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Componentes do Grupo
Carla Rangel
Hermenegildo
Jucileide Gomes
Maria Berenice
Roberto Vieira
Sônia Vieira
Resumo
O artigo que faz parte de nosso
trabalho faz uma comparação entre as
discussões internas a classes médicas,
relacionadas à disputa pelo monopólio
da assistência ao parto entre os
médicos e as parteiras, e a definição
do futuro desta prática feminina no
Brasil.
Desde muito tempo, ao longo da
história, as parteiras tem sido, para
muitas mulheres, o anjo da guarda...
Sua função é tão antiga quanto a
própria humanidade. Através da
história foram perseguidas, combatidas
e caluniadas pelos representantes da
sociedade que dominavam, detinham o
poder, tais como sacerdotes,
administradores, médicos, homens de
maior posses.
Na Idade Média chegaram a serem
queimadas nas fogueiras da
Inquisição. Aquelas que saíssem das
atribuições específicas concedidas
pelos médicos deveriam ser punidas
rigorosamente, e deveriam ser
perseguidas implacavelmente, e que o
Estado deveria intervir de forma
enérgica e decisiva, tornando as
parteiras inofensivas à preservação
do monopólio médico na assistência ao
parto.
Ainda hoje essas mulheres têm
um papel essencial em muitas
comunidades, principalmente em
locais de difícil acesso e onde há
carência de profissionais de saúde.