isso, a mulher joga cartas.

Você
Uma aventura solo perde uma vida, vá para o 13.
– Conto – Passeio 05) A expressão “papel ordinário”
indica que a vítima é uma pessoa
Noturno – PARTE 1 simples, pobre. Por sinal, o
– Rubem Fonseca narrador, como você pode ver no
começo do conto, é uma pessoa de
01) Nesta aventura solo, você terá classe social alta, portanto, há algo
que compreender o que se passa contrastante entre o assassino e
na mente de um homem, vítima. Vá para o 09.
especialmente quando ele sai à 06) “Enfiei a chave na ignição, era
noite para dar um “passeio noturno”. um motor poderoso que gerava sua
Para tanto, você deve analisar / força em silêncio, escondido no
observar trechos do conto Passeio capô aerodinâmico”
Noturno do autor Rubem Fonseca.
Você consegue? Se quiser Se você acha que a metáfora do
descobrir, vá para o 20. trecho envolve o motor do carro, vá
para o 25. No entanto, se você
acredita que envolve a chave, vá
para o 32.

07) Não é tão absurdo assim, você

02) Sim, trata-se do clímax. Vá para
o 31.
03) Sim, o convite era uma forma de
encobrir o que ele iria fazer no
passeio noturno. Vá para o 34.
04) Na verdade, há uma
divergência. Usou-se uma antítese
para estabelecer um contraste entre
as ações da mulher e do narrador.
O homem leva trabalho para casa
como pode ser percebido pelo
trecho: “Cheguei em casa
carregando a pasta cheia de papéis,
relatórios, estudos, pesquisas,
propostas, contratos”. Enquanto
deve observar que há certo
conteúdo sexual no trecho “Peguei
a mulher acima dos joelhos, bem no
meio das duas pernas”, é como se
o próprio carro fosse uma extensão
do narrador. Vá para o 26.
08) A mulher, o filho e a filha estão
realizando atividades que
aparentemente têm pouca
importância. O narrador não afirma
claramente que são fúteis, mas o
jogo de cartas e a impostação de
voz podem ser compreendidos
como atividades frívolas.
Curiosamente, o filho está
escutando Som Quadrifônico, que
foi um fracasso comercial. Vá para o
19.
09) A vítima teve alguma chance?
Apaguei as luzes do carro e acelerei.
Ela só percebeu que eu ia para
cima dela quando ouviu o som da
borracha dos pneus batendo no
meio-fio. Peguei a mulher acima dos
joelhos, bem no meio das duas
pernas, um pouco mais sobre a
esquerda, um golpe perfeito, ouvi o
barulho do impacto partindo os dois
ossõ es, dei uma guinada rá pida para a
esquerda, passei como um foguete
rente a uma das á rvores e deslizei
com os pneus cantando, de volta para
o asfalto.
Se você acha que sim, vá para o 33.
Caso contrário, vá para o 18.
10) Ao acabar de matar a mulher, o
narrador afirma o seguinte:
Motor bom, o meu, ia de zero a cem
quilômetros em nove segundos.
Ainda deu pra ver que o corpo todo
desengonçado da mulher havia ido
parar, colorido de sangue, em cima de
um muro, desses baixinhos de casa de
subú rbio.
Se você acha que o comentário
destacado é apenas um elogio ao
carro, vá para 27. Entretanto, se
acredita que tem um tom de
zombaria, vá para o 17.
11) O narrador não deixa isso claro,
você deve atentar para a fala da
esposa dele: ““Você não pára de
trabalhar, aposto que os teus sócios
não trabalham nem a metade e
ganham a mesma coisa. Em outras
palavras, ele precisa “relaxar”, para
tanto, faz isso no “passeio noturno”.
Vá para o 06.
12) Sim, o convite só era, de certo
modo, uma forma de disfarçar o que
ele ia fazer no passeio noturno dele.
Vá para o 34.
13) Todas as noites, o narrador dá
uma volta de carro.
Entã o vi a mulher, podia ser
ela, ainda que mulher fosse menos
emocionante, por ser mais fá cil. Ela
caminhava apressadamente,
carregando um embrulho de papel
ordiná rio, coisas de padaria ou de
quitanda, estava de saia e blusa,
andava depressa, havia á rvores na
calçada, de vinte em vinte metros, um
interessante problema a exigir uma
grande dose de perícia. Apaguei as
luzes do carro e acelerei. Ela só
percebeu que eu ia para cima dela
quando ouviu o som da borracha dos
pneus batendo no meio-fio. Peguei a
mulher acima dos joelhos, bem no
meio das duas pernas, um pouco mais
sobre a esquerda, um golpe perfeito,
ouvi o barulho do impacto partindo
os dois ossõ es, dei uma guinada
rá pida para a esquerda, passei como
um foguete rente a uma das á rvores e
deslizei com os pneus cantando, de
volta para o asfalto. Motor bom, o
meu, ia de zero a cem quilô metros em
nove segundos. Ainda deu para ver
que o corpo todo desengonçado da
mulher havia ido parar, colorido de
sangue, em cima de um muro, desses
baixinhos de casa de subú rbio.
Os passeios noturnos de carro
relevam que o narrador é um
assassino. O trecho acima revelaria
como o narrador escolhe as
vítimas? Se acha que seja uma
escolha passional relacionada à
vítima, vá para o 39. No entanto, se
pensa que as vítimas são aleatórias,
vá para o 22.
14) “Entã o vi a mulher, podia ser ela,
ainda que mulher fosse menos
emocionante, por ser mais fá cil. Ela
caminhava apressadamente,
carregando um embrulho de papel
ordinário, coisas de padaria ou de
quitanda, estava de saia e blusa...”
Se você acha que a vítima seja uma
pessoa de alta classe social, vá
para o 24. No entanto, se acha que
seja uma pessoa pobre, vá para o
05.
16) O narrador não afirma
explicitamente que precisa matar
para que tenha algum tipo de
relaxamento, mas você deve se
lembrar de uma fala da esposa dele:
“ “Você não pára de trabalhar,
aposto que os teus sócios não
trabalham nem a metade e ganham
a mesma coisa”, ou seja, o narrador
está trabalhando muito, por essa
razão, ele precisa relaxar um pouco.
Você perde uma vida, vá para o 06.
17) O desprezo do narrador é tão
visível, que ele, para mostrar a força
do carro, ainda usa um tom de
zombaria com a mulher que
acabara de matar. Vá para o 35.
18) Você deve perceber que há uma
necessidade do narrador de
controlar a situação: “Ela só
percebeu que eu ia para cima dela
quando ouviu o som da borracha
dos pneus batendo no meio-fio”. Em
outras palavras, o assassino sente a
necessidade de dominar a vítima
totalmente, se mostrar superior, daí
a crueldade imposta à mulher. Vá
para o 10.
19) Convergência ou divergência?
Cheguei em casa carregando
a pasta cheia de papéis, relatórios,
estudos, pesquisas, propostas,
contratos. Minha mulher, jogando
paciência na cama, um copo de
uísque na mesa de cabeceira, disse,
sem tirar os olhos das cartas, você
está com um ar cansado. Os sons da
casa: minha filha no quarto dela
treinando impostaçã o de voz, a
mú sica quadrifô nica do quarto do
meu filho. Você nã o vai largar essa
mala?, perguntou minha mulher, tira
essa roupa, bebe um uisquinho, você
precisa aprender a relaxar.
O trecho apresenta um contraste ou
uma convergência entre as ações
do narrador e da mulher? Se
acredita no contraste, vá para 29.
Se você pensa na convergência, vá
para o 04.

20) Para começar, você deve
analisar o início do conto,
especialmente o que narrador
afirma no trecho a seguir:
Cheguei em casa carregando a
pasta cheia de papéis, relató rios,
estudos, pesquisas, propostas,
contratos. Minha mulher, jogando
paciência na cama, um copo de
uísque na mesa de cabeceira, disse,
sem tirar os olhos das cartas, você
está com um ar cansado. Os sons da
casa: minha filha no quarto dela
treinando impostação de voz, a
música quadrifônica do quarto do
meu filho. Você nã o vai largar essa
mala?, perguntou minha mulher, tira
essa roupa, bebe um uisquinho, você
precisa aprender a relaxar.
O trecho mostra os membros da
família do homem fazendo algumas
atividades. Se pensa que o narrador
considera como indispensáveis, vá
para o 08. Caso acredite que ele
entende como fúteis, vá para o 37.
21) Leia a definição de antítese e vá
para o 13.
substantivo feminino
1. [Retó rica] Figura de linguagem que
consiste em aproximar palavras ou
expressõ es de sentido contrá rio:
punem-se os inocentes e premiam-se
os culpados.
2.
POR EXTENSÃ O
qualquer contraste muito nítido.
"a á gua é a a. do vinho"
22) São pessoas aleatórias, está
claro no trecho que o narrador
mataria qualquer um que
encontrasse no passeio noturno..
Vá para o 14.
23)“Peguei a mulher acima dos
joelhos, bem no meio das duas
pernas”
O trecho em questão tem algum
conteúdo sexual? se acha que sim,
vá para o 36. Se você pensa que é
um absurdo, vá para o 07.
24) O embrulho que ela carrega
indica que é uma pessoa pobre,
trabalhadora, você perde duas
vidas, vá para o 09.
25) o motor poderoso que trabalha
em silêncio e escondido, pode ser
entendido como uma representação
do próprio homem, que atua sem
ser visto, com uma força interior que
o faz querer se libertar todas as
noites e para isso sai matando suas
vítimas pela cidade. Você ganha
duas vidas. Vá para o 23.
26) Agora você deve julgar as
seguintes informações sobre o
narrador. V OU F?
1. É um indivíduo de periferia, que
mata para roubar ____________
2. Está em busca de vingança.
___________
3. Pertence à alta classe da
sociedade. ________
4. Tem uma família afetuosa.
________
5. Sente-se culpado pelo que faz.
_________
Vá para o 40 conferir se acertou.
27) Não, não é apenas um elogio ao
carro, é uma forma de mostrar
desprezo pela vítima que o narrador
acaba matar, também é uma forma
de banalizar violência. Vá para o 35.
28) Não, trata-se do clímax da
narrativa, você perde uma vida, vá
para o 31.
29) Foi estabelecido um contraste
entre o narrador e a mulher dele.
Pode ser visto na relação entre as
ações de cada um. O homem, ao
chegar à casa dele, trouxe trabalho
para casa: “Cheguei em casa
carregando a pasta cheia de papéis,
relatórios, estudos, pesquisas,
propostas, contratos...” Enquanto
isso, a mulher joga cartas. Portanto,
o contraste em questão foi
estabelecido através de uma
antítese, vá para o 13. Se quiser,
antes de ir para o 13, vá para o 21
relembrar o que é a figura de
linguagem antítese.
30) Vamos dar uma volta de carro?,
Convidei. Eu sabia que ela não ia,
era hora da novela. Nã o sei que
graça você acha em passear de carro
todas as noites, também aquele carro
custou uma fortuna, tem que ser
usado, eu é que cada vez me apego
menos aos bens materiais, minha
mulher respondeu.
Se pensa que o narrador usou
algum tipo de estratagema, vá para
o 12. Se acha que não, vá para o
03.
31) Você está prestes a terminar a
aventura! Conseguiu entender o que
passa na cabeça do narrador? Vá
para o 38.
32) Não é a chave, é o motor! O
motor poderoso que trabalha em
silêncio e escondido, pode ser
entendido como uma representação
do próprio homem, que atua sem
ser visto, com uma força interior que
o faz querer se libertar todas as
noites e para isso sai matando suas
vítimas pela cidade. Você perde
uma vida, vá para o 23.
33) Você deve perceber que há uma
necessidade do narrador de
controlar a situação. Não há uma
briga justa, pois ele usa o carro para
matar a vítima, que deve estar
completamente dominada. Portanto,
não existe chance alguma e isso
ainda reforça a crueldade do
assassino. Vá para o 10.
34) Você deve agora reler o
seguinte trecho:
Entã o vi a mulher, podia ser ela, ainda
que mulher fosse menos
emocionante, por ser mais fá cil. Ela
só percebeu que eu ia para cima dela
quando ouviu o som da borracha dos
pneus batendo no meio-fio... ouvi o
barulho do impacto partindo os dois
ossõ es, dei uma guinada rá pida para a
esquerda, passei como um foguete
rente a uma das á rvores e deslizei
com os pneus cantando, de volta para
o asfalto. Motor bom, o meu, ia de
zero a cem quilô metros em nove
segundos...
Se você acredita que seja o clímax
do conto, vá para o 02.No entanto,
se pensa que é o desfecho, vá para
o 28.
35) Matar pessoas desconhecidas é
a forma de relaxar do narrador?
Se sim, vá para o 11. Caso
contrário, vá para o 16.
36) Sim, há pelos menos indícios de
uma simbolização uma de relação
sexual. Você deve notar que, de
certo modo, o potencial sexual do
narrador é transferido para o carro,
é como se o carro fosse uma parte
do próprio narrador. ““Peguei a
mulher acima dos joelhos, bem no
meio das duas pernas”. Vá para o
26.
37) Ao que parece, o narrador tenta
mostrar os membros da família
estão realizando atividades que
teriam um valor questionável. A
mulher joga cartas, a filha pratica
impostação de voz e o filho escuta
Som Quadrifônico, sistema sonoro
que foi um fracasso comercial nos
anos 70. Você ganha uma vida. Vá
para o 19.
38) O conto termina com o narrador
chegando à casa dele. Encontra a
família assistindo televisão e
informa: “Vou dormir, boa noite para
todos, respondi, amanhã vou ter um
dia terrível na companhia”. O
narrador está preso a um ciclo
vicioso? A aventura acaba aqui,
mas se quiser a resposta dessa
pergunta, você terá que trocá-la por
três vidas, se quiser fazer isso, vá
para o 41.
39) Está evidente que o narrador
não conhece as vítimas, fica claro
no trecho que são pessoas estavam
no lugar errado, na hora errada. Vá
para o 14.
40) F – F – V – F –F. Se acertou,
você ganha uma vida. Vá para o 30.
41) O narrador, que usa a violência
como forma de alívio, está
realmente preso a um ciclo. O que o
dia produz nele, à noite ele alivia
atropelando pessoas á noite! E
assim sua vida continua, todos os
dias.