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FICHA 1

TRADIÇÃO ORAL LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte: 2. Descobre no texto os sinónimos para os seguintes vocábulos e


expressões, referindo a linha em que se encontram:
Reza a lenda que o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.), pai
da medicina chinesa e grande interessado na cura pelas plantas, Vocábulos e expressões Sinónimos Linhas

andava por uma região assolada por cólera a recomendar aos campo- conta
neses que fervessem a água antes de a beber. A certa altura, sentou- muito atingida
5 -se para descansar à sombra de uma árvore, enquanto fervia água aconselhar
para saciar a sede. Tendo adormecido, não deu por se terem despren-
matar a sede
dido algumas folhas da árvore que caíram dentro do pote de água a
ferver. Quando despertou, bebeu, inadvertidamente, daquela água e não se apercebeu
descobriu um sabor e uma sensação de bem-estar absolutamente terem-se soltado
10 novos. A árvore era um chazeiro e a bebida que tinha descoberto era o em ebulição
chá.
acordou
Esta lenda explica em parte porque é que o chá e a saúde andam
sem reparar
de mãos dadas. Na China eram conhecidas as suas propriedades para
combater as gripes, as dores musculares, mas também manter o nunca experimentados
15 espírito atento e a concentração (...), igualmente eficazes para com- árvore do chá
bater doenças mentais, depressões e doenças psicossomáticas. (…) lutar contra
Quando falamos aqui de chá, estamos a referir-nos somente à
preservar
bebida resultante da infusão da Camellia Sinensis, árvore do chá ou
chazeiro. Os preparados com outras ervas são infusões de chá ou do mesmo modo

20 tisanas que adquiriram o nome por semelhança com o modo de pre- relativas à mente
paração do chá. que resulta

revista “Xis”, in Público, 11 de Março de 2006 maneira

1. Assinala a opção correcta de acordo com o texto, transcrevendo 3. Completa o quadro com os particípios regulares e irregulares:
expressões que justifiquem a tua opção:
Infinitivo Particípio regular Particípio irregular
1.1. A origem do chá é relatada a partir de
soltar soltado solto
a) uma fonte histórica fidedigna;
entregar entregue
b) um testemunho presencial;
enxugar enxugado
c) uma lenda.
expulsar

isentar isento

matar morto
1.2. Cheng Nung foi
a) um eminente imperador chinês que se interessava por plantas; salvar salvado

b) um imperador chinês também considerado o pai da medicina vagar vago


chinesa; acender
c) um médico defensor da cura através das plantas.
eleger eleito

morrer morrido

prender
1.3. A descoberta do chá resultou
romper roto
a) de uma busca intensa;
suspender
b) de uma experiência laboriosamente preparada;
emergir emerso
c) de um acaso.
exprimir exprimido

extinguir

frigir frito
1.4. A relação estabelecida entre o chá e a saúde resulta
a) de uma pura coincidência; imergir imerso

b) do facto de serem conhecidas, na China, as propriedades inserir inserto


medicinais desta bebida; imprimir
c) da pesquisa realizada pela medicina ocidental.
omitir omisso

submergir submergido
FICHA 2
TEXTO JORNALÍSTICO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte: 2. Descobre na sopa de letras as formas verbais presentes no texto:


v. trabalhar, pretérito imperfeito do indicativo, 3.a pes. do sing.;
No Verão trabalhava como calceteiro numa rua do Porto, quando
foi apanhado por funcionários da Segurança Social. Os seus 15 anos v. ser, pretérito perfeito do indicativo, 3.a pes. do sing.;
de idade e o pequeno currículo – o 5.º ano apenas – ditaram a sua v. apanhar, particípio passado;
sorte: o regresso forçado à escola. Mas um regresso em condições v. ditar, pretérito perfeito do indicativo, 3.a pes. do pl.;
5 diferentes da esmagadora maioria dos alunos.
v. receber, presente do indicativo, 3.a pes. do sing.;
Luís Oliveira recebe um cheque mensal que pode ir até 55 euros –
desde que não falte e se comporte bem nas aulas, pois doutra forma o v. faltar, presente do conjuntivo, 3.a pes. do sing.;
subsídio encolhe. Mas nem este incentivo e [o facto] de só carregar um v. comportar, presente do conjuntivo, 3.a pes. do sing.;
caderno e um lápis o fazem gostar da escola. “Estamos aqui muito tempo v. carregar, infinitivo;
10 para nada”, diz ele com um ar desconsolado. Sem largar o telemóvel,
v. ganhar, futuro do conjuntivo, 3.a pes. do sing.
Luís, que reprovou por faltas no 4.º ano e por excesso de negativas no 6.º,
sonha alto: “A esta hora podia ser ajudante de camionista ou empregado R F F H G H J K L Ç P X Z G
de café”. Até ao final de Junho, quando o seu currículo ganhar mais um Y E H O A G L O T Y P P T A
ano de escolaridade, o 6.º, não tem outro remédio senão estar na Gon- R J C S Q U Y D R Y R R Y N
T L T E R X Z A A Z A F P H
15 çalo Sampaio. O estabelecimento é o único nos arredores de Braga e da
H K E Y B Y R H Y P G F K A
Póvoa de Lanhoso que tem neste ano lectivo, por imposição do Ministé- P C D H Y E M N W U E G H R
rio, uma turma do PIEF (Plano Integrado de Educação e Formação). Tro- F O I G R T F A Q R R D Y T
cada por miúdos, a sigla significa, nas palavras de um professor, um T M T W Y L G P Z T R Ç T F
G P A T R A B A L H A V A M
ensino “ligeiro” para jovens que abandonaram o sistema antes de con-
B O R F R F T Y X F C T Y P
20 cluírem o 9.º ano, e com direito a um cheque do Estado no final do mês. O T R A G T Y W R T G R R P Q
montante, esse, depende do número de bolas verdes, amarelas ou ver- R T M V Y Y Q Z Z H T J L W
melhas das fichas de avaliação destes jovens (…). W E W B P T Y X T J P K Ç P
Q Q S M L P T Q R P B L Y Z
revista “Única”, in Expresso, 25 de Março 2006 (adaptado)

1. Assinala a opção correcta: 3. Completa o quadro seguinte de acordo com o primeiro exemplo:
1.1. Luís Oliveira foi apanhado pelos funcionários da Segurança Social
Acção Agente
porque
a) teve comportamentos inadequados na via pública; calcetar calceteiro
b) não concluíra a escolaridade obrigatória e trabalhava sem ter
ajudar
atingido a idade legal para tal;
c) tinha um currículo insuficiente. cavar

1.2. O jovem regressou à escola atacar

a) de forma voluntária; combater


b) seguindo os trâmites habituais;
escrever
c) em condições especiais.
pedir
1.3. Apesar dos incentivos, Luís
a) gostaria de exercer uma actividade remunerada; varrer

b) deseja abandonar a escola, embora reconheça que esta é útil; repor


c) recusa a escola por pura indolência.
1.4. Na opinião do Luís, a escola é
4. Descobre os antónimos das palavras do quadro no texto, indicando
a) uma pura perda de tempo;
a linha em que se encontram:
b) um impulso para o crescimento dos jovens;
c) um espaço onde se vivem experiências gratificantes. Vocábulos Antónimos Linhas
1.5. Este jovem foi obrigado a voltar à escola libertado
a) ao abrigo de um programa estatal para recuperação de jovens
delinquentes; grande

b) integrado num plano ministerial de acção contra o abandono aumenta


escolar;
consolado
c) devido à exigência da própria família.
início
1.6. O cheque recebido pela família dos jovens inseridos neste pro-
grama depende perder
a) da vontade dos professores;
centro
b) dos resultados da avaliação dos alunos;
graúdos
c) de uma decisão puramente administrativa.
FICHA 3
TEXTO INFORMATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte: 3. Completa o texto com as preposições e locuções prepositivas apre-


sentadas. (Não te esqueças que poderás ter de fazer contracções!)
O cabelo é formado por queratina, uma proteína secundária,
Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio
composta por diversos aminoácidos. A parte viva do cabelo é a sua
a loja e enrolava-me numa enorme toalha. Só me ficava a cabeça
raiz, onde as células se reproduzem, morrem e endurecem, for-
.
mando um cilindro que é continuamente empurrado para o exterior
Como o tempo corria devagar!
5 através da epiderme. O crescimento do cabelo passa por três fases:
A tesoura tinia e cortava as minhas orelhas. Eu não
a fase de crescimento propriamente dita, que dura três anos nos
podia mexer-me, não podia bocejar sequer. – “Está quieto, menino” –
homens e aproximadamente seis nas mulheres, em que as células
repetia mestre Finezas segurando-me a cabeça as
se vão multiplicando de forma contínua e regular (o cabelo cresce
pontas duras dos dedos: – “Assim, quieto!” – Os pedacitos de cabelo
em média cerca de um centímetro por mês); depois desse período o
espalhados o pescoço, a cara, faziam
10 cabelo pára de crescer e morre, é a fase de transição; por último, ao
comichão e não me era permitido coçar. as madeixas
fim de três ou quatro meses, o cabelo solta-se da raiz e cai. O ciclo
caídas os olhos via-lhe, o espelho, as
volta a começar e o cabelo que caiu é substituído por outro. É por
pernas esguias, o carão severo de magro, o corpo alto curvado. Via-
isso que normalmente nos caem algumas dezenas de cabelos por
-lhe os braços compridos, arqueados como duas garras
dia. O cabelo cresce mais depressa nos homens do que nas mulhe-
a minha cabeça. Lembrava uma aranha.
15 res, mas são eles que são mais atingidos pela queda de cabelo. O
E eu – sumido a toalha, tolhido
crescimento mais rápido dá-se entre os 15 e os 30 anos, quando as
uma posição tão incómoda que todo o corpo me doía
alterações hormonais da adolescência estabilizam. A partir dos 50 o
– era ali uma pobre criatura indefesa
crescimento capilar torna-se significativamente mais lento. (...) A
as mãos de Mestre Ilídio Finezas.
ideia comum de que o cabelo cresce mais depressa se o cortarmos
20 mais vezes não tem fundamento. Manuel da Fonseca, Aldeia Nova, Portugália Ed. (adaptado)

revista “Xis”, in Público, 1 de Abril de 2006 Preposições e locuções prepositivas


entre; por (2 vezes); junto de; de; de fora; sobre; em (4 vezes); por entre; para (2 vezes)

1. Organiza as sequências informativas de acordo com a ordem do 4. Reescreve as frases substituindo as formas sublinhadas pela
texto: forma pronominal correspondente:
a) Cortar o cabelo muitas vezes não tem qualquer influência a) Mestre Finezas enrolava o menino numa toalha.
na velocidade do seu crescimento.
b) A velocidade de crescimento do cabelo é superior nos homens.
b) A tesoura tinia e cortava-lhe o cabelo.
c) As mulheres são menos atingidas pela queda de cabelo.
d) O ciclo vital do cabelo é constituído por três fases.
c) Um dia, ele fez o corte de modo muito elaborado.
e) O crescimento capilar acelera entre os 15 e os 30 anos
e abranda a partir dos 50.
d) Eu via cair os pedaços de cabelo e imaginava-me numa sala de
f) As células reproduzem-se, morrem e endurecem na raiz,
tortura.
a parte viva do cabelo.
g) A proteína secundária que forma o cabelo é a queratina.
e) Ficava sempre triste quando, em pequeno, me cortavam os caracóis.
h) A partir da raiz, o cabelo é empurrado através da epiderme
para o exterior.
f) Visitámos ontem a mostra de cabeleiras postiças.
2. Completa o quadro com os termos ou expressões presentes no
texto que remetam para a área da biologia:
g) A Joana ofereceu uma peruca à irmã.

Nomes Adjectivos Verbos

queratina secundária reproduzem 5. Reescreve as frases colocando as formas verbais destacadas no


futuro do indicativo e no condicional:
a) A mãe escovava-lhe o cabelo suavemente.
Futuro do indicativo
Condicional
b) Os caracóis perdem-se logo na primeira tesourada.
Futuro do indicativo
Condicional
c) Nesse tempo tinha-lhe medo.
Futuro do indicativo
Condicional
FICHA 4
TEXTO DRAMÁTICO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte: 2. Selecciona dos pares seguintes o termo adequado e completa as


frases apresentadas:
Miguel: Quem és tu?
Super-Homem Frágil: Sou o Super-Homem. hiperónimo/hipónimo; nome abstracto/nome concreto; sinónimo/antónimo;
interjeição/onomatopeia; número/género; parónimas/homónimas;
Miguel: O Super-Homem? (…) E voas, e tudo?
adjectivo/advérbio; conjunções/preposições
Super-Homem Frágil: Não sei se consigo.
5 Miguel: Kriptonite? 2.1. “Super-homem” é um de “super-herói.”
Super-Homem Frágil: Não... O médico diz que é depressão. Falta de
2.2. “Gigante” é um de “anão”.
confiança em mim próprio. Sabes – tenho andado em baixo.
Miguel: Porquê? 2.3. “Uau!” é uma .
Super-Homem Frágil: Não sei bem... É esta época que a gente vive... 2.4. A palavra “super-heroína” corresponde à flexão em
10 O médico diz que eu posso fazer o que quiser – é só querer... (...) Ando
do nome “super-herói”.
a antidepressivos, a ver se isto passa (...) Bem, está bem, vou lá ver se
salvo a tua rapariga... 2.5. “Depressivo” é um .
O Super-Homem Frágil sai de cena muito lentamente e sem grande vontade.
2.6. “Depressão” é um .
Miguel: Não sei porquê, não me parece que seja desta...
15 Entra a Rapariga Gigante, que é Florbela. 2.7. Na primeira didascália, as palavras “de” e “bem” são
.
Miguel: Não me digas... És uma super-heroína...
Rapariga Gigante: Sim, sou a Rapariga Gigante. 2.8. As palavras sublinhadas em “Eu salvo” e “Tu estás salvo” são
Miguel: Bem me parecia. E quais são os teus superpoderes? .

Rapariga Gigante: Imagina tudo o que uma rapariga tem, mas em 3. Preenche os espaços com as conjunções e locuções conjuntivas
20 versão gigante, XL. apresentadas:
Miguel: Uau! Miguel tem um problema a resolver, não sabemos
Nuno Artur Silva, As incríveis aventuras d’o rapaz de papel, exactamente qual é: suspeitamos apenas que está relacionado com
Ed. Cotovia e Bedeteca de Lisboa uma rapariga. Ficamos a saber isso o Super-Homem
Frágil diz que vai salvar a rapariga do Miguel... este não
parece acreditar muito no sucesso do super-herói,
1. Encontra na sopa de letras as seguintes palavras: comenta que não lhe parece que vá ser desta. O Super-Homem está
Adjectivo que caracteriza o Super-Homem. com uma depressão, toma antidepressivos.
Aquilo que o Super-Homem não sabe se consegue fazer. sai de cena, fá-lo sem grande energia. Por seu lado, a Rapariga Gigante
também tem superpoderes. , poderíamos esperar que
Doença que Miguel pensa que pode estar a afectar o super-herói. tivesse uma vida fácil: , tal não acontece.
Diagnóstico do médico para a situação. ela própria, também os seus problemas são XL...
Aquilo que o super-herói toma para resolver a sua situação.
Conjunções e locuções conjuntivas
Modo como o Super-Homem sai de cena.
portanto; tal como; mas; porque; visto que; quando; por isso; contudo; todavia
Tamanho dos superpoderes da Rapariga Gigante.
Género de texto presente neste excerto.
Texto secundário em itálico.
4. Preenche o texto seguinte com as expressões de tempo apresen-
tadas:
F K Q Y T R E W S V N B L S T O
S R A O V Q R S D W A E I O M P , descobri o Astérix e os seus amigos gaule-
X I Á R U T Z G R H K X L Ç C L ses. , mais velho, devoro freneticamente os álbuns
Ç P Z G X C V N A K I A V L S Ç do Tintin, Spider-Man, Quarteto Fantástico, etc. ,
M T Z Q I W E Y M E T Y A P Ç P acabei de ler um álbum do Calvin & Hobbes. , está
N O V X D L F R Á T Y T I W E Q em voga a “manga”, a banda desenhada japonesa. ,
V N Q R T Y A Q T N Q W L G P H tenciono iniciar a leitura de um álbum dessa corrente. Tenho alguma
Ç I F G H J K U I E Y S Á R A P curiosidade em ver o que esta forma de expressão artística nos trará
Y T G F R T Y P C M T R C Y Q T . , espero continuar a ter tempo
D E P R E S S Ã O A W G S R W Q para acompanhar esta arte. Até , tenho conseguido.
U W Q T Y P D F G T Q P A T Z P
I N B C Z W R Y T N D F D Q Z X Expressões de tempo
I A N T I D E P R E S S I V O S agora; presentemente; logo à noite; neste momento;
O H D Z Ç L K J F L G P D T R P quando tinha cinco anos; quando for adulto; hoje; nos próximos anos
FICHA 5
TEXTO NARRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte: 3. Preenche o quadro identificando no texto antónimos dos vocábulos


apresentados e indica a linha em que se encontram:
Algo de estranho estava presente naquela sua insónia. Um outro
relógio, o da cozinha, mostrava, exuberantemente, as horas: três e Vocábulos Antónimos Linhas
cinquenta. Porém, a estranheza não vinha de si, do facto de estar
acordado, pois tal repetia-se por diversas vezes. O que o começava a habitual
5 deixar perplexo era o silêncio impressionante instalado em toda a ausente
casa. Algo estava mais calado do que o normal.
escondia
Correu um pouco o cortinado e olhou para a rua completamente
deserta e sem um único som. Até aí, tudo como era habitual, a casa camufladamente
localizava-se a uns bons quarteirões do centro, onde certamente a essa
familiaridade
10 hora a agitação não atingira sequer o seu máximo. Porém, o silêncio
excessivo não vinha da rua, mas sim da própria casa, do interior da casa. ruído
Saiu da cozinha e aproximou-se do quarto do seu pai, Theodor falador
Busbeck. Encostou o ouvido à porta: nada, nenhum ruído. Atreveu-se
a abri-la lentamente. O quarto estava vazio. Theodor tinha saído. povoada

15 Kaas ficou por instantes parado, como que a reunir forças para calma
aceitar assustar-se. Mas não ficou nesse estado – de quem recebe
mínimo
uma informação forte – durante muito tempo. Dirigiu-se ao seu
quarto e começou a vestir-se. Ia procurar o pai pela cidade. exterior
Kaas estava zangado. Como médico e como pai, Theodor não
entrou
20 tinha direito de o deixar sozinho a meio da noite. Uma cobardia,
murmurava. afastou-se

Gonçalo M. Tavares, Jerusalém, Ed. Caminho cheio

1. De acordo com o texto, assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) 4. Completa o quadro seguinte, de acordo com o exemplo:
as seguintes afirmações:
Nome Adjectivo Verbo
1.1. Aquela insónia era igual a tantas outras.
silêncio silencioso silenciar
1.2. A manhã aproximava-se. estranheza

1.3. O facto de estar acordado era absolutamente invulgar. repetir


localizada
1.4. Em casa, imperava um silêncio incomum.
agitação
1.5. O movimento da rua surpreendeu-o.
atrever
1.6. A casa localizava-se numa zona central.
hábito
1.7. O silêncio excessivo emergia da própria casa. excessivo

1.8. A personagem principal é filho de Theodor Busbeck.


5. Completa o texto seguinte flexionando no pretérito perfeito do
1.9. O título do texto poderia ser “O estranho caso do desapareci- indicativo os verbos abaixo apresentados:
mento nocturno” por lembrar o início de um romance policial.
Nesse momento, o António um ruído estranho
vindo da janela. E então a impressão de ver uma som-
2. Resolve o seguinte crucigrama:
bra, por detrás da cortina, recortando-se contra a luz da Lua. Muito
1. Sinónimo de “silêncio”. devagarinho, com as pernas bambas, . O cheiro estra-
2. Interjeição que exige silêncio. nho mais forte: era como se alguém tivesse riscado
3. Segredo sobre um assunto. uma caixa de fósforos inteira. O ruído também mais
4. Silêncio com significado. alto. De repente, o António e com os pés
5. Estar sem voz. 1 S S O
pregados ao chão – no parapeito da janela, atrás da cortina, que
esvoaçava ao vento, estava sentada uma “coisa” tão feia que o António
6. Comprar o silêncio 2 I
de alguém. quase de susto. Dois olhinhos vermelhos brilhavam
3 S G L (…). Uma boca enorme, cor de sangue, e ,
7. Silêncio de alguém.
4 S B E O deixando ver dentes brancos e pontiagudos como espinhos que se
8. Acordo silencioso.
5 N com um ruído assustador. O António
9. Momento de silêncio
numa conversa. 6 C R R com os cabelos em pé e o sangue . (…)
10. Sinónimo de não dizer. 7 M I O – Um vampiro! o António.
8 T C O Angela Sommer-Bodenburg, O Pequeno Vampiro, Ed. Presença (adaptado)

9 S abrir; gritar; fechar; desmaiar; entrechocar; tornar-se (2 vezes);


10 O gelar; aproximar-se; parar; ficar (2 vezes); ouvir; ter
FICHA 6
TEXTO NARRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Preenche os espaços com os sinais de pontuação abaixo indicados. 3. A partir do texto, completa os tópicos com adjectivos que caracte-
(Insere letras maiúsculas sempre que necessário.) rizem o Vítor.
Para lá do facto de não morrer de amores pelas professoras o Em todas as turmas de todas as escolas secundárias do mundo
edifício da escola também é de meter medo ao susto barracões pre- deve haver um aluno como o Vítor. (…) A idade é a única coisa em que
fabricados que segundo diz a D. Fernanda que é a empregada o Vítor é normal; em tudo o resto é uma verdadeira aberração, mais
mais velha há vinte anos estão para ir abaixo no ano seguinte (...) esquisito do que as personagens de um jogo de computador de que
5 paredes escuras onde se acumulam restos de cartazes inscrições 5 também gosto muito. (…) O Vítor sabe sempre as soluções de todos os
dos skins declarações de amor slogans anarcas e recados problemas de Matemática, embora só faça os trabalhos de casa nos
para o Vicente que é o porteiro mas que raramente se vê intervalos; tem na ponta da língua as datas e os nomes da História
Nada me prende a esta cena onde derretemos no Verão e gela- (nacional, mundial, cósmica, do futebol e dos transportes aéreos
mos no Inverno para aprender coisas que me dizem pouco cum- entre as duas Guerras); vem para a escola numa bicicleta de monta-
10 pro os horários faço o que é preciso e se não tenho notas negati- 10 nha que é a inveja de todos, até do meu professor de Educação Visual;
vas é apenas porque ao contrário do que pensa a setôra de é bonito, é loiro, é alto, é bem-educado, bom amigo, prestável para
Português que nunca me dá mais que 10 por causa da minha com os professores sem ser serviçal, cómico sem desrespeitar nin-
mórbida imaginação eu não sou completamente burra (...) guém; e, como diz a minha avó, “engraça” comigo.
Numa última tentativa para me fazer retomar o estudo o Cris- Ana Saldanha, Uma Questão de Cor, Ed. Caminho
15 pim ainda veio com a história do flagelo do trabalho infantil
• O que o Vítor é:
apresentando várias estatísticas que nos davam como um dos países
que mais mão-de-obra infantil utilizam (...)
Alice Vieira, Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Ed. Caminho (adaptado)
1.° parágrafo: vírgula (10 vezes); parênteses (1 vez); dois pontos (1 vez); • O que o Vítor não é:
ponto final (1 vez);
2.° parágrafo: vírgula (6 vezes); ponto final (2 vezes);
3.° parágrafo: vírgula (2 vezes); aspas (1 vez); ponto final (1 vez).

2. Atribui às expressões seguintes o significado exacto de acordo 4. Forma adjectivos a partir dos seguintes nomes:
com o texto:
Nomes Adjectivos
2.1. “não morrer de amores pelas professoras” (l. 1)
escola escolar
a) Não gostar das professoras.
mundo
b) Gostar das professoras.
c) Não gostar lá muito das professoras. idade

aberração
2.2. “meter medo ao susto” (l. 2)
solução
a) Ser feio.
problema
b) Apresentar um acentuado estado de degradação.
c) Ter um aspecto repulsivo. futebol

montanha
2.3. “é o porteiro mas que raramente se vê” (l. 7)
inveja
a) O porteiro está demasiado atarefado.
b) O porteiro desempenha outras funções na escola. educação

c) O porteiro nunca está no local onde deveria estar.


5. Reescreve o segundo parágrafo do texto do exercício 1., efectuando
2.4. “Nada me prende a esta cena” (l. 8)
as seguintes modificações:
a) A minha relação com a escola não é particularmente intensa.
– passa todas as formas da primeira pessoa (singular e plural) para a
b) Não me sinto minimamente ligada à escola. terceira pessoa (singular e plural);
c) A minha relação com a escola é normal.
– passa todas as formas verbais do presente para o pretérito imper-
2.5. “eu não sou completamente burra” (l. 13) feito do indicativo.

a) Eu sou burra, mas também tenho alguma inteligência.


b) Eu sou inteligente, a professora é que não ajuíza bem.
c) Eu de burra não tenho absolutamente nada.

2.6. “veio com a história do flagelo do trabalho infantil” (l. 15)


a) Começou a falar da questão do trabalho infantil.
b) Retomou o tema do trabalho infantil.
c) Trouxe à conversa o grave problema do trabalho infantil.
FICHA 7
TEXTO NARRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Lê e reescreve o texto, passando para o discurso indirecto todas as 3. O excerto seguinte é narrado na 3.a pessoa por um narrador não
falas de discurso directo aí presentes: participante. Reescreve-o pela voz de um narrador de 1.a pessoa,
efectuando as transformações necessárias.
– É tudo surdo aqui dentro? – vociferou o dragão. (…) O que é
grave é terem-me deixado à chuva este tempo todo, que nem sei Chegou suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundo
como o meu fogo não se apagou para sempre. Já pensaram bem no tinha exactamente a forma do seu corpo agachado. Aí se instalou,
que seria o meu futuro se perdesse o fogo? enrolado sobre si próprio, com os joelhos puxados até ao queixo, as
5 Todos disseram que não com a cabeça (…) Endireitando um pouco pernas cruzadas e as mãos apoiadas nos pés. Sentia-se tão bem
a coroa, el-rei perguntou então, timidamente: 5 assim que adormeceu logo a seguir. Quando acordou, teve uma
– E que quereis desta vossa humilde casa? enorme surpresa: a obscuridade à sua volta tornara-se branca! Conti-
– (…) eu hoje não estou com paciência para aturar malucos (…). nuava a nada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em vez
Mas que ideia foi aquela de mandares proclamar aos sete ventos que da negrura! E a cavidade onde se encontrava assim acachapado era
10 o Reino das Cem Janelas dava a mão da princesa tua filha em casa- tão suave, tão morna e branca, que não podia deixar de pensar na
mento a quem conseguisse matar-me? Que foi que passou de repente 10 mãe, que o embalava cantarolando.
por essa tua iluminada cabecinha oca?
Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, Ed. Presença
– Mas eu não sei de nada! – e el-rei Tadinho abriu uns olhos
cheios de pontos de interrogação e de exclamação. – Alguma vez eu ia
15 fazer uma asneira dessas? (…)
– Já te disse que não te armes em tolo! – gritou o dragão, todo
escamado, no rigoroso sentido da palavra.
Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro:
– Fui eu.
Alice Vieira, Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho, Ed. Caminho

4. Reescreve o excerto seguinte, transformando-o numa receita de


cozinha, de acordo com as seguintes instruções:
– passa todas as formas verbais sublinhadas para o presente do con-
juntivo;
– passa todas as formas verbais destacadas a negro para o futuro
simples do indicativo;
– passa todas as formas verbais sublinhadas e destacadas a negro
para o futuro do conjuntivo.

Sexta-Feira esvaziava (a galinha) e metia-lhe depois sal no ventre,


pimenta e ervas aromáticas à vontade (…) Não lhe arrancava as
penas. Depois, preparava a argila molhada (…) e estendia-a (…).
Depois enrolava esta massa à volta da ave, encerrando-a bem na
5 pasta e fazendo uma bola de argila (...). A camada de argila devia ter
um a três centímetros de espessura. Num buraco qualquer acendia
uma fogueira com lenha bastante, pois eram necessárias muitas bra-
sas. Quando o lume estava bem pegado, metia a bola de argila no
buraco, no meio das brasas (…) durante uma hora ou duas. (…)
10 Quando a bola estava bem rija, tirava-a do buraco e partia-a. As
2. Completa o texto seguinte usando as conjunções e locuções conjun- penas ficavam coladas à argila e a ave como se tivesse sido assada no
tivas apresentadas: forno, tenra e saborosa.
Num primeiro momento, o dragão estava bastante zangado Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, Ed. Presença (texto adaptado)
, chegara, batera inúmeras vezes à
porta, ninguém parecia ter ouvido. ,e
segundo ele, poderia mesmo ter perdido o seu fogo:
5 não tivesse fogo, dificilmente poderia ser um dragão de jeito...
o dragão estava furioso principalmente com o rei,
tinha tido conhecimento de um decreto que anunciava
um prémio muito particular: dizia quem quisesse casar
com a princesa teria de matar o dragão que, soubera
10 da situação, ali estava a pedir explicações...

Conjunções e locuções conjuntivas


mas; por isso; que; mas; dado que; uma vez que; quando; se; pois
FICHA 8
TEXTO POÉTICO LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o poema seguinte: 3. Resolve o crucigrama de acordo com o conteúdo do poema.

Soneto do guarda-chuva 1. Aquela que está vestida.


2. Planta que é preta.
Ó meu cogumelo preto,
3. Aquilo de que o chapéu defende o poeta.
minha bengala vestida,
minha espada sem bainha 4. O que o sujeito poético faz contra os mouros.

com que aos moiros arremeto, 5. Modo como a bengala se apresenta.


6. A que está sem bainha.
5 chapéu-de-chuva, meu Anjo
que da chuva me defendes, 7. Um dos adjectivos que qualifica a palavra “umbela”.
meu aonde pôr as mãos 8. Parte da palavra que é sinó-
nimo de guarda-chuva. 1 G
quando não sei onde pô-las,
9. Palavra cheia de sugestões. 2 U
ó minha umbela – palavra 3 A
10 tão cheia de sugestões, 10. Parte constitutiva da estrutura
do guarda-chuva. 4 R
tão musical, tão aberta!,
11. Figura mitológica a quem os 5 D
meu pára-raios de Poetas, poetas solicitavam inspiração. 6 A
minha bandeira da Paz,
-
minha Musa de varetas!
7 C
Arrábida, 1 de Fevereiro 1950 8 H
Sebastião da Gama, Távola Redonda, 9 U
Edição fac-similada, Contexto
10 V
11 A

1. A conotação é uma característica do texto literário que está também 4. No poema que se segue, a onda é sugerida através de vários pro-
presente neste poema, nomeadamente através das múltiplas metá- cessos expressivos.
foras que o sujeito poético usa para se dirigir ao guarda-chuva.
A onda
1.1. Completa o quadro seguinte de acordo com o exemplo apresentado:
A ONDA
a onda anda
Termo metafórico Sentido denotativo Sentido conotativo
aonde anda
planta com parte superior em tal como um cogumelo, a onda?
cogumelo
forma de chapéu também o chapéu abriga a onda ainda
ainda onda
bengala ainda anda
aonde?
espada aonde?
a onda a onda
anjo Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira, Ed. Nova Fronteira

4.1. Completa os tópicos, identificando exemplos de cada um dos pro-


musa
cessos que sugerem o movimento das ondas.
• Onomatopeias:

2. Uma palavra polissémica é uma palavra que adquire sentidos


• Repetições:
diferentes de acordo com o contexto em que se encontra.
Estabelece a correspondência entre os elementos presentes nas
duas colunas e descobre alguns significados de "lançar”. • Disposição gráfica dos versos:

Expressão Significado

1. lançar um boato a) tentar 4.2. Estabelece a correspondência entre os elementos presentes nas
duas colunas e descobre alguns significados de "onda”:
2. lançar aos quatros ventos b) pôr a circular

3. lançar a primeira pedra c) apregoar 1. estar na onda a) seguir

4. lançar uma pedrada no charco d) dar início a um empreendimento 2. fazer ondas b) estar em evidência
MC7LPAAE2-02

5. lançar o barro à parede e) atrair 3. ir na onda c) deslizar com uma prancha

6. lançar o isco f) questionar uma situação 4. apanhar uma onda d) provocar confusão, tumulto
FICHA 9
TEXTO PUBLICITÁRIO / BANDA DESENHADA LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Observa atentamente o anúncio publicitário. 1.2. Prenche o quadro seguinte:

Objectivo do anúncio Entidade que o emite Público a que se destina

Máquina de lavar
loiça Visi com sensor
automático e porta
1.3. Identifica os elementos que, na imagem, despertam de imediato
com janela transpa-
a atenção e o interesse do público.
rente. Ao simples
toque de um botão,
ela mede a quanti-
dade e o grau de suji-
dade da loiça e auto-
maticamente escolhe
o melhor programa –
Máquina de lavar loiça Visi com sensor automático e porta
para que você possa com janela transparente. Ao simples toque de um botão,
ela mede a quantidade e o grau de sujidade da loiça e
ter mais tempo para automaticamente escolhe o melhor programa – para que
você possa ter mais tempo para o seu.
o seu.

1.1. Lê o texto aí presente e assinala as opções correctas: 2. Observa as seguintes tiras de banda desenhada:
Tira 1
1.1.1. O texto colocado no canto inferior esquerdo
a) apresenta características mais inovadoras da máquina.
b) exagera as qualidades do objecto.
c) convida directamente à compra.

1.1.2. A descrição do modo de funcionamento da máquina


baseia-se
a) numa personificação.
b) numa anáfora.
c) na ironia. Tira 2

1.1.3. A palavra “programa” apresenta dois sentidos, isto é,


a) programa televisivo e programa de espectáculo.
b) opção de lavagem da máquina e plano de ocupação de
tempo pelo seu utilizador enquanto esta lava a louça.
c) programa informático e programa televisivo.

1.1.4. A palavra “programa” é, neste contexto,


a) uma palavra polissémica. Bill Watterson, Calvin & Hobbes, Gradiva/Público
b) um hiperónimo. 2.1. Refere as vinhetas que apresentem os elementos a seguir lista-
c) um estrangeirismo. dos e explica o que pretendem transmitir:
a) Onomatopeias:
1.1.5. À direita do anúncio, encontramos uma frase escrita em
inglês que:
b) Corpo de letra e formato de balão específico:
a) é o slogan geral da marca de electrodomésticos.
b) veicula informação importante para o consumidor.
c) Balão de pensamento:
c) não tem qualquer relação com o produto.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

FICHA 1 3 da; de fora; junto das; entre; pelo; pela; por entre; para; no; sobre; na; numa; para;
nas.

1 4 a) Mestre Finezas enrolava-o numa toalha.

1.1. c) “Reza a lenda que o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.) (...)” b) A tesoura tinia e cortava-lho.

1.2. b) “(...) o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.), pai da medicina chinesa (...)” c) Um dia, ele fê-lo de modo muito elaborado.

1.3. c) “Tendo adormecido, não deu por se terem desprendido algumas folhas da árvore d) Eu via-os cair e imaginava-me numa sala de tortura.
que caíram dentro do pote de água a ferver. Quando despertou, bebeu, inadverti-
e) Ficava sempre triste quando, em pequeno, mos cortavam.
damente, daquela água e descobriu um sabor e uma sensação de bem-estar
absolutamente novos.” f) Visitámo-la ontem.

1.4. b) “Na China eram conhecidas as suas propriedades para combater as gripes, as g) A Joana ofereceu-lha.
dores musculares, mas também manter o espírito atento e a concentração (...),
igualmente eficazes para combater doenças mentais, depressões e doenças psi- 5 a) A mãe escovar-lhe-á o cabelo suavemente.
cossomáticas. (…)” A mãe escovar-lhe-ia o cabelo suavemente.

2 reza (l. 1); assolada, recomendar (l. 3); saciar a sede, não deu por (l. 6); se terem b) Os caracóis perder-se-ão logo na primeira tesourada.
desprendido (ll. 6-7); a ferver, despertou, inadvertidamente (l. 8); novos, chazeiro Os caracóis perder-se-iam logo na primeira tesourada.
(l. 10); combater, manter (l. 14); igualmente (l. 15); mentais (l. 16); resultante c) Nesse tempo ter-lhe-á medo.
(l. 18); modo (l. 20). Nesse tempo ter-lhe-ia medo.

3 entregado; enxuto; expulsado/expulso; isentado; matado; salvo; vagado;


acendido/aceso; elegido; morto; prendido/preso; rompido; suspendido/suspenso;
emergido; expresso; extinguido/extinto; frigido; imergido; inserido; FICHA 4
imprimido/impresso; omitido; submerso.
1 1.1. hipónimo; 1.2. antónimo; 1.3. interjeição; 1.4. género; 1.5. adjectivo;
1.6. nome abstracto; 1.7. preposições; 1.8. homónimas.

FICHA 2 2 F
S
K
R
Q
A
Y
O
T
V
R
Q
E
R
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S
S
D
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A
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S
O
T
M
O
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X I Á R U T Z G R H K X L Ç C L
Ç P Z G X C V N A K I A V L S Ç
1 1.1. b); 1.2. c); 1.3. a); 1.4. a); 1.5. b); 1.6. b). M T Z Q I W E Y M E T Y A P Ç P
N O V X D L F R Á T Y T I W E Q
2 R F F H G H J K L Ç P X Z G V N Q R T Y A Q T N Q W L G P H
Y E H O A G L O T Y P P T A Ç I F G H J K U I E Y S Á R A P
R J C S Q U Y D R Y R R Y N Y T G F R T Y P C M T R C Y Q T
T L T E R X Z A A Z A F P H D E P R E S S Ã O A W G S R W Q
H K E Y B Y R H Y P G F K A U W Q T Y P D F G T Q P A T Z P
P C D H Y E M N W U E G H R I N B C Z W R Y T N D F D Q Z X
F O I G R T F A Q R R D Y T I A N T I D E P R E S S I V O S
T M T W Y L G P Z T R Ç T F O H D Z Ç L K J F L G P D T R P
G P A T R A B A L H A V A M
B O R F R F T Y X F C T Y P
3 mas/contudo/todavia; porque/quando; mas/contudo/todavia; visto que/por isso; por
T R A G T Y W R T G R R P Q
R T M V Y Y Q Z Z H T J L W isso/visto que; quando; por isso/portanto; mas/contudo/todavia; tal como.
W E W B P T Y X T J P K Ç P
Q Q S M L P T Q R P B L Y Z 4 quando tinha cinco anos; agora; neste momento; presentemente; logo à noite;
nos próximos anos; quando for adulto; hoje.
3 ajudante; cavador; atacante; combatente; escrevente; pedinte; varredor; repositor.

FICHA 5
4 apanhado (l. 2); pequeno (l. 3); encolhe (l. 8); desconsolado (l. 10);
final, ganhar (l. 13); arredores (l. 15); miúdos (l. 18).

1 V = 1.2., 1.4., 1.7., 1.8., 1.9.;


F = 1.1., 1.3., 1.5., 1.6..

FICHA 3 2 1. Sossego; 2. Chiu; 3. Sigilo; 4. Subentendido; 5. Afónico; 6. Corromper;


7. Mutismo; 8. Tácito; 9. Pausa; 10. Omitir.

1 3 estranho, presente (l. 1); mostrava, exuberantemente (l. 2); estranheza (l. 3);
a) 8; b) 5; c) 6; d) 4; e) 7; f) 2; g) 1; h) 3.
silêncio (l. 5); calado (l. 6); deserta (l. 8); agitação, máximo (l. 10); interior (l. 11);
2 saiu, aproximou-se (l. 12); vazio (l. 14).
Nomes: proteína; aminoácidos; células; epiderme; crescimento; transição; ciclo;
alterações. 4 estranho/estranhar; repetição/repetido ou repetitivo; localização/localizar;
Adjectivos: composta; viva; contínua; regular; rápido; hormonais; capilar; lento. agitado/agitar; atrevimento/atrevido; habitual/habituar; excesso/exceder.

Verbos: reproduzem; morrem; endurecem; multiplicando; cresce; solta-se; cai; 5 ouviu; teve; aproximou-se; tornou-se; se tornou; parou; ficou; desmaiou; abriu;
estabilizam. fechou; entrechocaram; ficou; gelou; gritou.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

FICHA 6 a bola de argila no buraco, no meio das brasas (...) durante uma hora ou duas (...)
Quando a bola estiver bem rija, tire-a do buraco e parta-a. As penas ficarão coladas
à argila e a ave como se tivesse sido assada no forno, tenra e saborosa.
1 Para lá do facto de não morrer de amores pelas professoras , o edifício da escola
também é de meter medo ao susto : barracões prefabricados ( que , segundo diz
a D. Fernanda , que é a empregada mais velha , há vinte anos estão para ir abaixo
no ano seguinte (...) ) paredes escuras onde se acumulam restos de cartazes , ins-
FICHA 8
crições dos skins , declarações de amor , slogans anarcas , e recados para o 1
Vicente , que é o porteiro mas que raramente se vê .
Nada me prende a esta cena , onde derretemos no Verão e gelamos no Inverno Termo metafórico Sentido denotativo Sentido conotativo
, para aprender coisas que me dizem pouco . Cumpro os horários , faço o que é
objecto que serve para apoio o guarda-chuva pode funcionar
preciso e , se não tenho notas negativas é apenas porque , ao contrário do que bengala
ao caminhar como bengala, permitindo o apoio
pensa a setôra de Português , que nunca me dá mais que 10 , por causa da minha
o guarda-chuva pode funcionar
mórbida imaginação , eu não sou completamente burra (...) . arma que pode ser usada em
espada como uma espada, contra um
Numa última tentativa para me fazer retomar o estudo , o Crispim ainda veio autodefesa
eventual adversário
com a história do “ flagelo do trabalho infantil ” , apresentando várias estatísticas
que nos davam como um dos países que mais mão-de-obra infantil utilizam (...) . anjo figura protectora o guarda-chuva protege da chuva
figura mitológica a quem os o guarda-chuva inspirou o sujeito
musa
2 2.1. c); 2.2. b); 2.3. c); 2.4. b); 2.5. b); 2.6. c). poetas solicitavam inspiração poético para escrever este poema

3 • O Vítor é: esquisito, culto, activo, bonito, loiro, alto, bem-educado, amigo, cómico, 2 1. b); 2. c); 3. d); 4. f); 5. a); 6. e).
prestável.
• O Vítor não é: normal, serviçal ou desrespeitador. 3 1. bengala; 2. cogumelo; 3. chuva; 4. arremete; 5. vestida; 6. espada; 7. musical;
8. chapéu; 9. umbela; 10. vareta; 11. musa.
4 mundano/mundial; idoso; aberrante; solucionável/solucionado; problemático/pro-
blematizador; futebolístico; montanhoso; invejoso; educativo/educacional. 4 4.1. • Onomatopeias: as sonoridades nasais das vogais – on, an e in – sugerem o
som do mar.
5 Nada a prendia a esta/àquela cena, onde derretiam no Verão e gelavam no Inverno, • Repetições: verifica-se a repetição das sonoridades nasais, a repetição ana-
para aprender coisas que lhe diziam pouco. Cumpria os horários, fazia o que era fórica no início dos versos e a repetição da frase interrogativa.
preciso e, se não tinha notas negativas era apenas porque, ao contrário do que • Disposição gráfica dos versos: a mancha gráfica sugere o movimento das ondas.
pensava a setôra de Português, que nunca lhe dava mais que 10, por causa da sua
mórbida imaginação, ela não era completamente burra. 4.2. 1. b); 2. d); 3. a); 4. c).

FICHA 7 FICHA 9
1 1 1.1.1. a); 1.1.2. a); 1.1.3. b); 1.1.4. a); 1.1.5. a).
O dragão vociferou se era tudo surdo ali dentro, acrescentando que o grave era
terem-no deixado à chuva aquele tempo todo, que nem sabia como o seu fogo não 1.2.
se tinha apagado para sempre. Perguntou ainda se já tinham pensado bem no que Objectivo do anúncio Entidade que o emite Público a que se destina
seria o seu futuro se tivesse perdido o fogo. dar a conhecer o novo Electrolux todos os que tenham
(…) el-rei perguntou timidamente ao dragão o que queria ele daquela sua produto, despertar que desempenhar
humilde casa. o interesse e o desejo a tarefa doméstica de
O dragão disse-lhe que naquele dia não estava com paciência para aturar malu- de aquisição dos lavar a louça
cos. Interrogou-o de seguida sobre que ideia maluca fora aquela de ter mandado potenciais
proclamar aos sete ventos que o Reino das Cem Janelas daria a mão da princesa consumidores
sua filha em casamento a quem conseguisse matá-lo, questionando-o sobre o que
fora que passara pela sua iluminada cabecinha oca. 1.3. Os balões que, lembrando bolhas de detergente, remetem de imediato para o
E el-rei Tadinho (…) exclamou que não sabia de nada, perguntando ao dragão se este universo da banda desenhada e sugerem que a máquina estará a pensar na
achava que ele alguma vez iria fazer uma asneira daquelas. louça lavada, ou seja, que este electrodoméstico é realmente ”inteligente”.
Todo escamado, no rigoroso sentido da palavra, o dragão irritado gritou ao rei que já
lhe tinha dito para não se armar em tolo. 2
Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro dizendo que tinha
2.1. a) Na tira 1, nas três vinhetas, as onomatopeias pretendem reproduzir o som
sido/fora ele.
do botão do comando e o ruído da televisão a desligar-se.
2 dado que/uma vez que/pois; quando; mas; por isso; se; mas; dado que/uma vez que; b) Na tira 2, nas três vinhetas, o corpo de letra e o formato do balão devem-se
que; dado que/uma vez que. ao facto de as personagens estarem a gritar.

3 c) O balão de pensamento está presente na tira 2, última vinheta, dando a


Cheguei suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundo tinha exactamente
conhecer os pensamentos do director da escola.
a forma do meu corpo agachado. Aí me instalei, enrolado sobre mim próprio, com os
joelhos puxados até ao queixo, as pernas cruzadas e as mãos apoiadas nos pés.
Sentia-me tão bem assim que adormeci logo a seguir. Quando acordei, tive uma
enorme surpresa: a obscuridade à minha volta tornara-se branca! Continuava a
nada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em vez da negrura! E a cavi-
dade onde me encontrava assim acachapado era tão suave, tão morna e branca, que
não podia deixar de pensar na mãe, que me embalava cantarolando.

4 Esvazie (a galinha) e meta-lhe depois sal no ventre, pimenta e ervas aromáticas à


vontade. (…) Não lhe arranque as penas. Depois prepare a argila molhada (…) e
estenda-a (…). Depois enrole esta massa à volta da ave, encerrando-a bem na pasta
e fazendo uma bola de argila (…). A camada de argila deverá ter um a três centíme-
tros de espessura. Num buraco qualquer acenda uma fogueira com lenha bastante,
pois serão necessárias muitas brasas (…). Quando o lume estiver bem pegado, meta

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