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Créditos de

Carbono

Prof. Élisson Prieto


Instituto de Geografia
Universidade Federal de Uberlândia
Palestra “Créditos de Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Mudanças Climáticas
Aquecimento Global
Efeito Estufa
Protocolo de Kyoto
Crédito de Carbono
Palestra “Créditos de
Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Efeito Estufa
Chamamos de Efeito Estufa o fenônomeno de aquecimento do
Planeta Terra devido à retenção
do calor dos raios solares por
uma camada de gases
localizada na atmosfera.

Esse Efeito é um processo


natural e importante para
manter a vida na Terra.
Cientistas mencionam que,
sem efeito estufa, a
temperatura no planeta seria
de -10º C a -18º C.
Palestra “Créditos de
Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Aquecimento Global
Ocorre que, nas últimas décadas houve um aumento dessa camada de gases,
provenientes dos automóveis, das indústrias e queimadas, entre outros.

Os principais e mais relevantes gases emitidos pelas atividades humanas, com


impacto para a mudança climática são: o gás carbônico (CO2), o Metano (CH4),
o Óxido nitroso (N2O) e os Hidrofluorcarbonetos, Perfluorcarbonetos e
Hexafluoreto de enxofre.

É a concentração desses gases, em níveis cada vez mais altos, que tem
provocado a elevação da “temperatura média da Terra”, percebido então
como “Aquecimento Global”.

A relevância que o tema do Aquecimento Global assume, hoje, é consequência


dos alertas feitos por cientistas e ambientalistas, principalmente após a
divulgação de relatórios pelo Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas (IPCC), que demonstraram os efeitos negativos da ação humana e do
atual padrão de consumo para o equilíbrio ecológico do Planeta.
Palestra “Créditos
Créditos de Carbono de Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009
Palestra “Créditos de Carbono”
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Palestra “Créditos de
Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Aquecimento Global
Consequências:

- com o aumento do nível dos


oceanos (causado pelo
derretimento das calotas polares),
ilhas podem desaparecer e mares
podem engolir cidades litorâneas
Palestra “Créditos de
Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Aquecimento Global
Consequências:

- surgimento de novos desertos, com extinção de várias espécies


animais e vegetais, desequilibrando diversos ecossistemas;
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Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Aquecimento Global
Consequências:

- aumento de furacões, tufões e ciclones, potencializando as


catástrofes climáticas;
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Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Aquecimento Global
Consequências:

- ondas de calor em regiões de


temperaturas amenas
Palestra “Créditos
Créditos de Carbono de Carbono”
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Palestra “Créditos de
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Aquecimento Global
Esse processo de aquecimento global parece irreversível, ou seja,
a temperatura no planeta aumentará nos próximos anos, até que
a própria natureza busque um equilíbrio.

O que o homem pode e deve fazer, desde já, de imediato, é:

• mudar a forma de uso e apropriação dos recursos naturais,


buscando um modo de produção e de consumo mais sustentável;

• desenvolver tecnologias e implantar projetos para redução das


emissões de gases poluentes e que causam o efeito estura, ou
compensação dessas emissões, como o mecanismo de “Sequestro
de Carbono”.
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Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Sequestro de Carbono
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Meio Ambiente e Ecologia Carbono”
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Sequestro de Carbono

?
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Protocolo de Kyoto
Discutido e negociado em Kyoto no Japão em 1997, esse acordo
internacional patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi
ratificado pelos países em 1999 e entrou em vigor em fevereiro de 2005.

O Protocolo propõe uma meta, entre os anos de 2008 e 2012, de redução


da emissão de gases que provocam ou agravam o Efeito Estufa em, pelo
menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990.

No países da Europa essa redução corresponde a 15% das emissões


estimadas para 2008, aproximadamente.

Para que os países pudessem alcançar a meta, sem necessidade imediata


de reduzir emissões (o que significaria muitas vezes, reduzir a produção
industrial e mudar a matriz energética, especialmente consumo de
petróleo e carvão), o Protocolo criou os chamados, Mecanismos de
Flexibilização, como o MDL.
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Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

MDL
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos
mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de
Kyoto para auxiliar o processo de captura (ou sequestro) de
carbono ou de redução de emissões de gases do efeito estufa
(GEE).

O MDL é aplicável aos países em desenvolvimento (como o


Brasil), para os quais não foi estabelecida meta de redução
da emissão de gases.

Esses países podem implantar projetos de captura de


carbono ou redução das emissões e comercializar créditos
aos países desenvolvidos que tem metas de redução, como
os pertencentes à União Européia.
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Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

MDL
O Brasil não faz parte do Anexo 1 do Protocolo de Kyoto
(para os quais foram determinadas as metas de redução de
emissões), porque suas emissões de GEEs são recentes.

Os principais responsáveis pelas emissões brasileiras são


os desmatamentos e queimadas, que representam
aproximadamente 75% e a queima de combustíveis fósseis,
que representam 22% do total de emissões.

Por não integrar a lista dos países com “obrigação” de


reduzir suas emissões, é que se criou uma oportunidade
para a União, Estados e Municípios implantarem projetos de
MDL e obterem recursos dos países desenvolvidos.
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Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

MDL
No Brasil existem 346 projetos de MDL com registro
aprovado na ONU e em operação no Brasil (dados de
setembro de 2008).

Dentre eles, há projetos envolvendo geração de


energias alterativas e renováveis (36%), aterros
sanitários (23%), redução de N2O (14%),
suinocultura/biodigestores (8%), troca de combustível
fóssil (7%), eficiência energética (4%), resíduos (3%),
processos industriais (2%), reflorestamento (2%) e
emissões fugitivas.

* percentual referente à redução das emissões


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Créditos de Carbono
O mecanismo que mais tem sido discutido e utilizado são os
Créditos de Carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE)
são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão
de gases do efeito estufa (GEE).

Pelo Protocolo, 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2)


equivalente corresponde a 1 crédito de carbono. Este crédito
pode ser negociado no mercado internacional.

Outros gases tem pesos diferentes no Crédito de Carbono, de


acordo com seu potencial de aquecimento global:
CO2 (Dióxido de Carbono) = 1
CH4 (Metano) = 21
N2O (Óxido nitroso) = 310
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Créditos de Carbono
Exemplo 1 de projeto: Empresa de Reflorestamento

• a empresa projeta a produção de 100 toneladas de madeira,


por hectare, em um ciclo de sete anos; e
• a cotação atual de um crédito de carbono é €10,00

Calcula-se então quanto aquelas árvores plantadas sequestram de


carbono da atmosfera:
• de acordo com os dados técnicos, 100 ton/ha durante 7 anos,
sequestram 64,4 ton de CO2)

• Como cada tonelada de CO2 corresponde a 1 crédito de carbono


que custa €10,00, a empresa reflorestadora receberá €644 por
hectare plantado, ou €92 por ano.
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Créditos de Carbono
Exemplo 1 de projeto: Empresa de
Reflorestamento
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Créditos de Carbono
Exemplo 2 de projeto: Aterro Sanitário

• o Aterro consegue captar 10 mil toneladas de metano por ano


(cada 1 tonelada de metado equivale a 21 créditos de carbono); e
• a cotação atual de um crédito de carbono é €10,00

Se o Aterro utiliza o metano, não emitindo o gás para a atmosfera,


poderá comercializar os créditos da seguinte forma:

• 10 mil de toneladas de metano que deixaram de ser emitidas


para a atmosfera, equivalem a 210 mil créditos de carbono
• Como cada crédito de carbono é comercializado €10,00, a
empresa reflorestadora receberá € 2,1 milhões.
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Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Créditos de Carbono
Exemplo 2 de projeto: Aterro Sanitário
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Possibilidades para Municípios


Há 2 espécies de projetos de MDL que podem gerar receita aos
municípios por meio da comercialização de créditos de carbono.

1. Aterros Sanitários
Projetos de transformação em energia elétrica do gás produzido pela
decomposição natural em aterros sanitários.

Pelo processo, o gás metano gerado pelo lixo depositado nos aterros é
queimado e transformado em energia elétrica, para ser utilizado pelo próprio
aterro para tratamento de efluentes, podendo o excedente ser utilizado por
empresas e parceiros ou vendido para no mercado livre.

Além de reduzir drasticamente a emissão do gás metado (21 vezes mais


impactante quanto ao efeito estufa que o gás carbônico) e gerar energia
elétrica, esse mecanismo produz créditos de carbono que podem ser
comercializados para gerar receita aos cofres municipais.
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Possibilidades para Municípios


2. Tratamento de Esgoto
Projeto de o tratamento de esgotos e efluentes para evitar a emissão de gases
de efeito estufa gerados pelo lodo de esgoto, cuja concentração de metano é,
muitas vezes, maior do que a dos lixões.

Do mesmo modo que nos aterros sanitários, o metano é transformado em


biogás e gera energia elétrica, aproveitável pelo município.

Além disso, a água resultante do tratamento pode ser reutilizada para diversos
fins, como refrigeração, alimentação de caldeiras, limpeza, irrigação de
jardins, descargas sanitárias, entre outros. A reutilização da água, após o
tratamento, é capaz de gerar grande economia. E o lodo resultante do
processo ainda pode ser também utilizado como adubo orgânico.

Esse processo, portante, além de evitar emissões e gerar energia, ele também
reutiliza água, produz adubo orgânico e gera receita ao município.
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Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento das Nações Unidas adotou o conceito
de “Desenvolvimento Sustentável” no famoso relatório
Brundtland, publicado sob o título “Nosso Futuro Comum”

Desenvolvimento Sustentável é
aquele que satisfaz às
necessidades das gerações atuais
sem comprometer a capacidade
das gerações futuras de
satisfazerem suas próprias
necessidades
Palestra “Créditos de Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Autor: Maurício Rett, in www.cartunista.com.br


Palestra “Créditos de Carbono”
Élisson Prieto – Instituto de Geografia/UFU - 27/03/2009

Informações sobre MDL no Ministério de Ciência e Tecnologia


http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77650.html

Página sobre MDL no website da Convenção sobre Mudança do Clima


http://cdm.unfccc.int/index.html

Obrigado!
O que é seqüestro de carbono? (Texto Rafael Tonon) O gás carbônico é separado no processo de exaustão das indústrias por
meio de um sistema de filtros. Esse gás é comprimido e transportado
até um local geológico. Ali, o gás é injetado em 3 tipos de
É a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes
reservatório: campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase
na atmosfera. A forma mais comum de seqüestro de carbono é
final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea
naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento,
com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão.
as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono
para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. Esse
processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a 1. Nas árvores
quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em
desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO 2
200 toneladas de carbono. da atmosfera. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono,
portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200
É por essas e outras que o plantio de árvores é uma das prioridades toneladas de CO 2 do ar. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver
para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre. “A 180 quilos de CO 2.
recuperação de áreas plantadas, que foram degradadas durante
décadas pelo homem, é uma das possibilidades mais efetivas para 2. Camadas de carvão
ajudar a combater o aquecimento global”, afirma Carlos Joly, do
Instituto de Biologia da Unicamp. Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas
de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO 2 e
Porém não é a única: já existem estudos avançados para realizar o que libera no processo o gás natural, que pode ser explorado e
os cientistas chamam de seqüestro geológico de carbono. É uma comercializado. Nos depósitos localizados em profundidades muito
forma de devolver o carbono para o subsolo. Os gases de exaustão grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
produzidos pelas indústrias são separados através de um sistema
de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido, 3. Campos de petróleo
transportado e depois injetado em um reservatório geológico
apropriado – que podem ser campos de petróleo maduros (já Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem
explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos se transformar em grandes depósitos de CO 2. Seria dar apenas mais
(lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico
ou camadas de carvão que foram encontradas no solo. (veja em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa
infográfico ao lado) pressão, aumentar o potencial de extração neles.

“Os reservatórios geológicos são altamente eficazes para aprisionar 4. Aqüíferos salinos
fluidos em profundidade. Do contrário, o forte terremoto que
causou o tsunami na Ásia teria rompido diversos depósitos Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não
geológicos naturais. No entanto, nenhum campo de gás natural ou serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima
petróleo vazou”, explica o geólogo José Marcelo Ketzer, alternativa para estocar carbono. Trata-se das formações com mais
coordenador do Centro de Excelência em Pesquisa sobre capacidade de armazenar CO 2: os especialistas estimam que os
Armazenamento de Carbono (Cepac). Ketzer lembra ainda que os aqüíferos possam reter até 10 mil gigatoneladas do gás.
campos de petróleo ou gás natural guardaram esses fluidos por
milhões de anos e que eles permaneceriam intactos se o homem
não resolvesse trazê-los para a superfície.
São Paulo
O maior exemplo de geração de biogás em aterro sanitário no Brasil
(e com a melhor performance do mundo, segundo dados da ONU)
vem de São Paulo, com o projeto de termoenergia a biogás
produzida no Aterro Bandeirantes. Até 2010, o projeto prevê uma
redução de emissão de CO2 de cerca de 7,5 milhoes de toneladas,
sendo que 50% das Reduções Certificadas de Emissões emitidas pela
ONU pertencem ao Município de Sao Paulo e 50% à empresa
responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Em setembro de 2007, o primeiro leilão de Reduções Certificadas de


Emissão decorrentes do Projeto Bandeirantes, na BM&F:
arrecadação de €13 milhões, por pouco mais de 800 mil RCEs,
resultando R$ 34,5 milhões.

Em setembro de 2008, no segundo leilão, a arrecadação foi ainda


maior €13,7 milhões de euros, por 713 mil RCEs, resultando em R$
37,2 milhões (houve 8 ofertas de compra)

Energia gerada hoje é de 20MW, mas tem capacidade para 170MW


São Paulo

Aterro
Bandeirantes
Nova Iguaçu
Estimativa de R$ 44, 6 milhões para Holanda
Recebe em torno de mil a 1.500 toneladas/dia
de resíduos
potencial total de geração de energia de 12MW

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