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PÁGINA CITAÇÃO
CAPÍTULO 4: Nada 4.4 Fatores sociocognitivos e mudança linguística (p. 146)
será como antes – a
mudança linguística “A mudança linguística é um processo sociocultural e sociocognitivos, ou seja, um
processo que tem origem na interação entre a dinâmica social da comunidade de fala
e o processamento da língua no cérebro por parte dos indivíduos em interação
sociocomunicativa. São três as forças inerentes mais importantes na mudança
linguística: (1) a economia linguística; (2) a gramaticalização; (3) a analogia” (pp.
146-147).
4.4.2 A gramaticalização
“A língua não é uma entidade autônoma, que pode ser estudada sem que se leve em
conta os falantes e suas interações sociocomunicativa. Sem falantes não existe
língua, e a língua só existe em uso, na forma de discurso” (p. 170). Qual é o
conceito de Discurso adotado por Bagno? Provavelmente como sinônimo de texto,
como Ataliba Castilho.
“[...] a gramática da língua se forma a partir dos usos que os falantes fazem dos
recursos verbais que estão à sua disposição no sistema. Se esses recursos se revelam
insuficientes, os falantes, em sociedade, criam novos recursos, quase sempre através
de reestruturações, ressignificações, reinterpretações e reanálises dos recursos já
existentes. Gramática e discurso estão em íntima conexão, e uma já traz dentro de si
os germes ou as sementes do outro” (p. 170).
“A língua não existe. O que existe, concretamente, são falantes da língua, seres
humanos com história, cultura, crenças, desejo e poder de ação. A língua muda
porque os falantes, todos, são dotados de extraordinárias capacidades cognitivas, de
um cérebro que o tempo todo, a cada instante, está processando e reprocessando a
língua, que é o mais importante vínculo de cada indivíduo com o universo que o
rodeia e o mais importante cimento de construção da identidade de um grupo
humano” (p. 199).
CAPÍTULO 10: 10.13 GRAMATICALIZAÇÃO
Universais e
brasileiros – conceitos “A gramaticalização, como vimos, é uma poderosa força de transformação da
importantes para língua: assim como as erupções vulcânicas, os maremotos e os terremotos abalam e
entender a gramática redesenham a face da terra, a gramaticalização também contribui para a extinção de
‘espécies’ gramaticais e, ao mesmo tempo, para o surgimento de novas. Os
principais agentes da gramaticalização são a metáfora, a metonímia, a
analogia, a reanálise sintática, a recategorização, a relação icônica etc.” (p.
487).