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Esquemas Elétricos

Ipanema / Minas Gerais

Novembro/2017
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE IPANEMA LTDA


CNPJ: 20.941.597/0004-29
Endereço: Rua Geraldo Quito, 50
Bairro: Centro
Cidade: Ipanema
Estado: Minas Gerais
Ramo da Atividade: Cooperativa de leite e derivados
Código da atividade:
Grau de Risco:
Número de Funcionários: 100
COMPRESSOR DE AMÔNIA
SEPARADOR DE ÓLEO
TROCADOR DE PLACAS
SEPARADOR DE LÍQUIDOS
RESERVATÓRIO DE AMÔNIA
COMPRESSOR DE AR
TANQUE DE GELO
CONDENSADOR EVAPORATIVO
MÁQUINA DE LAVAR DE ALTA PRESSÃO
CALDEIRA
MOTOSSERRA
CRIOSCÓPIO DIGITAL
BANHO MARIA DIGITAL
DETERMINADOR DE UMIDADE POR INFRAVERMELHO
AUTOCLAVE VERTICAL
ESTUFA DE CULTURA
CENTRÍFUGA

Esquema Elétrico - 127V

Interruptor de Reversão

Cabo c/fusível 127V

Interruptor Liga/Desliga

Esquema Elétrico - 220V

Interruptor de Reversão

Cabo c/fusível 220V

Interruptor Liga/desliga

Observações :  Os Cabos na cor cinza, acima ilustrados, são na prática pretos. Isto foi feito para evitar enganos
na ligação.
 Os interruptores são comercializados já montados, nos conjuntos "Suporte com Interruptores",
de códigos A540 (127V) e A541 (220V)
 Além das ilustradas, existem ainda duas Braçadeiras que não aparecem nesta ilustração. Estas
agrupam os Cabinhos soldados de cada Interruptor.
PHMETRO DE BANCADA
ANALISADOR DE LEITE
CONTADOR DE COLÔNIAS MECÂNICO
POLICORTE
ESMERIL
FURADEIRA DE BANCADA
MÁQUINA DE SOLDA
LIXADEIRA
RETIFICADORA
SOPRADOR
PARAFUSADEIRA
SERRA SABRE
SERRA MÁRMORE
SILO DE ESTOCAGEM DE LEITE
RESFRIADOR
PADRONIZADOR
TANQUE DE ESTOCAGEM DE CREME CRU
PASTEURIZADOR
DESNATADEIRA
CENTRAL CIP

CONCENTRADOR DE SORO
BALANÇA RODOVIÁRIA
SISTEMA ELETRÔNICO DE PESAGEM

TACHO DE FABRICAÇÃO DE DOCES


TACHO DE FABRICAÇÃO DE REQUEIJÃO
FILADEIRA
DATADORA COM JATO DE TINTA
ENVASADORA DE REQUEIJÃO
FERMENTEIRA DE IOGURTE
PANELA STEFAM (REQUEIJÃO)
BATEDEIRA DE MANTEIGA
TANQUE PULMÃO DE ARMAZENAMENTO DE MANTEIGA
ENVASADORA DE MANTEIGA
QUEIJOMATIC
PRENSA QUEIJO PRATO
PRENSA QUEIJO MINAS
MATURADOR
TANQUE DE ENCOLHIMENTO
DUPLAVAC
CÂMARA FRIA
CORTINA DE AR
SELADORA
4 Dispositivos de parada de emergência

12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de


parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de
perigo latentes e existentes.
12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados
como dispositivos de partida ou de acionamento.
12.56.2. Excetuam-se da obrigação do subitem 12.56.1 as máquinas
manuais, as máquinas autopropelidas e aquelas nas quais o dispositivo de
parada de emergência não possibilita a redução do risco.
12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em
locais de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de
trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.
12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as
condições de operação previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas
adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros
que possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de
tempo tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos
suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
12.59. A função parada de emergência não deve:
a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com
funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e
c) gerar risco adicional.
12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também
resultar na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no
acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja
desacionado.
12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de
uma ação manual intencionada sobre o acionador, por meio de manobra
apropriada;
12. 61. Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:
a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, de
modo a cessarem automaticamente as funções perigosas da máquina em caso
de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores,
necessários para a atuação das chaves de parada de emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência
recomendada pelo fabricante.
12.62. As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal
forma que todo o cabo de acionamento seja visível a partir da posição de
desacionamento da parada de emergência.
12.62.1. Se não for possível o cumprimento da exigência do item 12.62,
deve-se garantir que, após a atuação e antes do desacionamento, a máquina
ou equipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.
12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser
realizado somente após a correção do evento que motivou o acionamento da
parada de emergência.
12.63.1. A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma
visualização completa da área protegida pelo cabo.

5. NORMAS OBSERVADAS PARA O PROJETO E CONSTRUÇÃO DA


MÁQUINA

NR12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamento

NBR ISO Ar- Comprimido – contaminantes e classes de pureza


8573-1

NBR 5410 Instalações elétricas em baixa tensão

NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade

NBR 14136 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20


A/250V em corrente alternada- padronização

NBR NM Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) ou isolados


243:2009 com composto termofixo elastomérico, para tensões nominais
até 450/750 V, incluindo inspeção e recebimento

- NBR NM Segurança de máquinas – Proteções Requisitos gerais para o


272 projeto e construção de proteções fixas e móveis.

NBR NM 273 Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento


associados a proteções – Princípios para projeto e seleção.

NBR 14153 Segurança de máquinas – Parte de sistemas de comando


relacionadas à segurança - Princípios gerais de projeto.

ABNT Segurança de máquinas


NBRNM-ISO
13852
ABNT NBR Conjuntos de manobra em baixa tensão - Os painéis elétricos
60439 devem ser dimensionados de acordo com a norma.

NR 26 Sinalização de Segurança

DEFINIÇÃO DA UTILIZAÇÃO PREVISTA DAS MÁQUINAS


.
6.1 Compressor de Amônia: Um compressor de amônia é um equipamento
mecânico que cria refrigeração através da remoção de calor de objetos ou
espaços. Os sistemas de compressão são usados em aparelhos refrigeradores
por modificar um fluido refrigerante, como a amônia, vários tipos de Freon, e
outros gases, de um estado líquido para o estado gasoso e, posteriormente,
mudando novamente as substâncias para o estado líquido. A amônia é
comumente usada em frigoríficos, pistas de gelo e em outras aplicações
comerciais.

6.2 Separador de Óleo: Os separadores de óleo têm por sua finalidade


separar o óleo lubrificante misturado ao vapor refrigerante, minimizando assim
a quantidade de óleo presente no gás de descarga, e também proporcionar o
retorno de óleo ao compressor em todas as condições de funcionamento.

6.3 Trocador de placas: Um trocador de calor de placas é um tipo de trocador


de calor que utiliza placas de metal para transferência de calor entre dois
fluidos. Isso tem uma grande vantagem sobre um trocador de calor
convencional porque os fluidos são expostos a uma maior superfície,
espalhados sobre as placas.

6.4 Separador de líquidos: Possuem a função principal de evitar o arraste de


gotas de leite no estado líquido para o compressor. Em adição, servem para
absorver flutuações no nível de líquido, devido a distintas condições de
operação. Contam com duas bóias de nível, uma para alimentação de líquido,
e outra para segurança

6.5 Reservatório de Amônia: A amônia é prejudicial à saúde, portanto o


reservatório de amônia deve atender as normas garantindo segurança, e os
operários devem sempre utilizar equipamentos específicos para trabalhar com
esse tipo de produto.
O reservatório de Amônia pode ser cilindros estacionários ou esferas
não refrigeradas, ambos a uma pressão de aproximadamente 15 kgf/cm².

6.6 Compressor de Ar: Um compressor de ar é um compressor que trabalha


exclusivamente com ar. Sua característica básica é de converter movimentos
mecânicos gerados por energia elétrica, ou eventualmente, alguma outra forma
de energia como motores a diesel e gasolina em ar comprimido.

6.7 Tanque de gelo: O tanque de gelo serve para fabricar água gelada
utilizada na pasteurização lenta.

6.8 Condensador Evaporativo: Condensador Evaporativo é um trocador de


calor cuja troca térmica é feita através de uma superfície metálica, onde o gás
a ser condensado tem contato com a água do sistema de resfriamento. O
condensador evaporativo pode ser comparado com uma torre de resfriamento,
dentro da qual fica montado um feixe tubular por onde passa o gás refrigerante
a ser condensado. Pelo lado externo dos tubos, o ar e a água circulam em
contracorrente. O calor da condensação do gás é transferido para a água, e é
removido através da evaporação de água. Por esse motivo, o sistema
necessita de uma reposição constante de água.

6.9 Máquina de lavar de Alta Pressão: Lavadoras de alta pressão são a


forma mais eficaz para limpar ao ar livre e são extremamente fáceis de usar:
conectar o dispositivo à tomada e ao abastecimento de água, abrir a torneira,
ligar a lavadora de alta pressão e fazer a limpeza.
6.10 Caldeira: Uma caldeira é um equipamento destinado a produzir e
acumular vapor sob pressão superior à pressão atmosférica, utilizando para
isso alguma fonte de energia, com exceção de refervedores e equipamentos
similares, utilizados em unidades de processo.

6.11 Motosserra: A motosserra é uma serra acionada por um motor, muito


utilizada na poda e corte de árvores. O motor pode ser tanto de de combustão
interna, como a eletricidade.

6.12 Crioscópio Digital: É um equipamento destinado a determinar o ponto de


congelamento do leite, detectando se houve adulteração pela adição de água,
com leitura direta no display, auto-calibração com qualquer valor de solução
padrão, proteção contra solução trocada, valor de referência do leite
programável, resultados em °C ou °H e % de água no display.

6.13 Banho Maria Digital: Utilizado em laboratórios para aquecer substâncias


líquidas e sólidas que não podem ser expostas diretamente no fogo e que
precisam ser aquecidas lenta e uniformemente.

6.14 Determinador de Umidade por Infravermelho: Pode ser utilizado no


laboratório, na indústria, onde se requeiram rápidas respostas. Determina
teores de umidade ou sólidos. A qualidade de muitos produtos depende do
conteúdo de umidade. Medir a umidade de substâncias orgânicas, minerais e
químicas é a versatilidade mais relevante do analisador de umidade por Infra-
vermelho.

6.15 Autoclave Vertical: A Autoclave Vertical é utilizada para esterilização de


materiais e utensílios em laboratórios clínicos, bioquímicos, químicos, indústria
farmacêutica e laboratórios de controle de qualidade.

6.16 Estufa de cultura: A estufa de cultura bacteriológica é um equipamento


utilizado em laboratórios de investigação, de patologias clínicas, de
microbiologia e muito mais. Esse produto tem como função promover o
crescimento e a multiplicação dos microrganismos presentes em amostras,
para que seja possível identificá-los com eficiência e segurança.
6.17 Centrífuga: É um equipamento usado para fazer separação de amostras.
Usado em química, biologia e bioquímica, a centrífuga laboratório serve para
fazer a separação de amostras. No aparelho são colocados os tubos de ensaio
que contém o material que passará por análise clínica.

6.18 Phmetro de Bancada: É um aparelho usado para medição de pH.


Constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. O
aparelho é calibrado (ajustado) de acordo com os valores referenciado em
cada soluções de calibração.

6.19 Analisador de Leite: É um analisador para análises precisas e rápidas


(90 segundos) de gordura, extrato seco desengordurado, proteína, água
adicionada, ponto de congelamento e densidade; reduzindo gastos com
materiais químicos, vidrarias, utensílios. Abrange amostras de leite cru,
pasteurizado, UHT, desnatado, homogeneizado, padronizado e integral.

6.20 Contador de Colônias Mecânico: É um instrumento usado para contar


as colônias de bactérias e outros micro-organismos que crescem sobre uma
placa de Agar.

6.21 Policorte: É um equipamento que tem como função cortar alumínio em


escala e em diferentes ângulos. A serra policorte deve ter cabo elétricos
aprovado pelo Inmetro é muito comum na construção civil, em indútrias, bem
como, serralherias.

6.22 Esmeril: Rebolo de material especialmente duro que gira presa ao eixo de
um motor elétrico. O rebolo se movimenta em alta rotação. Serve para afiar
ferramentas de uma oficina, tirar rebarbas de uma peça forjada ou serrada,
arredondar cantos de peças, etc.

6.23 Furadeira de Bancada: Máquina que executa serviços em peças de


metal, madeira, plástico, dentre outros, a furadeira de bancada é versátil
suficiente para realizar rosqueamento, abrir rasgos e até pequenas fresagens
com grande facilidade e segurança. De pequeno porte, a ferramenta permite
furações de pequena escala e diâmetro, com base rígida, larga e pesada, com
intuito de sustentar o aparelho.
A furadeira de bancada possui a característica de facilitar o processo de
furação. Como se trata de um aparelho engrenado, dispensa a troca das
correias nos momentos de mudança de velocidade, permitindo um furo mais
preciso

6.24 Máquina de solda: Todas as máquinas de soldagem realizam a mesma


função. Elas geram uma voltagem baixa de corrente alternada com uma alta
amperagem. A faixa de voltagem é de 24 a 50 volts de corrente alternada,
enquanto que a corrente elétrica pode ser de 20 a 500 ampères. Essa corrente
elevada pode ser vista na forma de um arco elétrico azul produzido pela
máquina de soldagem. Esse arco aquece o material a uma temperatura
suficiente para derretê-lo. Um material de preenchimento é utilizado para
preencher as lacunas que são criadas durante o processo de derretimento.

6.25 Lixadeira: É uma ferramenta elétrica utilizada em oficinas mecânicas e na


construção civil, entre outros, para fazer desbaste em superfícies. Seu uso
requer cuidados especiais como a utilização de óculos de proteção. Lixadeiras
de cinta larga podem ser usadas para remoção de rebarba e escórias.

6.26 Retificadora: São máquinas operatrizes derivadas dos tornos mecânicos.


São altamente especializadas na atividade de retificar, ou seja, de tornar reto
ou exato, dispor em linha reta, corrigir e polir peças e componentes cilíndricos
ou planos.

6.27 Soprador: São ventiladores de alta pressão e são as únicas que atuam
com igual eficiência na sucção e no sopro. São conhecidos e notabilizados pela
alta capacidade de vazão e pressão e principalmente pela sua altíssima
qualidade.
São confeccionados em alumínio fundido com uma aproximação mínima
entre a carcaça e o rotor. Isso resulta em um melhor aproveitamento do ar que
entra fazendo com que o mesmo alcance um excelente rendimento tanto no
vácuo quanto na pressão. Os sopradores são utilizadas em tratamento de
efluentes, transporte pneumático, vácuo em mesas, esteiras, em aspiração de
resíduos, exaustão de gases em túneis e poços,etc.

6.28 Parafusadeira: É um equipamento similar a uma furadeira elétrica


destinado a apertar ou retirar parafusos. Na industria as parafusadeiras têm
dispositivos para evitar que um parafuso seja colocado só até um pedaço ou
que fique apertado demais, isto quer dizer que estas parafusadeiras tem o
torque regulado para aquele tipo de parafuso.

6.29 Serra Sabre: Seu visual lembra o de uma furadeira, mas realiza cortes de
forma semelhante a uma tico tico. Além deste material, a serra sabre pode ser
utilizada para poda de galhos de árvores, cortes em madeiras em lugares de
difícil acesso, cortes em estruturas metálicas para acabamento, serviços de
encanamentos, corte de tubos e chapas de aço, corte de ossos em frigoríficos,
trabalhos em oficinas mecânicas/funilarias, etc.

6.30 Serra mármore: Equipamento utilizado para cortes retos e curvos em


todos os tipos de pedra ornamentais, tijolo, telhas, pisos, cerâmica, blocos de
concreto etc. Cada material a ser cortado requer um disco de corte com
especificações apropriadas.

6.31 Silo de Estocagem de Leite: Silo é uma benfeitoria industrial destinada


ao armazenamento de produtos diversos, geralmente depositados no seu
interior sem estarem ensacados. A dimensão e as características técnicas de
um silo dependem da finalidade a que se destina.

6.32 Resfriador: A principal função de um resfriador de laboratório é remover o


calor de uma substância e passá-lo a outras fontes como a água ou o ar do
ambiente. O resfriador é um equipamento que utiliza um compressor e que
resfria e controla a temperatura de um líquido, ao contrário dos aparelhos de ar
condicionado, que resfriam o ar.

6.33 Padronizador: No padronizador, o creme e o leite são separados primeiro


em uma linha de lácteos. Depois, os dois elementos são misturados
novamente. No entanto, nem toda a gordura original é adicionada de volta;
apenas o nível exato necessário para que o leite seja classificado como
desnatado, semi-desnatado ou integral (ou a quantidade de gordura necessária
para diferentes produtos em creme).

6.34 Tanque de Estocagem Creme Cru: Um tanque de armazenamento ou de


armazenagem também designado por reservatório é um recipiente destinado a
armazenar fluidos à pressão atmosférica e a pressões superiores à
atmosférica.

6.35 Pasteurizador: Um pasteurizador é um equipamento que pasteuriza e


trata um produto alimentício para matar organismos causadores de doenças,
como bactérias. O leite é um dos alimentos mais pasteurizados, mas os
modelos de pasteurizadores também podem ser usados com uma variedade de
outros líquidos, e alguns outros alimentos podem ser pasteurizados também.

6.36 Desnatadeira: Máquina que separa a gordura do leite e a concentra em


forma de nata.

6.37 Central Cip: É uma central PABX IP com alta capacidade de


customização que atende às demandas do ambiente corporativo de forma
flexível, proporcionando uma maior adaptação ao crescimento das empresas.

6.38 Concentrador de Soro: Nesse concentrador, fica armazenado o soro que


logo após ser desnatado cujo teor de sólidos é cerca de 6% seguirá por
sucessivos estágios de nanofiltração até atingir teores de sólidos na ordem de
18%, e posteriormente resfriado.

6.39 Balança Rodoviária: A balança rodoviária tem como objetivo controlar a


quantia transportada por veículos, como caminhões e carretas maiores.
Normas legais determinam a pesagem permitida na rodovia e o controle é feito
através da balança rodoviária. No entanto, existem outras utilidades para
balança rodoviária, como por exemplo, empresas de transporte e logísticas que
buscam fazer o controle de cargas transportadas por caminhões ou carretas.
6.40 Sistema Eletrônico de Pesagem: É uma balança para pesagem contínua
de materiais granulados utilizada em várias aplicações, desde o carregamento
e descarregamento de grãos em navios, caminhões e vagões até nas
indústrias que necessitam de controle do fluxo de matéria-prima usadas no
processo industrial.

6.41 Tacho para fabricação de doces: Tacho utilizado para trabalho à vácuo
ou exaustor. Destinado ao processo de fabricação de diversos tipos de doces:
Doce de leite, requeijão, doces pastosos, etc. Fabricado totalmente em aço
inox, contém boca de visita, entrada para bomba, agitação e aquecimento.

6.42 Tacho para fabricação de requeijão: Tacho utilizado para trabalho à


vácuo ou exaustor. Destinado ao processo de fabricação de diversos tipos de
doces: Doce de leite, requeijão, doces pastosos, etc. Fabricado totalmente em
aço inox, contém boca de visita, entrada para bomba, agitação e aquecimento.

6.43 Filadeira: É o equipamento responsável pelo processo da filagem que


consiste no seu derretimento através de água quente com temperatura
controlada, uma filagem correta ajuda na moldagem dos queijos e na qualidade
final do produto, com entrada de vapor, painel com chave de controle de
velocidade, etc.

6.44 Datadora com jato de tinta: É um equipamento muito simples e


extremamente eficiente. Composto por um porta dígitos com espaço para até 3
linhas de impressão e com 15 dígitos (para imprimir informação em cada linha).
Utilizado para imprimir datas e outras informações em rótulos, papel e
embalagens em geral. Sua impressão é nítida e inviolável, pois é feita por
termo transferência, assim a data se torna inviolável, podendo ser exposta a
ambientes de baixa ou alta temperatura, podendo ser exposto em câmaras
frias ou ambientes úmidos. Apresenta fácil secagem e não há formação de
aderência.
6.45 Envasadora: Máquina envasadora de líquidos é adequado para o
enchimento de vários produtos de baixa viscosidade de líquidos como sucos de
frutas, sabão líquido, líquidos de produtos químicos, entre outros.

6.46 Fermenteira para iogurte: Tanque de fabricação de iogurte


totalmente construído em aço inoxidável e camisa dupla. Para
indústria que não optarem inicialmente com sistema de aquecimento
por calor (vapor), este tanque deverá vir adaptado com sistema de
aquecimento por gás doméstico e queimadores que permitam um
bom desempenho.

6.47 Batedeira de Manteiga: A batedeira planetária industrial é um


equipamento que apresenta todas funcionalidades de uma batedeira planetária
mas para capacidades superiores e com características adequadas a maiores
necessidades de produção. Na necessidade de elevar produtos “trabalham em
conjunto” com elevadores de baldes.

6.48 Tanque Pulmão de Armazenamento de Manteiga: Tem a função de


armazenamento intermediário (pulmão) para possibilitar a alimentação da
unidade de pasteurização e envase asséptico com fluxo constante. Possui um
sistema de agitação mecânica já integrado ao seu conjunto para manter a
homogeneidade do produto a ser processado.

6.49 Queijomatic: É utilizada para agilizar o processo de fabricação do queijo,


garantindo maior rendimento do produto através do corte fino da massa.
O equipamento proporciona redução de custos com mão-de-obra, maior
qualidade e consequentemente maior lucratividade na industrialização do
queijo.

6.50 Dreno Prensa Queijo: Tem a finalidade de acelerar o processo de


dessoração da massa, reduzindo o tempo de prensagem, e em alguns tipos de
queijo elimina a utilização da prensa.

6.51 Maturador: Tanque processador para pasteurização, armazenamento e


resfriamento lento e maturação de creme.
6.52 Tanque de Encolhimento: Ajusta a embalagem ao formato do produto,
melhorando sua aparência e proteção. Seu ótimo espaço interno permite
acondicionamento de embalagens de vários tamanhos.

6.53 Duplavac: Máquina de câmara dupla e tampa móvel, para embalar a


vácuo com duas barras de selagem de 630mm de comprimento em cada
câmara, propiciando um aumento de produção. A utilização das duas câmaras
torna o processo contínuo, pois não há perda de tempo durante a operação.
Enquanto o fechamento é realizado em uma câmara, o operador realiza a
manipulação na outra, otimizando o tempo.

6.54 Câmara fria: É um espaço para armazenagem, o qual possui as


suas condições internas que permite o controle de sua refrigeração. São
basicamente dois tipos de câmaras: Câmaras de Resfriados, com o objetivo de
proteger os alimentos e produtos em temperaturas próximas de 0 ºC e a
Câmaras de Congelados, com o objetivo de prolongar o período de estocagem
dos alimentos temperaturas que podem chegar a baixo dos -18 ºC.

6.55 Cortina de Ar: É um equipamento parecido com o ar-condicionado,


composto por duas partes (uma interna e outra externa) que tem a função
isolar a temperatura de fora da temperatura de dentro de um ambiente.

6.56 Seladora: Uma seladora industrial é uma máquina que pode ser utilizada
em vários segmentos. Essas máquinas são capazes de confeccionar sacolas,
embalagens em TNT, embalagens de produtos com plástico espuma,
almofadas, entre outros produtos, além de também selar sacos plásticos.

7 LIMITAÇÕES TÉCNICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS


Segundo a norma:
12.8. Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser
adequados ao seu tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência
de acidentes e doenças relacionados ao trabalho.
12.8.1. A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas
características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores
durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a
movimentação dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.

12.11. As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à


sua estabilidade, de modo que não basculem e não se desloquem
intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças
dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental.

12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser


projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de
choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme
previsto na NR 10.

12.16. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou


possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos
devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem,
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de
acidentes.

12.17. Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos


devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de
contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes
móveis ou cantos vivos;
d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das
máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja,
autoextinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento.
12.18 O quadro de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos
seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de
acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e
ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

12.19. As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e


equipamentos devem ser feitas mediante dispositivos apropriados e conforme
as normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência
mecânica e contato elétrico adequado, com características equivalentes aos
condutores elétricos e proteção contra riscos.

12.20.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra


sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes.

12.20.2. Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de fases de


máquina que possa provocar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo
monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção
de mesma eficácia.

12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos:


a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia
elétrica.

12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem


ser projetados, selecionados
e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra
pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por
qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.

12.25. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir


dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem
energizadas.
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando
bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo,
esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado
somente quando os dois dispositivos de atuação do comando -botões- forem
atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (cinco segundos);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de
entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação do comando
devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando
bimanual somente durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer
dos dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim
de minimizar a probabilidade de comando acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de
comando para dificultar a burla do efeito de proteção do dispositivo de
comando bimanual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos
dois dispositivos de atuação do comando.

12.30. Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de


mais de uma pessoa, o número de dispositivos de acionamento simultâneos
deve corresponder ao número de operadores expostos aos perigos decorrentes
de seu acionamento, de modo que o nível de proteção seja o mesmo para
cada trabalhador.

12.30.1. Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em


utilização, com bloqueio que impeça a sua seleção por pessoas não
autorizadas.

12.30.2. O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o


funcionamento dos comandos habilitados pelo seletor enquanto os demais
comandos não habilitados não forem desconectados.
12.30.3. Os dispositivos de acionamento simultâneos, quando utilizados dois
ou mais, devem possuir sinal luminoso que indique seu funcionamento.

12.31. As máquinas ou equipamentos concebidos e fabricados para permitir a


utilização de vários modos de comando ou de funcionamento que apresentem
níveis de segurança diferentes, devem possuir um seletor que atenda aos
seguintes requisitos:
a) bloqueio em cada posição, impedindo a sua mudança por pessoas não
autorizadas;
b) correspondência de cada posição a um único modo de comando ou de
funcionamento;
c) modo de comando selecionado com prioridade sobre todos os outros
sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; e
d) a seleção deve ser visível, clara e facilmente identificável.

12.33. O acionamento e o desligamento simultâneo por um único comando de


um conjunto de máquinas e equipamentos ou de máquinas e equipamentos de
grande dimensão devem ser precedidos de sinal sonoro de alarme.

12.36. Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles


que compõem a interface de operação das máquinas devem:
a) operar em extrabaixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) em corrente
alternada ou de até 60V (sessenta volts) em corrente contínua; e
b) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de
emergência.

12.37 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico de


máquinas deve possuir, no mínimo, dois contatores com contatos
positivamente guiados, ligados em série, monitorados por interface de
segurança ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais, se
assim for indicado pela análise de risco, em função da severidade de danos e
frequência ou tempo de exposição ao risco.
12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir
sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e
dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.

12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de


modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas
normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são
integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo
com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de
segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem
falhas ou situações anormais de trabalho.

12.40. Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança


requerida, devem exigir rearme, ou reset manual, após a correção da falha ou
situação anormal de trabalho que provocou a paralisação da máquina.
12.41. Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento
especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física,
podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente
ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou
abertura com o uso de ferramentas específicas; e
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente
ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo
próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.

12.43. Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos


de acionamento e parada das máquinas, inclusive de emergência, devem
garantir a manutenção do estado seguro da máquina ou equipamento quando
ocorrerem flutuações no nível de energia além dos limites considerados no
projeto, incluindo o corte e restabelecimento do fornecimento de energia.

12.45. As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas


a dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas
durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio às
funções perigosa

12.46. Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às


proteções móveis das máquinas e equipamentos devem:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e
bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco
de lesão devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar
inicio às funções perigosas da máquina ou do equipamento.
12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados,
acessíveis ou expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com
dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.

12.47.1. Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de


transmissões de força que possuam inércia, devem ser utilizados dispositivos
de intertravamento com bloqueio.

12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender


aos seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou
possibilitar a reposição de partes deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de
projeção de peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis
com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina
ou com outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra
sujidade, poeiras e corrosão, se necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
l) não acarretar riscos adicionais

12.51. Durante a utilização de proteções distantes da máquina ou equipamento


com possibilidade de alguma pessoa ficar na zona de perigo, devem ser
adotadas medidas adicionais de proteção coletiva para impedir a partida da
máquina enquanto houver pessoas nessa zona.
12.52. As proteções também utilizadas como meio de acesso por exigência das
características da máquina ou do equipamento devem atender aos requisitos
de resistência e segurança adequados a ambas as finalidades.

12.54. As proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar as


máquinas e equipamentos, e não podem ser considerados itens opcionais para
qualquer fim.

12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de


parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de
perigo latentes e existentes.
12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados
como dispositivos de partida ou de acionamento.

12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em


locais de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de
trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.

12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:


a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as
condições de operação previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas
adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que
possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo
tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos
suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
12.59. A função parada de emergência não deve:
a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com
funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e
c) gerar risco adicional.

12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também


resultar na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no
acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja
desacionado.

12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma


ação manual intencionada sobre o acionador, por meio de manobra apropriada;
12. 61. Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:
a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, de
modo a cessarem automaticamente as funções perigosas da máquina em caso
de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores, necessários
para a atuação das chaves de parada de emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência
recomendada pelo fabricante.

12.62. As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma


que todo o cabo de acionamento seja visível a partir da posição de
desacionamento da parada de emergência.

12.62.1. Se não for possível o cumprimento da exigência do item 12.62, deve-


se garantir que, após a atuação e antes do desacionamento, a máquina ou
equipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.

12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser


realizado somente após a correção do evento que motivou o acionamento da
parada de emergência.
12.63.1. A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma
visualização completa da área protegida pelo cabo.

12.94. As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e


mantidos com observância aos os seguintes aspectos:
a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos
operadores;
b) respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos
demandados pelos operadores;
c) os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem
possibilitar a interação clara e precisa com o operador de forma a reduzir
possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação;
d) os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a
direção do movimento e demais efeitos correspondentes;
e) os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser
coerentes em sua aparência e função;
f) favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com
redução da probabilidade de falhas na operação;
g) redução da exigência de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou
torção dos segmentos corporais;
h) a iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de
emergência, quando exigido o ingresso em seu interior.

12.9.5 Os comandos das máquinas e equipamentos devem ser projetados,


construídos e mantidos com observância aos seguintes aspectos:
a) localização e distância de forma a permitir manejo fácil e seguro;
b) instalação dos comandos mais utilizados em posições mais acessíveis ao
operador;
c) visibilidade, identificação e sinalização que permita serem distinguíveis entre
si;
d) instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a
facilitar a execução da manobra levando em consideração as características
biomecânicas e antropométricas dos operadores; e
e) garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a evitar
movimentos involuntários.

12.11.3. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras


intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por
profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente
autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e
adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos
dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos
os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização,
e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data
do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não
exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção,
inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por
sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de
retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.

12.11.6. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se


encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os
trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções
de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores.

12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores,


símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de
comunicação de mesma eficácia.
12.116.2. A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos
utilizadas nos setores alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a
legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos
trabalhadores ou terceiros.

12.116.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de


utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.

12.117. A sinalização de segurança deve:


a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
b) ser legíveis.
12.11.9.1. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina
ou equipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a inscrição
de “perigo”.

12.12.0. As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e


equipamentos para indicar as suas especificações e limitações técnicas.

12.12.1. Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso
ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem
a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade
excessiva de uma máquina, de modo que:

12.13.1. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da


máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das
condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades
que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a
comunicação ao superior hierárquico.

12.13.2. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de


acidentes de trabalho devem ser planejados e realizados em conformidade
com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência
expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que autorizados.

12.13.3. O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina ou


equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem,
instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação,
desmonte e sucateamento por meio das referências técnicas indicadas nesta
Norma, a serem observadas para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.

12.13.3.1. O projeto da máquina ou equipamento não deve permitir erros na


montagem ou remontagem de determinadas peças ou elementos que possam
gerar riscos durante seu funcionamento, especialmente quanto ao sentido de
rotação ou deslocamento.

8 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA

Instruções de Segurança

Inundações

- Efetue o corte parcial da água na válvula de corte adequada; se necessário


proceda ao corte geral da água, situado...;

- Proceda ao escoamento das águas, construindo, se necessário, barreiras por


forma a encaminhar a água para o ralo de pavimento mais próximo ou para o
exterior;

- Contate a Direção do estabelecimento, que por sua vez contatará o Corpo de


Bombeiros e a Defesa Civil.

- Fuga de gás

- Efetue o corte geral do gás na válvula de corte situada no exterior;

- Não ligue qualquer aparelho elétrico, ou sequer o interruptor da luz;


- Areje o local, abrindo as portas e janelas;

- Se necessário combata as chamas usando extintores de pó químico seco;

- Nunca use chamas para procurar a fuga.

Acidentes de Trabalho

- Em caso de acidente de trabalho, e atendendo à sua gravidade, o sinistrado


deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais próximo.

- Na ocorrência de acidente de trabalho mortal o local deve ser isolado e, para


além da chamada dos serviços de socorro e da comunicação ao IML – Instituto
Médico Legal e Polícia Militar para isolamento da área.

- Em caso de acidente de trabalho:

- Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a
beber;

- Informe imediatamente ao chefe;

- Suprima imediatamente a causa do acidente;

- Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc;

- Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços


externos os seguintes elementos;

Nome da entidade;

Endereço;

Nome da Vítima;

Natureza do acidente;

Estado da vítima;

- Em caso de acidente de trabalho de origem elétrica deverão ser seguidos os


seguintes procedimentos especiais.
- Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do aparelho ou o
interruptor geral do quadro do piso;

- No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado fazê-lo
separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes medidas;

- Isole-se colocando-se sobre uma superfície de material não condutor e seco


(plásticos, borracha, madeira, têxteis, etc.) e proteja as mãos com luvas de
borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de roupa ainda recorrendo
a varas ou cabos de madeira, igualmente secos;

- Em todos os casos, ao separar o sinistrado das partes em tensão deve fazê-lo


de uma forma brusca, procurando não agarrá-lo firmemente;

- Se a vítima não der sinais de vida, depois de desligar a corrente elétrica faça-
lhe imediatamente a respiração artificial, de preferência pelo método boca-
boca, e a massagem cardíaca externa. Contate outra pessoa, que por sua vez
contatará os meios de socorro exteriores;

Incêndio

- Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo;

- Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe de


incêndio;

- Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos
colaboradores

- Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;

- Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim de


apagar o fogo por abafamento;

- Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços;

- Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe agachado.


Junto ao solo onde há menos fumaça;

- Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.


Instruções Particulares de Segurança

A - Copa/Cozinha/Cantina

- Não fume;

- Mantenha a cozinha permanentemente limpa e arrumada;

- O lixo deve ser removido diariamente;

- Proceda semanalmente à limpeza do exaustor, das grelhas, da ventilação, do


apanha-fumos e dos filtros; não utilize nunca os equipamentos que têm
previstos filtros sem que estes se encontrem colocados;

- Não utilize nunca aerossóis perto das chamas;

- Promova rapidamente as reparações necessárias; essas reparações deverão


ser executadas em definitivo e por técnicos habilitados;

- Todas as instalações e equipamentos técnicos deverão ser verificados pelo


menos anualmente por técnicos habilitados;

- Em caso de fuga de gás proceda ao corte geral do gás na respectiva válvula e


desligue os equipamentos de queima; não manobre equipamentos elétricos e
promova o arejamento natural da cozinha;

- Em caso de incêndio promova rapidamente o corte de energia elétrica no


quadro geral;

- Comunique imediatamente a ocorrência de qualquer sinistro a outros


funcionários para que alertem os serviços de urgência; a eficiência do combate
ao sinistro depende da rapidez do alarme;

- Não use nunca água para extinguir um incêndio sobre os fogões, aparelhos
elétricos ou instalações elétricas mesmo se a corrente estiver cortada; utilize
extintores de Pó Químico ou CO2;

- Quando abandonar um local incendiado feche todas as portas de


comunicação com o resto do edifício.
B - Administração, secretarias, Almoxarifados, Arquivos

- Não fumar, nem fazer lume;

- Mantenha este espaço permanentemente limpo e arrumado;

- As reparações necessárias deverão ser executadas rápida e definitivamente e


por técnicos competentes; as instalações e equipamentos deverão ser
verificados por esses técnicos no mínimo anualmente;

- Não utilize instalações elétricas provisórias;

- Em caso de incêndio proceda imediatamente os cortes de energia elétrica e


de gás;

- Comunique rapidamente à Direção a ocorrência de qualquer sinistro; a


eficiência do combate ao incêndio depende da rapidez do alarme;

- Não use nunca água sobre a instalação elétrica mesmo se a corrente estiver
desligada; utilize extintores de CO2 ou Pó Químico;

- Quando abandonar o local incendiado feche todas as portas de comunicação


com o interior dos edifícios.

C - Quadros elétricos

- Estas instalações devem encontrar-se permanentemente limpas e


asseguradas as suas condições de ventilação;

- As reparações necessárias deverão ser executadas rápida e definitivamente e


por técnicos habilitados;

- As instalações técnicas devem ser verificadas por técnicos habilitados, no


mínimo anualmente; solicite a presença do técnico responsável pela
exploração das instalações elétricas quando necessário;

- Verifique periodicamente o bom estado de conservação e a localização dos


equipamentos de seguranças (lanternas, luvas, tapetes, vara de manobra,
instruções de primeiros socorros, extintores, etc.);
- Em caso de incêndio o corte imediato da corrente elétrica se feito
automaticamente ao soar o alarme;

- Não use nunca água sobre a instalação elétrica mesmo se a corrente estiver
cortada; utilize extintores de CO2 ou Pó Químico;

CONTATOS TELEFÔNICOS -
AUTORIDADES

Corpo de bombeiros 193

Defesa Civil 196

SAMU 192

Policia Militar 190

- Comunique rapidamente à Direção a ocorrência de qualquer sinistro; a


eficiência do combate ao incêndio depende da rapidez do alarme;

- Quando abandonar o local incendiado feche todas as portas de comunicação


com o interior do edifício.

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