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PODER JUDICIRIO
So Paulo
Registro: 2017.0000828481
ACRDO
APELAO N 1003056-59.2016.8.26.0100
COMARCA: SO PAULO - 45 VARA CVEL DO FORO CENTRAL
APELANTES: UNINOVE - ASSOCIAO EDUCACIONAL NOVE DE
JULHO E OUTRO
APELADOS: JOO FRANCISCO LOPES BRANTES E OUTROS
VOTO N 24472
Recurso no provido.
Dos fatos.
Os Apelados se graduaram em engenharia civil na
instituio de ensino UNINOVE, ora Coapelante.
Ocorre que, por ocasio da avaliao do trabalho de
concluso de curso, sustentam que foram ofendidos pelo Professor
ARNOLDO MESQUITA FILHO, tambm ora Coapelante.
Os Apelados afirmam que o Professor teria declarado,
em voz alta e em pblico: Foda-se, Para mim plgio e a nota
j foi dada: zero! e Voc est preocupado com o final
de semana deles? Eu estou preocupado comigo, que
deveria estar na praia e estou aqui! (fl. 4, destacou-se).
Com efeito, os Apelados afirmam tambm que a
banca entendeu pela possibilidade de correo do trabalho de concluso e
fixou novo prazo para entrega. Todavia, o Coapelante ARNOLDO
MESQUITA FILHO teria mantido a nota e a conduta desrespeitosa, em
prejuzo honra e imagem dos discentes.
Da prova oral.
As ofensas foram analisadas mediante prova oral.
Em seu depoimento pessoal, o Coapelante ARNOLDO
MESQUITA FILHO negou as ofensas e tambm afirmou que no se
antecipou na atribuio da nota zero (fls. 456/457).
O preposto da Coapelante UNINOVE, Rodrigo Cirino
da Silva, afirmou no ter presenciado a avaliao do trabalho (fls. 458/459).
J o preposto Rafael Barreto Castelo da Cruz, ouvido
como informante, afirmou que foi o orientador do trabalho de concluso e
que Arnoldo no mandou os alunos se foderem. No me
lembro de Arnoldo ter usado a palavra plgio. Todavia,
ressaltou que Houve bateo de boca na arguio,
principalmente com Arnoldo. Na plateia, havia pessoas de
fora e outros alunos. O clima ficou pesado. Arnoldo no
Recurso no provido.