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Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o Distante da Pátria am ada,
tento guardar aqui as
pesquisas que faço neste
O INHAME e a DENGUE im enso univ erso da
Internet, por este m otiv o
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extrem a im portancia.
T h. C.
Etiquetas I
O INHAME e a DENGUE alim entação (1 29)
arom aticas (32)
(encontra-se no site www.correcotia.com/inhame )(transcrito abaixo).
conselhos uteis (1 1 )
cu rativ as (382)
DENGUE cu riosidades (6)
doenças (1 )
Infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente nas aticulações, erv as (357 )
e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo mas
estetica (5)
raramente mata. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e A.
albopictus, que se infectam sugando sangue de algum humano ou macaco frutas (56)
infectado nos três primeiros dias da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, grãos (7 )
o mosquito começa a transmitir vírus infectantes a humanos no almoço e Indicador de Erv as Medicinais
macacos no jantar - eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva que o (5)
mosquito usa como anticoagulante durante a picada. Atualmente se diz que legum es (1 3)
há quatro variedades de dengue; quem teve uma pode ter as outras três.
nutrição (1 1 3)
O TRATAMENTO MÉDICO é paliativo - descanso, muita água, banhos mornos, para m editar (2)
compressas de batata crua ou tofu na cabeça para puxar o calor. plantas toxicas (7 )
preparo (3)
O TRATAMENTO NATURAL é comer inhame. Comer inhame em vez de batata, v erduras (1 8)
duas ou
três vezes por semana, previne contra dengue. Em situações de epidemia, Índice de Plantas Medicinais
comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê, ensopadinho,
pastinha com alho ou qualquer das outras receitas que você encontra em
www.correcotia.com/inhame .
Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o
inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para
comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado
de inhame chinês).
CRU
Salada de inhame
Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja. É muito forte.
Um leproso que se escondeu no mato e só tinha inhame cru para comer ficou
inteiramente curado depois de alguns meses. (Se der coceira nas mãos na
hora de descascar, passe um pouco de óleo ou lave com água bem salgada.)
Ponha no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou conselhos
outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com u teis
mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.
Cozido no vapor
curativas
Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou
numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de
meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca
solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame
tem o sabor mais simples e gostoso.
Purê de inhame
ervas
Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse
com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho
de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar. EUROPEIAS
Pastinhas de inhame
frutas
São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo
nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e assados, ao qual se
acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha,
manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida
no liquidificador com inhame e um tantinho de água vai produzir uma pasta
rosada; inhame batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho
tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de
cada vez!
Inhame sauté
Inhame frito
É muito mais gostoso do que batata. Faça exatamente como faz com ela:
corte em rodelas finas ou palitos, frite em óleo bem quente e deixe escorrer
sobre um papel que absorva a gordura.
Nhoque de inhame
Engrossando o caldo
Bolinhos de inhame
Pizza de sardinha
Misture duas xícaras de inhame cozido com duas de aveia em flocos e duas
de farinha de arroz integral (toste o arroz, bata no liquidificador em pequenas
porções); meio litro de suco de laranja (ou outro líquido doce, como chá de
estévia, ou leite de coco adoçado com melado); uma colher de sopa de
manteiga, se quiser; umas pitadas de noz-moscada e canela em pó; frutas
secas e castanhas picadas, ou banana madura em rodelas. A consistência da
massa deve ser pastosa, nem aguada nem dura. Unte uma fôrma e leve ao
forno quente durante meia hora, mais ou menos, mantendo a chama alta
durante quinze minutos e baixando então para um ponto médio. Você sabe
que o bolo está no ponto quando cheira. A partir
daí ele vai secando, equanto mais tempo ficar no calor, mais firme será sua
consistência. Se quiser umbolo mais fofo, junte uma colherinha de café de
bicarbonato de sódio dissolvida em suco de laranja no final do preparo da
massa. Esse bolo dá um ótimo panetone quando leva frutas cristalizadas e é
assado em fôrma alta.
Biscoitos de inhame
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
Ingá
inga.jpg (3579 bytes)
IMBURANA-
C:/…/♥ Herbanário Virtual 09-01-… 4/32
01/03/2010 ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …
IMBURANA-
DE-CHEIRO
Família: Fabaceae.
Modo de usar:
Uso externo:
- decocção de 2 colheres de sopa de cascas em um litro d´água (ferver durante 10
minutos);
- banhos em crianças para baixar a febre;
Uso interno:
- pilulas;- xarope pelo cozimento da casca e das sementes;
- pó das sementes amassadas.
CASCA DE IMBURANA - balsâmica das vias respiratórias, colites.
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
Fotos de Broitas/Picasa
Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Sauna facial antinevrálgica: em uma tigela, adicione 1/2 litro de água fervente
a 25 g de hortelã pimenta. Exponha o rosto aos vapores, cobrindo a cabeça
com um pano, formando uma cabana para o rosto.
Efeitos colaterais: Não deve ser consumida em grande quantidade por crianças
e lactantes, pois pode causar dispnéia e asfixia. As mentas não devem ser
consumidas em grandes quantidades por longos períodos de tempo, pois a
pulegona contida na planta exerce ação paralisante sobre o bulbo raquidiano.
Pode causar insônia se tomado antes de deitar.
Cosmética
Efeitos colaterais: Não deve ser consumida em grande quantidade por crianças e
lactantes, pois pode causar dispnéia e asfixia.As mentas não devem ser consumidas
em grandes quantidades por longos períodos de tempo, pois a pulegona contida na
planta exerce ação paralisante sobre o bulbo raquidiano. Pode causar insônia se
tomado antes de deitar.
Nome Científico
Hortelãs - Menthas - Famílias Labiadas.
Planeta
Vênus
Origem
Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada
pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século
IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em TODAS as listas
de ervas que chegaram até nós. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam
as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva
para estimular o apetite dos convidados
Partes usadas
Folhas e sumidades floridas.
Lendas e Mitos
Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira
da ciumenta mulher do deus grego.Erva da amizade e do amor, símbolo da
hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanças disfarçados pela Terra,
foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a
mesa com hortelãs para melhor recebê-los. Os deuses então transformaram o casebre
num palácio. Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e
uma noite de estórias ao sultão para não morrer, desfiava seus contos ao sabor de
chazinho de hortelã. O símbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades
medicinais.
Características e Cultivo
Planta herbácea, perene, de 15 cm a 1 metro de altura, folhas ovadas, aromáticas,
verdes e geralmente rugosas, flores pequenas, de cor malva ou violeta. Algumas
espécies possuem caules púrpura e folhas pubescentes. Gostam de 1/2 sombra e solos
úmidos e férteis. Floresce no verão. Companheira da camomila e urtiga.
Outras espécies
Existem diversas espécies de hortelã, mais do que se consegue identificar, pois a
polinização das várias espécies acontece de forma cruzada, dando origem a novos
híbridos. As espécies mais conhecidas são:
Hortelã pimenta - Mentha piperita (planeta Lua/Vênus)
Hortelã verde - Mentha spicata (planeta Lua)
Poejo- Mentha pulegium(planeta Lua/Vênus)
Hortelã Crespa - Mentha crispa
Hortelã doce-Mentha arvensis
Hortelã Romana-Balsamite major/Chrysanthemum balsamite (Planta anual nativa do
Oriente, da família das Compostas,planeta regente Júpiter)
Gatária - Nepeta gataria L.
Hortelã do Brasil(hortelà vulgar, hortelà do norte, levante)
Hortelã cíprica, mentastro, hortelã da Córsega.
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Descrição
Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular,
avermelhada, ramosa. Ramos eretos e opostos. Folhas opostas, curtamente
pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes.
Flores violáceas, numerosas pedunculadas, reunidas em verticilos separados e
formando na extremidade das hastes, espigas obtusas, curtas, ovóides, assaz
cerradas, munidas de brácteas na base. Cálices gamossépalo, tubuloso, de 5 dentes
quase iguais. Corola gamopétala, infundibuliforme: limbo de 4 lobos, sendo o superior
algo maior. O fruto é constituído por 4 aquênios.
Uso medicinal
Na hortelã estão reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmódicas,
carminativas, estomáquicas, estimulantes, tônicas, etc. Prescreva-se a hortelã como
remédio na atonia das vias digestivas, flatulências, timpanite (especialmente a de
causa nervosa), cálculos biliares, icterícia, palpitações, tremedeiras, vômitos (por
nervosidade), cólicas uterinas, dismenorréia. É um medicamento eficaz contra os
catarros das mucosas, já porque favorece a expectoração, já porque combate a
formação de novas matérias a expulsar. Aplica-se o sumo embebido em algodão para
acalmar as dores de doentes.
Às crianças que tem vermes intestinais, administra-se um chá de hortelã, liberta-las
dos parasitas que as atormentam. As mães que amamentam devem tomar este chá,
para aumentar a secreção do leite.
Há também outras espécies de hortelã (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas
propriedades medicinais são idênticas às da Mentha piperita.
Parte usada
Folhas e sumidades floridas, por infusão.
Dose
Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.
Fonte: www.unisanta.br
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Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. É mais conhecido por ser
consumido em chá. Também conhecida como menta, a hortelã é uma planta
aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso.
Existem muitas espécies, algumas originárias do sul e do centro da Europa, outras do
Oriente Médio e do centro da Ásia.
Diziam os antigos que conhecê-las todas era tão difícil quanto contar as centelhas que
saíam do vulcão do monte Etna. No Brasil as espécies mais conhecidas são hortelã-
de-cozinha, hortelã-de-horta, hortelã-pimenta e poejo.
A maior produtora atualmente é a região norte da África. Seu óleo essencial (em
concentrações de até 2,5% nas folhas secas) é composto principalmente por mentol
(50%), responsável pelo odor refrescante e encontrado em folhas mais velhas.
A hortelã é uma planta herbácea de até 80 cm de altura. Suas folhas são opostas,
ovais e serrilhadas.
A hortelã é muito utilizada no Oriente Médio e, ao lado do tomilho, é a especiaria
mais forte da culinária britânica. Atualmente sua principal zona de cultivo é o norte da
África.
Outros Nomes
Nome Científico
Mentha spicata (hortelã-de-cozinha)
Mentha crispa (hortelã-de-horta)
Mentha piperita (hortelã-pimenta)
Utilizando
As muitas variedades de hortelã podem ser usadas tanto em pratos doces como em
salgados. É amplamente utilizada pela cozinha da Turquia, do Oriente Médio e do
Vietnã. Entra no preparo de molhos e geléias para acompanhar cordeiro, batatas,
ervilhas ou cenouras e chás, carne de porco e saladas de folhas. É ingrediente
indispensável do tabule, prato à base de trigo típico da cozinha árabe. Na Turquia, no
Líbano e em Israel é cozida junto com iogurte e com alho e é o principal tempero do
kebab, cordeiro grelhado. No Vietnã, as folhas frescas acompanham quase todos os
pratos.
A hortelã seca é usada para temperar coalhadas e rechear pastéis e legumes como
berinjela, pimentão e tomate. No Ocidente é usada para aromatizar licores, manteigas,
doces, sobremesas, sorvetes e chocolates.
Comprando
A hortelã é vendida geralmente fresca em buquê nas feiras ou lojas especializadas
em ervas finas. Encontrada fresca, seca ou em pó. Fresca: maços e vasinhos de
hortelã fresca são encontrados em supermercados, mercados ou feiras. Escolha as
folhas vistosas e evite as que estiverem murchas e manchadas. Seca: prefira as
acondicionadas em vidros ou embalagens escuros, que devem ser guardados ao
abrigo da luz. Verifique o prazo de validade.
Conservando
Fresca: deve ser acondicionada em saco plástico, na geladeira, por alguns dias. Para
congelar: retire as folhas do caule e pique-as finamente. Coloque-as em uma fôrma de
gelo com água e leve-as ao congelador. Como secar: seque ao ar livre, em local
sombreado e bem ventilado, por alguns dias. No microondas: lave e seque bem as
folhas. Separe-as do talo e forre o prato do microondas com papel absorvente.
Espalhe as folhas sobre o papel, deixando o centro do prato livre. Leve ao micro em
potência máxima entre três e quatro minutos. Seca ou em pó: deve ser guardada ao
abrigo da luz, respeitando o prazo da validade.
Combinando
Experimente combiná-la com salsa, coentro, pimenta-malagueta, alho, cardamomo e
manjericão. Fresca e picada é ótima com ervilha, cenoura, beterraba, batata, salada,
porco assado ou grelhado e cordeiro assado.
Preparando
Fresca: antes de qualquer preparo, lave bem e ponha a erva de molho em solução
anti-séptica para verduras diluída em água. Para picar, primeiro separe as folhas do
galho. Seca: utilize conforme as instruções da receita.
Dicas
Se você tiver folhas de hortelã começando a murchar, mergulhe-as em água bem
gelada por alguns minutos. Elas ficarão mais viçosas. As folhas de hortelã cristalizadas
decoram bolos e pudins e podem ser servidas com o café, depois das refeições.
Uso Medicinal
O chá de hortelã é indicado para tratamento de gripes e má digestão. O gargarejo
alivia dores de garganta. Pode aliviar, também, picadas de insetos. Muito boa contra
ânsia de vômitos Ela ajuda a purificar o organismo, limpar o tubo digestivo, eliminar
toxinas, diminuir a temperatura do fígado, acalmar e garantir uma boa noite de sono.
Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por
um médico.
Fonte: www.fleischmann.com.br
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Aspectos Agronômicos
Sua reprodução é por estacas de rizoma ou estalão, pois raramente produz sementes.
A melhor época para o plantio é o período de chuvas, embora possa ser plantada em
qualquer época do ano.
Parte Utilizada
Folhas e sumidades floridas.
Constituintes Químicos
piperitone
alfa - mentona (8 - 10%)
mento - furano (1 - 2%)
metilacelato
pulegona
cineol (6 - 8%)
limoneno
jasmone
princípio amargo
vitaminas C e D
nicotinamida - traços
cetonas
taninos
sesquirterpenos: cariofileno, bisabolol
flavonóides: mentosie isoroifilina, leiteolina
óleo essencial 0,7 a 3% que contém mentol (40 - 60%)
ácidos: p-cumarínico, ferrúlico, caféico, clorogênico, rosmarínico e outros
outros constituintes incluindo carotenóides, colina, betaína e minerais.
Origem
Regiões temperadas do globo ( Europa, Japão e China ).
Aspectos Históricos
Segundo a mitologia grega a ninfa Menthe, filha de Cocyte, Deus do rio, foi
responsável pela criação da hortelã. Diz-se que Menthe era amada por Plutão, Deus
dos infernos, e isto enfureceu Perséfone, esposa de Plutão. A ira de Perséfone
transformou a adorável Menthe numa planta destinada a crescer na entrada das
cavernas.
O nome botânico, provém de mentha, sendo um tributo a ninfa.
Mitologia à parte, os povos antigos conheciam as propriedades medicinais da planta e
Carlos Magno, numa atitude de pioneirismo ecológico baixou decreto para proteger a
hortelão nativa.
Uso Fitoterápico
Tem ação:
carminativa
eupéptica
colagoga
estomáquica
anti-séptica
antielmíntica
antiespasmódica
analgésica
estimulante
colerética
diurética
sedativa
expectorante
É indicada
fadiga geral
Farmacologia
Diminui o tonus da cárdia e facilita a eliminação de gases. A nível do tubo digestivo a
hortelã exerce uma ação estimulante da secreção estomacal e da contratilidade
intestinal.
O óleo essencial é responsável pela atividade carminativa e eupéptica, agindo sobre as
terminações nervosas da parede gástrica. O ácido rosmarínico é um antioxidante,
favorecendo a biotransformação normal dos alimentos ingeridos. As propriedades
colagoga e colerética são atribuídas aos flavonóides.
A ligeira atividade anti-séptica, ao nível do trato digestivo, é explicada pelo fato de que
o mentol é excretado pela bile.
Riscos
O mentol em crianças de pouca idade e lactentes pode levar à dispnéia e asfixia. A
essência irrita a mucosa ocular (conjuntiva). Em pessoas sensíveis pode provocar
insônia.
Fitoterápico
Uso Interno
Erva seca
2 a 4g, três vezes ao dia.
Infuso
1 colher de sobremesa de folhas por xícara. Tomar 3 xícaras ao dia, após ou entre as
refeições.
Essência
Dose média 0,05 a 0,30g por dia (45 gotas ).
Óleo
Xarope
20 a 100g por dia.
Tintura mãe
Bibliografia
Balbach, A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ª edição, 1997, p.128-129.
Bremness, L. Plantas Aromáticas. São Paulo: Civ ilização, 1993, p. 58-59.
C arper, J. Curas Milagrosas. Rio de Janeiro: Campus, 2ªedição, 1998.
C orrêa, A .D.; Batista, R.S.; Quintas, L.E.M. Do Cultiv o à Terapêutica. Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes,
1998, p. 145-146.
Júnior, C.C.; Ming, L.C .; Scheffer, M.C. C ultiv o de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas.
Jaboticabal: Funep/Unesp, 2ª edição, 1994, p. 101-102.
Matos, A.J.A . Farmácias Viv as. Fortaleza: UFC, 3ªedição, 1998, p. 127-129.
Panizza, S. Cheiro de Mato. Plantas que Curam. São Paulo: IBRA SA, 1998, p. 151-152.
Tesk e, M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ª edição, 1997, p. 182-184.
Fonte: www.unilavras.edu.br
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Uso na culinária
A culinária árabe faz muito uso da hortelã. Para citar alguns exemplos, o quibe, o
tabule e pratos feito à base de carne de cordeiro. Suas folhas frescas dão aroma
especial a saladas, caldas e pratos feito à base de carne e de peixe.
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
HIPÉRICO
Durante séculos foi muito utilizada, inicialmente por sua capacidade de cicatrizar
feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos,
foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome
venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por
utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença
que acomete preferencialmente crianças. Depois passou a ser conhecida como
ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico,
tendo sido considerado tão importante quanto a arnica, sendo denominada a "arnica
dos nervos".
A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A
sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os
neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da
catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na
Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção
herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada.
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
A nutricionista Neide Rigo, de São Paulo, ensina a incrementar o chá. Ferva, em 1 litro
de água, 5 ou 6 hibiscos desidratados, 3 rodelas de maçã, 1 canela em pau e 2
cravos-da-índia por três minutos.
- Não abuse de carboidratos refinados (arroz branco, pão, macarrão e biscoito feitos
com farinha branca). Prefira as versões integrais, que garantem saciedade por mais
tempo.
- Tome o chá entre as refeições, principalmente na hora que bater aquela vontade de
atacar a geladeira. A bebida engana a fome!
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Família Malvácea
Informações complementares
Conhecido popularmente como hibisco, hibiscus, cardadé, té de
Jamaica (em espanhol); red sorrel ou jamaica sorrel (inglês);
carcade (italiano) ou roselle (francês), é um subarbusto anual das
Malváceas com cerca de 2 m de altura, bastante ramificado na
base, talos arroxeados, robustos e folhas caulinares trilobadas.
Suas flores são axilares, solitárias, apresentam um cálice carnoso
em corola amarelada. É uma planta asiática que hoje existe
silvestre no Egipto, México, Jamaica, Sri Lanka. Exige solo drenado.
Usam-se os cálices secos.
Tem mucilagem, antocianinas (hibiscina, cianidina, delfinina),
pigmentos flavônicos, ácido tartárico, málico cítrico e hibístico,
fitosteróis (sitosterol, campestrol, ergosterol, estigmasterol).
A mucilagem o faz demulcente e útil em constipações e irritações
de vias respiratórias. Os flavonóides lhe dão propriedade
espasmolítica( intestinal), colerética, hipotensora e diurética. Há
trabalho mostrando que a flavona gosipetina inibe a com versão de
angiotensina I em II.
Também abaixa a taxa de lipídeos totais no sangue. As
antocianinas = efeito vasodilatador.
O povo o usa como diurético, colerético, laxante e antiespasmódico.
Curiosidade: na Suíça é chamada de kerkade e aromatiza vinhos.
Os talos dão o que se chama cânhamo de hibiscus. Há uma
variedade, a H. rosa sinensis L, ou rosa china, com corola branca,
amarela ou roxo-purpúreo que também aparece no Caribe onde é
usada como adstringente e expectorante.
Colaboração: Dr. Luiz Carlos Leme Franco, médico fitoterapeuta e
professor de Fitoterapia
Origem
África oriental e tropical
Conservação
As folhas e flores (cálices) são secas ao sol, em local ventilado e
sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.
Dosagem indicada
Digestivo estomacal, refrescante intestinal,
diurético,protetor da mucosa(bucal,bronquial e pulmonar)
Em uma xícara (chá) coloque 1 colher (sopa) de flores (cálices)
picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe.
Tome 1 xícara (chá) de 1 a 3 vezes ao dia. Podem ser
acrescentadas algumas gotas de limão.
Efeitos colaterais
Não foram encontrados.
Informações
complementares
O gênero hibiscus compreende 200 espécies de plantas anuais,
perenes, arbustos e árvores que formam parte da flora tropical e
subtropical.
O Hibiscus sabdariffa, em geral, é anual e alcança em média uma
altura de 2 a 3 m. As folhas inferiores são ovaladas e simples, ao
passo que as superiores tomam uma forma lobulada.
Culinária
Para os naturalistas usa-se fazer gelatina natural. Usa-se gelatina
incolor com o chá do hibisco adoçado devido ao seu lindo vermelho
natural que substitui corantes químicos.
Geléia de flores
Em um pilão, coloque 5 colheres (sopa) de flores (cálices) frescas e
amasse bem até adquirir uma consistência pastosa. Em seguida
adicione 3 colheres (sopa) de açúcar cristal.
Leve ao fogo brando e deixe em fervura, mexendo sempre com
uma colher de pau para não grudar no fundo da panela. Quando
adquirir o ponto de geléia, desligue o fogo e ainda quente,
acondicione em vidros até a boca e tampe. Espere esfriar e
armazene em geladeira. Utilize como geléia no desjejum.
Bibliografia
Plantas que curam - Sylvio Panizza
Lãs Plantas Medicinales - Willian A.R.Thomson
Plantas ornamentais no Brasil - Harri Lorenzi & Hermes
Moreira de Souza
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
HAMAMÉLIS
C:/…/♥ Herbanário Virtual 09-01-… 16/32
01/03/2010 HAMAMÉLIS ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …
Família: Hamamelidaceae.
Constituintes químicos: ácido gálico, ácidos graxos, canferol, catecol, ésteres, eugenol,
flavonóides, flobafenos, hamamelitanino, hamamelose livre, isopreno, mucilagens,
oxalato de cálcio, quercetol, resinas, saponinas, sesquiterpenos isopreno.
Indicações: afecções das mucosas da boca, caspa, circulação, diarréia, dor nos pés,
ferimentos, fragilidade dos fios de cabelo, hemorragia, hemorróida, impurezas na
pele, inchaço nas pernas, irritações na pele pós-barba, oleosidade excessiva do couro
cabeludo, problemas circulatórios, proteger contra infecções, queimaduras, seborréia,
sinais de envelhecimento, varizes.
Modo de usar:
Uso interno:;
- tintura: 20 gotas em ½ cálice de água;
- extrato fluido: 1 colher de chá 3 vezes/dia;
- extrato fluído: 1 g/dose de 2 a 6 vezes ao dia;
- extrato seco: 0,50 a 2 g/dia;
- pó: 2 a 6g/dia, em doses de 1g;
- infusão: 5 g de folhas picadas em 1 xícara de água fervente.Tomar 3 vezes ao dia;
- extrato fluido em álcool 45%: 1 g/dose – 2 a 6 vezes ao dia.
Uso externo:;
- tintura: 10 a 60 gotas diluídas em água;
- tintura da casca: 2 a 4 ml três vezes ao dia, para bochechos;
- loções tônicas, e após barba, géis refrescantes, cremes e loções para peles oleosas:
5-10%;
- extrato glicólico: xampus: 2-5%.
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
Guaçatonga
C:/…/♥ Herbanário Virtual 09-01-… 17/32
01/03/2010 ♥ Herbanário Virtual: 09/01/2009 …
(Casearia sylvestris)
Utilizada pelos índios há muitos anos, a planta conhecida como guaçatonga ou erva de
bugre (Casearia sylvestris) agora está ganhando a merecida fama nos meios
científicos: está sendo utilizada como princípio ativo na produção de cremes
fitoterápicos e homeopáticos para tratamento do herpes labial. O medicamento, que
foi testado em 93 pacientes residentes da região de Minas Gerais, mostrou bons
resultados: a cicatrização das lesões entre três e quatro dias.
No estudo, que durou cerca de um ano e meio, foram testados o creme fitoterápico e
o homeopático. Para comprovar ainda mais o potencial do medicamento, os
pesquisadores utilizaram o creme penciclovir a 1%, utilizado comercialmente no
combate a herpes, como grupo controle. Os pacientes foram separados em três
grupos de 31 voluntários cada, e os testes foram do tipo duplo cego, ou seja, no
transcorrer dos exames não era sabido qual medicamento estava sendo usado em
cada paciente. Eles foram codificados e distribuídos pela classificação, o que garantiu
maior veracidade às conclusões. “Os resultados apontaram que o creme à base de
Casearia sylvestris acelera o processo de cicatrização. O penciclovir, em geral, induz a
cicatrização das lesões na média de cinco dias. C om os cremes de Casearia foram de
três a quatro dias, sendo que em alguns voluntários foi possível observar a
cicatrização em dois dias”, garante a pesquisadora.
Em pacientes dos três grupos observados, cuja recorrência da doença era de dois em
dois meses, não se verificou a repetição dos episódios. O herpes é uma doença tida
como auto-limitante, o que significa que desaparece usualmente entre 7 e 12 dias em
pacientes imunocompetentes, mesmo sem nenhum tratamento. “Normalmente, os
pacientes apresentam um a dois episódios de recorrência por ano. Em alguns
voluntários do estudo em que a recorrência era de dois em dois meses, foi possível
verificar que houve inicialmente um aumento do intervalo entre os episódios. Nenhum
desses voluntários apresentou recorrência das lesões durante o estudo”, exemplifica.
Em rzaão do período de dois anos para a conclusão da pesquisa não foi possível
avaliar o comportamento dos cremes em relação à diminuição de recorrências. Mas,
na opinião da pesquisadora, as observações descritas podem ser consideradas como
indícios de bons resultados. São necessários, no entanto, outros experimentos para
avaliação do potencial.
C ontra aftas e feridas na boca, a medicina popular utiliza um creme feito com 2
colheres (sopa) de folhas frescas de guaçatonga amassadas num pilão junto com 1
colher (sopa) de glicerina e 2 colheres (sopa) de álcool. A mistura é bem amassada,
peneirada e aplicada nas partes afetadas duas vezes ao dia.
Já contra o herpes labial, popularmente usa-se uma infusão preparada com 2 colheres
(sopa) de folhas de guaçatonga picadas em 1 copo de água fervente. Abafa-se e,
depois de fria, a infusão é aplicada nas lesões labiais com um algodão.
Descrição
A Guaçatonga é uma árvore podendo ocorrer também como arbusto, geralmente
medindo entre 2 a 5 metros mas podendo atingir até 10 metros em algumas áreas da
Amazônia. Está distribuída por vários países em diversas formações vegetais, que vão
desde Cuba na América Central até o Uruguai e Argentina ao sul. De fácil adaptação,
pode ser encontrada tanto em florestas como em áreas abertas. A Guaçatonga produz
pequenas flores brancas e esverdeadas que têm um odor semelhante ao mel. Seus
frutos são diminutos, de cerca de meio centímetro, de cor avermelhada.
Indicações
Entre os povos indígenas onde a Guaçatonga é nativa, os usos mais comuns são para
tratar diarréia, resfriados, cicatrização de feridas, como remédio para mordidas de
cobras, aranhas e picadas de insetos. Pesquisas científicas indicam que a Guaçatonga
pode ser eficaz para distúrbios do estômago como úlceras, problemas de digestão e
dores de estômago; como remédio para herpes labial, agente desintoxicante e
purificador do sangue. Outras pesquisas vêm estudando as propriedades antiofídicas
da Guaçatonga.
Nome em inglês: Guacatonga
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
Guaraná
O guaranazeiro (Paullinia cupana, variedade
sorbilis (Martius) Duke) é uma planta nativa da
CLIMA E SOLO
Espécie adaptada à baixa altitude, clima quente e úmido com 85% de umidade
relativa, 26ºC de temperatura média anual e precipitação anual entre 1.500 a2000
mm. Os solos onde normalmente são plantados os guaranazeiros são de terra firme,
profundos, bem drenados, porém quimicamente pobres. Plantios comerciais em solos
férteis têm apresentado índices maiores de desenvolvimento vegetativo e de
produtividade.
PREPARO DE MUDAS
PLANTIO
O plantio do guaranazeiro no Sul da Bahia pode ser feito durante o ano inteiro,
recomendando-se, entretanto o aproveitamento dos dias chuvosos para realização do
mesmo. As covas devem ser abertas com as dimensões de 40cm em todas as
direções e previamente adubadas com matéria orgânica com pelo menos 30 dias
antes do plantio das mudas. Para o plantio definitivo faz-se uma seleção das mudas no
viveiro, aproveitando as mais vigorosas. Os espaçamentos mais recomendados são de
4 x 4m e 5 x 4m.
TRATOS CULTURAIS
A poda de formação é utilizada nos três anos iniciais após o plantio. Devem ser
mantidos apenas 3 lançamentos emitidos a partir de uma altura de 30 cm do solo. O
caule principal deve ter o seu broto terminal podado com cerca de 1,70 m a fim de
formar uma copa mais densa e evitar o seu tombamento por excesso de altura.
PRODUTIVIDADE E COLHEITA
Sábado, Setembro 26, 2009 - Posted by Theresinha Coelho - 0 seu r eca din h o
Guaco
Medicinal
Indicações: Afecções respiratórias em geral, tosses, asma,
bronquite, gripes, resfriados, alergias, afecções de pele,
câncer, reumatismo.
Propriedades: Expectorante, anti-tussígena, broncodilatador,
antiinflamatória, antimicrobiana, emoliente, calmante,
anticancerígena, cicatrizante, anti-reumático.
Partes usadas: Folhas e flores.
Descrição
O nome popular Guaco é utilizado para se referir a várias espécies de
plantas do gênero Mikania. No Brasil, predomina a espécie M. laevigata e M.
guaco. Trata-se de uma planta do tipo trepadeira nativa da América do Sul
que pode atingir 2 a 3 metros de altura. Possui folhas verdes, largas, em
formato de coração que quando amassadas, exalam um odor que lembra a
abóbora. Suas flores, pequenas, também possuem um agradável odor de
baunilha, mais intenso após a chuva.
Indicações
Índios nativos da região amazônica, há muito tempo usam folhas de guaco
trituradas ou chá de suas folhas como tratamento para picadas de cobras.
Estudos também comprovam a eficácia do Guaco no tratamento de
bronquites, tosses, como expectorante e outras afecções respiratórias.
Outros estudos recentes indicam que o Guaco pode ser eficaz também para
úlcera, tendo efeito mais positivo que a Espinheira-Santa.
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Indicações terapêuticas:
Prevenção e tratamento do asma
(atua como dilatador dos
brônquios, desobstruindo as vias
respiratórias), contra picada de
cobra e inseto,
Indicações:
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Conta-se no Peru que quando certas aves são picadas por cobra, alimentam-se das
folhas de guaco para contrabalançar a ação do veneno. Não por acaso, no Brasil, um
dos nomes populares da planta é erva-das-serpentes. É sempre importante reiterar
porém que a sua apregoada ação anti-ofídica ainda não foi suficientemente estudada.
Pio Corrêa, no clássico Dicionário das Plantas Úteis do Brasil, cita outros usos
tradicionais no tratamento de histeria e cólicas menstruais. Mas é na propriedade
expectorante das suas folhas que reside a característica verdadeiramente
consagradora, razão de ser de diversos estudos e principal responsável pela sua
ampla disseminação. Inúmeros xaropes receitados pela medicina convencional são
feitos à base da erva, cuja prescrição é bastante difundida em postos de saúde,
constituindo-se num dos fitoterápicos mais usados no país.
Porém, nem todas as suas propriedades foram investigadas. Em testes realizados no
CPQBA - Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, SP, por exemplo, os extratos da planta
têm se mostrado eficientes no tratamento de úlceras em ratos. Um de seus
componentes apresentou também atividade anti-tumoral. Mas é importante salientar o
caráter experimental desses testes de laboratório.
E, principalmente, não omitir seus efeitos colaterais. Eles existem e são sérios. Antes
que se pense no guaco como uma nova panacéia curativa para o câncer, é bom
saber: o mesmo composto que destruiu as células tumorosas pode ter originado
mutações em células normais.
Até 15 anos atrás, as folhas de guaco utilizadas nos medicamentos vinham direto da
Mata Atlântica. A planta é muito comum nas beiradas das florestas da Serra do Mar.
Hoje em dia, já há plantações.
Como não possui gavinhas, sobe em espiral, enrolando seu caule em suportes que
encontra pela frente. A inflorescência em tom creme é singela e tem reduzido efeito
ornamental. Mas seu perfume intenso é inconfundível e pode ser identificado a
distância, especialmente após um dia de chuva. A planta é altamente melífera. Durante
a floração na primavera, credencia-se como um dos pontos de encontro preferidos das
abelhas. Quando amassada, sua folha em forma de lança libera um aroma que lembra
um pouco o da baunilha.
O guaco brasileiro habita as bordas da Mata Atlântica litorânea. Nas encostas da
Serra do Mar, viceja em altitudes de até 800 metros. Áreas semi-sombreadas são as
suas preferidas, mas ele cresce a sol pleno também, embora apresente excesso de
inflorescências nesse caso. O mesmo ocorre em relação aos solos. Os argilosos e
argilo-arenosos são mais indicados, mas a planta se adapta razoavelmente bem em
outros tipos de terreno. Flexível até na sede, exige pouca água até os seis meses.
Está provado que o chá de guaco age dilatando os brônquios, mas os mecanismos
dessa ação, como o efeito se desencadeia pelo metabolismo humano, ainda não foram
totalmente decifrados. O que se sabe com segurança é que o chá deve ser feito com
folhas frescas, já que elas perdem as propriedades químicas rapidamente. É possível
que o princípio ativo da ação expectorante seja responsável também pela redução da
acidez no estômago de ratos de laboratório, diminuindo assim as lesões ulcerosas.
Outra qualidade pouco conhecida dessa trepadeira foi detectada na Faculdade de
Odontologia da Unicamp.
Fonte: www.redetec.org.br
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Quem nunca ouviu falar que um bom xarope de guaco é tiro-e-queda contra tosse,
asma ou bronquite?
Cultivo
O guaco é uma planta que se desenvolve bem em locais com clima ameno, como os
da região Sul e boa parte do Sudeste. Trata-se de um arbusto lenhoso e cheio de
ramos, que cresce como uma trepadeira, embora não tenha garras para se prender e
precise de suporte como apoio. As folhas apresentam um tom verde brilhante e são
levemente escuras na face superior e mais claras no verso. A floração, de cor branca
ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos.
É importante lembrar que o guaco só floresce quando cultivado em locais onde possa
receber luz solar direta.
Para o plantio, recomenda-se solo arenoso e rico em matéria orgânica. O plantio se
faz por estacas de caule que apresentem pelo menos dois nós. Após o enraizamento,
a muda deve ser transplantada para um local que lhe sirva de suporte. No caso de
optar-se pelo plantio em vasos ou jardineiras, é necessário providenciar um apoio.
Por ser uma planta relativamente rústica, o guaco não exige muitos cuidados. Para
garantir um crescimento robusto, é recomendável, por ocasião do plantio, incorporar
ao solo uma adubação com húmus de minhoca. Nos períodos de seca é importante
estar atento para manter a terra úmida, irrigando sempre que necessário, mas
evitando encharcamentos.
Tanto as folhas como as flores podem ser usados com finalidades medicinais. A
colheita se dá normalmente seis meses após o plantio, quando é possível colher as
primeiras folhas.
Usos e receitas
O uso do guaco como planta medicinal é muito antigo. Em 1870, chegou a ser criado
um produto preparado com hastes e folhas da planta - era o Opodeldo de Guaco que
durante décadas foi considerado um “santo remédio” contra bronquite, tosse e
reumatismo.
Cientificamente já está provado que o guaco apresenta propriedades medicinais
expectorantes e broncodilatadoras, sendo indicado no combate à tosse, asma,
bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.
Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções
intestinais e cicatrizar ferimentos.
Fonte: www.jardimdeflores.com.br
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DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Subarbusto com ramos trepadores que se fixam em torno de um suporte, lenhosos,
cilíndricos, estriados, castanhos e sem pêlos; folhas pecioladas, opostas, providas de
contorno oval, com três recortes pouco profundos e arredondados, ápice acuminado e
base arredondada; flores organizadas em inflorescência brancas com capítulos
sésseis, reunidos em glomérulos globosos ou oblongos; fruto simples, seco, piloso ou
levemente glabro com uma semente.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Compostos sesquiterpênicos, diterpênicos, estigmasterol, flavonóides, cumarinas,
resina, tanino, saponina e guacosídeo.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO
Sementes ou mudas produzidas a partir de estacas retiradas do caule.
CULTIVO
Espaçamento de 1 x 2 metros entre plantas, em espaldeira para tutoramento dos
ramos. O plantio deve ser realizado preferencialmente em solos arenosos ricos em
matéria orgânica e áreas sujeitas à inundação. Recomenda-se adubação com esterco
de gado bem curtido, de aves ou composto orgânico, quando necessário.
COLHEITA E BENEFICIAMENTO
Os ramos e folhas devem ser colhidos antes da floração e serem submetidos à
secagem em secador. O peso dos ramos não deve exceder o das folhas.
REFERÊNCIAS
C ORRÊA JÚNIOR, C .; MING, L. C .; SCHEFFER, M. C. Cultiv o de plantas medicinais, condimentares e
aromáticas. 2 ed. Jaboticabal, SP: FUNEP,1994, 162p: il.
LO W, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e v irtudes das plantas medicinais: um guia com centenas de
plantas nativ as e exóticas e seus poderes curativ os. Reader´s Digest Liv ros. Rio de janeiro, RJ. 1994, 416p. il.
PA NIZZA, S. Plantas que curam. 28 ed. São Paulo, SP: IBRA SA,1997, 279p. il.
SA RTÓRIO , M. L.; TRINDADE, C.; RESENDE, P.; MACHADO, J. R. Cultiv o de plantas medicinais. Viçosa, MG:
A prenda Fácil, 2000, 260p: il.
Fonte: www.campinas.snt.embrapa.br
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Descrição
Planta trepadeira. Caule delgado e cilíndrico. Folhas oposta, simples, ovais,
acuminadas. Inflorescência em pequeno capítulos longipedunculados. Flores brancas.
Os ramos e folhas frescas são assaz aromáticos.
Uso medicinal
Emprega-se ,em infusão, nos casos de albuminúario, febre, gotas, reumatismo, sífilis.
Os sertanejos empregam esta planta contra picadas de cobras e de inseto venenosos,
usando uma folha para uma xícara de água.
Parte usada
Folhas.
Dose
10 gramas para 1 litro de água; uma xícara por dia, aos goles.
Fonte: www.unisanta.br
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Nome Científico
Mikania glomerata S.
Nomes Populares
Guaco - liso, guaco – de – cheiro, erva – das – serpentes, cipó – catinga, uaco, erva –
de – cobra, cipó – sucuriju, erva – de – sapo, coração – de – Jesus, erva – cobre,
guaco – trepador.
Família
Asteraceae.
Aspectos Agronômicos
Reproduz-se por semente ou pelo plantio de estacas do caule, de preferência em
terrenos arenosos e úmidos, áreas sujeitas a inundações e beiras de rio. Pedaços de
ramos colocados em água produzem raízes em poucos dias. Nasce também nos matos
e nos cerrados, adaptando-se bem ao cultivo doméstico. O sombreamento durante a
produção de mudas é importante.
Constituintes Químicos
óleo essencial: contém de sesquiterpenos
taninos.
saponinas
resinas
substâncias amargas: guacina.
cumarinas
guacosídeo
Aspectos Históricos
Recebe também o nome de erva – das – serpentes, pois em regiões infestadas por
ofídios venenosos o guaco costuma ser preparado como contra - veneno.
As folhas secas, o extrato alcoólico ou decocto, apresentam forte cheiro balsâmico.
Usos Fitoterápico
Afecções do aparelho respiratório: tosses rebeldes, bronquite, asma,
rouquidão.
Gota, reumatismo, nevralgias, contusões, artritismo.
Estados febris.
Inflamações na garganta, inflamações intestinais.
Ferimentos, picadas de cobra.
Pruridos, eczemas.
Albuminúria ( excesso de albumina no organismo ).
Sífilis.
Hemiplegia ( paralisia de um lado do corpo ) e suas seqüelas.
Fitocosmético
Elimina manchas de pele.
Farmacologia
Facilita a fluidificação dos exsudatos traquiobrônquicos ou estimula sua secreção de
maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse. Atua
relaxando a musculatura lisa das vias aéreas, principalmente brônquios.
Estimula a secreção e eliminação da urina. Útil em casos febris onde exerce apreciável
Riscos
Pode causar vômitos e diarréia quando usado em excesso.
Podem ocorrer acidentes hemorrágicos (ontagonismo ( inibe ) com a vitamina K),
quando usado em tempo prolongado.
Não pode ser utilizado por mulheres com menstruação abundante, pois provoca o
aumento do fluxo menstrual.
Doses Utilizadas
Uso Interno
Infuso ou decocto a 2%: tomar 50 a 200mL / dia.
Extrato fluido: 1 a 4 mL / dia.
Tintura: 50 a 20 mL / dia.
Xarope ( Farm. Bras. ): 10 a 40 mL / dia.
Uso Externo
Infuso ou decocto a 5%: aplicar várias vezes ao dia.
Suco da planta: fazer fricções sobre a parte dolorida.
Bibliografia
C aran,M.Erv as Medicinais.Cultiv o e Uso Prático.Plantas cultiv adas e silv estres.[S.l.s.n],[199-].Apostila.
Martins,E.R.; Castro,D.M.; Castellani,D.C.; Dias,J.E. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, 2000, p. 106-107.
Panizza,S. Cheiro de Mato. Plantas Q ue Curam. São Paulo: Ibrasa, 1998.
Sanguinetti,E.E. Plantas Q ue Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ªedição, 1989.
Tesk e,M.; Trenttini,A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná: Herbarium, 3ªedição, 1997.
Fonte: www.unilavras.edu.br
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Propriedades
Ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue),
febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal
Características
Trepadeira sub-lenhosa, de grande porte, perene. Apesar de ser nativa da região sul
do Brasil, seu uso medicinal tem feito com que seja cultivada em vários estados,
inclusive na região nordeste, onde em muitos locais a planta não chega a florescer.
Parte usada
Folhas.
Usos
Na região sul ela vem sendo muito usada na medicina popular há séculos, atribuindo-
se às folhas as propriedades: ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação
de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e