Você está na página 1de 2

Potica Sifiltico

Estou farto do lirismo comedido De todo lirismo que capitula ao que quer que
Do lirismo bem comportado seja
Do lirismo funcionrio pblico com livro de ponto fora de si mesmo
expediente De resto no lirismo
protocolo e manifestaes de apreo ao Sr. Ser contabilidade tabela de co-senos secretrio
diretor. do amante
Estou farto do lirismo que pra e vai averiguar no exemplar com cem modelos de cartas e as
dicionrio diferentes
o cunho vernculo de um vocbulo. maneiras de agradar s mulheres, etc
Abaixo os puristas Quero antes o lirismo dos loucos
Todas as palavras sobretudo os barbarismos O lirismo dos bbedos
universais O lirismo difcil e pungente dos bbedos
Todas as construes sobretudo as sintaxes de O lirismo dos clowns de Shakespeare
exceo
Todos os ritmos sobretudo os inumerveis - No quero mais saber do lirismo que no
Estou farto do lirismo namorador libertao.
Poltico
Raqutico

Manifestos e Revistas
Revista Klaxon Mensrio de Arte Moderna (1922-1923)
Recebe este nome, pois klaxon era o termo usado para designar a buzina externa dos automveis.
Primeiro peridico modernista, conseqncia das agitaes em torno da SAM. Inovadora em todos os
sentidos: grfico, existncia de publicidade, oposio entre o velho e o novo.
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)
Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correioda Manh. Em 1925, publicado como abertura do
livro de poesias Pau-Brasil de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada realidade
brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
A Revista (1925-1926)
Responsvel pela divulgao dos ideais modernistas em MG. Teve apenas trs nmeros e contava com
Drummond como um de seus redatores.
Verde-Amarelismo (1926-1929)
uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plnio Salgado, Menotti del Picchia,
Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o nacionalismo afrancesado de Oswald. Sua
proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o
Integralismo de Plnio Salgado (dcada de 30). Idolatria do tupi e a anta eleita smbolo nacional. Em
maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto Nhengau Verde-Amarelo Manifesto do
Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta.
Revista Antropofagia (1928-1929)
Contou com duas fases (denties): a primeira com 10 nmeros (1928 e 1929) direo Antnio Alcntara
Machado e gerncia de Raul Bopp; a segunda foi publicada semanalmente em 16 nmeros no jornal
Dirio de So Paulo (1929) e seu aougueiro (secretrio) era Geraldo Ferraz. uma nova etapa do
nacionalismo Pau-Brasil e resposta ao grupo Verde-amarelismo. A origem do nome movimento esta na
tela Abaporu de Tarsila do Amaral.

Você também pode gostar