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10/01/2009. Mostrar mensagens mais antigas

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o Distante da Pátria am ada,
tento guardar aqui as
pesquisas que faço neste
O INHAME e a DENGUE im enso univ erso da
Internet, por este m otiv o
declaro que nenhum a das
publicações são de m inha
autoria, se alguem se
sentir lesado de algum a
form a por fav or peço que
faça contacto e reclam e,
apenas tento aproxim ar
m e da nossa tão rica
cultura e colecionar as
inform ações que acho de
extrem a im portancia.

T h. C.

Etiquetas I
O INHAME e a DENGUE alim entação (1 29)
arom aticas (32)
(encontra-se no site www.correcotia.com/inhame )(transcrito abaixo).
conselhos uteis (1 1 )
cu rativ as (382)
DENGUE cu riosidades (6)
doenças (1 )
Infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente nas aticulações, erv as (357 )
e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo mas
estetica (5)
raramente mata. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e A.
albopictus, que se infectam sugando sangue de algum humano ou macaco frutas (56)
infectado nos três primeiros dias da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, grãos (7 )
o mosquito começa a transmitir vírus infectantes a humanos no almoço e Indicador de Erv as Medicinais
macacos no jantar - eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva que o (5)
mosquito usa como anticoagulante durante a picada. Atualmente se diz que legum es (1 3)
há quatro variedades de dengue; quem teve uma pode ter as outras três.
nutrição (1 1 3)
O TRATAMENTO MÉDICO é paliativo - descanso, muita água, banhos mornos, para m editar (2)
compressas de batata crua ou tofu na cabeça para puxar o calor. plantas toxicas (7 )
preparo (3)
O TRATAMENTO NATURAL é comer inhame. Comer inhame em vez de batata, v erduras (1 8)
duas ou
três vezes por semana, previne contra dengue. Em situações de epidemia, Índice de Plantas Medicinais
comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê, ensopadinho,
pastinha com alho ou qualquer das outras receitas que você encontra em
www.correcotia.com/inhame .

O INHAME LIMPA O SANGUE

É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas


impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No
começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios


linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. alimentação
Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA

A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do


mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se arom aticas
espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças

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de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA

E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada.


Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na
cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres
aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais,
importantes na menopausa e após.

O MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO

Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o
inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para
comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado
de inhame chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA

É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também


serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba.

OS OUTROS NOMES DO INHAME

Em latim, infelizmente, é colocasia esculenta. Na África e na América do


Norte se chama taro , na América Central é ñame ou otoe, na França é
igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E
cará, em inglês, é yam.

CRU

Salada de inhame

Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja. É muito forte.
Um leproso que se escondeu no mato e só tinha inhame cru para comer ficou
inteiramente curado depois de alguns meses. (Se der coceira nas mãos na
hora de descascar, passe um pouco de óleo ou lave com água bem salgada.)

Vitamina com inhame

Ponha no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou conselhos
outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com u teis
mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.

Cozido no vapor
curativas
Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou
numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de
meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca
solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame
tem o sabor mais simples e gostoso.

Purê de inhame
ervas
Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse
com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho
de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar. EUROPEIAS

Pastinhas de inhame
frutas
São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo
nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e assados, ao qual se
acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha,
manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida
no liquidificador com inhame e um tantinho de água vai produzir uma pasta
rosada; inhame batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho
tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de
cada vez!

Inhame sauté

Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços;


esquente manteiga ou azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles
bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou legum es
coentro ou orégano ou...); umas pitadinhas de sal marinho; mexa
rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar
crocante.

Inhame frito

É muito mais gostoso do que batata. Faça exatamente como faz com ela:
corte em rodelas finas ou palitos, frite em óleo bem quente e deixe escorrer
sobre um papel que absorva a gordura.

Pizza de frigideira nutrição

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Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a
gosto; achate a massa numa frigideira antiaderente e deixe assar dez minutos
de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa
bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco
nem aguado.

Nhoque de inhame

Faça exatamente como faz inhoque de batata: cozinhe os inhames,


descasque, amasse com farinha de trigo e uma pitada de sal marinho até a
massa ficar com a consistência do lóbulo da orelha. Enrole em cordões, corte,
ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo.
Quando os inhoques subirem é que estarão cozidos. Se puder, substitua parte
da farinha de trigo comum por outra que seja integral. E o molho? Ao gosto
do freguês...

Engrossando o caldo

Cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o


caldo fica bem grosso.

Bolinhos de inhame

Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de v erdu ras


cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas,
umas pitadas de cominho e outras de sal; junte farinha de trigo para dar liga,
pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar. Ou frite. Pesquisar neste blogue
Forminhas de inhame Pesquisar
r ea liza do por
Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter
uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz
tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir
uma consistência boa, mas ainda úmida.
Tempere a seu gosto: com sementes de cominho ou de erva-doce, umas
pitadinhas de sal, talvez um queijo ralado ou uma azeitona. Unte forminhas,
encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta
minutos.

Pizza de sardinha

Cozinhe, descasque e amasse os inhames; unte um tabuleiro, achate com as


mãos bocados do inhame amassado e vá cobrindo com eles o fundo e os
lados do tabuleiro. Asse quinze minutos em forno alto. Numa panela, refogue
bastante cebola e ponha por cima sardinhas frescas pequenas, abertas, sem Arquivo do blog
espinha, temperadas com alho socado, sal e limão. Deixe cozinhar com
tampa por quinze minutos. Tire a massa do forno, despeje o recheio, enfeite Arquivo do blog
com rodelas de tomate ou de pimentão, pique bastante cheiro-verde e
espalhe por cima. Leve novamente ao forno por mais dez minutos. Como Fontes de pesquisa
variação desta receita, você pode não assar a massa antes de colocar o
recheio; pode também reservar parte da massa para tampar a pizza, que aí Mais saú de
vira um pastelão. Dicas de Jardinagem
Caldeirão de Nov idades
Bolo salgado de inhame
Seguidores
Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e
esprema; junte a duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz.
À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe
cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa fôrma untada, espalhe
queijo ralado por cima e leve ao forno alto por quinze minutos; aí ponha a
chama em ponto médio e deixe mais quinze minutos. Cheirou, está pronto.
Acrescente ovos cozidos se quiser um prato mais forte.

Torta de inhame em camadas

Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de


abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre, acelga, agrião,
chicória, folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte um pirex com manteiga,
ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame
e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com
ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20
minutos.

Sopa de inhame com misso

O misso, que é desintoxicante, é um alimento tradicional japonês muito usado


como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de
pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu
processo de fermentação. Limpa o pulmão dos fumantes, restaura a flora
intestinal, e acima de tudo dá um gosto todo especial à sopa.
Portanto cozinhe os inhames descascados com o mesmo tanto de água, uma
ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no
liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o misso, na base de uma
colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa
tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão
preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito.

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Creme de inhame com agrião

Faça como na receita anterior; depois de bater no liquidificador devolva ao


fogo, ponha sal se for o caso, espere ferver e junte um bom punhado de
agrião cru, lavado e cortado. Deixe cozinhar um minuto, apague o fogo e
sirva. Com misso, se não tiver posto sal.

Torta doce de inhame com abacaxi

Cozinhe os inhames, descasque, amasse e forre com essa massa uma


assadeira untada; espalhe por cima uma compota de abacaxi feita com
sementinhas de erva-doce e cravo-da-índia, quase sem água, pois o abacaxi
solta caldo.
Leve ao forno quente durante meia hora. Substitua por outra compota, se
desejar.

Bolo doce de inhame

Misture duas xícaras de inhame cozido com duas de aveia em flocos e duas
de farinha de arroz integral (toste o arroz, bata no liquidificador em pequenas
porções); meio litro de suco de laranja (ou outro líquido doce, como chá de
estévia, ou leite de coco adoçado com melado); uma colher de sopa de
manteiga, se quiser; umas pitadas de noz-moscada e canela em pó; frutas
secas e castanhas picadas, ou banana madura em rodelas. A consistência da
massa deve ser pastosa, nem aguada nem dura. Unte uma fôrma e leve ao
forno quente durante meia hora, mais ou menos, mantendo a chama alta
durante quinze minutos e baixando então para um ponto médio. Você sabe
que o bolo está no ponto quando cheira. A partir
daí ele vai secando, equanto mais tempo ficar no calor, mais firme será sua
consistência. Se quiser umbolo mais fofo, junte uma colherinha de café de
bicarbonato de sódio dissolvida em suco de laranja no final do preparo da
massa. Esse bolo dá um ótimo panetone quando leva frutas cristalizadas e é
assado em fôrma alta.

Biscoitos de inhame

A massa é a mesma do bolo. Unte um tabuleiro e despeje com a colher


pequenas porções. Asse em forno alto até chegar ao ponto desejado. Como
todo biscoito que leva aveia, este também só endurece depois que esfria.

Mousse de inhame com ameixa

Ponha no liquidificador uma parte de inhames cozidos com uma parte de


ameixas-pretas, sem caroço, cozidas com canela; aproveite a calda para
bater a massa. Repita a receita usando maçãs ou bananas em compota em
vez de ameixas. Para fazer a compota, não é necessário adoçar, pois essas
frutas játêm bastante açúcar natural. Basta que estejam bem maduras.
Leva-se ao fogo baixo, em panela tampada, com uma pitadinha de sal e só
um dedinho de água. Quanto mais cozinharem, mais doces ficam.

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Ingá
inga.jpg (3579 bytes)

As espécies comestíveis de ingá produzem frutos em vagem, grandes e verdes, com


sulcos no sentido comprido, que podem atingir até 1 m de comprimento. A polpa é
branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é
consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada
na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como
cicatrizante (chá).

Sábado, Setembro 26, 2009 -


Posted by Theresinha Coelho - 0
seu r eca din h o

IMBURANA-
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IMBURANA-
DE-CHEIRO

Amburana cearensis (Allemao) A. C. Sm.

Nome científico: Amburana cearensis (Allemao) A. C. Sm.

Família: Fabaceae.

Sinônimos botânicos: Amburana acreana (Ducke) A.C. Sm., Amburana cearensis


var. acreana (Ducke) J.F. Macbr., Amburana claudii Schwacke & Taub., Torresea
acreana Ducke, Torresea cearensis Allemao, Torresea cearensis F. Abl.

Outros nomes populares: amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-rajada,


conduru, cumaré, cumari, cumarú, cumaru-das-caatingas, cumaru-de-cheiro, cumaru-
do-ceará, cumaru-do-nordeste, cumbaru, cumbaru-das-caatingas, emburama,
imburana, imburana-de-cheiro, umburana; cerejeira (inglês, espanhol, francês,
italiano); tonka.

Constituintes químicos: cumarina.

Propriedades medicinais: aromática, anticoagulante, antiinflamatória,


broncodilatadora, cardiotônico, diaforético, estimulante, estomáquico, febrífugo,
narcótico, peitoral.

Indicações: afecções pulmonares, asma, astenia, balsâmica das vias respiratórias,


broncodilatadora, bronquite, cólicas intestinais e uterinas, febre, gripe, hemorragias,
inflamação, resfriado, tosse.

Parte utilizada: sementes, casca.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
Uso externo:
- decocção de 2 colheres de sopa de cascas em um litro d´água (ferver durante 10
minutos);
- banhos em crianças para baixar a febre;
Uso interno:
- pilulas;- xarope pelo cozimento da casca e das sementes;
- pó das sementes amassadas.
CASCA DE IMBURANA - balsâmica das vias respiratórias, colites.

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Hortelã pode combater doenças causadas por falta de saneamento

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Fotos de Broitas/Picasa

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) descobriram que a hortelã


pode ajudar no tratamento de doenças relacionadas à falta de saneamento. De acordo
com o professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB, Jean
Kleber Matos, a hortelã tem um princípio ativo chamado óxido de piperitenona que
mata amebas e giardias, os germes responsáveis por sintomas como dor de barriga,
febre, vômito e diarréia, entre outros.
De acordo com o professor, existem em farmácias remédios com o princípio ativo da
hortelã, mas as pessoas podem usar a folha fresca para se proteger das doenças
cusadas por esses germes
A dose diária da planta, de modo geral, deve ser de 8 gramas. Uma medida bem
prática para saber a dose adequada ao consumo é a quantidade de erva que se
consegue esconder na mão fechada. Essa é a dose para um copo de 300 mililitros (ml)
ou uma xícara de chá, mas não se pode passar de três xícaras por dia”, explicou.
Jean Kleber Matos disse que não se deve exagerar porque a hortelã também pode
causar queda de pressão arterial. Quem tem pressão normal, não pode exagerar na
dose, acrescentou.
Uma das maneiras de evitar a contaminação por esses germes é limpar bem os
alimentos, principalmente folhas, não comer alimentos mal cozidos ou crus.

Nome Científico: Hortelãs - Menthas


Famílias: Labiadas
Planeta: Vênus

Origem: Usada pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e


americanos. Durante o século IX foram introduzidas na Europa muitas
variedades. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam as mesas de
banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva para
estimular o apetite dos convidados.

Partes usadas: Folhas e sumidades floridas

Floresce no verão. Companheira da camomila e da urtiga.

Outras espécies: Existem diversas espécies de hortelã, mais do que se


consegue identificar, pois a polinização das várias espécies acontece de forma
cruzada, dando origem a novos híbridos. As espécies mais conhecidas são:
- Hortelã pimenta: Mentha piperita (Vênus / Lua)
- Hortelã verde: Mentha spicata (Lua)
- Hortelã crespa: Mentha crispa
- Hortelã doce: Mentha arvensis
- Hortelã Romana: Balsamite major / Chrysanthemum balsamite: planta anual
nativa do Oriente, da família das Compostas, planeta regente: Júpiter)
- Gataria: Nepeta gataria L.
- Hortelã do Brasil (hortelã vulgar, hortelã do norte, levante)
- Hortelã cíprica, mentastro, hortelã da Córsega

Propriedades Medicinais: Todas as hortelãs encerram em suas folhas vitaminas


A, B e C, minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio). Exercem ação tônica e
estimulante sobre o aparelho digestório, além de propriedades anti-sépticas e
ligeiramente anestésicas. Em picadas de insetos em crianças, colocar
rapidamente muitas folhas amassadas em cima. Bom para dores de cabeça e
juntas doloridas. Para dores abdominais, tomar um copo de leite aquecido com
algumas folhas de hortelã. Ligeiramente vermífugo (lombriga e oxíuros) e
calmante, é também um bom chá para gripes e resfriados.

Combate cólicas e gases, aumenta a produção e a circulação da bílis. Favorece


a expulsão dos catarros e impede a formação de mais muco. Infusão indicada
para gripes e resfriados.

Infusão - 3 g em 100 ml de água fervente não mais que 5 minutos.

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Óleo medicinal: Mergulhar um bom punhado de folhas e flores amassadas em
azeite por 4 dias para aplicações locais com massagens.

1. M. piperita - Fortificante de glândulas, nervos e coração. Efeitos


antiespasmódicos e calmantes. Dores do baixo ventre, cãibras e prisão de
ventre. A infusão quente favorece a transpiração e facilita a menstruação. Os
chás são conhecidos calmantes para idosos e crianças. Para combater o
soluço, tomar 1/2 colher de suco fresco de folha de m. piperita com algumas
gotas de vinagre.

2. M. spicata - recomendada por suas virtudes diuréticas e anti-térmicas.

3. Balsamite major / Chrysanthemum balsamite (família composta) - para


distúrbios do estômago e da cabeça (infusão de não mais de 5 minutos para
não amargar); também indicada para gota, ciática e dores semelhantes
(maceração em azeite de oliva por 4 dias, aplicação externa local).
Curiosidade: na Nova Inglaterra é conhecida como folha da bíblia, pois era
utilizada para marcar as páginas da bíblia no culto dominical. Os fiéis
mascavam suas folhas para afastar o sono.

4. Hortelã do norte, levante: usam-se as folhas e os ramos floridos nas cólicas


intestinais e como excitante do sistema nervoso central, na proporção de 3 g
para um copo de água fervente.

Cosmética: O hortelã pimenta é adstringente e clareia o tom da pele; bom


também para infusos para bochecho e melhora do hálito.

Sauna facial antinevrálgica: em uma tigela, adicione 1/2 litro de água fervente
a 25 g de hortelã pimenta. Exponha o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça
com um pano, formando uma cabana para o rosto.

Banho estimulante: Ferver em fogo brando por 3 minutos 50 g de folhas de


hortelã em um litro de água. Misturar à água da banheira (tomar pela manhã).

Aromaterapia: Fortalece a auto-confiança, dissolve pensamentos negativos,


medo e egoísmo.

Efeitos colaterais: Não deve ser consumida em grande quantidade por crianças
e lactantes, pois pode causar dispnéia e asfixia. As mentas não devem ser
consumidas em grandes quantidades por longos períodos de tempo, pois a
pulegona contida na planta exerce ação paralisante sobre o bulbo raquidiano.
Pode causar insônia se tomado antes de deitar.

Todas as hortelãs encerram em suas folhas


vitaminas A,B e C. minerais (cálcio, fósforo,
ferro e potássio) ;exercem ação tônica e
estimulante sobre o aparelho digestivo,
além de propriedades antisépticas e
ligeiramente anestésicas . Para picadas de
insetos em crianças, colocar rapidamente muitas
folhas amassadas em cima. Bom para dores de
cabeça e juntas doloridas. Para dores abdominais,
tomar um copo de leite aquecido com algumas
folhas de hortelã. Ligeiramente vermífugo
(lombriga e oxíuros), calmante, é também um bom chá para gripes e resfriados.
Combate cólicas e gases, aumenta produção e circulação da bílis. Favorece expulsão
dos catarros e impede a formação de mais muco. Infusão indicada para gripes e
resfriados.Infusão - 3 gs em 100 ml de água fervente não mais que 5 minutos.
Óleo medicinal - Mergulhar um bom punhado de folhas e flores amassadas em azeite
por 4 dias para aplicações locais com massagens.
1. M.piperita - Fortificante de glândulas, nervos e coração. Efeitos antiespasmódicos
e calmantes. Dores do baixo ventre, cãimbras e prisão de ventre. Infusão quente
favorece transpiração e facilita menstruação. Os chás são conhecidos calmantes para
idosos e crianças. Para combater o soluço, tomar 1/2 colher de suco fresco de folha de
m.piperita com algumas gotas de vinagre.

2. M. spicata- recomendado por suas virtudes diuréticas e anti-térmicas

3. Balsamite major/Chrysanthemum balsamite (família compostas) para


distúrbios do estômago e da cabeça (infusão de não mais de 5 minutos para não
amargar); também indicada para gota, ciática e dores semelhantes(maceração em
azeite de oliva por 4 dias, aplicação externa local.Curiosidade: na Nova Inglaterra é
conhecida como folha da bíblia, pois era utilizada para marcar as páginas da bíblia no
culto dominical, e os fiéis mascavam suas folhas para afastar o sono.

4. Hortelà do norte, levante: usam-se as folhas e ramos floridos nas cólicas


intestinais e como excitante do sistema nervoso central, na proporção de 3 gramas
para um copo de água fervente.

Cosmética

Em geral bom para o rejuvenescimento da pele e refrescante. O hortelã pimenta é


adstringente e clareia o tom da pele; bom também para infusos para bochecho do
hálito.

C:/…/♥ Herbanário Virtual 09-01-… 7/32


01/03/2010 ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …
Sauna facial antinevrálgica: em uma tigela, adicione 1/2 litro de água fervente a 25
gramas de hortelà pimenta. Exponha o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça com um
pano formando uma cabana para o rosto.

Banho estimulante: Ferver em fogo brando por 3 minutos 50 gramas de folhas de


hortelã em um litro de água. Misturar à água da banheira (tomar pela manhã).
Uso caseiro: Plantar perto das rosas para afastar os pulgões. Espalhar folhas frescas
ou secas nas despensas, para afastar os ratos.
Uso culinário: Bom para kibes, molhos, saladas, carnes. A geléia de hortelã
acompanha carne ou costeleta, carneiros assados. Ervilhas condimentadas com
hortelã. Curtida com vinagre dá toque especial para saladas e assados. Pode ser
acrescentada em ovos mexidos e omeletes.
Uso mágico: Atribui-se às mentas poder afrodisíaco. Seu uso está associado aos
feitiços de saúde, proteção, dinheiro e exorcismo.
Aromaterapia: Fortalece a auto-confiança, dissolve pensamentos negativos, medo e
egoísmo.

Efeitos colaterais: Não deve ser consumida em grande quantidade por crianças e
lactantes, pois pode causar dispnéia e asfixia.As mentas não devem ser consumidas
em grandes quantidades por longos períodos de tempo, pois a pulegona contida na
planta exerce ação paralisante sobre o bulbo raquidiano. Pode causar insônia se
tomado antes de deitar.

Nome Científico
Hortelãs - Menthas - Famílias Labiadas.
Planeta
Vênus

Origem
Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada
pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século
IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em TODAS as listas
de ervas que chegaram até nós. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam
as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva
para estimular o apetite dos convidados
Partes usadas
Folhas e sumidades floridas.

Lendas e Mitos
Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira
da ciumenta mulher do deus grego.Erva da amizade e do amor, símbolo da
hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanças disfarçados pela Terra,
foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a
mesa com hortelãs para melhor recebê-los. Os deuses então transformaram o casebre
num palácio. Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e
uma noite de estórias ao sultão para não morrer, desfiava seus contos ao sabor de
chazinho de hortelã. O símbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades
medicinais.

Características e Cultivo
Planta herbácea, perene, de 15 cm a 1 metro de altura, folhas ovadas, aromáticas,
verdes e geralmente rugosas, flores pequenas, de cor malva ou violeta. Algumas
espécies possuem caules púrpura e folhas pubescentes. Gostam de 1/2 sombra e solos
úmidos e férteis. Floresce no verão. Companheira da camomila e urtiga.

Outras espécies
Existem diversas espécies de hortelã, mais do que se consegue identificar, pois a
polinização das várias espécies acontece de forma cruzada, dando origem a novos
híbridos. As espécies mais conhecidas são:
Hortelã pimenta - Mentha piperita (planeta Lua/Vênus)
Hortelã verde - Mentha spicata (planeta Lua)
Poejo- Mentha pulegium(planeta Lua/Vênus)
Hortelã Crespa - Mentha crispa
Hortelã doce-Mentha arvensis
Hortelã Romana-Balsamite major/Chrysanthemum balsamite (Planta anual nativa do
Oriente, da família das Compostas,planeta regente Júpiter)
Gatária - Nepeta gataria L.
Hortelã do Brasil(hortelà vulgar, hortelà do norte, levante)
Hortelã cíprica, mentastro, hortelã da Córsega.
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Descrição
Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular,
avermelhada, ramosa. Ramos eretos e opostos. Folhas opostas, curtamente
pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes.
Flores violáceas, numerosas pedunculadas, reunidas em verticilos separados e
formando na extremidade das hastes, espigas obtusas, curtas, ovóides, assaz
cerradas, munidas de brácteas na base. Cálices gamossépalo, tubuloso, de 5 dentes
quase iguais. Corola gamopétala, infundibuliforme: limbo de 4 lobos, sendo o superior
algo maior. O fruto é constituído por 4 aquênios.

Uso medicinal
Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas,
carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc. Prescreva-se a hortelã como
remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de
causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por
nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia. É um medicamento eficaz contra os
catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a
formação de novas matérias a expulsar. Aplica-se o sumo embebido em algodão para
acalmar as dores de doentes.
Às crianças que tem vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, liberta-las
dos parasitas que as atormentam. As mães que amamentam devem tomar este chá,
para aumentar a secreção do leite.
Há também outras espécies de hortelã (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas
propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.

Parte usada
Folhas e sumidades floridas, por infusão.

Dose
Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Fonte: www.unisanta.br
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Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. É mais conhecido por ser
consumido em chá. Também conhecida como menta, a hortelã é uma planta
aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso.
Existem muitas espécies, algumas originárias do sul e do centro da Europa, outras do
Oriente Médio e do centro da Ásia.
Diziam os antigos que conhecê-las todas era tão difícil quanto contar as centelhas que
saíam do vulcão do monte Etna. No Brasil as espécies mais conhecidas são hortelã-
de-cozinha, hortelã-de-horta, hortelã-pimenta e poejo.

A maior produtora atualmente é a região norte da África. Seu óleo essencial (em
concentrações de até 2,5% nas folhas secas) é composto principalmente por mentol
(50%), responsável pelo odor refrescante e encontrado em folhas mais velhas.
A hortelã é uma planta herbácea de até 80 cm de altura. Suas folhas são opostas,
ovais e serrilhadas.
A hortelã é muito utilizada no Oriente Médio e, ao lado do tomilho, é a especiaria
mais forte da culinária britânica. Atualmente sua principal zona de cultivo é o norte da
África.

Outros Nomes

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Menta
Hortelã Apimentada
Hortelã-Comum
Hortelã-Cheirosa
Mint
Menthe Verte

Nome Científico
Mentha spicata (hortelã-de-cozinha)
Mentha crispa (hortelã-de-horta)
Mentha piperita (hortelã-pimenta)

Utilizando
As muitas variedades de hortelã podem ser usadas tanto em pratos doces como em
salgados. É amplamente utilizada pela cozinha da Turquia, do Oriente Médio e do
Vietnã. Entra no preparo de molhos e geléias para acompanhar cordeiro, batatas,
ervilhas ou cenouras e chás, carne de porco e saladas de folhas. É ingrediente
indispensável do tabule, prato à base de trigo típico da cozinha árabe. Na Turquia, no
Líbano e em Israel é cozida junto com iogurte e com alho e é o principal tempero do
kebab, cordeiro grelhado. No Vietnã, as folhas frescas acompanham quase todos os
pratos.
A hortelã seca é usada para temperar coalhadas e rechear pastéis e legumes como
berinjela, pimentão e tomate. No Ocidente é usada para aromatizar licores, manteigas,
doces, sobremesas, sorvetes e chocolates.

Comprando
A hortelã é vendida geralmente fresca em buquê nas feiras ou lojas especializadas
em ervas finas. Encontrada fresca, seca ou em pó. Fresca: maços e vasinhos de
hortelã fresca são encontrados em supermercados, mercados ou feiras. Escolha as
folhas vistosas e evite as que estiverem murchas e manchadas. Seca: prefira as
acondicionadas em vidros ou embalagens escuros, que devem ser guardados ao
abrigo da luz. Verifique o prazo de validade.

Conservando
Fresca: deve ser acondicionada em saco plástico, na geladeira, por alguns dias. Para
congelar: retire as folhas do caule e pique-as finamente. Coloque-as em uma fôrma de
gelo com água e leve-as ao congelador. Como secar: seque ao ar livre, em local
sombreado e bem ventilado, por alguns dias. No microondas: lave e seque bem as
folhas. Separe-as do talo e forre o prato do microondas com papel absorvente.
Espalhe as folhas sobre o papel, deixando o centro do prato livre. Leve ao micro em
potência máxima entre três e quatro minutos. Seca ou em pó: deve ser guardada ao
abrigo da luz, respeitando o prazo da validade.

Combinando
Experimente combiná-la com salsa, coentro, pimenta-malagueta, alho, cardamomo e
manjericão. Fresca e picada é ótima com ervilha, cenoura, beterraba, batata, salada,
porco assado ou grelhado e cordeiro assado.

Preparando
Fresca: antes de qualquer preparo, lave bem e ponha a erva de molho em solução
anti-séptica para verduras diluída em água. Para picar, primeiro separe as folhas do
galho. Seca: utilize conforme as instruções da receita.

Dicas
Se você tiver folhas de hortelã começando a murchar, mergulhe-as em água bem
gelada por alguns minutos. Elas ficarão mais viçosas. As folhas de hortelã cristalizadas
decoram bolos e pudins e podem ser servidas com o café, depois das refeições.

Uso Medicinal
O chá de hortelã é indicado para tratamento de gripes e má digestão. O gargarejo
alivia dores de garganta. Pode aliviar, também, picadas de insetos. Muito boa contra
ânsia de vômitos Ela ajuda a purificar o organismo, limpar o tubo digestivo, eliminar
toxinas, diminuir a temperatura do fígado, acalmar e garantir uma boa noite de sono.
Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por
um médico.

Fonte: www.fleischmann.com.br
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Nome Científico: Mentha piperita L.


Nome Popular: Hortelã, hortelã pimenta, hortelã das cozinha, menta inglesa, hortelã
de cheiro, hortelã de folha miúda, hortelã de tempero, erva boa, hortelã cheirosa,
hortelã chinesa, hortelã comum, hortelã cultivada, hortelã da horta, hortelã de cavalo,
hortelã de leite, hortelã de panela.
Família: Labiatae

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Aspectos Agronômicos
Sua reprodução é por estacas de rizoma ou estalão, pois raramente produz sementes.
A melhor época para o plantio é o período de chuvas, embora possa ser plantada em
qualquer época do ano.

Prefere locais com boa iluminação e não é exigente quanto ao clima.


O solo deve ser fofo, úmido, bem drenado, rico em matéria orgânica e de preferência
arenosos.
A colheita das folhas e flores é feita quando do início da floração.

Parte Utilizada
Folhas e sumidades floridas.

Constituintes Químicos
piperitone
alfa - mentona (8 - 10%)
mento - furano (1 - 2%)
metilacelato
pulegona
cineol (6 - 8%)
limoneno
jasmone
princípio amargo
vitaminas C e D
nicotinamida - traços
cetonas
taninos
sesquirterpenos: cariofileno, bisabolol
flavonóides: mentosie isoroifilina, leiteolina
óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 - 60%)
ácidos: p-cumarínico, ferrúlico, caféico, clorogênico, rosmarínico e outros
outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.

Origem
Regiões temperadas do globo ( Europa, Japão e China ).

Aspectos Históricos
Segundo a mitologia grega a ninfa Menthe, filha de Cocyte, Deus do rio, foi
responsável pela criação da hortelã. Diz-se que Menthe era amada por Plutão, Deus
dos infernos, e isto enfureceu Perséfone, esposa de Plutão. A ira de Perséfone
transformou a adorável Menthe numa planta destinada a crescer na entrada das
cavernas.
O nome botânico, provém de mentha, sendo um tributo a ninfa.
Mitologia à parte, os povos antigos conheciam as propriedades medicinais da planta e
Carlos Magno, numa atitude de pioneirismo ecológico baixou decreto para proteger a
hortelão nativa.

Uso Fitoterápico
Tem ação:

carminativa
eupéptica
colagoga
estomáquica
anti-séptica
antielmíntica
antiespasmódica
analgésica
estimulante
colerética
diurética
sedativa
expectorante

É indicada

fadiga geral

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anatomia digestiva, gastralgias
cólicas, flatulências, vômitos durante a gravidez
intoxicações de origem gastrintestinal
palpitações, enxaquecas, tremores
afecções hepáticas
asma, bronquite crônica (favorece a expectoração)
sinusite
dores dentárias (bochechos)
nevralgias faciais provocadas pelo frio

Farmacologia
Diminui o tonus da cárdia e facilita a eliminação de gases. A nível do tubo digestivo a
hortelã exerce uma ação estimulante da secreção estomacal e da contratilidade
intestinal.
O óleo essencial é responsável pela atividade carminativa e eupéptica, agindo sobre as
terminações nervosas da parede gástrica. O ácido rosmarínico é um antioxidante,
favorecendo a biotransformação normal dos alimentos ingeridos. As propriedades
colagoga e colerética são atribuídas aos flavonóides.

A ligeira atividade anti-séptica, ao nível do trato digestivo, é explicada pelo fato de que
o mentol é excretado pela bile.

Apresenta também uma ligeira atividade anti-séptica e expectorante útil em casos de


inflamação da mucosas brônquicas.

Externamente, o mentol presente no óleo essencial excita os nervos sensoriais,


diminuindo a sensação de dor, desenvolvendo ação anestésica (Teske; Trenttini;
1997).

Riscos
O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e asfixia. A
essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis pode provocar
insônia.

Fitoterápico
Uso Interno
Erva seca
2 a 4g, três vezes ao dia.
Infuso

1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as
refeições.

Essência
Dose média 0,05 a 0,30g por dia (45 gotas ).
Óleo

0,05 a 0,2mL, três vezes ao dia.


Tintura
20%, dose 2 a 10g por dia.

Xarope
20 a 100g por dia.
Tintura mãe

40 gotas, 3 vezes ao dia.


Sauna facial para nevralgias faciais provocadas pelo frio
25g de folhas em 0,5 litro de água fervente.Expor o rosto aos vapores, cobrindo a
cabeça com uma toalha.

Bibliografia
Balbach, A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ª edição, 1997, p.128-129.
Bremness, L. Plantas Aromáticas. São Paulo: Civ ilização, 1993, p. 58-59.
C arper, J. Curas Milagrosas. Rio de Janeiro: Campus, 2ªedição, 1998.
C orrêa, A .D.; Batista, R.S.; Quintas, L.E.M. Do Cultiv o à Terapêutica. Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes,
1998, p. 145-146.
Júnior, C.C.; Ming, L.C .; Scheffer, M.C. C ultiv o de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas.
Jaboticabal: Funep/Unesp, 2ª edição, 1994, p. 101-102.
Matos, A.J.A . Farmácias Viv as. Fortaleza: UFC, 3ªedição, 1998, p. 127-129.
Panizza, S. Cheiro de Mato. Plantas que Curam. São Paulo: IBRA SA, 1998, p. 151-152.
Tesk e, M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ª edição, 1997, p. 182-184.

Fonte: www.unilavras.edu.br
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Na culinária (em especial na árabe), a hortelã é muito usada no preparo de molhos,


para aromatizar pratos salgados, além de dar um sabor especial a bebidas e
sobremesas
.Existe uma enorme variedade de sabores e de aromas de hortelã.

As espécies mais conhecidas no Brasil são a hortelã-pimenta e a hortelã comum

Uso na culinária
A culinária árabe faz muito uso da hortelã. Para citar alguns exemplos, o quibe, o
tabule e pratos feito à base de carne de cordeiro. Suas folhas frescas dão aroma
especial a saladas, caldas e pratos feito à base de carne e de peixe.

Uso na medicina caseira


Na forma de chá, a hortelã auxilia na digestão, na eliminação de gases e de
secreções do pulmão. É, também, indicada no combate dos parasitas, para cólicas
intestinais e no tratamento da diarréia. Ajuda ainda no funcionamento da vesícula
biliar, no tratamento da insônia, das dores de cabeça e da congestão das vias aéreas
superiores.
Fonte: www.soreceitasculinarias.com
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Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

HIPÉRICO

A Erva de São João, ou


HIPÉRICO (hypericum
perfuratum), é conhecida há
centenas de anos na Europa,
sendo considerada no
passado como capaz de
espantar os maus espíritos
(do latim hypericum ).
Atualmente é utilizada como
antidepressivo, apresentando
bons resultados no
tratamento da depressão leve.

Durante séculos foi muito utilizada, inicialmente por sua capacidade de cicatrizar
feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos,
foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome
venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por
utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença
que acomete preferencialmente crianças. Depois passou a ser conhecida como
ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico,
tendo sido considerado tão importante quanto a arnica, sendo denominada a "arnica
dos nervos".

Sua utilização como antidepressivo é recente e foi iniciada na Alemanha.

Recentemente foi submetida a estudo de meta-análise entre grande números de


trabalhos europeus e norte-americanos, quando foi comprovada sua ação
antidepressiva.

A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A
sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os
neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da
catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na

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recaptação cerebral de serotonina. A ação cicatrizante da erva se deve a uma
substância denominada hiperforina, que tem ação bactericida. Sua ação cicatrizante
está bem comprovada, sendo sua tintura muito útil no tratamento de feridas e úlceras
de pele.

Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção
herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada.

Alguns trabalhos aconselham a sua associação com a valeriana, substância sedativa


analisada neste trabalho.

A erva pode provocar problemas gastrointestinais (náuseas, gastrite, cólicas) e


fototoxicidade, facilitando o aparecimento da catarata. Observa-se sua interação com
antidepressivos recaptadores de serotonina (como a setralina), acentuando sua ação,
havendo casos de piora da depressão. Interfere com medicamentos como a digoxina e
a teofilina, diminuindo seus efeitos. Diminui a ação de drgas imunossupressoras como
a ciclosporina (Lancet 2000, 355,548-549).

O seu uso não está indicado no tratamento de depressão severa.

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Chá de hibisco emagrece 5kg em um mês


Bebida deve ser ingerida quatro
vezes ao dia e ser aliada a dieta
Da Redação
Enquanto os cientistas não
inventam uma pílula que seque
os quilos extras
instantaneamente, o jeito é
continuar a fazer dieta. Ainda
bem que uma planta pode
ajudar, e muito, nesta tarefa.

O chá da flor de hibisco,


combinado a uma alimentação
saudável, pode eliminar até
cinco quilos em apenas um
mês. “A bebida auxilia na
redução de gordura, na
digestão, regulariza o intestino
e ainda combate a retenção de
líquidos, o que facilita o
emagrecimento”, explica a
nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, de São Paulo.

Além disso, a bebida é muito rica em flavonóides, uma poderosa substância


antioxidante, que combate os radicais livres, protegendo o coração de doenças e a
pele do envelhecimento.

Onde encontrar e como tomar


Para aproveitar as propriedades, consuma o chá de hibisco quatro vezes ao dia,
sempre entre as refeições. O produto pode ser comprado desidratado em lojas
especializadas e também em alguns supermercados.

Não há contra-indicações ou efeitos colaterais. Porém, mulheres grávidas e que


amamentam devem consultar um médico. Faça também uma alimentação balanceada,
como a dieta proposta pela nutricionista Roseli Ueno. “Só é possível emagrecer e
manter-se magra com reeducação alimentar”, diz Roseli. Siga o cardápio até atingir o
peso desejado.

Como fazer o chá


Prepare a bebida na proporção de uma colher de sopa cheia de hibisco para um litro
de água. Ferva por cinco minutos. Depois, abafe o líquido por mais dez minutos e coe.
Pode ser tomada quente ou fria.

A nutricionista Neide Rigo, de São Paulo, ensina a incrementar o chá. Ferva, em 1 litro
de água, 5 ou 6 hibiscos desidratados, 3 rodelas de maçã, 1 canela em pau e 2
cravos-da-índia por três minutos.

Dicas dos nutricionistas


- Evite usar muito sal. Esse tempero contribui para o corpo reter líquido. Use ervas e
especiarias como orégano, salsa e alecrim.

- Não abuse de carboidratos refinados (arroz branco, pão, macarrão e biscoito feitos
com farinha branca). Prefira as versões integrais, que garantem saciedade por mais
tempo.

- Tome o chá entre as refeições, principalmente na hora que bater aquela vontade de
atacar a geladeira. A bebida engana a fome!

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- Diferentemente do chá verde, a infusão da flor é saborosa. Tente ingeri-la sem
adoçar. Não consegue? Ponha pequenas quantidades de mel ou de açúcar mascavo.

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Família Malvácea

Sinonímia Hibisco, azedinha, vinagreira, quiabo-azedo


popular

Sinonímia Hibiscus acetosus Noronha


científica

Parte usada Cálices secos, folha

Propriedades Demulcente,colerética, hipotensora, diurética, colerético, laxante,


terapêuticas antiespasmódica, adstringente, expectorante, protetor da mucosa
estomacal, digestivo, fluidificante do suco biliar.

Princípios Mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina), pigmentos


ativos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico, fitosteróis
(sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol)

Indicações Constipações e irritações de vias respiratórias,


terapêuticas

Informações complementares
Conhecido popularmente como hibisco, hibiscus, cardadé, té de
Jamaica (em espanhol); red sorrel ou jamaica sorrel (inglês);
carcade (italiano) ou roselle (francês), é um subarbusto anual das
Malváceas com cerca de 2 m de altura, bastante ramificado na
base, talos arroxeados, robustos e folhas caulinares trilobadas.
Suas flores são axilares, solitárias, apresentam um cálice carnoso
em corola amarelada. É uma planta asiática que hoje existe
silvestre no Egipto, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado.
Usam-se os cálices secos.
Tem mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina),
pigmentos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico,
fitosteróis (sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol).
A mucilagem o faz demulcente e útil em constipações e irritações
de vias respiratórias. Os flavonóides lhe dão propriedade
espasmolítica( intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há
trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a com versão de
angiotensina I em II.
Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As
antocianinas = efeito vasodilatador.
O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico.
Curiosidade: na Suíça é chamada de kerkade e aromatiza vinhos.
Os talos dão o que se chama cânhamo de hibiscus. Há uma
variedade, a H. rosa sinensis L, ou rosa china, com corola branca,
amarela ou roxo-purpúreo que também aparece no Caribe onde é
usada como adstringente e expectorante.
Colaboração: Dr. Luiz Carlos Leme Franco, médico fitoterapeuta e
professor de Fitoterapia

Outros sinônimos científicos


Hibiscus acetosella Welw.
Hibiscus cruentus Bertol.
Hibiscus digitatus Cav.
Hibiscus fraternus L.f.
Hibiscus gossypifolius Mill.
Hibiscus rosella Hort.
Hibiscus sanguineus Griff.

Outros nomes populares


Caruru-da-guiné, azeda-da-guiné, quiabo róseo, quiabo-roxo,
rosélia, caruru azedo.

Origem
África oriental e tropical

Conservação
As folhas e flores (cálices) são secas ao sol, em local ventilado e
sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.

Outros princípios ativos


Folhas: proteínas, fibras, cálcio, ferro, carotenos, vitamina C
Flores: mucilagens, ácidos orgânicos (cítrico,málico e tartárico),
flavonóides, derivados antociânicos.

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Dosagem indicada
Digestivo estomacal, refrescante intestinal,
diurético,protetor da mucosa(bucal,bronquial e pulmonar)
Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices)
picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe.
Tome 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser
acrescentadas algumas gotas de limão.

Fluidificante do suco biliar, digestivo estomacal, refrescante


intestinal
Coloque 3 colheres (sopa) de folhas (cálices) picadas em meio litro
de vinho branco seco. Deixe em maceração por 8 dias, agitando de
vez em quando e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.

Protetor da mucosa (estomacal e intestinal)Coloque 1 colher


(chá) de flores (cálices) picadas em 1 xícara (chá) de água em
fervura. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos, espere amornar e
coe. Tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia.

Efeitos colaterais
Não foram encontrados.

Informações
complementares
O gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais,
perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e
subtropical.
O Hibiscus sabdariffa, em geral, é anual e alcança em média uma
altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao
passo que as superiores tomam uma forma lobulada.

Os talos terminam em um ralo ramo de flores de um amarelo


pálido, rosa arroxeado ou púrpurea. A espécie típica tem flores
amarelas, existindo o cultivar "Albus" de flores brancas e outras
com ramagem verde.

Quando terminam a floração estas formam um cálice vermelho e


carnoso. O cálice contém uma quantidade de pigmentos vegetais e
ácidos e se usa como bebida popular e refrescante.
O conjunto de cálice e corola formam a parte mais importante da
planta, que popularmente é chamado de fruto, que é uma cápsula
oval, com 5 lóbulos, revestida de pelos finos e picantes, contendo
no interior várias sementes.

Colhem-se as folhas e as flores, sendo que para consumo, deve-se


extrair somente o cálice das flores.

Usado na forma de chás dão um colorido especial e um sabor


muito bom. Um específico efeito medicinal ainda não é
comprovado. Mas vale lembrar que este hibisco não é o hibisco
ornamental tão comum no Brasil.

Culinária
Para os naturalistas usa-se fazer gelatina natural. Usa-se gelatina
incolor com o chá do hibisco adoçado devido ao seu lindo vermelho
natural que substitui corantes químicos.

Geléia de flores
Em um pilão, coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e
amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida
adicione 3 colheres (sopa) de açúcar cristal.
Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com
uma colher de pau para não grudar no fundo da panela. Quando
adquirir o ponto de geléia, desligue o fogo e ainda quente,
acondicione em vidros até a boca e tampe. Espere esfriar e
armazene em geladeira. Utilize como geléia no desjejum.

Bibliografia
Plantas que curam - Sylvio Panizza
Lãs Plantas Medicinales - Willian A.R.Thomson
Plantas ornamentais no Brasil - Harri Lorenzi & Hermes
Moreira de Souza

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

HAMAMÉLIS
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01/03/2010 HAMAMÉLIS ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …

Nome científico: Hamamelis virginiana L.

Família: Hamamelidaceae.

Sinônimos botânicos: Hamamelis androgyna Walter, Hamamelis corylifolia Moench,


Hamamelis diocia Walter, Hamamelis macrophylla Pursh, Hamamelis virginiana fo.
parvifolia (Nutt.) Fernald, Hamamelis virginiana fo. rubescens Rehder, Hamamelis
virginiana var. angustifolia Nieuwl., Hamamelis virginiana var. orbiculata Nieuwl.,
Hamamelis virginica var. macrophylla (Pursh) Nutt., Hamamelis virginica var. parvifolia
Nutt., Trilopus dentata Raf., Trilopus estivalis Raf., Trilopus nigra Raf., Trilopus nigra
var. catesbiana Raf., Trilopus parvifolia (Nutt.) Raf., Trilopus rotundifolia Raf., Trilopus
virginica (L.) Raf.

Outros nomes populares: hamamélide; virginische zaubernuss (alemão), hamamélis


(francês), witch hazel, common witchhazel (inglês), amamelide (italiano),
hamamelides (latim).

Constituintes químicos: ácido gálico, ácidos graxos, canferol, catecol, ésteres, eugenol,
flavonóides, flobafenos, hamamelitanino, hamamelose livre, isopreno, mucilagens,
oxalato de cálcio, quercetol, resinas, saponinas, sesquiterpenos isopreno.

Propriedades medicinais: adstringente, antiinflamatória, antioxidante,


descongestionante, hemostática, higienizante, rejuvenescedora, tônica,
vasoconstritora.

Indicações: afecções das mucosas da boca, caspa, circulação, diarréia, dor nos pés,
ferimentos, fragilidade dos fios de cabelo, hemorragia, hemorróida, impurezas na
pele, inchaço nas pernas, irritações na pele pós-barba, oleosidade excessiva do couro
cabeludo, problemas circulatórios, proteger contra infecções, queimaduras, seborréia,
sinais de envelhecimento, varizes.

Parte utilizada: casca do caule, folhas.

Contra-indicações/cuidados: sedação, salivação abundante e irritação gástrica.

Modo de usar:
Uso interno:;
- tintura: 20 gotas em ½ cálice de água;
- extrato fluido: 1 colher de chá 3 vezes/dia;
- extrato fluído: 1 g/dose de 2 a 6 vezes ao dia;
- extrato seco: 0,50 a 2 g/dia;
- pó: 2 a 6g/dia, em doses de 1g;
- infusão: 5 g de folhas picadas em 1 xícara de água fervente.Tomar 3 vezes ao dia;
- extrato fluido em álcool 45%: 1 g/dose – 2 a 6 vezes ao dia.
Uso externo:;
- tintura: 10 a 60 gotas diluídas em água;
- tintura da casca: 2 a 4 ml três vezes ao dia, para bochechos;
- loções tônicas, e após barba, géis refrescantes, cremes e loções para peles oleosas:
5-10%;
- extrato glicólico: xampus: 2-5%.

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Guaçatonga
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01/03/2010 ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …

(Casearia sylvestris)

Por: Rose Aielo Blanco*

Utilizada pelos índios há muitos anos, a planta conhecida como guaçatonga ou erva de
bugre (Casearia sylvestris) agora está ganhando a merecida fama nos meios
científicos: está sendo utilizada como princípio ativo na produção de cremes
fitoterápicos e homeopáticos para tratamento do herpes labial. O medicamento, que
foi testado em 93 pacientes residentes da região de Minas Gerais, mostrou bons
resultados: a cicatrização das lesões entre três e quatro dias.

Os poderes cicatrizante, antiviral e antimicrobiano da guaçatonga - já bem conhecidos


pelos indígenas - receberam um aval a mais dos pesquisadores Francisco C arlos
Groppo e Vivane Goreth C osta C ury, na Faculdade de Odontologia de Piracicaba
(FOP), que obtiveram resultados animadores contra uma das doenças virais mais
comuns: o hespes labial. “C ausada pelo vírus do herpes simples HSV, trata-se de uma
patologia de relevância epidemiológica, pois não tem cura e se repete por ciclos. É
grande o número de pacientes que procuram os serviços públicos para se livrar
rapidamente das lesões, uma vez que é algo doloroso, de aspecto feio. Em alguns
casos, inclusive, há dificuldade para comer”, explica a dentista.

No estudo, que durou cerca de um ano e meio, foram testados o creme fitoterápico e
o homeopático. Para comprovar ainda mais o potencial do medicamento, os
pesquisadores utilizaram o creme penciclovir a 1%, utilizado comercialmente no
combate a herpes, como grupo controle. Os pacientes foram separados em três
grupos de 31 voluntários cada, e os testes foram do tipo duplo cego, ou seja, no
transcorrer dos exames não era sabido qual medicamento estava sendo usado em
cada paciente. Eles foram codificados e distribuídos pela classificação, o que garantiu
maior veracidade às conclusões. “Os resultados apontaram que o creme à base de
Casearia sylvestris acelera o processo de cicatrização. O penciclovir, em geral, induz a
cicatrização das lesões na média de cinco dias. C om os cremes de Casearia foram de
três a quatro dias, sendo que em alguns voluntários foi possível observar a
cicatrização em dois dias”, garante a pesquisadora.

Em pacientes dos três grupos observados, cuja recorrência da doença era de dois em
dois meses, não se verificou a repetição dos episódios. O herpes é uma doença tida
como auto-limitante, o que significa que desaparece usualmente entre 7 e 12 dias em
pacientes imunocompetentes, mesmo sem nenhum tratamento. “Normalmente, os
pacientes apresentam um a dois episódios de recorrência por ano. Em alguns
voluntários do estudo em que a recorrência era de dois em dois meses, foi possível
verificar que houve inicialmente um aumento do intervalo entre os episódios. Nenhum
desses voluntários apresentou recorrência das lesões durante o estudo”, exemplifica.
Em rzaão do período de dois anos para a conclusão da pesquisa não foi possível
avaliar o comportamento dos cremes em relação à diminuição de recorrências. Mas,
na opinião da pesquisadora, as observações descritas podem ser consideradas como
indícios de bons resultados. São necessários, no entanto, outros experimentos para
avaliação do potencial.

A nova pomada está sendo patenteada pela Agência de Inovação da Unicamp e


brevemente estará disponível para transferência da tecnologia para a indústria. O
trabalho compõe a dissertação de mestrado de Viviane “Eficácia terapêutica da
Casearia sylvestris sobre herpes labial e aplicabilidade em saúde coletiva”.

Mas a ciência não está se rendendo à guaçatonga apenas no


tratamento contra herpes labial. Estudos também estão
comprovando sua eficácia contra úlceras gástricas-
duodenais, causadas por estresse ou maus hábitos
alimentares. Os pesquisadores do Instituto de Química (IQ)
da UNESP, campus de Araraquara, André Gonzaga dos
Santos, Aristeu Gomes Tininis e Vanderlan da Silva Bolzani, e
do Instituto de C iências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) obtiveram
sucesso na cicatrização de úlceras gástricas induzidas em animais de laboratório,
utilizando substâncias obtidas de um extrato de folhas secas da Casearia sylvestris.

Eles identificaram, isolaram e avaliaram princípios ativos relacionados com a atividade


antiúlcera. De acordo com um dos integrantes da pesquisa na UNESP, o farmacêutico
Alberto José C avalheiro, a principal vantagem de um novo medicamento à base de
extrato da guaçatonga seria a sua ação rápida, sem causar efeitos colaterais - como a
alteração do pH no estômago e a indução de contração uterina, o que impede o uso
pelas gestantes - geralmente provocados pelos remédios tradicionais hoje disponíveis
no mercado. "A velocidade de cicatrização de úlcera crônica induzida
experimentalmente em ratos foi mais rápida com o extrato da guaçatonga do que a
dos medicamentos mais utilizados", avaliou. C avalheiro, junto com Jayme Sertié e

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Ricardo Woisky, da USP, acaba de registrar o pedido de patenteamento do achado
junto ao Instituto Nacional e Patentes Industriais (Inpi), com o auxílio do Nuplitec -
Núcleo de Patenteamento e Licenciamento de Tecnologia da Fapesp. O próximo passo
é aguardar os resultados dos ensaios clínicos e dos testes de toxicidade para avaliar a
viabilidade do uso dos compostos em seres humanos.

A planta como ela é...

Os índios utilizam a guaçatonga como cicatrizante e principalmente para curar feridas


provocadas por picadas de cobras. Hoje, sabe-se que o componente responsável por
esta capacidade chama-se "cariofileno" que alivia a dor provocada pela picada
anulando a histamina, uma substância que pode desencadear a sensação dolorosa.

Flavonas, óleos essenciais, saponinas, taninos, resinas e antocianosídeos são alguns


dos componentes presentes na guaçatonga que fazem a fama da planta como
febrífuga, depurativa, anti-diarréica, cardiotônica, diurética, analgésica e cicatrizante.

Existem várias espécies pertencente ao gênero C asearia que são chamadas


popularmente de guaçatonga, mas a C asearia sylvestris, a espécie que está sendo
comprovada cientificamente, é a que atinge menor altura, medindo de 2 a 6 metros.
As outras espécies passam de 6 metros, podendo chegar a 20 metros de altura. No
Brasil é econtradas em regiões que vão desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.

A guaçatonga é populamente conhecida como chá-de-bugre, cafezinho-do-mato, pau-


de-lagarto, erva-de-bugre, cafeeiro-do-mato, guassatunga e guassatonga. Pertencente
à família das Flacurtiáceas (Flacourtiaceae), é uma árvore de tronco tortuoso, com
casca de coloração acinzentada e acastanhada, apresentando pequenas fendas
superficiais. As folhas são alternas, simples, lanceoladas, ovaladas e elípticas. As
flores são numerosas, branco-esverdeadas ou amareladas. O fruto é uma cápsula que
se torna vermelha quando madura, apresenta de 2 a 6 sementes envoltas num arilo
lanoso, amarelo e comestível. A árvore floresce ente os meses de julho a outubro e
frutifica de setembro a dezembro.

C ontra aftas e feridas na boca, a medicina popular utiliza um creme feito com 2
colheres (sopa) de folhas frescas de guaçatonga amassadas num pilão junto com 1
colher (sopa) de glicerina e 2 colheres (sopa) de álcool. A mistura é bem amassada,
peneirada e aplicada nas partes afetadas duas vezes ao dia.

Já contra o herpes labial, popularmente usa-se uma infusão preparada com 2 colheres
(sopa) de folhas de guaçatonga picadas em 1 copo de água fervente. Abafa-se e,
depois de fria, a infusão é aplicada nas lesões labiais com um algodão.

Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do


http://www.jardimdeflores.com.br/

Descrição
A Guaçatonga é uma árvore podendo ocorrer também como arbusto, geralmente
medindo entre 2 a 5 metros mas podendo atingir até 10 metros em algumas áreas da
Amazônia. Está distribuída por vários países em diversas formações vegetais, que vão
desde Cuba na América Central até o Uruguai e Argentina ao sul. De fácil adaptação,
pode ser encontrada tanto em florestas como em áreas abertas. A Guaçatonga produz
pequenas flores brancas e esverdeadas que têm um odor semelhante ao mel. Seus
frutos são diminutos, de cerca de meio centímetro, de cor avermelhada.
Indicações
Entre os povos indígenas onde a Guaçatonga é nativa, os usos mais comuns são para
tratar diarréia, resfriados, cicatrização de feridas, como remédio para mordidas de
cobras, aranhas e picadas de insetos. Pesquisas científicas indicam que a Guaçatonga
pode ser eficaz para distúrbios do estômago como úlceras, problemas de digestão e
dores de estômago; como remédio para herpes labial, agente desintoxicante e
purificador do sangue. Outras pesquisas vêm estudando as propriedades antiofídicas
da Guaçatonga.
Nome em inglês: Guacatonga

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Guaraná
O guaranazeiro (Paullinia cupana, variedade
sorbilis (Martius) Duke) é uma planta nativa da

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Amazônia, produz o fruto conhecido como
guaraná. É uma espécie vegetal arbustiva e
trepadeira da família das sapindáceas, cujo nome
provém do termo indígena "varana", que significa
árvore que sobe apoiada em outra. C ultivado
inicialmente, na Amazônia pelos índios maués. Na
Bahia é cultivado no baixo sul da Bahia, tornando
o estado o maior produtor do país. O cultivo é de
grande importância sócio-econômica para a região
em virtude de ser explorado por pequenas propriedades e por ser uma atividade típica
de agricultura familiar. A área cultivada na Bahia é de 8.000 há com produção de
2.600 toneladas e uma produtividade média superior a 500 kg/há contra menos de
300kg/há da região produtoras da Amazônia. A produtividade dos plantios da Bahia é
muito superior, visto que a região reúne condições mais propícias ao desenvolvimento
da planta, com boa distribuição de chuvas ao longo do ano, solos de maior fertilidade
e baixa incidência de doenças como a antracnose, além de usar tecnologias geradas
pelos pesquisadores da C eplac (IBGE,2004).

CLIMA E SOLO

Espécie adaptada à baixa altitude, clima quente e úmido com 85% de umidade
relativa, 26ºC de temperatura média anual e precipitação anual entre 1.500 a2000
mm. Os solos onde normalmente são plantados os guaranazeiros são de terra firme,
profundos, bem drenados, porém quimicamente pobres. Plantios comerciais em solos
férteis têm apresentado índices maiores de desenvolvimento vegetativo e de
produtividade.

PREPARO DE MUDAS

A propagação do guaranazeiro por sementes é dificultada devido às suas


características de perda rápida da viabilidade, não suportando desidratação acentuada
nem baixa temperatura, enquadrando-se no grupo de sementes recalcitrantes. Além
disso, a constituição genética altamente heterozigótica do guaranazeiro faz com que as
características desejáveis sejam perdidas imediatamente, se forem propagadas por
sementes, devido à segregação dos genes. As mudas propagadas por sementes
devem ser oriundas de matrizes de alta produtividade e qualidade de frutos. A
semente de guaraná perde o seu poder germinativo com cerca de 7 dias, daí a
necessidade da urgência em realizar a semeadura, para a obtenção das mudas bem
formadas. O período de formação das mudas é em média 18 meses após a
semeadura. As fotos abaixo revelam a grande variabilidade genética da espécie.

PLANTIO

O plantio do guaranazeiro no Sul da Bahia pode ser feito durante o ano inteiro,
recomendando-se, entretanto o aproveitamento dos dias chuvosos para realização do
mesmo. As covas devem ser abertas com as dimensões de 40cm em todas as
direções e previamente adubadas com matéria orgânica com pelo menos 30 dias
antes do plantio das mudas. Para o plantio definitivo faz-se uma seleção das mudas no
viveiro, aproveitando as mais vigorosas. Os espaçamentos mais recomendados são de
4 x 4m e 5 x 4m.

TRATOS CULTURAIS

As mudas de guaraná recém-plantadas devem ser mantidas livre do mato, evitando a


concorrência em água, luz e nutrientes. Para tanto recomendam-se 2 limpas e 4
coroamentos no ano. O coroamento deve ser feito em círculo a uma distância de
1,50m em volta da planta nos dois primeiros anos e 2,0 m nos anos subseqüentes.

A poda de formação é utilizada nos três anos iniciais após o plantio. Devem ser
mantidos apenas 3 lançamentos emitidos a partir de uma altura de 30 cm do solo. O
caule principal deve ter o seu broto terminal podado com cerca de 1,70 m a fim de
formar uma copa mais densa e evitar o seu tombamento por excesso de altura.

A adubação é indispensável, para tanto convém realizar a análise química do solo. A


primeira adubação básica é feita 3 meses após o plantio. A quantidade de fertilizante
pode variar com a idade da planta. Plantios com 1 ano de idade recomenda-se aplicar
200 gramas da fórmula ( 11- 30 - 17 ), conhecida regionalmente, como Fórmula A. A
partir dos 4 anos aplicar 600 gramas da formulação indicada acima.

Nas condições do Sul da Bahia, praticamente não há problemas de pragas e doenças


causando danos econômico aos guaranazeiros, ao contrário do município amazonense
de Maués, o qual teve seus plantios praticamente arrasados pela antracnose em
associação com outras doenças, ficou conhecido em quase todo mundo pela cultura do

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guaraná. Em virtude dos problemas ocorridos a produtividade no município caiu de
127 kg/ha/ano em 1982 para 43 kg/ha/ano em 1998.

PRODUTOS, SUBPRODUTOS E USOS

O guaraná é usado na indústria farmacêutica e na fabricação de refrigerantes,


xaropes, sucos, pó e bastões. São atribuídos ao guaraná, entre outras, as seguintes
propriedades: estimulante, afrodisíaco, ação tônica cardiovascular, combate a cólicas,
nevralgias e enxaquecas e ação diurética e febrífuga. O uso terapêutico da cafeína
pode causar dependência psíquica e síndrome da abstinência; cosmético, no
tratamento de pele oleosa e celulite (USP, 2004). O guaraná contém: cafeína,
proteína,açúcares, amido,tanino,potássio, fósforo, ferro, cálcio, tiamina e vitamina A.
O teor da cafeína na semente do guaraná pode variar de 2,0 a 5,0 % (do peso seco),
maiores que os do café (1 a 2%), mate (1%) e cacau (0,7%).

PRODUTIVIDADE E COLHEITA

Áreas comerciais de guaranazeiros tecnicamente bem conduzidos alcançam


produtividade média em torno de 1.000 kg de amêndoas secas por ha/ano a partir do
sétimo ano do plantio.

A colheita é manual, retirando-se os frutos maduros (abertos) ou os cachos. Após a


colheita, os frutos devem ser amontoados num galpão por dois a três dias, para uma
leve fermentação. Em seguida, são despolpados, manualmente ou por meio de
máquinas despolpadeiras, secados ao sol ou com auxílio de secador artificial. A
secagem artificial deve lenta e durar em torno de quatro a cinco horas até atingir em
torno de 9% de umidade. Temos, assim, o grão de guaraná torrado, conhecido como
guaraná em rama.

Gilberto de Andrade Fraife Filho - Engenheiro Agrônomo MSc Fitotecnia


José Vanderlei Ramos – Engenheiro Agrônomo MSc Fitotecnia

Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o

Guaco

Nome Científico: Mikania sp


Nome Popular: Guaco, guaco-de-casa, uaco, cipó-catinga,
cipó-caatinga, cipó-sucuriju, coração-de-jesus, erva-de-
cobra, erva-cobre, guaco-liso, guaco-de-cheiro, guaco-
trepador, guaco-verdadeiro, guape, mikania

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Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O guaco é uma antiga conhecida dos índios sul-americanos, devido


às suas maravilhosas propriedades medicinais. Esta trepadeira
volúvel, de textura semi-lenhosa pode atingir 3 m de altura se tiver
suporte adequado. Ela apresenta folhas grandes, oblongo-
lanceoladas, coriáceas, opostas, simples, brilhantes e de coloração
verde intensa. As inflorescênias surgem apenas se a planta
recebeluz direta do sol durante boa parte do dia; elas são do tipo
capítulo, com flores hermafroditas de papus branco e corola
tubulosa, de cor branco-creme. Os frutos são do tipo aquênio.
O guaco é uma trepadeira de crescimento rápido a moderado que
pode ser utilizada para cobrir cercas, treliças, grades, entre outros
suportes de pequeno e médio porte. Apesar de volúvel, o
tutoramento e o amarrio ajudam a planta a subir e se fixar. Também
pode ser cultivada em vasos, desde que tenha o suporte
adequando. É interessante seu plantio em jardins de ervas e
medicinais, devido às suas conhecidas propriedades.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil,


leve e enriquecido com matéria orgânica, regado a intervalos
regulares. Rústica, não exige maiores manutenções, apenas podas
periódicas para controlar o crescimento. Aprecia o frio subtropical
ou mediterrâneo. Multiplica-se por sementes ou estacas
semilenhosas.

Medicinal
Indicações: Afecções respiratórias em geral, tosses, asma,
bronquite, gripes, resfriados, alergias, afecções de pele,
câncer, reumatismo.
Propriedades: Expectorante, anti-tussígena, broncodilatador,
antiinflamatória, antimicrobiana, emoliente, calmante,
anticancerígena, cicatrizante, anti-reumático.
Partes usadas: Folhas e flores.

Descrição
O nome popular Guaco é utilizado para se referir a várias espécies de
plantas do gênero Mikania. No Brasil, predomina a espécie M. laevigata e M.
guaco. Trata-se de uma planta do tipo trepadeira nativa da América do Sul
que pode atingir 2 a 3 metros de altura. Possui folhas verdes, largas, em
formato de coração que quando amassadas, exalam um odor que lembra a
abóbora. Suas flores, pequenas, também possuem um agradável odor de
baunilha, mais intenso após a chuva.
Indicações
Índios nativos da região amazônica, há muito tempo usam folhas de guaco
trituradas ou chá de suas folhas como tratamento para picadas de cobras.
Estudos também comprovam a eficácia do Guaco no tratamento de
bronquites, tosses, como expectorante e outras afecções respiratórias.
Outros estudos recentes indicam que o Guaco pode ser eficaz também para
úlcera, tendo efeito mais positivo que a Espinheira-Santa.

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Nome popular: GUACO


Nome científico: Mikania glomerata
Spreng.
Propriedades terapêuticas:
Broncodilatador, antisséptico,
expectorante, antiasmático,
febrífugo, sudorífico, anti-
reumático, cicatrizante.

Indicações terapêuticas:
Prevenção e tratamento do asma
(atua como dilatador dos
brônquios, desobstruindo as vias
respiratórias), contra picada de
cobra e inseto,
Indicações:

Estados gripais, febres, catarro bronquial e antiséptico das vias


respiratórias. Modo de preparo: em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (sopa)
de folha fresca picada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe.
Tome 1 xícara (chá), 2 vezes ao dia.
Preparo e dosagem:

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Infusão - 2 xíc. de cafezinho de folhas frescas em 1/2 litro de água 1 xíc. de
chá 4 vezes ao dia (reumatismo e problemas das vias respiratórias).
Xarope - fazer a decocção com 15-20 folhas de guaco em 100 ml de água,
adicionar folhas de poejo ou assa-peixe e gengibre ralado (1 colher de chá),
cobrir e deixar esfriar, juntar 150 a 200 g de açúcar ou rapadura e dissolver.
Tomar 1 a 2 colheres de sopa 2 a 3 vezes ao dia, para crianças fornecer a
metade da dose (crises de tosse).
Outros usos: é utilizada contra picada de cobras e insetos.
Toxicologia: pode causar vômitos e diarréia quando usado em excesso.

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Conta-se no Peru que quando certas aves são picadas por cobra, alimentam-se das
folhas de guaco para contrabalançar a ação do veneno. Não por acaso, no Brasil, um
dos nomes populares da planta é erva-das-serpentes. É sempre importante reiterar
porém que a sua apregoada ação anti-ofídica ainda não foi suficientemente estudada.
Pio Corrêa, no clássico Dicionário das Plantas Úteis do Brasil, cita outros usos
tradicionais no tratamento de histeria e cólicas menstruais. Mas é na propriedade
expectorante das suas folhas que reside a característica verdadeiramente
consagradora, razão de ser de diversos estudos e principal responsável pela sua
ampla disseminação. Inúmeros xaropes receitados pela medicina convencional são
feitos à base da erva, cuja prescrição é bastante difundida em postos de saúde,
constituindo-se num dos fitoterápicos mais usados no país.
Porém, nem todas as suas propriedades foram investigadas. Em testes realizados no
CPQBA - Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, SP, por exemplo, os extratos da planta
têm se mostrado eficientes no tratamento de úlceras em ratos. Um de seus
componentes apresentou também atividade anti-tumoral. Mas é importante salientar o
caráter experimental desses testes de laboratório.

E, principalmente, não omitir seus efeitos colaterais. Eles existem e são sérios. Antes
que se pense no guaco como uma nova panacéia curativa para o câncer, é bom
saber: o mesmo composto que destruiu as células tumorosas pode ter originado
mutações em células normais.
Até 15 anos atrás, as folhas de guaco utilizadas nos medicamentos vinham direto da
Mata Atlântica. A planta é muito comum nas beiradas das florestas da Serra do Mar.
Hoje em dia, já há plantações.

O guaco é um arbusto lenhoso que precisa fazer uma verdadeira ginástica de


contorcionista de circo para exercer sua vocação de planta trepadeira.

Como não possui gavinhas, sobe em espiral, enrolando seu caule em suportes que
encontra pela frente. A inflorescência em tom creme é singela e tem reduzido efeito
ornamental. Mas seu perfume intenso é inconfundível e pode ser identificado a
distância, especialmente após um dia de chuva. A planta é altamente melífera. Durante
a floração na primavera, credencia-se como um dos pontos de encontro preferidos das
abelhas. Quando amassada, sua folha em forma de lança libera um aroma que lembra
um pouco o da baunilha.
O guaco brasileiro habita as bordas da Mata Atlântica litorânea. Nas encostas da
Serra do Mar, viceja em altitudes de até 800 metros. Áreas semi-sombreadas são as
suas preferidas, mas ele cresce a sol pleno também, embora apresente excesso de
inflorescências nesse caso. O mesmo ocorre em relação aos solos. Os argilosos e
argilo-arenosos são mais indicados, mas a planta se adapta razoavelmente bem em
outros tipos de terreno. Flexível até na sede, exige pouca água até os seis meses.

Está provado que o chá de guaco age dilatando os brônquios, mas os mecanismos
dessa ação, como o efeito se desencadeia pelo metabolismo humano, ainda não foram
totalmente decifrados. O que se sabe com segurança é que o chá deve ser feito com
folhas frescas, já que elas perdem as propriedades químicas rapidamente. É possível
que o princípio ativo da ação expectorante seja responsável também pela redução da
acidez no estômago de ratos de laboratório, diminuindo assim as lesões ulcerosas.
Outra qualidade pouco conhecida dessa trepadeira foi detectada na Faculdade de
Odontologia da Unicamp.

Os testes avaliaram a ação antiplaca de 20 extratos de plantas diferentes.

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O do guaco foi o que apresentou os melhores resultados. Há uma precaução no
entanto com o seu uso por hemofílicos. Um dos compostos da planta pode alterar a
coagulação do sangue, causando hemorragias. Mesmo para quem não sofre do mal,
recomenda-se evitar o seu uso prolongado. Outro motivo para cautela: doses altas
podem causar vômitos e diarréia.
O herborista Máximo Ghirello, de Campinas, que incorpora fundamentos da medicina
chinesa ao seu trabalho, indica um tratamento preventivo com chá. Tomado no
outono, segundo Ghirello, ele tonifica e ativa os pulmões, preparando-os para o
período de inverno, quando são mais requisitados e se tornam mais vulneráveis. A
recomendação é tomar o chá três vezes ao dia, durante dez dias. A colheita das folhas
deve ser feita com tesouras de poda, retirando-se ramos secundários e preservando-
se o tronco principal. A operação pode ser realizada duas vezes por ano: em meados
da primavera e no início do outono.
Um outro estudo científico da Unicamp descobre propriedades no Guaco que vão além
do seu uso como matéria prima para chás e xaropes expectorante.
O Guaco, um tipo de cipó-trepadeira encontrado na Mata Atlântica usado há muitos
anos na medicina popular para resolver problemas respiratórios, acabou de ter sua
capacidade de cura testada e comprovada por pesquisadores da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas). O estudo, feito pelo Centro Pluridisciplinar de
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da universidade, constatou o efeito da erva
no combate ao câncer, úlcera, infecção por microorganismos, além da prevenção da
cárie.
As experiências in vitro do Guaco contra a placa dental bacteriana e desenvolvimento
da cárie duraram dezoitos meses. A ação terapêutica foi eficiente no combate ao
estreptococos do grupo mutans, responsáveis pela placa. Os resultados demonstraram
que o efeito foi conseguido com pouca quantidade de erva o que significaria o
desenvolvimento de um medicamento mais barato. Já os efeitos contra a úlcera
começaram a ser descobertos em 1998, da parceria entre Vera Lúcia Garcia,
coordenadora das pesquisas, e João Ernesto de Carvalho, coordenador de
Farmacologia e toxicologia do CPQBA da Unicamp.
Os testes feitos em ratos demonstraram que uma das substâncias presentes no
Guaco, a cumarina, e outros extratos da erva inibem a secreção de ácido pelo
estômago. Essa diminuição ocorre com o bloqueio dos receptores do neurotransmissor
acetilcolina.
"Uma das descobertas aponta que o guaco é muito mais eficiente no combate à
úlcera gástrica do que inúmeras outras plantas utilizadas regularmente na composição
de medicamentos para a doença", conta Vera. Isso porque os extratos e a cumarina
presentes na planta bloqueiam os receptores do neurotransmissor acetilcolina,
diminuindo a secreção de ácido produzida pelo estômago. O mecanismo de ação é
semelhante ao que ocorre no sistema respiratório - o bloqueio aos mesmos receptores
provoca a broncodilatação e a diminuição da secreção brônquica. Neste caso, a
espécie utilizada é a Mikania laevigata.
"Existem dois tipos de guacos que, apesar de serem fisicamente muito parecidos,
possuem composições químicas bastante diferentes", explica a pesquisadora. No caso
de uma droga contra a úlcera, a pesquisadora diz que o caminho pode ser mais curto,
uma vez que os testes em animais já foram concluídos. "Faltam apenas os
experimentos em seres humanos. Para isso, estamos buscando parcerias com
indústrias que tenham interesse em colocar o produto no mercado."
No sistema respiratório também ocorre o bloqueio desses receptores possibilitando
uma broncodilatação e a diminuição da secreção brônquica- isso já descoberto pela
medicina popular e agora provado cientificamente. Além da cumarina, estão sendo
testados outros princípios ativos do Guaco, como os ácidos diterpêndicos.
Os pesquisadores usaram a técnica in vitro para colocar o extrato da erva em contato
com 5 tipos de linhagens tumorais (mama, mama resistente aos medicamentos
tradicionais, melanona, leucemia e pulmão). Os resultados foram muito positivos com
o melanona (mais comum tipo de câncer de pele): 78% das células cancerígenas
foram eliminadas. Nos demais tipos de tumores o índice ficou entre 40% e 50%. "Cada
tipo de câncer é uma doença com etiologia, tratamento e evolução diferente, é muito
difícil descobrir uma droga eficaz em todos os tratamentos", afirma Carvalho. Outra
etapa está em andamento, na qual será testada uma medicação contra o câncer de
próstata, ovário, rim e cólon.
Ainda não se sabe se o Guaco pode ter algum efeito tóxico com a células saudáveis.
Folhas de Guaco foram amplamente coletadas na Mata Atlântica para uso de
medicamentos fitoterápicos. Atualmente, há cultivos comerciais, principalmente no
Paraná. A própria pesquisa da Unicamp começou pela parte agrícola, focalizando o
desenvolvimento de um sistema de cultivo que evitasse o extrativismo predatório.
O médico medieval Fracastoro em sua obra "Sifílide ou morbo gálico" publicada em
1530 enaltece os efeitos do guaco, descoberto poucas dpecadas atrás na América e
considerada como miraculoso na cura da sífilis. A descoberta do uso dessa planta
como medicamento é atribuída pelo autor a um dos deuses. Na sua descrição poética
aparece a figura do jovem pastro Sífilo, de quem a moléstia tomou o nome numa
invenção do próprio Fracastoro. Sífilo contraíra o terrível mal como castigo por ter
blasfemado contra o Sol. Arrependido ele suplicava perdão aos deuses, até que Diana
se comoveu e prometeu fazer com que ele encontrasse o remédio depois de
acompanhá-la em uma viagem ao país dos mortos.

Na volta a deusa lhe entrega um ramo de guaco.


Fonte: http://epoca.globo.com/semanal/_materias/saudea.htm
http://globorural.globo.com/barra.asp?d=/edic/181/fichaplanta1.htm

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http://galileu.globo.com/nd/nd_ler.asp?imat=1443
acesso em maio de 2002
Medicina e Saúde, História da Medicina, v ol, 1, Ed. Abril, 1969
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3520&JCemail=2077&JCdata=2002-07-17
acesso em julho de 2002 env ie seus comentários para abrantes@inpi.gov .br.

Fonte: www.redetec.org.br
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Quem nunca ouviu falar que um bom xarope de guaco é tiro-e-queda contra tosse,
asma ou bronquite?

No inverno, quando aumenta incrivelmente a incidência de problemas do aparelho


respiratório, por conta das gripes e resfriados, o guaco volta a figurar nas receitas
caseiras. Embora isso tudo pareça mais uma “receita de comadres”, a verdade é que a
ciência já comprovou as propriedades medicinais desta planta e atestou seu efeito
broncodilatador e expectorante.

A planta também conhecida como erva-de-serpentes, cipó-catinga ou erva-de-cobra,


pertence à família das Compostas. O guaco (Mikania glomerata) é originário do Brasil
e sempre foi muito conhecido pelos índios brasileiros, que usavam a planta para
combater o veneno das serpentes (daí vêm alguns dos seus nomes populares). Ainda
hoje, em algumas regiões do Brasil, o macerado das folhas é aplicado em forma de
cataplasma sobre picadas de cobras e outros animais peçonhentos. Existe também a
tradição de usar a planta fresca e nova (cujas folhas emanam um aroma intenso e
agradável) para manter as cobras afastadas.

Cultivo
O guaco é uma planta que se desenvolve bem em locais com clima ameno, como os
da região Sul e boa parte do Sudeste. Trata-se de um arbusto lenhoso e cheio de
ramos, que cresce como uma trepadeira, embora não tenha garras para se prender e
precise de suporte como apoio. As folhas apresentam um tom verde brilhante e são
levemente escuras na face superior e mais claras no verso. A floração, de cor branca
ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos.
É importante lembrar que o guaco só floresce quando cultivado em locais onde possa
receber luz solar direta.
Para o plantio, recomenda-se solo arenoso e rico em matéria orgânica. O plantio se
faz por estacas de caule que apresentem pelo menos dois nós. Após o enraizamento,
a muda deve ser transplantada para um local que lhe sirva de suporte. No caso de
optar-se pelo plantio em vasos ou jardineiras, é necessário providenciar um apoio.
Por ser uma planta relativamente rústica, o guaco não exige muitos cuidados. Para
garantir um crescimento robusto, é recomendável, por ocasião do plantio, incorporar
ao solo uma adubação com húmus de minhoca. Nos períodos de seca é importante
estar atento para manter a terra úmida, irrigando sempre que necessário, mas
evitando encharcamentos.
Tanto as folhas como as flores podem ser usados com finalidades medicinais. A
colheita se dá normalmente seis meses após o plantio, quando é possível colher as
primeiras folhas.

Usos e receitas
O uso do guaco como planta medicinal é muito antigo. Em 1870, chegou a ser criado
um produto preparado com hastes e folhas da planta - era o Opodeldo de Guaco que
durante décadas foi considerado um “santo remédio” contra bronquite, tosse e
reumatismo.
Cientificamente já está provado que o guaco apresenta propriedades medicinais
expectorantes e broncodilatadoras, sendo indicado no combate à tosse, asma,
bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.
Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções
intestinais e cicatrizar ferimentos.

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A planta não apresenta princípios tóxicos, entretanto, deve ser usada com cautela,
evitando-se todo tipo de excesso. Para o uso em crianças, é recomendável sempre a
metade da dose indicada para os adultos.

Fonte: www.jardimdeflores.com.br
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Originário das Américas Central e do Sul, o guaco, Mikania glomerata Spreng. e


Mikania laevigata Spreng. (ASTERACEAE) são espécies integrantes do p r o j e t o " Pr
o d u ç ã o , p r o c e s s ame n t o e comer c ial i zação de er vas medi c inai s ,
condimentares e aromáticas", coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia
- Escritório de Negócios de Campinas (SP), a qual está sendo cul t ivada e mul t ipl
icada nas unidades demonstrativas da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS), Embrapa
Semi-Árido (Petrolina, PE) e nos Escritórios de Negócios de Dourados (MS), Canoinhas
(SC) e Petrolina (PE). Esse projeto contempla também o treinamento de técnicos e a
qualificação de pequenos agricultores e seus familiares na produção e manipulação de
ervas, fundamentadas em boas práticas agrícolas.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Subarbusto com ramos trepadores que se fixam em torno de um suporte, lenhosos,
cilíndricos, estriados, castanhos e sem pêlos; folhas pecioladas, opostas, providas de
contorno oval, com três recortes pouco profundos e arredondados, ápice acuminado e
base arredondada; flores organizadas em inflorescência brancas com capítulos
sésseis, reunidos em glomérulos globosos ou oblongos; fruto simples, seco, piloso ou
levemente glabro com uma semente.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Compostos sesquiterpênicos, diterpênicos, estigmasterol, flavonóides, cumarinas,
resina, tanino, saponina e guacosídeo.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO
Sementes ou mudas produzidas a partir de estacas retiradas do caule.

CULTIVO
Espaçamento de 1 x 2 metros entre plantas, em espaldeira para tutoramento dos
ramos. O plantio deve ser realizado preferencialmente em solos arenosos ricos em
matéria orgânica e áreas sujeitas à inundação. Recomenda-se adubação com esterco
de gado bem curtido, de aves ou composto orgânico, quando necessário.

COLHEITA E BENEFICIAMENTO
Os ramos e folhas devem ser colhidos antes da floração e serem submetidos à
secagem em secador. O peso dos ramos não deve exceder o das folhas.

REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA PRODUÇÃO DE SUCESSO


Utilizar sementes e material propagativo de boa qualidade e de origem conhecida: com
identidade botânica (nome científico) e bom estado fitossanitário
O plantio deve ser realizado em solos livres de contaminações (metais pesados,
resíduos químicos e coliformes)
Focar a produção em plantas adaptadas ao clima e solo da região

É importante dimensionar a área de produção segundo a mão-de-obra disponível, uma


vez que a atividade requer um trabalho intenso

O cultivo deve ser preferencialmente orgânico: sem aplicação de agrotóxicos, com


rotação de culturas, diversificação de espécies, adubação orgânica e verde, controle
natural de pragas e doenças
A água de irrigação deve ser limpa e de boa qualidade

A qualidade do produto é dependente dos teores das substâncias de interesse, sendo


fundamentais os cuidados no manejo e colheita das plantas, assim como no

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beneficiamento e armazenamento da matéria prima
Além dos equipamentos de cultivo usuais, é necessária uma unidade de secagem e
armazenamento adequada para o tipo de produção
O mercado é bastante específico, sendo importante a integração entre produtor e
comprador, evitando um número excessivo de intermediários, além da comercialização
conjunta de vários agricultores, por meio de cooperativas ou grupos

REFERÊNCIAS
C ORRÊA JÚNIOR, C .; MING, L. C .; SCHEFFER, M. C. Cultiv o de plantas medicinais, condimentares e
aromáticas. 2 ed. Jaboticabal, SP: FUNEP,1994, 162p: il.

FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO-SCANAVACCA, W . R. Glossário Ilustrado de Botânica. 1 ed.


São Paulo, SP: NOBEL, 1981, 197p, il.

LO W, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e v irtudes das plantas medicinais: um guia com centenas de
plantas nativ as e exóticas e seus poderes curativ os. Reader´s Digest Liv ros. Rio de janeiro, RJ. 1994, 416p. il.

PA NIZZA, S. Plantas que curam. 28 ed. São Paulo, SP: IBRA SA,1997, 279p. il.

SA RTÓRIO , M. L.; TRINDADE, C.; RESENDE, P.; MACHADO, J. R. Cultiv o de plantas medicinais. Viçosa, MG:
A prenda Fácil, 2000, 260p: il.

Fonte: www.campinas.snt.embrapa.br
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~me científico: Mikania guaco, Mikania amara.


Família: Compostas.
Outros nomes: Uago, erva-de-cobra, cipó catinga (Norte).

Descrição
Planta trepadeira. Caule delgado e cilíndrico. Folhas oposta, simples, ovais,
acuminadas. Inflorescência em pequeno capítulos longipedunculados. Flores brancas.
Os ramos e folhas frescas são assaz aromáticos.

Uso medicinal
Emprega-se ,em infusão, nos casos de albuminúario, febre, gotas, reumatismo, sífilis.
Os sertanejos empregam esta planta contra picadas de cobras e de inseto venenosos,
usando uma folha para uma xícara de água.

Parte usada
Folhas.

Dose
10 gramas para 1 litro de água; uma xícara por dia, aos goles.
Fonte: www.unisanta.br
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Nome Científico
Mikania glomerata S.

Nomes Populares
Guaco - liso, guaco – de – cheiro, erva – das – serpentes, cipó – catinga, uaco, erva –
de – cobra, cipó – sucuriju, erva – de – sapo, coração – de – Jesus, erva – cobre,
guaco – trepador.

Família
Asteraceae.

Aspectos Agronômicos
Reproduz-se por semente ou pelo plantio de estacas do caule, de preferência em
terrenos arenosos e úmidos, áreas sujeitas a inundações e beiras de rio. Pedaços de
ramos colocados em água produzem raízes em poucos dias. Nasce também nos matos
e nos cerrados, adaptando-se bem ao cultivo doméstico. O sombreamento durante a
produção de mudas é importante.

As folhas podem ser coletadas em qualquer época do ano, dando-se preferência ao


período antes da floração, quando a planta apresenta maior teor de princípios ativos.
Parte usada: Folhas

Constituintes Químicos
óleo essencial: contém de sesquiterpenos
taninos.
saponinas
resinas
substâncias amargas: guacina.
cumarinas
guacosídeo

Origem: América do Sul, vegetando principalmente na Argentina, Paraguai, Uruguai e


no Brasil, especialmente no Sul e Sudeste.

Aspectos Históricos
Recebe também o nome de erva – das – serpentes, pois em regiões infestadas por
ofídios venenosos o guaco costuma ser preparado como contra - veneno.
As folhas secas, o extrato alcoólico ou decocto, apresentam forte cheiro balsâmico.

Usos Fitoterápico
Afecções do aparelho respiratório: tosses rebeldes, bronquite, asma,
rouquidão.
Gota, reumatismo, nevralgias, contusões, artritismo.
Estados febris.
Inflamações na garganta, inflamações intestinais.
Ferimentos, picadas de cobra.
Pruridos, eczemas.
Albuminúria ( excesso de albumina no organismo ).
Sífilis.
Hemiplegia ( paralisia de um lado do corpo ) e suas seqüelas.

Fitocosmético
Elimina manchas de pele.

Farmacologia
Facilita a fluidificação dos exsudatos traquiobrônquicos ou estimula sua secreção de
maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse. Atua
relaxando a musculatura lisa das vias aéreas, principalmente brônquios.

Estimula a secreção e eliminação da urina. Útil em casos febris onde exerce apreciável

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efeito sudorífico.
Pesquisas científicas isolaram um glicosídeo, que por processos químicos dá origem à
cumarina, talvez a substância responsável pelo efeito antiofídico.
Age sobre o tegumento cutâneo formando uma película ou filme quando utilizado
externamente.

Riscos
Pode causar vômitos e diarréia quando usado em excesso.
Podem ocorrer acidentes hemorrágicos (ontagonismo ( inibe ) com a vitamina K),
quando usado em tempo prolongado.
Não pode ser utilizado por mulheres com menstruação abundante, pois provoca o
aumento do fluxo menstrual.

Doses Utilizadas
Uso Interno
Infuso ou decocto a 2%: tomar 50 a 200mL / dia.
Extrato fluido: 1 a 4 mL / dia.
Tintura: 50 a 20 mL / dia.
Xarope ( Farm. Bras. ): 10 a 40 mL / dia.

Uso Externo
Infuso ou decocto a 5%: aplicar várias vezes ao dia.
Suco da planta: fazer fricções sobre a parte dolorida.

Bibliografia
C aran,M.Erv as Medicinais.Cultiv o e Uso Prático.Plantas cultiv adas e silv estres.[S.l.s.n],[199-].Apostila.
Martins,E.R.; Castro,D.M.; Castellani,D.C.; Dias,J.E. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, 2000, p. 106-107.
Panizza,S. Cheiro de Mato. Plantas Q ue Curam. São Paulo: Ibrasa, 1998.
Sanguinetti,E.E. Plantas Q ue Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ªedição, 1989.
Tesk e,M.; Trenttini,A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ªedição, 1997.

Fonte: www.unilavras.edu.br
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Nome popular: Guaco, Guaco-trepador


Nome científico: Mikania glomerata Spreng.
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Sul do Brasil.

Propriedades
Ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue),
febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal

Características
Trepadeira sub-lenhosa, de grande porte, perene. Apesar de ser nativa da região sul
do Brasil, seu uso medicinal tem feito com que seja cultivada em vários estados,
inclusive na região nordeste, onde em muitos locais a planta não chega a florescer.

Parte usada
Folhas.

Usos
Na região sul ela vem sendo muito usada na medicina popular há séculos, atribuindo-
se às folhas as propriedades: ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação
de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e

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