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ENGRENAGENS DE ATRITO
- A transmissão é feita devido à força de atrito.
- A força de contacto em geral é elevada originando elevadas forças nos
apoios.
- Limitado a pequenas potências
- Necessidade de revestimento de entre rodas. Geralmente é macio causando
variação do entre-eixo, e portanto variação de i.
- Há sempre algum escorregamento na transmissão.
- Utilização prática – Variadores de velocidade.
Dentes rectos
- Eixo longitudinal do dente paralelo ao eixo da roda
Dentes helicoidais
- Eixo longitudinal do dente desenvolvido segundo uma hélice de eixo
coincidente com o eixo da roda.
Dentes espirais
- Eixo longitudinal do dente desenvolvido segundo uma espiral cónica de eixo
coincidente com o eixo da roda.
Dentes curvos
- Eixo longitudinal do dente desenvolvido em curva sobre uma superfície
cónica, com inclinação variável relativamente à geratriz.
Não complanares
- Torsas cilindricas
- Torsas cónicas ou Hipóides
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO, I
ω1 v I R 1 R 2
i= = =
ω2 v I R 2 R 1
Módulo
Z
M=
D
Condição de engrenamento M1 = M 2
ω1 v I R 1 R 2 Z 2
Pode-se ainda escrever que: i = = = =
ω 2 v I R 2 R 1 Z1
4(1 + Z 2 )
Z1 ≥ − Z 2 + Z 22 +
sen 2 α
Exemplos:
Para Z2 = ∞ ; Z1min = 18
Para Z 2 = Z1 ; Z1min = 13
1 hp = 0.7457 kW
CLASSIFICAÇÃO
TRENS NORMAIS
(os veis que suportam as rodas têm apoios fixos)
- SIMPLES
Cada roda tem o seu próprio veio
- COMPOSTOS
Há pelo menos duas rodas montadas no mesmo veio
- REVERTIDOS
Os veios de entrada e saída são coaxiais
- NÃO REVERTIDOS
TRENS EPICICLOIDAIS
(pelo menos o eixo de uma roda não é fixo)
- COM UMA RODA FIXA
- SEM RODAS FIXAS
- TREM SIMPLES
ω1 ω1 (−)ω 2 ω1 ω1 ω1 ( − )ω 2 ω
i= = × = i= = × =− 1
ω3 ( − )ω 2 ω3 ω3 ω3 ( − )ω 2 ( − )ω3 ω3
= ( − )i 1 × ( − )i 2 = i 1 × i 2 = ( − )i 1 × i 2 = − (i 1 × i 2 )
z z z z z z
= ( −) 2 × ( −) 3 = 3 = ( −) 2 × 3 = ( −) 3
z1 z 2 z1 z1 z 2 z1
O sinal (-) indica apenas que o movimento considerado é inverso do da roda motora.
Conclusões:
- A relação de transmissão total, i, de um trem de engrenagens simples é igual
ao produto das relações de transmissão parciais.
- A relação de transmissão de um trem simples é independente do nº de dentes
das rodas intermédias. Por tal estas rodas chamam-se parasitas.
TREM COMPOSTO
ω1 ω1 (−)ω 2 (≡ ω3 ) ω1
i= = × =
ω 4 ( − )ω 2 ω4 ω4
= ( − )i 1 × ( − )i 2 = i 1 × i 2
= ( −)
z2 z z ×z
× ( −) 4 = 2 4 =
∏ nº dentes rodas movidas
z1 z 3 z1 × z 3 ∏ nº dentes rodas motoras
Conclusões
- A relação de transmissão total, i, de um trem composto é igual ao produto
das relações de transmissão parciais.
- A relação de transmissão de um trem composto é dependente do nº de dentes
das rodas intermédias.
Exemplos:
n e − n ps
i' =
n s − n ps
em que:
n e e n s são respectivamente a velocidade de entrada e a
velocidade de saída do trem normal visto do porta satélites
n ps velocidade angular do porta-satélites.