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É importante ressaltar que as ideias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler,
mas são oriundas de teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha
nazista, era uma exigência não oficial possuir o livro. Era comum presentear o livro a
crianças recém-nascidas, ou como presente de casamento. Todos os estudantes o
recebiam na sua formatura. [1]
Índice
[esconder]
1 Título
2 História
3 Conteúdo
4 Popularidade
5 Direitos
autorais
6 Índices
7 Referências
8 Ligações
externas
Título
[editar]História
O título original da obra era "Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit
und Feigheit" ("Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e covardia"),
porém Max Amann, o encarregado das publicações nazistas, decidiu que o título era
muito complicado e achou melhor abreviá-lo para Mein Kampf - Minha Luta. Amann
ficou desapontado com o conteúdo da obra, pois esperava uma história pessoal de Hitler
detalhada e com ênfase no Putsch da Cervejaria, que acreditava se tornaria uma ótima
leitura, Hitler porém não entrou em detalhes sobre sua vida pessoal e não escreveu nada
sobre o Putsch.[1]
[editar]Conteúdo
As principais ideias do livro são aquelas que mais tarde foram aplicadas durante
a Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. Hitler desejava transformar
a Alemanha num novo tipo de Estado, que se alicerçasse com o conceito de raças
humanas e incluísse todos os alemães que viviam fora da Alemanha, estabelecendo
também o Führerprinzip - conceito do líder -, em que Hitler dita que ele deveria deter
grandes poderes, estabelecendo uma ideologia universal (Weltanshauung).
[editar]Popularidade
A apreensão dos extratos de conta dos direitos autorais da Eher Verlag - a editora
nazista - feitas pelos Aliados em 1945, revelou que em1925, ano de seu lançamento,
Mein Kampf (custando 12 marcos cada volume) vendeu 9.473 exemplares, a partir de
então as vendas caíram gradativamente para 6.913 em 1926, para 5.607 em 1927 e
somente 3.015 em 1928. Com as vitórias nas eleições pelos nazistas, a partir de1929 as
vendas cresceram, alcançando 7.669 naquele ano, e saltando para 54.086 em 1930, ano
em que surgiu uma edição popular de oito marcos. Em 1931, 50.808 exemplares foram
vendidos, e 90.351 em 1932. Em 1933 quando Hitler se tornou chanceler, as vendas
saltaram para um milhão de exemplares. Em 1940, seis milhões de exemplares do Mein
Kampf foram vendidos.[2] O Partido nazista afirmou que o livro antes disso já era um
grande vendedor. Hitler possuía rendimento de 10% dos direitos autorais sobre o livro
(sua principal fonte de renda à partir de 1925), 15% à partir de 1933, quando o
rendimento da venda do livro superou um milhão de marcos.[1]
[editar]Direitos autorais
[editar]Índices
Introdução
Volume I: Uma conta
Capítulo 1: Na casa paterna
Capítulo 2: Anos de aprendizado e de sofrimento em Viena
Capítulo 3: Reflexões gerais sobre a política da época de minha estadia
em Viena
Capítulo 4: Munique
Capítulo 5: A Guerra Mundial
Capítulo 6: A propaganda da guerra
Capítulo 7: A revolução
Capítulo 8: O começo de minha atividade política
Capítulo 9: O Partido Trabalhista Alemão
Capítulo 10: Causas primárias do colapso
Capítulo 11: Povo e Raça
Capítulo 12: O primeiro período de desenvolvimento do Partido
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