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Erro médico é o dano provocado no paciente pela ação ou inação do médico, no exercício da
profissão, e sem a intenção de cometê-lo. Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar
o erro: imprudência, imperícia e negligência. Esta, a negligência (ocorre por omissão), consiste
em não fazer o que deveria ser feito; a imprudência consiste em fazer o que não deveria ser
feito e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito.
Dever de informação
a) informação ao paciente. É fundamental que o paciente seja informado pelo médico sobre a
necessidade de determinadas condutas ou intervenções e sobre os seus riscos ou
conseqüências.
b) Informações sobre as condições precárias de trabalho. Ninguém desconhece que muitos dos
maus resultados na prática médica são originados pelas péssimas e precárias condições de
trabalho, mesmo que se tenha avançado tanto em termos propedêuticos. Nesse cenário
perverso, que pode parecer desproposital e alarmista, é fácil entender o que pode acontecer
em certos locais de trabalho médico onde se multiplicam os danos e as vítimas, e onde o mais
fácil é culpar os médicos.
Por tais razões, não se pode excluir dos deveres do médico o de informar as condições
precárias de trabalho, registrando-as em locais próprios e até omitindo-se de exercer alguns
atos eletivos da prática profissional, tendo, no entanto, o cuidado de conduzir-se com
prudência nas situações de urgência e emergência.