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Através dela podemos “ TRANSFORMAR “ funções como sen(t), cos(t), e-at e outras, em Funções
Operações como Derivação e Integração podem ser substituídas por Funções Algébricas em “ s “.
1
Sejam :
2
→ Transformadas de Laplace de Funções Básicas em Sistemas Dinâmicos
a. t
1- Função Exponencial : f (t ) A.e para t 0 ; e f (t ) 0 para t 0
A
ℒ [f ( t )] [ A.e a. t
]
0
A.e a. t s. t
.e dt A. e
0
a s .t
dt
s a
A
ℒ [ f ( t )] [ A.e s. t
]
0
A.e .dt s. t
A. e dt
0
s. t
f (t) F(s)
f (t) F(s)
1 at bt
1
.e .e
b a s a . s b
sen( .t )
s2 2
cos( .t ) s
s2 2
e at . sen( .t )
s a2 2
s a
e at . cos( .t )
s a2 2
5
→ PROPRIEDADES DAS TRANSFORMADAS DE LAPLACE
d d2
ℒ f (t) s.F(s) f ( t 0 ) ℒ 2
f (t ) s 2 .F ( s ) s. f (t0 ) f (t0 )
dt dt
dn n ( k 1) ( k 1)
d( k 1)
ℒ . f ( t 0 ) onde
n (n k )
n
f (t) s .F(s) s f f (t)
dt k 1
dt ( k 1)
6
→ Exercícios usando Transformadas de Laplace
a)- x’ – 4 = 0 ; x (0) = 2
c)- w’ – w = t ; w (0) = 0
1 9
a- Y( s ) e- W ( s)
s2 25 s2 3s
1 2
b- Y( s ) f- X(s)
s2 6s 9 s3 3s 2 3s 1
2 s 1
c- X(s) 2 g- Z( s)
s 4 s 1 s2 1
4 4(s 1)
d- Q(s) h- W ( s)
s 1 s 2 s 2 16
8
5- FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Observa-se desde já, que o Modelo de um Sistema representado por uma Função de Transferência
G(s) somente pode apresentar uma Entrada, normalmente designada por “ A “ , e uma Saída
Eixo Real ( R )
PLANO
ENTRADA SAÍDA REAL
a(t) b(t)
SISTEMA
( PLANTA )
Eixo Real ( R )
( parte imaginária = b j )
ENTRADA SAÍDA
Eixo Imaginário
A(s) B(s)
SISTEMA
( PLANTA ) PLANO
COMPLEXO
B(s)
G ( s)
A ( s) Eixo Real ( R )
( parte real = a )
FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA 10
→ ZEROS E PÓLOS DE UMA FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
B(s)
Tomemos o exemplo anterior : G(s) Polinômios em “ s “
A( s)
Os pontos do Plano Complexo, nos quais G ( s ) se torna nula, são chamados “ zeros “ e os
Nesses termos, podemos reescrever a função F ( s ) em termos de zeros e pólos , como segue:
G ( s ) apresenta ZEROS em s = - 2 e s = - 10
K
Podemos também reescrever G ( s ) como : , assim temos um ZERO TRIPLO em s =
s3
Resumindo, a Função de Transferência em questão possui :
s 3
G(s)
(s 1)(s 2)
s 3 a b
G(s)
(s 1)(s 2) s 1 s 2
13
- para obter “ a “ , basta multiplicar ambos os membros de G ( s ) por ( s + 1 ) , resultando :
s 3 b s 3 b
(s 1) a (s 1) a (s 1)
(s 1)(s 2) s 2 (s 2) s 2
s 3 a s 3 a
(s 2) (s 2) b (s 2) b
(s 1)(s 2) s 1 (s 1) s 1
s 3
Fazendo s = -2 ( para eliminarmos “a ” ) , obtemos : b 1
(s 1) s 2 14
Assim, a Função de Transferência original, EXPANDIDA em Frações Parciais, fica como segue :
s 3 2 1
G(s)
(s 1)(s 2) s 1 s 2
2 1
ℒ -1 [G(s)]= ℒ -1 + ℒ -1
s 1 s 2
t 2t
f (t ) 2.e e ; para t 0
Plotando essa função, obtemos o comportamento do Sistema Dinâmico em estudo
EM MALHA FECHADA
Sabemos que – por definição – uma Função de Transferência é dada pela relação :
B(s)
G(s) eq.(1) onde :
A( s)
Portanto, podemos escrever a equação (1) como: B(s) G(s) . A(s) eq.(2)
16
Consideremos um Sistema de Controle em Malha Fechada, representado por Diagrama de Blocos
B(s)
H(s)
Com base nesse Diagrama de Blocos, que representa graficamente o Sistema Dinâmico, em
17
Substituindo a eq. ( 5 ) na ( 4 ) e o resultado na eq. ( 3 ) , chegamos ao seguinte :
C(s)=G(s).[R(s)-H(s).C(s)]
C(s)=G(s).R(s) - G(s).H(s).C(s)
C(s).[1+G(s).H(s)]=G(s).R(s)
De modo geral, temos a Resposta do Sistema Dinâmico, como sendo a união ( “ soma “ ) das
Veremos à seguir que, a Resposta Forçada SEMPRE depende ( é função ) do Sinal de Entrada,
enquanto a Resposta Natural independe do mesmo, somente do Modelo do Sistema Dinâmico ser
de Primeira Ordem.
É importante lembrar que o Sinal de Entrada em um Sistema de Controle, pode estar representando
diversas situações diferentes, como uma “ Perturbação Externa “ , um “ Set Point “ ( valor desejado ),
ou simplesmente uma “ Onda de Teste “ para se obter a Resposta numa Simulação, entre outras.
temos :
.s.C(s) c(0) C(s) k.R(s)
como :
C(s) K
G(s)
R(s) .s 1 21
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
G(s)
R(s) C(s)
K
.s 1
Vamos então analisar a Resposta de Sistemas Dinâmicos de Primeira Ordem, utilizando para
Inicialmente, vamos empregar como Sinal de Entrada a “ Função Degrau Unitário “ , para essa
Simulação.
22
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
1
o Sistema em questão, com essa Entrada, basta considerar a Função Complexa R( s)
s
Nesses termos, substituindo R ( s ) na Função de Transferência, obtemos :
K
C (s)
s. .s 1
23
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
K a b
Expandindo em Frações Parciais, obtemos : C(s)
s. .s 1 s .s 1
K a b K b
s. s. s. a s.
s. .s 1 s .s 1 .s 1 .s 1
K
Fazendo s = 0 , chegamos ao valor de “ a “ : a a K
.s 1 s 0
K a b
( .s 1) ( .s 1) ( .s 1)
s. .s 1 s .s 1
24
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
1
Fazendo .s = -1 ; logo s a expressão anterior fica reduzida a :
K a K
( .s 1) b b K. b K.
s s 1
K K K.
Retornando à Função de Transferência, vem : C(s)
s. .s 1 s .s 1
K 1 1 1 1
C(s) K. C(s) K.
s. .s 1 s s 1 s s 1
25
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Aplicando a Transformada Inversa de Laplace ( Plano Complexo para o Plano Real ), obtemos:
C(s) 1 1 t
K.
s s 1 c( t ) K.(1 e )
PLANO REAL
( Mundo Físico )
PLANO COMPLEXO
( Mundo Imaginário )
Observando essas duas expressões, notamos que o termo da Resposta Forçada ( K = no Plano Real )
( Regime Estacionário ), foi obtido à partir do tipo de Sinal de Entrada ( “ 1 / s “ = no Plano Complexo )
usado na Simulação ( Degrau Unitário ) ; por outro lado a parcela “ e – t / “ que representa a Resposta
Ordem. 26
→ SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Vamos avaliar a Resposta Genérica no Plano Real = c ( t ) ) , para Sistemas Dinâmicos representados
por uma Função de Transferência de Primeira Ordem, na qual adotaremos para K o valor 1.
Entretanto esse resultado é extrapolável para um valor qualquer de K. Com isso obtemos a expressão :
c( t ) 1 e
1 1
c( t ) 1 e 1 1 0,37 0,63
2,718
Ou seja, quando t= temos que a Resposta Natural do Sistema ( Regime Transitório )
O conhecimento desse termo é muito importante, na medida em que ele nos fornece uma idéia da
Da equação anterior ( última ), é fácil verificar que quanto MENOR for o VALOR desse termo, tanto
1
28
→ RESPOSTA NO TEMPO, DE UM SISTEMA DE 1ª ORDEM - GENÉRICO
29
→ TIPOS DE “ ONDAS DE TESTE “ MAIS USADAS EM SIMULAÇÕES
Entrada Função Descrição Gráfico Utilização
30
→ ANÁLISE ATRAVÉS DE POLOS E ZEROS PARA UM SISTEMA DE 1ª ORDEM
G(s)
DEGRAU 1 C(s)
UNITÁRIO R(s) =
s s 2
s 5
Para uma melhor visualização no Plano Complexo “s” , vamos representar graficamente esses
extrair algumas considerações importantes, que são comuns para os Sistemas Dinâmicos de
Primeira Ordem.
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Resposta Resposta
Forçada Natural
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Resposta Resposta
Forçada Natural
→ SISTEMAS DE SEGUNDA ORDEM
Da análise dos PÓLOS da Função de Transferência de um Sistema Dinâmico de 2ª Ordem
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2- INTRODUÇÃO À TEORIA DE CONTROLE
Exemplos :
AVIÃO : uma pequena modificação no ângulo do flap, provoca uma alteração de curso da aeronave.
Exemplo :
Esses elementos reunidos num circuito, são necessários para Amplificar o baixo Sinal enviado
pelo piloto da cabine de comando.
63
CONTROLE DO FLAP DE UM AVIÃO
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A Ação de Controle, é essencial para se atingir um determinado objetivo, por exemplo :
manobras de um satélite;
aumentar ou diminuir a produção de uma planta química ( vazão nas válvulas e linhas );
Os requisitos para se gerar uma Ação de Controle sobre um Sistema Dinâmico são :
- Exemplos :
Controladores PID;
- Exemplos :
67
DIAGRAMA DE BLOCOS REPRESENTANDO UMA PLANTA CONTROLADA
68
DIAGRAMA DE BLOCOS REPRESENTANDO UMA PLANTA CONTROLADA
69
3- PROJETO DE UM CONTROLADOR
Embora não existam regras gerais, os seguintes passos gerais devem ser completados :
a. Definição dos requisitos desejados para a Planta Controlada. Dependem do objetivo final e
da experiência acumulada, e podem envolver combinações de, por exemplo :
70
A verificação do Projeto é, geralmente, feita na seguinte seqüência :
• Construção do Protótipo;
É importante notar que todo esse procedimento, até se realizar testes no Sistema definitivo ( Real ),
está baseado na Análise e Simulação, para as quais é indispensável se trabalhar com um Modelo
Matemático da Planta !
que dependem de Leis Físicas totalmente diferentes ( processos químicos, trocadores de calor,
72
As técnicas baseadas em modelos descritos no Domínio da Freqüência, constituem a chamada :
Os métodos mais atuais reúnem as melhores características de cada uma das duas correntes,
Na realidade o Controle Clássico recebeu esse nome em função da época em que ocorreu
as ferramentas de modelagem disponíveis para Sistemas Mecânicos são, via de regra, Leis Físicas
Temporais ( Leis de Newton, Escoamentos, Transferência de Calor, etc ). Dessa forma, vamos agora
IMPORTANTE :
Diferenciais, o seu Modelo Matemático é representado por esse conjunto, acrescido das condições
Exemplo :
75
SISTEMA MECÂNICO : MASSA + MOLA + AMORTECEDOR
c = fator de amortecimento
a quase totalidade da modelagem para efeito de Análise e Síntese de Controladores, está baseada em
Note que as matrizes “A” e “B” não são - necessariamente – constantes no tempo !
Quando temos as matrizes “A” e “B” formadas por constantes, os Sistemas Físicos representados
80
Uma vez definidas “A” e “B” , temos uma representação matemática da Dinâmica do Sistema !
Ainda não temos uma descrição das informações que determinam o Estado do Sistema !
Vetor de Saída, normalmente designado por y(t) , o qual contém todas as observações realizadas
até um instante qualquer “t” . Supondo que sejam “m” medições ( números ), temos :
81
Precisamos então construir um Modelo de Observação, o qual relaciona as
82
A representação Matemática de um Sistema Dinâmico Linear, na técnica denominada
Modelo Dinâmico
Modelo de Observação
83
Diagrama de Blocos de Sistema Linear, Contínuo, Variante no Tempo e representado
D(t)
Matriz de Entrada
x(t) x(t) y(t)
B(t) dt C(t)
u(t) Saídas
Entradas Matriz de Saída
A(t)
Matriz de Estado
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Normalmente as matrizes “A” e “B” são compostas por valores constantes ( fixos ) .
85
EXERCÍCIOS
1- Enumere as vantagens e desvantagens de um Sistema de Controle a Malha Aberta
Válvula Controlador
Elétro-Pneumática
Flutuador
Vazão de
Entrada
Vazão de
Reservatório Saída
de Fluido
O Controlador mantém o Nível de Fluido num certo valor, comparando o real com o desejado, e
produzindo a Ação de Controle requerida, atuando na Válvula Elétro-Pneumática ( Vazão de Entrada
varia de acordo com a Vazão de Saída ).
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→ Modos de Acionamento
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→ Tipos de Ação de Controle
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(1)
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1:10
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99
100
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t dE
MV K p .E K p .K i . E.dt K p .K d . S0
0 dt
MV K p .E K p .K i .E.T K p .K d .Vc S0
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Exemplo 1 :
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Sistema de Controle de Nível de Líquido
Figura 5.13 - a
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Figura 5.13 - b
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Exemplo 2 :
Figura 5.14
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145
Figura 5.15 = Curvas de Resposta Temporal, ao Degrau Unitário .
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SIMULINK :
147
SIMULINK :
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175
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177
178
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184
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197
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EXERCÍCIO PARA ENTREGAR :
1- Obter a resposta ao Degrau Unitário de um Sistema com Retroação Unitária, cuja Função de
Transferência a Malha Aberta é apresentada abaixo :
4
G(s)
s(s 5)
1
G(s)
s(s 1)
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ENTREGA DOS EXERCÍCIOS ( EM GRUPO )
- PRAZO = Slides 25, 32 e 33 : até o dia 11 / 05 / 2007 ! ( não haverá prorrogação de entrega )
Slide 229 : até o dia 15/06/2007 ( não haverá prorrogação de entrega )
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→ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
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