Você está na página 1de 70

...-.

t

(
« Ernesto Rosa Neto \', ' '~
«
«
f
C C I P - Brasil. Catalogação -na -Fonte
( amara Brasileira do Livro, SP
«
c
c
f
C
R696e
Rosa Neto, Ernesto, 1937 -
Estruturas topológicas / Ernesto Rosa Neto.
- Sã'o Paulo: PAED - Pesquisa e Assessoria em Educação, 1981. ESTRUTURAS
C
«
fi
1. Espaços topológicos 1. Topologia I. Título.
roPOLOGICAS
CI
(
I QC .~~/q4
(
( te '~~If
I
17. CDD -- 513.83

~
18. - 514
80.17.16 18. 514.3
I
fndices para catálogo sistemático:
~ 1. Espaços topológicos: Matemática 513. 83 (17.) 514.3 (I8.)
ti 2. Estruturas topológicas: Matemática 513.83 (17.) 514 (I 8.)

'I
~'
,I
3. Topologia: Matemática 513.83 (17.) 514 (18.)

1981
~

~,
PAED - Pesquisa e Assessoria em Educação .
•i Caixa Postal: 12.606.
I
t
I
I
I
~ I
!,
qV.i~J6
Instituto Macken~l.
._. .
g i ... lI .... t"",.~ Gaorat3 Alexand.,.
,
f
f
f
INDICE f
f
PAED " Pesquisa e Asse.ria em Educaçio
••

Cap(tulo I - ESPAÇOS TOPOLÚGICOS

C
C
x'Métrica. " . . . . . . . . . . . . . . . . . . " . . . . . . . . . . . . . . . . 2 f

r'"
Produto de Espaços Métricos .... : ......... : ... " .. .
..... Bola Aberta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " ..........•..
Pon~o Interior em (E, d) .•............. " . . . . . . . . .
- ><..ConJunto Aberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
9
10
14
16
•.!
Topologia dos Espaços Métricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 19 C I
Espaços Topológicos . . . . . . . .. " ". . . . . . . . . . . . . .... . 22
Exercícios Repetitivos de Reforço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Todos os direitos reservados de
acordo com a legislação em vigor. Cap(tulo 11 - OPERADORES EM P(E)
Ponto Interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . :...... .. 39
Ponto Aderente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " . .. 40
Ponto de Fronteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " 43
Ponto de Acumulaça'o . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , 46
Exercícios Repetitivos de Reforço . . . . . . . . . . . . . . : . . .. 51

Cap(tulo 111 - CONTINUIDADE

Funções Contínuas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 53
Continuidade num Ponto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
limites. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 66
Formalizando limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 69
Formulaçllo Final de limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Continuidade Uniforme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Hemeomorfismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . • .. 79
Exercícios Repetitivos de Reforço . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 85

Impresso no Brasil I Printed in Brazil •


...

f
f
C
f PREFÁCIO

•• Cap(tulo IV - ESPAÇO CONEXO A Topologia MO foi mventada por um únzco homem numa <it'll~rnllnada


C
Conjunto Desconexo
Conjunto Conexo
Componen te
.......
" ..... " " . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .
Cone~~ ~
89
90
data. Foi uma construção lenta e gradual onde há até conIribUl~'ões populares.
Porém costumamos FIXar o seu início no ano de 1895 com a puhlü:ação do
lil'ro .. Analysis Situs" de Poincaré onde. pela primeira vez. aparece uma apresen-
tação ~istemátiC(l como mudança de qualidade em dma do volume crescente
C Canúnl10 ...... " .......................... . 94
96 . de idéias e resultados topológicos que c.vmeçarum em meados do século X/X
( f; Conjunto Conexo por'C~i~h~ : : : : : : : : : : . . . . . . . . . . . ou até antes. Estas idéias se referem às propnedades que se manlem quando
97
"
i!
Exercicios Repetitivos de Reforço . . . . . . . . ~ : : : ~ : ~ : : : : as FIgUras são submendas a deformações elásticas. Por isto a topologia foi cha-
C ': 100
mada de (jeomerria dIl Borracho. Por exemplo. se deformarmos )em rupturas
"
ii
Cap(tulo V - ESPAÇO COMPLETO um poligono. muita coisa como. área. perfmetro. ângulos. serti alterada mas

••
• li;1 muita COisa se manterti ~Y)mo o número de linhas que ligam us vértices numero
Seqüência Convergente de "diagonais ':
Seqüência de Gauchy . : : : : : : : : : : : : : : : . . . . . . . . . . . 103 Vemos que a Topologia Ira la mais de qualidade que quantidade.
108
« Espaço Métrico Completo . . . . . . . . . . . . . ::::::::::: 110
Completamento .
Descartes. em 1fí40, descobriu que nos poliedros simples v,!le'
V A + F = 2 sem exceç6es.

•• If
,I
'I
Exercícios Repetiti~~~ d~ R~io~ço' : : : : : : : : . : : : : : : : : : : 114

Cap(tulo VI - ESPAÇO COMPACTO


113
Euler. cem anos depois. resolveu o proble-
ma das sete pontes de Koenzgsberg' passar em
cada uma delas uma única vez.


C
fi
!~ Recobrimento "
Conjunto Compact~' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Riemann, mais cem anos depois. ruz rua tese de Joutoramet/(o. abre

um papel Q~e depois a Topologia Iliria a ocupar. . Q<'


'. ". '.
caminho para as chamadas "superfícies de Riemann" Que desempenha ruz .41wlise

•• Compactificação de Aie'x~~cÍ r~~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 118


126 Moeblus. em I f/fíX. apresentou na academza· .::
Exercícios Repetitivos de Reforç~ : : : : : : : : : : : : : : : : : : : /27 de Paris uma memóna sobre superfícies de ;::. ._.',
'Ima só face. '. .
S~OPSE ...•........
« BIBUOGRAFIA
INmcE ALF
..... ................ .
ABE1ICC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .
129
\31 Situs".
Poincaré. em /895. sistematiza estes conhecimentos no liwo"Analysis

.' ....... " '''' ............... . 132 Brouwer. em 19//. dá novo impulso à Topologia iniciando sua idade
• I1 áurea com os teorem::s ;:;bre invariança topológica. E considerado por aLguns.

:i! I
como sendo o criador da topologia.
Hausdorff é visto como o "sumo sacerdote" na topologia. Trabalhando
com vizinhanças de pontos tomou preciso o conceito de continuidade.
C 1/ Muitos outros matemáticos podem ser citados: Klein. Lindelol: Lebesgue,
·Hexandrov. Banach. Baire. Urvsohn. Ascoli. Tychonov.. e chegamos à Topo·
• '11 I/lp,io 4lKéhrica e à Álgebra HomoLógica.
• liI1
• rll'
"'


• \1

C
f '\
«
f
C
CAPITULO I 4
C
ESPAÇOS TOPOLÓGICOS f
A Topologia se desenvolveu ellonnemente. Existem atualmente, inclusive
no Brasil, muitos materruiticos dedicando-se a ela que se constitui hoje numa o topólogo é um senhor· que: não
o;abe a diferença entre uma XJcara

t
linha mestra da Matem4tica e que acabou sub-dividida em dois ramos: Topologia t
I! um biscoito.
dos Conjunto de Pontos e Topologia Combinatória.
Parece uma brincadeira. gostosa. Os livros de topologill são recreativos, - f
surpreendentes e bons para a cabeceira da call1ll. .
C
DISTÂNCIA
Este livrá não. é de Mat~indtica e sim de Ensino de Materruitica. E o reslJl- C
tado de vfn te anos de magiitério (comecei cedo.!) em várias Universidades e
Faculdades isoladas, contando os primeiro e segundo graus. E apropriado.
C
Qual a distância de sua casa à escola?
para o brasileiro inicitiizte na Mate1ril1tica pois estão respondidas as principais
Bem! A pergunta está incompleta ..
depende do ponto de vista. t
perguntas que aparecem em aulas de graduação e cursos de aperfeiçoamento.
C
••
Sob este aspecto é' um depoimento sobre a realidade educacional brasileira' It~c)l~

da qual todos somos, em parte~ resultado. 1


[:'.·3 C3 D/J e
,.,...,...,.. ~ r::::l r.77I ~
, G .:r ~ G:lJ ~ L:b ~
Tive a preocupação de, ao tirar dÚl'idas, não liquidar o prazer e o benefício
da descoberta. Fechei uma rede de conhecimento elementares e solicito o
[:.:,:>:, f6~~
leitor a completar os entremeios e subir a outro nível. t .~.. : .. Sc.'
D r:7l ~ ~
·. .:..~.~~L1~ C
"Caminante no hay camino, se hace camino ai andar" e nesta dinâmica
perene conto como a firme companheira de todas as horas - Martha - a quem
dedico este trabalho.
Um piloto de helicóptero possui uma personalidade, o chofer de taxi
•t
C
Ernesto Rosa Neto t
C
São Paulo,janeiro 1981.
As distâncias são diferentes, para eles. Pode ser perto para um e para ••
outro, longe.
Os modos de se me dIr
· distânàas são muitos e você vai ver como e

importante saber se dois elementos estão perto ou não. .


.

t•
medir distânàas é preàso ter um numero
C
Para se ter um modo de
real associado a cada dois pontos; um número qualquer- chamado
t
· . t para a distân- C
,listància sempre positivo para pontos d lStm os e zero
da de um ponto ate ele mesmo. É preciso ainda que a distância de um
ponto a outro sej3 Igual à Jislânàa do outro ponto a ele. É aquele caso
••
4
f
c
(' . . (2 3) (5
Com as matrIzes e
-1)eSCOUlidasaUlhu,temos:
c dg sujeito que chamou um outro para vir até ele e levou uma bronca:
7- 1 8 4

(
"Venha voce até aqui ... a distância é a mesma." Falta ainda uma úl- 2 3) _(5 -1) (2 -53+ I) = = (~3 .4) onde 5é \) maior
(
tima coisa: a propriedade triangular. (7_ 1 8 4 7 - 8 -- 1-· 4 1 5
f Você tem dois caminhos para ir de módulo e é a distância entre as duas matrizes, isto é:
(
f
casa para a escola. O segundo é pas-
sando pela casa da namorada. ou na-
d«(;-n. (~ -~))= p-3~ max 141.1-11.1-5
1
1
....
f morado, conforme o caso. O direto
. "
,-' \
\- V .(} Agorac.Jcul~: d(C -n·(~ :)=
J)
(
f
(
deve ser m8JS curto, mesmo que se- ...~,'
ja menos estimulante. . fi",,:.---------------c
,, \,\
,
\

\
J~)d.~.

2) d«(: _:).(: ~~
.::
(i MÉTRICA
..... "a
Vamos provar as três propriedades definidoras de métrica. iX.l1ll ,."Ias .IS

cc: matrizes de 22 ordem.

Cci Dado um conjunto qualquer E * If, uma função d : E2 -+ IR é uma mé- a) d (; ~)'G ~)= max t1a-el.!hfl.lc--gi.1d hif .:S~

ci c
trica em E ou função distância em E, se e somente se: VIl, b, c E E _ d
tes números sao to os poSl
-t'
IVO.
s (módulOs) se as matrIzes torem ul-

( ;c
ferentes, logo o máximo é positivo. Além disto:

(G :rc !))=
l:j
a) d(a,b»O se a *b e d(a,ll) = O
Ci d max i a--al. Ib bl. I c Ci. lU di I
b) d (a,b) =d (b,a)
( '!
c) d (a,c) ~ d (a,b) + d (b,c) desigualdade triangular.
= max i OI = o_
Ci
(i Portanto a está verificada.
I d (a,b) ê chamado distância de a até b .
(:
Com um conjunto e uma métrica formamos um espaço métrico
b) d ((~ ~).G ~ )~= max {I a -e I. I h· fi . I c- g 1 . I d -h ! ~ "
C Notação: (E, d).
ti li ((eg hf·V a b))

,
-:: max -( I e-a I . I f-b I . Ig-c 1 . I h- -d I I = / \c d ..
tc:
) . Como primeiro exercício vamos calcular distâncias entre matrizes
(11 de 2'.1 ordem. Vamos combinar o seguinte: a gente subtrai as matri-
cl d(G~) .G~)= max {Ia--i I. Ib--j I. le --11. id rn i I ~
,il
'I
(J zes. coloca módulo nos elementos resultantes e toma o máximo resul- ; . 1 I b-f+f --i I . I c g+o-I I . I d -h+h--Ill Ir:

"I ~l
li
tado. Isto vai ser a distância entre elas.
max i I a-e+e-I . J' "

max -{ I a--el + I e-i I. i b- -f I + i f --j I. I c -g I + I g 1 I .


I d-h I + I h-m I I ~

1t,!
~j(
t;e :
o o
,

max { I a-e I, I b-f I, I c-g I, I d-h I} + Esta é a métrica do motorista de taxi que, para ir de x até y, deve per-
correr os catetos ou fazer wn zlg-zag que não economizará asolina. (Ver
+ max{le-i 1,lf-j 1,lg-II,lh-m I} =
figura na pago I).
= d((; !){; !), d{(: ~), G~))
+ que é desigualdade triangu- Calcule: 1) d «5,3). (1,4» =.; !

lar e que, quase sempre, é a mais difícil de se provar. 2) d «2;4) , (2,7» =


3) ~,«1,,~) ,~!~2» ~ . r; ~O--+--'~~H-+-++-

I Este é wn modo de se medir dist~cias entre matrizes. Há outros mais "

As três propriedades podem ser provadas. como nos dOIS casos anterIores.
fáceis e outros mais difíceis, cada wn com seu interesse. Tudo pode ser J
generalizado para matrizes mxn. ~ Vale para0 IRn .

I
E = IR 2 e d:(IR2)2 IR I d (x,y) =

I
4. -+-
2. E = IR e d:IR2 ~ IR! d(x,y) = Ix-y I.
Resolução: .____--~.9--~x~--~yl~---... J(x
,
I I
= I.
- YI )l + (x 2 - Y2 )2.
Temos por exemplo que: d (5,8) = 15-8 I = 1-3 I = 3.
Esta é a distância usual, do helicóptero, da geometria analítica no pla-
AgoracaIcule: 1) d(7,-3) =
no lá do cursinho. (Ver figura na página. ).
2) d(-5,O)=
Calcule. 1) d «2.1) ,(5,3» = - . . -.
3) d (4, 4) = \
.~ 2) d «5,·-2) ,(1,1»= .
Faça gráficos.
i 3) d «a,b), (a,b» =
!
Vamos provar as três propriedades. Agora as três propriedades:
a) d(a,b)=la-b j ) O, se a1b e d(a,a) = I a-a 1="10 1=0 a) A raíz é definida positiva logo a distância nunca é negativa. Além dis-
b) d (a,b) = la-b 1= I b-a 1= d (b,a) to,a distância de um ponto até ele mesmo,é zero e só neste caso.
c) d (a,c) = I a-c I = I a-b+b-c I 6 b) d (x,y) = d (y,x), pois mudar a ordem das parcelas, muda apenas o si-
6la-b j + Ib-c 1= d(a,b) + d (b ,c). nal e corno está elevado ao quadrado, não muda nada.
,
~.

Muito parecido com o anterior e pode ser considerado como conjunto de I c) A desigualdade triangular é muito difícil de provar. Vamos escrevê-la
matrizes de ordem 1. Este espaço métrico é chamado r~ta real apenas para ficar completo; Não há outro interesse. Animemo-nos. Pa·
ra lodo a ,a ,b e b E IR:
I l I 2

(a h - a b )2 ~ O ~
3. E = IR 2 e com x = (x l ' x)
2 e y -- ( y 1 ,y2) convencionamos:
I 1 2 1

d (x,y) = IX - Y 1+ IX - y 1. Y3 .... _~y li 2 1.>2


1 2
- la b a b
1 2 2 ).
+ a 2 b2 ~ O ~
2 1
I I 2 2
Resolução: X 3 _ •• __ .:~
,Xt :y,
Como exemplo, d «2,1), (5,3» = 12-5 I + I 1-3 I = 3 + 2 = S.
(a b + a b )2 ~ (a 2 + a2 ) (b2 + b2) ~
as distâncias são sempre 1 para letras distültas. isto é: I
11 22 I II 2
d (QJ3) =1 se Q :#= /3 e d (Q ,Q) = O, V a, /3 E E.
a I b I + a2 b 2 ) ~ ~ a 2I + a22 Por exemplo: d (m,r) = 1
Calcule. 1) d(b,h) =.1
2ab
I I
+2ab
2 2
~ 2 Ja 2
I
+ a22
2) d (b,c) =!
2
a 1 + 2a 1b1 + b2 1
+ a2 2
+ b + b22 ~
2a 22 3) d (P,p) = O
Se fossem apenas três letras, poderíamos inlagülar um triângulo equilátero,
~ a2
1
+ a2
2
+ 2 ~ a2
1
+ a2
2 Jb 2 + b22 + b 21 + b22 ~
1 Para a) e b) não há o que provar. Resta a desigualdade triangular. To·
(a
I
+ b 1 )2 + (a
2
+ b 2 yz ~ ( ..J a21 + a22 + -Ib 21 + b 2 }2 ~. memos ~. /3 e 1 quaisquer de E.
2

J(a I
+ b 1 )2 + (a
2
+ b)2
2
~ + Jb 2 + b 22 d (a, 1) d (Q, (3) + d (/3.1)
I

e, substituindo a =x - y , a =x - y b = y - z e O ou 1 + 1
I I I 2 2 2' I I I

b2 = Y2 - z e daí: a + b = X - z e a + b 2 = x2 - z vem
1 = 1 + O
2 1 1 I 1 2 2'
1 = O + J
J(x - z i+ (x - Z)2 ~ / (x - Y )2 + (x _ Y )2 +
1 122 11 22
O = O + O

+ J(YI- Zl)2 + (Y2 - Z2)2 ~ d(x,z) ~ d(x,y) + d(y,z). UFA! São 4 casos a considerar como' mostra a segunda coluna. Nas três primei-
Isto pode ser generalizado para o IR n , são os chamados Espaços Eu.
ras linhas nlo há o que discutir pois na segunda coluna temos 2 ou 1 e na
clidianos e a métrica é chamada euclidiana ou usual.
primeira não podemos ter mais do que 1, Na última linha temos O + Oque
significa que a ={3 = "1. logo d (Q,1) = O e temos zero também na pri-
meira coluna.
E=IR2 e d(x,y)= max{lx -y I Ix -y I}
I I' 2 2 • Esta métrica é cMmada zero-um e os espaços métricos deste tipo sào cha-
Por exemplo: d «2,1), (5,3» = max { 12-5 J. Il~3 I} = mados disCretos. Os pontos são todos isolados uns dos outros. Este exem-
= max { 3,2 } = 3. plo mostra que com qualquer conjunto podemos ter um espu~v métricn.
Calcule: .1) d «5,4), (-1,3) = .
2) d «3, -7), (-~,-5» = ,.
3) d «a,b), (a,b» = 7, E = V (Espaço Vetorial Normado), d (v.u) = I v - u I.
Pode ser considerado como matriz linha para recair no exercício 1.
Demonstra-se como no exercício 2. Esta metrica é a usual, Qualldo nada
Vale para o IRn .
for dito sobre a métrica,é ela que estaremos usando. Serve para calcular dis-

Seja o alfabeto latino E = {a, b, ,c, ..., z} onde vamos combinar que ~::L:;:,:::~:::,:~~~~:;:E:::: PO<7'~.
o
l
9. Verificar se são métricas em IR
8. Com wn espaço métrico (E,d) qualquer podemo!> definn em E:
I) d (x,y) = I x I - YI I
, _ d (x,y)
d (x,y) - 1 + d(x,y) 2) d(x,y) = (XI - y l )2 + (xl,oYai
Por exemplo: Em IR com d(x,y) = rx~y / temos Resolução: " '!~
d (5,9) /5 -9 / ' 4 1) Já fura a propriedade a), pois d«~,5), q,7» = /3-3 / = O
d'(5,9) = I +d(5,9)'I + 15-9/ = -5-
com (3.5) :I: (3,7).
2) a) e b) funcionam mas, fura c) pois, por exemplo, com
Assim. calcule: I) d' (3, -7) = .'
2) d' (50, -50) =
x = (1,1), Y = (3,1) e z = (4,3) temos:
3) d' (a,a) = d (x,y) = (1_3)2 + (1-1)2 = 4,
d (y,z) = (3-4)2 + (1-3)2 = 5 e
As propriedades a) e b) são triviais de se provar. Falta a triangular e, II
d (x,z) = (1-4)2 + (1-3)2 = 13 onde vemos que:
para isto, vamos utilizar uma propriedade de números reais positivos:
d (x,z) ) d (x,y) + d (y,z)

,f
a ~ b ". a + ab ~ b + ab ~ a(I + b) ~ b (1 + a) ... l

a b
--~ - - onde, substitumdo a = d (x,z) e' PRODUTO DE ESPAÇOS
1 +a l+b ~

b = d (x,y) + d (y,z), teremos: ,. (E d) e (E d) delmilnos


~ d (x,z) d (x;y) + d (y,z)
t Se temos dois espaços metncos l' 1 3' 2

d' (x,r) = = ~ E x E (produto cartesiano) a distância:


+ em I
1 d (x,z)
d (x,y) +
+ d (x,y) + d (y,z)
d (y,z)
! 1

d(a,b);: d({8 ,8 ),(bl,b 2


1 1
__- - - - - - - - - - - - - -

»= Jd~(81,b1) + d~(82,b2)
= E2 b
+ d (x,y) + d (y,z) + + d (y,z) ·..................
Z ·;
I,
1 d (x,y) CoJnO no teorema de Pitágoras, com ~ .. o o'

d (x,y) d (y,z) cada cateto num espaço como na fi- d (a: b )


+ = d '(x,y) + d ' (y,z). . :2 2' 2
1 + d (x,y) 1 + d (y,z)
gura. Gula. cateto com sua maneira...., .....a: .... ,d......... o" .. , i
(a ,b) :
Esta métrica d' é construída a partir de outra e depois esta nova mé- de ser medido. . : I I I ; E
• ! 1
trica servirá para construir outras e mais outras. Esta defmição é utilizada generali- a1 b1

Alguns problemas de (IR, d) real podem ser tran'sferidos para (IR, d') zadamente para produto de muitos espaços.
para serem resolvidos e depois voltarem para (IR, d). A vantagem é que
(IR, d') é "pequeno". Os pontos mais distantes não chegam a distân- ,.
!

cia I pois d' (x,y) = d (x,y) < 1.

oonj~nt: (::~úmero
( b) I a - b I e d a mé-
10, Dados (IR,d l ) e (Z,d 1) sendo d 1 a 1, 1 = 1 1 2
DIÂMETRO d. um : d(MJ I 8'
.,J' trica zero-um, temos como exemplo em IR x_Z_:_ _ _-
[dflo/) ~ sup {<I(.,y), x, Y E M J se M ~ 11 • <I(~) ~ OJ~ "i,; d«5,3),(2,7» = ~d~(5,2)+d!(3,7) = ..J/5-21
2
+. }2 =

Em (IR, rea]), d (IR) ::: co . Com d' do ex. 8. d(IR) = I : _. J32 + 12 = .fiõ.
o
.: ....
BOLA ABERTA oomo sabemos. e II cin:u1o de centro t 5 ,3)
e raio 4 menos a circunferência. Ver figura.
Agora vamos ver o que seja uma bola aberta. Assim são as bolas do IRl: círculos, discos.
J! aquilo que todos conhecem. Um centro, um Esta é a visão do piloto de helicóptero.
raio e os pontos que estio perto do centro Repare que se você interseptar bolas do IR:! com o IR. obterá bolas
a uma distância menor que o raio. Nunca do IR (ou o vazio). Veja que não existe tangente á bola aberta (inter-
pontos que estão a uma distância igual ao seção wlitária).
raio ou maior.
Defmição: Dados. (E, d), a E E e r E m:
13.. No IR 3 usual temos esferas que interseptadas com plano dão bolas do
I Bd (a,r) = {x E E / d (x,a) (r }
n
plano e,com a reta dão bolas da reta (ou o.tl). Tudo análogo para o IR .

que se lê: bola aberta de centro a e raio r na métrica d é o


conjunto dos pontos x que estão a uma distância de a menor
14. Vamos ver com a métrica do taxi.
que r.
S";a
-J
(IR 2 , d) com d (a,b) = IaI - b I I + I a1 - b 2 I e. como exem-
pIo. Bd «0,0),3) = { (x,y) E IR 2
! d «x,y),(O,O}) <3 } =
2
={ (x,y) E IR !Ix-O 1+ ry-O I ( 3} =

11. Em (IR, d) real: .. ' , , ~ 3 5 .! = {(x,y) E IR2! Ix I + Iy I ( 3 l . •


Bd (5,2) = {x E IR / d (x,5) ( 2} = {x E IR / I x'-5 '1 ( 2} = Nó primeiro quadrante, X ~ O e y ~ O, logo ~;~ ::.•
= {xEIR/ -2 ( x-5 ( 2 }={ xEIR/ -2+5 ( x (2+5}= Bd «0,0),3) = {(x,y) E IR2 I x+ Y( 3 l· o" :.....,.
= [x E IR / 3 ( x ( 7} = ]3,7 ( . Da GA, y + x =3 é uma reta igual â dada por y = - X + 3; logo no
De um modo geral, na reta real.B d (a,r) = ] a-r, a+r [ que é um inter- primeiro quadrante, x + y (3 representa o triângulo hachurado na fi-
valo ab~rto.. ' _, _.. gura. Repare que a distância de Oaté 1~ é 3 qu.arteirc~s. De O até B
·c
também 3 quarteirões. Estes pontos A, B, C e D estão a uma distância
de 3 de O, logo não estão na bola. Se o ponto do taxi é em. Oe ele s6
12 .. Em (IR2, d) usual: tem pennissão para andar menos de 3 quarteirões então sua autonomia
Bd «5,3),4) = { (Xl' x 2 ) E IR2 / d «Xl' x ),(5,3» ( 4} = é dentro do triângulo OAD. podendo toc.ar nos eixos e mais o que va-
2
mos ver nos outros quadrantes.
= {(XI' X2 ) E IR2 / J(X - 5)2 + (X - 3)2 (4 } =


I 2 2~ quadrante. ••
.:-.
::.::
= {(X I ,X 2) E IR,2/ (X _5)2 + (X _3)2( 16}que, Bd «0,0), 3) = {(x.y) E IR2 / -x+y (3 } ,. o. " ••

I 2

®
I
3'? quadrante. Este espaço já é bem estranho pois começa no zero e vai para a direita.
Bd «0,0), 3) = {(x,y) E IR2 / - x - y ( 3 } À esquerda é o vácuo, bem cOmo acima e abaixo. Ora... quem está per-
4! quadrante. to de O? Quem está até uma distância 2, exclusive, do zero? Os únicos
Bd «0,0), 3)= { (x,y) E IR2 / x _ y ( ~ } pontos que existem são os da serni-reta logo, se o centro da bola é o zero
Portanto o desenho da bola é: o raio é 2, os pontos da bola são aqueles que estão a uma distância do
zero menor que 2, isto é, de O até 2 excluindo o 2.
, Bd «0,0), 3) com
~ ..
~.
f: : ..: :.:
':: ".: :' :.: r.;. d(a,b) = 'a,-b,' + 'a2 -b
2
'
TEOREMA.1. - Com duas bolas de mesmo centro, aquela de raio menor
Notar que o diâmetro é 6. fica contida na de raio maior. Formalmente:
'~. ! ..

Seja (E,d). Va E E, Vr,s E IR+ ' •


r (s ~ Bd (a,r) C Bd (a,s)
15. Seja (IR, d) sendo d a métrica do zero-um. ~; ), i'-' '
demo x E Bd (a,r) e r (s ~
Bd (5,1/2) = {x E IR / d (x,5) ( 1/2}. '. 5
=> d (x,a) (s => x E, Bd (a,s).
Será que 4 E Bd (5,1/2)? Claro que não
pois d(4,5) = 1 ) 1/2 jáque 4=1=5. Seráque 5 1~ E B (5,1/2)i
Claro que não pois d (5 I~ ,5) = 1 ) 1/2 já que 5 ter =1=
d
5. J Mais alguns conceitos. '
Qualquer número diferente de 5 não pertence à bola pois a distância é BOLA PERFURADA é a bola aberta menos o centro.
e o raio é 1/2. Será que 5 E Bd ( 5 , 1 / 2 ) ? '
O centro sempre pertence ã bola em qualquer métrica pois d (a,a) =O (d
, por isto uma bola nunca é o conjunto vazio.
Portanto, neste exemplo, Bd (5,1/2)
Continuando com esta métrica, Bd (7,1)
= { 5 }.
~ {7 } pois se x
,
=1= 7 então.
I
~

.
Bd (a,r)· = Bd (a,r) - { a}

17. Na reta real, Bd(a,r)· = ]a-r,a+r[ -{a}


I
..
d (x,7) =I e x fÉ Bd (7,1) já que para pertencer ã bola a distância t CONJUNTO LIMITADO é um co,njunto que
deve ser menor que o raio e nunca igual ou maior. I
Bd (4,2) = IR pois se x :f: 4 entio
2 e x E BctC4 d (x,4) =1 ( i está contido numa bola aberta. d(M) ( co
Repare que limitado é uma coisa e fmito é outra.
Como o 4 também pertence então todo número real pertence. Portanto,!
Por exemplo: M = [ 0,1] é infinito pois possui infinitos pontos mas,
neste exemplo, ternos apenas dois tipos de bolas: ou são unitárias se o raiol '
for men~>r ou igual a
[);, ~'::.~,r!' ':- íC>
I, ou são a propria reta, se o raio for maior que 1. i; na reta real. é limitado pois M C Bd (l ,5). Todo conjunto finito é limi-
tado mas nem todo limitado é finito.
r:,), ";;:;,,1'; ~ i SI,
18. Com a métrica do zero-um, a reta IR é limitada pois IR C Bd (5,2)
16. Agora o espaço é o IR+ usual.
o 1.p 2 ~ (ver exercício 15). Portanto o mesmo conjunto pode ser limitado segun-
Temos Bd (0,2) = [ 0,2 [ .
do uma métrica e ilimitado segundo outra.

® ®
c • \. r, :,'

[..~.,.~v., ."> J-l ~.' . ~,

BOLA FECHADA é a que aparece com a "circunferência" inclusive. 11-: •• '" .. ~., ",'

I Bd [ a,r ] = { x E E I d (x,a) ~ r} I 21. Em lR+ real seja A = [0,3 (. Temos que: O~


a) 2 é do interior de A pois. Bd (2,1) C [ 0,3 ] = A 3
b) Zero é do interior de A pois Bd (0,1) = l 0,1 [ ,.:. l 0,3] A
São os pontos que estão a unla distância do centro. menor ou igual a r.
(ver exercício 16).
Repare que mudando o conjunto suporte,o ponto pode deixar de ser in-

terior.
19. Seja E = {a, b, c} com a métrica do zero-Wl1. Como são as bolas fe-
chadas deste espaço'! Resp: { a } {b } { c} {a, b, c }.
Agora um conceito importante: ponto interior
:> ~ ' . _ )..) w~i t 1:,,:-1 '. C ~ ~ ~ C " 22. Em IR 2 usual seja A = [0,3] x {O 1- Temosq~e
.• ,.,
I I, ••

"
~.,' o ponto (2,0) não é do interior de A pois " -.I;'::~:~ ,:~
PONTO INT./:."RlOR
r----------------------------------------------~
"Ir E IR:, Bd (2,r) q. A já que bola aber- O , ;~ 3
2
Num espaço métrico qualquer (E, d) seja um conjunto A C E. ta agora é um círculo. Estamos no IR . A não possui ponto IIlteriOL
Um ponto a E A é dito do interior de A se estiver ''rodeado'' de
pontos de A. Perto de a todos os pontos são de A. Não há inimi-
gos por perto; a está protegido por wna bola de amigos. O teste pá- 23. Um conjunto pode possuir muitos pontos interiores. poucos ou nenhum.
ra vemiw se a é do interior de A é se existe uma bola contida em Na reta real, [0,1 ] possuí infinitos pontos interiores e Z. nenhum. Q
A com centro em a: também não. ,. ,,,\ .".

, , ,.,
t claro que existindo uma bola contida, , .
podemos diminuir o mio para obter ou-
tras, eventualmente. 24. Seja IR com a métrica do zero-um. Seja A = {3 }, logo
Bd (3,1) C A e temos que 3 é do interior de { 3 }.
Def"mição :r-----------------~-----------.
I
a é do interior de A ~ 3 r E IR: ,Bg(a,r) C A
A qualidade de ser ponto interior é relativa. Depende de E, de d
Muitos exercícios.
e de A. Um ponto pode ser do interior de A e não ser de B.
Um ponto pode ser do interior de A em E I e não ser do inte-
rior de A em E . Pode ser do interior de A segWldo d I e não
20. Na reta real seja A = [0,3 ]. Temos que: q,.,~
-, não ser pela d
2
• O ponto muda de estado conforme o espaço, o
" '",. ~·I\."

2
a) 2 é interior a A pois Bd (2,1) C [ 0,3 ] = A.
conjw1to ou a métrica considerados.
b) Zero não é do interior de A pois \Ir E IR~, Bd (O,r) i A.
Aqui, todo mundo entre O e 3 é do interior de A. Não há outros.
.
r ~

...
~'
f·,

® ®
26 Na reta real são abertos (faça desenhos)
1) ] 0,1 [ 2) 13,5 [U ]7,10 [ 3) 0 "

25. Com as matrizes quadradas (~ ~) e a métrica d « ~ 3), (~; ~: » = 4) IR


"
5) IR· - ~'.
'," '"

6) IR· . ,
+
'\,,0.----'-"
;"-.i

= max { I a - a' I, I b - b' I, I c -c' I, I d - d' I} (ver ex. I). seja 7) ) 2,GO[ . .- 8) IR-Z ~
9) IR - [ 2,3 )
:.~"

A -- { (ac d
". .:..
".~.
b) / d'et (ac db) -- I }: todas as matrIzes
: . Vamos provar que ) 2,4 [ é aberto na reta real. ,. .: ,::)

de determinan·
Seja x E ] 2,4 [/ 3 ~ x. Seja r = 4 - x, daí 2~_ _-+~--+~_ _
tes iguais a 1. Será que (~ ~) é do interior de A? De outro modo:
4

será que toda matriz que estiver perto de (~ ~) possui determinante Bd (x,4-x) C ] 2,4 [ pois YE Bd (x,4-x) ...

iguala 1? Veja o seguinte: d (y,x) ( 4 - x => Iy-x I (4-x => x-4 ( y-x ( 4-x =>
2x - 4 ( Y ( 4 (3 ~ x) ~
d « 3 i x §), ( ~ I» = max { 13+x-3 1,17-7 I, 12-2 I, 15-5 I} 6 - 4 ( y ( 4 => 2 (y (4 => Y E ] 2,4 [. Do mesmo modo para
max { I x I , O • O• O} = I x I , logo posso x (3 com r =x- 2, portanto, \Ix E ] 2,4 [ com r = min
.
aproxlffiar
(3+x7 37.
2 5' de ( 2 5) quanto qwser (com x -+ O) mas
. { x - 2 4 - x }, teremos Bd (x,r) C ] 2,4 [,logo 12,4 [ é aberto,
na reta real, todo aberto é reunião de intervalos abertos.
seu determinante não será 1 se x =1= 0, isto é, para x) O:

(3~ Xl) E Bd « ~ ~), 2x) mas (3! x I) ~ A pois 27. Na reta real não são abertos (faça desenhos):
1) [Ó~1 [ ~~ ,..: ' ,-. 2)' ] 0,1]
det( 3! Xl} = 15 + 5x - 14 = 1 + 5x :#: 1. Na verdade, A ~ .
, . , ....
'"
3) [0,1]
4) {2, 3, 4} ~ :;:: 5) IR+ 1--- - 6) Q
não possui pontos interiores.
j 7) Z • • • ~ 8) {7} --~ 9) ]'0,1 [ U { 3 }
Chegamos onde queríamos: conjunto aberto.

CONJUNTO ABERTO
,'.
;

:~
Neste exercício, os conjuntos 4), 6), 7), e 8) não possuem pontos
interiores. Todos os seus pontos são da fronteira.
,

r--~-m-~-DJ-·un-to-A-,-é-Q-b-er-~o-,-n-o-ca-5O-.-d-e-~-o-dO-se-u-po-n-to-ser-._-....-.~~-.~-~-~-.---'1
mterlOr. Se ele 50 posswr pontos mterlOres .-··:r.I'~~;.>.'·~,;·~··~· "';~":. t 28. Em IR+ real, são abertos (ver exercício 21):
-~
Dflw~d~ {r~I~Ji'!&if.
I) [0,3 [ 1 2) IR+
'_o,

3) ] 0,3 [
"


' I" ,.-
7
jf:<

(E, d) • A CE. . j 4) !R+. -


,:
J 2A]
.: '.
5) ] -CIO, a [ n I~
I
,',
Não são abertos: ,
I A é aberto em E ~ Vx EA,] r E IR:, Bd (x,r) C A 6) ] 0,3 ] 7) [2,5]
t;;
I
8) N ,
':

-1- +
isto é: A é aberto em E ~ Vx E A. x é do interior de A.
Também: A não é aberto em E 3x E A, x não é do inte-

i
<o> 29. Em IR2 usual, (faça gráficos) são abertos:
rior de A. i
1) ]2,3 ( x ] 4,7 [ 2) IR l
--'- ----------------'
3) (IR - Z) x IR , . 4) IR· x] 2,5 [
~ '~~,:,.~ :".. •••• '!;

® @ t
I
yEBd(x,s) ~d(y,x)(s ~ d(y,a) d(3,X)(S (desig.triang.) =>
5) IRl - {(x,y) E IRl / xy =1 } 6)"
d (y,a) (s + d (x,a) =r => y E Bd (a,r). Portanto todo y de
Não são abertos:
Bd (x,s) pertence à Bd (a,r), isto é, Bd (x,s) '- Bd (a,r).
7) IRx{5}
8) IR+ x IR
O T -2 garante que na reta real, intervalo aberto é conjunto aber-
(.
9) [2,3] x ] 4,7 [ lO) Q xIR
to pois intervalo aberto é bola aberta.
Os conjuntos 7 e 10 não possuem pontos interiores. Todos os seus pon-
tos são de fronteira.

TEOREMA 3.Em (E, d), E é aberto.


demo \fx E E, ,Bd (x,r) C E já que E é o suporte, logo E
30. No conjunto C dos números complexos com a métrica usual, é aberto.
d (z,w) = Iz - w I, que pode ser identificado com o exercício 29, são
TEOREMA 4. Em (E, d),.tJ é aberto.
abertos:
demo Para não' ser aberto tem que haver x E S que não está no
1) C
2) {z E C / 2 ( I z I (4 } interior de I. Isto não existe, logo 8 é aberto.
3) {z E C 1 Re z ) 3 } 4) {zEC / tr/6(argz(1T13}

TOPOLOGIA DOS ESPAÇOS MÉTRICOS

31 . Em (E, d) sendo d a métrica do zero-um, temos que


Já sabemos testar se um conjunto é aberto ou não em (E, d).
Bd (a,l) = {a}, :Va E E (ex. 15). Daí, se A CE então A é aberto
Pois bem, o conjunto de todos os abertos é a topologia de E,
pois: a E A=>{ a} C A => Bd (a,l) C A ~ a é do interior
representada por ~d'
de A, \fa E A. Deste modo, todo subconjunto de E é aberto. O con-
junto dos abertos de E é o P (E).
td =i X C E / X é aberto} I
Sabemos que P (E) é o conjunto de todos os sub-conjuntps de E.
32. Com a métrica usual o conjunto A = {3, 4, 5 } não é aberto se o espa- Agora t d é o conjunto de todos os sub-conjuntos abertos de E.

tão Bd (4,lí:) = ] 3 ~ , 4 +
ço for IR, mas é aberto se o espaço for Z, pois se o espaço for. IR en-
í rt A '
e, se o espaço for Z, Bd (4,1/2) = { 4 } C A. Idem para 3 e 5 de A~
~ '~ ~~, ".« _
.
Apenas os abertos, logo
ld :j. 8
~d C P (E).
pois pelo T - 3 e T - 4, pelo menos E E td e

Lembre-se sempre de observar quem é E, A e d.


eE tdo

TEOREMA 2 Em (E, d), Bd (a,r) é aberto. 33. Na reta real ~d é o conjunto de todos os intervalos abertosbelll co-
demo Basta provar que/para cada x E Bd(a,r), mo reuniões de intervalos abertos e mais o f,J. O próprio IR não pre-
existe uma bola Bd (x,s) C Bd (a,r). cisa citar pois ele é a reunião de todos os intervalos abertos. De certa
De fato. é só tomar s = r :-'d (x,a), daí: forma o fi! também é uma reunião de intervalos abertos, basta pegar u-

®
4
ma-coleção vazia de intervalos e reuni-los, mas isto, deixa prá lá. f
de E e m:us uma outra classe de abertos que seriam do tipo \B d (O,r) e
reuniões. Não é aberto um cOnjunto do tipo A ={ O. 1/7. 1/3. Í/2 } pois f
Bd (O,r) rt. A, Vr E IR;. f
34. Seja (E, d) com a métrica do zero-um. Como já vimos, todo sub-conj . f
to de E é aberto com esta métrica (ex.31), logo 2)d = P (E). .", " " " .
38. Prove que (Ó,d) usual não é discreto.
: ' . : J." ,:~ \ r,,.. . ; (, ' ," .: "-

..
• ~), :",:,1 ~ .. \1, •
,

.:

:
r~' ;,~ ~ -:.! .... , ..... ' ---
,~."
t;;!,.-.. I'
ESPAÇO DISCRETO _~ ';.-" ! - . r,:';, ;'

rR-e-par-e-q-ue-a-t-opo-lo-gJa-'--'é-o-co-n-~-un-t-o-do-s-abat--o-s-e-q-ue-o-s-ab-ert-o-s-sao---d-e---- •
Espaço discreto é qualquer espaço em que ~d = P (E).
É o mesmo que dizer que todo ponto é "isolado ", isto é, fmidos utiIiDndo bolas abertas_ ~ por isto que dizemos que o conjunto •
IR~ / Bd (a,r) formam mna base de ~d'
3r
,
Va E E, E = {a}. das bolas abertas de E •
~--------------------------------~C
2
39. Tente descrever a topologia usual do IR E do IR''?

I
,
o lo: '
35. (E. d) com a métrica do zero-um, como já vimos é discreto (ex.34).
f" •.
; .),
C
TEOREMA 5. Dado (E, d) e {Ai / i E I } C P (E); . temos que:

36. (Z, d) é discreto com a métrica usual pois Bd (a,l) == {a}, Va E Z.


Notar que d (1,2) = 1, d (1,3) = 2,
a)
b)
S, E
Ai E
E
td ~
t
d
n ~ E t d (interseção finita) •,
C

,
d (5,12) == 7, logo este espaço é
c) Ai E 2)d ~ U Ai E t d (reunião qualquer)
. um pouco diferente do 34.
,i' ~.
demo a) Nos teoremas 3 e 4 vimos que J' e E sã'o abertos.

37 .... E'==" { 1, 1;2,'1~~, ~/o,


.."., ... } com a métrica usual é discreto, pois, J
b) Seja x E n ~ ~ Vi, x E ~ .. -Vi,.3r.l. E IR;, Bd (x,r~ c ~
pois Ai é aberto ~ 3 r E IR~, Bd (x,r) C n~, isto é, x qual-
quer de n ~ é do in~erior de n ~, logo n ~ é aberto e perten-
••
Va = l/n E E, o ponto mais próximo de l/n é ,
C
I
1
fl-FT e d(...L, _1_)
n n+l
= /1-
o
__n+1n(n+l)
1_/ = In+1-0 1== 1
nrnm ej
ce a líd' A passagem (3) é que e}Çige que não seja uma quantidade
infmita de conjuntos Ai na interseção, caso contrário pode nifo exis- •
C
se tomannos r == l/n (n+ 1), então Bd (a,r) = Bd (l/n, I /n(o+1» == "
{ l/li} em E. Por tanto são abertos,conjuntos do tipo { 1/7, 1/3,1/2 }{
c)
tir r, comoveremosabaixo,:poiSO r deve ser omin{ri}'
Seja
pois Ai é aberto ~
x E.' U Ai ~ 3 i,
3r
x EAi ~ 3 i, 3 r
E IR~. Bd (x,r) C UA i ~ U ~ é aberto
E IR~.. Bd (x,r) C Ai ••
ou {1/19, 1/5}; todo sub-conjunto finito ou infinito de E.
Vamos complicar um pouquinho mais que será útil.
Se /leste exercício tivéssemos feito E ] ={ 1, 1/2 , 1/3 .... , 1/n, ... } u
.~
e UAi E t d .

«
40. Na reta real, sejam os abertos do tipo Ai == ] -.1 , L1 [, i E N;
I
{ O} usual, não terialllU~ en1 ão um espaço di5creto, pois o zero não é i- 1
C
sol.ldn: l r E J1< 7/ Hd (O.r) = { O}. Os abertos seriam os mesmos '"

@
logo A
I
=] --1 1 [
"l
A =] _1. 1. [ A =]

®
2'2."
_1 1... [
.,3 ',3 , ...

4
Temos que n~= { O} pois a E n ~ o Ia I (-k ' Vn E N· <o> ~ é topologIa em b pOIS ~. E E ~ e todas Interseções de dois con-
a = O <o> a E { O ]. Este exemplo mostra uma coleçã'o de abertos de juntos e reuniões de elementos de ~ pertencem à ~ . ~ só testar todas
IR real cuja interseção {O} não é aberto de IR. Ê por causa de ca- possibilidades. Já 6. nã"o é topologia em E pois { a,b } n { b,c} =
sos como este que no T -S se diz: interseção finita. Veja que O per- {b } fi. {j,. Outro motivo é que { a,b } U {b,c} = { a,b,c } ~ {j,.
tence à todos os abertos Ai e nã"o existe r E IR~ de modo que
Bd (O,r) esteja contida em todos os Ai'
Por que para ser topologia tem que ter estas três propriedades?

ESPAÇOS TOPOLóGICOS Bem, poderiam ser outras desde que equivalentes. Não importa quais se-
jam as prc;>priedades, o que importa é esta estrutura que se forma.
O que fIzemos até agora foi definínír métrica, Bola aberta e conjunto ~ feita assim porque se forma uma riquíssima estrutura com tremendas

. aberto para poder então defmír topologia. Este foi o caminho. No consequências. As três propriedades foram escolhidas por motivos didá-

entanto podemos construir outras topologias sem utilizar métrica. Pode- ticos.
mos utilizar outros meios ou até escolher os abertos arbitrariamente.
Aberto por decreto. Aí o espaço pode deixar de ser espaço métrico para
ser o mais geral espaço topológico. 42. Pelo T - S, todo espaço métrico é espaço topológico.

A liberdade é muito grande na escolha dos abertos. A única restriçã"o é


que devem ficar satisfeitas as três propriedades do T - S.
43. Seja E '" fi e ~
1
= {i1, E} e ~
l
= P (E).
Def'miçio: Sejam um conjunto E:I= ~ e l: C P(E). Evidentemente ~1 é topologia e ~ já foi visto que é (ex.34).
. 2

r ~, E E l: Aqui temos os dois extremos: { 0, E} que é a menor topologia com a-

l: é uma topologia em E <o> b) A, BEl: ... A n BEl: penas dois abertos, a chamada topologia caótica; e P (E) que é a

c) ÁjEl:, Vi ... UÁjEl: "maior" topologia onde todos os conjuntos de E são abertos, é a cha-

Em b) temos a interseção de dois conj1Dltos e, por indução, a interse- mada topologia discreta, onde todos os pontos estão isolados nos seus

ção de uma quantidade qualquer finita. Em c) temos reunião qual- abertos unitários. Podemos criar várias métricas cuja topologia é a discre-

quer de cxmjuntos (enumerável ou não enumerável). ta, mas não existe métrica cuja topologia seja a caótica, se E tiver mais

Se A E l: • dizemos que A é aberto, isto é,1 A E Z; * A é aberto. J de um ponto. Claro. Se a, b E E e r = d (a,b) ent[o

(E, l:) é chamado espaço topológico. a ri. Bd (b,r) que é aberto pelo T - 2, logo E não é o único aberto não
vazio de E_ Poristo, em (E,~) caótico, não se pode falar em distância
e todo mundo está no mesmo saco. Se E = IR com a topologia
caótica, ] 1,,2 [ nã"o é aberto.

41. Sejam E = { a, b, c, d }, l; = {B, { b }, { a,b }, { b, c, d }, E} e Os espaços discretos e caóticos são usados somente em exemplos e contra

fj :; { 8, { a }, { a,b }, { b,c }, E}. exemplos. Não há utilidade prática nestes espaços patológicos.

@ @
44. Dê as topologias discreta e caótica de E = {a,b }. .(:.: ~ dr ' . ' " u;. ,'. c..": ,. •
Resp: ('; = {$J, { a }, { b }, E }
19. Em E =/: S vamos escolher:para aberto todo conjunto "q_l:':~~Y", ou
I
seja, todo conjunto c~o co~plementar é ~~ft~,:,,'. m..~i~ o S, claro. Te-
(';2 ={S, E J
mos l: = {X C E I # Cx ( CD ) U {~}. O símbolo., (sustenido,
jogo da velha, janela da pensão do estado) significa "número de elemen-
tos de" ou melhor "cardinalidade". Com isto temos uma topologia
45. Seja E~A ~ S, daí ('; = {$J, A, CA, E}
em E pois:
é uma topologia em E.
a) ~ E ('; por construçã"o e E E ('; pois #CE = #S = O ( CD.

46. Seja E :) A :) B =I: $J, daí


é uma topologia em E.
~={jJ.A.B.E}1' ®l b) A,B Eli

.
.' #<CA U

" #(X U Y) = :# X
-#CA (CD
tB) (CD => # C(A
e #CB (CD =>
n B) (CD .. A n BEl:
(lembre-se que com dois conjuntos X e Y quaisquer fmitos
+ # Y - # (X n Y) logo
#CA + #CB (CD=>

# (X U Y) (~X + #: Y
c) Ai E l:, Vi - # CAi ( 00, Vi ~ # n CAi ( 00

47. Se em E todo conjwlto unitário é aberto entã"o ('; = P (E) pois todo, pois a interseça-o está contida em cada CAi ~

# C(U Ai) (00 => UAi E.l:


conjunto é aberto, uma vez que é reunião dos abertos unitários que o.I.• ~
furrnam. .
Esta é a topologia chamada ro -finita. Neste espaço, para cada a E E,

I C{ a} é aberto. ~ claro que se #~ (CD entã"o l; = P (E) pois todo

48. Seja E = IR (ou Q ou Z ou N ou qualquer a J~


mundo vai ter complementar finito, e se # E = CD entã"o todo aberto é

conjunto linear), e seja l: o conjunto das Semi- I ' I infinito. Com esta topologia em IR ~ão sã"o abertos ] 1,2 [ e IR - Z
e IR -l '1', :2:'3 'J, etc. Todo aberto aqui é aberto
retasWà direita de a, para cada a E E, e mais o ~ e E, isto é: i mas sã"o abertos IR
real.
l: = {J a, CD [, a E E} U {e,E}, então (E, l:)é um espaço topológicol
pois, com duas"semi-retas~sempre uma contém a outra e se a (b ent~ '"!" .,";'

J a, co [ n ] b,co [ = ] b,CD [, a)ém disto ]~, CD [ U ] b,CD [= ! As cinco topologia~~óticà·, discreta, destra, co-finita
= ] a. co [. Vamos chamar esta topologia de destra e nela, com E 9! e real serão muito utilizadas em exemplos e contra exemplos.
.~

IR, o intervalo aberto ) 1,2 [ não é conjunto aberto. O leitor pode co~
truir um modelinho usando E = ) O,] [ e os abertos sendo do tipo
] a,] [ com" O ~, a ~ 1 que acaba sendo a mesma coisa. 50. Em IR construa as topologias dos exercícios 33,43,48 e 49. Verifique
se ficam contidas umas nas outras.
Prol'ure demonstrar c) para reunião infinita.
Resp. A caótica está contida na destra e co-finita. Estas duas não estão
J a. co I
significa: todos os elementos de E maiores que a.
contidas nenhuma na outra mas anlbas estã"o na real que por fim está con-
Tudo isto pode também ser feito à esquerda
tida na discreta,
I

l ® ®
t
4 ~.

( TOPOLOGIA MAIS FINA 56 Seja (N,Z;) o conjunto dos números naturais com a topologia dJscn:ta.
'(~

fi;
c num mesmo suporte E:
Seja P ={a,b,c,d} e f:P -t- N I f = {(a,2),(b,5),(c,5) ,
Dadas duas topologias Z; I e

•• I Z;1 é mais fina que Z;2 <00 Z;


'. I :J. Z;2. I ~""
!L
(d, I)}. Descreva a topologia induzida em P pela f.
Resp: Z;p = {cP, {a}, {b,c}. {dI, {a,d}, {a,b,c}, {b,c,d}, P }
f Portanto todo aberto em Z;2 é aberto em Z; I" Z;1 possui
.
'te


f
todos os abertos de

'"'\ ( i \ ~ : ., ~ , "
Z;2 e mais outros,eventuabnente.

". )
t.

i: "}.
I,

! . ::, ..
_ ~ ~ ;.;

~. '. ~:/
'.c
t::-
~
~
w
~'
~t:
57 Com a reta real seja P o alfabeto latino e f a função que '~oga" as con-
soantes em 1 e as vogais em O. Descreva a topologia induzida
C ~.
5 I. Em N, m?~1re que a co·finita é mais fina que a destra. ~ Resp: Z;p = {cP, {a, e, i, o, u }, { b, c. d, f, . , , , z }, P}
. o,r. " I',
T,) " " .., ,~ : ; ;.: . ; '. o,, •
~:"t ) .-, I'; : ",c-' t J- ~ , ': , f"' i ':o ~ ",' ','" ,! ; . '~"
~~':":-. ;;-":.r; "l-:,.(!.') T.l-~.- j":' ," r·, .... ~_
• , "I'.\. ,J ... ;. ~'. '1-

52, Seja E qualquer não vazio e a E E, Vamos construir a topologia colo- 58 Seja um espaço topológico (E,Z;) e S '4= 9t um sub-conjunto qualquer
cando: A é aberto de E <00 a E A de E. Vamos construir Z;s = {X I ~ =4 n S com A E ~},
ou A = 0, isto é, interseptando os abertos de E com S. Prove que estas interseções
Prove que é topologia, formam uma topologia em S.
\ ,';C-' i J')'~ ~ ~: '~""'_ ':. ~. ,~~-'. ':;~ €0t:" ,
53, Prove que em E, a interseção de topoJogias é topologia. Dê exemplo de SUB _ESPAÇO; ;\"'~.s. : -"''', ') E: -C! eC' v < "C' 1\5,"\··
t, (, ::. "- -; c
'. A! x n '} ;- i A n .::.) () (~ A 5 '-,: <..14 (\ i2., '. ('. .~. I ~ 1\ ~ :~.
que com a reunião. nem sempre funciona, "- \ ~:-".-J ." . .. -:. '/:'\ < (: (:~_,

Dado (E,~ e E:::> S :I _:

54, Se # E = n, quantas topoJogias existem com:


(S, ~s> é sub-espaço de (E, Z;) •
a) 2 abertos? , b) 3, abert.os? c) 4 abertos?
'~"; ~ ::,'-' ~~~, ~.~·.... ",,:·Ci;'i"
I.
• Z;s = {X C SI X = A n S e A E~}
"''::';' "

TOPOLOGIA INDUZIDA Li. :,'"


A topologia Z;s é chamada topologia relativa à S.
Portanto para X ser aberto em S é preciso que exista
55 . Dados um espaço topológico (E, Z;) e um conjunto qualquer P '* ~,se· A E Z; de modo que X =A n S.
ja f:P ...... E uma função e seja Z;p = {X CP / X= . '.f·I.~)
. com
Às propriedades de (E,Z;) que permanecem válidas em
A E Z;}, isto é, Z;p é formado pelas imagens inversas de conjuntos a·
(S, Z;S>, chamamos hereditárias para S.
be.rtos de E., Prove que Z; é topologia em P.
il· .. :....:.:~- o,, ~"'ç ; \( c',) I
~!J'J";.
p.,·l~(.,,~ .:.:~.

.. /r------------------
i~"

Z;p é a topologia induzida em P peja f I:: : .: =~ .:i' .", ;- (~';\~.C~ (.. 1..-';
t
S9. Descreva a topologia relativa ao conjunto dos números naturais como sub-
'--____-;-,-::-
.. ":""._ _ _--,....:.-_ _ _ _ _ _ _---1... '._ ...... r- ' \ conjunto da reta real. . Resp, discreta
-r-- I :... ..;, .~. ~... . .J . - I ) ;

r· . .·:
_~J >~,~ E G;
-::.~{'. rt-~

y. ,\ \} :. .:.,
....r>;<.
. -):'
·1(" E~ \ '" ~ •.
~~\(p'-f.. \1,
t ..
,.!:' ,~,~.
@
&
- ',.
®
".
«'
f
60. Reestude o ex. 28. Repare que [0,3 [ é aberto em IR+ porque, 64. Caótico não é de Hausdorff se possuir mais de wn elemento pois eles es-
exemplo, [0,3 [ = J- 1,3 [ n IR+ sendo J- 1,3 [ aberto em '
I
tarfo sempre no mesmo aberto E que é o úni~ não vazio.
f
f
61. Mostre que discreto e caótico são hereditários para qualquer sub-coqju
65. A topologia destra também nfo é de Hausdorff pois dados dois pontos
f

62.
não vazio.

Mostre que se A é aberto em E e está contido em S então é aberto e


a < b, todo aberto que contém a, contém b também. •C
t

TOPOLOGlAPRODUTO
66. Topologia co-fmita não é de Hausdorff se E é infmito pois dados a :/= b,
se A é aberto e a E A então se B nA;::~, B n~ é aberto pois seu
••
complemento contém A logo, não é imito. C
Dados (E , t ) e (E • t ), definimos em
1 1 2 2
a topologia usual t utilizando, do mesmo modo
E1 x E
2 «
que com boJas abertas, os conjuntos tipo :
t
AI x A2 com AI E (';1 e A 2 E t 2 67. Todo espaço métrico é de Hausdorff pois para a, b E E e a -:/: b, seja t
Estes retângulos são os abertos que formam uma base para t. r ;:: d (a,b) /2 daí Bd (a,r) n Bd ~,r) = 0 C
uma vez que x E Bd (a,r) n Bd (b,r) ,.
d (x,a) (r e d (x,b) (r ,. d (a,x) + d (x,b) {2r •
C

ESPAÇO DE HAUSDORFF
~ d (a,b) ( 2r que é absurdo. Como as
bolas abertas são conjuntos abertos, o espa- •«
~------------------------------------------~
Um espaço topológico (E, t) é um Espaço de Hausdorff , ou
ço é separado. Assim,a reta real é de Hausdorff.
••
Espaço Separado se para cada dois 4
pontos a:l= b de E existem dois a- 68. Em qualquer espaço (E,~) d~ Hausdorff, CI a} é aberto pois
t
bertos A e B com a E A e b E B ~x E E, x =1= a, 3 Ax;Bx E t I a E Ax'
t
e A n B = RJ."Cada ponto tem seu a- x E Bx e Ax n Bx = ~ logo a fi. Bx e
CI a } = t
berto".

,
daí U
xEE
Bx que é aberto pois
é reunião de abertos. Disto segue que todo
espaço fmito de Hausdorff é discreto de vez

t
= {a,b}
i
que, se E = { a, b, c, ... , n} C

63. E e t == {.0, { a }, { b } , E } E só possui dois pontos e,' então

para eI~s existem os ah"I1os disjuntos {a} e {b t. ~a E E, {a } = ti b, c, ... , n} =


C( {b } U { c } U . " U {n}) = 4

.
(E. C:) neste exemplo é discreto que aliás serve para mostrar que 'todo

discreto é de Hausdorff.
C{ b } n C{ c } n .. , n C{ n} logo {a } é aberto já que é interseção •

@ ~
® í
/
'r--
C
.'
(
(
finita de abertos. Por indução, o complementar de qualquer conjunto
."
~ 71. Dado (E,~) caótico temos que todo ponto é interior de E e "IA C E
fmito é aberto, nos espaços de Hausdorff. ~ com A ::#: E, não possui ponto interior pois o único aberto não vazio é
f ~ E e E ct. A logo Yx E A, x E E ct. A e x não é ponto interior.
~ PONTO INTERIOR E VIZINHANÇA

•,
Qualquer ponto a E E possui uma única vizinhança e ela é E.

C Dados (E,~), M C E e a E M:
a é do interior de M e M é vizinhança de 72. Dado (E,~) discreto então todos os pontos de A são pontos interio-
f a ~ 3 A E 1j I a E A C M. res de A, VA C E. Todos os seus pontos são pontos interiores por-
f Portanto se a é do interior de M então M que Vx E A, {x} é aberto e x E {x } C A. Qualquer ponto
C é vizinhança de a. a E E possui como vizinhança todo =anjunto ao qual pertença.
C

C 69, Em IR real, 3 é do interior de [1,4 [ mas 1 não o é. 73. Na topologia destra qualquer conjunto A C IR, limitado à direita como
[ 0,1 [ ou ]- CD, 5 ], não possue ponto interior já que ] a, CD [ct. A,
C
, !-, "Ia E IR. Também não possuem pontos interiores conjun-
E = { a, b, c, d, e J seja a topologia

!
70. Em tos como Q, Z, IR - Z que não são limitados à direita. As vizinhan-
~ = ~ - ,{ b },La,b}, {h,c}, {a.b,c}, o.E } ças de x são cônjuntos que contenham ] y, CD [ com y (x. r ~ ~
r,.. cr'S-t.. _...t. l ]-0~.r::] r~~.,;> ~:ltiJ ul:t~ ,(;~~ r:.. .. , "
\-- . . "i*-

e os cOnjuntos M ={~,c,d
.'
} e P ={b,c,d }
. . '.
' -
4 .t • ~-tc t, .. ~;:c. . . ,..;.,\, tI-J.. ~?ll o. . ;,. ~ ,,\ ~ J "~ ~."..... ·..I"'~~·A~" \ ~ E [x-.. cc ( e,-.~_,
Temos que M não possui ponto interior pois n[o encontramos abertos
;~,;~:..", ~:~i, ,n (:~'="~:';""i .~ ....... ,' '. .':.c'" " , 0' . . :
A / x E A C M para nenhum x E M. Repare que com os abertos que ... 74. Em (E,~) cada aberto é vizinhança dos seus pontos, pois se A é aber-
contém a: aE {a,b } C{.M e a E {a,b,c} c.t. M e aEE <t M.
~"'"
~;,
to então Vx E A, x E A C A, logo x é interior à A. Daí, nos es-
Agora com os abertos que contém c: c E { b,c} ct M, c E { a,b,c} ct M paços métricos, Bd (a,r) é vizinhança de a pois é aberto pelo T-2,logo,
e cE E ct. M. 'Com d; dE E ct M. Portanto nenhum ponto de M é na reta real, ] a,b [ é vizinhança de x se a <x ( b.
do interior de M, claro, M 0[0 contém nenhum aberto não vazio.
Temos que os pontos interiores de P são: CONJUNTO FECHADO
b E {b } C P, c E{ b,c} CP. .
Temos ainda que as vizinhanças de c, por exemplo, ~o { b->c }, { a,b,c}, Conjunto fechado é todo complementar de conjunto aberto,
{ b,c,d }, { b,c,e }, { a,b,c,d }, { a,b,c,e} e E que são os únicos que con- isto é:
tém abertos {b,c}, { a,b,c} ou E. que são os únicos abertos que contém " Dados (E,~) e F C E.
c. Encontre as vizinhanças de a e de b. F é fechado em E ~ CF é aberto em E.

@
®
EXERCICIOS REPETITIVOS DE REFORÇO
7~. Em (E,c:) qualquer, E e 0 são fechados pois seus complementares ~
são abertos, logo, E e ~ são sempre abertos e fechados.
81. Na reta real, escreva
,"
na notação de intervalo:
r '-'I:....~.

I) Bd (5,2) = ~ ;', . l .<- ,-' -: ~ 2) Bd (3,1) = .,


3) Bd (-2,1/2) = .: ~: _ 4) Bd (0,2) = . - .>;'
76. Na reta real:
Faça gráficos e dê a imagem destes intervalos pela função dada por
1) {3} é fechado pois IR- { 3 l, que é o complementar, é aberto •
2) IR+ é fechado pois IR~ é aberto.
r'11 = x 2 -
li
6x + 10. Dê também os diâmetros das imagens.
~ ': _ :r.:;· : ! -1' \ ...

3) [1,5] é fechado pois ]- CIO, I [U] 5, CIO [ é aberto.


4) [3,7 [ não éfechado pois ] -co ,3 [U [7,co [ não é aberto. -t"~'4---- --» fl' "
82. Na reta real, escreva com notação de bola,se possível:
[ 3,7 l não é aberto nem fechado.
1) ]2,6 [ = 2) ]3,4 [= .
S) IR é fechado pois ~ é aberto. IR é aberto e fechado.
3) IR = ,- -- .. ' 4) {1,2,3,4} =

77. No exAI. com (E,~) temos os fechados:


83. Dado E = { 1, 1/2, 1/3, ... , l/n, ... } .com a métrica usual, escreva na
CE = ~
1)
2)
E pois
{a,c,d} pois
é aberto.
C{ a,c,d } = { b } ~ é aberto. t forma tabular o conjunto.
1) Bd (1, 1/2) = ' : . 2) Bd (1/3, 1/2) = '.
::. !; _. ,I ••

3)
4)
S)
i c,d} pois CI c,d ] = {a,b} é aberto.
1 a } pois C{ a } =
~ pois C~ = E é aberto.
{ b,c,d} é aberto.
i 3) Bd (1,1) =~ r;,l'~ , r 4) Bd (1/2, 1/2)' = .'-: ~ ,

84. Na reta real: • t.., ,

1) Dê, se possível, uma bola de centro 6 con~id~;e~ [5,8 ].


78. Nos espaços caóticos os únicos fechados são ~ e E po;' >eu' comJ 2) Dê, se possíve1. uma bola de centro 5 contida em [5,8 l.
mentares respectivos E e 0 são os únicos abertos. I! 3) Dê, se possível, uma bola de centro 2 contida em Q.
~i . n" I <1 .- , - , ' ,- ..' "
," "'''4-I Or{ \. t· !t' !- .I""" ~ ':) ~ ~


11 I (i" -

• I l'
i .. ';" 1;>, . I

79. Nos espaços discretos todo mundo é fechado pois seus complementare:
são abertos já que todo mundo é aberto, logo, nos discretos, cada con-
j unt\1 é aberto e fechado.
r 85 . Verifique ser aberto e fechado na reta real (lembre-se que um conjunto
pode ser aberto e fechado, aberto e não fechado, etc) e coloque V ou
-,(,

F em cada parênteses caso seja verdadeiro ou falso.

I) ] 1,3 [ ab (.,) fech (~.)


80. Pelo 68. todo conjuIIto finito é fechado. nos espaços de Hausdorff.
2) {S,B] ab (. ) fech (: )

® ®
f .~ "

C 3) Q ab (i;::)'
1) Como são as bolas abertas existentes? '::~ . ; , ... ', ',
fech Cp)·
(. " ::......... ,/. ., ;""" ";.. '-. :>'.
2) Como são os abertos? E ~s fe~hados?
4) IR-Z ab ( ) fe'ch t ) ~-4f .. , E ~':_-;...: ..... :. -.",:

Ft ,';!';'~:' ;~Y;,' i'<'>;~ ". .•. •.


, ..... 'li "'i- ".;.' Ij;::
(
f
5) IR
6) {l,3 }
ab (v)
ab (:)
f~ (\)

feéh (V)
. ,',
',r,'C ".,' :'.~" .:A
f.; !"Iij 7) IR- ab ('v') fech (;:)
91. Sejam (IR, d) reafe (IR 2 • d") do taxi, calcUle em IR x'IR 1 : . " :. "

C ","1 1) d «5,3, -2), (-1, 2, O» = ' .(:." ~ ..


;,'.'! I 8) lO;! [ u ].3.5 [ ab (ú) fe:ch (: ),
fi: i i 2) d «1,1,1) (2,2,2» =
t,,1 I ~ \ ~ ... ' ~.:', l . "" ,..1.,

f :il ,I ~' ~ o, \ · r . , . .~ .. l '

K"""-~.
1, J-,,~" ,.
( <86 j Em IR 1 com a métrica·4{> taxi. d!fx.y) = I xJ - YI I + i Xl ,- Y1 I, calcule:
C -~ 1)- d «0,1), (3,2» = : \., : 'i @ Dizer se são abef.~os,~m IRl usual: ~~~~'o~;;',~ .y~õ·{-i";",.·
C' • 2) d «7,4) ,(0,0» = 1) [0,1 [ x IR '":~? I ab t ) fech ( )
"

3) d «7,4) , (7,9» = 2) QxR ! ~ 't '< \.~


ab (::: ) fech ('" )
,
3) IR' x] 0,1 [ " ab (,) fech ( )
4) (IR - Z) X
.
IR+ ab f.) fech (\ )
ír--
'<é) Com as três métricas: d (x,y) = I XI - YJ I + Ix1 -y,2 I' i;
,,;
5) ] 1,3 [ x ] 2,5 [ ~ ab (.') fech ( -=)
6) Ij ab ('./) fech (v)
d'(x,y) = J(X I - Yl)l + (Xl-Yl)l e

d "(x.y) = max. { I Xl -, Y1,i. I Xl-~~I}; em IR 2 • p"rove que:

. .
:Vx,y E IR 1 , d ,. (x,y) :~, d • (x,y) ~~ d (x,y).
® ~erificar se são topologias em E = {a,b,c } :
" 1) {q" {a1, {b,c}, E } c',
1,._'

2) {q,,{a,b},{b,c}, E} ,.-
.: ...... .
":'
88. Mostre que no IR 2 com a métrica do taxi: d «2,1) , (3,4» + 3) {q" {a}, {b}, {a,b}, {a,c} E}r)'
+ d «3.4). (5~6» = d «2,1) , (5,6». Para o chofer de taxi, isto é in-' 4) {q,,{a,b}, E}·.'
tuitivo. Faça gr.áfico e verifique por qua, Dê exemplo de um caso em No caso de topologia,dizer quais são os conjuntos abertos, os fechados
que não fica igt}aL .'
'~'~~'.;:.,,;"j: t··:'······ e as vizinhanças de a.

e ver~~;..~\.~ i~?( .~~~~ica,s


,J '\

ew : .I~l
. 1)
2)
d (x,y) = min { I XI ~ y: I, I Xl - )'21},'
d (x,y) = I x + x + Y + Y I
<B Prove que na ,reta real Bd (a,r) = ] a - r, a + r [.
Ir,\. I. 1\ I ~ . . .' . ' . '. '-; ..:'0.' '. ~ : · , 2 :. .: ",.:, -;0' (v )'l .: ./.. .:. .c·
!)v.,
) 'iC..;:.. .. ':l ~j ê. :- ("".:I,,...j
,
.• "
l, ~\. { .,_,,~ • .: .....-._ \... ~ 1.:', '..,' 1 ;.." .':;.
I '"m.\..', "\ (;. ~ ; : \~
,'.{ -:-'.
~'._..' -'C'- t.. ...... ,-"", " . ~.:. (.i_-.' l /. .~: ,," .:~,'
-.'..:.:'
t~pologia que contenha
o.j ..{. ~ :, ~5) -';',
-\
'(~,;, ~ ~:;. i '''' 't ':,: .:.. ~'i
\ . -"). ....
I ":,':' _
95. Dado E = {i a,b ,c,d} construa a menor
90. Seja (E, d) com E = {a,b,c} e métrica zero-um: {{ a,C } • { b,c,d }) Resp: { .9', { c }, { a,c }, { bb d }, E }.
f ~ (:.. '.c. I. • 1\

® @ -',~
r.
i"-
,'t"';.
, '

96. Prove que a reunião finita de fechados é fecha:do e que a interseção qu


quer de fechados é fechado. .. '.,. r.
103. Seja E = {I,i,-I,-i} usual e f:Z -+ E / f(n) = in.
Descreva a topologia gerada em Z.
_"!!,,,":'~,> r1 ! ~ \ I \ ~ ". u r .... f
.,", ," .' ._.,
\~() Construa uma topOlogi.àem E = { a,b.c,d,e } que contenha { { a } ,
fla.b 1.{~.c},{b,c.dJ). Ciõa'\ ~erjfiqUe se é espaço de Hausdorff E = {a,b,c,d} com a topologia
'. r·j. ".: ~ _ {cp, b, c, ac, bc, cd, abc, bcd, acd, E}.
t. :

~ Prove,num espaço (E,l), que:


1) a interseção de duas vizinhan.'~.s de a é uma VlZiiíhança de a. 105. Dê todas as topologias possíveis de E == { a,b } e também de
2) um conjunto que contenha lIma· vizinhança de a é vizinhança d F == { a,b,c }. Dizer quais são as mais fInas não discretas.
3) um conjunto é aberfo se.e somente se,é vizinhança de todos os seu
pontos. !\;. r"'·· .' r ,'i ": :' ': . '~'.! •.._. (, ..: r \

, .
.~ Ct. r ~. '. .:. l .. ~ C. "/
Q . )' ,
Ac'." J:\
1•• 1. '.;. A,.... F,
-"
C ti': .... \.-~"; -'- 106. Construa um espaço topológico não discreto em que todo conjunto a-
. 1"', .. ~.,

r:!.'\,,", T" '. (.' :jJ\ ". . ',


". ,:\,
'- t . . ,"\ '. i......
• !'
f\~. L~":
";..~,
~ :
j:" ""~,
I'r! o:.
.:' '.
t:_
'.: __ ~!"

f"o ,.-
(-~.
i ' . f·, \~ ~~ .
t",\ t'~·I-.r .. ,';:: .I~

.-.
. ,-,:.~j~
berto seja fechado.

99. Dado um espaço métrico (E,d), piPve que em E são métricas:


I)
2) d" (x,y)
d , (x,y) = min {1, d(x.yl
= 1d (x,y)
r
iI 107. Num conjunto qualquer A, seja f: A
é um espaço métrico. Prove que é métrica em A:
-+ E uma bijeção onde (E,d)

t d (x,y) = d (f (x), f (y». Ela é chamada métrica induzida.

~adO E = {a,b,c,d,e}' com a topologia l= {0,{ b} ,{ c,d},


{ b,c,d } •{ a,C,d,e } , E, } construa a topologia relativa ao conjunto
108:) Mostre que ser de Hausdorff é propriedade hereditária.
S = {b,d,e]. ~_....".s-'

Resp: {0,{ b},{ d} .{b.d}, {d,~}, S}


109. Prove que toda topologia mais fina que Hausdorff também é de Hausdorff.
~'. ~.','(~ ~t:it~,l~C: :~~'·'r-s
'hq"',,~ rr- ;..t:~P:.lC11~€
,c-:'
'b J
f,' .~. 't :'. ~ . ;~ ~~,' V~
.~('_Al::;
t .,[
IAI-\/-l~I-l
c"".·I,., h

101. Em IR seja {~, IR} u{] p, a:I [


:~"(~, a~erto
/ P E Q}. Prove que não
., 110. Prove que se M é aberto (; 1) e P é em (E 2, C; 2) então
temos uma topologia.
: ... / ,.l MxP é aberto em (E xEic;).Para isto prove que todo ponto (a,b) E MxP, é
Rrsp: U {)p.co[ / pEQ e p2) 2} == ]12, co [ ~ l "l'
1
do interior de MxP já que sendo Me P abertos, existem A E (;1 e B E l2
com a E A eM e b E B C P. Aproveite para concluir que são abertos
1
E xP, daí, claro MxP = MxE () E xP, interseção de dois
~ Como devem ser A, B C E para que {~, A, B, E} seja uma topolo- MxE e
2 1 :1 1
. F.'? abertos. Faça gráficos.
gla em ,. Rcsp: A "" CB ou A C B ou B e A.

®
r,
"r
1\ \
f' ( ~
-:1'
-r. . . . "
"--'(::"
.,
f '.

AO 1

Ill. Dados os espaços (E ,~ ) com EI = {a,b,c} e .- ,. ,


{ 1 1 ~1
= [9,a,bc,El} l,lr,'. cAPfrULO I I
"

,
e (E l , l ) com E 2 = {r.s} e l 2 = {8,E2}' Mostre que com, .,
,'.,
f El xE 2 temos: ,"'.
~o

f ~=fe,{a}xE {bc}xE,ExE} "


2 2 1 2
f OPERADORES EM P(E)


f
112. Seja (E,l) e Y a classe dos conjuntos fechados de E. Prove que:
a) .a, E E Cf>
·f
i / ...... /;.-'

1"
'-o

« b) F ,G E Cf> ~ F U G E Cf> ~
!\l
PONTO INTERIOR
f c) Fj (j E I) E cr t
~.

( i Como já vimos, dado (E,l), M C E, e I a E M:

« t

113. Mostre que em IR, l·destra ti ~co.finita = l-caótica.
a é interior à M o 3A E l I a E J:.. L M
~~. <. :--,>, .~
t
·
• :::.;' . 'II ,") í •.'

114. Mostre que o produto de espaços de Hausdorff é de Hausdorff. onde a E A eM significa a E A" e A C M.
, 'I
','.::"
e claro que nos espaços métricos, o aberto utilizado é Bd (a,r)
C'::!,,' i'I~I' 115. ·Seja Me E. Prove que é topologia em E o conjunto l(M) formado
onde a E Bd (a,r) evidentemente, logo, não precisa escrever

pelo .a e peJos conjuntos que contém M. Prove que M C P ~ ~(M) a E Bd .(a,r) e M, basta Bd (a,r) C M.
C ':',i I
e l(P).
o o

O conjunto dos pontos interiores de M é notado por M.


*'
" 'i'")'1',,:
"",1

« o ~.;·.~.t.}.t;.~;}.·:. . ;~~?~f.!.::~:"
t IM = {a EM /3 A EC: com a E A eM} I ":);:}\j~?~ ~M~;r~.J"i.i.i..:f,;.~:.!~.; .~
M"~':;:': .
C o o o

~ ~


portanto M e M aliás a E M aEAe M a EM.

1. Na reta real:
C o "


o
I) I~ = IR 2) Q = fJ ,,,_ .. l
o o ""0"

C 3) Z = 0· 4) [1,3] = ]1,3 [ .. L.:.·l

.-Jl- o
C 5) Q U [ 1,2 ] == ]1,2 [ •• _ .~

...
•. -1.
.:.
6) ]2,5 [ = ]2,5 [

C

••
t;'

t~
®
TEOREMA 1.

Claro, A E
Vamos provar que
abertos contidos em M em qualquer espaço (E, l:).
c: e A C M ~
o
M é sempre a reunião de todos os'

4. Na reta real:
t
1) iR = IR 2) Q = IR
Va(aEA ~ aEAC M) ~ Va(aEA~aEM)~ " 3) Z'=Z 4) [1,2] - Q = [ 1,2 ]
A C~ l~go, M
contém os abertos de M, i isto é,
o o
De fato em 1) IR C iR por defmiçii> e iR C IR pois IR é o espa-
M contém a reunião dos abertos de M (M::>u A).
ço, logo iR = IR. Em 2) seja a E IR e A wn aberto de IR / a e: A
Mas a E M~ 3A E l: / aE AC M ~ logo A é um intervalo ou reunião deles e, nos intervalos, sempre há,
3 A E c: I a E A ~ a E UA daí
pontos de Q então A n Q :f: S, isto cI, VA E ~ (a E A .. A (') Q :f: I)
o o
M C U A, Portanto M = U A.
logo a El Q Isto vale para todo a E IR, logo Õ=IR. Em 3) Z c;: Z
Daí conc1úimos que ti é sempre aberto pois é reunião de abertos.
• -.1 o• 1• ')T • • ~1~1
a •
ti é o maior aberto contido em M.
e se a f, Z ~ ] n E Z / n ( a ( n + 1. Seja r = mio { la-nll,
In+l-a I} daI' Bd(a,r) n Z =0 e a~Z, isto é, a~Z" a çf. l,
PONTO ADERENTE logo a E i. ~ a E Zdaí ZC Z. Isto tudo significa que Z = Z.
Em 4), [1,2] - Q é um intervalo irracional que vai de 1 até 2. Todo
Um ponto a é aderente a M se pertence a M ou,não pertence •.,."".: ,.,.'.". ponto de [ 1,2] é aderente a [ 1,2] -' Q raciocinando como em 2)
mas/está "grudado" em M. Por exemplo: na reta real os pontos . logo a aderância é [ 1,2 ] .
aderentes a ] 1,3 [ são os proprios pontos de ] 1,3 [ e mais o
1 e 03. ~ ~ f l
Definição: Dado (E,l:), M C E e a E E: 5. Com a topologia destra em IR temos que [ 1,3 [ ;:;: ] - co , 3] pois,

I a é aderente a M Ç> VA E.~ (a E A ~ A n M:#; ;)


por exemplo, para o ponto - 2, todo aberto que o contém, tipo ] -4,c:a(,
-4 -1 9 1 1 1 I

isto é, todo aberto que contém a.


contém ponto de M, coisa que sem-
pre ocorre se a E M pois no mini
6. Na topologia co-finita se M é infinito, todo ponto de E pertence a M
mo aEAnM.
pois todo aberto A:F O contém ponto de M já que para ser aberto deve
Nos espaços métricos basta Bd (a,r) n M =t~.
possuir complemento finito, logo M sendo infinito não estará contido
O conjwtto dos pontos aderentes de M é notado por M,
neste complemento de A. É por isto que M = E. Agora, se M é fi-
M= {aEE I VAE c: (aEA .~ ArlM nito então todo complementar de M é aberto e todo ponto a doeM
não é aderente a M pois aE CM e CM () M = ~ com eM aber-
MC M portanto IMC MC M.IVMC E
to. Portanto se M é finito, M = M.

@ ®
r'
•f . . se M é aberto 'M
demo a) Pruneuo, o o pois M
C M o é ° maJor
'b a er t o
C 7. Em (E,C:) discreto M::: M, VM C E. Em (E,C:) caótico, M::: E, contido em M, mas Kl
C M, logo M ::: M. o
f, :vM :I: 0. Segundo, se M - MO então M é aberto pois M é sempre aberto (T -1).
f
I"'" "'1
o
S -=-M- . pois ti
•• 8. Em IR2 usual:
Daí temos que . M
....
b) M é fechado <=>
é aberto e é igua 1aoseu in_teri_or.
eM
o
é aberto ~ CM = CM <=>CM - M
C

•C
1) A = ]1,3] x [2,7 [
2) B =IQ2 ~
~
à = [ 1,3] x [ 2,71
B::: IR2
<=> M = M.
Dai temos que ~polS. =
M~ = CCM=C~M =CCM =CCM= M,
logo M é fechado e sua aderência é ele mesmo,
f 3) C = { 3 } x J 2,4 [ ~ E ::: { 3 } x [ 2,4 ]
« 4) D = [ 1,3 [x (IR - Q) ~ fi ::: [ 1,3 ] x IR
(
E - { a,b,c,d,e } com a topologia ~ = {~,b,de,bde,acde,E t,
« TEOREMA 2 Dado
r o rtabular
d•e a l m a de , (testar um por um os pontoso a,b,c,d,e):
« Diagramas do l~ caso: =
•• 1) {c}
3) {a,e} =
{b,d} =
2) {c}
4) {a,c}
6) {b,d} =
o

o
=
=


5)
Verifique o T-2 com M = { e,e}.
C

«
PONTO DE FRONTEIRA

demo a) x E C~ <=> X fi. ~ <=> -(x E~) <=> - U A E C:. x E A e :


C Um ponto a está na fronteira de M se está na Ub'
AC M) ~ VA Eê:(x EtA ou A<tM) ~ VAEê:(xEtA ou AnCM=l:0Jf eoda" de

•• <=> VAE ê:(xEA ~ AnCM * ~ ~ xE


- - o
b) eM::: CCCM::: CCCM = CM.
o
"~
eM. i M. Pode ~tel!ç~()ll"~f>~a M•.,
Defmiç40:Dados(E, ê:),M C E e a E E:

•• Corolário.
demo Sejam
M é a interseção dos fechados que contém
Fi os fechados que contém M ~
M.
CFi são os abertos con-;:
~'
I a é ponto de fronteira de M ~ a E M n CM , I
C tidosno CM (~moT-I) ~ ~M = UCF. -CM =CnF. ~ r . de M é notado por fr M ,

•• TEOREMA 3.
1 1
M ::: nFj . Portanto M é o menor fechado que contém M.
,
:

~
O conjunto dos pontos de fronteo

portanto I fr M = M n eM I
•• I = li J
~ I;.
(Ir;:'(ff)~4]I~'j
M é aberto <=> M

•• [M é fechado <=> M: : M ]
. ". · ::\\1 / IQI
}?::.-.<.;tM·~ '1"'0:"000
.\\... , ,.:~ MoeM
•• @
i @
J4 _ Na topologia co·finita, se E fo~ finito, M e eM também sereTo e
10.' Na reta real:
,fr M = M ri eM = M ri eM = 0 (rever ex. 6). Agora se E for
1) fr [1.3[ ={1,3} pois [1,3[nC[1,3[ =
- I infinito e M finito, fr M = M n eM = M n E = M, onde
= [ 1,3 [n (J-co, 1( u [3,aI[) = eM =E porque se a E M, todo aberto A que contém a, não fi·
= [ 1,3 J n (J - ai , 1 J U [3, ai [ ) = { 1,3 } ca contido em M pois A é infinito, logo A n eM :1= 0 e
a E CM, istoé, M C eM. Mas eM C CM
M = E.
daí E C M logo
••
2) fr Q
3) fr 0
4) fr Z =
= Õ n CQ = Õ n IR -Q = IR
= 0 ri C~ = ~ ri IR = 0
Z ri Cz = Z ri IR = Z
ri IR = IR
Para auxiliar a memória podemos desenhar:

DIAGRAMA MNEMONICO
-. •
o"
5) fr IR = IR ri CIR = IR ri ~ = 0
L • L .\ ,-c

I J. Em IR com a topologia destra:


I)

~l
fr [1.3 [
1 CIO. 3
fr i 5 ~ - {5 } ri
I
,~[ 1,3 [ ri
{Ver ex. 5)
C[ ] ,3 [ =

Ci 5 } = J -ai, 5 J ri
J - ai, 3 ) n IR

IR = ] --ai,
=

5]
{;1JII M
o fr(M)
.".e
~c

~.
c

Curolários:

I fr M I M- M :~c

]2. Em (E,C::) discreto, fr M
=E.:VM*~
1)

3) IM
= fr

= M U fr M
eM

5d M =M ~
2)
4)

M:J fr M
fr M =
IM= M -
I
fr M ".:",
,:C
~.
'e~
!'.
2 dem
13. Em IR usual: .C
1) fr eM = eM nceM::: eM n M= Mn eM = fr M ,'4
M () =M n eM = M - M
•c
2) fr M ::: eM
3) M u fr M ::: M U (M n eM) = (M U M) ri (M U eM) =

=MrlE= M
4) M - fr M ::: M n CfrM = M n C(M n CM) = 4
=MrI,(CMeUCCM =M n (GMUCCM = ,.t
::: M n <CM UM) ::: (M ri CM) u (M ri M) =

,."'•,'
.~

o o ' '-<.
.=fJUM=M.

® @ li
;,~-t
,

C
_.
f
(
J.7. Na reta real, o único ponto de acumulação de M = {l,1/2,1/3, ... , l/n, ... }
f 5) M=M "M.()M=M" (M()~n()CM=M()CM" MnfrM =

f
= fr M .. M:::> fr M
é o zero. Os outros pontos são isolados. Repare aqui a diferença entre pon-
to aderente (A () M) e ponto de acumulação (A n M - {a}) Com o ponto

•• 15. Prove que:


o o
1/2. por exemplo, e o aberto A = ] 0,4; 0,6 [ temos A () M ={ 1/2 }.:I: 18
mas A () M - { 1/2 } = l!J, logo 1/2 é ponto aderente mas n[o é de acu-
mulação. É por isto que M' C M, YM C E . neste exercício
f 1) M-P =M-P 2) M=M-CM
M=M U { O}
C 3) fr M = C(M UCM)
• o
_
- M) U (M - M)
4) fr M_ = (Mo.
o
t e M' = { O}. Porém se o espaço fosse o próprio M acima

I
o o então M' = 0 pois o zero não estaria no espaço. Por isto que na reta real
f 5) M=M" fr M =» 6) Mc:M" fr M =S
M possui ponto de acumulação mas não contém ponto de acumulação.
f
•• 16. Pr""e que se A ,oberto e F H,chodo entio A - F é aberto e F - A
é fechado.
I,i 18. Na reta real:
C 1) M= ] 0,1 [ .. M' = [0,1 ] = M
M=
C
C
PONTO DE ACUMULAÇÃO t 2) M = [ 2,7]
3) M=Q
- M' = [2,7 ] =
.. M' = IR
M

•• Um ponto de acumulação é como um formigueiro ·'fervendo".


Definição: Sejam (E, Z;), M C E e a E E.
i 4) M=Z
5) M = Q - [ 1,3 ]
- M' = 0
-M' = IR -]I,3[
.. M' = [ 1,3]
(
C a é ponto de acumulação de M ~
6) M = Q () [ 1,3 ]
7) M = {xEIR I x=(_l}n+ l/n,nEN·]
- M' = { -1,1 }

•• VA E Z; ( a E A .. A () M - { a J'* B)
Comentários .
I) Todo ponto x. E [ 0,1 ] é ponto de acumulação de ] 0,1 [, pois

•• o conjunto dos pontos de acumulação


de M é notado por M'logo:
qualquer intervalo do tipo ] x - r ,x + r [ contém pontos de ]0, I [
além. de x se x E [ 0,1 ]. ~ .................. ··1
3) todo número real x é ponto de acumulação de Q pois todo inter-
«
•• I M' = {.. E E I VA E ~ (a E A .. A nM - {a}:#: ,nl valo que contém x, contém números
º. .
racionais, aliás todo intervalo contém ................ :.:.:: ............................
, IR
números racionais e irracionais. x
I Se a aio é ponto de acumulação de M então é dito ponto 4) Nenhum número real x é ponto de acumulação de Z pois sempre

•• isolodo de M.
podemos encontrar r de modo que
-----------------
."

, Com espaços métricos basta colocar Bd (a,r) () M - {a} :I: fi


] x-r. x + r [ n Z seja vazio ou apenas contenha x.

• @ ®
,(
.,
IM = M I VM C E.
5) O desenho ilustra o caso. Só os
pontos entre 1 e 3 não 510 pon--
.........._........ .
1
...
TEOREMA 4.

Dem.
U M'

Vamos usar que M UM' = M U (M' - M). t



M UM' = M U (M' - M) = M U (M - M) = M UM = M. "f
tos de acumulaçio de M.
TEOREMA 5. IF éfechado ~ F ~ F' ]VF C E.
'l
6) O desenho ilustra o caso onde s6 os pontos
entre 1 e 3 são pontos de acumulação de M.
'f
7) Os pontos de acumulação são -1 e 1. -}
.... ~
o t·· .
demo F éfechado ~ F = F ~ F = F U' F' ~ F ~ F' .
:t •
.t
21. Dizer se são abertos ou fechadosjustificando a resposta com o T -4, na
"t
.
19. Em IR com a topologia destra:
1) ]1,2[' = ]-co,2] poispara
reta rçal: ,C
a~2,.1f]b,co[,aE)b,co[ ... 2
1) M = )3,8 [ 2) L = Q
:
3) P =Z 4) S = { 1,1/2, 1/3, ... , l/n, ... }
) b,CO [ f"l ]1 ,2 [ - {a}~ g
2) {5}' = ] -CO, 5 1
3) N' = IR
Como vimos, para x ser ponto de acurnulaçio de M, todo aberto que con-
.'c
' .-C• C

'., ..
tém x, deve conter pelo menos um ponto de M diferente de x. Ocorre
casos em que contém uma quantidade infmita, ocorre urna interseção fini-
J
ta e pode até ocorrer um único ponto como no ex. 19-2 ou eX.20 caótico.
;'f
20. Num espaço discreto não há ponto de acurnulaǧ'o. Todos os pontos sãq;;
isolados pois, para o aberto A ={a} ternos A - {a} = O, logo
Nos espaços de Hausdorff, contudo, cada aberto que contém x deve con-
'C
.':(
ter infinitos pontos de M para x ser ponto de acumulação de M.
AnM -{a} = fi e a não é ponto de acurnulação deM,VMCE. ,~
J á nos caóticos todos os pontos sâ'o de acumulaǧ'o de M' se M nfo
for o vazio e nem unitário. O único aberto diferente do vazio é E e TEOREMA 6. Seja (E,i:) um espaço de Hausdorff e M C E
':c:'
,

EnM -{a}:/:. !J se M tivermaisdeurnponto. Se M={a}entio ·,i.~ .~


xEM' • VAEi: (xE.A'" *AnM = CO) ;·C
todo ponto diferente de a é de acumulaçio de M mas A () {a}-
:C
= EJ logo a
{a}~

Lema
= ela}.
M' - M
é o único ponto não de acurnulaǧ'o de {a}, isto é,

=M - M, YM C E.
demo Suponhamos por absurdo que A n M - { x }
fmito, logo, fechado pelo eX.80 cap.l, daí A - { aI ' a
que contém x E M' portanto A -{ aI' a l
absurdo.
, ...,
2
an } n M
= {a l' a 2'···' an }
, ••• ,

:1:"
an } é aberto
que é
"
,~
,.~
..
demo Vamos usar, lá da teoria dos conjuntos, que
Como todo espaço métrico é de Hausdorff, o teorema 6 vale lá.
AnM-{x}=Af"lM,se xf.M.
Outra consequência do T-6 é que nos espaços de Hausdorff, todo conjunto
xEM'-M ~ xEM' e xftM ~ Y"AEli,Af"lM -{x}:/:. g
fmito não possui ponto de acumulação, logo, pelo T -5, é fechado pois con- .
e x$M~YAEli,AnM,j:~e xeM~xEM e
tém o vazio. Aliás isto já foi provado por outros caminhos no eX.80 cap.I
x~M ~ xEM -M.

®
" -..
(
( 22. Na reta real, calcule: EXERCfcIOS REPETITIVOS DE REFORÇO
( 1) [ 1.3 ] , U ]7,8 r=
2) ([ 1,3] U ]7,8 [)' = 23. Prove que em qualquer espaço topológico:
f o o - -
fi} = 9, E = E, .9 = 9, E = E, fr .e = {6 • fr E = 9 e .9' = fi}
« 3) IR'_U N' = ~
•l
C
4) (IR_U N)' =
h4\ Prov~que_:_
Q ti:) M -M' tt::)
I
a) b) M'
C TEOREMA Z I (M U P)' = M' U P' I 'VM, P C E.
c) eM= C~ d) eM = ~M
C e) fr MC fI M f) fr M. C fr M
demo xE(MUP)' ~ \fAE~,(An(MUP)-{x} :f: 16) ~ i _ o
f g) fr M =~V M) U (M'iJM) h) fi M =fr M
(
VAE ~ f..A nM -{x})U(Anp- {x}) :1= 13 ~ ! i) fi = CrM j) fI M - M C M'
(
«
c
VAE~,AnM-{x}:I=

xEM' ou x'EP' ~ xEM' uP'.

Caroll"" 1. a) I
a

riUP = ii
ou VAE~ ,Anp-{x}:/; 8 ~

u p I b) Ir--M-n-p-=-M-n-p--'II
I 1)
n)
o)
p)
M= M n C( CMY
M = M" M n fI M =.9
M = M .. fdd C M
fI M = (M UM') - MnC( eM)'
m) (Mnp)' C M' n p'

c demo a) M U P = (M U P) U (M U P)' = (M U P) U (M' U P') =


~
!
r)
s)
- o
M = M e M = 9 ~ fI M = M
M = M = M .. fr M = JiJ
c ~

C
= (M UM') U (P U P') = MU P.

=
b) M"p=CCMnp=CC(Mnp) =CCMUCP =C(CMUCP)=
C(C Mo U CP)o = CC (Mo n o o
P) = M n P.
o
~
k
~
t
25. M é oco .. M
= 8 (interior vazio). Prove que:
_ ~ a interseção de ocos é oco. / '.
f i r! dê exemplo de reunião~~oco que não é ode.
(
Corolário 2. t
c) M é oco ~ fr M = M. :;/
~,

« a) M' =M b) M C P ~ M.' C P' d) M é oco e aberto" M =.9 /


c c) M C P ~ M C P d) M CP ~ M CP
o o e) conjunto aberto ou fechado possui fronteira oca.

C e) M
-n-P C M n -P
o o
f)MUP::)MUP
o
..!!.
demo 26. M é raro" M =8 (aderência oca).
a)
-
M' = M' UM" = (M U M'j = M
-' a) prove que todo raro é oco.
b) dê exemplo de raro não fechado.
b) Me P =$- M U P = P =$- (M U P)' = P' .. M' U P' = P' ~ M' CP'.,.
c) dê exemplo de oco não raro.
c) análogo a b. d) M é raro => eM =E. A recíproca não é verdadeira.
d) M CP=$- eM::) CP .. eM:) CP =$- eM::) CP ~ MC P.
e) MnP C Mn P =$- Mn P C Mn P =$- Mn P C Mn P pois
Mn P, corno interseção de fechados, é fechado, logo sua 'aderência 27. M é magro .. M é reunião enumemvel de raros.
a) Q é magro em IR real. IR é magro no ~ usual.
é ele mesmo.
b) dê mais exemplos de conj untos magros.
Veja, corno exemplo, que Q n IR-Q =~ = {6 e Õn IR-Q =iR n iR = IR: c) dê exemplo de magro não raro.
1) recair em e) usando o complementar d) dê exemplo de conjunto magro não enumerável.

® ®
CAPITULO I I I

CONTINUIDADE
28. M é denso em (E,~) ~ M = E. Prove que:
a) M é denso =*CM é oco. /
.•~.
b) Q é denso na reta real.
c) M é denso e A é aberto não vazio =* M n A:I: O I,. Uma função é contínua, se a imagem inversa de aberto é aberto.
Devemos examinar todos os âbertos do oontra-domínio: cada wn deles
d) no ex.70 pag.40, determine todos os conjootosdensos. j
~. deve ter imagem mversa aberta no domínio.
.
!·iN
29. Estude o problema de densidade, oqueza, rareza e magreza nos espa~
discreto, caótico destro, co-fmito e real.
,.~
i Sejam (E , ~ )
1 1
e (E, ~ )
l l
espaços topológicos.

30. Dado (E,~) com E = {a,b,c,d,e} e ~={.a,a,cd,acd,bcde,E},


Seja M = {b.c,d} e calcule:
a) M= b) M =
c) fr M = d) M' =

31. Na reta real, dê a aderência, o interior, a fronteira e o derivado de:


a) M = [1,5]
b) M =Q- [2, 5 ]
c) M = Q U [ 3, 4 ] Portanto, se f for contínua e se A for aberto em E então
2
d)M = [2,5] - Q também será aberto em El o conjunto .- Í I (A) =
e) M = Q n [3,4] {x EEl I f (x) E A}.
f)M=IR-N
g) M
h) M=
= IR-Q
~R_ UN
i)M = (1,4] U]4,7[
1. Seja f : IR'
Veja que para:
-+ IR· reais, dada por f (x) = 1Ix.
;:,.
L te
r.~~
,. .1
= {l, 1/2, 1/3, ...

:: ~ ~.~:;:)lléé~~~:::,~~. rr.::::: ~t;'


j) M l/n, ... }
l)M = {I, 2,3,4}
m) M= ~

n) M = IR
o) M = (IR - QL U Q+
c) A = J -3,2 [ - f O} que é aberto, f-'(A) = ] - co, - 1/3 [U ] 1/2,00 [ i.•.f.,
~,:.•.
é aberto. Estes são apenas três exemplos, depois ficará provada a continui- J2
dade noex.14 ti
® I ® t··
4. As funções constantes são contínuas. Seja f: EI -"; El / f(x) = c

2. Na figura ao lado com IR real, a imagem ; /


inversa do aberto ] 2,4 [ é igual a [3,5 [ li: :. .::~.: . . . . . ::......... ~. (oon"':r"
que não é aberto. Nas funções contínuas,
.......................
nunca pode ocorrer isto. Esta função é des- 2
contínua. São dois tipos de conjuntos A abertos em E 2 : os que contém c e
3 5 os que não contém c.
a) c ~ A ~ f-I (A) = I/> que é aberto em qualquer topologia,
3. Sejam os e~aços topológicos (E), ~ ) com suporte E) = {a,b,c,d}. b) c E A ~ f-I (A) = E I que é aberto em qualquer topologia.
(
e topologia l;) = {I/>, a, b, ab, El} e ainda (E 2 ~ 2) sendo Portanto, a imagem inversa de aberto é aberto e f é contínua indepen-
c E = {r,s,t,u} e Z;2 = {1/>;t,rt,E2 } dentemente dos espaços topológicos.
f' 2
A função f: EI -+ E I f = {(a,r) ,(b,t),(c,s),(d,s)} é contínua:
f 2


f
5. As funções identidades,de um espaço nele mesmo,são contínuas.
Seja (E,~) e f:E -+ E I f(x) = x.
f' E
E
f
C, osabertosde El são 1/>,{t},{r,t}eE cujas imagens inversas são: W
1§:l
2
C f-I(I/»=I/>, {"l({t}) = {b}, f-I({r,t}) = {a,b} e f-I (E 2)= EI q"uesão
C todos eles, abertos em E . Assim fica provado que f é contínua.
I
Se A é aberto então f-I (A) = A é aberto, logo f é contínua inde-

C- Ainda neste caso a função g = {(a,r),(b,u),(c,t),(d,t)} pendentemente da topologia escolhida desde que seja a mesma no domí-

I nio e contra-domínio.

••
•• 6. As funções de domínio discreto são contínuas. Sejam (E 1 ' ~ 1)
paço discreto e (E
~ E
2
, ~ 2) um espaço topológico qualquer. Se
é uma função qualquer, ela é wntínua pois, para cada aber-
wn es-


não é contínua pois as imagens inversas dos abertos são: f-I (I/» = f: E
I 2
= 1/>,f"I({t}) = {c,d}, f-l({r,tD = {a,c,d} e f"1(E 2) = E) onde to A de E f-I (A) é aberto em EI já que todo mundo é aberto em


,
2
{ c,d} e {a,c,d} não são abertos em E I ; não pertencem a ~ I . Fica El discreto. Portanto, por exemplo, f:Z ~ IR usuais, é contínua,
"
assim provado que g não é contínua neste exemplo. seja lá qual for a função.
I Também as funções de contra domínio caótico são contínuas ..


• ® ®
,

7. Sejam (IR , l; I) o espaço topológico destro e (IR. l;:2) real.


Agora a função f: IR -+ IR I f (x) = x não é contínua pois, com o ao" CONTINUIDADE NUM PONTO .

~ert~ ]1,2[ E l;2 temosque f"1 (]l,2[)=]1,2[ fi. l;1' istoé,]1,2[ 5. Vimos continuidade de funções como um todo. Agora vamos es-
e aberto no contra-domíniomas não é aberto no domínio, logo f é des- .~

-.í
~
contínua. li tudar a continuidade em cada ponto do domínio e depois estabe-
lecer uma relação entre as duas noções.

8. A função do ex.54 cap.l é contínua. Qualquer topologia mais fma no do-·;


....
mínio também dará a continuidade. .:; f é contínua em a ~ A imagem inversa de qualquer
vizinhança D de f (a) é vizinhan-
ça de a.

9. Prove que as projeções tipo p: EI x E:z -+ EI I


p(x,y) = x, são contínuas. Lembre-se que cada
aberto A de EI possui imagem inversa:
p-I(A) = A x E:z em EI x E:z. Ver ex. 110 pág. 37. :'::'. A:.;
':.' . :.

TEOREMA 1. A composta de funções contínuas, também é contínua. Não basta que a E f-I (D), coisa que sempre ocorre se
f (a) E D, é preciso que a pertença ao interior de f-I (D);
Se f:(E I '(;I)-+(E:2' l;:z) e g:(E:z, lí:z)-+(E3,lí3)SãO"'"
contínuas então gof: (E , 1;1) -+ (E , 1;3) também é contínua. ê;: que C-I (D) seja vizinhança de a.
I 3

10 . f: IR -+ IR reais / f (x) = 1 + ÓX
-
11 . é descontínua no ponto um pois

demo De fato, se A é aberto em E3 então (gof)-I (A) é aberto em: B =[3/2,5/2] é vizinhança de fel) = 2 mas sua imagem inversa
2 ......... ~
El pois (gof)-I (A) = f"1 (g-l (A» daí: ~ g-I.(A)~
A é aberto em E 3 ,
é aberto em E:z pois g é contínua ~ f-I (g-l (A)) é aberto em El pois~!

f é contínua.
Este teorema é aplicado em coisas assim: y = sen x 2 é contínua na reta reaJ
o 2
pois sen e x 2 são contínuas. Portanto, conhecendo a continuidade de ali;
gumas funções, ficam estabelecidas as continuidades das compostas de duas é
é f'l (B) ={1} que não é vizinhança de um.
delas e, por indução, de um número qualquer finito. "~.,

®
11. Seja E={a,b,c,d), (j={ep, {a}, {ab},{cd}, {acd}, E} e I) A imagem inversa de qualquer vizinhança B de f(a), é vizinhança
f:E~E / f={(a,b),(b,a),(c,d),(d,d)} de a, sem exceção_ .
B é vizinhança de f(a) ~ ["1 (B) é vizinhança de a.
lI) Para cada vizinhança B de f(a), existe uma vizinhança A de a tal
que f(A) C B, isto é, x E A ~ f(x) E B:
B é vizinhança de f(a) ~ 3 A, vizinhança de a I f(A) C B.

(
em b: f(b) = a
ril:·:· · · · · · · ~ tjJ
_0_


(J

I1I) f(a) E B ~ a E f"1 (B), VB C E 2

••
abertos que contém a: {a}, [a,b}, {acd}, E
vizinhanças de a: {a}, {ab}, {ac}, {ad}. {acd}, {abc}, {abd}, E


imagens inversas: {b}, {ab}, {b}, {bcd}, {bcd},{ab}, E
demo

••
Vemos;que {a} é vizinhança de a mas f-l({a})={b} não é vizinhança
(I -+ lI) Seja B uma vizinhança de f(a).
de. b, logo f é descontínua em b.
B é vizinhança de f(a) ~ f-I (B) é vizinhança de a e f(f- 1 (B» C B,
em c: f(c) = d

•« abertos que contém d: {cd}, {acd}, E


vizinhanças de d: {cd}, {acd}, {bcd}, E
logo ["l(B) é a vizinhança.

(11 -+ III) f(a) E B~


A de a tal que f(A) C B. Nesta demons-
tração utilizamos, da teoria dos conjuntos, que f(tl (X) C X, 'v'X.
B é vizinhança de f(a) ~ 3A E c: /
t imagens inversas: {cd},{bcd},{acd}, E
A é vizinhança de a e f(A)C B ~ JA E c: /
Co Vemos que toda vizinhança de d possui imagem inversa que é vizinhan-
A é vizinhança de a e fi (f(A» C fl(B) ~ ~ E c: I
C ça de c, logo f é contínua em c. Verifique para a e d.
A é vizinhança de a e A C f-I (B) ~ a E ["1 (B). Nesta demonstração
C Utilizamos, da teoria dos conjuntos, que X C fi (f(X», VX.
C Ixl
12 . Prove que, na reta real, f: IR ~ IR / f(x) =x se x *O e f(O) =1 (lIl -+;) Seja B uma vizinhança def(a).
C ~. f(a) B I~
••
é descontínua em zero. B é vizinhança de f(a) E a E f:I{B)
["1 (B) é vizinhança de a. Fim.

f Na verdade, entre 1 e III não há diferença a não ser de notação.

C
• TEOREMA 2.
Conclusão: dizer que uma função é contínua num ponto a é dizer qual-
quer das 'três preposições do T-13. Em cada problema utilizamos a formula-
!
C Dados os espaços topológicos (E 1 , (j I) e (E 2 , ~2) I dada uma função ç~o maisconve?iente e, em geral, usamos ainda uma versão mais apropriada

.~ f. El -+ E
2
e um ponto a E E
1
; são equivalentes as seguintes à topologia com a qual se trabalha. Por exemplo, nos espaç~s métricos é, em
.~ proposições: geral, mais conveniente a proposição 11.
t
[ ® ®
4
cf
';f
Veja agora a sua versão mais apropriada aos espaços métricos:
}sto acontece se B não for grande, caso contrário a faixa horizontal con-
!,f
[: (E I • di) -+ (E 2 , d 2 ) é contínua no ponto a ~

V Bd ([(a), e), ] Bd (a, 5) / f(B d (a, 5» C Bd (f(a), E ) terá todos os volteios do gráfico naquela região e assim f ·1 (B) será o a- f
2 I 1.:1 ,: f
(onde as vizinhanças são as bolas abertas. E só o problema de encontrar
um raio 5 conveniente para cada E escolhido (só?). Continuando ~ ..... ••
VEEIR+.35 E IR+/f(B d (a,5)C Bd(f(a),e» f
:I

••C
I
(pois dados os raios temos as bolas. O número 5 é função de e e de a) ~ .1il"
Ve E IR"+ 3 Ó E IR~ / (x E Bd (a,5) '* f(x) E Bd (f(a), e » ~ berto ]b,c{ da figura. É útil imaginar o coqjunto B (variando para !;
:I
ve E 1It.- 35 E IR~ / (dl(x,a) (5'* d:l(f(x),f(a»(€) maior e menor - pulsando a amplitude - e imaginar f"1 (B). 'C
(pois para pertencer à bola tem que ter distância até ao centro menor que·
o raio). Na rei.] n~al (ou espaço vetorial normado) ainda fica: Ve E IR:,
3óelR; / (lx-al< 5~ If(x)-f(a)I<e) pOisd(a,b)=la-bl
Em todos os três casos do desenho, é possível encontrar vizinhanças B de
-L.
f(a) de modo que a E f-I (8) mas é também possível encontrar uma vi-
..JL
zinhança B de f(a) com' a ~ tI (B) e isto ocorre se f é desContínua em '..
~:
t

que significa que, se x tende para a então f(x) tende para f(a). Isto é"'"
notado também assim como lá no cálculo I:
a. Para ser contínua em
qualquer vizinhança de f(a),
a de.veriam valer as 3 proposições do T-2 para

.:..
.c

Iim f(x)
X -+ a
= f(a)
fia) ................ ,
Em termos de limites, no primeiro caso temos que:

lim f(x)
x-+a
=1 mas 1 ':1= f (a)

No segundo caso não existe lim f (x). Temos um limite â esquerda e ou·
/.•
,;

.
a
x-+a
Com as funções f: IR -+ IR reais, temos apenas três casos de descontinui- C
tro diferente â direita. No terceiro, não há limite e nem limites laterais.
dade num ponto a: {t

.'.
2 3',. Caso a função tenha por domínio não IR, mas algum sub-conjunto de IR, :
.................... ,.).. tudo que "foi visto é aproveitado.
]'.
B ~I.~l. .... ~
.-...... f" ....... ··1. ·. ·· ',:,

a c
fl(S) = {a} U ]b,c[
a
f-I (fl) = [a, b [
a
13 . Veja mais este exemplo:
f: IR -+ IR / f(x) = 2 + (x-3)2sen l

*3
X-3 ·41/ ,.

fi
se x e f(3) = 2. ....
Kcpare () abt~rlO R que conlélll f(a) r v~ia que a E ti (B) mas a fi. f-I (BF , ........
xlix) : .....
em nenhlllll dos II ~~ raS{I~ No terceiru caso. f-I (B) é {a} reunido com u·· O ! "
1 : ~'.

ma St'ljW'1It"Í;1 de r'.llljuI111l' :lbl'IIOS Ci:!lla vez menores à medida que se apro· 2 l~~' •

.
3 2 '

~t
4
x im:l d ... /I 111:1' 'l'!IlJlI" inl ... ! caklulls de ,('gmentos fechados de pontos que 5
não 1',<13" elll rJ(BI lo!!" unI;! vizitlh:11I\3 de a nunca estará contida em Ir': •
Aqui temos que lim f(x) = 2 = f(3). A função é contínua no ponto 3. 11'1 '
fI (IH. pm1alllll fi (li) rt:i., é vi7illhal1~a de a, x-+3 ;;;
1;".,
® f,~ ,~
'T··. "
l
Tomando-se uma vizinhança B de 2, podemos diminuí-la o quanto qui-
11 -Il-
sermos se teremos 3 E (-I (B)_ Podemos diminuir B o quanto q\lizer- E e ser aberto significa: x E f-I (B) => x E f-I (B), I(x. Vamos lál
1 0 0
mos que a faixa horizontal conterá todos os volteios na região por x E f-I (B) => f(x) E B => f(x) E B (pois B á aberto e B =B) =>
....L.
perto,e a será o interior de f-I (B)_ Este último exemplo não é do X E f-I (B) (por hipótese) logo f-I (B) é aberto pois acabamos de escrever
-L.
tipo (3) de descontinuidade. É uma função contínua no ponto 3 pois que x E f-I (B) "* x E f-I (B).
a "senóide" se achata por entre as duas parábolas tracejadas e é o-
brigada a passar pelo ponto (3,2) que é onde as parábolas tracejadas Portanto já temos dois métodos para verificar se uma
se tangenciam. funçfo é contínua. I) verificando se todo aberto de
~2 possui imagem inversa aberta em E 2) VerifI-
"
\ •• u • •; ,: •••••
cando se é contínua em cada ponto de EI'
14. Falta ainda dar um exemplo. Na figura : ....... _.. _ LI........
f é contínua em a, mas a imagem in- Veremos mais tarde, que o gráfico de uma função contínua deve ser uma cópia
versa do aberto B que contém f(a) nem do domínio. O gráfico e o domínio devem ser homeomorfos. Quando estudar-
sempre é aberta. Deve apenas ser vizinhan- mos conjunto conexo veremos que o gráfico e o domínio devem ter a mesma
c dae quantidade de "pedaços". Este é um terceiro método para verificar continuida-
ça de a. No desenho f-I (B) = ]b,c] U ]d,e[. b
de. '''ejt:: r\p_, ..... l •• ,,~\ • "r' j, .'.:t. '-"'-(~-':il-' 1"-:' ".. . .
A função é contínua em a mas não é função contínua. ,i \.

TEOREMA 3. Agora aparecerá a relação entre a rontinuidade global e a con.


tinuidade local 15 . Exemplo de funções contínuas reais:
Dada f: (E 1 , zo; I) ~ (E2 , zo; 2)'
1~ 21\ lf\ 3

+~ . . ~
.'

If é contínua ~ f é contínua em cada ponto de El

Vamos provar que: Na (1) o domínio possui 5 "pedaços" e o mesmo ocorre com o gráfico.
o
A imagem inversa de aberto é aberto ~ (f(a) E B "* a E f-I (B» Na (2) são apenas dois "pedaços" e na (3) são sete pedaços.
demo
( "*) Sejam a E EI e B C El I
.
f(a) E B.
.
f( a) E B..1,a E f-I (A) (que é aberto por hipótese já que B é aberto) "* 16 . Agora exemplos de funções descontínuas ceais:
"* a E f-I (B) (pois o interior de aberto é ele mesmo) "*
....L..: • .-JLy-.!L. .
=> a E f-I (B) (pois BC B e f-I (B) C f-I (B». Logo

f(a) E B "*
cada ponto de EI'
:...L.
a E f-I (B) para qualquer a E EI' isto é, f é contínua em
I --L/
(~) Seja B aberto de E2 • Vamos provar que f-I (B) é aberto de

@ @
.~

~i
Em (I) o domínio tem dois "pedaços" e o gráfico 4. Em (2) o domíniO'
.i<tt
f: N -+ IR+ I f(n) = 23 - n f:{I,2,3,4}-+ N /
possui três "pedaços" e o gráfico 4. Em (3) o domínio tem um "pedaWl
f = {(l,3),(2,1),(3,5),(4,2)}
e gráfico, 3. Estas diferenças de números de "pedaços"irxlicam fraturasnÓ's
gráficos. Mais tarde a palavra "pedaço" será trocada por componente com.

xa. Portanto se o domínio for a reta real, o gráfico poderá ser feito "semj. •
rar o lápis do papel".~~' •
r ...
o
infinitos "pedaços" 4 "pedaços"
17.
f: IR - (ir + kll"} -+ IR I f(x) = tgX:'~~

~2 -;------' 18 . Vamos provar que f: IR*-+ IR* / f(x)


qualquer de IR-
=

Usaremos que com números reais vale:


2 "pedaços" infinitos "pedaços" mas cada "pedaço"
do domínio possui seu "pedaço" de Ixl- lal ~ ix-ai = la-xl.
~.If e li ~ E-f- ' isto é,
gráfico. Se li
~ 'h' €o:;
li.:. . { ..lU
- mm 2' E..i.!}
2 en t-
ao:
f: IR~ IR / f(x) = logx Qualquer polinômio

{ Ial-Ixl(~ ~{1l('1x1
ix-ai ( lal =>
lx -a I ( li => ""T ~
{
Ix-al( Ef- ix-ai (Eg
2
lx_al(E~
2

f ( lallxl ~ Ix-ai ( € lallxl ~


x-a
1--1 ( E ~
1 "pedaço" I "pedaço"
{ lx-ai. ( Eg
2
ax

f: IR - [1,3] -+ IR / f:IR - {l,-I}-+ IR / f(x) = -2-


x -1 1..1 - ..11 ( E~ If(x) - f(a) I < E , isto é,
f(x) = 1 + { x l -4x + 3 x a

) ~L
Ix-ai ( li ~ I f(x) - f(a) I ( E , Jogo f é contínua no ponto a e,
como a é qualquer, f é contínua em todos os pontos, portanto f é função
contínua. Repare que li é função de € e de a. Se a é muito grande
em módulo,fica fácil trabalhar com li porém para a muito próximo de
zero,a situação fica crítica pois o gráfico está muito inclinado. Somos obri-
2 "pedaços" 3 "pedaços" gados a trabalhar com li muito pequeno em relação a €. ~... demons-
trar continuidade nem sempre é faci1! Alguns autores colocam na definição

® @
, "",.

~
( de continuidade que o ponto deve pertencer ao domínio, caso contrário a
Este o momento de tornar mais precisa a noção de limite que dá trabalho.
Aidéiaé simples, a notação é simples, os exercícios são simples, mas, reco:
( função é descontínua. Segundo estes autores, como I Ix não existe para nhecer que aquela notação corresponde à idéia, isto é difícil!

c, x=o então é ali descontínua. Do mesmo modo log x é descontínua em Mas é aquilo mesmo: 1 é o limite de f(x) quando x tende a a, se f(x) vai
- I, e em todos os números negativos, pois não está ali definida. Isto serve se aproximando de /, ã medida que x se aproxima de a. Quanto mais x
f

f
para algumas elocubrações filósóficas: algo que não existe mas ... possui
pro priedad es.
chega perto de a, mais f(x) se aproxima de I. Veja como é necessária a
noção de distânci~, vizinhança- Nem sempre f(a):;:: 1 a não ser que haja

···············V
continuidade.
f f
C 19. Distância de ponto a conjunto num espaço métrico. Defmimos:

"
/

C d(a,M) = inf {d(x,a), x E M}


a
C a) Calcule na reta real: Às vezes, em aulas com turmas mais refratárias, costumo fixar Idéias com os
d({i, N)=d (J2, Q)= deI, JO,I[)= d(2, [1,3])= seguintes casos, ainda que, fora da reta real, a intuição possa falhar.
b) Num expaço métrico E, dados dois conjuntos fechado~ F e G
Primeira história: Bilu, fIlha de João, era uma moça de bons princípios. Ar·
quaisquer e a função
ranjou um namorado, a coisa evoluiu, cada dia uma notícia nova, ficou noiva
d (x,F)
f : E -+ IR / f(x) (IR real) de aliança com Antonio e marcaram o casamento para o dia a. No dia do ca-
d(x,F) + d(x,G)

Calcule: 1) . f( x) para x E F
2) f(x) para x E G
3) imagem de E pel a f

c) Prove que f é contínua. sarnento se casaram como todos esperavam. Ocorreu o que todos esperavam,
d) Prove que em E existem dois abertos A e B tais que F C A,
e ... a vida continuou.
G C B e A n B:;:: 0, V F, G fechados.
Segunda história: Bilu. filha de João, era uma moça de bons princípios. Ar·
ranjou um namorado, a coisa evoluiu. ficou noiva de aliança com Antonio e
LIMITES marcaram o casamento para o dia a. No dia do ca·sarnento, Bilu desapareceu

o explorador John Schimit chegou ao ártico e fez amizade com um esq uimó.
f(a\~·················l/

!lu.
I ...................
Pernoitou no Iglu e achou muito estranho que o esquimó fizesse questão que
d
ele cortejasse a esposa esquimó. Achou fora do comum este comportamento.
I

Depois de alguns dias e novas amizades, acabou notando que não. O fora do para se encontrar com Pedro mas, no dia seguinte, retornou para Antonio e
comum. naquela terra, era ele mesmo. viveram felizes. Nesta história há algo de inesperado. O normal, o esperado

@ ®
j'
.
";~
~'

era que ocorresse I mas o que ocorreu foi f(a) bem diferente, O esperado~
Não há continuidade possível. Repare que no ex.13, pag.61 foi diferente.
o limite para onde as coisas corriam, o que ocorreu foi algo anormal. desco'~
Bilu estava indecisa mas os pretendentes fugiam até restar apenas Antonio
tínuo. E assim que fazemos! Para descobrir o que seria normal em a, examilli·
no final. Acabou ocorrendo o esperado, por exclusão.
mos perto de a. Depois de descobrir a normalidade . o limite - podemos v~i.
O limite nos dizjustamente isto: para onde a coisa tende, o que é esperado.
ficar se f(a) está dentro da normalidade. "lj;,

o que seria regular, normal. Conta-nos o que deveria ocorrer com f(x) quan~
Terceira história: Bilu, filha de João, era uma moça de bons princípios. "~!U
do fosse chegando o dia a, quando x se aproximasse de a.
a fillll de João, Antônio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de'"ir
Bem, Estas histórias talvez possam ser contadas em aulas descontraídas ...

f(a)~....•....•.•.••• /
nunca num livro de Matemática onde deve haver mais formalismo. "
dignidade acadêmica_
mais

d
FORMALIZANDO LIMITE
pro altar",
Com dois espaços métricos (E 1 ,dI) (E 2 ,d 2 ) e f: El -+ E2 ' definimos:
Neste caso não há propriamente algo esperado. Para quem conheceu o casal'
Bilu-Antônio antes, o esperado era o casamento, etc. Contudo os novos a-
I) para a E E: : lim f(x) = / -o t
I
migos de Bilu-Pedro julgam que antes houve namoro, noivado, casamento, etc x-+a
Existe uma normalidade "antes" e outra "depois". O "durante" ficou com veEIR~ ]1) E IR~ (O( d1(x,a) (I) ~ d 2 (f(x),l)(€)
Pedro, nesta tradicional musiquinha; poderia ter ficado com Antonio. Não 11) pua a fi: E~: lim f(x) = f(a)

t
x-+a
há o limite mas, há limite à esquerda e limite à direita e são diferentes. A
infantil e alusiva marchinha de SJoIo exibe uma descontinuidade.
Para números reais, claro, trocamos d(x,a) por I x-a I , etc.
Quarta história. Bilu, filha de João, era uma moça de princípios. Foi edu-
Vamos destrinchar tudo isto. Pouca diferença há da definição de continui-

I
cada para o casamento e estava cheia de pretendentes. Já estava até marcada
dade num ponto.
a data e teria de ser no dia a do seu aniversário de 18 anos.
3.
J~
n Primeira veja os quantificadores: V, Isto significa que dada uma bola
aberta qualquer Bd (1, e) de centro 1, deve existir uma bola Bd (a, 5)

(~.
2 1
de centro a com a propriedade desejada. Depois repare que O ( d(x,a) ( i
*a, isto é, trabalharemos com pontos per-
,•!
i
5, significa x E Bd (a, 5) e x
d I
• a tos·de a excluindo o próprio a (vizinhança reduzida, bola perfurada).
A medida que se aproximava o dia. mais excitada e indecisa ia ficando. Namo-
Determinaremos a normalidade nas imediações de a a uma distância me-
rava todos e não se decidia por nenhum. No dia a casou-se somente com An-
nor que 5, seja lá qual for o 5. Pois bem, se x está nas imediações de a.

••
tonio mas. contill\IC1U incrivelmente indecisa. Só cóm o passar do tempo é que
f(x) deve estar nas imediações de / que é a propriedade desejada:
foi se acol11odandll
xEB (a,l) -{a} ~ f(x)EB d (f(x),.e).
Nesta história nàu há previsão para o casamento Não há normalidade nem ã d1

,•
2
Se a fi E' então f é contínua em a, o que justifica o limite igual a f( a).
esquerda e Ilelll à diro'ita. Com qualquer 11111 que casasse. não ~etia o esperado.- I

@ t
Estes teoremas garantem continuidade em a E C, de polinômios. e de coi-
sas do tipo: sen x + log x 3 , tg x/(l-ln x) se lim In x :I: 1, etc.
x-+a
.20. Provar que lirn 2x -1 =5 na reta real
x-+3 . Temos também na reta real. os teoremas fundamentais:
V t E IR~ 3Ó = E/2 a) lim l/x = O b) Iim (I + .!. )x = e
x... OD • x
O ( 1x-3 1 ( ó - I x-3 I ( f /2 - - E/2 (x 3 ( E/2 - x......
X
-é < 2x - 6< é - - f ( (2x-I)- 5 (E - I (2x-·1) 5 I( f ~ c) lim a - I = In a d) lim ~ =
x-+O x x .... O x
I f(x) - 5 I ( e -+ lim f(x) = 5. Notar que também f(3) = 5, neste ca~.
x"'3 e) Um cosx =
x-+O

21 . Provar que o liÍn x 2 = 4 na reta real.


TEOREMA 4.
x-+2
vE E IR: 3b E IR~ / ó!: 1 e . Ó !: é/5, isto é,
~ ~ min [ 1, ~/5), daí f é contínua em 8 o lim f(x) = f (8)
~

I x-2 I ( 1 { I x I - 12 I ( 1 Ix I ( 3
~ ~
O( Ix-21( Ó - { Ix-21(f/5 - { I x-2 I ( E /5 Devemos provar que:
.' Ix-21(f.j5
f(B (a,ó»C8 (f(a),E)" f(B ó (a,6) -{aD C Bd (f(a) , E)
d1 d
I x 1'+ 12 I (5 _ :2 1 2
Ix-21 ( _..;.f_ _ ~ (I x 1+ 12 I) I x-21 {E ~ A ida é evidente pois se Bd(a,f» possui imagem contida em Bd(f(a},t),
{ Ix-21 (E/5 Ix 1+ 121
com maior força Bd(a,b) -(a} também possuirá.
Ix+2I1x-21(f - -41(E ~ If(x)-41(f -limf(x)=4
Ix 2 Agora, na volta. se f(Bd(a,ó) -{a}) C Bd (f(a),E) restaverificarse
x-+2
1 :2
. Ia I 2[
Isto pode ser feito para a qualquer não nulo com 6 ~ mm { - , - } a também vai cair na Bd (f(a), é) e isto é claro, a é levado em f(a).
2 5a :2

Dificilmente usamos a definição de limites. Procuramos sempre demonstra.r Se a it E' então vale o teorema pela propria defmição de limite.
propriedades que facilitem o trabalho. Este teorema diz que continuidade significa ocorrer o esperado.
Teoremas como estes:
Sejam (E,~) um espaço topológico, C o corpo dos complexos e
1
f,g funções de E em C coma topologia usual. Então: 22. Provar que lim = 1.
x-+O cos x2
a) lim (f ± g) (x) = lirn f(x) ~ lim g(x) 2
x-+a ~ x-+a Fácil: x 2 é contínua, cos também é,logo a composta cos x é contí-

b) lirn (f.g) (x) = 1irn f(x).lirn g(x) nua; I/y é contínua onde y "* O portanto l/cos x
2
é contínua em
x-+a x-+a x-+a
c) lim (f/g) (x) = lim f(x) j lirn g(x) se lim g(x) :I O
x = O, ~ois cos O '* O, daí o lirniteé o próprio f(O).
x-+a x-+a x-+a x-a
1 l.
lirn 1
x~ cosx 2 cosO

@
FORMULAÇ ÃO FINAL DE LIMITE 23. Identifique cada elemento da defmição nos seguintes Iinutes reais.
Às vezes usamos a notação Iim f (xl para Indicar uma reslrição de
x-+a a) f: IR * -+ IR e lim ~
xEM x-+o+ x
f à M. Vamos à defmiçã:o. Utilizamos vizinhanças no lugar de bolas b) f: IR -+ IR e lim x 2
para poder generalizar ao máximo possível aos espaços topológicos. x-+l
xE Q

DEFINIÇÃO DE LIMITE c) f: IR- -+ IR e lim IxI


x-+o- -x-

d) f: Z -+ IR e lim 2x
Sejam (E I ,~), (E2'~2) com ~ de Hausdorff, x-+2
xE2Z
~'I= M C D C E1(D domínio) f:.D -+~, a EM e ~ E E2·

limf(x)= ~~VB (vizinbançade~) 3A (vizinhança dea) I f(AnM) C B 24. Com números complexos e a métrica usual, prove que:
X-+a
xEM a) lim z = 1 (IR = IR x {O})
z-+O z
zEIR

b) lim z =- 1 ( lRi ={O} x IR)


z-+o z
zEIRi
Não tem problema.

---- a) Iim z = lim x -yi = Iim x = tim


z-+o z z-+o x +yi x-+o x x-+o
zEIR y =0
Se M = D -{a} escrevemos simplesmente x -+ a e se M= D. x -+ i
Se D é linear eM = ]a,b[, podemos escrever x -+ a+ no lugar de x -+ a e pois [(x) = I e continua.
x E M. Dizemos então limite à direita. Idem à esquerda. b) Iim Tz -= I'Im L=-Yi = lim -yi = tim ·1
z-+o z-+o x + yi y-+o yi y-+o
Podemos misturar x -+ a+ com x E M se não causar confusão. zEIRí x=o
e preciso a E M para garantir A ri M '1= ~ senão sempre f (A ri M) C B per-
dendo interesse. :j: ") I I
25. Seja f: IR ..... IR I f(x) = ~ tudo real. Então
Poderíamos restringir a ~ M ou então escrever A ri M - {a} na defmiçio x
a) tim [(xl = lim [(x) =-2
mas deixamos assim, ficando tudo na escolha de M. x-+o *' x-+o+
e preciso a topologia de Haudorff no contra-domínio para que o limite x!$IR+ .

seja único como veremos.


b) lim f(x) = lim [(xl = 2
x-+o • x..."o
x!$IR
d lim f (x) não c ~.ist~·
x ~l

® ®
, f~

~
('
26. Seja [: (IR real) ~ ( IR real) / J[ (x) =
l[(x) =
X
x se x E Q
Ix I se x fi Q Temas quatro tipos de abertos do contra-dlllllÚlio
y a) la . .01 com 3 ~ ae.nestecaso.teremos:f- I (]a. oo [ ) = )a·-3,00[
f 1.,..,. ....:.:./:::·.·,. ..,." .. que é aberto no domÚlio.
C, b) )a.'lO[ com 2 ~ a ( 3 ef- I (]a. oo [ ) = IR~ que é aberto.
-1 x
f .... 0 1 2 c) ]a,oo[ com ] :E;; a ( 2 e f -I ( ]a oc[ ) = IR'" que é aberto.
C .... d) la,oc[ com a ( I e f"1 ( ]a, oo[) = IR que é aberto.
............ ::'.: ........ _... -1
f' ..' Portanto f é contínua em cada ponto. Vamos examinar alguns deles.

f Em x = O, [ (O) = ] e para qualquer vizinhança de f (O), tipo contendo


a) lim [(x) = 2 b) lim [(x) = 1
( x~2 x-+2 ]a,oo [, com a ( ], temos que IR é uma vizinhança de O tal que f (IR) =
xEQ xi$Q
f c) lim [(x) não existe d) Iim [(x) = ] = [(I)
{I,2} U ]3. 00 [ C ]a,oo [. Verificado. Portantó)im f (x) = 1':
x~o
x~2 x-+I
C Em x = - 2, f (- 2) = 2 e, para qualquer vizinhança de f (- 2), tipo
to e) lim [(x)
x~
=O f) Iim [(x) não existe
x-+o contendo la. oc[ com a ( 2, temos que IR'" é uma vizinhança de - 2 tal
xEQ
g) Jim [(x) = 1
xflQ
h) lim [(x) =-1
que [(IR)
li<
= {2}U )3. oc [ C ]a, 00[. Portantô'lim
x-+-2
f (x) = 2"
x--o+ x~-
xflQ xf$Q Descreva a topologia induzida pela f.
Esta funç!iO é contínua apenas nos pontos I e-I.

27. f: IR +TR I [(x) =·dx'


29. Seja f: (IR, destra) ~ (IR, destra) tal que
x + 3 se x E IR:
,/
j
-----2
a) li!TI [(x) n a"o existe
x-+o f (x) = 1 se x = O
b) lim f(x} = O ---'- 2 se x E IR~ ~--1 Dl
x-+o
Esta funçfo é descontínua!
A Imag:m inversa do aberto *.00 [ é IR'" que n[o é aberto. No ex.
~8. IR

,/
era aberto, agora n[o é. Lá tinha mais abertos do que aqui (la-
28. Seja f: (IR, real) -+ (IR, destra) tal que
... tinha?).
X + 3 se x E IR+
Vamos ver onde ela é descontínua? Deve ser no zero! f (O) = I e para ca·
[(x) =
{
I se x = O ...
da aberto que contém f (O), tipo la, "" [ com a ( 1, a vizinhança IR de O
2 se x E IR_
é tal que f(IR) = {J.2} U J3.""[ C ]a,oo[.logofécontínuaemO!
Repare que a imagem é { 1,2} U ]3,00 [ -, o 1- '2 (NfO é zero fatorial. Tenho que explicar tudo!). Então a funçlio é cont Í-
Esta funç[o é com ínua!
nua como no 28'?, Vamos ver no ponto x = I. f (I) = 4 e. para cada
Vamos verificar que a imagem inversa de aberto é aberto lembrando que
vizinhança de f (I ), tipo contendo Ja. 00 [ com a ( 4. a vizinhança )a -3. 00 [
aberto no domínio, é intervalo aberto ou reunião deles e no contra-domí-
de I é tal que f Ua 3_ oc[) = }a.3[ logo f é contínua em x = I.
nio é semi-reta para c i m a . @
@
Vamos para a esquerda, com cuidado. No ponto x = - 2, f (- 2) =2 o f (IR) n[o ficaria contido nos dois e o limite poderia ser único. Nos
e, se tomarmos ] ~ oo{ como vizinhança de f (- 2), n[o teremos vizi~
2 espaços de Hausdorff estas çoisas nfo ocorrem. Reveja, por obséquio,
nhança de - 2, tipo la, 00 [ com a ( - 2 que tenha imagem contida em
as definiçoes de Hausdorff e de limite.
]~,oo[. Claro, o zero pertence a ]a,oo[ mas f (O) = 1 ff. ~.too[. Logo Para começar a haver interesse é necessário que a topologia seja algo
2 '" I 2 f
f é contínua em IR+e descontínua em IR_. O ponto (0,1) fica "grudado


refmada. Isto se inicia com Hausdorff onde, uma propriedade impor- C
em (0,3)" já os pontos da reta y = 2 estio todos "desgrudados". O que
tante é que o limite, se existir, é único.
atrapalha tudo, para o leitor, é o desenho, a intuiça'o e a Bilu, neste exem· fi
pIo. Repare que se f (O) fosse 2 desde o começo, a funç[o seria contínua.
Se f (O) = 3 n[o seria contínua pois
,.
IR+n[o é aberto na destra.
~ oo[
2
1
é aberto e f-I (g2 00 [) ::::
te;
CONTINUIDADE UNIFORME
••,
."
~
Vamos em continuaça'o, provar que
A respeito de continuidade ainda é preciSo dizer uma 6ltima e importan.
te coisa com relaçlo a espaços métricos. .C:
"lim f (x) = I"
Na defmiça"o de continuidade num ponto a nos espaços métricos, temos
existe um S tal que ... " logo S é funÇfo de a e de E.
«
~
x-+o que "para cada €,

Nos exercicios aparece 6 ~ e a 2 /2 ou S " 2 € /5a, etc. As vezes o 6


Evidente! Para cada vizinJlança de l, tipo contendo ]a,oo( com a ( 1, a
vizinhança IR de zero é tal que f (IR) = {l,2} U ]3,.00( C ]a, ~ [. Ve·
nlo depende de a, somente de E. Nestes casos dizemos que a continui·
dade é uniforme. :Tem-. um significado de que a "inclinação" nio ultra- ~
rificado. Agora mais isto: passa um certo valor. Envém a intuiçã"o! 1
~
"lim f (x) = - 3"
«
:
x.....O
30. Prove que, na reta real, f: IR -+ IR / f (x) = x é uniformemente contí-
Claro! Mesmo raciocínio! Qualquer coisa de - 00 até 1 é limite de f (x) nua.
r
= ]- Claro. V e E IR:~ 3S = f (B d (~'.6» = Bd (x,6) =
quando x.....o, nesta funç[o. Aliás {I} 00,1]. Ver ex. pago 48. Nestes € /
~
casoS nem se pode usar o símbolo lim f (x) pois fica multivalente e a
x-+o
t,
transitividade da igualdade vai pró brejo.
~
Você percebeu o que aconteceu? o IR serViu nos dois limites, como vi· C
zinhança do zero pois f (IR) = {1,2} U p,oo( fica contido em toda
vizinhança de 1 ou de - 3 ou de outro qualquer menor ou igual a um.
31. Idem para f: IR+ -+ IR / f (x)
Seja a E IR+
= ..jX+l
_I-----------i
~•
Isto aconteceu porque a topologia do contra-domínio é a destra. Os
abertos 8[0 semi-retas do tipo ]a,oo [ que sempre contém {1,2} U p, 00 [
V ~ E IR: ,]6
~ I( v'X+i
= 2e Ilx -ai (6 ~ l(x+l)-(a+l)1 < 2€~
- v'8+1) ( v'X+l + v'ã+!)1 < 2 € ~ ••
se a ( 1. Todo aberto que contém o 1, contém o 2. Se a gente conseguis-
se por exemplo um aberto para o 1 e outro aberto disjunto para o 2, aí
~
~
I.JX+ 1 - v'il+il (.JT + v'f) < 2€ (pois O (x e O < a)
I"'; x + 1 - ...; a
mente do ponto a.
+ 11 (e ~ I f (x) - f (a)1 ( €.
~
independen-
:
~
HOMEOMORFISMO
32. Prove que a composta de funções unifonnemente contínuas e uniforme E uma funÇfo bijetora, contínua com inversa também contínua, entre dois
mente contínua. espaços topológicos. Como se diz: "bijetora.bicontínua'~.

33. Toda função unifonnemente contínua é contínua. Dê exemplo de uma


contínua que não é unifonnemente contínua. f é homeomorf"JSIDO *' f é bijetora, contínua e f-I é contínua.

34. Provar que com a topologia usual, f: IR *... IR,' f (x ) \ ~ cont í· Quando encontramos f com todas estas propriedades, dizemos que os
nua, mas n§'O é unifonnemente contínua. espaços topológicos são homeomorfos.
Propriedade topológiCll é aquela que quando vale em E, vale em qualquer
Veja por quê. espaço homeomorfo a E. São propriedades invariantes por homeomorfismos .
-----._.
.
---t7"aT
Com a = l/n +1 e x = l/n, n E Z* temos:
d (x a) = Ix _aI = I 1 _1_1 "= • n + 1 -n I ,.,
, n n +1 I I n(n +-0 n(n + n 36. Prove que f: (IR, real) -+ (IR real) / f (x) = x 3 é um homeomorfismo.
e d (f (x), f (a)) = I f (x I .. f (a) I "" I X-' i
I = In· 11. li = 1 on·
de vemos que d (x,a) pode ser menor que qualquer li E IR: enquamo 37. Provequef:(E,C:)-+ (E, C:)/f(x) =x é homeomorfismo.
que para E = ]/2, d (f(x), f (all :: ]) E, isto é. x se aproxima de a mas
f (x) na-o 'se aproxima 'de f ta I. a mto $~r que fixássemos iJ. e. para cada a 38. Prove que s!o homeomorfismos com a topologia real :
flXado, teremos um 5 em função dele. a) f: ]-;,~[ -+ IR I f (x) = tgx
* *,
b) f: IR -+ IR f (x) = x D (n ímpar).
c) f: IR -+ IR~ f (x) = 2x
35. Tam~m é contínua mas não é uniformemente contínua a. função real d)f:]-l,l [ .... IR' f(x)= x
r,!~ ~ IR I r (x) = ",n21/X pois p"" ,,= -- l\' :,~.,,: v
1 _X2

a= e x= . n E N * temos i I i T -1
(2n -'1)1T (2n+ 1)1T ,,,,'.... J. i '. \"'-:
39. Comprimento n!o é uma propriedade topológica pois o exemplo 38-d
d (x,a) == Ix .. a I I 2 . 2 I= . ,4 (õ
. (2n + 1) 1T (2n - 1) 1T (4n' .. 1h mostra que ] - ], I [ é-homeomorfo a IR.

d (f (x), f(a» = If (x) - f (a) I = Isen (2n + n{ - sen {2n .- I)E I;:
2
= 2 ) e se e == 1. por exemplo. 40. Exemplo de funçOes bijetoras, contínuas mas cuja inversa f') não é con·
tínua.
a) f: IR discreto -+ IR real! f (x) = x.

®
I

Temos que f é contínua porém a inversa na-o é já que { a } é aberto-discre_

$. . . . '.,',
Voe! conhece aquele quebra-cabeças de ligar agua, luz e esgoto nas três
to c: f ( { a } ) = {a } n[o é aberto-real. O ..••............. ..",*.

/!li..
b) f: [O, 2fT r real -+ (;.:A
'If/z .............. ,
{ (x,y) E R2 i x 2 + y2 = ] } real/ 1C ••...•. :..
......... ":

f(x) = (<.:Os x, sen x). 311/2 ". · 1


21!' ' ... ' ••.. '" ...... : ..
e., evidentemente, bijetora. casas sem cruzar linha? Demonstra-se que nio há soluç[o no plano. Se-
e. contínua pois cos e sen S[O contínuas. Mas repare que [ O, 1f/2 [ é aber- rá que há, na superfície esférica? Claro que também n[o! A esfera n[o é
p
to em [O, 2fT I e, no entanto, sua imagem, que é o arco As. nlio é aber.
to na circunferência SI pois contém A, que nlio é do interior de As.
Aqui a topologia de {O. 2fT [ é mais fina que a induzida. Acho bom re.
ler o problema e pensar na diferença entre a topologia real e a induzida.
neste problema.

Projeção estereográfica
4 I. Prove que ser homeomorfo é uma relaç50 de equivalência nos espaços
homeomorfa ao plano mas, se fizermos um pequeno furo nalgum lugar,
topo16gic08.
ficará homeomorfa ao plano. Basta esticá-la aumentando'o furo, esticando
até ser e~tendida no plano. Se o problema tivesse soluçãO na superfície
o principal objetivo da topologia é a classificação dos espaços segundo ho-
esférica, poderia ser levado para o plano por este processo, tomando
meomorfismos. Classificados os espaços, ficamos com todos eles com as
cuidado para que o furo inicial n~o atingisse alguma linha da soluçf'O
mesmas propriedades topológicas, nas suas classes respectivas.
do problema. A projeç[o estereográfica "estica" a superfície esférica,
São propriedades das classes. Homeomorfismos significa defOrmação
sem um polo, sobre o plano. Ela é uma bijeção-bicontfnua com o plano
elástica, sem rupturas.
O polo com cada ponto da superfície esférica, menos o próprio polo,
determina uma reta que fura o plano e vice-versa.
Quando "esticamos" um espaço, muita propriedade se perde, mas, algu.
No toro há soluç[o!
mas permanecem: São 28 .E isto que precisamos
propriedades topológicas.
detetar. Um biscoito pode ser deformado numa x{c~ sem rupturas.

Portanto uma câmara-de-ar infinitamente elástica, com um furo, na:o pode


Para um topólogo n[o há diferença entre eles. Aliás, todo "sólido" com ser esticada até ficar estendida no plano. Senf'o levaria a soluç[o para o
um furo atravessando como num biscoito. é um toro. O homem é .um plano e isto é impossível. Ó toro com um furo não é homeomorfo ao
toro! Vai.. para evitar discussoes, tampe os ouvidos e o nariz.
plano. E de outra classe. Estivemos usando intuitivamente que a solu-
@ ®
ç[o do problema das três casas é propriedade topológica. E é mesmo
45. Pro\'e que ser discreto, caótico ou de Hansdorff SlIQ propriedades topol6~
pois a solução é feita com caminhos que ainda estudaremos.
gitas.

42. Mostre que se f: El -+ E 2 é homeomorfismo e M C E] ent[o também


EQUIVALtNGA
é homeomorfismo f: E] - M -+ Ez - f (M) como sub-espaços.

Nos. espaços métricos tem sentido falar em homeomorfismo. uniforme,


isto é. bijeção com continuidade uniforme sendo f-s também uniforme-
43. Prove que s[o propriedades topológicas. mente contínua. Este tipo de função se chama equivalêncÜl.
a) Ser ponto de acumulaç!o ( [ ( M') ::; f ( M )' )
b) Ser ponto aderente ( f (M) ::; f ( M) ) 46. Prove que f é equivalência em M real sendo:
c) Ser ponto de fronteira
a) f: IR -+ IR f f (xl =x
d) Ser ponto interior
b)f:(-~,~] -+ [-1,1 ]/f(x) = senx.
e) Ser ponto isolado
f) Ser vizinhança
ISOMETRIA
g) densidade

Por e?,emplo, dizer que: "ser ponto de acumulação é propriedade topo-


Às vezes o casalzinho anda mal e o pai arranja para eles uma viagem,
lógica" equivale a dizer que: x E M' ~ f (x) E f ( M )', isto é, f (M') = a ver se consegue uma maior aproximaç[o.
= f(M)', sendo [homeomorfismo.
Se der certo é porque nfo era isometria. Na isometria tanto faz medir.
antes ou depois de viajar, a distância é a mesma.

44. Provar que em IR real se f: D -+ IR é


continua ent8"o D e f são Com dois espaços métricos (E 1, di). (E 2. d 2) e f: E I -+ E 2 dizemos

homeomorfos sendo que:

[ ={(x,y) E IR 2 I y = [(x)}
f:E 1 -+ E 2 é isometria ~ di (x, y)::; d 2(f(x), f(y)) Vx,y E EJ
o domínio e o gráfico são homeomorfos.
o
Quando encontramos f nestas con-
Claro! Seja p:f -+ D/p (x,y) = x. Evidentemente p é bijetora. ~ contínua x.,. .... . .. ....... . ......I ,trX)
diÇÕes, dizemos que os espaços \ ,
\ I
pelo ex. 9 capo m, sendo f sub-espaço de D x IR. Por outro lado, todo são isométricos. Propriedade mé-
\ I

\~ •.......••.•. A(y)
aberto de f é do tipo [ ri (A x B) com A e B abertos, (A C D e B C IR)
trica é aquela que, quando vale em
logo, como (p -J r J
(M) = P (M) para falar de imagem inversa pela p"l,
E, vale eht qualquer espaço iso-
então p (f ri (A x B» = p (f) ri P (A x B) = D ri A = A que é aberto.
métrico a E. São propriedades invariantes por isometria.

® @
Repare, na figura ao lado . que segundo
47. Prove que S!O isometrias:
o ex. 50, d (f, g) = b - a, que pode
a) f: IR real -+ IR real / f (t) =t + 1
9
ser muito grande mas, no ex. 51 a dis-
b)f:IR 2 usual -+ IR 2 usual / f(x,y) _=.J2
2 (x-y,x+y) tância é a área, que é pequena. Por is- ~~::v-._ ....... a
c) f: C usual -+ C usual / f (z) = z
to nio dá para desenhar Bd (f, r) no
d) f: C usual -+ C usual / f (z) = iz
ex. 51. l'1-------Il

48. Prove que toda isometria é injeçlro.

49. Prove que "ser isométrico" é uma relação de equivalência entre espaços
52; Seja f: IR 2 -+ IR 3 usuais
Calcule:
Sejam f1
a) f(I,2)
:IR2
I f(x,y)

-+IR / f 1 (x,y)=x _y,


= (x 2
b) f (0,0)
2
-y,xy,x - 2y)
c) f(3, - 2) 1
"

JI
métricos.
f'l: IR'l -+ IR I f 2(x,y) = xy e l I

50. Seja C[O,I] o conjunto das funçOes contínuas de [0.1] real em IR real
f,: IR 2 -+ IR I f,(x,y) = x - 2y; ~
daí: f(x,y) = (f1 (X,y), f 2(x,Y), f,(x,y» •
Prove que:
Calcule a)fl(1,2) f 2 (1,2) f3{l,2) (,
a) d (f, g) = sup { I f (t) - g (t)1 com
b)f1 (2,-I) fi2,-I) f,(2,-I) e f(2,-1) «
t E [O, I]} é uma distância (maior
Resolva a equação: f(x,y) = (-1,-'2,-5) «
t.
9
"distância" vertical entre os gráficos).
Generalizando. Seja um espaço E e F= F 1 X F2X ••. x F n um produto . i
Temos o espaço métrico ( C[0,1], d) e a
métrica d, chamada métrica da conver-
de espaços. t
0+----..,01- - - 4
0 Seja f: E -+ F/y = (Yl,Y:h .. ' .Yn>,entrotemosfi:E -+ Fi / fi (x) = (
gênero unifonne.
= Yi e Y = (f 1(x), f 2(X), . ", fn(x», x E E. 1,."
b) Calculed (f, g)sendo f(t) =.t 2 e g(t) = ~ -t
Prove que
d) Desenhe Bd (f, 1/4) e Bd (g, 1/4). 4
liro f(x) = lim (f 1 (x), f 2(x), ... , fn(x» = ,;.
Este espaço é métrico logo, é de Hansdorff.
(l~ ~"F
x-+a x-+a •
Repare que Bd (f, 1/4) n Bd (g, 1/4) = ~ ! Na-o existe nenhuma fun. :;;
x a x~a
fi (x), lim f 2 (x), ... , lirn fn(x) )
x-+a.
ç[O que pertença às duas bolas. Claro! o raio é 1/4 e d (f, g) = 5/4. logo: f é contínua em a ~ f. é contínua em a
1 '
V f·
l'
,
C
As bolas são conjuntos de funçOes e não conjuntos de pontos do plano.
i
••
EXERCICIOS REPETITIVOS DE REFORÇO.
51. Seja &[0,11 outra vez. Prove que:
t
lo I f (t) g (t) I dt com

•,•
a) d (f, g) = 53. Seja na reta real f: [1,2] U [3,5] -+ IR / f (t) = t 2•
t E [0,11 e uma dist:\II(I;, I. área entre os a) f é contínua?
gráficos). h) f é uniformemente contínua?

,
b) Calcule d (f. gl sendo t (t) ::::: t + 1 Ot--------4'
c) Qual a imagem inversa do aberto ]7,16[?
l !! ( t),~ r2 i 2t d) A imagem inversa de aberto é aberto? I
® ®
54. Prove que se f: IR real -+ IR real é contínua ent[o também é contínua 64. Prove que na reta real, f: IR -+ IR / f (x) = I x I é contínua.
g: IR 3
..... IR / g(x,y,z) = f(x)
65. Prove que se toda funçfo f: (E, t ) -+ IR real é contínua entro ( E, ~ ) é
55. f: (E I , ~I) ..... (E " ~,) é contínua se, e somente se, a imagem inversa de discreto
fechado é fechado (usar complementar). (Para provar que todo conjunto {a] é aberto, arranje uma funç[o em que
f (a) fique isolado na imagem).
56. Na reta real, seja f: M C IR ..... IR contínua e P = {x E IR / f (x) = O}.
Prove que P é fechado. Verifique se isto vale para f: IR * -+ IR / y = 66. Seja IR real e f: IR -+ IR I f (xl = a sex ~ O e f (x) = x + b se
= sen l/x. x (O. pctcrminar b para que f seja contínua.

57. Verifique se é contínua e, se na-o for, dê os pontos de descontinuidade: 67. Prove que na reta real f: IR -+ IR I f (x) = 3 cosx +sen 2x é unifor-
a) f: IR real ..... IRdestra / f(x) =x memente contínua.
b) f: IR destra ..... IR destra / f (x) = x
c) f: IR destra ..... IR destra / f (x) =-x 68. Prove que f: El -+ E 2 é contínua com a topologia induzida em E 1 ciu
d) f: IR real ..... IR co·finita / f (x) =x com outra mais fina.

58. Se f: IR real ..... IR real é contínua e f (x) = O, V x E Q entã'o f (x) = 69. Provequesef:(E,t 1) -+ (F, t)écontínuaef:(E, ti) ..... (F,~)é
= O. Vx E IR. contínuaenta'otambémécontínuaf:{E,t l n~,) -+ (F,~).
59. Prove que isometria é 'homeomorfismo entre E e f (E). Se dois espaços
s[o isométricos entã'o 8[0 homeomorfos. A recíproca nS'0 é verdadeira. 70. Dizer quando uma funçao f: (E 1 • t 1) -+ (E,. t,) é descontínua (nega·
çl'O da definiça'o).
60. Prove que toda isometria em IR real é da forma' y = a + x ou Y = a-x
(a fixado).
(Use a definiç[o de isometria para x com Oe coloque a = f(O).)

61. Prove que a) A = {(x, y) E IR' / a ( x + Y (b} é aberto em IR 2


usual, V a, b com a (b.
b) +:IR2 ..... IR / + (x,y) =x +y écontínuacomastopologiasusuais.
72. Prove na reta real, que:
62. Prove que .: IR 2 ..... IR / • (x,y) = xy é contínua. a) f: IR -+ IR / f (x) = {~n l/x ::;! 8 é descontínua
b)f:IR -+ IR I f(x) = {xósen l/X::! 8écontínua.
63. Prove que na reta real. fa : IR ..... 'IR / f a (,x) = ax é continua.

® ®
73. Sejaf:IR' -.IR3 I f(x,y) = (senxy,x' -3y,ylog(x' + I))

Prove que f é contínua (use ex. 52). CAPITULO IV

74. Na reta real se f:IR .... IR é estritamente crescente esobrejetora entãp ESPAÇOS CONEXOS
é homeomorfismo (é só mostrar que imagem inversa de intervalo aberto
é intervalo aberto). Dê exemplos de que tem que possuir as duas proprie- A palavra "desconexo" é do vocabulário popular: "Aquele político só diz
dades: crescente e sobrejetora (ou descrescente e sobrejetora). coisas desconexas". E até muito usada. .. Na MatemlÍtica, o uso do vocá·
bulo nl"o está longe deste sentido, n!'o a respeito dos matemáticos mas
75. Prove que f: IR -+ IR I f (x) = l/x, se x =1= O. e f (O) = O é descon-
sim, sobre conjuntos.
tínua mesmo se no lugar de f (O) = O pusermos f (O) = a. V a E IR. Um conjunto M num espaço topológico (E, Z:), é desconexo se é fonnado
por mais de um pedaço, como um arquipélago.
76. Se f: IR -. IR é contínua em a e f (a) ) O entã'o 3r E IR: I f (xl ) o. Por exemplo as letras a e o u são conexas já a i tem dois pedaços e é des-
V x E ]a - r, a + r[. Idem se f (a) ( O. conexa se a gente usar a topologia comum nesta folha de papel.

Prove que A = {(x, y) E IR' I 1 ( xy ( 3} é um conjunto aberto em Na reta real:


77.
IR' usual (use que é contínua f: IR' -+ IR I f(x,y) = xy). a) O IR· possui dois pedaços
-1 2

Sejam um espaço métrico (E, d) e m E E. Prove que é contínua a funçã'o b) O Z possui infmitos
78.
f : E -. IR / fm(x) = d (x, m). (Use que la, b[ = ]O,b[ -
m .
igual à ]0, b[ U [ a, O ] e que f 1 (JO,b[) = Bd (m, b
. ».
]O,a] ou
c) O M
-~
=
to

{x E. IR
,-2
I 2 <; Ix I
ó
<; 5 ou x
1
=
2 3

I } possui trêspedaç_os.
i'-f_ _ _ _ _---"~

Estes foram três exemplos de conjuntos desconexos em IR real.


79. Prove que se f é contínua em a e g é contínua em f (a) entã'o gof é con-
E fácil! Veja a definição usando abertos que é para ser utilizada em qual-
tínua ema.
quer espaço topológico.

80. Mostre que com a topologia real, f: ] - 1, O] U [ 1. 00 [ -+ IR+ I f (x) = Num espaço topológico (E, Z;), um conjunto M é desconexo se, e
2
= x é bijetora, contínua mas a inversa é descontínua.
somente se, existem dois abertos G e H de modo que:

a) M CG UH
b)MnG*t/>*MnH
c) MnGnH=t/>

@ @
.~
ti
f
Portanto para mostrar que um conjunto é desconexo devemos encontrar
dois abertos G e H de modo que G contenha uma parte de M e H conte-
3. Seja E= la,b.c,d.e}comatopologia l'-'- {-t>,la,b,c.j,{J.' },E}.
Neste espaço o conjunto A ={b, c, d } é desconexo .pois C = { a, h. -: .t .,)
f;
C:
f
1.
nha o resto.
No IR
2
usual. c)
~
:J{b,c} eH = {d,e}:J{d},lngo(G.H)éumadcscollexãodeA.

••
a) O i é desconexo pois podemos desenhar:
b) O Z também é desconexo pois, entre outras possibilidades, podemos de- 4, Nos espaços discretos, todo conjunto com mais de um ponto é desconexo.

zenhar: ~ Em compensação, nos caóticos todo mundo é conexo.

•t -:1~:}
--- 5, Em qualquer espaço o ti> é conexo, Claro, nunca vai funcionar b da defi-
Quando M é desconexo, se encontramos G e H que satisfazem 8,b, c niçlO.
da defInição enfio chamamos (G, H) de desconexão de M.
Se M nllo é desconexo, dizemos que é conexo. J! assim mesmo ... é a
definição! 6. Nos espaços com topologia destra, todo murido é conexo. Nunca funciona
c se funcionar a.

7. Na topologIa co-finita, todo conjunto finito é desconexo. Oe fato se


Pare para pensar um pouco sobre se este negócio dos abertos G e H repre-
senta, na sua cabeça, a idéia de arquipélago; se representa a idéia de se po-
M = {a, b, c, ... , n } então eM é aberto e temos a seguinte descone-

der passar pelo meio do conjunto. Estes dois abertos separam pedaços ...
xão (G, H) de M, entre outras: G = eM U {a} eH = Cf a tr ois :
são colheradas!
a) M C G u H = CM U { a} U C{ a J = E.
b)MnG={a}*tI>e MnH={b,c, ... ,n}=t=tI>
:e isto! Se pudermos "comer" o conjunto com duas colheradas sem que a
primeira colherada toque no segundo bocado, seja lá qual das duas for a
c) M n G n H = {a } n C{ a} = tI>.
primeira, é porque os pedaços estavam separados. Portanto uma fatia de
bolo é conexo e duas metades de pêssego em calda é desconexo. Este 8. Na reta real Q é desconexo pois, por exemplo. G = J ,,12',.>O! e li -
conhecimento é indispensável para o "maitre" se decidir sobre talheres. ] _. 00 ,...fi [ formam uma desconexão de Q. . - -
------ü.. ._ 1>-.--
~/-
---- ---- - - '0 - - 12 - - -
2. No IR 2 usual <> conjunto M = {(x,y) / y = l/x}é desconexo. Uma des-
conexfo para se exibir é (G, H) sendo
= {(x,y) EIR 2
, ""- ' : '.8. ó,
G / y } - x -t l}e , ' :'. 9. Na reta real, conexo com mais de wn ponto é sinônimo de intt'lval,). fa-
H= {(x,y) E IR 2
/ y < -x-I} ,, ", . lou conexo, falou intervalo (ou um ponto ou o 4». A delllomlração
que sfo abertos e satisfazem as condi- ~".~ "~'o é difícil e chata. E só pr~curar em qualquer bom livro de topologia. IR
çOes da definiçfo. H \ .', '
discreto n3'o é conexo.

@
J \ ®

10. Ser conexo não é hereditário, lógico. Por exemplo IR real é conexo e
T TEOREMA 2.
Em (E, ~) se M é conexo então Mtambém é conexo .
C

4
...
.IR nlfo é.
demonstração. Seja, por absurdo (G, H) desconexão de M.
a) M C G v H => M C G VH

f
TEOREMA };
b) M n G n H
c) M n G
...
=1=
=
q,
q,
=1= M n
=> Mn G n H
H =>
= q,'
M n G =1= q, =1= M n H (por definiçl"o de
aderência já que G, e H são abertos) logo M é desconexo. que é absurdo.

f
C
Se dois conjuntos M e P sil'o conexos
e M n P =1= q" entlfo M U P é cone-
xo.
Este teorema diz que a aderância de conexo é conexo. Na verdade todo
conjunto entre M e Mé conexo. O teorema mais geral e de mesma demons-
traçl"o é:
••
(
demonstraçA'o. Seja, por absurdo, (G, H) uma desconexa:o de M U P. Por-
M conexo e M C P
De M até Mtodo
eM => P é conexo.
mundo é conexo. Colocar pontos de acumulação em M
«
tanto, por definiçA'o: I
não destrói a conexidade. Colocar ponto isolado, destrói. ~ como colocar
a) (M U P) C G u H C
pingos nos ii. que é uma expressão incorreta pois i sem pingo não é i.
b)(M U P) n G =1= q, =1= (M u P) n H t
c) (M U P) n G n H = q,
Como M n P =1= q" seja x EM. n P, logo por a, x E G U H e por c
x ~ G n H. Supondo que x EG:
Ser conexo é propriedade topológica. •
C
(
TEOREMA 3.
a) (M U'P) C G uH=> M C G u H (teoria dos conjuntos). (

,
A imagem de conexo é conexo, se a função for continua.
b)(M u'P) n G n H ",; q, => M n G 0H = q,. C
f: (E I , ~ 1). -+ (E 2, ~ J é contínua e M C E! é conexo => f (M) é co-
c) x E G e x E M n P => M n G =I: q,

••
nexo.
Só faltava provar que M n H =1= q, para M ser desconexo. Mas como M
demonstração:
é conexo então M n H = q,. => M C G. Daí, de duas uma: ou
Por absurdo, seja (G 1• H 2) umadesco-
P n G n H =1= q, logo (M u P) n G n H =1= q, contrariando c ou
(G H) é desconeXio de P, que é absurdo. Analogamente' temos um absur-
do se x EH.
nexão def(M):
'arfeM) C G 1 U Hl
•, C
b)f(M) n G 2 =1= ~ =1= f(M) n H 2
Este teorema é válido para dois conjuntos M e P e, por induçA'o, para um
número qualquer. Na verdade continua válido para qualquer coleção de
c) f (M) n G 2 n H 2 = ti>
Seja G I = f -I (G 2) e H I =f -I (H 2) que s!fo abertos (imagem inversa de •
«
••
conjuntos conexos. Vale observar que a hipótese M n P =I: q, n(o é neces-
aberto). Agora temos:
sária. Veja por exemplo M = [1, 2 ] e P = ]2,3] na reta real. Nesta si-
a)~f-I (f(M» (~["I (G 1 L'H 1 )
tuação já vale o teorema. A reunião é convexo. Basta que cada conjunto
contenha ponto de anlTIlulação do outro. isto é. M n P =1= q, eM np =l=q,.
b)=>

c)=> 1"1
3m.nEM I f(m) E f(M) nG 2 ef(n) E f(M) n H
(f(M) flG 2 nH 2 ) = r-I (cp)
2

•4
® I @

f"I (f (M» C f -I (G 2) U f"1 (H J.
14. Na reta real, Z e Q s[o totalmente desconexos: Notar que Z é discreto
;> m E M n G1 e nEM n H,
{ maS Q nl[o é! Discreto e totalmente desconexo são noçaes distintas.
f -I (f (M» n f -I (G J n f"1 (H 2) = rp
M C G, UH, Todo conexo que contém a, está contido na componente conexa M de a.
;> M n G, =1= ~ =1= M n H1 ;> M é desconexo. Certo? Ora, M é conexo que contém a, logo M C M. Isto significa que
{
M n G1 n HI = rp M = M e é fechado. Toda componente conexa é conjunto fechado. Se
Pronto! Ser conexo é propriedade topológica pois se o T - 3 vale para a quantidade de componentes for finita ent[o cada componente é aberta
funçoes contínuas, vale para homeomorfismos. pois é complementar da reuniã"o das outras componentes que é fechado.
11. Prove que se f: E ~ IR real é contínua e M C E é Conexo entlro f (M)'é Neste caso cada componente é aberto e fechado. Na reta real, vimos que
intervalo. Q é totalmente desconexo. Os conjuntos unitários são fechados pois são
componentes conexas, mas nlro são abertos. Notar que são infinitas com-
12. Seja f: [ 0.1 ] real ~ [0,1 ] real, contínua. ponentes conexas e reunil[o de fechado é fechado, para quantidades
, .. _------_._-----;?y=x
Prove que existe a E [0,1 ]/f(a) =a (ponto nxo). ./ ; finitas. Para infinitas pode ser fechado ou mIo.
E fácil! Temos que mostrar que f cor-
ta a d.iagonal y = x, o que é intuitivo 1(0} Esta conexã"o que estudamos nao é muito forte. Veja este exemplo.
pois f (O) está sempre acima e f (I) abai-
o"'------~
xo da diagonal (ou coincidindo).
15. No IR 2 usual seja M = ({O} x [1,2]) U {(x,y) E IR~/y= n x, n E N }
Se na-o existisse ponto de f pertencente à diagonal, se f nl[o cort'asse a dia-
Portanto
gonal, entao ficaria contido em G U H com G = {(x,y) E [0,1]2 / y (x} 2

e H = {(x, y) E [0,1]2 / y } x} que 53'0 abertos, logo f é desconexo 1


que é absurdo pois o gráfico de funçlro contínua é homeomorfo ao do-
mínio [O, 1]; o
M é a reuni1ro de todas as semi-retas pela origem com coeficientes ·natUJ ais
COY~ONENTE CONEXA DEa. mais o segmento vertical de 1 até 2. Todas as semi-retas são conexas e a

Dad.o um ponto a de um espaço topológico (E, C:), chamamos componen- interseç1rO n[o é vazio pois a origem pertence à elas, Jogo a reunião é um
te conexa de a ao maior conexo que contém a, isto é, à reunião de todos os leque conexo. O segmento de I até 2 também é conexo. Unindo-se estes

conexos que contém a. Componente conexa é cada "pedaço", Se as com- dois conjuntos temos M.

ponentes de cada ponto de um conjunto M são conjuntos unitários, o con- M é conexo?


junto M é dito totalmente desconexo. Repare que y = nx são semi-retas l'ada vez "mais" verticais à medida em
que tomamos n cada vez maior. N:ro vamos ~onseguir (G, H) para desl:o-
13. Na r:ta real, IR * é desconexo e possui ·duas componen~'es conexas: IR: nectar M. Todo aberto que contém ial xiI, 21 talllbém contém pontos
eIR .
das semi-retas. Cada ponto de lO} x 11. 21 é ponto de acumula~~a-o do COII-

® J
t
CONJUNTO CVNEXO POR CAMINHO
f
----------------~-------------------,.
junto dos pontos das semi-retas. As semi·retas va'o se "encostando" noseg.
mento vertical. 4
Um conjunto M num espaço topológico (E, t ) é chamado conexo por
Reveja agora o 3? caso na pago 60. O gráfico é conexo como o domínio
CIlminho se para cada dois pontos Q e b f
mas a funça'o é descontínua. Isto mostra que a recíproca do T - 3 deste
de M existe um caminho ligando 11 com f
capítulo é falsa. No gráfico, todo conexo está possuindo imagem conexa
mas, a funçA"O nA"o é contínua. Isto ficará mais claro logo adiante. Repare
b, isto é, com f (O)
Também temos componente
= a e f (I) = b.
conexo

f
que o ponto (a, f (a» é ponto de acumulaça'o das "duas sen6ides".
Uma outra conexa'o mais forte é a conexa'o por caminhos.
por cominho.

~-----------------------------------.

CAMINHO TEOREMA 4. •
f
Um caminho num espaço topológico (E, t ) é uma funçlo conti"· Todo conjunto conexo por caminho é conexo. «
nua f: [0,1] real -+ (E, t) ~ I
,···············S demonstração C
t
G Seja M conexo por caminho.
Se M = ti> enta'o M é conexo. Se M:/= ti> e p E M então cada ponto x E fi
,•
o················V
M pode ser ligado a p e M é a reunia'o de todos estes caminhos que são
Alguns autores costumam chamar de caminho nfo a funçlro. mas sim conexos pois [O, 1] é conexo e caminho é funçlro contínua. Daí, pelo
a imagem de [O, 1] pela f T - 3, M é conexo. C
O ponto a = f (O) é chamado ponto inicial e b = f (1), ponto fino.LÀs Nem todo COnexo é conexo por caminho. ~ o caso do ex: 15. Nso existe C
vezes a = b e temos um caminho fechado.
f: [0,1] real-+ m2 usual / f(t) = (3l -1, t.sen 2111) é um caminho.
caminho que passe das semi-retas para o segmento verticaL
«
16.
I Conexo por caminho éplOpriedade topológica.
C
C
(3t -1, t.sen 2111) e importante observar que se f: M C EI ~ E 1 é contínua e M é conexo t
enta-o, além de f (M), também é conexo o conjunto f = {(x, y) E t
O ( -I , O ) 1 .. , ... --- .. ..............
.....
E EI X E l/ Y = f (x) l, pois é homeomorfo a M. Nem é preciso boroeo· «
1/6 ( - 1/2. ..J3/12) morfismo, basta continuidade. A conexidade de f fica veriftcada com a
t
1/4
1/3
( - 1/4,
(O
1/4
$/6 )
) fun\=ão F: M C EI .... EI X E 1
foi visto. Veja de outro modo.
I F(x) = (x, f(x» que é contínua. como já

••
••
1/2 (1/2 O ) Sejaa EM:
3/4 (5/4 - 3/4 ) tim F (x) = lim (x, f (x)) = (Iim x. lim f (x» = (a. f (a)) = F (a).
x....a x....a x-+a x-+a
( ? O )
E por Isto que se f é contínua, deve tcr a mesma quantidade de componen·
4
® ®
tes conexas de M. Volte ao ex: 16-<: da pago 63. O gráfico na-o é homeo.
19. Vimos no ex: 39-b do capítulo anterior que [ 0, 271' [ e SI = { ( x, y) E
morfo ao domínio pois o domínio é conexo por arcos e o gráfico nlro.
E IR 2 I, X2 + y2 = I} nlo· sa-o homeomorfos. Agora, com o conceito
E por isto que f na-o é contínua. Na-o dá para "cáminhar" de um lado pa-
de conexo fica mais fácil. Veja! Posso retirar qualque,r ponto da circun-
ra o outro da sen6ide. Repare que, apesar disto, o gráfico possui conexi.
dade simples. ferência Si sem quebrar a conexidade mas em [O, 271' [ nífo. Só posso
retirar o O sem destruir a conexidade.

17. Se M é conexo em (E I , ~I) e P é conexo em (E 2, ~ 2) ent~o M x P é


COnexo em (E I x E 2, ~). E2
20. Veja esta classificaçlO das letras maiúsculas do alfabeto latino:
Este é simples. Podemos imaginar o
"retângulo" M x P fOrmado de "seg-
a) A R
mentos verticais" do tipo {x} x P,
b) 8
x E M, que sa-o Conexos pois são
c) C I J L M N SUV
M
homeomorfos à P. Tomando um "seg· x d) DO
mento horizontal" M x {p } que também é conexo e corta todos os "ver-
e) E FG T
ticais~' teremos todos os "segmentos" formando um "retângulo" conexo
f) H
pois é reunião de conexos que se cortam. Formalmente:
g) P
h) Q
MxP = ( U ({ x } x P» U ( Mx{p n, p E P_ Como {x} x Pé
. xEM .
conexo, V x,e M x {p } é conexo, estamos nas condiçOes do T - 1 e
i) XZ
A classe c é a maior e as letras slo apenas um risco homeomorfo à [0, 1 ].
M x P é conexo. A recíproca é verdadeira, basta a projeção que é contí-
São caminhos bijetores logo, não fechados. É só dar umas entortadinhas
nua.
Como IR é conexo entlo IRn é conexo.
nos riscos. Depois vem a classe do T. Dois riscos, a ponta de um no
meio do outro: T I- F- F E I TJ l:1 G, etc.
Se retirarmos o ponto intersecfo teremos três componentes conexas.
18. E:;':_:"L:: bije~[o entre [ u, 1] e ] 0, 1[ reais mas certamente descontínua B claro que, conforme o jeito de escrever, a letra muda de classe.
f ou ["I. A classe do X , também dois riscos só que,cruzados. Retirando o ponto
Obvio! Se fosse homeomorfismo entífo [ 0, 1 ] e ] 0, 1 [ seriam homeo- interseçlo teremos quatro componentes coneXAS, coisa impossível com
morfos e, retirando o ponto 0, teríamos ] 0, 1 ] permanecendo conexo os T .·0 A .é uma bola com duas pernas Q . O O é uma bola
enquanto que em ] 0, 1 [ quebraríamos a conexidade pois teríamos de como o O . E um caminho simples fechado. O M é diferente do
retirar um ponto do interior. Este é um bom método para se verificar se I O pois posso tirar um ponto qualquer de O sem destruir conexidade,
dois conjuntos sa-o homeomorfos. Mais facilmente O E fr [0, 1] mas
f (O) $. fr ] O, I [ qualquer que. seja a funça-o logo [ 0, I ] e ]0, 1[ n2'o I
!
com o
R ;se o R
M não dá. Se o O for escrito assim
for escrito assim
D ,fica como.o
R . fica c~mo o Q:. R ::.
são homeomorfos. Q ::. Q
••
29. Prove que (E, ~ ) é conexo se. e somente se, fr M * q" 'V M C E com •
EXERotlOS REPETITIVOS DE REFORÇO M-::fo q, eM*' E. C
21. Nos espaços de Hausdorff com mais de um ponto todo par, tipo {a, b }, é

C
desconexo pela própria definiça'o de Hausdorff. Assim IR discreto é
desconexo, aliás, totalmente desconexo.
30. Prove que em (IR, destro):
a) IRé conexo.
b)[I,2] U [5,8]éconexo.

t
C

c) E conexo { 1,2} u] 3, 00 [ imagem d.a. funçfo f do ex. 28, pág. 74.
22. Mostre que conjunto conexo do possui ponto isolado.'---
,.--
Mostre que um espaço (E, t ) é conexo se, e somente se, as únicas fun-'
23. Verifique se é Vou F.
a) A conexo ~ Â conexo b)Aconexo ~ A conexo
31.
çaes contínuas de E em {O, 1 } discreto 510 as constantes.

«
c) A conexo => Ã conexo
e) A conexo => fr A conexo
d)Ãconexo
f) fr A conexo
~

~
A conexo
A conexo
32. Se (E, t)éconexoe tlC~ entio(E, ~I)éconexo. •
4
~
g) A conexo ~
A' conexo h) A' conexo ~ A conexo
Ç) t

I
'1( 33. Dê um exemplo de que ser conexo nlo é hereditário. C
24. Verifique se sa-o conexos na reta real: ~ C
a) M = ]1, 2[ U ]2,5[ b)M=]1,2[ U (2,5( b) eo-finito.1
Descreva as compOnentes conexas de um espaço: a) discreto

••
34.
c) IR-Q d)Z

1
25j Prove que um espaço é conexo se e somente se o q, e o E 510 os (micos ,35. Todo espaço totalmente desconexo é de H3Íisdorff.

I
abertos e fechados.
C
26. Seja o espaço topológico (E, ~ ) com E = {a, b, c, d, e} e 36. Separe em' classes por homeomorflSlllos os seguintes conjuntos de 1R2C

~ = {q" a, cd, acd, bcde, E }


J usual: O, 1,2,3,4,5,6.7,8,9. C
a) Verifique se E é conexo. I C
b) Prove que M = {b, d, e} é conexo.
I 37. Prove que se f: [ O, I ] -+ E é um caminho de a para b entfo g: [O, 1]-+'

27. Seja f: IR real -+ Q real. Prove-que f é contínua se,~ somente se, f é cons-
-+ E I g (t) = f(l - t) é um caminho de b para a.

••

I
tante.

38. Prove que f: [0,1 ] real -+ E I f(t) =a constante, é um caminho. Di't


28. Seja f: [a, b] real
Prove que t''{iste
res entre f(a) e f(b)_
-+ IR real contínua I f (a)· f (b) < O.
111= la. b] ! f{m) = O, Aliás f assume todos os valo· •
os pontos iniciais e finais .
••
~

39. Mostre que IR 2 - Q2 é conexo em IR 2 usual.


-r'.·'·· CAPITULO V

ESPAÇOS Mt:TRICOS COMPLETOS


40. No espaço topológico (E, ~)sendoE = {a,b,c,d,e}e
~ = { t/J, a, cd, acd, bcde, E } verifique se é conexo:
a) E b) M = {b, d, e } c) P = {a, c, d }.
1. Escreva os cinco primeiros tennos das sequências:
a) x = l!t - 1 (~," .,' b) x = n!
n n+2 n
.' Jt
41. Dê um exemplo de dois conjuntos com interseçlrO vazia e reunilro conexa.
d) x n =(1 +kf

42. Mostre que se (G, H) for uma desconexão de Me P é conexo contido em' e) x = 2n+(_1)n
1 f) x =(1.. +.-L)n
n n 2 2
M entlro ou P () G = t/J ou P () H = t/J

h) x
n
= (1
5 O
n O)
43. Mostre que todo espaço totalmente desconexo é de HaWSdorff.

44. Mostre um espaço que seja conexo e totalmente desconexo. 2. Escrever as sub-sequências dos tennos de ordem par de:

Resp. E = {a}. . n
a)x = 1+(-1)n b) x 1 +
= (_ _1 )
n n 2 2

3. Dê o diâmetro das imagens das sequências do ex: 1.

SEQUÊNCIA CONVERGENTE
t a sequência em que os tennos "vlTo se aproximando" de um limite,

.i ..
"'.
Dada (xn ) em (E, d),

Portanto à medida em que n cresce, o Xn pode ·balimçar para lá


e para cá mas vai tendendo para x.
1 Uma vez encontrado o limite no. rascunho, o resto é mais ou menos fá-

I
4. A sequência (x ) na reta real / x n = l/n converge para zero pois
n
VEE IR~ ,3 no E N* (no ~ l/E) /~ :;n>I/ E :; l/n(E
cil: sabemos de onde partir e onde chegar. Aqui achamos o limite usan·
várias propriedades da reta real. Nem sempre dá prá fttzer isto.
~ X
n <E ~ IX
n -OI < E =G!.&n' O) < E I Quase sempre temos que dar uma de Mandrake para descobrir o limite.

~
Repare que O é ponto de acumulação na imagem da sequência.
Depois ... é só provar.
b) n! não converge. eestritamente crescente e Xn -+ 00.

5. Verifique as convergências das sequências do ex: 1. t


~
c) 1 + (- l f é oscilante e não converge.
i d) (1 + l/n)n é estritamente crescente mas x n ~ e como nos livros
ResoluçOes.
1
de cálculo.
l::11!.) I
a) x
n
= 2n -I
n+2 ,
1
.1
I
e) V

~
E E IR~ ,:3 no

1
E N" [no

(_I)n
~ _1 _

n
2e

1
2

~ iI ~=>n> -
2E
---=>
2
2n +(-1) > - =>
e
<€~I -OI<E=>
~ 2n + ( - I)n 2n + ( _1)n .
I1
,
'<

1
I1 f) Converge para zero.

j
~
~
Ij
"., -210 E =>...!!.. In 2 }-10 E = lo 20 /2) lo l/f. => 2n/ 2 )
j 102 2

=> fi ) -
5 -2 ~n+2)~=> n + 2 =>
E E 5
) .!=> , _5_ (e'"
E n +2 i
i
I/E ~ 1/20/2 (E =<> I p_1_ ( cos n .!!..
4
+ i sen n .E..)1
4
< €

:/
q
-5 I 20-1-20-4 I ( E .:> I 2n-l -21 ( e
=> I I ( E ~

n + 2 n +2 n+2 (pois I cos o 1T + i sen n 1T 1) =>


4 4

II fi (cos ~ t i sen


como na defUlição

.@) 1"
I

• I
"fi ~ 1(.1
2 + 1-)n
2 - oI( f ~ I "ri "- OI ( e ~ d( "n. O) ( f. delllollstraçãu

,I
C
,i ,
~n = e x E M
Então para:
= \Ir E I~* , Bd (x, r) () M *' cp.

.; 1) Se 1ai;;;" 1, x n nlo é convergente pois in a n -I 1-+ 00


r= I, seja Xl E Bd (x, I) () M,
r= 1/2, seja X2 E Bd (x. 1/2) n M,

•C" I

i
2) Se I ai ( 1 x
• n
~ (OO ~)
r, = E Bd (x, I/n) n M,
l/n, seja x
n

• (~ OO) pOIS. é constante.


"
"
Isto, t'. teremos uma sequência (x ) de pontos de M tal que x n ~ x pois
* •
••
i n
d (x ' x)"( l/n logo V E E IR+ • 3 no E N (no) l/e) I 11) 110 =>
n
o ( e ~n)I/E =>I/n( f ~ d("n' X) ( E.

•• TEOREMA 3.

•• ."
~'1.'.~
TEOREMA).

o limite de uma sequência, quando existe. é línico. isto é.


Uma função é contínua em a se, e somente, toda sequência, no domínio,
que converge para a possui imagem pela f, que converge para [(a). Este é

• .
xn ..... x e xn ..... Y =;> x =-' y . mais um modo de se testar continuidade.

,
,~

C
demonstraçaõ

f Suponhamos que x *' y e seJ"a r -= ti (\" ,\") ) n. elltlIocomo x n -+ 'X'

•• e x n ..... Y,3nl E N* / d(xn.x) (r/2 para


d(xn,y) <r/2 paTa n> n2' !n
11 } 111

'. ;-'. x
e ]n2 EN*"

C
•• SejJ no = max {nl' n :}. logo para
d (Xn,y) ( T/2 que é absurdo pois teremos d
11

(x
) no' d (x
n
. x) r/2 e
x) -t d (x y) ( r ~
n' " n'

••
d (x, y) ( r pela desigualdade triangular.
Sejam (E I , di), (E 2, d 2 ), f: EI ..... El , (x n ) sequência em EI e
Esta unicidade Ocorre porque todo espaço métrku ede Hausdorff
a E EI'

•• TEOREMA ::.
!.ft>,
-:..

Em (E, d) seja M C E e x E M, Ne~ta'. ,'o"id ições


"r:'
-t,,-
"-

t'em que exiSI ir (x n ), se'


f é contínua em a ~ (~ ..... a ~ f (~) ..... ((a»

C
•• quência de pontos de M / x
n
~ x.

• j
••
demonstração
a) f é contínua em a e x ~ a:
... n ... * 6
E)
r ...............flxnl
-:"......... ......
a
",
······'lIa)
7. Em Q usual, mostre que ("n)
V e E IR: (e ( 1) 3n . E N* (n
I "n = 1/2n é de Cauchy.
= - ~)
m2 I (m) n) n
•4
V e E IR+ ,3 no E N , 3 6 E IR+ /
n ) no :Q d (X , a) ( 6 (pois x n ~ a) e
e
:Q n) -lo ê ...
o
n. m2 ) - me :Q
o
m 2n } m 1/e ~ 2n } l/e
o

I n
d (x , a) ( 6 :Q d (f ("n)' f (a» ( ê (pois f é contínua), isto é, n ) no ...
n
:Q d (f ("n)' f (a» ( e logo x n ~ a :Q f ("n) ~ f (a).
=$o 1/~ ( e
102
:Q _1
2n
11 _ 1
2m - n
I { e ~ I 2n1 ' - ..!21m I( e
f

t
b) f não é contínua em a: =$o l"n - ~ I ( e ~ d ("n'~) ( e)
C
I(
Vamos contruir uma sequência ("n) / xn ~ a mas f ("n) não converge
para f(a).
Como f não é contínua, .3 e E IR: ' V 6 E IR: ,d (x, a) ( 6 e
Isto porque 11 - 1
2m-n
1 se m ) n.

+ 1
••
8. Em ] 1, 3 [ real a seqüência ("n) I "n = n é de Cauchy e f
d (f (x ), f(a»~e. Seja este ee sejam 6 1 = I 6 2 = 1/2,6 3 = 1/3, ... n
n
jX l I d(x),a) (6) e d(f(x),f(a» ~ e,
não converge.
~, - •
C
.. C
3 X I d (xn , a) ( 6n e d (f ("n)' f (a» ~ e, assim: xn ~ a mas f (xn) 9. Seja em IR a sequência ("n) I "n = 1/2n e seja a função contínua t
n
f: IR * ~ IR ljI / f (x) = l/x. Most~ que (~) é de Cauchy mas f (xn ) C
não converge para f (a). Portanto:
nãoé.
Ser convergente é propriedade topológica. t

6. Mostre que (xn ) 1xn = 1/2n em IR * não é convergente.


Ser de Cauchy não é propriedade topológica •,
Óbvio! Não existe nenhum ponto a em IR *tal que xn ~ a, pois o
zero não pertence a IR '".
TEOREMA 4.
,
C


Toda sequência convergente é de Cauchy.

SEQUgNaA DE CAUCHY •J
.",,',
x ~ x :Q V *
e E IR+, 3. no E N * / (n) no ~
. n t
e uma' sequência que "converge" para um buraco. Corr~ para a "beirada
do abismo" ... Foi o Cauchy quem inventou este negócio!
:Q d(~. x) ( e/2) e (m) no :Q d ( ~, x) <

portanto m ) no e n ) no ~ d (xn'~) E;; d ("n' x)


e/ 2)
••
Uma sequência (xn) é de Caucby em (E, d) se, e somente se, + d (~, x) ( _e_ + _ê_ = e •
2 2
I . ~ e x n ·C
V e E IR+,] no EN * I n, m ) no :Qd .(xn ' xnJ ( e

Isto significa que os tennos, com algumas eventuais variações, vão se


I logo é de Cauchy. Utilizamos desigualdade triangular para x,
Você viu, no ex: 8, que (xn ) era de Cauchy mas não convergia. Exis. C
tem espaços em que toda sequência de Cauchy é convergente; outros não.-
aproximando entre si à medida que n cresce. É como se o espaço possuisse furos para onde algumas sequências se di.'
N<.I reta real. toda ..;('quência de Cauchy é convergente.

~"' ..1
~""\'~\" "

' ••
1

~
','

;', ,-C",\'"
rigissem.

@ •

.~
f- ESPA ÇO MÉTRICO COMPLETO
(fi. TEOREMA 5.
Num espaço métrico (E, d) completo, todo sub-conjunto F fechado é
(E, d) é completo <o> Toda sequência de Cauchy é convergente.

S
~ 10. Todo espaço zero-um é completo. É fácil! Uma sequência para ser de
í. i,
~

!~

it ,,_c'
completo .

~,
f. ,,,

.-'' .' demonstração:


Seja (x ) uma sequência de Cauchy de
f. .. ,' C.a~chy precisa ir diminuo indo as distâncias quando m e n crescem (com al- n
pontos de F C E => (xn ) é sequência
f":",
I ',' guma eventual variação). No espaço zero-um as distâncias entre pontos
de Cauchy em E que é completo, logo
f, o... "., distintos são sempre um e, para diminuírem mais as distâncias, só sendo
x -+ x e x E F', como F é fechado,
( L ' \.. zero, isto é, a partir _de um momento a sequência de Cauchy fica constant~ n
F' C F e daí x E F logo (x ) é convergente em F. Acabamos depra-
....... logo converge k!cc ('X,,'IC'!,x;'."" ).,.:Cr"i., r,'". c l , ccc,·<lv'.l-' n

~,. ;i~;;:,;, j '~ :, ~~, ,~;i:' '(:~l I,:; ~" "~~'/ ~'"",:' S~ i
var que toda sequência de Cauchy em F é convergente logo F é completo.

,"of'''1" '-.. ,.l' CA;I ..~,~:;r~ . •~ - '.~:1''':··'' ~\ ~(. J.•'''-'') , .•••• , r'~!,r ru" '.
11. Q usu~ não é completo. Use por ex: x =( 1 + l/n)n
L, ~ < i n Prove que [a, b ] na reta real é completo
... '/..: C, 111 :,r . . . ,: '. ..." .:.
'"_" .I•. ' .• t.;; ". '.:
e'.. ,)
.. j
12. Z usual é completo pelo mes~o argumento do ex: 10. Notar que se o espa- 'Ik 16. Prove que Q não é fechado na reta real.
n "
ço for E = { 1, 1/2, 1/3, ... l/n ... } a sequência (x n ) / x n = 1/2 é de ..• !Ii.
Cauchy maS não converge logo E é discreto mas não é completo. TEOREMA 6. (recíproco de T-S)
Num espaço métrico (E, d). todo sub-conjunto F completo é fechado.

A reta real é completo. IRn usual, também. I


demonstração
13. o ex: 11 mostra que ser completo não é hereditário pois Q C IR.
Seja x E F' => ] (x ) I x E F, Vne x n -+x(T-2)=> (xn)é
n n
de Cauchy em F logo (x ) é convergente em F, por hipótese, logo
n
14. Num espaço (E. d) seja M C E e (xn ) uma sequência de pontos de M, x EF.Portanto F' CF e F é fechado.
convergente para x e que não fique constante.
Prove que x E M'. v' o u""i' ;o .•,.'. '1""-'" ,-',. ·~~:··f.;:' .~r.,~~:'. . . : :
De fato. Toda bola de centro em x con- . ..-
tém pontos de M distintos de x, no mí- ._~-
nimo contém pontos da sequência, já
que ela converge para x.
COMPLETAMENTO

var para IR pela f mostrar que é convergente e voltar para] -I, 1[. Seja (E, d) um espaço métrico e seja par (~, f) formado por um con-
junto ~ e uma função f: E -+ ~.
-.
18. Use a função contínua f: IR -+ ] -I, 1[ / f (x) = eX
e x
a) f: E -+ eé a,~etria
eX +
para provar que: (~, f) é comp1etamento de' (E. d) ~ b) ~ é coItlPleto
{ - .
c) f (E) =e
~~~~;~~::~!>,~'.-::~::~' 'I Ser completo não é propriedade topológica.
-
~'-'I \.E..- J / .~,
L"' • •:.~.: .t.-.~',_ ( [.' " (::;,_ .j ~,,' Teste a defmição no ex: 19.
.
~.•.- ' . '.~
.ç : t,'" SJ. Como vimos, ] -1, 1 [real não é completo mas, "trocando-se .. a mé.
I.:t',.. t_," .. ,,~
bica, poderá ficar completo. Também mantendo a métrica real e "colo.
Construa completamento (construir -e e f) no m usual:
2
cando" dois pontos - 1 e 1 , fica completo pois [-1,1] é fechado na 20.
>
reta real que é completo. ~H!I~<~-:,
a) M =)l 3[2 f·rv-,_"'
11
,. b)M=Q2
. . ~_ ..-·.'~J
r:;~ u..:"" I
t..'i'
Colocar pontos para fazer ficar completo se chama completar ou COns- c) M = IR: x" IR' . d)M=([1,4) U Q)2 ,:.....-.
~!:: ~+:;:~:.: cl) M~ íJ.···
truir um completamento. [ - I, 1) é um completamento de ] -I, 1 [real.
.',.
IR é um completamento de IR * real. Construir completamentos é tapar
buracos. É colocar limites em todas as sequências de Cauchy. Q real não Dois resultados importantes da topologia são:
é completo mas "colocando·se os pontos irracionais teremos IR comple.
to. IR é completamento de Q e também de IR - Q. a) Todo espaço métrico possui completamento.
O termo "colocar" pontos é impreciso pois não, se pode colocar nem ti· b) Todos os completamentos de um mesmo espaço métrico
rar pontos em Q. Q é o que é! Esta matemática é aristotélica! O que são isométricos.
podemos fazer é construir um novo espaço completo E que contenha E
como sub-espaço e ainda mais que E seja denso em :e, isto é, E= E.
Portanto para E = ]-1. 1 [. real, temos E = [-1, 1 ] real que é um Prove que para contruir o completamento de (M, d) podemos uti-
completamento. Para E = Q real, temos :e = IR . lizar (E, d) qualquer completo, uma isometria f: M -+ E e considerar
~ = f (M).

19. Construa completamentos oa reta real de: ~


Outro processo para construir o completamento de E é seguindo passo a
_ ,('\ r.

a) M IR 'li t~, C, b) M = Z "


f"-' _ I
1 1._ -'. ~"
passo o processo que Cantor bolou para construir IR a partir de Q. Con- .
..;:.rvl\...\~Or
c)M = IR .- Z i~ < fk d) M = { I. 1/2. 1/3, ... l/o .... } siste em considerar o conjunto C (E) das sequências de Cauchy em E,
e) M lI'\ I 1..~1 I /''i«-_!,~_
r;'.j .... t) M=[1.3J-Q A ·1
i"
F1-,j,_~\.J formar o conjunto quociente decretando equivalentes duas sequências
~ :r,
."

113
(xn~ (Yn~quando lim d (xn ' Yn ) = O. No conjunto quociente, definir
d «x ), (y»
n n
= Um d (x
n' Yn .
) C . .
om esta metnca temos o espaço 26. Prove que.
(C(E) /- , d) que é um completamento de E. Nesta construção, cada nú- a) uma PA converge ~ r =O
mero real é um conjunto de sequências de Cauchy de números racionais. b) uma PG converge ~ Iq I (

22. Prove que E x F é completo ~


E e F são completos. (Tome em E x F <
;;;:i!
27. Verifique se a sequência (xn ) I xn = 1/2" converge sendo:
uma sequência de Cauchy d . •.
. , aI as sequenclas coordenadas também serão a) (E, d) a reta real b) (IR, d) discreto
de Cauchy, etc.)
c) E = ] O, 1 [ usual d) E = Q usual

EXERCICIOS REPETITIVOS DE ~FORÇO


28. Prove que ser completo é propriedade métrica.
23) N
~os tennos das sequências dadas por:
2
o IR usual faça o gráfico

)
a~= <_._)
1 1 .
b) xn = (n. _1 ) 29. Sejam ("D) e (Yn) sequências convergentes num espaço vetorial normado
n n
n
E. Seja (an ) sequência convergente de escalares. Prove <ll~e:
c) x '=
n
(1 • - 1 ) :
n d) x n = (0, sen n ) a) (~ + Yn ) é sequência convergente
b) lim ("n + Yn ) = lim xn + lim Yn
e) ~ = (n, sen n)
f) ~= (cos n, sen n) c) (an • x ) é sequência convergente
n
: ;.1 "{, .,

d) lim (an • "n) =


lim a • lim xn
n
Verifique suas convergências. I '. ~

Em (E, d) seja M C E. Prove que: x E fr M ~] (X )


30. n emMI xn -+ x
24. Dada a função real f' IR IR / f( ) E
. -+ t = I + t/2, escreva as sequências:
a) Xl = f(1), X2 = f(f (1», X3 = f(f( f (1»), ' ..
b)YI = f(3),:" Y2=f(f(3». Y3= f(f(f(3))),.\:.
:~;l : f (-2), Z2 = f (f (-2» , Z3 = f(f(f(-2»); .. . i-.2.1.. Pegue uma máquina de calcular e coloque um número a qualquer. Calcule
I f(2), w2 = ((f (2», W 3 = f(f(f(2»), .. . o cos a com a em radianos e depois o cos cos a, assim por diante. Verifique
Encontre seus limites.
que a sequência ( a, cos a, cos cos a, cos cos cos a, ... ) converge.

c•
..
32. Prove que o espaço ( C[0,1], d) de funções com a métrica da convergên-
•• cia uniforme (ver ex: 50, pág.84) é completo (considerar uma sequên-
c
1
'~
, «
cia de Cauchy de funções, interseptar todas elas com uma reta vertical
pela abscissa x ' para formar uma sequência de pontos de Cauchique será
o
CAPtruLOVI •
f
convergente, para cada Xo E [O, 1 ]). ESPAÇO COMPACTO t
f
33. Mostre que todo espaço métrico finito é completo.
Na reta e no IRn usual nlo se usa a expressão compacto pois; simplesmen- f

te, significa fechado e limitado_ O fato de um conjunto ser fechado e li- «
34:', Prove que se a sequência (zn) de números complexos com a topolOgia
usual, é convergente enUo também S!O convergentes as sequências:
mitado em IR é condiçlo necessária para vários teoremas muito importan-
tes na Análise. Um deles é o teorema de Borel-Lebesgue. Se em IR, M é
••
I,;'
a) (zn)
.

t

b)~i.( iz n )
I:''''+.

-;,Y .
," r, r'i
~ .' f.,:' .
um sub-conjunto fechado e limitado contido numa reunilo uMi onde os
M. 510 abertos entfo é possível escolher uma quantidade finita dos M i
1
•«
de modo que ainda M fique contido na nova reunilo. Aliás, vale a re- f
c~~ «
. O que vamos fazer agora é generalizar, estas noçOes aos espaços topoló- f
., ~., ., . ,"
I I .~

~f't\ - "t.' 1 ',' gicos, chamando de compactos aos conjuntos que possuem a propriedade f
! " -.
I ' '"
-;'
, .. de Borel-Lebesgue. C
C
RECOBRIMENTO
C
.~ I ..
t
Num espaço E seja M C E. Um
recobrimento de M é uma coleção
G de conjuntos Mi cuja reunião ,I
••
contémM.
.
\
t
C
C
<00. _ .. _ .. -

«
I. Mostre que G = {[ O, 2 l, [I, 3 l, [2,4
.i 4 •• ;', <4
né recobrimento de M =[ 1,3] <:: IK C
. ' ,-~.- " . I -.-, , ~ I~: f ~ ',! I

Faça o gráfico. -:' j..-,.:--~' : ; ,i~\_:<..J,,_J,:.,"; __ '- ~:v',:C


! ! { ~ I '- i (i ...-1 , -;: ( f\:l C I,". 'I
j " :.. - , " - '"',' , •
-:... _) : l..:'· ..... , .. '

Mostre que (j = { ] 1. 1/3[, ] 1/2, 1/4 [ ... ] l/n, l/n + 2 [ . , . } é um


C
2,
recobrimento de )0. I[ C IR sem aberto supérfluo, ~,~S, ~~Ot~ recobp- :
@) ~",';-,,~.: ',' _,_~I",~
~ ) discreto se M \...
"c'c' mento de [O, 1 [ por causa do zero e. se você colocar mais um abertot.
.' cobrindo o zero então pode reduzir G a uma ~al1tid~de _firtitª, despre-
Em (E. E é infinito. na-o é compacto pois os
conjuntos unitários de M (fonnam um recobrimento aberto infinito de
M que não possui sub-recobrimento finito. Nenhum dos abertos unitá-
el zando todos os abertos, que esta"o dentro de A e que sera-o infinitos por
,. rios pode seI desprezado
menor que seja A_ Faça gráfico. ,.,~

"fc
I
l 1-- _.o-

',;
"• l '-.r't'';'.-. .f .... ,;-;.! .';'.

3. Mostre que no IR 2 usual as bolas de~ ra~3 =·l.~ de cen;;~'~J;~'~~'~;~:'n~das 7.' Em (E, t) caótico todo sub-conjunto M é compacto pois o único recobri-
c: inteiras recobrem o IR 2 • -<'--....
. '( )
mento aberto é fonnado só pelo E (e vaziO) e o l1nico sub-recobrimento
também é formado só por E que é um sub-recobrimento fmito. Aliás se
:'•,
I
Um recobrimento G é aberto se G C ~ . Um recobrimento é finito
(infmito, enumerável, etc. ) se # G é fmito (infmito , enumerável',
té fmito, todo conjunto é compacto.

etc.). Sub-recobrimento de G é um sub-eonjunto de G mas que tam-


tI Em IR destro, todo conjunto M minorado e que contém o ínfimo a
bém seja recobrimento de M.
c: J~
.' .•
~ ,.... (Ã..(:~._ •. . ' é compacto pois todo recobrimento aberto pode ser reduzido a uma única

•• ',., r--; ( ..'.;: "


semi-reta daquelas que contém ~ M
o ínfJIIlo a e que, portanto, contém M. Por isto [O, 1 [ é compacto, por

•• 4.
exemplo. Notar que o recobrimento G = { ) Iln, 00[, n E N Ide ) O, I [
nlo pode ser reduzido a um sub-recobrimento finito senlo pontos perto

c• 5. Dado o recobrimento de M = [O.] [ :


G = { ]1. ]/3 [.] 1/"2.1/4 [ .'.'. J l/n.1/n + 2 I.... } U {] -.1.1/6 (}.
de zero nllo serlo recobertos. Por isto ] 0,1 [ na-o é compacto em IR des-
tro. Repare que aqui [0,1 [ não é fechado nem aberto.

«
••
encontre um sub-recobrimento finito. Repare mais uma vez que sem o
] -lo 1/6 [. nfo será recobrimento pois o zero fica de fora.
__ -L---- ';' . I J .j ,~ o.; ! -T . ~: 'i 7:'_, u ~ t, ,( t: <j ~. '. I Todo sub-conjWlto fmito é compacto em qualquer espaço. Ridículo! Se M
é finito e G é um recobrimento de M entãO cada ponto de M está em pelo
c -.:
CONJUNTO COMPACTO
menos um dos abertos de G. Para cada ponto, tenho um aberto. São fi-
c nitos pontos logo G pode ser reduzido a igual quantidade de abertos. Jogo
c Dado ( E, ~) e M C E fora todos os outros desnecessários.
c
•• M é compacto ~ Todo G, recobrimento aberto de M, possui sub~-
Em (E,

••
cobrimento fmito. 10. Z; ) co-finito todo sub-conjunto M é compacto.
Seja G um recobrimento de M. Tomamos um aberto de G e ele já recobre
Qualquer recobrimento aberto pode ser reduzido a um sub-recobri- tudo ou qu~se tudo, pois o complementar de aberto é finito. deixando de
c mento fmito. Se houver moa exceção, não será compacto. fora eventuabnente finitos pontos de M. Agora. para cada ponto escolho
« um aberto de G que o contenha e fico com um sub-recobrimento finito.

• @
a) completo nao compacto.

~) o conjunto G ={ ] -n, n [, n E N•}é um recobrimento aberto de IR real b) compJeto e compacto.

que nllo possue sub-recobrimento fmito logo IR real nlo é compacto. c) nlo completo e não compacto.

O ex. 2 mostra que ] O, 1 [ DlO é compacto mas n40 mostra qUe [ O, 1 r Já todo espaço métrico compacto é completo.
também Dlo é compacto. Falta estudar para o lado do 1.

Pelo teorema de Borel-Lebe,gue e o reciproco, um conjunto é com- 16. Mostre que ser compacto n40 é propriedade hereditária.
D
pacto na reta real se e somente se é fechado e limitado. Idem no IR
usual.

Se você coloca um bando de pontos num lugar meio pequeno vai haver
acumulação. ~ disto que trata o próximo teorema.
12. Verificar se é compacto na reta real:
a) Q b)[ 0,1 ] - Q
c)[I,3] d)N
TEOREMA 1.
e){ 1,1/2,1/3, ... I/n ... } f) [0,1 ] -{ 1, 1/2, 1/3 ... l/n ... }
g) IR h) q,
Se (E, C;) é compacto ent40 todo sub-conjunto infilÚto M possui
i){3,5,6,9,17} j)[-I,3] 45,14] U {21,39}
ponto de acumulação.

demonstraçãO

13. Verificar se é compacto em C usual, conjunto dos números complexos: Seja M infinito com M' = q" logo
a) M = {z E C/I ( Iz I ( 3 1 'v"xEE, x f$ M' ~

b) M = {z E C / z= t + i/t, t E IR 1 VxEE,3AxE r./xEA x e ~ n M- {x} = q, =>

c) M = {z E C / rr/6 ~ arg z ~ ,"/3 1 V x E E, :I ~ E C; / x E Ax e M - {x} C C~


d) M = tZ E C/I ~ Re z ~ 3 e 2 ~ Im z ~ 5} Como E = U ~ e como E é compacto então E = Ax I U
Ax u ... U Ax (sub-recobrimento finito). Agora temos:
2 n

14. Mostre que em IR com a métrica do zero-um [O, I] é fechado e limitado


M -{xd CCAx ,M-{xll C
I
CAx 2, ... ,M-{xnl -= C~ n~
mas nlro é compacto. M - {Xl. X 2" ••• xn}t: CAx" ... , M -{Xl' X 2, ... Xn}l.: CAxn '*
M-{Xt,x2.... xn1C ('I C~. = CuAx. = CE = q, '*
1 1

15. Dê exemplos de espaços métricos: M é finito, o que contradiz a hipótese.


17. De um exenlplo de (E, ~ ) não compacto onde todo sub~conjunto
TEOREMA 3.
infinito possui ponto de acumulação. Pode ser IR destro.
Em (E, ~) de Hausdorfftodo sub<onjunto compacto é fechado.

demonstração E
18. Use o T- \. para provar que conjunto discreto compacto deve ser
finito. Seja M compacto em (E, ~) e x E eM
Como E é de Hausdorff, para cada y E
M,3Ay, By E ~ I x ~ ~, Y E By e
19.
Z é sub<onjul1to infinito de J~ e não possui ponto de acumulação. Ay ti By. = 1/>-
Isto contraria o T-I? Temos ainda que Meu By e como é compacto, M C B
Y1

U... UBYn'
TEOREi'lfA 1.
Sejam A = O ~. e B = Y By., que são abertos disjuntos, então
Em ( E. ~ ) compõ.!cto. F é fechado => F temos: x E A e 1M C B. Daí M ~ fechado já que eM é aberto
é compacto. pois x E A C eM e esta construção pode ser feita para cada x E eM.
demolls"raçôo
Seja G. =i
Mi . i E I ]um recobrimen-
21. Agora fica fácil de provar que num espaço de Hausdorff, dados dois com-
to de F. Vamos provar qu.e dá para redu-
pactos M e P, M ti P = 1/>, sempre existem dois abertos A e B tais que
zir a um sub-recobrimento finito.
M C A, P C B e A ti B = 1/>.
F C U Mi => E =
Mi li CF que é um recobrimento aberto de E.
U Basta usar a construçã'O de T·3 em cada ponto x E P, reduzir a um
C01110 E é compacto, podemos reduzir a um sub-recobrimento finito logo: recobrimento finito de P e reunir os abertos A,c.' Comparar com o ex.
I
E = Mj u. Mj L'. .. U MI· L' CF => F C M. ·U M. U ...
19 pago 66 lembrando que todo espaço métrico é de Hausdorff.
I 2 n 11 12

U \1; . pois F
'n
ti CF = 1/>. Portanto F é compacto.

'iÍf

~ 22. Os intervalos tipo ] a, b [ou ] a, b] ou [a, b [ nlIo são compactos


na reta real de acordo com o T·3.

20. Dê um exenlplo de um conjunto M compacto num espaço também com-


pacto tal que M não é fechado. Pode ser no IR co-finito.
23. Num espaço de Haunsdorff a interseç~ode compactos é compacto. Lógi·
cO,se s~o compactos, s[o fechados pelo T·3 e a interseção é fechado con·
tido em cada compacto logo é compacto, pelo T·2.
sa de fechado é fechado pela f -, ent!l'o f -I é contínua. Portanto se f:
TEOREMA 4.
EI .... E 7- é contínua e injetora C9 m E, compacto e E'l de Hausdorff
A imagem de compacto é compacto se a funça-o for contínua. enta'o E, e. C(E I ) s!l'o homeomorfos. Ver ex. 40 pág. 79

Sejam (E I ~I) (E 2, ~~, f: E. -+ E'2 contínua e M C E.


M é compacto => f (M) é compacto.
Uma consequência do T.S importante na análise é que f: E -+ IR contínua
25.
demonstração com E compacto e IR real,é limitada e atinge seus extremôs, isto é,
Seja G um recobrimento aberto qualquer de f (M) isto é f (M) C U Aj' 3 Xl, X'2 E E If (Xl) = inf { f (x) , X E E} e f (x J = sup { f (x),
Ai E G daí M C f-I ( U-\), Ai E G = U f -I (Ai)' Ai E G que x e: E }. Obvio! Pelo T-S f(E) é compacto logo limitado e fechado por-
s!l'o abertos e, como M é compacto, podemos escolher uma quantidade tanto f é limitada e f (E) contém f (Xl) ef (x J.
finita de f -I (Ai) para recobri-Io Temos Meu f -I (Á. ). A. E G. Portanto f: [ a, b ) -+ IR contínua posSlli máximo e mínimo.
. "n ~
n E N* => f (M) C U A:. , Á. E G e os A. fonuam U111 sub-re-
Io -In In
cohrimento finito de f (M) logo f (M) é compacto. Por isto:
Repare que na reta real a distância de 1 até }3, 4[ é 2 mas n!l'o existe
26.
x E ]3. 4 [I d (1, x) = 2. Também que? (3 ,}3, 4[ ) = O e x$.] 3,4 [.
Ser compacto é propriedade topológica
Porém se M é compacto num espaço métrico e a ti:. M então d(a, M) >O

,"'iJtexO E Mld(.,x,) - d(.,M). I'~ ~'I


24. Encontre o furo.
De fato, sendo M compacto então ~
f: M -+ IR I f (x) = d (x, a) é contínua logo, pelo ex 25 atinge seus extre-
Seja ] O, 1] C IR+* real e f: ] O, 1 ] -+ IR real I f (x) = ]Ix cuja ima-
mos e como a $. M, d (a, M) ) O.
gem é f ( ] O, 1 ]) = [ 1,00 l. f é contínua, ] O, 1 ] é fechado e limitado
* logo é compacto daí, pelo T-4,
em IR+ r 1,00[é.compacto! Mas [l,oc[
é recoberto por G = { ] O, x [ I x E IR e x ) O t que na-o possui
27. Mostre que se M e P s[o compactos num espaço E de Hausdorff entâ"o
sub-recobrimento finito.
existem a E M e b E P Id (a, b) = d (M, P) sendo d (M, P) = inf

TEOREMA 5. {(x, y) , x EM, Y E P }que é a distância entre os conjuntos Me P.


Seja f: EI .... E 2 onde EI ê compacto e E'2 é Hausdorff.
fé contínua e bijetora ~fé homeomorfismo.

delllOl/stl'ação De modo semelhante aO completamento de espaços métricos fazemos com-


Basta provar que f -I é contínua. pacti!icação de espaços topológicos. Compactificar um espaço E é "colo·
Seja F fechado l'm E1 JogocompactopeloT-2da(f- l r l (F) = f(F)é car" alguns pontos para ficar compacto. [-1, 1 1real é uma compactifi.
compacto CIll E ~ pelo T-4 portanto fechado pelo T -3. Se a imagem inver- caça0 de ] -1. 1 [ real.
".
'."
f 29. Do mesmo modo que no ex. 28, a super-
Si = {(cos 2m, sen 2m), t E [O, I [ } usual e outra compactificação de
] -I, 1 [ real que equivale a colocar apenas um ponto na extremidade e co-
lar formando um anel.
O problema não é simples uma vez que depois de colocar os pontos deve-
mos definir uma topologia nova no novo conjunto de modo a conter a an-
tiga e isto pode ser até impossível.
Uma compactificaç[o importante é a de "Alexandrov" que se obtém,
No plano compactificado podemos, por
curiosidade, ter f: IR ~ ÍR I f (x) = l/x I
quando possível, "colocando-se" apenas mais um ponto 00

os novos abertos como sendo' os mesmos já existentes e mais os comple-


e definindo
colocando l/O = 00 e 1/00
Faça outros gráficos, é divertido.
= O. I
,
melllares de compactos fechados.
I
C01\1PJ\C'T1FJC'AÇAO DE ALEXANDROV
EXERCItIOS REPETITIVOS DE REFORÇO
\

Seja (E, l ) um espaço topológico e um par ordenado (~, f) fonna- .., O [ , ] -I, I [ , ] O, 2[ ,." } é um re-
30. Mostre que G = { ... ] -3, -1,
[] --,
do por um conjunto Ê é uma função f: E -+ e.

r)
cobrimento aberto de IR que n3'O pode ser reduzido a um sub recobrimento

, . finito.
f • homeomorfiono em f (E) "i

(Ê, f) é compactificação de (E,l) ~ b) ~ é compacto


c) e= f (E) Li {oo}, 00 ~ f (E)

PrOve que se (E, l ) é compacto e II C l então (E, li) também é


o ponto 00 é chamado ponto no infinito 31.
compacto.

2
28. A circunferência usual é Ullla compacti· 32. Verifique se s3'o compactos no IR usual:
ficaç[ü da reta real. Ligando.se x a ex:> aH (x, y) E IR 2 / x2 + y2 == 1 }

: obtém·se X logo f(x): X. Como sabe·


mos
f (IR).
f é homeomorfismo entre IR e IR
b) { (x, y) E IR 2
c)1(x,y) E 2
I y = sen x }
IR 1Y = I/x,x*O}
IR2 I y= sen l/X, x)O}

••
d){(X,y) E

@
\, f
"

33. Verifique se é verdadeiro ou falso na reta real: SINOPSE DE TOPOLOGIA I'


I•
a} a reunilfo de intervalos fechados e limitados é compacto. METRICA SUB·ESPAÇO 5. Sej. IE.r:1 e E ::>5 ... , .• ",.~::(;~t7~?

b) intervalo aberto nunca é compacto. d:E'~ IR. u"",metraomE- lIa.b.ce E: IS.r:.I'~ do IE.r:I- i:~<{;i.V"
.--------------------; - 7 _ IX C 5 I X = A n S com A er:}
.'dl.'bl> O. . . . b o dl • ..,l-O ...
c} Q é compacto. bl dla,bl ~ dlb.al As propriedades do E que permanecem validas em S ...,
{
cl dla,cl .. dla,bl + dlb.cl ldesigualdade triongu"'rl chamadas hereditk;'.
d)ia} é compacto.

•••
Um conjunto e UINI "*"" Igr,.,.mum espoço mêtrico TOPOLOGIA PROOUTO Dados IE,.t. lolE, ,I:, I,
e}IR não é compacto (E.dl. •. ~~ delinimosr: .....I.mE, xE, asim:
f) t/J é compacto. DIAMETRO
dlMI ~ "Pldlx,yl. x,ye M}. M .... dl.'" O,
l....';
\...:!.., IAer: - ..... e A,lA, e r;, e A,e I:, /xEA, x A, C A I
g) todo sub-conjunto infinito de ] O, 1[ possui ponto de acumulação PRODUTOS DE ESPAÇOS ESPAÇO DE HAUSOORFF {3 \..
••
em ]0.1[.' dla.bl ~dll., ••, I, Ib, ,b: 11 • J d~ la, ,b, I • d; ia;b,", lI'a.bE E, ." b, lA,ee r: I. e A.b e B e A n e = • ::-.l-:tl)
r- . -- Todo espaço mftrico e de Hausdorlf. ~
h) a reunilfo de dois compactos e' compacto. BOLA ABERTA De centro a e raio r: t---.
I B.la,rl" {x E E/dlx..,1 < r, I ./~ PONTO INTERIOR E VIZINHANÇA
r <. s _ Bola.r' c B.la,sl la.do interior de M • M • vizinhança do.~-
-"'l'--A_E_r:_/.!.:..A_"
M_._ _ .. f
... b-jrE R; I B.I',rl n B.(b.rI·. L.
___

BOLA PERFURADA B.II.rl-· BoI •• rl .,-,


y.
O conjunto dos pontos interiores de M é M.

PONTO ADERENTE
I.
CONJUNTO LIMITADO dlMI <. -
Q~~5:
,r-~" I. é ponto aderente a M - YA ~tIa"~-A--;;.:;-;;;t;; ;;J I,
34. Mostre que todo sub-conjunto compacto nos espaços métricos é fechado
e limitado. Sugestlfo T-3 e construir a cobertura de M tomando. para cada
M • limitado se esta contido numa bola aberta.',

BOLA FECHADA B., •. rl' Ix € E/dlx .. l" r) ~O:;: ::~::enle. e MM O !,


x EM, Bd (x, I). Depois reduza a uma quantidade finita.
~--------------------------
PONTO INTERIOR EM IE,d)
I .,'
I •• ponto defrontei.. de M· • e;;in eM
- _. I
.;:;--- I·
I.i.

j.édointeriordeA -jrEfI;/B.II.rIC A O conjunto dos ponto~ fronteira de M e frM('- )
Um conjunto A f aberto - :~. ~ ,- .' logo frM ~ Mn CM . "----r.M"
- todo ponto de A é do interior ~ A. (!)."," ;,.
I
'. PONTO OE ACUMULAÇAO
B. I.,r) e conjunto aberto. E e. $lO abertos, ..,".-
35. Most re, na reta real, dois conjuntos não compactos cuja reunião seja com- 1---------------- 1 • é ponto de acumulaçlo de M -
1- II'A e l: la e A - An M- la 1.. ó)
TOPOLOGIA li Sejam E .... e te PIE'.
i.
pacto.
I.le
O conjunto dos pontos de acumulaçio de M é M'.
"I.'E ElI
Se a nio • ponto de acumulaçJo entio e ponto isolado. I
la UINI topologia em E - b' A,S ez;- An Ber:
fcl A; el:, lIi ~ VA,el: Propriedades dos operadores topolOgicos.
Um espaço topolOgico d formado por um conjunto e MCMeM, CM=CM, CM=CM. ':'~M, ;;;.M
uma topologia IE,r:I,1 A e r: - A e aberto I M' aberto - M· M, M e fechado - M. M,
36. Mostre que se M e P são compactos então M U P também é. ti • mais fina que ~ - ti :::>t 1 •
F é fechado - CF' oberto,
IrM = 'fr eM. IrM. ;;i - M.
M e fechado - M ::> M' , IM u P)'
M= M V M'.
~ M' u p',
ie
Exemplos d. EsPaços Topológicos
1) discreto: r:- PIE)
Mv P= MvP, Mn p. Mn P. le
I
21 caOtico: t : I•• E} CONTINUIDADE :e
3) destro em fi: t- I )',-1 com a e fi} !sem, retas) e continua - ~~-;Ã]
41 co·finito: li-IA e E I .. tA <- -I
If: E, - .E, IA e 1:, - I ' IA)
Isto'" imagem inversa de aberto 11 aberto.
le
I

:c~
5) real em ~: Z6 formada por intervalos abertos e reuniões
A compo5ta de funções continuas ê continua.
deles.

'""';1
6' Os espaços mêtricos. 10. IR" sJo espaços métricosl. CONTINUIDAOE NUM PONTO

•ce
~----------" - _._---j
I

;;;"-nt-In-ua-em a-.-A-i-";';'-"';;;;; ;,;


vizinhança B de fia' e vizinhança de a -

[
• II'B Iviz; de fia) )Jt
Iviz de .11 f IAI L B-
- (fi.) e B - • eI 'IBI. "'B € E,
L-_ _ _ _ _ _ _ _ _ _--; I é ~ntlnua-=~e continua e~·~.-;:.~~~e E"
Erneno Rosa Neto


c
«
«

c
SINOPSE DE TOPOLOGIA
LIMITES f: E, • E, com E, d. Hausdorff,
_ '" M ~ De ElO domlniol, f:O - E"ae MU e E,.
SEQUENCIA DE CAUCHY

I. . f1Un.'~-N··/ {n, m> ,~::~;~., ....):'~


BmUOGRAFIA
t ~.flXI' ~ - \Ia Ivil. de lUA Ivil. deallflAI1MI e ~j
e

Toda seqüência convergente 6 de Cauchv.


C -------_._.
,eM
- ._.. . ---- -- ---
ALEXANDROFF,P. -Elementary Concepts ofTopology
t
f , continua em a - lim fI.1 • H.I
, -. ESPAÇO METRICO COMPLETO EM IE,dl
Dover - N.Y. - 1961.
Nos espaços Mftricos: ! I{E ,dI f completo - Toda seqüõncia de Cauchy é co~~
C ~i~!'." ~- .... e !R',H R;/fIBdl{a,61I1MlCBd,I~,". IR e IR" do completos. ALEXANDROFF, P. - lntroductión a 14 Theorie Homologique de 14
,eM

t ~ f lunçfo dea e de {. Se b é funçio apenas de '.


Em (E,dl completo com F e E:
F e fechado - F , completo.
Dimensión
I continuidade f uniforme, MIR - Moscou - 1977
t Em IE,dl com Fc E: F f completo - F é fechado.

HOMEOMORFISMO
C COMPLETAMENTO Sejaf:E-E. BOURBAKl, Nicolas - General Topology
t
C
~ é homeomorfismo - f ê bietora, contlnuj
- - ._- f" ê- -_ _.
... _--_. __ ..
continua.

(bijetor.·bicont Inual
Sef:E, - E, ehomeomorlismoent'oE , eE, Solo
E'
{E.fll! completamento de {E.dl- {bl ~
aI t:E - E ê iSOmetria
completo
cl fiEI- E

1) todo espaço métrico possui completamento


Hermann - Paris - 1976

D' AMBROSIO, Ubiratan - Métodos da Topologilz


Livros Técnicos - Rio de Janeiro - 1977
C homeomorfos.
Propriedade topológica é invariante por homeomorfismo.
21 todos os completamento. de um mesmo e5Paço

C
métrico sio isométricos.
DIEUOO~, J. - Fundamentos de A naZisis Moderno
ISOMETRIA Nos espaços métricos ..
SejamGo::P(EleM~E. :;'. Reverté :- Barcelona - 1966
,.ecobrimentO_~=,~:_~_M" Mj~ :(Tr
RECOBRIMENTO
C I: E, - E, f isometria -d, (x.yl· d,lflx). f(vll.
,
!G t! um
.,., .-::; . HONIG, Chaim Samuel - Aplicaç6es da Topologia à Análise
C CONJUNTO CONEXO

l.~_~O-lG~:"
G é um recobrimento aberto se G L: t, .~M.'
IMPA - Rio de Janeiro - 1976
C fai M cG v H
bl M ('I G " • " M n H CONJUNTO COMPACTO EM (E,dl

reCObri~nt~-;~rt-;;;;" Ml KELLEY, J. L. - Topologúl General


C cl M n G 11 H - .

~·i~ .,:
IM é compacto - Todo G,
Eudeba - Buenos Aires - 1975
IG,HI é chamada um. deicone.ão de M..... poSSUI sub-recobrimento fin~
C Se M nao é desconexo entio é conexo, . G ". M': :': . :..'. H'
A Imagem de conjunto conexo é cone)(o." ~ f é' ê~n~·inua·. ' No tA e IRn usuais, compacto significa fechado e limitado
LIMA, Elon Lages - Elementos de Topologilz Geral
C M e P conexo e M (1 P -:;. ~ - M '~J P ê conexo.
Em (E,~) compacto, todo sub-contunto infinito possui
ponto de Icumulaçio. IMPA - Rio de Janeiro - 1970
M cone;xo - M conexo,
C Em (E ,~I compacto: F é fechado - F é compaCtO.
Em IE.~I de Hausdorlf: F 'compacto - F é fechado.

« COMPONENTE CONEXA DE •
Componente conexa de um ponto a ê o maior conexa que
A imagem de compacto ê compacto, se a funçio fo,
contínua.
LIMA, Elon Lages - Espaços Métricos
IMPA - Rio de Janeiro - 1977
c contém a,
Toda componen'e conexa e conjunto fechado.
Com f: E I compacto· E, de Hau.dorfl:

c Se 0$ conjuntos unitérios são componentes conexas


f é contfnua e b.,etora - f ~ homp.omorf·,smo
,
LIPSCHUTZ, Seym,.mf - Teoria dos Conjuntos

•c
entlo M é toUlmente desconexo. McGraw.Hill do Brasil - Rio de Janeiro - 1968

!
COMPACTIFICAÇAO DE ALEXANDROV Sej.f:E-~
1---'
CAMINHO
'_'"__ m,"~",'."'.""".
"'!9l-l..
I"·'" "~:;;;;;",'''<'o ~ ~-;;'-';';;;;~l
rllilhomeomorfi.moemtlEI I
LIPSCHUTZ, Seymour - Topologilz Geral
McGraw-Hill do Brasil - Rio de Janeiro - 1971
c
Se cada do is- ponto, de M podem ser Iigados por um
caminho, M e conexo por caminhos. I
- bl E 11 compacto
clE=flEI vi-I-EfIEI. I
. "mJkl
Todo conjunto conexo por aminho5 é conexo. ).
ROSA NETO, Ernesto - Espaços Métricos
c ._--,.- ,. ---~ A super1fcie esfjrica no fP usual f uma compactiHcaçlo

• SEQUENCIA CONVERGENTE EM IE,dl


de Alexandrov do plano A l usual. 'dem pera a cireunfe Nobel - São Paulo - 1973
IXn- x - ~-~.- tR;~]~:~-"n~ dlx"~~i.l ~, /~
c O limite, se
_.-

eXlslIl".
,----_o.
é unlCo
__o ....!

,
•...
"J.'."
--:.~..
\
.6
'."
___ / :L

c Se x E M. existe Ix"' em M A ...... X


f é continua em a - IA,., , d ' l!x.l- f(al I \llx" ,


Ernesto Rosa Neto
'\
f
)

I"NDICE ALFABETICO
••
f
«
••
i

base,21 função característica, 87


bola aberta, 10 contínua, 53
fechada,14
perfurada, 13
canúnho,96
hausdorff, 28
homeomorfismo, 79
isometria, 83 ••
••
compactificação, 125 linútes, 66,69,72
de alexandrov, 126 métrica, 2
completamento, 112 da covergência uniforme, 84
componente ('.anexa, 94- induzida, 37
por canúnhos, 97
conjunto aberto, 16, 19, 22
compacto, 118
conexo, 90
usual, 5,6,7,20
zero-um, 7, 110
operadores topol6gicos, 39
ponto aderente, 40,45,93,106 f•
c.onexo por calTÚnhos 97 de acumulação, 46
de fronteira, 43, 45
C
denso, 52 '
imal, 96 C
••
desconexo, 89
inicial,96
fechado, 31
interior, 14, 30, 39, 42,45
limitado, 13
isolado, 46, 48-
magro, 51
no infinito, 126
oco, 51
raro, 51
produto de espaços, 19, 28
projeção estereográfica, 81
C
totalmente desconexo, 94
continuidade. S3
propriedades hereditárias, 27 t
métricas, 83
num ponto, 57, 107
topol6gicas, 79 t
uniforme, 77 recobrimento, 117
desconexão, 90 reta real, 4
C,
desigualdade triangular, 2 seqüência de cauchy, 108 C

diámetro de conjunto, 8
conveJgente, 103
distância, 2
sub-espaço topo16gico, 27
de ponto a conjunto, 66
sub-recobrimento, 118
entre conjuntos, 125 topologia, 22
C
equivalência, 83 caótica, 23, 91 C

espaço compacto, 117 co-finita, 25, 91
conexo, 89 destra, 24,91
de hausdorff, 28,49,123 discreta, 20, 23, 55, 91
discreto, 7,20,23,55,91 dos espaços métricos, 19 C
euclidiano, 6 induzida, 26 C

métrico, 2, 23. 203 maisima,26
métrico completo, lOJ. ll(l produto, 28
separado, 28 real, 19,91
topológico. 21 relativa, 27 C
espaços homeomorfos, 79
isométricos, RJ
usual, 20, 28
vizinhança, 30, 57

C
,0119 C
C

Você também pode gostar