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TERRITÓRIO E SAÚDE
Atuar no SUS fortalecendo a atenção integral nas redes de atenção, nos serviços de saúde e nas ações junto
aos usuários e coletivos.
Atuar no SUS a partir da intersetorialidade, fortalecendo a articulação entre demais políticas públicas e
dispositivos comunitários.
Atuar no SUS fortalecendo a colaboração interprofissional e o trabalho em equipe nos serviços de saúde.
Atuar no SUS com compromisso ético-político com a reforma sanitária e psiquiátrica e seus atores (usuários,
trabalhadores, gestores, educadores, estudantes).
Produzir conhecimentos com compromisso para a transformação da realidade e emancipação dos sujeitos
envolvidos.
Ministério da Saúde – MS
Ministério da Educação - MEC
Vice Governadoria do Ceará: Programa Ceará Pacífico - Território Vicente Pinzon
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará - SECULT e Cine-Teatro São Luiz
Coordenadoria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde - CGTES
Coordenadoria das Regionais de Saúde do Ceará - CORES
Prefeituras Municipais Executoras da RIS-ESP/CE: Acaraú, Acopiara, Aracati, Caucaia, Crateús, Fortaleza,
Guaiuba, Horizonte, Iguatu, Icapuí, Milagres, Morada Nova, Porteiras, Quixadá, Quixeramobim, Santa
Quitéria, São Gonçalo do Amarante e Tauá.
Hospitais Executores da RIS-ESP/CE: Instituto Dr. José Frota (IJF), Centro Regional de Oncologia (CRIO),
Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Hospital
Geral Dr. Cesár Cals (HGCC), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e Hospital São José de Doenças Infecciosas
(HSJ).
TUTORA EMÉRITA
Ivana Cristina De Holanda Cunha Barreto
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS
Componente Comunitário da RIS-ESP/CE: Maria Iracema Capistrano Bezerra
Componente Hospitalar da RIS-ESP/CE: Maria Jamisse Araújo Oliveira
COORDENADORA DE PESQUISA
Ana Carolina Torres
Alexandra Paiva Vale
COORDENADORA ACADÊMICA
Ana Paula Silveira de Morais Vasconcelos
ÊNFASE EM INFECTOLOGIA:
Eliane Aragão de Lavôr
ÊNFASE EM NEONATOLOGIA:
Lorenna Landin
ÊNFASE EM CANCEROLOGIA:
Maria Jamisse de Araújo Oliveira
Emanuelly Mota Silva Rodrigues
Maria Leonor Oliveira Araújo
ÊNFASE EM CARDIOPNEUMOLOGIA:
Maria Tereza Aguiar Pessoa Morano
ÊNFASE EM PEDIATRIA:
Noeme Moreira de Andrade
ÊNFASE EM INFECTOLOGIA:
Eliane Aragão de Lavôr
ÊNFASE EM CANCEROLOGIA:
Maria Jamisse de Araújo Oliveira
Emanuelly Mota Silva Rodrigues
Maria Leonor Oliveira Araújo
ÊNFASE EM CARDIOPNEUMOLOGIA:
Maria Tereza Aguiar Pessoa Morano
ÊNFASE EM PEDIATRIA:
Noeme Moreira de Andrade
CORPO DOCENTE-ASSISTENCIAL
Articuladores, Preceptores e Orientadores de Serviço dos municípios e hospitais executores da RIS-ESP/CE
CORPO DISCENTE
Profissionais de saúde-residentes da turma IV das profissões: biologia, educação física, Enfermagem,
farmácia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social, terapia ocupacional.
SUMÁRIO
Território,
Espaço da Vida,
Vida do Espaço.
Memória da Vida,
Vida da Memória.
A Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará (ESP/CE) tem como missão “Promover a formação e
educação permanente, pesquisa e extensão na área da Saúde, na busca de inovação e produção
tecnológica, a partir das necessidades sociais e do SUS, integrando ensino-serviço-comunidade, formando
redes colaborativas no e para o SUS”. Em busca de cumprir com sua missão, faz emergir a necessidade de
repensar a formação, na área da saúde, e como as profissões da saúde têm contribuído e podem
potencializar, ainda mais, a reflexão e a atuação de seus papeis no fortalecimento e consolidação do
Sistema Único de Saúde.
Diante disso, embasada política e ideologicamente na Constituição Federal, nos artigos nº 196 e
nº 200, inciso III, que doutrinam respectivamente sobre o Direito Social à Saúde e sobre a competência
do SUS acerca da ordenação da formação de trabalhadores da saúde; nos princípios do SUS; na missão da
ESP/CE; na cidadania e no protagonismo de todos os sujeitos envolvidos no processo de gerir e cuidar da
saúde, a Residência Integrada em Saúde - RIS-ESP/CE se apresenta como estratégia para “Ativar/Capacitar
lideranças técnico-científicas e políticas por meio da interiorização da educação permanente
interprofissional em saúde para o fortalecimento e consolidação da carreira e do Sistema Único de
Saúde”.
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primeva até os dias atuais. Neste sentido falamos de uma “territorialização” em Saúde. Entendemos o
processo de territorialização como sendo um “dos produtos sócio-espaciais das contradições sociais sob a
tríade economia, política e cultura (EPC), que determina as diferentes territorialidades no tempo e no
espaço. Ou seja, os territórios encontram-se em permanente movimento de construção, desconstrução e
re-construção” (SAQUET, 2003).
O Módulo I: Território e Saúde, corresponde a 810 horas-aula que caracterizam-se por atividades
teórico-conceituais, teórico-práticas e práticas. O principal produto do módulo é a realização do Processo de
Territorialização em Saúde e o Planejamento Participativo dos profissionais de saúde-residentes, junto aos
gestores, trabalhadores e usuários, em seus respectivos cenários de prática.
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2. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS e OBJETIVOS EDUCACIONAIS DO MÓDULO
TRANSVERSAL – „Território e Saúde‟
*No Módulo Transversal as competências profissionais e objetivos de ensino-aprendizagem são comuns a todas as
profissões, especialidades e cenários de atuação.
Competência 1 - Atuação enquanto cidadãos e profissionais de saúde críticos, possuidores de valores éticos e
políticos comprometidos com a reconstrução equânime da sociedade e do SUS.
Objetivo 1.1 - Demonstrar postura ético-profissional na atuação no cenário de prática, atendendo aos preceitos éticos
e políticos do Conselho da categoria profissional e do SUS.
Objetivo 1.2 - Respeitar a diversidade social e cultural (etnias, espitiritualidade, opções e identidades sexuais e de
gênero) dos territórios.
Objetivo 1.3 - Promover processos e ações inovadores no cenário de prática, provocando transformações do cenário
de prática e fortalecimento do SUS
Objetivo 1.4 - Utilizar metodologias ativas e dialógicas nas intervenções junto aos usuários, profissionais de saúde e
gestores.
Objetivo 1.5 - Demonstrar interesse e compromisso na solução e enfrentamento das situações-limites com os quais se
depara no cenário de prática visando à promoção da saúde e defesa da vida.
Competência 2 - Intenção em saúde, a partir da análise da situação de saúde, considerando que o processo
saúde- doença-cuidado é multifacetado e multiforjado, por condicionantes e determinantes orgânicos, psíquicos,
sociais, culturais, ambientais, individuais e coletivos, atento-ativo à solução das situações-problemas concretas
nos territórios e serviços.
Objetivo 2.1 - Identificar e articular as situações de saúde-doença dos usuários e coletividades, a partir das
vulnerabilidades e potencialidades sociais e clínicas dos territórios/contextos.
Objetivo 2.3 - Reconhecer e articular os diferentes níveis de atenção e as Redes de Atenção do SUS para o
cuidado integral aos usuários e coletivos.
Competência 3 – Atuação como sujeito-profissional ativo da qualificação de práticas nos serviços de saúde,
considerando a afetividade, o diálogo, o saber popular, as competências técnicas-profissionais, comuns e
específicas e a criatividade para a compreensão, a participação e a mobilização popular em saúde.
Objetivo 3.1 - Demonstrar empatia, acolhimento, escuta qualificada e implicação com o outro na abordagem junto a
usuários e coletivos.
Objetivo 3.2 - Manter assiduidade em seus compromissos com os usuários, profissionais de saúde-residentes,
preceptores e com os demais profissionais do serviço.
Objetivo 3.3 - Reconhecer-se enquanto sujeito com potencial e compromisso para transformar o cenário de prática,
articulando espaços de participação e controle social.
Objetivo 3.4 - Disparar processos formativos junto aos espaços de controle social (conferências, conselhos, usuários e
comunidade) a fim de fortalecer o controle, a participação social e a mobilização popular.
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3. CONTEÚDOS DO MÓDULO TRANSVERSAL I – „Território e Saúde‟
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4. PROGRAMAÇÃO DO MÓDULO TRANSVERSAL I –„Território e Saúde‟
1ª SEMANA
01/03/1207
HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
“Se achega RIS!”
Acolhimento da Turma
Meridional
8h30 – 12h00 Coletivo de Educadores Populares do Ceará (Bloco da RIS, Coletivo Roda Gira, Vila de Poetas, Ekobé e Doido é Tu) Convenções
Profª. Vera Dantas, Ray Lima, Jonhson Soares, Elias José e Rafael Rolim Center
“Sonha RIS”
Oficina de expectativas e desejos
Coletivo Roda Gira
“Bora RIS” Meridional
13h30 – 17h00
Saber, Fazer e Ser no SUS Oficina de Competências RIS-ESP/CE Convenções
Coletivo Roda Gira Center
Solenidade de Abertura /Aula Inaugural Meridional
19h – 21h00
As Residências Integradas em Saúde e os impactos no SUS Convenções
Profa. Ivana Barreto Center
02/03/1207
“Roda Viva do SUS” Meridional
8h30 – 12h00 Sistema Único de Saúde: Ontem, Hoje e Amanhã Convenções
Profº. Manuel Dias Fonseca Center
(Médicos pela Democracia)
“Território RIS-ESP/CE” Meridional
13h30 – 17h00
Residência Integrada em Saúde: histórico, diretrizes e desafios no fortalecimento e consolidação do SUS Ceará Convenções
Profª. Amanda Frota ESP/CE Center
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2ª SEMANA
05/03/2017
“Se aMostra RIS!”
Atuação no SUS com compromisso ético e político com a Reforma Sanitária e Psiquiátrica
(Competência V) Coletivo Roda Gira Meridional
8h30 – 12h00
Convenções
“Conversa de Sofá” Center
Histórico das Reformas Sanitária e Psiquiátrica no Brasil e no Ceará
Dr. Rafael Baquit, Dr. Carlile Lavor, Prof. Jackson Sampaio, Profa. Ivana Barreto, Rane Félix e Prof. Ricardo Melo
(FIOCRUZ, UECE, UFC)
“Cine Clube RIS” Meridional
13h30 – 17h00 Filme Nise: O Coração da Loucura
Convenções
Coletivo Roda Gira, Profª Maria Andreia Pereira e Fórum da Luta Antimanicomial + R2_Hospitalar
Center
06/03/2017
“Café com Política” Meridional
8h30 – 12h00 O Brasil hoje: congelamento de gastos, reformas previdenciária e trabalhista. Convenções
Profº Ailton Lopes Center
“Se aMostra RIS!”
Desenvolvimento de Processos de Educação Permanente no SUS comprometidos com a transformação do
cenário de prática
(Competência VI) Coletivo Roda Gira Meridional
13h30 – 17h00 Convenções
“Roda Viva do SUS” Center
Educação Permanente em Saúde: histórico e perspectivas.
Profª. Mª Rocineide Ferreira – UECE
07/03/2017
“Território RIS-ESP/CE” Meridional
Projeto Político Pedagógico e Currículo da RIS-ESP/CE Convenções
8h30 – 12h00 Profª. Amanda Frota ESP/CE Center
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“SE aMostra RIS!”
Atuação no SUS com o fortalecimento da Colaboração Interprofissional e do trabalho em equipe nos serviços de
saúde.
Meridional
13h30 – 17h00 (Competência IV) Coletivo Roda Gira
Convenções
“Café com Política” Center
Colaboração Interprofissional em Saúde: a praxis na realidade da formação em Saúde
Ms. Gisele Soares UFC
08/03/2017
“Se aMostra RIS!”
Articulação comunitária e fortalecimento da Participação e Controle Social
(Competência X) Coletivo Roda Gira
8h30 – 12h00 UECE
“Café com Política”
Participação Popular e Controle Social: Protagonismo, Autonomia e Emancipação
Profº Ricardo Ceccin
“Movimenta RIS”
13h30 – 17h00 Bate-papo com representações da população LGBT, Indígenas, Mulheres e Negros UECE
Profª Luma Andrade, Ms. Iara Fraga, Syssa
09/03/2017
“Se aMostra RIS!”
Produção e criação do conhecimento comprometido com a transformação da realidade e emancipação dos
Meridional
sujeitos envolvidos.
Convenções
8h30 – 12h00 (Competência VII) Coletivo Roda Gira
Center
“Café com Política”
Defesa do SUS: histórias de lutas e resistências.
Profª Lúcia Conde e Profº Leandro Araújo
“Café com Política”
13h30 – 17h00 O Controle Social e os Movimentos Sociais nas Residências em Saúde: diálogos, práticas e território.
Meridional
Fórum Cearense de Residências, Fórum da Luta Antimanicomial e Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza.
Convenções
“Bora RIS” Center
VI Encontro Cearense de Residências em Saúde / Fórum Cearense de Residências
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2ª SEMANA
12/03/2017
“Se aMostra RIS!”
Desenvolvimento de ações para a Promoção da Saúde e defesa da vida.
(Competência VIII) Coletivo Roda Gira Meridional
Convenções
8h30 – 12h00 “Café com Política” Center
As Residências Multiprofissionais em Saúde: o papel da formação em serviço.
Profª Ana Paula Silveira e Edwiges Florêncio ESP/CE
“Território RIS-ESP/CE”
Projeto Residência na Rua: Saúde, Cultura e Arte Meridional
Talita Fontenele, Emilie Kluwen e Rafael Rolim. RIS-ESP/CE Convenções
13h30 – 17h00
Center
“Café com Política”
A Cultura e a Saúde: diálogos intersetoriais
Prof. Fabiano Piuba SECULT/CE
13/03/2017
“Território RIS” Meridional
Ambiente Virtual de Aprendizagem – Plataforma RIS-ESP/CE Convenções
8h30 – 12h00 Vivência Prática – Grupo A e B Center
“Território RIS-ESP/CE” Meridional
Regimento da Residência Integrada em Saúde do Ceará Convenções
13h30 – 17h00 Profª Ana Paula Silveira, Jamisse de Araújo, Iracema Capistrano Bezerra Center
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14/03/2017
“Se aMostra RIS!”
Atuação no SUS com fortalecimento da atenção integral nas redes de atenção, nos serviços de saúde e nas ações
junto aos usuários e coletivos Meridional
(Competência II) Coletivo Roda Gira Convenções
8h30 – 12h00
Center
“Café com Política”
Integralidade, Intersetorialidade e Redes de Atenção R2_Comunitária R2_Hospitalar
Profª Iracema Capistrano
“Bora RIS”
13h30 – 17h00 Balançando a Rede: Vivência prática de Rede Visitas a Rede Intersetorial de Saúde REDE
Coletivo Roda Gira, Corpo Docente RIS-ESP/CE e Colaboradores nos dispositivos a serem visitados
15/03/2017
““Se aMostra RIS!”
Atuação no SUS a partir da Intersetorialidade, fortalecendo a articulação entre as demais políticas públicas e Meridional
dispositivos comunitários Convenções
8h30 – 12h00 (Competência III) Coletivo Roda Gira Center
“Café com Política”
Determinação Social da Saúde e os impactos sócioambientais
Ms.Rafael Dias Poty, Ms. Livia Alves, Wanessa e Raquel Rigoto – TRAMAS/UFC
“Cine Clube RIS” Meridional
13h30 – 17h00 Filme O Veneno está na mesa Convenções
MST e UECE Center
16/03/2017
“Território RIS-ESP/CE”
Diálogos e Integração CINE SÃO
8h30 – 12h00 Lilian – RIS_C - Brejo Santo Aélio – RIS_H – HSJ LUÍZ
CINE SÃO LUÍZ
“Cine Clube RIS”
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“Bora RIS” Meridional
13h30 – 17h00 Rede Intersetorial de Saúde do Ceará Convenções
Oficina de construção de Mapas de Saúde Center
Coletivo
Roda Gira e Corpo Docente RIS-ESP/CE
3 ª SEMANA
19/03/2017
20/03/2017
“Bora RIS”
Interprofissionalidade, Integralidade e Intersetorialidade na construção dos processos de trabalho em saúde Meridional
13h30 – 17h00 Oficinas de Territorialização Convenções
Coletivo Roda Gira e Corpo Docente RIS-ESP/CE Center
23/03/2017
“Bota na Roda RIS”
Avaliação da Imersão “Cante lá , que eu canto cá!” Meridional
8h30 – 12h00 Convenções
“Território RIS” Center
Aprofundamento de Ênfase
Coletivo Roda Gira e Corpo Docente RIS-ESP/CE
“Território RIS” Meridional
13h30 – 17h00 Aprofundamento de Ênfase Convenções
Coletivo Roda Gira e Corpo Docente RIS-ESP/CE Center
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5. ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
5.1. Atividades Práticas: caracterizam-se por serem atividades que propiciam a „vivência de ser o
profissional responsável pela atividade‟ enquanto Equipe de Trabalho Interprofissional em Saúde (imersão
em serviço) e a vivência dos demais serviços direta ou indiretamente ligados à saúde ou da rede
intersetorial (plantões e vivências de rede).
Os plantões e/ou vivências de rede a serem realizadas pelo profissional de saúde-residente do
Componente Comunitário, devem prioritariamente acontecer no município de respectiva lotação.
Acontecerão na rede regional de saúde, em segunda opção, quando eventualmente, o município de lotação
(Instituição Executora da RIS-ESP/CE) não dispor do serviço municipal.
As atividades práticas ocorrerão ainda nas demais redes do Sistema Estadual e Municipal de Saúde
ou Região de Saúde correspondente: Rede Especializada, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Saúde
Mental, Rede Hospitalar, Gestão do Sistema e Controle Social, e nas redes que extrapolam o setor saúde
(Rede Intersetorial).
Os cenários de aprendizagem pelo trabalho (lotação nos serviços para desenvolvimento das
atividades práticas) do profissional de saúde-residente são definidos pela ESP/CE e gestão das instituições
executoras envolvidas, tendo como critérios o desenho pedagógico e a operacionalidade local da RIS-ESP/CE
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nas instituiçõesexecutoras.
Em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico da RIS-ESP/CE, com o currículo integrado e na
perspectiva da integralidade da atenção, para as atividades práticas, o profissional de saúde residente, de
qualquer componente, deverá cumprir o calendário acadêmico e cronograma de atividades da RIS-ESP/CE e
de sua respectiva ênfase, sujeitos a imersão nos serviços (diurnos e/ou noturnos), regime de plantão
(diurnos e/ou noturnos) e vivências de rede, incluindo finais de semana e feriados, respeitando pelo menos
um dia de descanso semanal. Para o componente comunitário é necessário o cumprimento de 8 horas
semanais de carga horária noturna, podendo ser distribuídas de segunda a sexta-feira.
5.2. Atividades teórico-Conceituais: caracterizam-se por serem os espaços em que os referenciais teóricos
são apreciados e debatidos (módulos de ensino-aprendizagem, rodas tutoriais, e estudo individual).
Para as atividades teóricas, o profissional de saúde residente deverá cumprir o calendário
acadêmico da RIS-ESP/CE e respectiva ênfase, sujeito à participação em atividades locais nas instituições
executoras e em pelo menos, um encontro mensal (de no máximo três dias) centralizado na ESP/CE, no
município de Fortaleza e, para tanto, deverá responsabilizar-se pelo respectivo transporte, hospedagem e
alimentação durante todo o módulo.
Nos Módulos de Ensino-Aprendizagem são abordados os referenciais teóricos organizados em
módulos teóricos, por meio da facilitação de expertises e/ou professores da área; a cada módulo teórico é
construído um plano pedagógico que desencadeia uma atividade prática ou teórico-prática nos territórios /
serviços.
O estudo individual é para que o profissional de saúde residente aprofunde e sistematize o
conhecimento individual por meio da leitura dos textos propostos, feitura do relatório mensal, elaboração
de ensaios, elaboração do Trabalho de Conclusão da Residência -TCR, dentre outras atividadespropostas.
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5.3. Atividades teórico-práticas: caracterizam-se por serem espaços dialógicos e de problematização “do e
no” território / serviço de atuação, em que são discutidas as questões relativas ao processo de trabalho do
serviço e da equipe de trabalho, constituindo-se como espaço para „transformação do ser e fazer da equipe‟,
são elas: grupo de estudo uniprofissional (Roda de Núcleo) e grupo de estudo interprofissional (Roda de
Campo).
O grupo de estudo uniprofissional (Roda de Núcleo) é o espaço de diálogo na dimensão do núcleo
profissional. Facilitada pelo preceptor de núcleo e com a participação dos profissionais de saúde residentes
da categoria profissional, são discutidos temas e situações do dia a dia do serviço–categoria. Dentre os
principais conteúdos da RN, citam-se: a) aprofundamento dos módulos de ensino-aprendizagem no âmbito
dos núcleos profissionais; b) discussão e negociação de temas de interesse a todos os profissionais de saúde
residentes do núcleo profissional; c) planejamento, monitoramento e avaliação do processo de trabalho dos
profissionais de saúde residentes do núcleo profissional. Embora facilitado pelo preceptor de núcleo, o
protagonismo é dos profissionais de saúde residentes por meio de estratégias pedagógicas ativas e
dialógicas.
O grupo de estudo interprofissional (Roda de Campo) é a estratégia que tem o intuito de: a) ampliar
a discussão interprofissional do referencial teórico pautado nos módulos de ensino- aprendizagem; b)
aprofundar o debate do conhecimento no contexto do campo e do núcleo profissional da temática em
estudo; c) negociar e discutir os temas de interesse a toda a equipe de profissionais de saúde residentes.
Embora facilitado pelo preceptor de campo, o protagonismo é dos profissionais de saúde residentes por
meio de estratégias pedagógicas ativas edialógicas.
A distribuição de atividades seguirá o calendário acadêmico apresentado pela RIS-ESP/CE quando na
imersão do profissional de saúde residente no programa. A carga horária deverá ser criteriosamente
seguida pelo profissional de saúde residente, incluindo o cumprimento das atividades noturnas, de finais de
semana e feriados, conforme escala determinada pelo corpo docente-assistencial e estruturante.
10 rodas de campo.”
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5.4. Produto do Módulo: A depender do módulo em implementação é desenvolvido um produto teórico-
prático, denominado Produto do Módulo. O produto do módulo é um instrumento de comunicação e
conteúdo para o desenvolvimento da tutoria e matriciamento pedagógico do corpo docente-preceptoria.
Por meio dele é possível que o docente da RIS-ESP/CE (tutores e coordenadores) acompanhe o
desenvolvimento das atividades discentes e docentes. Além disso, é também um dos instrumentos de
avaliação processual do desenvolvimento das macro-competências profissionais de saúde-residentes.
da
territorialização.”
5.6 Tenda Invertida: A Tenda Invertida refere-se ao encontro prático, docente-assistencial, de preceptores e
profissionais-residentes. Trata-se da supervisão docente (acompanhamento do fazer; da prática
profissional), implementada pelos preceptores de núcleo e campo, respectivamente em dois e quatro
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turnos semanais, junto aos residentes. A tenda Invertida consiste no deslocamento (espacial e prático) do
preceptor às necessidades (saber-fazer-ser) do profissional de saúde-residente.
Os preceptores de campo e de núcleo devem acompanhar a realização das diversas atividades
propostas pela RIS-ESP/CE, apoiando o profissional de saúde-residente no exercício das mesmas e
fomentando a reflexão crítica-ativa sobre seu processo de trabalho e atuação no território/serviço. Espera-
se que além das atividades previstas pelo Manual Pedagógico do Módulo em implementação; o cotidiano
dos profissionais de saúde-residentes provoque a realização de outras atividades relacionadas à
criatividade docente do preceptor, como: Estudos de Casos, Rodas de Conversa, Simulação de Atividades,
Atendimentos e intervenções conjuntas não previstas, entre outras.
Ressalta-se que as atividades práticas nos serviços devem considerar a participação e integração
dos demais sujeitos dos cenários de prática, como gestores, profissionais e usuários do serviço, de modo a
garantir a formação integral e interprofissional e fortalecer a integração ensino-serviço-comunidade.
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5.7 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICA
1º Momento: A partir da mediação do preceptor de campo, será realizada roda de conversa com os residentes para
que a equipe multiprofissional se reconheça no campo de atuação da ênfase e construa vínculos entre si. Sugere-se,
portanto, atividade de acolhida para essa que será a primeira Roda de Campo da RIS-ESP/CE (a metodologia deve ser
de criatividade do preceptor de campo).
02 a 06/04/18 2º Momento: Os preceptores de campo e residentes deverão realizar a leitura dialogada do Manual do Módulo
Roda de Núcleo Transversal I e discutirem as principais temáticas a serem abordadas e estratégias educacionais a serem utilizadas
Segunda a Integrada ‘Território RIS’ (Planejamento das Rodas). Trata-se, portanto, de roda de planejamento.
Sexta- feira (Todos os
(Seguir profissionais de Esta roda de planejamento, facilitada pelos preceptores é fundamental, pois facilitará a condução e dinamicidade das
semana saúde-residentes Roda de Conversa rodas ao longo do mês, podendo lançar mão de outras metodologias ativas e integradoras que não estejam
padrão da da instituição contempladas neste manual.
ênfase) executora)
3º Momento: Após leitura dialogada do Manual, a condução do debate será usada para entender a relevância da
Roda para a equipe. Algumas perguntas-geradoras podem ser disparadas para melhor condução da Roda:
4º Momento: Elaboração de contrato de convivência para que se estabeleça uma relação coletiva de aprendizagem e
convivência, que reconheça a importância da afetividade, do diálogo, do saber popular, das competências técnicas-
profissionais comuns e específicas, da criatividade, do trabalho em equipe e da participação.
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Preceptores de Campo
Os preceptores deverão conduzir a Roda de Campo de modo a garantir a realização da metodologia e fortalecer a
temática apresentada, assim como fomentar a discussão relacionando os temas as instituições hospitalares. Estas
funcionam não como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os residentes e como mote para
elaboração crítica do material proposto, assim como também trazer reflexões a cerca do referencial teórico com a
prática profissional nos cenários de atuação dos residentes. O produto da roda deverá ser sistematizado e postado,
pelo preceptor, no formulário de Síntese (instrumental da plataforma do preceptor).
*******
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Residentes e Preceptores de Núcleo:
Tema: “A inserção da minha categoria profissional na Ênfase” - será facilitado pelo preceptor de núcleo a partir da
leitura de texto recomendado da inserção da minha categoria profissional na ênfase.
Considerando a leitura do texto e os conhecimentos prévios do residente e o respectivo preceptor têm, sugerem-se as
perguntas geradoras para facilitação da síntese:
Serviço Social: “A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO/A ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO HOSPITALAR E OS LIMITES PARA A
EFETIVAÇÃO DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL”.
Link: http://educonse.com.br/2012/eixo_19/PDF/30.pdf.
Terapia Ocupacional: “Terapia Ocupacional no contexto hospitalar: um delineamento da profissão em hospitais gerais
e especializados na cidade de Salvador, BA”.
Link: http://doi.editoracubo.com.br/10.4322/cto.2012.042
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Odontologia: “Odontologia hospitalar: a atuação do cirurgião dentista em equipe multiprofissional na atenção
terciária”
Link: https://seer.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/viewFile/2130/1537
Farmácia: “Descrição da atuação do farmacêutico em equipe multiprofissional com ênfase no cuidado ao idoso
hospitalizado”
Link: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n4/1809-9823-rbgg-16-04-00747.pdf
Preceptores de Núcleo:
O momento deverá funcionar não como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os profissionais de
saúde-residentes para que a metodologia não gire em torno da sistematização e sim do fomento ao debate.
O produto da roda deverá ser sistematizado e postado, pelo preceptor, no formulário de Síntese (instrumental da
plataforma do preceptor).
*******
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Profissionais-residentes e Preceptores de Campo:
1º Momento: Leitura coletiva e destaque de dúvidas e sugestões sobre os documentos abaixo descritos (Recomenda-
se que a leitura seja realizada na ordem apresentada):
Preceptores de Campo
Os preceptores deverão conduzir a Roda de Campo de modo a garantir a realização da metodologia e fortalecer a
temática apresentada, assim como fomentar a discussão relacionando os temas as instituições hospitalares. Estas
funcionam não como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os residentes e como mote para
elaboração crítica do material proposto, assim como também trazer reflexões a cerca do referencial teórico com a
prática profissional nos cenários de atuação dos residentes. O produto da roda deverá ser sistematizado e postado,
pelo preceptor, no formulário de Síntese (instrumental da plataforma do preceptor).
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Considerações da Tutoria:
Esta atividade é de suma importância para que os residentes e preceptores compreendam os diversos processos
político-pedagógicos e administrativos que compõem a RIS-ESP/CE. Busca ainda, a compreensão do objetivo e da
sistemática das rodas de núcleo e de campo enquanto atividades teórico-práticas. Apropriados dessas informações,
os residentes, ao longo do processo formativo, poderão contar com os preceptores de núcleo e campo, além dos
tutores e coordenadores para esclarecimentos.
O Regimento Interno da Residência Integrada em Saúde está com seu texto em fase de reestruturação pela Comissão
de Residência Multiprofissional em Saúde – COREMU-ESP/CE. Assim, alguns documentos normativos publicados após
a última publicação do Regimento são complementares ou substitutivos a este. A realização da leitura, na ordem
recomendada, possibilitará às atualizações ocorridas e a ocorrerem. O material produzido nesta roda será avaliado
pelo corpo docente (tutoria, coordenações acadêmica e pedagógica) e oportunizará a qualificação normativa do
Programa RIS-ESP/CE.
Caso, até o momento desta roda, residentes e respectivos preceptores de Campo não tenham tido um momento de
integração, sugere-se que seja reservado um espaço de tempo, no início da roda, para tal atividade.
*******
30
Residentes e Preceptores de Núcleo:
1º Momento: A partir da questão geradora, o residente e o respectivo preceptor deverão dialogar sistematizar e
registrar os tópicos da profissão em relação ao cenário de prática da ênfase, considerados relevantes para o
delineamento da territorialização e do processo de trabalho. (Ler Tutorial de Territorialização).
Questão geradora:
09 a 13/04/18 - O que minha categoria precisa observar dos dados sociais e epidemiológicos que revele o estado de saúde-doença-
cuidado da população e despertem práticas que a minha categoria pode intervir?
Segunda a Roda de Núcleo
Sexta- feira (Residentes e Debater criticamente essa questão disparadora é fundamental para criar o olhar não só de “campo” para a
territorialização, mas também de núcleo. As profissões têm algo a contribuir e observar durante este processo vivido.
(Seguir respectivos Estudo Dirigido
semana preceptores de Produto elaborado: Instrumento de territorialização do Núcleo profissional.
padrão da Núcleo da ênfase)
O material elaborado deve ser utilizado no cenário de prática e deverá culminar na sistematização que fundamentará
ênfase) as discussões da próxima roda de núcleo. O debate deverá ser sistematizado pelo residente e INCLUIDO, pelo
preceptor, no formulário de Síntese-Produto da Roda (instrumental da plataforma EaD).
Preceptores de Núcleo:
O momento deverá funcionar não como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os profissionais de
saúde-residentes para que a metodologia não gire em torno da sistematização e sim do fomento ao debate.
O produto da roda deverá ser sistematizado e postado, pelo preceptor, no formulário de Síntese (instrumental da
plataforma do preceptor).
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31
Residentes e Preceptor de Campo:
1º Momento: A Roda de Campo contará com a metodologia do “Seminário Interativo” - que consiste na divisão do
grande grupo (todos os residentes presentes na Roda) em dois subgrupos, e com a consequente divisão dos dois
textos recomendados.
Segunda a (Todos os Texto 2: “Território e territorialidade no contexto hospitalar: uma abordagem interdisciplinar” de Ferreira, Penteado e
Sexta- feira residentes da Seminário Silva Junior (2013).
Link: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v22n3/14.pdf.
(Seguir ênfase e Interativo
semana preceptores de 2º Momento: Segue-se, durante a roda, com a leitura dos textos escolhidos por cada um dos grupos de leitura.
padrão da campo) 3º Momento: Socialização da leitura e debate dos textos para o grande grupo.
ênfase)
Os textos se complementam em abordagem e a proposta é que a apresentação possa responder como a literatura
tem apontado conceitos e concepções de território e processo de territorialização em saúde.
- Quais as concepções de território que os residentes percebem na prática, diante da imersão na instituição e/ou
serviço?
- Quais os desafios a serem superados na atuação territorializada na instituição?
- O que deveremos incorporar no processo de territorialização para compreender as diversas dimensões do território
vivo?
- Quais indicadores de saúde podem expressar o processo de saúde-doença-cuidado dessa comunidade e/ou serviço?
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4º Momento: Sistematização
O debate deverá ser sistematizado pela equipe de residentes e INCLUIDO, pelo preceptor, no formulário de Síntese-
Produto da Roda (instrumental da plataforma EaD).
Preceptores de Campo:
Os preceptores deverão conduzir a Roda de Campo de modo a garantir a realização da metodologia e fortalecer a
leitura coletiva dos textos, assim como fomentar a discussão acerca de perguntas geradoras. Estas funcionam não
como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os residentes e como mote para elaboração crítica do
material proposto, assim como também trazer reflexões a cerca do referencial teórico com a prática profissional nos
cenários de atuação dos residentes. O produto da roda deverá ser sistematizado e postado, pelo preceptor, no
formulário de Síntese (instrumental da plataforma do preceptor).
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Residentes e Preceptor de Núcleo:
Nessa roda de núcleo, daremos continuidade às reflexões sobre como está sendo o processo de territorialização do
núcleo profissional e a sistematização das estratégias necessárias para avançar.
1º Momento: A partir do que já foi observado no cenário de prática e sistematizado por meio do material elaborado
na roda de núcleo da semana passada (Instrumento de territorialização do Núcleo profissional), propõem-se para
condução dessa roda as seguintes questões geradoras:
16 a 20/04/18
Roda de Núcleo - Quais os fluxos que os serviços estabelecem para dar conta das necessidades dos usuários?
Segunda a ‘Bora RIS’ - Quais são as ações do seu núcleo para dar conta desse fluxo assistencial?
(Residentes e
Sexta- feira - Como seu núcleo profissional é “reconhecido” e demandado no serviço?
respectivos
(Seguir Roda de Nesse momento da Roda, o olhar das profissões deve voltar-se para as práticas do cotidiano dos serviços realizados
preceptores de
semana Conversa pelas profissões (levando em consideração também experiências prévias).
Núcleo da ênfase) Perceba, que em algumas situações percebidas até o momento da territorialização, a sua profissão não estava
padrão da inserida, mas poderia contribuir, caso o olhar para algumas demandas fossem realizadas.
ênfase)
- Quais são essas demandas? (Essa é a pergunta que diz respeito à prática).
Preceptores de Núcleo:
O momento deverá funcionar não como inquérito, mas como eixo facilitador do debate entre os profissionais de
saúde-residentes para que a metodologia não gire em torno da sistematização e sim do fomento ao debate.
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34
Residentes e Preceptor de Campo:
1º Momento: Esta Roda de Campo propõe uma reflexão sobre como está sendo o processo de territorialização da
equipe multiprofissional e a sistematização das estratégias necessárias para avançar. Trata-se de uma parada para
saber “Como estamos e como seguiremos na territorialização?”
- Assistir o vídeo: Cordel da Territorialização (Acopiara, RIS-ESP/CE-Escola de Saúde Pública do Ceará, 2015)
https://www.youtube.com/watch?v=7besQfQBcCg
- O vídeo subsidiará os pontos a serem investigados na territorialização e as estratégias adequadas para coleta das
informações junto aos diferentes sujeitos do território.
Os residentes e preceptores poderão buscar outras metodologias não previstas no Tutorial de Territorialização e
Anexos para contemplar a realização da territorialização e do planejamento participativo em saúde. A criatividade
também deve ser fomentada, de modo que inovações em métodos ainda não previstos podem ser utilizadas. A ideia,
portanto, é que a Roda seja um espaço de formulação teórico- prática para as atividades de territorialização.
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Residentes e Preceptor de Núcleo Integrada:
Nessa Roda a principal questão a ser debatida é a continuidade, sistematização e fechamento da apresentação.
Ressalta-se que as equipes que já realizaram a territorialização devem agora começar a sistematizar as produções
(que são muitas) e fechar a apresentação do produto. As equipes que não realizaram ainda deverão realizar a
construção metodológica da atividade.
Para que não seja criada uma estratégia padrão em toda a Residência, aqui os residentes e preceptores terão
liberdade de procurar o material que se adeque ao contexto que estão nesse processo de territorialização. Os textos
23 a 27/04/18 sugeridos anteriormente podem sugerir métodos e hoje deverão ser esmiuçados (detalhados).
Terça a Sexta-
Roda de Núcleo Propõe-se a sistematização da apresentação do processo de territorialização. A roda de campo dessa semana
Feira Integrada ‘Bora RIS’ também será destinada para esse fim, mas considera-se importante agregar os preceptores de núcleo na construção
(Seguir ativa desse processo.
(Todas as Oficina de
semana categorias) Sistematização Propõe-se a realização dessas duas ultimas rodas inteiramente destinadas a preparação da ênfase para a
padrão da sistematização da apresentação do processo de territorialização para o módulo presencial na ESP/CE no período de 02
a 04 de maio de 2018.
Ênfase)
O preceptor deve auxiliar na construção e não só observar a atividade dos residentes. Como o preceptor é o
facilitador/mediador de todo esse processo, deve participar ativamente desse momento de construção e, se possível,
se fazer presente no ‘Mostra de Vivências de Territorialização em Saúde’ que ocorrerá durante o módulo presencial
em Fortaleza.
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Profissionais-residentes e Tutores:
Cada Instituição Executora socializará para a RIS-ESP/CE de forma presencial, seu processo de territorialização.
02 e 03/05/18 Atividade Teórico- Mostra de
A ordem das socializações estará disposta na plataforma Ead: Ordem das socializações na Mostra de Vivências de
Manhã e Conceitual Vivências de territorialização em Saúde.
Presencial) em Saúde
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Profissionais-residentes e Tutores:
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37
6. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Preceptores e residentes devem respeitar os fluxos e prazos estabelecidos para o envio dos registros
de assiduidade para a RIS-ESP/CE, implementando: a) Postagem semanal da Síntese das Rodas (Atribuição
dos preceptores de campo e núcleo); b) Postagem mensal do Consolidado de frequência (Atribuição dos
preceptores de campo); c) Entrega física, presencial e mensal dos registros de frequência dos residentes,
assinados pelos respectivos preceptores, para a Coordenação Acadêmica (Atribuição dos residentes
representantes de equipe).
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6.2. DIMENSÃO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS (PESO 3/10)
Preceptores e residentes devem respeitar os fluxos e prazos estabelecidos para o envio das
avaliações de competências profissionais, implementando: a) sistematização e devolutiva (ambas
individuais) semestral acerca do desenvolvimento individual de competências profissionais (Atribuição dos
preceptores. Ver o disposto no tutorial do sistema de avaliação da RIS-ESP/CE, disponível na Plataforma
EaD.); b) Entrega física, presencial e semestral dos instrumentos de avaliação de competências profissionais
para a Coordenação Acadêmica da RIS-ESP/CE (atribuição dos residentes).
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não entrega da atividade-produto do módulo, pelo profissional-residente ou equipe, será atribuída
pontuação ZERO, sem possibilidade de reposição.
ATIVIDADE-PRODUTO AVALIAÇÃO/OBSERVAÇÕES
0 – 8 pontos
Relatório de Territorialização em saúde
Análise e avaliação docente realizada pelo corpo docente
contemplando os critérios propostos
de tutores e coordenadores
0 – 2 pontos
e devem atingir um valor igual ou superior a 7,0 (sete) pontos, ao final de cada ano de curso. O não
alcance da média 7,0 (sete) ocasionará no desligamento do residente do curso.
40
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES-PRODUTO
2.2. Equipes: As apresentações deverão acontecer em equipes. As equipes deverão ser compostas por
profissionais de saúde-residentes dos mesmos municípios/hospitais e, portanto, de forma integrada. A proposta é
que todos os residentes de todas as ênfases que habitam os municípios/hospitais construam coletivamente a
sistematização, trazendo elementos do cenário municipal/hospitalar, das ênfases e das respectivas áreas de
atuação nos territórios.
a) Que território é esse: região, cidade, serviço (no âmbito da ênfase e área de atuação no cenário de prática)?
b) O percurso: o que vimos, o que sentimos, o que fizemos e o que aprendemos no processo de territorialização
em saúde? (incluindo a imersão no território, as oficinas de territorialização e de planejamento participativo).
c) Considerações implicativas: O que faremos agora? (Que ações destacam-se como prioritárias e/ou estratégicas
para a região, cidade e território).
2.4. Método: Apresentações criativas com uso de diversas linguagens e/ou expressões artísticas, tais como,
41
trazidos pelas equipes (grupos tradicionais e/ou personalidades locais).
Tempo: Cada equipe terá 15 minutos de apresentação, incluindo a participação de possíveis convidados.
propositiva e a participação da equipe no debate sobre das demais apresentações dos colegas de residência.
turno será ocupado por um conjunto de 5-7 equipes. Ao final de cada turno, o corpo docente e convidados da
Ao final de cada módulo, via plataforma EaD, as competências profissionais e objetivos de ensino-
aprendizagem são avaliadas em alcance, mediante escala avaliativa, de forma auto-referidas pelos
profissionais de saúde-residentes. Métodos complementares ocasionalmente também são utilizados no
momento das Rodas Tutoriais pelos tutores e coordenadores da RIS-ESP/CE.
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7. CARGA HORÁRIA E ASSIDUIDADE DO MÓDULO TRANSVERSAL I – „Território e Saúde‟
01 a 31 de Março de 2018
TEÓRICO-CONCEITUAL
Módulo Presencial - 6
Pesquisa/ -
3h 15% 21h
Estudo Individual
Roda de Campo 2h -
Caso Clínico - - - -
Estudo em Equipe - - - -
PRÁTICA Serviço 53h 8,5 0 0
TOTAL 196h - - -
Obs.: Teórico-conceitual, momento presencial na ESP são turnos de 4h e Prática são turnos de 6h.
Teórico- prática: rodas de campo e núcleo, estudo em equipe, caso clínico.
* O limite de faltas teórico-conceitual e teórico-prático é de 15% e está em horas.
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01 a 30 de Abril de 2018
Pesquisa/ -
12h
Estudo Individual 15% 5h
Roda de Campo 8h -
Caso Clínico 4h - - -
Estudo em Equipe 4h - - -
PRÁTICA Serviço 204h 43 0 0
TOTAL 240h - - -
Obs.: Teórico-conceitual, momento presencial na ESP são turnos de 4h e Prática são turnos de 6h.
Teórico- prática: rodas de campo e núcleo, estudo em equipe, caso clínico.
* O limite de faltas teórico-conceitual e teórico-prático é de 15% e está em horas.
01 a 31 de Maio de 2018
Pesquisa/ -
9h
Estudo Individual 15% 8,5h
Roda de Campo 8h -
Caso Clínico 4h - - -
Estudo em Equipe 4h - - -
PRÁTICA Serviço 219h 36,5 0 0
TOTAL 276h - - -
Obs.: Teórico-conceitual, momento presencial na ESP são turnos de 4h e Prática são turnos de 6h.
Teórico- prática: rodas de campo e núcleo, estudo em equipe, caso clínico.
* O limite de faltas teórico-conceitual e teórico-prático é de 15% e está em horas.
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01 a 12 de Junho de 2018
Pesquisa/ -
6h
Estudo Individual 15% 2h
Roda de Campo 2h -
Caso Clínico 1h - - -
Estudo em Equipe 1h - - -
PRÁTICA Serviço 84h 36,5 0 0
TOTAL 96h - - -
Obs.: Teórico-conceitual, momento presencial na ESP são turnos de 4h e Prática são turnos de 6h.
Teórico- prática: rodas de campo e núcleo, estudo em equipe, caso clínico.
* O limite de faltas teórico-conceitual e teórico-prático é de 15% e está em horas.
Imersão 136h
Pesquisa/ 30h
Estudo Individual
Roda de Campo 20h
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MÓDULO TRANSVERSAL I „Território e Saúde‟
01 de Março a 12 de Junho de 2018
ATIVIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO
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MODELO DE RELATÓRIO DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE – ANEXO I
1. CAPA
Deve conter ênfase, nome da coordenação da ênfase, nome dos preceptores e nome dos
residentes que elaborarão o trabalho, com indicação de seu núcleo profissional.
2. INTRODUÇÃO
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5. SISTEMATIZAÇÃO DA TERRITORIALIZAÇÃO
6. CONSIDERAÇÕES IMPLICATIVAS
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