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Foto: Elisa L.

Nascimento

1. Durante a Convenção Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), realizada no Senado


Federal, em Brasília, a 11 de julho de 1981, Abdias Nascimento apresenta o documento sobre o
III Congresso de Cultura Negra das Américas (Apêndice nº 1).
Foto: Elisa L. Nascimento

2. Os exilados brasileiros se reuniram em Estocolmo, Suécia, em dezembro de 1978, em um semi-


nário coordenado por Maurício Dias David,sob o título O Brasil no limiar da década de 80. Lá com-
pareceu Abdias Nascimento e apresentou o racismo brasileiro como um problema nacional cuja
solução se impõe como pré-requisitoao estabelecimento de uma democracia autêntica no Brasil.
Foto: Josival Melo

3. Durante o seminário em Maceió, Alagoas, convocado em agosto de 1980, para fundação do


Memorial Zumbi, houve uma visita à Serra da Barriga, local onde no século XVI existiu a República
dos Palmares. Participante dos trabalhos do Memorial, Abdias Nascimento subiu à Serra da Barriga
e se informa, com um dos seus atuais moradores,a respeito das condições de vida lá existentes.
Foto: Elisa L. Nascimento

4. Em Barbados (agosto de 1981), reuniram-se os presidentes dos II e I Congressos de Cultura Negra


das Américas: professor Geraldo Maloney, do Panamá, e Dr. Manuel Zapata Olivella, da Colômbia
(à esquerda e à direita, respectivamente, de Abdias Nascimento, coordenador geral do III Congresso
de Cultural das Américas a se realizar no Brasil).
5. O sociólogo Guerreiro Ramos, no Rio de Janeiro, em 1950, lança a candidatura de Abdias
Nascimento à Câmara de Vereadores do então Distrito Federal, pelo Partido Social Democrata. À
última hora arbitrariamente transferido pelo partido para a chapa de deputados federais, Abdias
Nascimento desistiu de concorrer àquelas eleições.
6. A Dra. Guiomar Ferreira de Matos discursa em adesão À frustrada candidatura de
Abdias Nascimento pelo PSD à Câmara de Vereadores, em 1950.
Foto: Ron Wofford

7. Abdias Nascimento insere a história do negro brasileiro no contexto dos trabalhos do Mês de História Africa-
na, em colóquio realizado em Buffalo, EUA, em 1979, pelo Centro Afro-Brasileiro daquela cidade.
Foto: Elisa L. Nascimento

8. Em Oyó, Nigéria, em 1977, Abdias Nascimento visita um sacerdote de Xangó. Segundo


a tradição, Xangó foi rei dessa cidade, considerada uma espécie de capital política do povo
iorubá.
Foto: Elisa Larkin Nascimento

9. No campus da Universidade de Ilé-Ifé, onde Abdias Nascimento permaneceu um ano acadêmico


(1976/77) como professor-visitante no Departamento de Línguas e Literaturas Africanas, ele é
fotografado ao lado do professor Akin Isola e do Babalaó (sacerdote de Ifá) filiado ao Departa-
mento.
Foto: Elisa L. Nascimento

10. Ola Balogun, diretor cinematográfico nigeriano (Deusa Negra, 1978), troca ideias com Abdias
Nascimento durante o colóquio do II Festival Mundial de Arte e Cultura Africanas, FESTAC,
Lagos, 1977.
Foto: Elisa L. Nascimento

11. No interior do templo de Oxum, em Oshogbo, Nigéria, Abdias Nascimento reencontra as


raízes da cultura original dos afro-brasileiros.
Foto: Elisa L. Nascimento

12. Na qualidade de professor-visitante da Universidade de Ilé-Ifé, Abdias Nascimento propôs ao Depar-


tamento de Línguas e Literaturas Africanas, dirigido pelo professor Wande Abimbola, a construção de um
templo dedicado ao culto dos Orixás, no campus universitário. Proposta aprovada, um terreno doi cedido pe-
lo chancellor da universidade, e a foto fixa o instante em que sacerdotes do Oxalá realizavam a primeira ceri-
mônia no local, entre as árvores do belo campus, em 1977.
Foto: Elisa L. Nascimento

13. Em busca da memória africana no Brasil, Abdias Nascimento aqui se encontra na


entrada da famosa mina da Encardideira, pertencente a Chico-Rei, no século XVIII,
em Ouro Preto, Minas Gerias, cujo tombamento está proposto no documento do
Apêncie nº 3.
14. D. José Maria Pires concelebra com D. Pedro Casaldáliga, respectivamente, arcebispo da Paraíba
e bispo de Uruguaia, a Missa dos Quilombos, na Serra da Barriga, a 20 de novembro de 1981, Dia
da Consciência Negra (morte de Zumbi).
Foto: Elisa L. Nascimento

15. Exílio em Nova York: Abdias Nascimento se encontra com Leonel de Moura Brizola na
residência de Kathryn Taverna e Clóvis Brigagão. Abdias expõe a Brizola a necessidade de o negro
participar da política brasileira defendendo seus interesses específicos, face ao tipo de racismo
imperante na vida brasileira.
Foto: Elisa L. Nascimento

16. Em julho de 1981, durante a 33ª Reunião Nacional da SBPC, Salvador, Bahia, por delegação
do Conselho Deliberativo do Memorial Zumbi, Abdias Nascimento apresentou um informe sobre
o Memorial (Apêndice nº 3). Na mesa organizada pelo Centro de Estudos Afro-Asiáticos, do
Conjunto Universitário Cândido Mendes, vemos Abdias Nascimento, lendo informe ao lado de
Paulo Roberto dos Santos e Dr. Michael Turner.
Foto: Maria Amalia

17. A 27 de agosto de 1981, a Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro, Elisa Larkin
Nascimento, ao lançar seu livro Pan-Africanismo na América do Sul: emergência de uma rebelião negra
(Vozes), fez uma exposição das implicações da revolta do negro brasileiro com o mundo africano.
A seu lado vemos Abdias Nascimento e a atriz e militante negra Lea Garcia.
Foto: Elisa L. Nascimento

18. Durante a inauguração de um marco celebrando Zumbi, na Serra da Barriga, a 20 de


novembro de 1981,dado erigir pelo Memorial Zumbi, Abdias Nascimento falou em nome
logo após a Missa dos Quilombos. Aseu lado a Yalorixá D. Hilda, do Ilé Axe Ogum, da Bahia,
e Lélia Gonzales, membro do Conselho Deliberativo do Memorial Zumbi.
19. Sebastião Rodrigues Alves (à direita), veterano militante negro e sacerdote umbandista de Xangô,
visitou os Estados Unidos e falou em várias universidades sobre a cultura religiosa afro-brasileira. Na
foto, tomada durante o Colóquio de História Africana, do Centro Cultural Afro-Americano, de
Buffalo, 1979, ao lado Elisa Larkin Nascimento e de Abdias Nascimento.
20. Patrocinada pela União dos Estudantes Negros da Universidade do Estado de Nova York
(SUNY), uma conferência dos Drs. Maulana Ron Karenga, Molefo Kete Asante e Abdias
Nascimento. Na foto, o Dr. Molefi, Abdias Nascimento, Elisa Larkin Nascimento (agachada), a
coreógrafa Kariamu Welsh e o poeta Celes Tisdale. Setembro de 1978, Norton Hall, SUNY em
Buffalo.
21. Irene Diggs, cientístanegra norte-american, em 1947 foi barrada no Hotel Serrador. Este ne-
gou a prática da discriminação racial e foi reptado por R. Magalhães Jr. A hospedar negros. Abdias
Nascimento aceitou o teste, hospedou-se no Hotel Serrador e reuniu um grupo de amigos para
desagravar Irene Diggs. Na foto,entre outros: Aguinaldo Camargo, Abigail Moura, Maria do
Carmo, Maria de Lourdes Valle Nascimento, Sérgio Cardoso, Aureo Nonato, Pascoal Carlos
Magno, José Pompílio da Hora, os então vereadores Tito Lívio Santana e Carlos Lacerda.
Mesa da sessão de encerramento do I Congresso do Negro Brasileiro (Rio-1950): Jorge Prado
Teixeira, Edison Carneiro, Guerreiro Ramos, Hamilton Nogueira (presidente), Ruth de Souza, Milca
Cruz, Abdias Nascimento e a taquígrafa.

Grupo de participantes ao I Congresso do Negro, vendo-se ao centro o Padre Pedro Schoonaker.


George S. Schuyler, escritor norte-americano, enviado do "Pittsburgh Courier" (sentado no
meio), esteve no Brasil em 1948 e 1949, quando foi homenageado por Arthur Ramos (sentado à
direita) em sua residência. Compareceram: Luiz Jardim, Abdias Nascimento, Hamilton Nogueira,
Edison Carneiro, Solano Trindade, Ruth de Souza, Eugene Rosencourt, entre outros conidados.
Mesa em que presidiu uma das sessões da Convenção Nacional do Negro Brasileiro (São Paulo-1945):
Nestor Borges, Ruth de Souza, Abdias Nascimento, Luiz Lobato, José Pompilio da Hora, Geraldo
Campos de Oliveira, Emílio Silva Araújo, Francisco Lucrécio e Sebastião Rodrigues Alves.
Albert Camus, autor de L’Homme Revolté, quando esteve no Brasil (1949) assistiu ao ensaio de sua
peça Calígula (tradução de Gerardo Mello Mourão) pelos artistas do T.E.N., num momento em
que cumprimentava os mesmos.
Parte da assembléia do I Congresso do Negro Brasileiro (Rio-1950), vendo-se nas extremidades os
senhores Venâncio Veiga e Darcy Ribeiro.
Embaixador Raimundo Souza Dantas, Grande Otelo, professor Flexa Ribeiro (Secretário de Educa-
ção do Estado daGuanabara), Abdias Nascimento, Embaixador Henri Senghor, Ministro Alvaro Dias
e José Pelegrini, na abertura do Curso de Introdução ao Teatro Negro (1964), cuja aula inaugura foi do
professor Flexa Ribeiro, atual diretor de Educação da UNESCO.
Tristão de Athayde, no Curso de Introdução ao Teatro Negro, falou do “Significado do despertar
da África nomundo moderno”.

Katherine Dunhan (ao centro) pronuncia, patrocinada pelo T.E.N. (1950), uma conferência sobre
“O estado doscultos entre os povos deserdados”. Na mesa: Renato de Almeida, John Pratt, Abdias
Nascimento, Guerreiro Ramos e Gilberto Freire.
Cerca de duzentos alunos se inscreveram no Curso de Introdução ao Teatro Negro. Na primeira fila
do auditório (Museu Nacional de Belas Artes) as Sras. Léa B. C. e Mello Mourão, Nair Cruz de
Oliveira e Moura de Barros Carvalho Sebesen.
Grupo de Congressistas entre o s quais Aguinaldo Camargo, cantora Maria do Carmo e
maestro Abigail Moura (Orquestra Afro-Brasileira), Sra. Madalena Carneiro, Aldemário
Sanziel e Elói Guimarães.
Irene Diggs, cientísta negra norte-americana, em 1947 foi barrada no Hotel Serrador. Este negou a
prática da discriminação racial e foi reptado por R. Magalhães Junior a hospedar negros. Abdias
Nascimento aceitou o teste, hospedou-se no Hotel Serrador e reuniu um grupo de amigos para
desagravar Irene Diggs. Na foto, entre outros: Aguinaldo Camargo, Paschoal Carlos Magno, José
Pompilio da Hora, os esntão vereadores Tito Livio Santana e Carlos Lacerda.

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