Este documento é uma monografia escrita por Vilson José Scariotto sobre a importância da filosofia para a educação. A monografia apresenta uma introdução sobre o contexto da educação escolar e a importância das disciplinas. O texto é dividido em três capítulos que discutem o que é filosofia, a transformação do homem através da filosofia e o sentido da filosofia para a educação. O autor defende que a filosofia é importante para desenvolver o pensamento crítico dos estudantes e para uma mudança cultural e de parad
Este documento é uma monografia escrita por Vilson José Scariotto sobre a importância da filosofia para a educação. A monografia apresenta uma introdução sobre o contexto da educação escolar e a importância das disciplinas. O texto é dividido em três capítulos que discutem o que é filosofia, a transformação do homem através da filosofia e o sentido da filosofia para a educação. O autor defende que a filosofia é importante para desenvolver o pensamento crítico dos estudantes e para uma mudança cultural e de parad
Este documento é uma monografia escrita por Vilson José Scariotto sobre a importância da filosofia para a educação. A monografia apresenta uma introdução sobre o contexto da educação escolar e a importância das disciplinas. O texto é dividido em três capítulos que discutem o que é filosofia, a transformação do homem através da filosofia e o sentido da filosofia para a educação. O autor defende que a filosofia é importante para desenvolver o pensamento crítico dos estudantes e para uma mudança cultural e de parad
SO JOS DOS CAMPOS 2007 VILSON JOS SCARIOTTO A IMPORTNCIA DA FILOSOFIA PARA EDUCAO
Monografia apresentada ao Centro Universitrio Claretiano, como parte dos requisitos para a obteno do Certificado de Curso de Ps Graduao em Psicopedaggia Orientadora Prof! Ms. "uliana da #oc$a Picado SO JOS DOS CAMPOS 2007 AUTOR: VILSON JOS SCARIOTTO TTULO: A i!"#$%&'i( )( *i+","*i( !(#( -).'(/0" 1ANCA E2AMINADORA P#"*. .33333333333333333333333 A,,i&($.#(33333333333333333333 P#"*. .33333333333333333333333 A,,i&($.#(33333333333333333333 P#"*. .33333333333333333333333 A,,i&($.#(3333%%%%%%%%%%%%%%%% S0" J",4 )", C(!", 5 333333363333336333333 R-,.+$()": 333333333333333 &edico este trabal$o para min$a esposa,min$a familia , pelo apoio e compreenso que recebi durante este ano, por mais esta etapa conquistada, e que 'untos possamos no pr(imo ano alcanar in)meras conquistas* +gradeo aos professores do curso de Ps Graduao Psicopedagogia, a coordenadora ,era -ucia Casari Parreira, e a min$a orientadora da Monografia, professora "uliana da #oc$a Picado e a todos as colegas que durante este ano contribu.ram para que eu c$egasse ao final deste curso, obrigado pelo incentivo e por 'untos conquistarmos mais esta significativa etapa de nossas vidas* Gostaria de lembrar min$a cun$ada, #osimeir/ +lves Pereira, por ter me convidado para fa0er este curso, min$a eterna gratido* A filosofia um assunto que no interessa apenas a especialistas e profissionais, porque todos os seres humanos em alguma circunstncia da vida filosofam. Estamos obrigados a filosofar. Bochenski RESUMO +s concep1es de vida e de mundo t2m sofrido cont.nuas mudanas, gerando conflitos* Particularmente a educao se v2 diante de novos desafios que so cruciais para o estabelecimento de seus ob'etivos e suas prticas* O ob'etivo da presente pesquisa 3 evidenciar a import4ncia do ensino de 5ilosofia para a educao al3m de descrever, segundo opinio de autores da rea, formas prticas do professor e(por estes conte)dos em sala de aula* + metodologia utili0ada neste trabal$o foi calada na pesquisa bibliogrfica, que possibilitou estudo, pesquisa, anlise e refle(o da temtica estudada* 6o'e a busca 3 por um novo ensino que assuma o fracasso escolar e a falta de qualidade, que defenda e a'ude a construir um sistema de ensino p)blico capa0 de revelar a intelig2ncia e os talentos das crianas, nunca descobertos e incentivados na escola, assim neste conte(to entra a 5ilosofia nas escolas* + 5ilosofia requer que este'amos abertos ao novo procurando demarcar espaos que t2m especial relev4ncia para da 7ducao* 5icamos ento desafiados como ensinar 5ilosofia nas escolas8 Mais do que isso como ensinar de maneira significativa 5ilosofia para 'ovens e crianas em nossos dias* 9uscar um ensino filosfico, condi0ente com a idade, dentro das e(peri2ncias de cada um, aberto ao questionamento, a angustia, e ao novo * Oferecer um amplo panorama, com abordagens sobre a $istria do ensino da 5ilosofia, que interrogam os sentidos e as prticas* Para isto temos que organi0ar um ensino de 5ilosofia que passe pela etapa da sensibili0ao e da problemati0ao* Mas, para que o estudante possa fa0er parte desta e(peri2ncia, o professor precisa de ferramentas para mediar esse processo* O professor tem que colocar em prtica o sentido cr.tico e investigador da 5ilosofia, instigando os alunos a produ0irem quest1es a partir do tema abordado* :uanto mais intensa e m)ltipla for essa problemati0ao, mais elementos a classe e cada estudante tero para produ0ir sua prpria e(peri2ncia de pensamento* + $istria da 5ilosofia e os filsofos, tomados como ferramentas para compreender mel$or aquele tema e o problema que est sendo investigado, gan$am um sentido e um significado especial, no sendo apenas mais um conte)do a ser decorado pelos estudantes* &e qualquer forma, os conte)dos devem ser apresentados de forma temtica, numa tentativa de torn;los mais pr(imos da realidade vivida pelos alunos* P+-+,#+<;C6+,7 5ilosofia, <entido, 7ducao*
SUM7RIO P=G>?+ >ntroduo******************************************************************************************************* @A Capitulo B ; O que 3 5ilosofia*************************************************************************** BC Capitulo C ; + transformao do $omem atrav3s da 5ilosofia************************** BD Cap.tulo E ; O sentido da 5ilosofia para a 7ducao*************************************** CE Conclus1es******************************************************************************************************* CF #efer2ncias******************************************************************************************************* E@ INTRODUO ?o conte(to da educao escolar5 a import4ncia dada Gs disciplinas revela um compromisso em garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente, pois estes se constituem como instrumentos para o desenvolvimento, a sociali0ao, o e(erc.cio da cidadania e a atuao no sentido de reformular os con$ecimentos, as imposi1es de crenas e valores* +trav3s da educao estamos tratando do ato de educar, orientar, acompan$ar, nortear, mas tamb3m o de tra0er de Hdentro para foraH as potencialidades do individuo IG+<P+#7--O, BAFJK* 5alar do ensino da 5ilosofia, da sua import4ncia, da luta pela autonomia, 3 pensar em mudana cultural, em mudana de viso de mundo, de paradigmas* 5ilosofar dentro da estrutura escolar com as crianas, adolescentes e 'ovens 3 capacit;los para o debate, para a confrontao de id3ias* <e a 5ilosofia consiste na e(peri2ncia com o conceito, 3 importante que o 'ovem estudante ten$a a oportunidade de fa0er ele mesmo a e(peri2ncia do pensamento e no apenas reprodu0ir* Portanto, abrir espaos para uma educao filosfica com as crianas, adolescentes e 'ovens 3, acima de tudo, buscar um novo posicionamento diante da realidade social* Lrata;se de sair do senso comum e ir para a consci2ncia cr.tica* >sto no est somente a cargo do ensino da 5ilosofia, no ser ela, por si s, que despertar o aluno para as mudanas de atitude perante o mundo, ou que o far agir como su'eito responsvel de sua $istria* M da sua ess2ncia e do seu fa0er, alcanar tais 9 finalidades, quando ensinada e vivenciada no per.odo escolar, 'untamente com as demais disciplinas IG+&OLL>,BADAK* + e(peri2ncia vivida por outros, sempre tendo como base uma tradio de pensamentos filosficos* +final, os filsofos convivem conosco* +ssim, $avendo uma mudana de mentalidade, da forma de pensar, via educao, alcanaremos uma mudana pol.tica* O camin$o da mudana pela educao filosfica passa pelo esclarecimento e consolida;se na .ntima relao entre saber, poder, cultura e transformao, isto 3, passa pela emancipao do indiv.duo* Lendo;se em vista este panorama, pode;se entender o porqu2 da import4ncia da 5ilosofia no somente para os alunos, mas tamb3m para os professores, a c$ave mestra para a mudana na educao est nos professores* Para ensinar, 3 preciso que o professor, em primeiro lugar, ten$a claro para si quais so seus anseios, suas metas, suas frustra1es* +ps ol$ar para bem dentro de si, s ento, 3 que o professor poder ol$ar para o aluno como su'eito* 9uscando o potencial de cada criana, e e(pandindo seu potencial por interm3dio de uma orientao de acordo com a capacidade de cada um* O aluno deve ser convidado a refletir sobre o mundo que o cerca o con$ecimento de uma realidade da qual ele prprio fa0 parte* 5a0;se necessrio ao educador o comprometimento como profissional durante as suas inter;rela1es em que o compromisso no pode ser um ato passivo, mas sim a insero da pr(is na prtica educativa de professor e aluno* <endo assim, o ob'etivo da presente pesquisa 3 evidenciar a import4ncia do ensino de 5ilosofia para a educao al3m de descrever, segundo opinio de 10 autores da rea, formas prticas do professor e(por estes conte)dos em sala de aula* O trabal$o est organi0ado em tr2s cap.tulos* O primeiro mostra a 5ilosofia como uma ci2ncia que trata de estudar a realidade* O segundo capitulo mostra a transformao do $omem atrav3s da 5ilosofia Io $omem que pensa e questionaK " o terceiro capitulo fala do sentido da 5ilosofia para a 7ducao, quanto mais cedo os alunos tiverem contato com a 5ilosofia , mais cedo podemos coloca;los em contato com a refle(o Ivalores, senso critico, e opinio prpriaK mais cedo podero reinterpretar a vida* + Metodologia usada no presente trabal$o foi a pesquisa bibliogrfica* 5oi utili0ado o m3todo dedutivo, onde procedeu;se a anlise dos principais pontos pertinentes a temtica tratada, buscando elucidar as quest1es descritas* 11 CAPITULO 8 O 9UE FILOSOFIA + filosofia trata da realidade no a partir de recortes, mas do ponto de vista da totalidade* + viso da filosofia 3 de con'unto, de entendimento do problema, no de modo parcial mas relacionando cada aspecto observado outros do conte(to em que est inserido ICU?6+,BAACK* + 5ilosofia no fa0 'u.0os de realidade, como a ci2ncia, mas 'u.0os de valor* >sto significa que filosofar 3 ir al3m do que 3, 3 buscar entender como deveria ser, 'ulgar o valor da ao, ir em busca do significado 5ilosofia propriamente surge quando um pensar torna;se ob'eto de uma refle(o ICU?6+,BAACK* Podemos ento conceituar a filosofia como uma refle(o sobre os problemas que a realidade apresenta* Na filosofia no 3, de modo algum, uma simples abstrao independente da vida*+o contrrio ela 3 a prpria manifestao $umana e sua mais alta e(pressoI***K+ filosofia tradu0 o sentir, o pensar e o agir do $omem*7videntemente, o $omem no se alimenta da filosofia, mas sem d)vida nen$uma, com a a'uda da filosofiaO I9#+?G+LL>,BAAEK 7ste ramo do con$ecimento que pode ser caracteri0ado de tr2s modos se'a pelos conte)dos ou temas tratados, se'a pela funo que e(erce na cultura, se'a pela forma como trata tais temas* Com relao aos conte)dos, contemporaneamente, a 5ilosofia trata de conceitos como o bem, bele0a, 'ustia, verdade* Mas, nem sempre a 5ilosofia tratou de temas selecionados, 12 como os indicados acima* >nicialmente, na Gr3cia, a 5ilosofia tratava de todos os temas, ' que at3 o s3c* P>P no $avia uma separao entre ci2ncia e filosofia, incorporava todo o saber* ?o entanto, a 5ilosofia inaugurou um modo novo de tratamento dos temas a que passa a se dedicar, determinando uma mudana na forma de con$ecimento do mundo at3 ento vigente I+#+?6+, BAAJK* + filosofia em sua tra'etria $istrica procura resposta as quest1es percebidas e a cada 3poca so respondidas a partir de diferentes refle(1es que constituem correntes ou escolas de pensamentos* Plato IQCD;EQDa*CK e +ristteles IEFQ;ECC a*CK deram G filosofia uma de suas mel$ores defini1es* 7les viram a filosofia como um discurso admirado e espantado com o mundo* + filosofia fa0, na concepo tradicional que aparece em Plato e +ristteles,ou se'a , p1e certas perguntas que nos obrigam a ol$ar o banal como no mais banal* + filosofia, ento, 3 o vocabulrio com o qual desbanali0amos o banal* Ludo com o qual estamos acostumados torna;se motivo para uma suspeita, tudo que 3 corriqueiro fica sob o crivo de uma sentena indignada, e ento dei(amos de nos aceitar como acostumados com as coisas que at3 ento esto estvamos acostumados* + maioria das defini1es de filosofia so ra0oavelmente controversas, em particular quando so interessantes ou profundas* 7sta situao deve;se em parte ao fato de a filosofia ter alterado de forma radical o seu 4mbito no decurso da $istria e de muitas das investiga1es nela originalmente inclu.das terem sido mais tarde e(clu.das I+#+?6+, BAAJK* 13 Uma definio 3 que a filosofia consiste em pensar sobre o pensamento* >sto permite;nos sublin$ar o carter de segunda ordem da disciplina e trat;la como uma refle(o sobre g2neros particulares de pensamento R formao de crenas e de con$ecimento R sobre o mundo ou por1es significativas do mundoI+#+?6+,BAAJK* Uma definio mais pormenori0ada, mas ainda assim incontroversa e abrangente, 3 que a filosofia consiste em pensar racional e criticamente, de modo mais ou menos sistemtico sobre a nature0a do mundo em geral Imetaf.sica ou teoria da e(ist2nciaK, a 'ustificao de crenas Iepistemologia ou teoria do con$ecimentoK, e a conduta de vida a adaptar I3tica ou teoria dos valoresK* Cada um dos tr2s elementos listados possui uma contraparte no filosfica, da qual se distingue pelo seu modo de proceder e(plicitamente racional e cr.tico e pela sua nature0a sistemtica* Lodos ns temos uma concepo geral sobre a nature0a do mundo em que vivemos e do lugar que nele ocupamos* + metaf.sica interroga;se sobre os pressupostos que sustentam acriticamente estas concep1es recorrendo a um con'unto organi0ado de crenas I+#+?6+, BAAJK* Conforme C$au. IBAFSK,Oocasionalmente, duvidamos e questionamos crenas, no s as nossas como as al$eias, e fa0emos com mais ou menos sucesso sem possuirmos uma teoria acerca do que fa0emosO* Lamb3m orientamos as a1es com vista a ob'etivos e fins que valori0amos* + 3tica, ou filosofia moral, no sentido mais inclusivo, pretende articular, de uma forma racional e sistemtica, as regras ou princ.pios sub'acentes* I?a prtica, a 3tica tem;se restringido aos aspectos morais da conduta e, em geral, tem tend2ncia para ignorar a maioria das a1es que praticamos em virtude de crit3rios de 14 efici2ncia ou prud2ncia, como se fossem demasiado bsicos para 'ustificarem um e(ame racionalK* Os primeiros filsofos recon$ecidos, os pr3;socrticos, eram sobretudo metaf.sicos preocupados em estabelecer as caracter.sticas essenciais da nature0a no seu todo* Plato e +ristteles escreveram penetrantemente sobre metaf.sica e 3ticaT Plato sobre o con$ecimentoT +ristteles sobre lgica IdedutivaK, a t3cnica mais rigorosa para 'ustificar crenasT estabeleceu as suas regras de uma forma sistemtica e manteve intacta a sua autoridade durante mais de C@@@ anos* ?a >dade M3dia, ao servio do cristianismo, a filosofia apoiou;se primeiramente na metaf.sica de Plato, e em seguida na de +ristteles, com o propsito de defender crenas religiosas* ?o #enascimento, a liberdade de especulao metaf.sica ressurgiuT na sua fase tardia, com 9acon e, de um modo mais influente com &escartes e -ocUe, dirigiu;se para a epistemologia com o ob'etivo de ratificar e, tanto quanto poss.vel, acomodar a religio e os novos desenvolvimentos das ci2ncias naturais I CU?6+,BAACK* 9oa parte da filosofia volta;se mais para o modo pelo qual con$ecemos as coisas do que propriamente para as coisas que con$ecemos, sendo essa uma segunda ra0o pela qual a filosofia parece carecer de conte)do* ?o entanto, discuss1es a respeito de um crit3rio definitivo de verdade podem determinar, na medida em que recomendam a aplicao de um dado crit3rio, quais as proposi1es que na prtica deliberamos serem verdadeiras* +s discuss1es filosficas da teoria do con$ecimento t2m e(ercido, ainda que de modo indireto, importante efeito sobre as ci2ncias ICU?6+,BAACK* &iferentes partes da filosofia, e diferentes elementos que comp1em nossa viso de mundo, deveriam integrar;se* <endo assim, conceitos G 15 primeira vista muito distanciados podem vir a afetar de modo vital outros conceitos que envolvem mais de perto a vida diria* + filosofia merece ser valori0ada por si prpria, e no por seus efeitos indiretos de ordem prtica* 7 a mel$or maneira de assegurarmos esses bons efeitos prticos 3 nos dedicarmos em encontrar a verdade, buscando;la desinteressadamente* 16 CAPITULO 2 A TRANSFORMAO DO :OMEM ATRAVS DA FILOSOFIA O $omem 3 um ser que interroga a vida, e deve interrog;la continuamente* O modo de perguntar difere de $omem para $omem, mas o prprio enigma sempre permanece* + resposta do $omem ocorre dentro de um determinado conte(to $istrico I6U<<7#-,BAJSK* Para +ristteles IEFQ;ECC a C*K, Ntodos os $omens dese'am naturalmente saber* Muitos, contudo, se perdem nesta tarefa ao longo da vida, talve0 por descon$ecerem um camin$oO* M preciso buscar conceituar a filosofia de forma simples e e(istencial, compreender o que ela 3, e verificar o seu significado para a vida $umana* + filosofia est associada tanto ao saber terico quanto G sabedoria prtica* &e fato, o sucesso da filosofia terica no nos oferece qualquer garantia de que seremos filsofos no sentido prtico ou de que agiremos e sentiremos de modo correto sempre que nos envolvermos em determinadas situa1es prticas. + filosofia se manifesta como uma forma de entendimento que tanto propicia a compreenso de sua e(ist2ncia, em termos de significado, como oferece um direcionamento para sua ao* + filosofia 3 o campo de entendimento que, quando nos apropriamos dele, nos percebemos refletindo sobre a cotidianidade dos seres $umanos &esde as coisas mais simples ate as mais comple(as* O ato de filosofar no 3 unicamente um processo individual, mas tamb3m um processo que possui uma contrapartida social. 17 +o colocar;se na posio de que o $omem, ser da nature0a, constitui entre muitos outros csmicos, f.sicos, biolgicos , um agente da transformao do universo, a filosofia situou na e(peri2ncia de campo e processo dessas cont.nuas metamorfoses* ?o agimos por agir* +gimos por certa finalidade, que pode ser mais amplas ou restritasT as finalidades mais amplas so aquelas que se referem ao sentido da e(ist2ncia, busca o bem da sociedade, lutar pela emancipao dos oprimidos, e assim por diante* >sso porque e certo que a vida s tem sentido se vivido em funo de valores dignos e dignificantes I6U<<7#-,BAJSK* Lodos tem uma forma de compreender o mundo, ningu3m age no escuro, sem saber onde vai ou porque vai* < se pode agir a partir de um esclarecimento do mundo e de uma realidade* Lodos vivem de uma concepo do mundo, agem e se comportam de acordo com uma significao inconsciente que emprestam a vida* 7 neste sentido que podemos di0er que todo $omem e filsofo* Lodos temos uma filosofia de vida, ou se'a, nos orientamos por valores impl.citos I inconsciente K ou e(pl.citos I conscientesK * &e acordo com 6usserl IBAJSK Oquando falamos em filosofia de vida queremos di0er que esse direcionamento dirio inconsciente pode ocorrer da massificao, do senso comum, que adquirimos e acumulamos espontaneamenteO * ?o e poss.vel viver sem pensar, uma das caracter.sticas do $omem e a necessidade, de no s con$ecer a nature0a a fim de poder transform;la pelo trabal$o, mas a necessidade de compreender;se a si mesmo* ?o $, portanto, vida $umana consciente de si mesma sem refle(o filosfica, sem refle(o critica sobre o real, considerado em sua totalidade* + 18 filosofia vai coincidir com que se c$ama de processo de consci2ncia ou conscienti0ao, tanto no sentido do tempo como no 'ulgamento I#efle(o CriticaK* ?o e(iste um modelo de $omem, 3 imposs.vel e(istir um $omem padro, um modelo que todos deveriam seguir a risca* O que e(iste 3 uma condio $umana que resulta do con'unto das rela1es $umana, de sua vocao como $omem* 7ste )ltimo ponto 3 importante, pois afasta qualquer tentativa de estabelecer a e(ist2ncia de uma nature0a $umana fi(a e imutvel, ou de estabelecer distin1es entre os $omens com base em qualquer aspecto e(tr.nseco, como a raa, a cor, ou religio I6U<<7#-,BAJSK* O $omem, como os outros seres vivos, tamb3m se esfora para se preservar, numa das coisas que difere dos outros organismos 3 que produ0 os meios para sua e(ist2ncia, reorgani0ando e modificando os recursos naturais dispon.veis* +ge dirigido por finalidades conscientes, para responder aos desafios da nature0a e para luar pela sobreviv2ncia* O $omem, ao colocar;se no mundo, estabelece uma ligao entre o su'eito que quer con$ecer e o ob'eto a ser con$ecido* O su'eito se transforma mediante o novo saber e o ob'eto tamb3m se transforma, pois o con$ecimento l$e d sentido ICOL#>?, BAAEK* O $omem 3 um agente transformador da nature0a, e a nature0a 3 o resultado dessa transformao* +o atuar atrav3s de sua atividade produtiva sob a nature0a, pelo trabal$o cuidando de prover sua e(ist2ncia mediante a apropriao e incorporao dos recursos naturais transformados, o $omem no estabelece apenas rela1es individuais com a nature0a* +o mesmo tempo em 19 que estabelece rela1es t3cnicas de produo, vai instaurando rela1es inter; individuais, rela1es com os outros $omens* Cria a estrutura social segundo Cotrin IBAAEK* O $omem se descobre e se afirma no mundo, no como um mero ob'eto integrante da realidade total, mas como su'eito no qual essa realidade se transfigura* +o interpretar e transformar a realidade, o $omem se encontra com outros seres $umanos envolvidos na mesma tarefa, 3 o que c$amamos de confronto com outros su'eitos* ?a medida em que algu3m fala e acol$e a palavra do outro reali0a o recon$ecimento mais profundo outro como su'eito* ?o instante em que o $omem recon$ece o outro e com ele dialoga em busca de um sentido para o mundo para a e(ist2ncia, nasce G $istria* &ar um sentido ao mundo no dilogo das consci2ncias, 3 e(istir plenamente como $omem e, portanto, e(istir plenamente como su'eito do processo $istrico I6U<<7#-,BAJSK* ?a medida de nossas foras, constru.mos, uma filosofia e a ela nos acomodamos, to bem como to mal, em nossa 4nsia e inquietao de compreender e de pacificar o esp.rito* :uando a ci2ncia vai refa0endo o mundo e a onda de transformao alcana as peas mais delicadas da e(ist2ncia $umana, s quem vive G margem da vida, sem interesse e sem pai(1es, sem amores e sem dios, pode 'ulgar que dispensa uma filosofia* < com uma vida profundamente superficial podemos no sentir as solicita1es diversas e antagVnicas das diferentes fases do con$ecimento $umano, e os conflitos e perple(idades atordoantes da $ora presente* 20 +prender concep1es e verdades que engessam o processo de ao e refle(o diante do mundo e de sua prpria e(ist2ncia , 3 desta que filosofia transforma o $omem* Contudo, boa parte da filosofia volta;se mais para o modo pelo qual con$ecemos as coisas do que propriamente para as coisas que con$ecemos, sendo essa uma segunda ra0o pela qual a filosofia parece carecer de conte)do* ?o entanto, discuss1es a respeito de um crit3rio definitivo de verdade podem determinar, na medida em que recomendam a aplicao de um dado crit3rio, quais as proposi1es que na prtica deliberamos serem verdadeiras* ?o 3 tarefa da filosofia investigar inten1es ocultas e pree(istentes da realidade, mas interpretar uma realidade carente de inten1es, mediante a capacidade de construo de figuras, de imagens a partir dos elementos isolados da realidadeT ela levanta as quest1es, cu'a investigao e(austiva 3 tarefa das ci2nciasT uma tarefa G qual a filosofia permanece continuamente vinculada, porque sua intensa luminosidade no conseguiria inflamar;se em outro lugar a no ser contra essas duras quest1es* + filosofia tem e(ercido, por mais que ignoremos isso, uma admirvel influ2ncia indireta at3 mesmo sobre a vida de gente que nunca ouviu falar nela* >ndiretamente, tem sido destilada atrav3s de serm1es, da literatura, dos 'ornais e da tradio oral, afetando assim toda a perspectiva geral do mundo* 7m grande parte, foi atrav3s de sua influ2ncia que se fe0 da religio crist o que ela 3 $o'e* &evemos originalmente a filsofos id3ias que desempen$aram papel fundamental para o pensamento em geral, mesmo em seu aspecto popular, como, por e(emplo, a concepo de que nen$um $omem pode ser 21 tratado apenas como um meio ou a de que o estabelecimento de um governo depende do consentimento dos governado* ?o 4mbito da pol.tica, a influ2ncia das concep1es filosficas tem sido e(pressiva* M inegvel que a influ2ncia da filosofia sobre a pol.tica pode Gs ve0es ser nefasta os filsofos alemes do s3culo PBP podem ser parcialmente responsabili0ados pelo desenvolvimento de um nacionalismo e(acerbado que posteriormente veio a assumir formas bastante deturpadas* Lodavia, no resta d)vida de que essa responsabilidade tem sido freqWentemente muito e(agerada, sendo dif.cil determin;la e(atamente, o que se deve ao fato de aqueles filsofos terem sido obscuros* Contudo, se uma filosofia de m qualidade pode e(ercer influ2ncia nefasta sobre a pol.tica, com as filosofias de boa qualidade pode ocorrer o contrrio* ?o $ meios de impedir tais influ2ncias sendo portanto e(tremamente oportuno que dediquemos especial ateno G filosofia com o intuito de constatar se concep1es que e(erceram alguma influ2ncia foram mais positivas do que nefastas* Uma boa filosofia, ao influenciar favoravelmente a pol.tica, pode gerar uma prosperidade incapa0 de ser alcanada sob a 3gide de uma filosofia inferior I6U<<7#-,BAJSK* 22 CAPITULO ; O SENTIDO DA FILOSOFIA PARA A EDUCAO +s e(peri2ncias vitais da maioria dos 6omens, aquelas que tecem a estrutura de suas personalidades e determinam o curso de suas vidas, so amplamente ignoradas na pesquisa mental e social* X medida que nos apro(imamos da e(peri2ncia interior do 6omem, dos m3todos necessrios G compreenso dessa e(peri2ncia, vai;se ingressando em um novo universo, de mitos e significados, de valores pessoais, de imagens mentais e simbolismos criativos* +s quest1es decorrentes desse universo interno de e(peri2ncia, quando tradu0idas e reificadas pelo indiv.duo, representam as amplitude e profundidade da personalidade $umana* <urgem polaridades vitais amor e dio, vida e morte, alegria e pena, crime e castigo, estabilidade e mudana, criatividade e conformismo, responsabilidade e depend2ncia, e tudo isso adota rela1es de tenso que devem ficar abertas G conscienti0ao* +s concep1es e teorias filosficas limitadas do $omem so aquelas que preferem v2;lo, ou como v.tima predestinada por uma programao gen3tica, constru.da ao longo de mil2nios, ou de uma comple(a $istria de reforo de comportamentoT ou somente como 'oguete em um duelo de foras ps.quicas inconscientes e press1es sociais e(ternas, na busca da satisfao de seus instintos e puls1es* O $omem perde virtualmente o controle de sua prpria direo vital, v.tima de uma Hpsicopatologici0ao e(istencialH, seguindo uma tra'etria con$ecida, que passa pela ang)stia, depresso, apatia, t3dio, podendo c$egar at3 ao suic.dio, todos, sintomas e(istenciais 23 + educao se v2 diante desses desafios, cruciais para o estabelecimento de seus ob'etivos e suas prticas* 7ducar para cidadania requer, refle(1es a cerca da condio $umana IG+&OLL>,BADA K * + partir das rela1es que estabelecem entre si, os $omens criam padr1es comportamentos, institui1es e saberes, cu'o aperfeioamento 3 feito pelas gera1es sucessivas, o que l$es permite assimilar e modificar os modelos valori0ados em uma determinada cultura* Y a educao, portanto, que mant3m vida a memria de um povo e d condi1es para sua sobreviv2ncia* Por isso di0emos que a educao 3 um instancia mediadora que torna poss.vel a reciprocidade entre individuo e sociedade* I+#+?6+, BAAJ, p*BSK* Os Par4metros Curriculares ?acionais IBAADK incorporam essa tend2ncia e a incluem no curr.culo de forma a compor um con'unto articulado e aberto a novos temas buscando um tratamento didtico que contemple sua comple(idade e sua din4mica, dando;l$es a mesma import4ncia das reas convencionais* Uma tomada de posio implica necessariamente eleger valores, aceitar ou questionar normas, adotar uma ou outra atitude essas capacidades podem ser desenvolvidas por meio da aprendi0agem* Portanto, anlise cr.tica das diferentes situa1es possibilita a conte(tuali0ao $istrica e cultural, favorecendo o desenvolvimento da capacidade de analisar criticamente, assim as escol$as pessoais sero conscientes e respeitam os valores que e(pressam a vida do individuo* +s diferentes vis1es e at3 conflitos entre as normas respondem de maneira diversa Gs diferentes vis1es e interpreta1es do mundo* ?esse conte(to, a 5ilosofia gan$a import4ncia e se confronta com esses novos desafios, analisando , interpretando, entendendo como se processa a ao docente e discente* + filosofia pode causar espanto a muita gente, mas 24 para muitos 3 assunto de especialistas e, por isso, desinteressante* Por3m, na escola, 3 preciso abrir perspectivas que despertem o gosto pela 5ilosofia sem gerar no aluno uma averso G tarefa de pensar IG+&OLL>,BADA K* &ar um lugar para a 5ilosofia dentro do processo educacional significa levar a s3rio a necessidade que todos os 'ovens t2m de pensar e de questionar, de voltar;se sobre seu pensamento e refinar suas respostas, para que ten$am uma c$ance real de e(plorar assuntos de import4ncia IG+&OLL>,BADA K* N7nquanto a educao trabal$a com o desenvolvimento dos 'ovens e das novas gera1es de uma sociedade, a filosofia 3 a refle(o sobre o que e como devem ser ou desenvolver estes 'ovens e esta sociedade*I***KO educando, que 3, o que deve ser, qual o seu papel no mundoT o educador , quem 3, qual o seu papel no mundoT a sociedade, o que 3, o que pretendeT qual deve ser a finalidade da ao pedaggica*7stes so alguns problemas que emergem da ao pedaggica dos povos para a refle(o filosfica, no sentido de que esta estabelea pressupostos para aquelaI-UCZ7<>,BAAQ,p*EB;ECKO* O ensino filosficos, com as crianas, adolescentes e 'ovens, portanto, na educao infantil, no ensino fundamental e m3dio, deve contribuir para a formao de uma consci2ncia cr.tica, abrir o entendimento para as formas atuais de dominao e opresso que esto presentes em todas as rela1es sociais da vida, manifestadas por ideologias e conven1es* &eve;se aprender a pensar, atrav3s da 5ilosofia, fa0endo;se uma cr.tica constante a cultura dominante e as manifesta1es que nos levam a um pragmatismo reducionista da vida* + premissa reside em recon$ecer que todos os $omens so filsofos, enquanto pensam e agem racionalmente, como di0ia Gramsci* M papel 25 essencial da escola, oferecer uma formao que leve ao aprimoramento constante da racionalidade* +o se trabal$ar a filosofia com as crianas, percebe;se facilmente que elas t2m inclinao natural para a curiosidade, admirao, indagao, discusso e refle(o* 7sses so traos cognitivos do empen$o que a criana fa0 para descobrir como as coisas funcionam no mundo* NUma filosofia para crianas e 'ovens no estaria preocupada em formar disc.pulos para perpetuar um certa corrente filosfica, uma certa viso de mundo, mas para a'udar a pensar e a transformar o mundo* Conceber a filosofia como uma especialidade 3 derrot;la antes mesmo de iniciar a batal$a por ela* O IG+&OLL>, C@@@,p*CFK M preciso levar os 'ovens , por meio de questionamentos, a trabal$arem os conceitos e os problemas filisficos que surgem no coitidiano e se apro(imam da vida* Y preciso a refle(o critica e autonoma do pensar* Y preciso aprimorar a refle(o filisofica nos alunos, os valores que orientam a sociedade, o que 3 ser 'usto , como 3 um bom politico, o que 3 moral, oque d sentido G vida, para que servem as armas, entre outros IG+&OLL>,BADA K* Por isso, e(peri2ncia filosfica para os 'ovens 3 e(tremamamente apai(onante, pois leva a busca da verdade e das respostas preenc$endo seu esp.rito inquieto* N<ero as crianas que construiro suas filosofias e seus modos de produ0i;las* ?o 3 mostrando que as crianas podem pensar como adultos que vamos revogar o desterro de sua vo0* Pelo contrrio, nesse caso $averemos cooptado, o que constitui uma outra forma de silenci;las* <eria mais adequado preparar;nos para escutar uma vo0 diferente como e(presso de uma filosofia diferente, uma ra0o diferente, uma teoria do con$ecimento diferente, uma 3tica diferente e uma 26 pol.tica diferente aquela vo0 $istoricamente silenciada pelo simples fato do emanar de pessoas estigmati0adas na categoria de no adultosO IZO6+?, BAAA,p*D@K + filosofia 3 interdisciplinar , por seu pensamento critico funde com as demais disciplinas atrav3s do questionamento, esp.rito de auto;correo, logicidade e a racionalidade* Pode ser trabal$ada a partir de temas reais e atuais com diversos tipos de te(tos orais ou escritos literrios;prosa e verso, 'ornalismo, musicais pinturas, mas acima de tudo trabal$ar os te(tos filosficos* Os te(tos filosficos so meio de con$ecimento, uma ve0 que devemos passar por eles para con$ecer os filsofos, para que entrem em contato com suas ideias, ampliando sua compreenso de mundo, e para que descubram novos significados para sua e(istencia, au(iliando;os em suas escol$as , aoes no convivio $umano e com a nature0a* Con$ecer os problemas que foram colocados e as soluoes propostas, tamb3m con$ecer os conceitos e o vocalulrio da 5ilosofia* Y preciso evitar que as aulas de filosofia se transforme apenas em discuss1es sobre assuntos pol2micos , para isso 3 necessria uma seleo de te(tos para servir a uma proposta ob'etivos claros e bem definidos* O camin$o para condu0ir o aluno dever ser feito desde a tomada de consci2ncia de sua ingenuidade sobre os fatos at3 a compreenso da tra'etria de sua vida IG+&OLL>,BADA K * 27 CONCLUS<ES + filosofia possibilita um salto para uma vida mais plena e, 'unta outras manifesta1es do esp.rito $umano, como a arte, a literatura, a religio, 3 um convite G transcend2ncia IZO6+?, BAAAK* + filosofia deve ter um lugar privilegiado na vida $umana, pois al3m de possibilitar a racionalidade, sempre esteve na origem das mudanas decisivas na $istria da $umanidade, por isso no 3 in)til como pensam* Lem como ob'etivo a totalidade das coisas, desde as ra.0es, as causas primeiras at3 as ultimas* Ludo o que di0 respeito a vida refere;se G 5ilosofia e torna;se ponto de partida de sua refle(o* +'uda a desvendar os $ori0ontes obscuro e incompreens.vel para o $omem comum, que pouco questiona sobre os sentidos das coisas* + 5ilosofia 3 uma atividade $umana indispensvel* Pode nos livrar do conceito de 'u.0os antecipados, de uma abordagem superficial da realidade, fruto da limitao da compreenso $umana, sustentada por apar2ncias, Gs quais o $omem se apega facilmente* <e a filosofia est comeando a encontrar novamente um lugar no ensino 3 porque educadores descobriram que os 'ovens podem se encantar com ela e que ela contribui significativamente para seu desenvolvimento educacional* Lalve0 em nen$um outro lugar a 5ilosofia se'a mais bem vinda do que na sala de aula* Loda disciplina parece ser mais fcil de aprender quando seu ensino 3 inspirado pelo principio aberto, cr.tico e de rigor lgico caracter.stico da 5ilosofia, a'udando os alunos a refletirem efetivamente sobre os valores que constantemente so importantes para eles* 28 M preciso que se crie um espao para a 5ilosofia, desde as s3ries iniciais, pois quanto mais cedo colocarmos nossas crianas em contato com a refle(o filosfica, mais cr.ticos se tornaro* Podero aprender a reinterpretar a vida, abrindo novas perspectiva para um futuro mais 'usto e generoso de nossa sociedade* M necessrio enfrentar o desafio da 5ilosofia, para percebemos sua seduo, seu mist3rio, adquirindo a responsabilidade de passar da opinio e das simples crena ao con$ecimento, acreditamos ainda, que passa pelo ensino da filosofia a mel$or ou seno oportunidade de mel$oria do ensino nas escolas* Podemos compreender agora o motivo pelo qual a filosofia no precisa recear a questo de ter ou no valor prtico* 7ncerrando foi buscando uma prtica docente comprometida com a transformao da sociedade e com um ensino de qualidade, 3 que a proposta deste trabal$o 3 mostrar a necessidade de se fa0er uma refle(o sobre a import4ncia e o papel do ensino de 5ilosofia nas escolas* => REFERENCIAS 29 +#+?6+, Maria -)cia de +rruda* 5ilosofia da educao*C! ed*, <o Paulo Moderna,BAAJ* %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 5ilosofia da educao, C! ed* <o Paulo Moderna,C@@C* 9#+?G+LL>, Paulo #* O ensino de filosofia no segundo grau uma necessidade de leitura do cotidiano* Piracicaba Unimep, BAAE* 9#+<>-, Minist3rio da 7ducao e do &esporto* <ecretaria da 7ducao 5undamental*Par4metros Curriculares ?acionais, 9ras.lia, BAAD* C6+U>, Marilena* Convite G filosofia* <o Paulo =tica, BAAS* %%%%%%* O ensino da 5ilosofia Icurso m3dio e curso superiorK* 5ortale0a, CA #eunio da <9PC, BAF@* CO<L+, Marisa ,oraber* NO ensino da 5ilosofia revisitando a $istria e as prticas curricularesO* 7ducao [ #ealidade BDIBK QA;SF* 'an*\'un* BAAC* COL#>?, Gilberto*5undamentos da 5ilosofia ser,saber e fa0er* F! ed*<o Paulo <araiva, BAAE* CU?6+, "* +uri* 5ilosofiaT iniciao G investigao filosfica* <o Paulo +tual, BAAC* 5#7>#7, #oberto de 9* 7ducar para o pensar a filosofia na educao* Cuiab U5ML, BAAQ* I&issertao de mestradoK* G+&OLL>, Moacir* NPara que serve afinal a filosofia]O #efle(o QIBEK 'an*\abr*BADA* G+--O, <.lvio NPerspectivas da filosofia no ensino m3dio brasileiroO* >n ZO6+?, ^alter [ -7+-, 9ernardina Iorg*K* 5ilosofia para crianas em debate* Petrpolis ,o0es, BAAA, p* BDQ;BFD* G+<P+#7--O, +rlete M* + questo do ensino da 5ilosofia no C grau* ?iteroi U55, BAFJ* I&issertao de mestradoK* 6U<<7#-,7dmund*+ filosofia como ci2ncia do rigor*Coimbra+tl4ntica, BAJS* ZO6+?, ^alter O* [ ^U7?<C6, +na M.riam Iorgs*K 5ilosofia para crianas a tentativa pioneira de Matt$e_ -ippman* Petrpolis ,o0es, C@@@* ICol* 5ilosofia na 7scola, vol* BK* 30 -UCZ7<>,C*C* 5ilosofia da educao*<o PauloCorte0,BAAB* <+?LO<, ?ilson* 5ilosofia para crianas uma proposta democrati0ante na escola] <o Paulo PUC<P, BAAQ* I&issertao de mestradoK* <+,>+?>, &emerval Iet alK*5ilosofia da 7ducao 9rasileira ,#io de "aneiro, C! ed, Civili0ao 9rasileira, BAFS* <7,7#l?O, +ntVnio "* N5ilosofia e ci2ncias $umanas no ensino de C` grau uma abordagem antropolgica da formao dos adolescentesO* >n :U7>#Oa, "os3 "* Iorg*K 7ducao $o'e tens1es e polaridades* <o Paulo 57C<\U<5, BAAD* %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%5ilosofia *<o Paulo,Corte0,BAAC IColeo Magist3rio C` grau*<3rie 5ormao geralK* 31
A importância e necessidade da formação dos professores com qualidade para o Ensino Fundamental e Médio: especificamente na disciplina de História em uma cidade do interior paulista