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Resumo en ISO 3452 1 PDF
Resumo en ISO 3452 1 PDF
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Prefácio
A norma ISO 3452 é constituída pelas seguintes partes, com o título: Non-destructive
testing — Penetrant testing:
— Part 1: General principles
— Part 2: Testing of penetrant materials
— Part 3: Reference test blocks
— Part 4: Equipment
— Part 5: Penetrant testing at temperatures higher than 50 °C
— Part 6: Penetrant testing at temperatures lower than 10 °C.
1 Âmbito
Esta parte da ISO 3452 especifica um método de ensaio por líquidos penetrantes
usado para detectar descontinuidades, como por exemplo, fissuras, colagens, dobras,
porosidade e falta de fusão, que estão abertas para a superfície do material a ser
ensaiado. O ensaio é aplicado principalmente a materiais metálicos, mas também pode
ser executado noutros materiais, desde que sejam inertes em relação aos meios de
ensaio e não excessivamente porosos (vazados, forjados, soldaduras, cerâmicos, etc.).
Este documento inclui requisitos para o processo de ensaios e de controle, mas não se
destina a ser usado para os critérios de aceitação e não concede informações relativas
à adequação de sistemas de ensaios individuais para aplicações específicas, nem os
requisitos para equipamentos de ensaio.
NOTA: O termo descontinuidade é usado nesta norma ISO 3452, no sentido de que
não está incluída nenhuma avaliação de aceitabilidade ou rejeição.
2 Referências normativas
ISO 3059, Non-destructive testing — Penetrant testing and magnetic particle testing — Viewing
conditions
ISO 3452-2, Non-destructive testing — Penetrant testing — Part 2: Testing of penetrant
materials
ISO 3452-3, Non-destructive testing — Penetrant testing — Part 3: Reference test blocks
ISO 3452-4, Non-destructive testing — Penetrant testing — Part 4: Equipment
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ISO 3452-5, Non-destructive testing — Penetrant testing — Part 5: Penetrant testing at
temperatures higher than 50 degrees C
ISO 3452-6, Non-destructive testing — Penetrant testing — Part 6: Penetrant testing at
temperatures lower than 10 degrees C
ISO 12706, Non-destructive testing — Penetrant testing — Vocabulary
4 Precauções de segurança
Deve ser evitado o contacto prolongado ou repetido destes materiais com a pele ou qualquer
membrana mucosa.
As áreas de trabalho devem ser devidamente ventiladas e situadas longe de fontes de calor,
faíscas ou de chamas, de acordo com os regulamentos locais.
Os produtos e equipamentos de ensaio por líquidos penetrantes devem ser usados com
cuidado e sempre em conformidade com as instruções fornecidas pelo fabricante.
Ao usar fontes de UV-A filtradas, deve-se tomar cuidado para garantir que a radiação não
filtrada do UV-A não chegue directamente aos olhos dos operadores. Se o filtro UV-A forma
uma parte integrante da lâmpada ou é um componente separado, deve ser sempre mantido em
boas condições.
5 Princípios gerais
5.1 Pessoal
Antes de ensaiar, a superfície a ser inspecionada deve ser limpa e seca. Em seguida, são
aplicados na superfície do ensaio penetrantes adequados para entrar em descontinuidades
abertas à superfície. Após ter decorrido o adequado tempo de penetração o excesso de
penetrante é removido da superfície e em seguida aplicado o revelador. O revelador absorve o
penetrante que permaneceu nas descontinuidades podendo dar uma indicação claramente
visível da descontinuidade.
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Caso seja necessários ensaios não destrutivos complementares, os ensaios por líquidos
penetrantes devem ser realizados em primeiro lugar, de modo a evitar introduzir contaminantes
nas descontinuidades, a menos que outro modo esteja acordado entre as partes contratantes.
Se a inspeção por líquidos penetrantes é usada após uma outra técnica de END, antes da sua
aplicação a superfície deve ser cuidadosamente limpa para remover todos os contaminantes.
5.4 Equipamento
5.5 Eficácia
A eficácia do ensaio por líquidos penetrantes depende de muitos factores, tais como:
Devem ser realizadas verificações de controle, para demonstrar que são usados os parâmetros
correctos. Ver anexo B.
Quando o ensaio é executado de acordo com a norma ISO 3452-2 o penetrante e o removedor
do excesso de penetrante deve ser de um único fabricante. Somente devem ser utilizados
famílias de produtos aprovados.
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6.2 Produtos de ensaio
f Aplicação especial
6.3 Sensibilidade
O nível de sensibilidade de uma família de produtos deve ser determinado usando o bloco de
referência nº1, de acordo com a norma ISO 3452-3. O nível avaliado refere-se sempre ao
método utilizado para o ensaio tipo da família de produtos aprovados.
6.4 Designação
A família de produtos aprovados para ser usada no ensaio de líquidos penetrantes é dada uma
designação que compreende o tipo, o método e a forma para os produtos de ensaio, bem como
um número que indica o nível de sensibilidade obtido por meio dos testes com o bloco de
referência 1, efectuados de acordo com a norma ISO 3452-3.
Os produtos de ensaio de líquidos penetrantes têm de ser compatíveis com o material a ser
ensaiado e o uso para o qual a parte ou partes foi projetada.
Os produtos de ensaio de líquidos penetrantes devem ser compatíveis uns com os outros.
Os produtos de sobra que podem ser de um lote diferente, devem ser removidos e
substituídos.
7.3.1 Na maioria dos casos, a compatibilidade dos produtos pode ser avaliada antes da
utilização, por meio de ensaios de corrosão descritos na norma ISO 3452-2.
7.3.2 As propriedades físicas e químicas de alguns materiais não metálicos podem ser
afectados pelos ensaios de líquidos penetrantes. A sua compatibilidade deve ser verificada
antes de inspeccionar as peças fabricadas bem como as de montagem que incluem tais
materiais.
7.3.3 Em situações em que possa ocorrer a contaminação, é essencial que seja assegurado
que os produtos dos líquidos penetrantes, não tem efeito nocivo sobre os combustíveis,
lubrificantes, fluidos hidráulicos, etc.
7.3.4 Deve ser dada especial atenção á compatibilidade dos ensaios por líquidos penetrantes,
em peças associadas com o combustível de peróxido de foguete, lojas de explosivos (que
incluem todos os itens que contêm propelente explosivo, iniciadores ou materiais pirotécnicos),
equipamento de oxigénio ou aplicações nucleares.
8 Procedimento de ensaio
8.1 Procedimento de ensaio escrito
Todos os ensaios devem ser realizados de acordo com um procedimento escrito aprovado, que
pode ser específico ou incluído na norma adequada ao produto.
8.2 Pré-limpeza
8.2.1 Geral
Contaminantes, tais como escamas, ferrugem, óleo, gorduras ou tinta devem ser removidas, se
necessário usando métodos mecânicos ou químicos, ou uma combinação destes. A limpeza
prévia deve garantir que a superfície a ensaiar está livre de resíduos e que permite que o
penetrante se introduza em qualquer descontinuidade. A área limpa deve ser suficiente grande
para evitar a interferência com áreas adjacentes à superfície real de ensaio.
A pré-limpeza química deve ser realizada, por meio de agentes químicos de limpeza
adequados, para remover os resíduos tais como gorduras, óleo, tinta ou materiais de gravura.
Resíduos de processos de pré-limpeza químicos podem reagir com líquido penetrante e reduzir
muito a sua sensibilidade.
8.2.4 Secagem
Na fase final de pré-limpeza, as peças a serem ensaiadas devem ser cuidadosamente secas,
de modo que nem água nem solvente permaneçam nas descontinuidades.
8.3 Temperatura
O penetrante pode ser aplicado na peça a ser ensaiada por pulverização (aspersão ou spray),
pintura, derrame, mergulho ou imersão.
8.5.1 Geral
A aplicação do meio de remoção deve ser tal que só permaneça penetrante nas
descontinuidades.
8.5.2 Água
O excesso de penetrante deve ser removido por lavagem (limpeza), imersão ou limpar com
água. Devem ser tomadas medidas cuidadosas para minimizar o efeito da acção mecânica
provocada pelo método de lavagem.
8.5.3 Solventes
O excesso de penetrante deve ser removido, em primeiro lugar, com um pano limpo que não
largue fios e posteriormente com outro pano limpo levemente humedecido com solvente.
Qualquer outra técnica de remoção poderá ser tecnicamente aprovada quando adequada e
acordada entre as partes contratantes, principalmente quando o solvente removedor é
pulverizado directamente sobre a peça a ser ensaiada.
8.5.4 Emulsificador
Para permitir que o penetrante pós-emulsificável possa ser removido da superfície do ensaio,
deve ser aplicado o emulsificador que o torna lavável por água. Antes da aplicação do agente
emulsificador, deve ser realizada uma lavagem com água a fim de remover a maior parte do
excesso de penetrante da superfície do ensaio e facilitar a acção uniforme do emulsificador
hidrófilo que será aplicado posteriormente.
Para permitir que o penetrante pós-emulsificável possa ser removido da superfície do ensaio,
deve ser aplicado o emulsificador antes da passagem com água. Isto só pode ser feito por
imersão. O tempo de contacto de emulsificação deve ser avaliado pelo utilizador através de
ensaios prévios de acordo com as instruções do fabricante.
Este tempo deve ser suficiente para permitir que apenas o excesso de penetração possa ser
removido da superfície do ensaio durante a subsequente lavagem com água. O tempo de
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emulsão não pode ser excedido. Imediatamente depois emulsificação devem ser realizada uma
lavagem com água de acordo com 8.5.2.
Em primeiro lugar, o excesso de líquido penetrante lavável a água deve ser removido com água
(ver 8.5.2). Posteriormente deve ser então efectuada a limpeza com um pano limpo (que não
largue fios), ligeiramente humedecido com solvente.
Para penetrantes coloridos a luz iluminação branca na superfície de ensaio deve ser superior a
350 lux.
8.5.7 Secagem
De modo a ser removida da peça o excesso de água e quaisquer gotículas ou poças de água
deve efectuar uma rápida secagem. Excepto quando se utiliza um revelador à base de água.
A superfície de ensaio deve ser seca o mais rápido possível após a remoção do excesso de
penetração, usando um dos seguintes métodos:
Se é utilizado o ar comprimido, deve ser tomado um cuidado especial de modo a garantir que
está livre de água e de óleo e que a pressão sobre a superfície da peça é mantida tão baixa
quanto possível.
Se for utilizado o sistema de secagem de ar forçado a baixa pressão, (por exemplo, forno) a
temperatura do ar não deve ultrapassar os 70°C. O tempo de secagem não deve levar a uma
temperatura da superfície superior a 50°C.
O método de secagem da peça a ser ensaiada, deve ser realizada de tal modo que o
penetrante retido nas descontinuidades não seque.
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A temperatura da superfície da peça não pode exceder 50°C durante a secagem, a menos que
esteja aprovado de outra maneira.
8.6.1 Geral
O revelador deve ser mantido numa condição uniforme durante a sua utilização e deve ser
uniformemente aplicado na superfície de ensaio.
A aplicação do revelador deve ser realizada o mais rapidamente possível após a remoção do
excesso de líquido penetrante.
Devem ser exercidos alguns cuidados quando se utilizam os reveladores à base de água em
penetrantes laváveis com água, de modo a evitar a remoção de penetrante das
descontinuidades.
O pó seco só pode ser utilizado com penetrantes fluorescentes. O revelador deve ser aplicado
uniformemente na superfície de ensaio por uma das seguintes técnicas: por pulverização, por
projecção eletrostática, por projecção à pistola, tinas de pó ou câmara de sopragem.
A superfície de ensaio deve ficar com uma cobertura fina; aglomerações locais não são
permitidas.
Deve ser efectuada uma aplicação fina e uniforme de revelador, por imersão numa suspensão
agitada ou por pulverização com equipamento adequado, de acordo com procedimento
aprovado.
O tempo de imersão e temperatura do revelador deve ser avaliado pelo utilizador através de
ensaios prévios de acordo com instruções do fabricante. O tempo de imersão deve ser tão
curto quanto possível para garantir os melhores resultados.
A peça deve ser seca por evaporação e/ou pela utilização de um forno de circulação de ar
forçado.
O revelador deve ser aplicado por pulverização uniforme. O spray deve ser tal que o revelador
chegue ligeiramente húmido à superfície, dando uma camada fina e uniforme.
Deve ser efectuada uma aplicação fina e uniforme de revelador, por imersão ou por
pulverização com equipamento adequado, de acordo com um procedimento aprovado.
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O tempo de imersão e temperatura do revelador deve ser avaliado pelo utilizador através de
ensaios prévios de acordo com instruções do fabricante. O tempo de imersão deve ser tão
curto quanto possível, para garantir os melhores resultados.
A peça deve ser seca por evaporação e/ou pela utilização de um forno de circulação de ar
forçado.
8.6.6 Revelador de base aquosa ou à base de solvente para aplicação especial (por
exemplo, revelador pelável)
Quando necessitamos de registar uma indicação que é apresentada pelo método de ensaio por
líquidos penetrantes, podemos utilizar o seguinte procedimento:
- Limpe o revelador com um pano limpo seco e que não largue fios.
- Aplique o mesmo penetrante por todos os meios convenientes, siga exactamente o mesmo
processo que utilizou inicialmente, até à aplicação do revelador.
O tempo de revelação deve ficar entre 10 min e 30 min; tempos mais longos podem ser
acordados entre as partes contratantes.
8.7 Inspecção
8.7.1.1 Geral
Deve ser permitido o tempo suficiente para que os olhos do operador se adaptem ao ambiente
escuro da área de inspecção, pelo menos 1 min.
8.7.2 Geral
As indicações produzidas pelo método de ensaio por líquidos penetrantes, podem fornecer
informação limitada sobre a forma e dimensão das descontinuidades. Em alguns casos, pode
ser vantajoso efectuar uma primeira análise logo após a aplicação do revelador ou assim que o
revelador comece a secar. Isto facilita a melhor interpretação das indicações.
A inspeção final deve ser realizada quando tiver decorrido o tempo de revelação.
Pode ajudar ainda mais a avaliação usando a técnica de remoção por esfrega (ver 8.7.3).
Este procedimento é usado para ajudar na avaliação da natureza de uma descontinuidade que
causou uma indicação, consistindo na remoção da indicação inicial, seguido por um outro
processo de revelação. Não deve ser utilizado para corrigir as irregularidades gerais do
processo de inspecção, tais como a remoção inadequada. O procedimento exacto pode ser
objecto de acordo específico entre as partes contratantes ou incluído no critério de aceitação
relevante. Salvo acordo em contrário, não é permitido repetir o procedimento. Quando não se
renova a indicação não deve ser a única evidência para avaliar que é uma indicação falsa ou
não relevante, mas pode ser utilizada para demonstrar que a interpretação inicial está correcta
(por exemplo, marca de água ou contaminação de superfície) ou para permitir que o inspector
obtenha informações vantajosas adicionais assistindo ao desenvolvimento da indicação
durante o novo período de revelação.
Procedimento:
a) Usando um pequeno pano limpo que não largue fios, limpar toda a superfície onde a
indicação se apresenta para remover os materiais de penetrantes (numa única passagem);
c) Aplicar mais revelador - salvo acordo em contrário, efectuar uma leve camada de revelador
húmido não aquoso, aplicado a uma distância em que o material seque quase imediatamente
sobre o contacto;
8.7.4 Registo
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O registo pode ser feito por qualquer método adequado, por exemplo, descrição escrita,
desenho ou fotografia.
Após a inspeção a limpeza final da peça é necessário apenas nos casos em que os produtos
de líquidos penetrantes podem interferir com os requisitos de processamento ou de serviços
subsequentes.
8.8.2 Protecção
8.9 Reensaio
Se for necessário repetir o ensaio, por exemplo por não ser possível fazer uma avaliação
inequívoca das indicações, deve ser repetido todo o procedimento de ensaio começando pela
pré-lavagem.
Se for necessário, serão escolhidas para este procedimento, condições de ensaio mais
favoráveis. Não é permitido o uso de diferente tipo de penetrante ou de um penetrante do
mesmo tipo de um fornecedor diferente, a menos que seja levada a cabo uma limpeza
completa para remover os resíduos de penetrantes das descontinuidades.
9 Relatório de ensaio
O relatório deverá conter as seguintes informações, em referência a esta parte da ISO 3452:
Pode ser usado o formulário do relatório de ensaio que é dado no Anexo C. Deve incluir todos
os detalhes relativa ao método que são importantes para a avaliação dos resultados do ensaio,
bem como adicional informações relativas às peças a serem ensaiadas, embora estes dados
sejam modificados conforme apropriado, dependendo do tipo de peça. Se for utilizada uma
outra forma, deve conter todas as informações indicadas no itens a) a h).
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O relatório de ensaio pode ser omitido se o procedimento de ensaio apresentado, preencher os
requisitos do ponto 8.1, contendo as informações mencionadas na Cláusula 9 de a) a d) e se a
informação em e) a h) é documentada de maneira apropriada.
Anexo B
(normativo)
B.1 Geral
Tabela B.1 detalhes os testes de processo e de controle a serem realizados e sua frequência. É
da responsabilidade de uma pessoa devidamente qualificada, por exemplo, ISO 9712, Nível 3,
decidir quais testes que são aplicáveis a uma determinada linha de processo. Os testes podem
ser realizados em intervalos mais frequentes ou ensaios adicionais efectuados para se garantir
as condições de processamento correctos. O ensaio deve ser realizado de acordo com a
Tabela B.1 e os resultados registados por uma pessoa devidamente qualificada, por exemplo,
ISO 9712, Nível 2.