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Brasília, 23 e 24 de setembro de 2010
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Mestrando do Departamento de História Econômica da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e
Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), e-mail: julio.moraes@usp.br.
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O arquivo afigura-se como uma riquíssima fonte para as
reflexões históricas e econômicas do período, seja pelo bom estado de conservação dos
documentos, seja pela riqueza (e variedade) de documentação, sobretudo no que tange
ao material contábil, tipo de fonte que não costuma ser utilizada com freqüência das
reflexões da História cultural.
Além disso, inegável reconhecer que a Firma Marc Ferrez & Filhos
representou, na virada do século XIX um dos mais importantes nós da articulação
brasileira com o exterior em se tratando do fornecimento de equipamentos e filmes,
tendo exercido aliás, patente monopólio do setor até pelo menos a Primeira Guerra
Mundial. Com o intuito de analisar as características e peculiaridades de cada fase de
sua trajetória econômica, o presente artigo dividiu a análise em cinco etapas
cronológicas. Iniciaremos nossa análise ainda no século XIX, quando da constituição da
Marc Ferrez & Cia, no ano de 1867, terminando nossa análise com a constituição da
Marc Ferrez Cinemas e Eletricidade Ltda., na virada da década de 1920.
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apontados dissensos dentro da análise da trajetória pessoal e
profissional do fotógrafo. O mais recente e completo levantamento crítico sobre esta
bibliografia encontra-se no álbum O Brasil de Marc Ferrez, realizado pelo Instituto
Moreira Salles (Reynaud et alli, 2005, pp.84-95). Obviamente, uma exaustiva
reconstituição de vida e obra do artista evade o escopo do presente artigo. Não
podemos, entretanto, nos furtar de apontar as principais leituras e interpretações da
biografia de Marc Ferrez, sobretudo no que tange ao contexto de criação de sua firma
nos anos 1860 e de sua atuação como importador de material e equipamento fotográfico
nas décadas seguintes.
Afirma Gilberto Ferrez que seu avô nasceu no Rio de Janeiro em 1843. O
pai, Zeferino Ferrez, francês, seria “um mestre de gravura de medalhas” tendo sido
chamado, juntamente com o irmão, Marc Ferrez [tio], quando da constituição da
Academia Imperial nos anos 1820, no âmbito da assim denominada “Missão Francesa”
(Taunay, 1983, p.330)2.
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Para uma discussão sobre a Missão e suas implicações na produção artística brasileira há uma vasta
bibliografia, da qual destacamos os capítulos iniciais de A Forma Difícil de Rodrigo Naves ou o artigo Da
Missão Francesa de Mário Pedrosa.
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Sobre a decisão de Zeferino dedicar-se a atividades industriais em detrimento das Belas Artes, afirma
Turazzi que “no Brasil, não é recente a necessidade de explorar outras ocupações para garantir o sustento
e a atividade artística” (2000, p.43). Outro exemplo de duplas atividades econômicas por parte de artistas
no período é o de Henry Klumb. De acordo com Gilberto Ferrez, Klumb, além da fotografia, dedicava-se
também ao comércio de importação de vinhos (1997, p.297).
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Uma espécie de papelaria e casa editorial da Rua do
Ouvidor, 36, dedicada à serviços de encadernação, douração
e litografia, assim como venda de álbums e outras publicações ilustradas4.
Por fim, Sérgio Burgi e Frank Kohl traçam um retrato mais completo do
comerciante. De acordo com sua análise, muito mais do que um tipógrafo, o imigrante
seria o “dono de um completo atelier fotográfico, especializado na produção de vistas e
paisagens” (2005, p.64). Ponto fundamental apontado pelos autores é que a casa
Leuzinger não tinha como clientes principais a sociedade carioca, dedicando-se, em
lugar disso, aos mercados editoriais europeu e norte-americano demandantes de fotos e
imagens dos trópicos para ilustração de trabalhos científicos e pesquisas naturalistas
(idem, ibidem). É, aliás, por motivo do grande volume de encomendas que Leuzinger
teria trazido da Alemanha o fotógrafo Albert Frisch, juntamente com seus dois filhos e
seu genro Franz Kellner, incumbindo-os de realizar fotos e paisagens da Amazônia para
expedições (idem, ibidem).
Uma terceira leitura é proposta por Sérgio Burgi e Frank Stephan Kohl
quando do destaque às semelhanças e confluências estéticas e técnicas entre Marc
Ferrez e outros fotógrafos independentes da Corte no período, como Henry Klumb e
Robin Theodore. Se Leuzinger era o fotógrafo das “vistas e navios”, tendo como
público principal os editores do Velho Mundo, Henry Klumb teria se destacado como o
“fotógrafo da corte”. Ana Maria Maud destaca que Klumb não apenas realizou a maior
parte da fotografia retratística da Corte, mas que também atuou como professor
particular da Família Imperial (Maud, 1997, pp.197-198). O argumento de uma parceria
entre Ferrez e Klumb ganha força se tivermos em mente a opção inicial do nome da
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Turazzi (2000, p.112).
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firma criada por Marc no início de 1867: Marc Ferrez & Cia
mudada, meses depois, para apenas Marc Ferrez (Burgi e Kohl, 2005, pp. 60-61)5.
Por fim, propõe Maria Inez Turazzi que Marc Ferrez teria se destacado
como fotógrafo de barcos, atuando junto aos estaleiros imperiais, responsáveis pela
construção de embarcações para a Guerra do Paraguai. A base para tal afirmação é o
epíteto de fotógrafo da Marinha Imperial encontrado em alguns postais e cartões de
Marc no final dos anos 1860 (2005, p.18).
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tema, afirma Maria Inez Turazzi que logo no início dos anos 1870
Marc Ferrez teria estreitado laços com fabricantes franceses e ingleses após visita ao
Velho Mundo. A mediação teria ocorrido pela figura de Jules Claude Chaigneau, um
“comerciante de nacionalidade francesa que anunciava ter sempre a venda instrumentos
e todos os artigos próprios para daguerreótipos e fotografia” (2000, p.112). A relação
entre os dois, de acordo com Gilberto Ferrez, teria se intensificado após o incêndio da
oficina de seu avô, em 1873, uma vez que Marc teria perdido boa parte de seu estoque
de filmes e de material, necessitando de recursos e contatos de fornecedores para uma
viagem à Europa (1997, p.330).
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A interpretação de Maria Inez Turazzi é que já na virada do século o setor de importação da firma seria
majoritário. O argumento é de que o Almanaque Laemmert, principal catálogo de profissionais da área
correntes no período coloca Marc Ferrez na rubrica dos “fabricantes, depósitos, importadores,
exportadores e negociantes de objetos e artigos para fotografia” e não como fotógrafo (idem, p.120).
Também sobre o tema, ver Mauad (1997).
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Além do material para uso propriamente fílmico, a firma era responsável pela importação e produção de
material para outros usos. Um exemplo disso era o papel ferroprussiato, utilizado para a confecção de
plantas para as construtoras de prédios da cidade (Ferrez, 1997, p.342).
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Filhos, passando o comando da firma para seus filhos Luciano e
Julio, então com 23 e 26 anos, respectivamente.
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atividade dos exibidores nômades começa a se complicar. Robert
Sklar, analisando o caso norte-americano, aponta a atuação predatória da Motion Picture
Patents Company, o truste criado e liderado por Thomas Edison. De acordo com o
autor, o objetivo da companhia era controlar toda a cadeia cinematográfica, impondo
aos membros do consórcio pesadas taxas de licenciamento para a utilização dos
equipamentos da Patente Edison, até então a máquina mais utilizada nas filmagens. Aos
que se recusassem participar, as penas eram ainda maiores, com violentos ataques e
perseguições jurídicas (1975, p.50).
São pelo menos dois os fatores responsáveis por tal inflexão. Primeiro, há,
pela metade da década de 1900, uma melhora das salas exibidoras proporcionada pelo
advento da eletrificação urbana. Mais do que um simples aprimoramento técnico, a
eletrificação trazia um ganho social ao cinema, já que as salas fixas, revestidas de status
e glamour teriam conseguido atrair um público maior, “mais familiar” e com renda mais
elevada do que o de suas concorrentes nômades (cf. Moraes, 2008 e Garçon, 2005, p.16-
17). Ora, acontece que esse súbito aumento e diversificação do público trazia novas
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Ver, por exemplo, a coletânea de textos Pathé, premier empire du cinema, organizada por Jacques
Kermabon.
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exigências ao setor: pela primeira vez, as salas passavam a
necessitar um fluxo constante de novas películas.
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“Relatório da Diretoria da CCB”, 29/11/1914.
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Esta firma, por sua vez, possuía agentes comissionados com
escritórios sediados no Velho Mundo, responsáveis por parte das negociações diretas
com fornecedores.
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“Cartas entre a firma Det Oversoiske Campagnie” e a MF&F, 15/09/1911 – 10/06/1912.
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da seguinte rede de agentes pela Europa: dois representantes na
França (A.Nevière e Levy), um em Londres (Juan Sala) e um em Milão (Enea
Malagutti)14.
Seja como for, toda essa rede de contatos no exterior permitiu à MF&F um
regime de patente monopólio no fornecimento de filmes e de equipamentos dentro do
território nacional. Assim, encontraremos contatos e negociações de Julio e Luciano
14
“Correspondências de Luciano Ferrez ao irmão”, 30/11/1914 – 29/09/1915. “Cartas entre Luciano
Ferrez e A.Nevière”, 12/07/1914 – 12/06/1915. Há também referências, a partir de 1915, de um outro
agente na Itália, Salvador dell’Osso, atuante em Roma. “Cartas de Luciano Ferrez e Salvador dell’Osso,
12/07/1914”.
15
“Carta da firma MF&F à DET Oversoiske Compagnie”, 15/9/1911 e “Contrato com a Dion Bouton”,
Puteaux, 2/5/1912.
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“Cartas de Charles Pathé a Marc Ferrez”, 02/11/1914.
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com os mais afastados lugares do país. Ao longo da análise de suas
correspondências comerciais, encontramos contatos em cidades como Maceió,
Salvador, Manaus, Belém e cidades do interior do Nordeste17.
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Carta de Abílio Monteiro, solicitando catálogo de material e preços a Marc Ferrez, Aracati, Ceará,
22/05/1913. “Cartas da MF&F aos proprietários da Empresa Cinematographica De Werk-Geskaft”,
19/11/1908, e também “Carta da MF&F a José Tous Rocca, agente da firma para as cidades do Norte e
Nordeste do Brasil”, 18/11/1908 – 25/02/1911.
18
“Relatório da Diretoria da CCB”, 29/11/1914.
19
“Cartas da MF&F a Paschoal Segreto”, 18 abr. – 1º jun. 1908”, “Cartas entre a firma MF&F e
Jacomo Rosario Staffa, proprietário do Cinematógrafo Parisiense”, 22 abr. – 16 out. 1908.
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“Contratos, cartas de fiança, recibos etc. da MF&F”, datas diversas.
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Idem, 30/05/1908.
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A MF&F e a Companhia Cinematográfica Brasileira
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“Relatório da Diretoria da CCB”, 29/11/1914.
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de filmes para a Companhia Cinematográfica Brasileira”23. O
momento é bastante importante pois indica uma possível reorientação das atividades da
MF&F.
Outra parte da documentação, contudo, nos sugere que a sucursal seria ainda
responsável pela importação de fitas da Europa. Ao que tudo indica, este será um dos
pontos de maiores atritos entre a firma carioca e a firma paulista nos anos
subseqüentes26. No relatório da CCB de 1912, lemos que “a verba de despesa [com
aluguel de fitas – JLM] é a mais importante e é bem menor do que no outro exercício,
justamente porque a Companhia Cinematográfica Brasileira passou a negociar sem os
agentes de fábrica”27. A tese que aqui propomos é que a enorme taxa de expansão da
CCB no período só pode ter sido mantida pela manutenção do enorme fluxo de fitas dos
agentes da MF&F do outro lado do Atlântico. Se, por um lado, a MF&F via-se
dependente da CCB, também esta passou a ser demandante de um altíssimo e constante
volume de importações da Europa. A Tabela 2 dá um indício do tamanho desse fluxo:
23
“Ata da reunião da Diretoria e do Conselho Deliberativo da CCB”, 05/06/1912.
24
Sobre a acentuada expansão da CCB no período, ver Moraes (2007, p.137).
25
“Documentos contábeis da Sucursal do Rio de Janeiro da CCB”, jan. – fev. 1915.
26
“Faturas da Firma A.Nevière”, 20/03/1915 – 31/03/1916.
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Relatório da Diretoria da CCB”, 29/11/1914.
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“Cartas de Marc Ferrez ao filho e nora Jules e Claire”, 2/10/1914 – 20/04/1915.
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à entrada de produtos norte-americanos29. A disputa, todavia, ainda
carece de melhor análise.
Seja qual tenha sido o motivo do rompimento, parece que a MF&F saiu
desgastada de sua querela com a CCB. A análise de documentação primária do período,
sobretudo dos anúncios em jornal, nos mostra que a companhia de Serrador não parou
de crescer no período que se seguiu à Guerra, motivada, em grande parte, pelo sucesso
dos filmes norte-americanos (Moraes, 2007, p.119).
Por sua vez, a MF&F optou por manter-se vinculada aos canais distributivos
europeus, tentando retomar seu regime de exclusividade do pré-guerra. O assunto surge
numa carta em que Luciano expõe a Julio os planos de retomar os negócios com a Pathé
e com a Gaumont, sem a intermediação da CCB, isto é, uma tentativa de voltar à
situação anterior ao contrato de 191230.
Parece, contudo, que já neste período a opção não se mostra das mais
lucrativas. Isto porque já no período a concorrência dos filmes norte-americanos é
bastante acentuada, diminuindo a taxa de lucros da firma. Soma-se a isto um aumento
no preço de produção dos filmes franceses e os custos de transporte. Em carta de 1916,
Marc Ferrez sugere aos filhos que mantenham a representação da Pathé, mas ressalta a
“necessidade de alugar uma sala de cinema para compensar as despesas devido ao
aumento de preço dos filmes”31.
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passando, pela primeira vez, ao controle efetivo da direção de uma
sala exibidora. Uma vez mais, contudo, parece que o braço exibidor da firma não se
mostrará o mais representativo dentro do rol de ativos da empresa, conforme vemos na
Tabela 3 abaixo:
Consignação de Filmes
62:000$000 9,23%
em São Paulo
Conclusão
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do setor de importação de equipamentos e material fílmico,
destacadamente a partir da década de 1870. No período estabelecem-se contatos de
Marc com grupos que, futuramente, comporão os grandes conglomerados
cinematográficos do Velho Mundo.
Em 1907 a firma altera sua razão social para MF&F e inicia uma seqüência de
parceiras e negócios comerciais no ramo da distribuição de fitas e no setor de exibição,
sendo o negócio mais importante do período o contrato com a Companhia
Cinematográfica Brasileira, liderada por Francisco Serrador, em 1911. Desavenças
pessoais e os efeitos da Grande Guerra causam o rompimento dos Ferrez com Serrador.
No ano de 1917, os irmãos retornam ao setor exibidor, embora a análise da
contabilidade da empresa indique que o foco da empresa a partir de então passe a
orientar-se para o comércio de equipamento elétrico.
Bibliografia
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