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Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Sobrecorrente PDF
Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Sobrecorrente PDF
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Proteção de Redes Aéreas de Distribuição - Sobrecorrente
UN Distribuição
SUMÁRIO
1 FINALIDADE ..............................................................................................................4
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ..........................................................................................4
3 TERMINOLOGIA ........................................................................................................4
3.1 Falta ........................................................................................................................4
3.2 Curto-circuito ..........................................................................................................4
3.3 Corrente de Curto-circuito ......................................................................................4
3.4 Sobrecorrente .........................................................................................................4
3.5 Coordenação ..........................................................................................................4
3.6 Seqüência de Operação .........................................................................................5
3.7 Seletividade ............................................................................................................5
3.8 Zona de Proteção ...................................................................................................5
3.9 Capacidade Nominal ..............................................................................................5
3.10 Capacidade de Interrupção ou Abertura.............................................................5
3.11 Característica de Operação ................................................................................5
3.12 Tempo de Religamento.......................................................................................5
3.13 Tempo de Rearme ..............................................................................................5
4 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DA CPFL ..................................................................5
5 TIPOS DE FALTAS ....................................................................................................6
6 FENÔMENOS A SEREM OBSERVADOS NOS ESTUDOS DE PROTEÇÃO..........7
6.1 Cálculo das Correntes de Curto-circuito ................................................................7
6.2 Correntes de "Inrush" .............................................................................................8
6.2.1 Física do Fenômeno........................................................................................8
6.2.2 Cálculo da Corrente de "Inrush"....................................................................10
7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE ......................11
7.1 Chave Fusível/Elo Fusível....................................................................................12
7.1.1 Escolha dos Pontos de Instalação ................................................................12
7.1.2 Dimensionamento da Chave Fusível e do Elo Fusível .................................12
7.2 Disjuntores e Relés...............................................................................................15
7.2.1 Operação do Disjuntor ..................................................................................16
7.2.2 Dimensionamento dos Disjuntores e Transformadores de Corrente............17
7.2.3 Ajustes dos Relés..........................................................................................18
7.3 Religadores...........................................................................................................23
7.3.1 Dimensionamento dos Religadores ..............................................................24
7.3.2 Ajustes dos Religadores................................................................................25
7.4 Seccionalizadores.................................................................................................28
7.4.1 Funcionamento do Seccionalizador ..............................................................29
7.4.2 Instalação de Seccionalizadores...................................................................30
7.4.3 Ajustes do Seccionalizador ...........................................................................31
7.4.4 Acessórios .....................................................................................................31
8 COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DA PROTEÇÃO ...........................................32
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
1 FINALIDADE
Esta norma estabelece critérios e práticas a serem observados nos estudos de
proteção para a escolha, dimensionamento e localização dos equipamentos de
proteção contra sobrecorrente na rede de distribuição aérea da CPFL – Paulista e
CPFL – Piratininga, prevendo critérios para ajustes dos equipamentos de proteção
instalados nas saídas dos alimentadores de distribuição das subestações.
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3 TERMINOLOGIA
Além dos termos comumente utilizados na área de proteção, são definidos a seguir
alguns termos utilizados nesta norma, visando maior clareza.
3.1 Falta
Termo que se aplica a todo fenômeno acidental que impede o funcionamento de
um sistema ou equipamento elétrico.
Por exemplo: isolador perfurado numa linha elétrica em funcionamento poderá ser
falta no sistema em conseqüência da falha de isolação.
3.2 Curto-circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito, através
de impedância desprezível.
3.3 Corrente de Curto-circuito
Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito.
3.4 Sobrecorrente
Intensidade de corrente superior à máxima permitida para um sistema,
equipamento ou para um componente elétrico.
3.5 Coordenação
Ato ou efeito de dispor dois ou mais equipamentos de proteção em série segundo
certa ordem, de forma a atuarem em uma seqüência de operação pré-
estabelecida.
UN Distribuição
UN Distribuição
5 TIPOS DE FALTAS
Quanto à sua duração as faltas podem ser classificadas em faltas transitórias e
faltas permanentes.
5.1 Faltas transitórias são aquelas em que havendo a operação de um equipamento
de proteção desaparece a causa do defeito e o circuito funciona normalmente
após religado.
As causas mais comuns de defeitos transitórios são:
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2912 Procedimento 1.2 Ronaldo Antônio Roncolatto 25/09/2006 6 de 155
UN Distribuição
- Descargas atmosféricas
- Contatos momentâneos entre condutores
- Abertura de arco elétrico
- Materiais sem isolação adequada
A literatura nos informa que cerca de 80% das faltas que ocorrem nas redes de
distribuição são faltas transitórias.
5.2 Faltas permanentes são aquelas em que é necessária a intervenção do homem
para que se corrija o defeito causador da interrupção antes de se religar o
equipamento operado.
Eventualmente, uma falta do tipo transitória pode se transformar em uma falta do
tipo permanente caso não haja uma operação adequada dos equipamentos de
proteção.
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
- Seccionalizador
7.1 Chave Fusível/Elo Fusível
A chave fusível é o dispositivo mais empregado em saídas de ramais, devido ao
seu baixo custo. São padronizadas para 100A de capacidade nominal e os
cartuchos devem ter capacidade de interrupção superior à máxima corrente de
curto-circuito disponível no ponto de instalação. A CPFL somente usa cartuchos
com capacidade de interrupção de 10kA assimétrico (7100A simétrico).
Quando usadas com lâminas desligadoras as chaves fusíveis podem transportar
até 300A.
7.1.1 Escolha dos Pontos de Instalação
Ao escolher o ponto de instalação das chaves fusíveis os seguintes cuidados
devem ser tomados:
- na rede rural, a instalação deverá ser sempre em local de fácil acesso.
- o número de chaves fusíveis em série não deverá ultrapassar a quatro,
incluindo a chave de entrada do consumidor. O fator que determinará o número
exato será o da seletividade entre os elos fusíveis, que será visto mais adiante.
- instalar chaves fusíveis somente em ramais com mais de 3 transformadores ou
mais de 300m.
Excluem-se dessas recomendações as chaves fusíveis das entradas dos
consumidores, que devem atender as normas técnicas específicas, e as chaves
fusíveis diretas (sem elos fusíveis).
NOTA 1: A instalação de chaves fusíveis, com elos, em pontos com alta corrente
de carga deve ser analisado criteriosamente uma vez que a queima de um elo
fusível interromperá uma carga significativa.
NOTA 2: A quantidade de elos fusíveis instalados deve ser a menor possível, de
maneira à se evitar queimas por defeito transitório.
Na zona protegida pela unidade instantânea dos relés dos alimentadores, deve-
se evitar o uso de elos fusíveis, pois, com defeitos transitórios, haveria a queima
de elo e ainda uma operação automático do disjuntor.
Os elos fusíveis empregados nas chaves fusíveis são do tipo K e as curvas
tempo x corrente de interrupção estão definidas na NBR-5359. As capacidades
nominais usadas pela CPFL são10A, 15A, 25A, 40A e 65A. O anexo VII
reproduz as curvas tempo x corrente dos elos usados pela CPFL.
7.1.2 Dimensionamento da Chave Fusível e do Elo Fusível
Para se evitar queimas desnecessárias ocasionadas pela passagem de
correntes de surto, provocadas por descargas atmosféricas, além da
UN Distribuição
onde:
I 0,13
é a corrente de fusão do elo para o tempo de 0,13s
I INRUSH
é a corrente de “inrush” esperada.
A tabela 2 mostra os valores máximos da corrente de "inrush" para cada elo
fusível usado pela CPFL.
d) A corrente para o tempo de 300 s na curva de tempo máximo de interrupção
deve ser menor que a menor corrente de curto-circuito fase-terra mínima do
trecho onde o elo fusível é a proteção de retaguarda. Isto não sendo possível,
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deve-se assegurar que o elo fundirá pelo menos para a menor corrente de
curto-circuito fase-terra mínima do trecho sob proteção deste elo.
I 300
< IccFT min
Onde:
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
O fator de sobrecorrente indica qual é a corrente que pode ser transportada, por
curtos períodos, pelo TC, com sua carga nominal, sem que este venha a saturar.
Para se saber qual a máxima corrente que o TC transporta sem saturar, basta
multiplicar o fator de sobrecorrente pela corrente nominal; assim um TC de
relação 600-5 e fator de sobrecorrente 15 não saturará para correntes menores
que 9000A, enquanto que um TC de relação 300-5 e fator de sobrecorrente igual
a 20 não saturará para correntes menores que 6000A. Os TCs usados na CPFL
têm normalmente um fator de sobrecorrente igual a 20.
7.2.3 Ajustes dos Relés
O esquema de proteção com o uso de relés pode ser visualizado na figura 4. As
unidades temporizadas e instantâneas terão as suas próprias faixas de atuação,
sendo que a quantidade de operações para bloqueio do disjuntor será a mesma,
independente de que unidade do relé operar.
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Ajustes fornecidos
Relé de fase Relé de neutro
Tap temporizado 5A 0,5 A
Curva 0,1 0,2
Tap instantâneo 51 A 13 A
Múltiplo 2 2
RTC = 400/5
Solução: Levantando-se as curvas dos relés e dos elos fusíveis, como na figura
12, observamos que para IccFT = 177A os elos que atendem às condições de
seletividade e de carga é o elo de 15K.
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abaixo de 100%, adota-se, então, esta curva como ajuste para o relé. Caso a
soma esteja muito abaixo de 100% escolhe-se, então, uma curva mais rápida
para o relé e repete-se o processo até que a soma dos avanços relativos para
uma curva esteja próximo a 100%.
Este método deve ser usado para se definir as curvas temporizadas para os relés
de fase e de terra. A aplicação do método permitirá a escolha da curva
temporizada mais rápida que tenha coordenação com o religador.
Para exemplo de cálculo veja o anexo X.
8.4 Coordenação Religador - Elo Fusível
A coordenação entre um religador e um elo fusível é satisfatória quando o fusível
não fundir enquanto o religador realiza as suas operações rápidas, mas fundir
durante a primeira operação temporizada do religador. Logicamente o religador
deve estar ajustado para operar na curva rápida e a seguir na curva temporizada.
Como a CPFL só usa elos fusíveis no lado carga dos religadores, somente
verificaremos a coordenação para este caso. O uso de elos fusíveis no lado fonte
do religador (isto é entre a subestação e o religador) não é permitido, visto que a
queima de um elo fusível de uma fase que alimenta a bobina de fechamento do
religador faria com que, durante tentativas de religamento, a bobina de
fechamento fosse submetida à uma subtensão, e o religador não fecharia,
fazendo tentativas seguidas de religamento que poderiam queimar a bobina de
fechamento.
8.4.1 A maior corrente em que ocorre a coordenação entre o elo fusível e o religador é
obtida do cruzamento da curva de fusão mínima do elo fusível com a curva
rápida do religador, multiplicada por um fator K. Este fator K é um fator de
segurança no caso em que a seqüência de operações do religador tiver uma
operação rápida, e um fator de segurança mais um fator que leva em conta o
aquecimento do elo fusível quando a seqüência de operações tiver duas
operações rápidas. A tabela 8 mostra o fator K para religadores operando com
uma ou duas operações rápidas e para vários tempos de religamento.
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
1F 2F
Transformadores
Monofásicos
10 2H 2H 1H 1H
25 5H 5H 3H 2H
50 10K 10K 5H 3H
100 20K 15K 10K 6K
Transformadores
Trifásicos
15 2H 1H 1H 1H
30 5H 2H 2H 1H
45 5H 3H 3H 2H
75 8K 5H 5H 3H
112,5 12K 6K 6K 5H
150 20K 8K 8K 5H
225 25K 12K 12K 8K
300 40K 20K 20K 10K
15//15 2H 2H
15//30 3H 3H
15//45 5H 5H
30//30 5H 5H
30//45 5H 5H
45//45 6K 6K
UN Distribuição
30//75 6K 6K
75//75 8K 8K
112,5//112,5 12K 12K
150//150 20K 20K
UN Distribuição
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10.5 Documentação
A apresentação do estudo é muito importante para facilitar seu entendimento e
acompanhamento, principalmente se este for feito por outro técnico.
Para isso é necessário manter os estudos em arquivo separados por
SE/Alimentador. A documentação deverá conter todos os dados necessários para
o entendimento do projeto, como por exemplo quais os motivos que justificaram a
instalação ou retirada de um equipamento de proteção.
Esse arquivo também servirá de base para obtenção de dados necessários para
escolha de novos alimentadores a serem estudados, conforme consta no item
10.1.
Para um exemplo de como deve ser a documentação veja o item 11.
CORRENTE C. C. CORRENTE C. C.
TRECHO
DIST. SIMÉTRICA ASSIMÉTRICA
CABO
INÍCI FIM (KM) CC3F CC2F CCFT CFTM CC3FA CC2FA CCFTA CFTMA
O
0 1 0,75 A33 5317 4605 4509 171 8154 7062 6588 177
1 2 8,40 S10 832 721 575 144 861 745 638 144
2 3 3,50 S10 609 527 420 135 626 542 464 135
3 4 1,23 A10 563 488 388 132 579 501 428 132
4 5 0,53 6 530 459 370 129 542 469 404 130
5 6 0,50 A02 509 441 357 128 520 4450 388 128
6 7 0,80 S04 466 403 332 124 472 409 356 125
7 8 8,30 S04 243 210 190 97 245 212 196 97
UN Distribuição
UN Distribuição
c) I 300 < 94 A
Como já existe elo fusível de 10K nos pontos 8 e 10, escolheremos o elo
imediatamente superior, ou seja, 15k. Pela tabela 2 verificamos que esse elo
atende os requisitos dos itens a, b e c.
A seletividade entre os elos fusíveis deve ser verificada através da tabela 7. Os
elos fusíveis de 10K e 15K possuem seletividade para valores de até 130A.
Portanto, para curto-circuito fase-terra mínimo (94A nos pontos 9 e 10) haverá
seletividade.
Para curto-circuito fase-fase não haverá seletividade (199A no ponto 9 e 197A
no ponto 10).
Teremos, então, duas opções:
1a. Escolher o elo de 25K para o ponto 7 (que teria também seletividade com o
elo de 10K para curto-circuito fase-fase).
UN Distribuição
Nesse caso, como ainda existe um elo fusível em série (ponto 6) para ser
especificado, e como existem valores de curto circuito fase-fase maiores que o
limite da faixa de seletividade entre os elos de 25K e 40K, teríamos que optar
pelo elo de 65K no ponto 6.
2a. Manter o elo de 15K no ponto 7 e especificar para o ponto 6 elo de 25K ou
40K, a depender da carga e da seletividade.
Adotaremos a 2a. opção, pois o elo de 65K (1a. opção) apresentará maiores
dificuldades para coordenar com o religador do ponto 1.
Elo escolhido: 15K
- Ponto 6
a) Icarga máxima = 25A
UN Distribuição
UN Distribuição
- Unidade Instantânea
Escolhido o mesmo "pick-up" da unidade temporizada: 150A. (FE = 1).
a2) Curvas de Fase
- Temporizada
Escolhemos a curva temporizada 0,1 (MI), que é a menor curva disponível do
religador e não prejudica a seletividade com os elos fusíveis do trecho protegido
(vide figura 20).
- Instantânea
Única disponível do PMR-1-15
b) Ajustes de Terra
b1) "Pick-up" de Terra
Unidade temporizada = 20A (20% da RTC)
Unidade Instantânea = 40A (FE = 2)
b2) Curvas de Terra
- Temporizada
Curva escolhida: 0,3I. Esta curva proporciona boa faixa de coordenação com elos
fusíveis, principalmente para correntes de valores menores.
- Instantânea
Única disponível do PMR-1-15
c) Ajuste da UST
"Pick-up" da UST: 5A
Tempo de Operação: 3s
Nº operações: 4
d) Número de Operações
Curvas de Fase e Terra: 2I, 2T
e) Religamento: 2s
f) Rearme: 10s
g) Tempo adicional da curva rápida: 0
11.5 Verificação do Dimensionamento do TC do Disjuntor
a) Carga
I CARGA atual = 24 A
UN Distribuição
UN Distribuição
Icc2 F
4,8 <
2 × 2 × 120
Icc2 F > 2304 A
Isso significa que a zona de proteção do relé de fase da SE será até o ponto onde
Icc2 F = 230 A (situado entre os pontos 1, 2 e além do ponto 15).
11.7 Ajuste do "TAP" da Unidade Instantânea do Relé de Fase
a) Zona de atuação da unidade instantânea
Escolheremos o ponto 1 (religador)
I INRUSH
b) TAP >
RTC
kVA = 13070
n=6
13070
I INRUSH = 6 × = 3804,7
3 × 11,9
3804,7
TAP >
120
TAP > 31,7
Icc2 Fass
c) TAP >
RTC
Icc2 Fass (ponto 1) = 7062 A.
7062
TAP >
120
TAP > 58,9
“Tap” escolhido: 60 A.
11.8 Ajuste do "TAP" da Unidade Temporizada do Relé de Terra
IccFT min
TAP <
RTC × FI
Para o ajuste de terra, recomenda-se utilizar o menor “tap”, portanto
escolheremos o “tap” 0,5.
Para o relé CDG23 FI = 2
UN Distribuição
IccFT min
0,5 <
120 × 2
IccFT min > 120 A
A zona de proteção do relé de terra da SE será até o ponto onde Icc = 120 A (um
pouco após o ponto 7). Após esse ponto, a rede elétrica estará protegida pelo
religador do ponto 1 e pelo elo fusível do ponto 6.
11.9 Ajuste do "TAP" da Unidade Instantânea do Relé de Terra
Escolhida a zona de proteção até o ponto 1 (religador)
IccFTass
TAP >
RTC
IccFTass = 6588 A (ponto 1)
6588
TAP >
120
TAP > 54,9
Como a faixa de TAP’s do relé existente é de 10 a 40A, escolheremos o maior
valor, ou seja 40A.
11.10 Escolha das Curvas de Atuação das Unidades Temporizadas dos Relés de
Fase e de Terra
11.10.1 Curva da Unidade Temporizada do Relé de Fase
Escolheremos a menor curva (0,1) e verificamos pela figura 20 que existe
seletividade com os elos fusíveis.
O próximo passo consiste em verificar a integração entre relé-religador, cujos
resultados são mostrados a seguir:
Como os valores de integração são inferiores a100%, haverá coordenação.
Portanto, manteremos a escolha da curva 0,1 para o ajuste de fase do relé.
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
As correntes de curto-circuito assimétricas são estudadas pelo método das
componentes simétricas, onde os três fasores desequilibrados podem ser
substituídos pela soma vetorial de 3 sistemas equilibrados de fasores.
As componentes equilibradas do conjunto são:
a) Componente de seqüências positiva, consistindo de 3 fasores iguais em
módulo, defasados entre si de 120 e tendo a mesma seqüências de fase dos
fasores originais (A1, B1, C1).
b) Componente de seqüências negativa, consistindo de 3 fasores iguais em
módulo defasados entre si de 120 e tendo seqüências de fase oposta à dos
fasores originais (A2, B2, C2).
c) Componente de seqüências zero, consistindo de 3 fasores iguais em módulo e
sem defasagem entre si (A0, B0, C0).
UN Distribuição
1
(
V&A 2 = V&A + a 2 ⋅ V&B + a ⋅ V&
3
C )
As componentes das demais fases podem ser obtidas pelas relações:
V& & &
B 0 = VC 0 = V A 0
UN Distribuição
UN Distribuição
VABASE
Corrente base = I BASE = (amperes )
3 × VBASE
VABASE
Impedância base = z BASE = (ohms )
3 × I BASE
V 2 BASE
Impedância base = z BASE = (ohms )
VABASE
impedância real (ohms) VA
Impedância por unidade = Z pu = = Z REAL × 2 BASE
impedância base (ohms) V BASE
Onde: V = tensão entre fases
VA = potência total nas 3 fases
Mudança de Base
Quando o valor de impedância em pu é dado em uma base diferente da escolhida a
conversão se faz da seguinte forma:
2
⎡V ⎤ VA
Z pu = Z pu DADO × ⎢ DADO ⎥ × BASE
⎣ VBASE ⎦ VADADO
Nota: Quando a resistência e a reatância de um dispositivo forem dadas pelo
fabricante em porcentagem ou em valores pu subentende-se que as bases são os
valores de VA e o de V nominais do dispositivo.
A vantagem de se adotar o valor em pu está na equivalência da impedância do
transformador tanto no lado da alta como no lado da baixa.
UN Distribuição
1 CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO
1
Icc3 F = × I BASE
Z1 pu
ou
Vff
Icc3 F =
3 × Z1
onde:
Z1 pu = (Z1SE + Z1c ) pu
2 CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO
3
Icc2 F = × I BASE
2 ⋅ Z1 pu
Vff
Icc2 F =
2 × Z1
Comparando com o curto-circuito trifásico pode-se obter a seguinte relação:
3
Icc2 F = × Icc3 F = 0,866 × Icc3 F
2
UN Distribuição
3 CURTO-CIRCUITO FASE-TERRA
Em pu:
3
Icc FT = × I BASE
2 ⋅ Z 1 pu + Z 0 pu + 3 ⋅ R fpu
Em valores reais:
3 ⋅ Vff
Icc FT =
2 ⋅ Z1 + Z 0 + 3 ⋅ R f
onde:
Z 0 pu = (Z 0 SE + Z 0 c ) pu
Z 0 = (Z 0 SE + Z 0c )ohms
3 ⋅ I BASE
Z 0 SE pu = − 2 ⋅ Z1SE pu
IccFT (amperes)
3 ⋅ Vff
Z 0 SE ohms = − 2 ⋅ Z1 − 3 ⋅ R f
IccFT
Vff = tensão entre fases em volts
ρ ⎛ 2 ⋅ Lc ⎞
Rf = × ln⎜ ⎟ (condutor rompido)
π ⋅ Lc ⎝ 1,36 ⋅ d ⎠
ou
ρ ⎛ 4 ⋅ Lh ⎞
Rf = × ln⎜ ⎟ (aterramento com uma haste)
2 ⋅ π ⋅ Lh ⎝ d ⎠
R f = resistência de contato
UN Distribuição
4 FORMULÁRIO
A tabela III.1 apresenta os valores de correntes de faltas simétricas e tensões
durante as faltas.
aV f Vf Z 0 + 3R − a 2 Z 2
Ic −j 3 0 − j 3V f
Z1 + Z f 2 Z1 + Z f Z12 + 2Z1 (Z 0 + 3R )
Zf 3R 3(Z 0 + 2 R )
Va Vf Vf Vf Vf
Z1 + Z f 2 Z1 + Z 0 + 3R Z1 + 2(Z 0 + 3R )
a2Z f a2Z f − Z2 3a 2 R − j 3 (Z 2 − aZ 0 ) − 3R
Vb Vf Vf Vf Vf
Z1 + Z f 2Z1 + Z f 2 Z 1 + Z 0 + 3R Z 1 + 2(Z 0 + 3R )
aZ f aZ f − Z 2 3aR − j 3 (Z 2 − aZ 0 ) − 3R
Vc Vf Vf Vf Vf
Z1 + Z f 2Z1 + Z f 2 Z 1 + Z 0 + 3R Z 1 + 2(Z 0 + 3R )
Zf Zf 2Z1 + Z0 + 3R
Vbc j 3V f j 3V f j 3V f 0
Z1 + Z f 2Z1 + Z f 2Z1 + Z0 + 3Z f
a2Z f
j 3V f Z f + j 3Z 2 a 2 (3R + Z 0 ) − Z 2 3 (Z 0 + 3 R )
Vca Z1 + Z f j 3V f j 3V f 3V f
2Z1 + Z f 2Z1 + Z 0 + 3Z f Z1 + 2(Z 0 + 3R )
UN Distribuição
Tabela IV.1
Características de condutores de alumínio com alma de aço (CAA)
Bitola Formação Diâmetro r ( 50º C ) x RMG
AWG/MCM alumínio/aço condutor (mm) (ohm/km) (ohm/km) (mm)
4 6/1 6,350 1,5972 0,0656 1,33
2 6/1 8,026 1,0503 0,0867 1,27
1/0 6/1 10,109 0,6960 0,0995 1,35
4/0 6/1 14,300 0,3679 0,0798 2,48
336,4 26/7 18,313 0,1902 0,0158 7,43
477 26/7 21,793 0,1342 0,0159 8,83
Tabela IV.2
Características de condutores de alumínio sem alma de aço
Bitola Diâmetro r ( 50º C ) x RMG
Formação
AWG/MCM condutor (mm) (ohm/km) (ohm/km) (mm)
4 7 5,892 1,5040 0,0242 2,138
2 7 7,416 0,9477 0,0241 2,692
1/0 7 9,347 0,5954 0,0242 3,392
2/0 7 10,515 0,4729 0,0242 3,816
4/0 7 13,258 0,2977 0,0242 4,812
336,4 19 16,916 0,1876 0,0209 6,411
477 19 20,142 0,1330 0,0209 7,633
UN Distribuição
Tabela IV.3
Características de condutores de cobre (cu)
Diâmetro
Bitola r (50 °C) x RMG
Formação Condutor Fio
AWG/MCM (ohm/km) (ohm/km) (mm)
(mm) (mm)
6 1 4,225 4,115 1,4854 0,0188 1,603
4 1 5,182 5,182 0,9341 0,0188 2,020
2 3 8,128 3,777 0,5935 0,0294 2,752
1/0 7 9,347 3,119 0,3766 0,0242 3,392
4/0 7 13,259 4,417 0,1876 0,0241 4,813
r = resistência do condutor a 50 °C
f = 60 Hz
x = reatância interna do condutor
0 ,5 × d
x = 0 ,1679 log
RMG
d = diâmetro do condutor em milímetro
RMG = raio médio geométrico em milímetro
UN Distribuição
Tabela IV.4
Auto-impedância de condutores neutros para rede secundária- alumínio
Auto–impedância
Condutor CA
Resistividade do (ohm/km)
Bitola Formação solo (ohm.m)
Rn Xn Zn
AWG/MCM fios
100 1,0059 0,9560 1,3877
02 7 600 1,0065 1,0230 1,4351
5000 1,0068 1,1026 1,4931
100 0,6536 0,9387 1,1438
1/0 7 600 0,6542 1,0056 1,1997
5000 0,6545 1,0853 1,1674
100 0,5311 0,9298 1,0708
2/0 7 600 0,5317 0,9967 1,1297
5000 0,5320 1,0764 1,2007
100 0,3559 0,9123 0,9793
4/0 7 600 0,3565 0,9792 1,0421
5000 0,3568 1,0589 1,1174
Tabela IV.5
Auto-impedância de condutores neutros pararede secundária - cobre
Auto–impedância
Condutor CU
(ohm/km)
Resistividade do
Bitola Formação
solo (ohm.m)
AWG/MC fios Rn Xn Zn
M
100 1,5436 0,9952 1,8366
06 1 600 1,5442 1,0621 1,8742
5000 1,5445 1,1417 1,9207
100 0,6517 0,9544 1,1557
02 3 600 0,6523 1,0213 1,2118
5000 0,6526 1,1010 1,1674
100 0,4348 0,9387 1,0345
1/0 7 600 0,4354 0,0056 1,0958
5000 0,4357 1,0853 1,1695
Rn = r + Rnn
Xn = x + Xnn
UN Distribuição
Tabela IV.6
Impedâncias de seqüências para rede primária alumínio (CAA) zona rural
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
Bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,5973 0,5220 1,6804 1,7717 1,9837 2,6597
S04 600 1,5972 0,5220 1,6804 1,7735 2,1844 2,8197
5000 1,5972 0,5220 1,6804 1,7744 2,4234 3,0036
100 1,0504 0,5254 1,1745 1,2248 1,9872 1,3343
S02 600 1,0503 0,5255 1,1744 1,2266 1,1879 1,5083
5000 1,0503 0,5255 1,1744 1,2275 2,4268 2,7196
100 0,6961 0,5208 0,8694 0,8705 1,9826 2,1653
S10 600 0,6960 0,5209 0,8693 0,8723 2,1833 2,3511
5000 0,6960 0,5209 0,8693 0,8723 2,1833 2,3511
100 0,3680 0,4750 0,6009 0,5424 1,9367 2,0112
S20 600 0,3679 0,4750 0,6008 0,5442 2,1374 2,2056
5000 0,3679 0,4751 0,6009 0,5451 2,3764 2,4381
100 0,1903 0,3922 0,4359 0,3647 1,8540 1,8895
S40 600 0,1902 0,3923 0,4360 0,3665 2,0547 2,0871
5000 0,1902 0,3923 0,4360 0,3674 2,2936 2,3228
100 0,1343 0,3792 0,4023 0,3087 1,8409 1,8666
S33 600 0,1342 0,3793 0,4023 0,3105 2,0417 2,0652
5000 0,1342 0,3793 0,4023 0,3114 2,2806 2,3018
F = 60 Hz
T = 50 C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 1,35 m
Altura dos condutores ao solo = 6,8 m
UN Distribuição
Tabela IV.7
Impedâncias de seqüências para rede primária alumínio (CA) zona rural
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,5041 0,4862 1,5807 1,6885 1,9479 2,5713
A04 600 1,5040 0,4862 1,5806 1,6803 2,1486 2,7276
5000 1,5040 0,4863 1,5807 1,6812 2,3876 2,9201
100 0,9478 0,4688 1,0574 1,1222 1,9305 2,2330
A02 600 0,9477 0,4689 1,0574 1,1240 2,1312 2,4094
5000 0,9477 0,4689 1,0574 1,1249 2,3702 2,6236
100 0,5955 0,4514 0,7472 0,7699 1,9131 2,0622
A10 600 0,5954 0,4514 0, 7472 0,7717 2,1138 2,2503
5000 0,5954 0,4515 0, 7472 0,7726 2,3528 2,4764
100 0,4730 0,4425 0,6477 0,6474 1,9042 2,0112
A20 600 0,4729 0,4426 0,6476 0,6492 2,1049 2,2027
5000 0,4729 0,4426 0,6477 0,6501 2,3439 2,4324
100 0,2978 0,4350 0,5190 0,4722 1,8867 1,9449
A40 600 0,2977 0,4251 0,5190 0,4740 2,0874 2,1405
5000 0,2977 0,4251 0,5190 0,4749 2,0874 2,1405
100 0,1877 0,4034 0,4449 0,3621 1,8651 1,899
A33 600 0,1876 0,4034 0,4449 0,3639 2,0658 2,0976
5000 0,1876 0,4034 0,4449 0,3648 2,3047 2,3334
100 0,1331 0,3902 0,4123 0,3075 1,8519 1,8773
A47 600 0,1330 0,3903 0,4123 0,3093 2,0526 2,0758
5000 0,1330 0,3903 0,4123 0,3102 2,2916 2,3125
F = 60 Hz
T = 50º C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 1,35 m
Altura dos condutores ao solo = 6,8 m
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
2912 Procedimento 1.2 Ronaldo Antônio Roncolatto 25/09/2006 72 de 155
UN Distribuição
Tabela IV.8
Impedâncias de seqüências para rede primária-cobre zona rural
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
Bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,4855 0,5079 1,5699 1,6599 1,9696 2,5758
06 600 1,4854 0,5080 1,5699 1,6617 2,1703 2,7334
5000 1,4854 0,5080 1,5699 1,6626 2,4093 2,9273
100 0,9342 0,4905 1,0551 1,1086 1,9522 2,2450
04 600 0,9341 0,4905 1,0551 1,1104 2,1529 2,4224
5000 0,9341 0,4905 1,0551 1,1113 2,3918 2,6374
100 0,5936 0,4671 0,7553 0,7680 1,9289 2,0762
02 600 0,5935 0,4672 0,7553 0,7698 2,1296 2,2645
5000 0,5935 0,4672 0,7553 0,7707 2,3685 2,4907
100 0,3767 0,4514 0,5879 0,5511 1,9131 1,9909
10 600 0,3766 0,4514 0,5879 0,5529 2,1138 2,1849
5000 0,3766 0,4515 0,5879 0,5538 2,3528 2,4171
100 0,1877 0,4250 0,4646 0,3621 1,8867 1,9211
40 600 0,1876 0,4250 0,4646 0,3639 2,0874 2,1189
5000 0,1876 0,4251 0,4647 0,3648 2,3264 2,3548
F = 60 Hz
T = 50 °C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 1,35 m
Altura dos condutores ao solo = 6,8 m
UN Distribuição
Tabela IV.9
Impedâncias de seqüências para rede primária-alumínio Zona urbana
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
Bitola
(ohm.m ) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,5040 0,4861 1,5806 1,9125 1,5700 2,4744
A04
600 1,5040 0,4861 1,5806 1,9768 1,6666 2,5856
(A04)
5000 1,5040 0,4861 1,5806 2,0545 1,7690 2,7111
100 0,9477 0,4687 1,0573 1,3562 1,5525 2,0614
A02 600 0,9477 0,4687 1,0573 1,4205 1,6492 2,1766
(A02)
5000 0,9477 0,4687 1,0573 1,4982 1,7516 2,3049
100 0,5954 0,4513 0,7471 1,0039 1,5351 1,8342
A10
600 0,5954 0,4513 0, 7471 1,0682 1,6312 1,9498
(A02)
5000 0,5954 0,4513 0, 7471 1,1460 1,7342 2,0786
100 0,4729 0,4424 0,6476 0,8814 1,5262 1,7624
A20
600 0,4729 0,4424 0,6476 0,9457 1,6229 1,8783
(A02)
5000 0,4729 0,4424 0,6476 1,0234 1,7253 2,0060
100 0,2977 0,4249 0,5188 0,7062 1,5087 1,6658
A40
600 0,2977 0,4249 0,5188 0,7705 1,6054 1,7807
(A02)
5000 0,2977 0,4249 0,5188 0,8482 1,7078 1,9068
100 0,1876 0,4033 0,4448 0,5961 1,4871 1,6021
A33
600 0,1876 0,4033 0,4448 0,6604 1,5837 1,7159
(A02)
5000 0,1876 0,4033 0,4448 0,7318 1,6861 1,8406
100 0,1330 0,3901 0,4121 0,5415 1,4739 1,5702
A47
600 0,1330 0,3901 0,4121 0,6058 1,5706 1,6834
(A02)
5000 0,1330 0,3901 0,4121 0,6335 1,6730 1,8072
F = 60 Hz
T = 50º C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 1,35 m
Espaçamento geométrico entre fases e neutro = 2,20 m
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
2912 Procedimento 1.2 Ronaldo Antônio Roncolatto 25/09/2006 74 de 155
UN Distribuição
Tabela IV.10
Impedâncias de seqüências para rede primária-cobre zona urbana
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,4854 0,5078 1,5698 1,8868 1,7224 2,5547
06 (06) 600 1,4854 0,5078 1,5698 1,9547 1,8512 2,6922
5000 1,4854 0,5078 1,5698 2,0402 1,9936 2,8525
100 0,9341 0,4904 1,0550 1,3355 1,7049 2,1657
04(06) 600 0,9341 0,4904 1,0550 1,4034 1,8338 2,3092
5000 0,9341 0,4904 1,0550 1,4889 1,9761 2,4742
100 0,5935 0,4671 0,7553 0,9949 1,6816 1,9539
02(06) 600 0,5935 0,4671 0,7553 1,0628 1,8105 2,0994
5000 0,5935 0,4671 0,7553 1,1483 1,9528 2,2654
100 0,3766 0,4513 0,5878 0,7303 1,4099 1,5878
10(02) 600 0,3766 0,4513 0,5878 0,7778 1,4824 1,6741
5000 0,3766 0,4513 0,5878 0,8332 1,5575 1,7664
100 0,1876 0,4249 0,4645 0,4669 1,2990 1,3804
40(10) 600 0,1876 0,4249 0,4645 0,4983 1,3583 1,4468
5000 0,1876 0,4249 0,4645 0,5341 1,4194 1,5166
F = 60 Hz
T = 50º C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 1,35 m
Espaçamento médio geométrico entre fases e neutro = 2,20 m
UN Distribuição
Tabela IV.11
Impedâncias de seqüências para rede secundária-alumínio
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 0,9477 0,3417 1,0074 1,5551 1,5697 2,2096
A02 600 0,9477 0,3417 1,0074 1,6313 1,6409 2,3138
(A02)
5000 0,9477 0,3417 1,0074 1,7205 1,7140 2,4286
100 0,5954 0,3243 0,6780 1,2028 1,55221 1,9637
A10
600 0,5954 0,3243 0,6780 1,2790 1,6235 2,0668
(A02)
5000 0,5954 0,3243 0,6780 1,3682 1,6966 2,1795
100 0,5954 0,3243 0,6780 1,1342 1,3307 1,7485
A10
600 0,5954 0,3243 0,6780 1,1890 1,3743 1,8173
(A10)
5000 0,5954 0,3243 0,6780 1,2505 1,4176 1,8903
100 0,4729 0,3154 0,5684 1,0117 1,3218 1,6645
A20
600 0,4729 0,3154 0,5684 1,0665 1,3654 1,7326
(A10)
5000 0,4729 0,3154 0,5684 1,1280 1,4087 1,8047
100 0,2977 0,2979 0,4212 0,8365 1,3043 1,5495
A40
600 0,2977 0,2979 0,4212 0,8913 1,3480 1,6160
(A10)
5000 0,2977 0,2979 0,4212 0,9528 1,3912 1,6862
100 0,2977 0,2979 0,4212 0,6572 1,0913 1,2739
A40
600 0,2977 0,2979 0,4212 0,6838 1,1188 1,3112
(A40)
5000 0,2977 0,2979 0,4212 0,7127 1,1463 1,3498
F = 60 Hz
T = 50º C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 0,25 m
Espaçamento médio geométrico entre fases e neutro = 0,36 m
UN Distribuição
Tabela IV.12
Impedâncias de seqüências para rede secundária-cobre
Resistividade Impedância de sequência Impedância de sequência
Código positiva e negativa (ohm/km) zero (ohm/km)
do solo
bitola
(ohm.m) R1 X1 Z1 R0 X0 Z0
100 1,4854 0,3808 1,5334 2.0679 1,8281 2,7601
06 (06) 600 1,4854 0,3808 1,5334 2,1514 1,9386 2,8960
5000 1,4854 0,3808 1,5334 2,2536 2,0585 3,0522
100 0,9341 0,3633 1,0023 1,5166 1,8106 2,3619
04(06) 600 0,9341 0,3633 1,0023 1,6001 1,9211 2,5002
5000 0,9341 0,3633 1,0023 1,7023 2,0410 2,6577
100 0,5935 0,3400 0,6840 1,1760 1,7873 2,1395
02(06) 600 0,5935 0,3400 0,6840 1,2595 1,8978 2,2777
5000 0,5935 0,3400 0,6840 1,3617 2,0177 2,4342
100 0,3766 0,3243 0,4970 0,7303 1,4099 1,5878
10(02) 600 0,3766 0,3243 0,4970 0,7778 1,4824 1,6741
5000 0,3766 0,3243 0,4970 0,8332 1,5575 1,7664
100 0,1876 0,2979 0,3520 0,5983 1,1600 1,3052
40(10) 600 0,1876 0,2979 0,3520 0,6322 1,1927 1,3499
5000 0,1876 0,2979 0,3520 0,6694 1,2253 1,3962
F = 60 Hz
T = 50º C
Espaçamento médio geométrico entre as fases = 0,25 m
Espaçamento médio geométrico entre fases e neutro = 0,36 m
UN Distribuição
TABELA V.1
Impedâncias de seqüências para rede da Piratininga
TENSÃO 6,6 KV
BITOLA (AWG/MCM) Ohms/km
Fase Neutro Mono-aterrado Multi-aterrado
R1 X1
BIT MT BIT MT R0 X0 R0 X0
CONDUTORES DE COBRE
400A CU 1/0 CU 0,1883 0,3927 0,3659 1,9472 0,4745 1,3425
200A CU 4 CU 0,2989 0,4108 0,4766 1,9653 0,7121 1,5756
260A CU 4 CU 0,3773 0,4195 0,5549 1,9740 0,7904 1,5843
130 CU 6 CU 0,9434 0,4524 1,1211 2,0069 1,3545 1,7517
100 CU 6 CU 1,4854 0,476 1,6630 2,0305 1,8965 1,7753
CONDUTORES DE ALUMÍNIO
430A AL 3/0 AL 0,1908 0,3715 0,3684 1,9260 0,4850 1,3140
275 AL 1/0 AL 0,3810 0,4019 0,5586 1,9564 0,7531 1,4380
200 AL 4 AL 0,6047 0,4178 0,7823 1,9723 1,0162 1,7254
110 AL 4 AL 1,5289 0,4655 1,7065 2,0200 1,9404 1,7731
UN Distribuição
Tabela V.2
Impedâncias de seqüências para rede da Piratininga
TENSÃO 13,2 KV
BITOLA (AWG/MCM) Ohms/km
Fase Neutro Mono-aterrado Multi-aterrado
R1 X1
BIT MT BIT MT R0 X0 R0 X0
CONDUTORES DE COBRE
4/0 CU 1/0 CU 0,1883 0,3927 0,3659 1,9472 0,4745 1,3425
2/0 CU 4 CU 0,2989 0,4108 0,4766 1,9653 0,7121 1,5756
1/0 CU 4 CU 0,3773 0,4195 0,5549 1,9740 0,7904 1,5843
4 CU 6 CU 0,9434 0,4524 1,1211 2,0069 1,3545 1,7517
6 CU 6 CU 1,4854 0,4760 1,6630 2,0305 1,8965 1,7753
CONDUTORES DE ALUMÍNIO
336,4 AL 3/0 AL 0,1908 0,3715 0,3684 1,9260 0,4850 1,3140
3/0 AL 1/0 AL 0,3810 0,4019 0,5586 1,9564 0,7531 1,4380
1/0 AL 4 AL 0,6047 0,4178 0,7823 1,9723 1,0162 1,7254
4 AL 4 AL 1,5289 0,4655 1,7065 2,0200 1,9404 1,7731
UN Distribuição
Tabela V.3
Impedâncias de seqüências para rede da Piratininga
TENSÃO 23 KV
BITOLA (AWG/MCM) Ohms/km
Fase Neutro Mono-aterrado Multi-aterrado
R1 X1
BIT MT BIT MT R0 X0 R0 X0
CONDUTORES DE COBRE
4/0 CU 1/0 CU 0,1883 0,4196 0,3659 1,8934 0,4810 1,2683
2/0 CU 4 CU 0,2989 0,4377 0,4766 1,9114 0,7220 1,5093
1/0 CU 4 CU 0,3773 0,4464 0,5549 1,9201 0,8003 1,5180
4 CU 6 CU 0,9434 0,4793 1,1211 1,9531 1,3638 1,6901
6 CU 6 CU 1,4854 0,5029 1,6630 1,9767 1,9067 1,7137
CONDUTORES DE ALUMÍNIO
336,4 AL 3/0 AL 0,1908 0,3984 0,3684 1,8722 0,4918 1,2395
3/0 AL 1/0 AL 0,3810 0,4288 0,5586 1,9025 0,7622 1,3671
1/0 AL 4 AL 0,6047 0,4447 0,7823 1,9185 1,0254 1,6641
4 AL 4 AL 1,5289 0,4924 1,7065 1,9662 1,9496 1,7117
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
As equações da corrente de curto-circuito trifásica, descritas anteriormente, são
aplicáveis somente quando a corrente de curto circuito já atingiu o regime
permanente. Elas calculam o valor eficaz da corrente que persistiu por um período
suficientemente longo de modo que o transitório inicial já desapareceu. Essas
equações não podem calcular o valor instantâneo da corrente de curto-circuito,
imediatamente após a ocorrência de falta. Isto será visto neste anexo.
Define-se como corrente eficaz o valor de I EF da expressão:
T
1
I EF = ∫ i 2 dt
T0
onde:
i = corrente instantânea que varia em função do tempo
t = tempo
T = intervalo de tempo especificado para determinação do valor eficaz
Se i = I MÁX sen ωt , onde I MÁX é o valor de crista de uma corrente senoidal, a
equação acima terá seu valor
I MÁX
I EF = , quando T = π .
2
Do ponto de vista físico, uma corrente senoidal com o valor de crista igual a I MÁX
terá o mesmo efeito no valor da potência ou energia gerada em um resitor, se este
for percorrido por uma corrente contínua de valor I EF . Por isso, a corrente I EF é
chamada de valor eficaz de i . Entretanto, o valor 2 não pode ser generalizado
uma vez que nem sempre a corrente varia senoidalmente conforme acima.
No caso particular dos transitórios que ocorrem na rede de distribuição, há uma
componente exponencial decrescente que se soma à senóide, resultando no seu
deslocamento para cima, conforme a figura VI.1.b a seguir:
O novo valor de I EF , neste caso, pode ser determinado pela curva I ' EF da
I EF
figura VI.2, desde que se tome T = π 2 .
UN Distribuição
É este primeiro meio ciclo que interessa nos cálculos de dimensionamento para a
capacidade de condução das correntes de curto nos equipamentos.
Para o cálculo da capacidade de interrupção, se costuma usar na distribuição o
valor de 1,35 para disjuntores e religadores, uma vez que a operação de abertura
ocorre 3 a 8 ciclos após a ocorrência de falta.
No ponto de instalação de um dispositivo de proteção de um circuito qualquer, o
valor eficaz da corrente de curto-circuito simétrica pode ser conhecido através das
equações do Anexo III, e o valor da relação X/R pode ser conhecido através da
impedância total do sistema utilizado no cálculo.
UN Distribuição
2 FÓRMULAS
2.1 Corrente de Curto-circuito Trifásica Assimétrica
Icc3 Fass = k1 Icc3 F
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
1 CABOS CA
UN Distribuição
2 CABOS CAA
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Na coordenação relé-religador onde for utilizado relé a indução devem ser
verificados os avanços relativos do contato móvel do relé, durante a seqüências de
operações do religador.
A figura X.1 ilustra os principais elementos de um relé de indução:
Figura X.1
Durante o tempo equivalente a 1a. operação do religador, o relé também é
sensibilizado pela sobrecorrente, e a unidade móvel que é a base de indução,
avança em direção ao contato fixo.
Durante o intervalo de religamento do religador, o relé tende a retornar à sua
posição inicial, sendo que esse retorno depende do tipo de relé e do ajuste da
curva temporizada do mesmo, conforme mostra a figura X.2.
O processo se repete nas operações seguintes do religador, e quando o avanço for
maior que o retorno do relé, a unidade móvel permanecerá numa posição
adiantada em relação àquela inicial.
A soma dos avanços relativos do relé (avanço - retorno), em qualquer das
operações do religador, não deve ser suficiente para que o contato móvel encontre
o contato fixo do relé. Se isto ocorrer, o relé comandará a abertura do disjuntor,
ocorrendo uma descoordenação com o religador.
UN Distribuição
2 MÉTODO MANUAL
A integração deve ser feita para valores de corrente de curto-circuito no trecho
onde as curvas apresentam maior proximidade relativa entre si, isto é, no ponto
T
onde ocorrer a maior relação religador . Deverá ser feita para os ajustes de fase e de
Trelé
terra.
Devido aos possíveis erros dos dispositivos de proteção, deve ser dada uma
tolerância para obter-se maior garantia na coordenação. A tolerância considerada
será de 10% para cada dispositivo, o que significa elevar a curva temporizada do
religador em 10% e abaixar a curva do relé em 10% conforme ilustrado na figura
X.3 .
Essa tolerância não será considerada para a curva rápida do religador, pois a
mesma é especificada pelo fabricante como curva máxima (tempo máximo de
atuação).
UN Distribuição
UN Distribuição
2. Avanço do relé
T 1× 100
Avanço =
X
T 1 = tempo de operação do religador para o valor de curto-circuito desejado
X = tempo de operação do relé para o valor de curto-circuito desejado
3. Rearme do relé
T 2 ×100
Rearme =
Y
T 2 = tempo de religamento do religador
Y = tempo de rearme total do relé (função da curva do relé)
4. Soma relativa
Diferença entre o avanço e Rearme do relé. Caso o valor seja negativo,
considerá-lo igual a zero.
A coordenação estará assegurada quando o valor total da soma relativa for
inferior a 100%.
Exemplo: Verificar a coordenação entre o disjuntor e o religador do circuito
mostrado na figura X.4. O gráfico tempo x corrente com os ajustes dos
equipamentos está mostrado na figura X.5.
UN Distribuição
Instantâneo: 50 A 15 A
Religador
RTC: 100/1
Marca: Brush
Tipo: PMR 1-15
Fase Terra UST
P.U. Temporizado (%RTC): 100 (100%) 20 (20%)
Curva (característica): 04 (MI) 03 (I)
P.U. Inst. (FE): 100 (1,0) 40 (2,0)
Seq. Operações: 2I 2T 2I 2T
PU UST (FE): 8(0,4)
Tempo definido (s): 3
Número operações: 4 4 4
Religamento (s): 2
Rearme (s): 10
Tempo adicional curva rápida (s): 0
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
ALIMENTADOR:
RELÉ DE SOBRECORRENTE
FASE TERRA
MARCA: WE WE
TIPO : CO7 CO6
TAP : 5,0 A 0,5 A
CURVA: 2 9
UNID.INST.: 50 A 15 A
RTC : 300/5
RELIGADOR
MARCA: BRUSH
TIPO : PMR-15
FASE TERRA UST
PU TEMP. (% RTC) : 100 (100%) 20 (20%)
CURVA (CARACT) : 04 (MI) 03 (I)
PU INST. (FE) : 100 (1.0) 40 (2.0)
SEQ. OPERAÇÃO : 2I 2T 2I 2T
PU UST (FE) : 8 (0.40)
TEMPO DEF. (SEG) : 3.0
NUM. OPERAÇÃO : 4 4 4
RTC : 100/1
RELIGAMENTO (SEG) : 2.0
REARME (SEG.) : 10.0
TEMPO ADIC.CURVA RÁPIDA (SEG) : 0.00
UN Distribuição
UN Distribuição
1 CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO
VABASE
Z1( pu ) = Z1( ohms ) 2
VBASE
45000
0,032 = Z1( ohms )
220 2
Z1( ohms ) = 0,034
220
Icc3 F ( BT ) = = 3736 A
3 ⋅ 0,034
Referindo-se ao primário:
V( BT )
Icc3 F ( AT ) = Icc3 F ( BT ) ×
V( AT )
220
Icc3 F ( AT ) = 3736 × = 69,1A
11900
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
2912 Procedimento 1.2 Ronaldo Antônio Roncolatto 25/09/2006 98 de 155
UN Distribuição
2 CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO
Nota: essa relação é válida para apenas uma das fases. Nas outras duas fases o
Icc2 F ( AT )
valor de corrente é .
2
Exemplo: Calcular o curto-circuito bifásico do exemplo anterior.
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
2912 Procedimento 1.2 Ronaldo Antônio Roncolatto 25/09/2006 99 de 155
UN Distribuição
Vff
Icc2 F ( BT ) =
2Z1
220
Icc2 F ( BT ) = = 3235 A
2 ⋅ 0,037
Referindo-se ao primário:
1 V
Icc2 F ( AT ) = Icc2 F ( BT ) ⋅ ⋅ ( BT )
cos 30° V( AT )
1 220
Icc2 F ( AT ) = 3235 ⋅ ⋅ = 69,1A
cos 30° 11900
UN Distribuição
3.1 Considerando Rf = 0
3 ⋅ Vff
IccFT =
2 Z1 + Z 0
Para transformadores: Z 0 = Z1 , portanto:
3 ⋅ Vff Vff
IccFT = = = Icc3 F
3Z 1 3Z 1
Portanto:
IccFT ( BT ) = Icc3 F ( BT )
3.2 Considerando Rf ≠ 0
3 ⋅ Vff
IccFT =
2 Z1 + Z 0 + 3R f
Exemplo para um curto-circuito na saída de um transformador de 112,5 kVA; 11,9
kV-220/127, R f = 10 Ω, Z=3,5 %.
V2
Z1TRAFO ( ohms ) = Z1TRAFO pu
VABASE
220 2
Z1TRAFO ( ohms ) = 0,035 = 0,015
112500
3 ⋅ 220
IccFT ( BT ) =
2 ⋅ 0,015 + 0,015 + 3 ⋅ 10
IccFT ( BT ) = 12,7 A
1 V( BT )
IccFT ( AT ) = IccFT ( BT ) ⋅ ⋅
3 V( AT )
1 220
IccFT ( AT ) = 12,⋅ ⋅ = 0,14 A
3 11900
Portanto para curto-circuito fase terra no lado BT de um transformador, mesmo
que Rf seja baixa, a corrente de curto-circuito que flui no primário é muito baixa,
tornando difícil a atuação do elo fusível de proteção.
UN Distribuição
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo traz os ajustes e as curvas que estão disponíveis no religador tipo KF
da McGraw-Edison.
O religador KF é um religador com controles hidráulicos, com isolação à óleo e
abertura feita em garrafas de vácuo.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente nominal: 280 A
Tensão nominal: 14,4kV
NBI: 110kV *
* Esta tensão não deve ser aplicada com os contatos abertos. Nesta condição a
isolação de religador é menor que 110kV.
TABELA XII.1
Bobinas séries do Religador KF
Corrente Corrente de “pick- Capacidade de interrupção
nominal up “ simétrica à 14,4 kV
5 10 500
10 20 1000
5 30 1500
25 50 1500
35 70 3500
50 100 5000
70 140 6000
100 200 6000
140 280 8200
UN Distribuição
4 NÚMERO DE OPERAÇÕES
O religador pode ser ajustado para executar 2, 3 ou 4 operações para bloqueio
(uma operação para bloqueio só é conseguida abaixando-se a alavanca de
bloqueio após a primeira operação). O ajuste é único para as operações de fase e
terra, isto é, a quantidade de operações para bloqueio para fase e terra será o
mesmo.
Como o mecanismo de integração do número de operações é único para fase e
terra, em um bloqueio as operações podem ser todas de fase, todas de terra ou
uma combinação delas.
5 SEQÜÊNCIAS DE OPERAÇÕES
O religador kF possui seqüências de operações independentes para fase e terra,
sendo que para qualquer uma delas é possível termos de nenhuma à 4 operações
rápidas. O números de operações temporizadas será o número de operações para
bloqueio menos o número de operações rápidas.
UN Distribuição
TABELA XII.2
Curvas características de operação para terra
CURVA TEMPO MÉDIO (s)
1 0,1
2 0,2
3 0,5
4 1,0
5 2,0
6 3,0
7 5,0
8 10,0
9 15,0
UN Distribuição
Figura XII.2
UN Distribuição
Figura XII.3
Figura XII.4
UN Distribuição
Figura XII.5
Figura XII.6
UN Distribuição
Figura XII.7
UN Distribuição
Figura XII.8
UN Distribuição
Figura XII.9
Figura XII.10
8 TEMPOS DE RELIGAMENTO
O religador kF possui um único tempo de religamento, não ajustável, de 2 s.
9 TEMPO DE REARME
O tempo de rearme do religador kF é em torno de 1 minuto a 1,5 minuto por
operação, sendo que o tempo total de rearme após o bloqueio do religador é de
aproximadamente 7 minutos.
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo traz os ajustes e curvas que estão disponíveis nos religadores OYT-250
e OYT-400 da Reyrolle.
Os religadores OYT são religadores com controle hidráulico e isolação e abertura
em óleo.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente Nominal: 250A ou 400A
Tensão Nominal: 14,4 kV
NBI: 110 kV
Tabela XIII.1
Bobinas séries dos religadores OYT
Capacidade de interrupção
Corrente Corrente de
até 11 kV à 13,8 kV
nominal “pick-up “
Sim. Assim. Sim. Assim.
5 10 1056 1510 1056 1600
10 20 2112 3020 2112 3200
15 30 5250 7500 4000 6050
20 40 5250 7500 4000 6050
25 50 5250 7500 4000 6050
30 60 5250 7500 4000 6050
35 70 5250 7500 4000 6050
50 100 5250 7500 4000 6050
75 150 5250 7500 4000 6050
100 200 5250 7500 4000 6050
150 300 5250 7500 4000 6050
200 400 5250 7500 4000 6050
250 500 5230 7500 4000 6050
UN Distribuição
4 NÚMERO DE OPERAÇÕES
Os religadores OYT permitem o ajuste do número total de operações para o
bloqueio em 1, 2, 3 ou 4 operações. O número de operações para bloqueio
escolhido será o número de operações para fase, para terra ou mesmo para uma
combinação de operações de fase e terra
5 SEQÜÊNCIAS DE OPERAÇÕES
A seqüências de operações para os religadores OYT é a mesma para fase e terra.
É possível selecionar-se de nenhuma a quatro operações temporizadas, sendo o
número de operações rápidas a diferença entre o número de operações para o
bloqueio menos o número de operações lentas, exceto quando todas as operações
forem lentas.
UN Distribuição
UN Distribuição
Figura XIII.2
8 TEMPOS DE RELIGAMENTO
O tempo de religamento dos religadores OYT é de 2,0s. Este tempo é único e não
é ajustável.
9 TEMPO DE REARME
O tempo de rearme dos religadores OYT é de 1,5 minuto por operação. O tempo
total de rearme após o bloqueio é de aproximadamente 7 minutos. Este tempo não
é ajustável.
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo traz os ajustes e as curvas disponíveis para o religador SEV-280 da
Westinghouse.
O religador SEV-280 é isolado a óleo e faz a interrupção da corrente em garrafas
de vácuo. Este religador possui controle eletrônico para todas as suas funções.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente nominal: 280A
Tensão nominal: 11,5kV e 13,2kV
Capacidade de interrupção : 6000A simétricos
NBI: 110kV *
* Não aplicável entre contatos abertos. Capacidade de isolamento é 25% inferior
nesta condição.
3 CORRENTES DE "PICK-UP"
O religador SEV-280 possui um número grande de "pick-up" para fase e para terra,
entretanto, deve ser observado que o "pick-up" de terra é dependente do "pick-up"
de fase. Os "pick-ups" possíveis estão indicado na Tabela XIV.1.
A CPFL possui os módulos calibradores da corrente de pick-up de terra números 9,
10, 11 e 12, que devem atender a todas as nossas necessidades.
4 NÚMERO DE OPERAÇÕES
O número de operações para bloqueio é comum para as operações de fase e terra
e pode ser ajustado desde 1 até 4 operações para bloqueio.
5 SEQÜÊNCIAS DE OPERAÇÕES
A seqüências de operações do religador SEV-280 é comum para fase e terra, isto
é, uma mesma seqüência será executada, quer o defeito seja para a terra quer ele
seja entre fases.
Podem ser ajustadas desde nenhuma até três operações rápidas. O número de
operações lentas será o número de operações para bloqueio menos o número de
operações na curva rápida. Note que se o ajuste escolhido for quatro operações
para bloqueio haverá, então, pelo menos uma operação na curva temporizada.
Deve ser observado ainda que as operações nas curvas rápidas sempre precedem
as operações na curva temporizada.
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
8 TEMPOS DE RELIGAMENTO
Por ser um religador com relé eletrônico, o religador SEV-280 apresenta tempos de
religamento ajustáveis. A Tabela XIV.2 mostra os tempos disponíveis.
Tabela XIV.2
Tempos de religamento do religador SEV-280
Primeiro religamento (s): 0,6 1,25 2,5
Segundo e terceiro religamentos (s): 2,5 5,0 10,0 20,0
Para o primeiro religamento use o tempo de 2,5 s. Use os tempos menores apenas
se houver necessidade.
Para o segundo e o terceiro religamento use também os tempos de 2,5s. Se houver
necessidade, devido à coordenação com relés, pode-se usar o tempo de 5,0s. Os
tempos maiores deverão ser evitados.
9 TEMPO DE REARME
O religador SEV-280 também oferece vários tempos de rearme. O tempo de
rearme no religador SEV-280 é o tempo que o religador demora para voltar à
UN Distribuição
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo traz as curvas e os ajustes disponíveis no religador tipo PMR-1-15 da
Brush Switchgear.
O religador PMR-1-15 é um religador com isolação e interrupção em SF6
(hexafluoreto de enxofre) e que possui controle totalmente eletrônico, através do
relé Dynatrip II.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente nominal : 400A
Tensão nominal : 11,9kV e 13,8kV
Capacidade de interrupção: 6kA simétricos
NBI : 110kV
UN Distribuição
TC = 200/1
150 × 200
% rel TC = 150% " pick − up" instantâne o = × 2,0 = 600 A
100
Fator de escala = 2,0
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
TC = 200/1
30 × 200
% rel TC = 150% " pick − up" instantâne o = × 1,8 = 108 A
100
Fator de escala = 1,8
UN Distribuição
O menor valor da corrente de "pick-up" que deve ser ajustado na UST para que o
religador opere corretamente é de 4 A para religadores com TC de relação 100-1
A e de 5 A para relação 200-1. Caso o "pick-up" seja ajustado para valores
inferiores à esses, o religador poderá sofrer desligamentos mesmo que a corrente
de neutro esteja abaixo do valor ajustado.
Caso se deseje ou caso seja necessário é possível bloquear a UST de maneira
que o religador só funcione com as curvas temporizada e instantâneo da
proteção.
Sugere-se utilizar temporizações de 2,5 s ou 3,5 s e "pick-ups" em torno de 8 A.
Exemplo:
TC = 100/1 20 × 100
" pick − up" instantâne o = × 0,2 = 4 A (min )
% rel TC = 20% 100
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
9 SEQÜÊNCIAS DE OPERAÇÕES
As unidades de proteção de fase e de terra podem ser ajustadas para qualquer
seqüências de operação, uma vez que a seqüências de operações é determinada
desligando-se a curva instantânea para aquelas operações que se pretenda que
sejam temporizadas.
A seqüências de operação da unidade de proteção de fase é independente da de
terra.
A Unidade Sensível de Terra não tem seqüências de operação, uma vez que só um
tempo definido pode ser usado de cada vez.
10 TEMPO DE RELIGAMENTO
O religador PMR1-15 permite que se escolha um dos seguintes tempos para
religamento: 0,25; 1; 2; 5; 10; 30; 60 e 120 segundos.
O tempo de religamento escolhido será o mesmo para todas as operações de
religamento.
Normalmente, deve-se utilizar o tempo de 2,0s, entretanto tempos maiores poderão
ser utilizados caso seja exigido pelo rearme do relé da S/E.
11 TEMPO DE REARME
O tempo de rearme pode ser ajustado em 5; 10; 15; 20; 30; 60; 90; 120 e 180
segundos. Estes tempos de rearme são ativados conforme segue:
a) no início da contagem de tempo de passagem de corrente, em qualquer
operação, sempre dando preferência para a contagem de tempo de curva.
Quando o religador abrir, cessa a contagem do tempo de rearme, ou quando não
houver a integração do tempo de curva devido a corrente ter cessado, haverá a
continuidade da contagem do tempo de rearme;
b) no início da contagem do tempo de religamento, em qualquer operação, sempre
dando preferência para a contagem do tempo de religamento.
Após o tempo de religamento, se não ocorrer mais religamentos a contagem do
tempo de rearme continuará até que se complete o tempo de rearme ajustado;
c) após o bloqueio do religador haverá início da contagem do tempo de rearme.
Se o religador for fechado e houver a passagem de corrente de defeito antes de
completar o tempo de rearme, o religador fará apenas uma operação e tornará a
bloquear.
Em qualquer posição quando ocorrer a integração do tempo de rearme a
seqüências voltará para o início, isto é, para a primeira operação.
UN Distribuição
UN Distribuição
14 SEQÜÊNCIAS DE COORDENAÇÃO
14.1 Princípio de Funcionamento
Seqüências de coordenação é uma técnica empregada quando dois ou mais
religadores são instalados em série. O objetivo da seqüências de coordenação é
prevenir que o religador à montante atue pela curva instantânea quando o
religador à jusante tiver atingido uma posição na sua seqüências de operação tal
que ele esteja atuando pela curva temporizada.
Com a seqüências de operação funcionando o religador à montante monitora a
passagem da corrente de falta e suas interrupções durante um período
equivalente ao tempo de religamento selecionado ou do tempo de operação da
proteção.
Se a corrente de falta vier a ser interrompida pelo lado da carga do religador a
montante então a proteção do religador de montante se move para a próxima
curva característica na seqüências de operação e inicia a contagem de tempo
para o rearme. Se a falta não é interrompida dentro do tempo permitido pelo
religador de montante a proteção deste religador opera.
14.2 Restrições
As seguintes restrições devem ser observadas quando a seqüências de
coordenação for utilizada.
1. Todos os religadores devem ter a mesma seqüências de operações
instantâneas e temporizadas.
2. Todos os religadores devem ter o mesmo tempo morto.
3. A proteção temporizada do religador de montante deve ser ajustada com uma
diferença mínima de 170ms em relação à curva temporizada do religador à
jusante para a corrente de coordenação.
4. O mínimo tempo de resposta pode ser ajustado para conseguir grande
flexibilidade em coordenação, particularmente com curvas instantâneas.
Quando usado em conjunto com a seqüências de coordenação o mínimo
tempo de resposta deve tornar-se progressivamente menor em no mínimo
200ms para religadores mais à jusante na linha.
5. O tempo de rearme dos religadores à montante devem ser ajustados com
valor maior que o mais longo tempo morto dos religadores de maneira que o
religador à montante não resete antes que o religador à jusante religue.
A seqüências de coordenação permite dois ajustes:
- sacado; quando então o religador funcionará como outro religador qualquer.
UN Distribuição
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo contém os ajustes e as curvas que estão disponíveis no Religador
PMR-3 da Brush.
O religador PMR-3 é um religador com isolação e interrupção em SF6 (hexafluoreto
de enxofre) e que possui controle totalmente eletrônico, através do relé Microtrip.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
O religador PMR-3 possui as seguintes características nominais:
Tensão nominal: 11,9 kV ou 13,8 kV
Corrente Nominal: 560A
Corrente de interrupção: 6000A
Duplo TC: 100-1A
300-1A
Meio isolante e extintor: SF6
Comando por relé eletrônico tipo Microtip
3 O RELÉ MICROTRIP
O relé Microtrip é um relé eletrônico microprocessado, que contém todos os
comandos necessários ao controle e operação do religador PMR-3, podendo
também ser utilizado com o religador PMR-1-15.
O Microtrip é programado através de um equipamento auxiliar, o "hand held
controller" (HHC).
O Microtrip contém 5 elementos de medição de corrente, sendo 3 para fase e 2
para correntes de terra.
Normalmente o relé estará no modo de baixo consumo ("dormindo"), quando a
corrente em qualquer elemento cresce acima de 100% do valor programado para o
pick-up, o relé acorda e inicia a seqüências programada de operação. Se a falta é
temporária, o relé irá rearmar após o tempo de rearme ter passado e voltará para o
modo de baixo consumo. Se a falta é permanente, o relé realizará sua seqüências
completa e finalmente bloqueará o religador. Uma vez o religador bloqueado, o relé
imediatamente voltará ao estado dormente e o religador deverá ser fechado
manualmente para rearmar o sistema.
UN Distribuição
2. Ajustes de Fase
3. Ajustes de Terra
4. Ajustes da UST
5. Ajustes para Bloqueio com Alta Corrente
6. Ajustes para Operações sem Religamento
7. Ajustes para "Pick-up" de Carga Fria
4.1 Ajustes Gerais
a) Número de Operações para Bloqueio
O número de operações para bloqueio é ajustável nas seguintes quantidades
para cada elemento:
Fase: 1, 2, 3 ou 4 operações
Terra: 1, 2, 3 ou 4 operações
UST: 1, 2, 3, 4 operações ou sacado
O número máximo de operações para cada elemento é 4 e o número total de
operações em uma seqüências não excederá à 4.
Nota: O Microtrip oferece seqüências independentes para fase, terra e UST.
Depois de cada operação de abertura o Microtrip tentará avançar a
seqüências dos três elementos para a sua próxima característica de
operação. Não é necessário que haja corrente de falta nos três
elementos para que isso aconteça. Um elemento que tenha chegado a`
sua última operação só causará o bloqueio se a característica de
operação desse elemento for excedida. A unidade não irá causar o
bloqueio do religador devido a` operações dos outros elementos.
O Microtrip tentará realizar o número ajustado de operações, a` menos que:
- A proteção estiver sacada.
- A proteção for sacada durante a seqüências.
- O Microtrip está na condição sem religamento.
- A operação por alta corrente for ativada em uma operação a menos que o
número de operações ajustadas e o "pick-up" de alta corrente for excedido.
- O Microtrip for fechado em uma falta e com o "pick-up" de carga fria ativado.
Quando o Microtrip completar a última operação programada ele
imediatamente passará para o estado dormente.
UN Distribuição
b) Tempos de Religamento
O tempo de religamento é o tempo entre o início da operação de abertura e o
fechamento.
O número de tempos de religamento selecionado é um a menos que o número
máximo de operações em qualquer unidade (fase, terra, UST).
Os tempos de religamento disponíveis são os seguintes (em segundos):
0,25 4,00 30,00 90,00
0,50 5,00 40,00 100,00
0,75 10,00 50,00 120,00
1,00 15,00 60,00 140,00
2,00 20,00 70,00 160,00
3,00 25,00 80,00 180,00
O tempo de religamento é selecionado para cada religamento, de maneira
independente dos outros religamentos.
c) Tempo de Rearme
O tempo de rearme é o tempo que o Microtrip demora para dormir depois de
um fechamento com sucesso. É também o tempo para o relé dormir quando o
valor da corrente cair abaixo do "pick-up".
Os tempos de rearme disponíveis são os seguintes (em segundos):
5 25 60 100 180
10 30 70 120
15 40 80 140
20 50 90 160
Preferencialmente deve-se utilizar o tempo de 10s, entretanto outros tempos
poderão ser usados, à critério do projetista.
d) Seqüências de Coordenação
Seqüências de coordenação é uma técnica que é empregada quando dois ou
mais religadores são usados em série. O objetivo da seqüências de
coordenação é evitar que o religador à montante realize uma operação
instantânea se o religador à jusante chegou no estado de realizar operações
temporizadas.
Com a seqüências de coordenação em operação o relé de montante monitora
a passagem de corrente de falta e sua interrupção durante um período
equivalente ao tempo de religamento ajustado ou ao tempo de interrupção,
aquele que for maior. Se a corrente de falta for interrompida por um religador
do lado carga então o relé se move para a próxima operação na seqüências e
começa a contagem de tempo para o rearme da seqüências de coordenação.
UN Distribuição
UN Distribuição
10 50 90 130
20 60 100 140
30 70 110 150
40 80 120 160
Os "pick-ups" disponíveis para a UST são os seguintes (em porcentagem da
RTC):
1 5
2 6
3 7
4 8
4.2 Ajustes das Curvas de Fase
O relé Microtrip não possui ajuste para seqüências de operação. Ele possui
apenas ajustes para qualquer das operações em uma seqüências. Assim a
seqüências de operações é montada conforme se escolhe as curvas de atuação
para uma operação qualquer.
Uma curva para qualquer operação é dividida em 3 partes distintas:
a) Curva Temporizada
b) Curva Rápida
c) Bloqueio para Altas Correntes
Os itens "a" e "b" formam a proteção normal e serão tratadas nesta seção. O item
"c" é uma função especial e será vista adiante.
a) Curva Temporizada
Uma curva temporizada típica é mostrada na figura XVI.1. Ela é construída
usando os seguintes passos:
a.1) Escolha da curva básica (tipo) e do multiplicador de tempo.
a.2) Escolha do atraso adicional.
a.3) Escolha do mínimo tempo de resposta superposto à curva escolhida.
A curva final é a destacada na figura XVI.1.
a.1) A gama de curvas básicas disponíveis é grande. Curvas temporizadas
inversas e de tempo definido são oferecidas. O multiplicador de tempo
modifica as duas curvas de tempo definido, fornecendo uma faixa de
ajustes entre 0,1 s e 20,0 s.
As curvas básicas disponíveis são as seguintes:
Normal inversa: SI
Muito inversa: VI
UN Distribuição
Extremamente inversa: EI
Tempo definido 1 s: Df
Tempo definido 10 s: Ds
Curvas de terra do tipo Mc Graw
1 5 8 14
2 6 9 15
3 7 11 16
4 8* 13 18
Curvas de fase Mc Graw
A E N V
B KP P W
C L R Y
D M T Z
Obs.: As curvas de terra e fase da Mc Graw podem ser usadas tanto para fase
como para terra.
Os multiplicadores de tempo disponíveis para qualquer curva são os seguintes:
0,10 0,40 0,90 1,50
0,15 0,45 1,00 1,60
0,20 0,50 1,10 1,70
0,25 0,60 1,20 1,80
0,30 0,70 1,30 1,90
0,35 0,80 1,40 2,00
a.2) Atraso Adicional
O atraso adicional é um tempo adicional que é acrescentado à curva
normal.
Os atrasos adicionais disponíveis são os seguintes (em segundos):
0,00 0,70 1,40
0,10 0,80 1,50
0,20 0,90 1,60
0,30 1,00 1,70
0,40 1,10 1,80
0,50 1,20 1,90
0,60 1,30 2,00
a.3) Mínimo tempo de resposta
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo contém os ajustes disponíveis no seccionalizador tipo GN3-E da
McGraw-Edison.
O seccionalizador GN3-E é isolado a óleo e também faz a sua abertura dentro do
óleo.
O controle do seccionalizador é eletrônico, tanto para o ajuste do número de
operações, como para as contagens durante a operação do seccionalizador.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente nominal 200A
Corrente nominal de interrupção (carga) 400A (simétrico)
Corrente suportável de fechamento 9000A (assimétrico)
Corrente de curta duração: 10 segundos 2600A
1 segundo 5700A
Tensão nominal 14,4kV
NBI 110kV
3 CORRENTES DE DISPARO
É a corrente acima da qual o seccionalizador contará as operações do
equipamento de retaguarda. A corrente de disparo é independente para a fase e
para terra.
Os valores oferecidos para o disparo de fase são os seguintes: 16, 24, 40, 56, 80,
112, 160, 224, 256, 296 e 320A. Para terra são oferecidos os seguintes valores: 3,
5, 7, 16, 28, 40, 56, 80, 112, 160, 224 e 320.
Conforme o item 7.4.3 desta norma, os ajustes deverão ser iguais ou menores que
80% dos respectivos "pick-ups" do equipamento de retaguarda.
UN Distribuição
UN Distribuição
6 RESTRITOR DE CORRENTE
A fim de evitar que o seccionalizador opere para defeitos que farão operar
dispositivos de proteção à sua frente, por exemplo elos fusíveis, o seccionalizador
GN3-E vem equipado com um dispositivo conhecido como restritor de corrente. A
função deste dispositivo é impedir a contagem do seccionalizador quando a
corrente cai para valores abaixo do valor de disparo do equipamento, mas ainda
existir uma corrente na linha maior que 3,5A, que é o limite de sensibilidade do
resistor de corrente.
As figuras XVII.3 e XVII.4 mostram as correntes de carga, defeito e a nova
corrente de carga após a queima de um elo fusível que isolará o defeito. No
primeiro caso o restritor de corrente atuará impedindo que o seccionalizador conte
a operação como uma operação do equipamento de retaguarda, enquanto que no
segundo caso, o restritor de corrente não atuará e, então, o seccionalizador
contará erroneamente a operação.
Portanto, quando se for coordenar um religador que estiver ajustado para realizar
duas operações rápidas e duas operações temporizadas com um seccionalizador
UN Distribuição
GN3-E e elos fusíveis, deve-se garantir que, mesmo após a queima de um elo
fusível, a corrente de carga passante pelo seccionalizador ainda seja maior que
3,5A, sob o risco do seccionalizador abrir quando o elo fusível queimar. Caso isto
não possa ser garantido, então será preferível adotar-se uma operação rápida e
três temporizadas para o religador, quando, então, o elo fusível queimará durante
a segunda operação do religador e mesmo que o seccionalizador conte a queima
do elo, ele não abrirá, por não ter atingido a contagem ajustada.
UN Distribuição
1 INTRODUÇÃO
Este anexo contém os ajustes disponíveis para o seccionalizador tipo OYS da
Reyrolle.
O seccionalizador OYS é isolado em óleo, que também proporciona o meio de
extinção do arco-elétrico durante o processo da interrupção da corrente.
Este seccionalizador tem a sua atuação para defeitos de fase efetuada através de
bobina série, enquanto que a atuação para terra é através de um circuito eletrônico
com TCs, como nos religadores OYT. A contagem das operações e a abertura são
realizadas através de dispositivos hidráulicos e molas.
Para que o seccionalizador OYS opere satisfatoriamente o tempo de religamento
do equipamento de retaguarda não deve ser menor que 0,5s e nem maior que 10s,
o que limita o uso deste seccionalizador apenas com religadores, já que o tempo
do 2º religamento dos disjuntores dos alimentadores é de 30s ou 60s.
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
Corrente nominal 200A
Corrente nominal de interrupção (carga) 440A
Corrente de fechamento 17800A (pico)
NBI 110kV
3 CORRENTES DE DISPARO
A corrente de disparo para a fase depende da bobina usada, sendo que o valor do
disparo é 1,6 vezes a corrente nominal da bobina. Cada bobina também possui
seus valores de correntes suportáveis. A tabela XVIII.1 mostra as bobinas
disponíveis, seu valor de disparo e suas correntes suportáveis.
Para a terra o seccionalizador OYS oferece apenas dois ajustes: 5A ou 16A. O
ajuste de 5A deve ser usado quando o seccionalizador for instalado junto com um
religador. O valor de 16A será usado quando o seccionalizador for instalado junto
com disjuntores sem relé estático de terra.
UN Distribuição
5 TEMPO DE REARME
O tempo de rearme é de 1 minuto por contagem e de 2 a 5 minutos para o rearme
completo após uma seqüências de 3 contagens.
UN Distribuição
247
214 14
193
98
ANEXO XIX
10K
12
13
Folha 1 de 3
N 30
247
214
193
5317
98
4605 11
25K
4509
Destilaria de Alcool
171 Avanhandava
"DIANA"
59
0
21
Religador tipo 21
NOTA 1 PMR-15-400 A
0
59
21
existênte
21
R3
1
10K
PENÁPOLIS 476
SE 0 S10
SE PENÁPOLIS 106 S1
138 - 11,9 kV; 25 MVA 126 0 PEN-07 832
PE
N- 0 721
7
575
144
832
30
721
10K 30
575
9
144 10
4
S0
4
S0
8
10K
42 2
15
101 10K
11 V 41
9 10
LEGENDA 15K 100
11 8
S04
832
4
S0
15K 721
5
68
S1
22
Icc 3F 0
22
PE 10K 575
N- 0
Icc 2F 10K 7
3 7 144
DIRETO
15K
S0
4
Icc FT (max) 19
5
5
4
R3
89
S0
S0
6
24
10K 2 4
S 04
10K 38
Icc FT (min)
25
10K 45 BOMBA 3
40K
9 D'ÁGUA
11 8
5
NOTA
832
2 721
4760 - Carga atual instalada em kVA 10K
575
10K
106 - Demanda atual em A DIRETO
10K 144
126 - Demanda futura em A
S04
10K
60
1
1
Linha da CPFL de 11,9 kV AVANHANDAVA
Linha particular de 11,9 kV
Transformador da CPFL
Transformador particular
UN Distribuição
ANEXO XIX
Folha 2 de 3
65K
3018
2614
2230
153
C3
A3
3
A0
2
74 8
5
C
3 53
86
40
NA 0
-6
C
3
40
0
3
A3
-6
A0
2
NA
A
PE 33
N R
-0 ua
8 Ru
NA iB
ar
bo
sa
36
1 58
4
54
19 48
1 5
13 01
8
6 A
PE 33
N-
08
C
3
40
0
-6
o
93
ai
5
m
2 58
25
de
10 7
34 56
13
2 06
ua
R
15K
06
15K
PE 40
A3
A
-0
3
N
A0
2
PE 33
-6
7
A
-0
Escola Indústrial
0
N
40
112,5
C3
NA
06
C
3
40
0
-6
A3
3
A3
3
Cerâmica
Avanhandava
112,5
NA A0
2
15K
33
10 23 3
A
81 8
65
8
72 121 1
27
15
A3 -09
PE
2
3
A0
A0
N
15K
5
119
708
145
NA
15K
2
A0 do
Le
3
es
A3
alv
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3 G
A3 a
09 Ru
N-
A3 10
PE
PE
3
N-
0
15K A1
3
A3
A1
15K
0
Cerâmica
Bandeirantes
150
A3
3
A3 08
3
N-
PE
10 240
86
15K
3
27
A0
6
49 50
2
32
1 5
NA
19
0
07 0
13 24 0
29
10
N- 9
PE N-0 08
PE EN- 07
5
P N-
121
726
151
PE
13 240
07
0
29
0
1
2 25
0
27 27
12
PEVI 5317
2 x 500 4605
12
R3
12 4509
3
171
C
6
0-
40
126
da BRUSH - existente
PE
3
N-
A10
a D dava
A
IAN
n
3
esti nha
A3
e d Ava
lari
UN Distribuição
ANEXO XIX
C3
3
DIA
Folha 3 de 3
Para e faze
NA
Des ndas
38
tilari
75
11 98 06
a
5 A1
0 o
br
m
te
Se
de
S 04
7
a
Ru 06
3018
06
895
15K
24
25
75 2614
0 2230
A1 06 40K
153
6
25K 06
36 90
1 7
58
42
A0
18 5
A0
2
10
2
6
DIRETO 15K
2
A0
afé
oC
ad
Ru
o
15K br Bertocco e Bertocco
m
30 75
ve
55
A02
Cia. Ltda.
No
de 150
88
15 7
Cerâmica Guarani a
112,5 Ru 7 5 A02
15K 06
5
5 06
2
Ru
A0
a
Ru
iB
2
ar
A0
bo
4
S0
sa
Cerâmica 3 Irmãos
06
NA 15K 75K
Cerâmica São
A0
2
Jorge 75K
A0
15K
2
29 73
60
85
NA NA
R
2
A0
ua
Bo
a
Vis
25K
06
ta
06
Ru
25K
a
06
Jo A02
DIRETO
rg
e
15K
4
Ve
lh
o
23 59
10
06
68
Cerâmica Corbocci
125
7
3018
7 2614 2 2
15K A0 A0
93 21
2230
5
26
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