Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo I
Portas Lógicas Básicas
1 Introdução
Em qualquer sistema digital1 a unidade básica construtiva é o elemento
denominado Porta Lógica. Este capítulo descreve as portas lógicas usuais,
seu uso e funcionalidade.
Portas lógicas são encontradas desde o nível de integração em larga escala
(circuitos integrados de processadores pentium, por exemplo) até o nível de
integração existente em circuitos integrados digitais mais simples (famílias de
circuitos integrados TTL e CMOS por exemplo).
Passamos a descrever, então, o conjunto básico de portas lógicas utilizadas
em Eletrônica Digital bem como a forma em que são comercialmente
disponíveis.
2 A Porta AND
1
Por exemplo, o sistema digital que controla as ações a serem executadas por
motores e acionadores de um conjunto de elevadores, o controlador de um
processo industrial, o microprocessador de um computador, etc...
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
A B Y
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Tabela 1: Tabela verdade de uma porta lógica AND de 2 entradas.
Observações:
A B Y
F F F
F V F
V F F
V V V
Tabela 2: Representação alternativa da tabela verdade de uma porta lógica
AND de 2 entradas.
A B Y
0V 0V 0V
0V + Vcc 0V
+ Vcc 0V 0V
+ Vcc + Vcc + Vcc
Tabela 3: Representação alternativa da tabela verdade de uma porta lógica
AND de 2 entradas assumindo que o valor de tensão + Vcc represente
VERDADEIRO (V) e que o valor de tensão 0 V represente FALSO (F).
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
A B Y
L L L
L H L
H L L
H H H
Tabela 4: Representação alternativa da tabela verdade de uma porta lógica
AND de 2 entradas.
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
3 A Porta OR
A B Y
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Tabela 6: Tabela verdade de uma porta lógica OR de 2 entradas.
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta OR.
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
4 A Porta XOR
A B Y
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Tabela 7: Tabela verdade de uma porta lógica XOR de 2 entradas.
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta XOR.
5 A Porta NOT
A Y
0 1
1 0
Tabela 8: Tabela verdade de uma porta lógica NOT.
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta NOT.
6 A Porta NAND
• Uma porta NAND é equivalente a uma porta AND seguida de uma porta
NOT:
A B Y
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Tabela 9: Tabela verdade de uma porta lógica NAND de 2 entradas.
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta NAND.
7 A Porta NOR
• Uma porta NOR é equivalente a uma porta OR seguida de uma porta NOT:
A B Y
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Tabela 10: Tabela verdade de uma porta lógica NOR de 2 entradas.
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta NOR.
8 A Porta XNOR
A B Y
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Tabela 11: Tabela verdade de uma porta lógica XNOR de 2 entradas.
⇒São válidas todas as conclusões resultantes das observações (I) e (II) para
uma porta AND no que diz respeito à tabela verdade de uma porta XNOR.
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
Figura 14: Símbolo gráfico de uma porta lógica AND de (a) 2 entradas , (b) 3
entradas, (c) 4 entradas, (d) 12 entradas.
Figura 15: Símbolo gráfico de uma porta lógica OR de (a) 2 entradas , (b) 3
entradas, (c) 4 entradas, (d) 12 entradas.
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
A B C Y
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Tabela 13: Tabela verdade da Função Lógica de 3 variáveis implementada
pela combinação de portas da Figura 16.
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. I
por F.C.C. De Castro
AND Y = A⋅ B
OR Y = A+ B
XOR Y = A⊕ B
NOT Y=A
NAND Y = A⋅ B
NOR Y = A+ B
XNOR Y = A⊕ B
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Capítulo II
Álgebra Booleana e Minimização Lógica
1 Introdução
Vimos no Capítulo I que a unidade básica construtiva de um sistema digital é a
Porta Lógica e que Funções Lógicas com diversas variáveis de entrada
podem ser obtidas mediante a interligação de portas lógicas básicas. Aliás, a
própria porta lógica básica (NAND, NOR, XOR, etc...) executa uma função
lógica elementar.
Vimos também no final do Capítulo I que para facilitar o tratamento analítico
das diversas funções lógicas possíveis de serem implementadas através da
interligação entre portas, utiliza-se a representação da função lógica através
de Equações Booleanas, conforme mostra a Tabela I a seguir:
Função Lógica Símbolo Gráfico da Porta Equação Booleana
Básica
AND Y = A⋅ B
OR Y = A+ B
XOR Y = A⊕ B
NOT Y=A
NAND Y = A⋅ B
NOR Y = A+ B
XNOR Y = A⊕ B
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Propriedade Comutativa: AB = BA
A+ B = B + A
Propriedade Associativa: A(BC ) = (AB )C
A + (B + C ) = (A + B ) + C
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
P1 A = 1 se A≠0 P6 0+0 =0
P2 A = 0 se A ≠1 P7 1⋅ 0 = 0
P3 0⋅0 = 0 P8 0 +1 = 1
P4 1+1 = 1 P9 0 =1
P5 1 ⋅1 = 1 P10 1= 0
Tabela 3: Postulados da Álgebra Booleana.
T1 A+0 = A T8
( A) = A
T2 A ⋅1 = A T9 A+ A =1
T3 A +1 = 1 T10 A⋅ A = 0
T4 A⋅0 = 0 T11 A + B + C + ! = A ⋅ B ⋅ C ⋅!
(Teorema I de Morgan)
T5 A+ A = A T12 A ⋅ B ⋅ C ⋅! = A + B + C + !
(Teorema II de Morgan)
T7 ( A) = A T14 A + AB = A(A + B ) = A
Tabela 4: Teoremas da Álgebra Booleana.
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 1:
A B C Y
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 0
Tabela 5: Tabela verdade de uma função lógica hipotética de 3 variáveis.
Solução:
Y = A BC + ABC + ABC
(
Y = A BC + B AC + AC )
Mas a função lógica XOR com duas variáveis A e C tem a seguinte Tabela
Verdade/Expressão Booleana:
A C Y = A ⊕ C = AC + AC
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Logo,
Y = A BC + B(A ⊕ C )
Y = (A + B )C + B(A ⊕ C )
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
3 Mapas de Karnaugh
⇒ Um Mapa de Karnaugh (Mapa K) é a representação das linhas de uma
Tabela Verdade em forma de quadrículos adjacentes.
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 2:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C Y
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Solução:
Figura 2
Y = A B + C + AB
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 3:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 1
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 1
1 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Solução:
Figura 3
Y = ABC + D + BC
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 4:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 4
Y = BC
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 5:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 1
0 0 0 1 0
0 0 1 0 1
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 5
Y = BD
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 6:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 6
Y = AB
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 7:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 7
Y = BD
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 8:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 1
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 8
Y =C
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Exemplo 9:
Simplifique a Expressão Booleana resultante da Tabela Verdade abaixo.
A B C D Y
0 0 0 0 1
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
Solução:
Figura 9
Y=B
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
19
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
20
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
A B C D Y
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 X
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 X
1 0 1 1 X
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 X
1 1 1 1 X
Tabela 6: Tabela verdade de Y = f (A, B, C , D ) .
⇒ O valor “X” atribuído à saída Y em determinadas linhas da Tabela
Verdade significa que, para os específicos valores lógicos das variáveis
A , B , C e D nestas linhas, o valor lógico da saída Y é irrelevante para o
processo controlado (don’t care).
⇒ O mapa K resultante é
21
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
Figura 18: Mapa K para a Tabela 6 com os valores lógicos dos Xs atribuídos
objetivando a minimização da função lógica resultante. A função lógica
minimizada resulta em Y = AB + A B = A ⊕ B .
5 Distância de Hammin g
22
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
23
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
[0 0 0 0 0] 2
[0 1 0 1 1] 1
[1 0 1 0 1] 3
[1 1 1 1 0] 4
⇒ Observe que se tivesse sido recebida uma palavra binária com mais de
um bit em erro, o decodificador FEC deste exemplo não teria capacidade de
corrigir os erros múltiplos. Portanto, surge a questão: Qual é o fator que
determina a capacidade de um decodificador FEC corrigir erros múltiplos ?
24
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. II
por F.C.C. De Castro
d − 1
t = min (1)
2
onde d min representa a Mínima Distância de Hamming obtida entre todas as
palavras binárias do conjunto de instruções e
⋅ é o operador que resulta no
menor inteiro mais próximo do argumento.
25
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Capítulo III
Circuitos Digitais Combinacionais
1 Introdução
Vimos no Capítulo II que uma desejada função lógica pode ser implementada
mediante a combinação de portas lógicas. Esta combinação de portas lógicas
objetivando atender um mapeamento Y = f (A, B, !) é denominada de
Circuito Digital. Neste Capítulo estudaremos circuitos digitais que visam
solucionar problemas específicos e comuns em Eletrônica Digital.
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
+ DCB A + DCBA + DC B A + DC BA
• Cujo Mapa K é:
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
• O código BCD expressa cada dígito de um número decimal por uma palavra
binária de 4 bits (Nibble) no formato b3 b2 b1 b0 através da relação:
NúmeroDecimal = b3 ⋅ 2 3 + b2 ⋅ 2 2 + b1 ⋅ 21 + b0 ⋅ 2 0 . A Tabela 3 mostra o
resultado desta relação.
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Nibble Número
Decimal
b3 b2 b1 b0
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 2
0 0 1 1 3
0 1 0 0 4
0 1 0 1 5
0 1 1 0 6
0 1 1 1 7
1 0 0 0 8
1 0 0 1 9
Tabela 3: Tabela para conversão de um Nibble em um Número Decimal. A
conversão obedece a relação NúmeroDecimal = b3 ⋅ 2 3 + b2 ⋅ 2 2 + b1 ⋅ 21 + b0 ⋅ 2 0 .
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Tabela 4: Tabela Verdade para o TTL – 7445. Note que a saída ativa é
precedida de uma porta NOT.
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
100 1100
101 1101
111 1111
110 1110
010 1010
011 1011
001 1001
000 1000
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
G0 = B0 ⊕ B1
G1 = B1 ⊕ B2
G2 = B2 ⊕ B3
G3 = B3
19
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
5 Multiplexadores
20
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
21
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
22
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
23
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
24
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
6 Demultiplexadores
25
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
26
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
27
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
7 Decodificadores
28
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
29
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
30
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
8 Comparadores
31
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Figura 32: Circuito Integrado (CI) TTL 7485, comercialmente disponível para a
implementação da função comparador de magnitude de 4 bits. Os pinos 2, 3 e
4 são entradas para conexão em cascata de 2 CIs e são utilizados quando se
deseja comparar palavras binárias com mais de 4 bits.
32
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
33
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Figura 34: Conexão em cascata entre 2 CIs TTL 7485 de modo a implementar
um comparador de magnitude para palavras binárias de 8 bits. As entradas são
A = 10011101 = 157(dec ) e B = 10110110 = 182(dec ) , de modo que A < B , e,
portanto, a saída Q A<B = 1 .
34
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
9 Parity Check
• Foi também discutido que sempre que palavras binárias são enviadas
através de um Canal de Transmissão estas ficam sujeitas a algum tipo de
Interferência (ruído aleatório, interferência de outras fontes de energia,
interferência intersimbólica, etc...), gerando Erros de Transmissão que devem
ser corrigidos ou pelo menos detectados.
• Por exemplo, a palavra binária de 8 bits dada por 11001111 tem paridade
par porque contém um número par de bits com valor lógico 1. Por outro lado a
palavra binária de 16 bits definida por 1010110010001100 tem paridade ímpar
porque contém um número ímpar de bits com valor lógico 1.
35
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
36
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
37
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
Figura 38: ROM a diodo da Figura 37, com a chave rotativa de 8 posições
substituída por um decodificador 1-de-8. Por exemplo, quando ABC = 011
obtém-se Y3Y2Y1Y0 = 1100 (ver Tabela 14).
38
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. III
por F.C.C. De Castro
39
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 4: Efeito do ruído na entrada de uma porta lógica sobre a sua operação.
É desejável que um CI tenha uma alta imunidade ao ruído eletromagnético.
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
• Sempre que um trem de pulsos se propaga através de uma porta lógica ele
experimenta um atraso no tempo (time delay) :
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 9: Definição dos propagation delay times , t PHL e t PLH , em uma porta
lógica. Input significa “entrada” e output significa “saída”. Em geral os
instantes de referência localizam-se a 50% do tempo de duração das bordas
dos pulsos.
2.8 Fan-Out
Figura 10: Porta NAND acionando 3 portas OR com entradas invertidas. Cada
uma das 3 portas OR consome uma parcela da corrente de saída da porta
NAND. Portanto, haverá um limite máximo de portas que poderão ser
acionadas, sob pena de danificar a porta acionadora (driving gate) por excesso
de corrente.
• Por exemplo, o fan-outtípico de uma porta TTL padrão é 10, para uma porta
Low-Power Schottky (LS) o fan-out é 20.
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
• Uma porta CMOS possui um fan-out bem maior que uma porta TTL, mas
deve-se manter em mente que o fan-out da família CMOS é dependente da
freqüência de operação devido ao inerente efeito capacitivo nas entradas das
portas CMOS:
• CIs TTL não apresentam efeito capacitivo nas entradas de suas portas, de
modo que a carga de uma porta TTL é puramente resistiva:
Figura 12: Carga resistiva apresentada à porta acionadora para CIs da família
TTL. (a) Fornecimento de corrente à carga. (b) Absorção de corrente da carga.
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 14: Absorção de corrente das portas utilizadas como carga quando a
porta acionadora encontra-se com sua saída em estado LOW.
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
3 Portas da Família CM OS
Figura 15: Símbolo gráfico dos dois tipos de transistores MOSFET: canal N e
canal P. Operação como uma chave (switch) LIGA-DESLIGA (ON-OFF).
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 17: Circuito interno típico de uma porta NOT da família CMOS.
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
• Quando um CI CMOS é designado como open drain isto significa que suas
portas internas vem de fábrica com o terminal de dreno de seu transistor de
saída desconectado. A conexão do transistor de saída à VCC deve ser feita
através de um resistor externo denominado resistor pull-up:
• Uma porta tristate possui um terceiro estado em sua saída além dos estados
H e L. Quando este terceiro estado é acionado, ocorre uma total desconexão
entre o pino de saída da porta e o seu circuito interno. Por este motivo, este
terceiro estado é denominado HIGH-Z (alta impedância).
• Portas tristate são úteis, por exemplo, quando vários periféricos, cada um
com seu endereço próprio, compartilham o mesmo barramento de dados de
um controlador que utiliza um microprocessador. O microprocessador troca
dados com um periférico X acionando o periférico X através de seu endereço.
Os demais periféricos não devem influenciar na operação, e, como
compartilham o mesmo barramento, suas portas de saída devem permanecer
em HIGH-Z enquanto o microprocessador troca dados com o periférico X.
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 23: Circuito interno típico de uma porta NOT tristate da família CMOS.
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
4 Portas da Família TT L
•
Figura 25: Símbolo gráfico
O elemento básico de um transistor bipolar
de uma porta TTL é o NPN.
transistor bipolar NPN:
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
A B Y = AB
L L H
L H H
H L H
H H L
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
• Quando um CI TTL é designado como open collector isto significa que suas
portas internas vem de fábrica com o terminal de coletor de seu transistor de
saída desconectado. A situação é idêntica à de uma porta open drain da
família CMOS. A conexão do transistor de saída à VCC é feita através de um
resistor pull-up:
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 33: Circuito interno típico de uma porta NOT tristate da família TTL.
Quando Enable = L , Q2→OFF e o circuito de saída opera como um totem
pole usual formado pelos transistores Q4 e Q5. Quando Enable = H ,Q2→ ON.
Nesta situação, o segundo emissor de Q1 está com um nível de tensão L ,
fazendo com que Q3→OFF e Q5→OFF. Ainda, nesta mesma situação, o diodo
D1 está diretamente polarizado, fazendo com que Q4→OFF. Estando ambos
Q4 e Q5 em estado OFF, a porta está em estado HIGH-Z.
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 35: (a) Quando a saída da porta acionadora está em estado H ela
fornece uma corrente I IH à entrada da porta conectada como carga. (b)
Quando a saída da porta acionadora está em estado L ela absorve uma
corrente I IL da entrada da porta conectada como carga. Nota: I IL é no
máximo 1.6 mA para uma porta TTL padrão, valor que é usualmente indicado
em manuais como um valor negativo porque é uma corrente que sai do
terminal de entrada da porta conectada como carga.
19
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
20
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
• A máxima corrente de saída de uma porta TTL ocorre quando a saída está
em estado LOW (portanto está absorvendo corrente) e é I OL (max) = 16mA
para uma porta TTL padrão e I OL (max) = 8mA para uma porta LS.
21
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 41: (a) Conexão de entradas não utilizadas com a entrada em uso. Este
método implica em aumentar a corrente de carga da porta acionadora. (b)
Conexão a VCC através de um resistor de 1KΩ para entradas de portas AND
e NAND e conexão à terra para entradas de portas OR e NOR. (c) Conexão
através de uma porta não utilizada.
22
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
23
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
Figura 45: Comparação entre sub-famílias das famílias TTL e CMOS. A família
BiCMOS é uma família híbrida que utiliza lógica CMOS com transistores de
saída na configuração totem pole da familia TTL. A legenda para as sub-
famílias é: F-fast, LS-Low Power Schottky, ALS-Advanced Low Power Schottky,
ABT-Advanced BiCMOS, HC-High Speed CMOS, AC-Advanced CMOS,
AHC-Advanced High Speed CMOS, LV-Low Voltage, LVC- Low Voltage
CMOS, ALVC- Advanced Low Voltage CMOS.
24
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
7 Data Sheets
25
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. IV
por F.C.C. De Castro
26
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Capítulo V
Sistemas Numéricos
1 Introdução
Em capítulos anteriores estudamos diversas funções lógicas. No próximo
capítulo veremos que operações aritméticas como soma e subtração de
números binários podem ser implementadas através da combinação de
funções lógicas. Estas funções lógicas aritméticas, quando reunidas em um
único CI, constituem uma Unidade Lógica e Arimética (ULA) ou, em inglês, ALU
(Arithmetic and Logic Unit). Uma ULA é um componente lógico fundamental de
um microprocessador, e todas as operações aritméticas por ela realizadas são
efetuadas com números binários.
Neste contexto, o presente capítulo estuda a aritmética com números binários e
a conversão entre números em base binária e números em outras bases, como
as bases octal, decimal e hexadecimal.
2 Números Decimais
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
3 Números Binários
Fator (bit) de
1 0 1 . 1 1 0 1
Ponderação
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Número Binário 1 0 1 . 1 1 0 1
↑ ↑ ↑ ↑
MSB LSB MSB LSB
4
objetos de 0 a 15 , totalizando 2 = 2 = 16 objetos:
N
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Figura 1: Conversão do
número 4510 para seu
equivalente em binário
através do método
Divisão por 2 Repetida.
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
4.1 Adição
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Exemplo 1: Calcule as somas binárias (a) 11+ 11 (b) 100 + 10 (c) 111+ 11
(d) 110 + 100 fazendo simultaneamente a soma dos números decimais
equivalentes.
Solução:
4.2 Subtração
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
1 0 1 1 0
+ 0 1 0 1 0
descartar o carry → (1) 0 0 0 0 0
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
! A e B são negativos:
5.2 Subtração A - B
Solução:
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
⇒ Note que quanto maior for a base menor será o número de dígitos da
base necessários para a representação do número.
1
enumerar objetos de 0 a 15 , totalizando 16 = 16 = 16 objetos:
N
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Exemplo 3:
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Exemplo 6:
Exemplo 7:
7 Números Octais
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
Exemplo 8:
Exemplo 9:
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. V
por F.C.C. De Castro
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Capítulo VI
Circuitos Aritméticos
1 Introdução
No capítulo anterior estudamos a soma e subtração de números binários.
Neste capítulo estudaremos como as operações aritméticas de soma e
subtração entre números binários podem ser implementadas através da
combinação de funções lógicas. Quando reunidas em um único CI , estas
funções lógicas aritméticas constituem uma Unidade Lógica e Arimética (ULA).
Uma ULA é um bloco funcional fundamental em um microprocessador.
2 Meio Somador
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
3 Somador Inteiro
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 4: (a) Lógica necessária para formar a soma dos bits de entrada AeB
Cin . (b) Diagrama lógico do somador inteiro, composto
com o carry de entrada
pelos meio-somadores I e II , o qual implementa a Tabela 2 (verifique).
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
• Ou seja, C 4 não será determinado antes que cada coluna tenha sido
formada. Note que cada coluna representa a ação do respectivo somador
inteiro na Figura 9(a).
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 12: TTL 7483 e TTL 74283, somadores Look-Ahead Carry para
palavras binárias de 4 bits. (a) Pinagem (b) Diagrama lógico. Ambos os CIs são
funcionalmente idênticos, diferindo apenas na pinagem.
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
8 Somador/Subtrator
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
C0 = Controle = 1 .
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 15: (a) Operação A − B = 910 − 510 = 410 . Note que quando o carry
C 4 = 1 significa que os 4 bits do resultado representam um número positivo.
(b) Operação A − B = 510 − 910 = −410 . Note que quando o carry C 4 = 0
significa que os 4 bits do resultado representam um número negativo, e que,
para obtermos a magnitude deste número de 4 bits basta efetuar o
Complemento de 2 do resultado (em verde na figura).
Figura 16: (a) Operação A − B = 1510 − 210 = 1310 . Note que quando o carry
C 4 = 1 significa que os 4 bits do resultado representam um número positivo.
(b) Operação A − B = 210 − 1510 = −1310 . Note que quando o carry C 4 = 0
significa que os 4 bits do resultado representam um número negativo, e que,
apesar de ter ocorrido overflow na aritmética de 4 bits em Complemento de 2,
para obtermos a magnitude deste número de 4 bits basta efetuar o
Complemento de 2 do resultado (em verde na figura).
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 20: Valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos CIs 7483 na
Figura 19 quando a operação efetuada é A + B = 510 + 910 = 1410 .
Exemplo 3: Determine o valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos
CIs 7483 na Figura 19, bem como o estado do LED, quando a operação
efetuada é A − B = 910 − 510 = 410 .
Solução:
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 21: Valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos CIs 7483 na
Figura 19 quando a operação efetuada é A − B = 910 − 510 = 410 .
19
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 22: Valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos CIs 7483 na
Figura 19 quando a operação efetuada é A − B = 510 − 910 = −410 .
9 Somador BCD
20
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
21
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
♦ Note que não ocorre overflow na aritmética BCD (8 está dentro da faixa
0-9) e portanto o nibble resultante é um número BCD válido.
♦ Ocorre overflow na aritmética BCD (13 está fora da faixa 0-9) e portanto o
nibble resultante é um número BCD inválido.
22
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
♦ Ocorre overflow na aritmética BCD (17 está fora da faixa 0-9) e portanto o
nibble resultante é um número BCD inválido. Observe que ocorreu um carry
C4 = 1 nesta operação.
⇒ Somando 6 ao resultado:
23 22 21 20
1 1 X X
ou são da forma
23 22 21 20
1 X 1 X
não havendo nenhuma outra possibilidade para sua representação. Lembre
que X representa valor lógico irrelevante (don’t care).
23
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
23 22 21 20
1 1 X X
OU
! O resultado da operação A + B é da forma
23 22 21 20
1 X 1 X
24
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 24: Valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos CIs 7483 na
Figura 23 quando a operação efetuada é A + B = 910 + 310 = 1210 .
Exemplo 6: Determine o valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos
CIs 7483 na Figura 23 quando a operação efetuada é
A + B = 910 + 710 = 1610 .
Solução:
25
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
Figura 25: Valor lógico em cada entrada/saída das portas e dos CIs 7483 na
Figura 23 quando a operação efetuada é A + B = 910 + 710 = 1610 .
26
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
27
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VI
por F.C.C. De Castro
11 Multiplicação e Divis ão
28
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Capítulo VII
Elementos de Memória
1 Introdução
Neste capítulo estudaremos dispositivos lógicos com dois estados estáveis, o
estado SET e o estado RESET. Por isto, tais dispositivos são denominados
dispositivos biestáveis.
Uma vez que estes dispositivos são capazes de reter indefinidamente o seu
estado (SET ou RESET), eles são usados como elementos de armazenamento
de informação. Informalmente, dispositivos biestáveis “memorizam” o seu
estado.
Estudaremos dois tipos de dispositivos biestáveis: o latch e o flip-flop. A
diferença entre um latch e um flip-flop é a maneira como ocorre a troca de
estado:
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 13
Solução:
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 14
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 22
Solução:
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 23
4 O flip-flop D
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 31: Símbolo lógico de um flip-flop D MS (a) com mudança de estado na borda
de subida do clock e (b) com mudança de estado na borda de descida do clock.
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 34
Solução:
Figura 35
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
7 O flip-flop T MS (T – t oggle)
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
Figura 37: Diagrama lógico de um flip-flop T. Uma vez que Q recebe o inverso
do valor lógico da entrada de dados D a cada instante em que ocorre a
descida do clock, então o flip-flop alterna de estado exatamente nestes
instantes conforme mostra a Figura 38.
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
19
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
20
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
21
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
22
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
23
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
9 Tempos de Comutaçã o
9.1 Atraso de Propagação (P ropagation Delay Time)
Figura 46: (a) Atraso de propagação t PLH medido a partir da borda de disparo
(triggering edge) do pulso de clock até a transição LOW→HIGH na saída Q .
(b) Atraso de propagação t PHL medido a partir da borda de disparo do pulso de
clock até a transição HIGH → LOW na saída Q .
Figura 47: (a) Atraso de propagação t PLH medido a partir do sinal PR até a
transição LOW→HIGH na saída Q . (b) Atraso de propagação t PHL medido a
partir do sinal CLR até a transição HIGH → LOW na saída Q .
24
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
25
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VII
por F.C.C. De Castro
26
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Capítulo VIII
Registradores de Deslocamento e Contadores
1 Introdução
1
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
2
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
3
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
4
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
5
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
6
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 8: Contador assíncrono para contagem até 10. O número 1010 = 10102
é decodificado pela porta NAND, efetuando um CLEAR em todos os flip-flops,
reiniciando a contagem. Note que os números, 1110 = 10112, 1410 = 11102 e
1510 = 11112 também são detectados pela porta NAND, mas a contagem é
reiniciada antes de atingir este valor.
7
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
8
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
9
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
4 Contadores Síncrono s
10
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 12: Contador assíncrono de 4 bits (conta até 2 4 = 16 ). Note que todos
os flip-flops recebem o mesmo sinal de clock. As portas AND determinam a
seqüência numérica gerada, que, no caso, é a seqüência de contagem 00002,
...
00012, , 11112. Note que qualquer seqüência numérica pode ser gerada com
um contador síncrono.
11
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
12
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 14: J C = AB .
Figura 15: KC = 1 .
Figura 16: JB = A .
Figura 17: KB = A .
13
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 18: JA = C .
Figura 20: Contador síncrono gerador da seqüência numérica 000, 001, 010,
...
011, 100, 000 .
14
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 21: J C = AB .
Figura 22: KC = A .
15
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 23: J B = AC .
Figura 24: KB = A .
Figura 25: J A = 1.
16
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
Figura 27: Contador síncrono gerador da seqüência numérica 000, 001, 010,
...
011, 100, 101, 000 .
17
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
18
PUCRS – Faculdade de Engenharia Elétrica – Departamento de Engenharia Elétrica
Eletrônica Digital Cap. VIII
por F.C.C. De Castro
19