento a ser utilizado.

O uso de máquinas, supervisionado do professor Sandro, nos familiarizou com o


procedimento técnico do ensaio. Desde a usinagem da peça na fresa, até o ensaio
propriamente dito.

Os c.d.ps foram submetido a um ensaio de dureza rockwell A, onde fizemos


marcas na peça para identificar onde ela iria romper-se, facilitando assim, as conclusões
finais.

Neste ensaio, segundo seu método, o corpo de prova foi preso pelas suas
extremidades nas garras da peça. A máquina de ensaio foi projetada para alongar a peça
a uma determinada carga, fazendo assim, com que ela se deforme plasticamente. Possui
também, um plotter fixado a ela, que registra o gráfico tensão x deformação em função
da variação de seu comprimento.

Há um relógio que fornece o alongamento da peça a uma precisão de 0,01mm,


onde a carga pode ser variada ao longo do processo.

A peça de aço SAE 1020 demorou mais para romper-se em relação ao alumínio
e latão, onde elas fraturaram-se em pontos diferentes, mostrando assim, que suas
características mecânicas são distintas e aplicadas a um determinado objetivo.
Introdução Teórica

Em um ensaio de tração, um corpo de prova ou provete é submetido a um


esforço que tende a alongá-lo ou esticá-lo até à ruptura. Geralmente, o ensaio é
realizado num corpo de prova de formas e dimensões padronizadas, para que os
resultados obtidos possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos. Este é fixado
numa máquina de ensaios que aplica esforços crescentes na sua direção axial, sendo
medidas as deformações correspondentes. Os esforços ou cargas são mensurados na
própria máquina, e, normalmente, o ensaio ocorre até a ruptura do material.

Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformações


promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo, pelo
menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é possível
fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante todo o teste,
o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a resistência do material. A
uniformidade da deformação permite ainda obter medições para a variação dessa
deformação em função da tensão aplicada. Essa variação, extremamente útil para o
engenheiro ou técnico, é determinada pelo traçado da curva tensão-deformação a qual
pode ser obtida diretamente pela máquina ou por pontos. A uniformidade termina no
momento em que é atingida a carga máxima suportada pelo material, quando começa a
aparecer o fenômeno da estricção ou da diminuição da secção do provete, no caso de
matérias com certa ductilidade. A ruptura sempre se dá na região mais estreita do
material, a menos que um defeito interno no material, fora dessa região, promova a
ruptura do mesmo, o que raramente acontece.

A precisão de um um ensaio de tração depende, evidentemente, da precisão dos


aparelhos de medida que se dispõe. Com pequenas deformações, pode-se conseguir uma
precisão maior na avaliação da tensão ao invés de detectar grandes variações de
deformação, causando maior imprecisão da avaliação da tensão. Mesmo no início do
ensaio, se esse não for bem conduzido, grandes erros pode ser cometidos, como por
exemplo, se o provete não estiver bem alinhado, os esforços assimétricos que
aparecerão levarão a falsas leituras das deformações para uma mesma carga aplicada.
Deve-se portanto centrar bem o corpo-de-prova na máquina para que a carga seja
efetivamente aplicada na direção do seu eixo longitudinal.

Em um ensaio de tração, obtém-se o gráfico tensão-deformação, na qual é


possível analisar o comportamento do material ao longo do ensaio.
Há dois tipos de deformação, que se sucedem quando o material é submetido a
uma força de tração: a elástica e a plástica.

Deformação elástica: não é permanente. Uma vez cessados os esforços, o


material volta à sua forma original;

Deformação plástica: é permanente. Uma vez cessados os esforços, o material


recupera a deformação elástica, mas fica com uma deformação residual plástica,
não voltando mais à sua forma original.
Metodologia Experimental

Para a realização deste ensaio mecânico de teste de tração foram utilizados os seguintes
materiais:

Máquina universal de ensaios EMIC, com capacidade 30KN de força. Corpo de prova:
aço de baixo teor de carbono, usinado, não polido. Para a realização deste experimento
o corpo de prova utilizado sofreu processo de usinagem, porém não sofreu polimento.
Ambos os processos mecânicos são recomendados como parte integrante da norma de
modo a eliminar as imperfeições superficiais da peça. Tais medidas corretivas são de
grande importância para a veracidade e qualidade dos resultados.

Exemplo de corpo de prova como o utilizado nesta descri o de ensaio.

A máquina universal EMIC foi configurada de modo a tracionar o material a uma


velocidade constante de 10 mm por min. Com a preparação concluída, o corpo de prova
foi preso às garras da máquina universal em ambos os lados. Como resultado da
aplicação de força inicial da máquina no material, foi desprezada uma curva inicial no
gráfico resultante do ensaio. Conforme a aplicação de tensão, o material do corpo de
prova entra na sua região de deformação elástica. Com o passar do tempo, o corpo de
prova vai esquentando em sua região central, onde se aplicando a carga máxima
suportada pela máquina, o c.d.p rompe-se justamente nesta região térmica, devido a
estricção sofrida. São executados três ensaios: aço, alumínio e latão. Executa-se, porém,
somente um c.d.p de cada material, obtendo-se assim, as devidas conclusões.

Tivemos como referência, o relógio e o gráfico que identificava a deformação dos


materiais ao longo do tempo, onde quando ele rompia-se se formava a curva verdadeira.
Gráfico Tensão x Deformação dos materiais utilizados no ensaio de
tração.

Croqui do c.d.p
utilizado no
ensaio de tração
Conclusões

O ensaio realizado nos permite de forma clara, identificar e conhecer as


propriedades dos materiais dúcteis. O ensaio obteve sucesso e demonstrou de forma
objetiva e didática a ruptura de um material de prova comumente encontrado em
diversas regiões do setor mecânico. Não foram identificadas possíveis fontes de erros
nos dados em virtude do bom resultado obtido.

Referências Bibliográficas

www.wikipédia.com.br

www.scribd.com

www.femerj.org

demicos.cefetmg.br

Você também pode gostar