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: END – 001

Tipo de Documento: Revisão: 00


PROCEDIMENTO TÉCNICO DE EXECUÇÃO DE ENSAIO
NÃO DESTRUTIVO Data: 03/10/2018
Título:
ENSAIO DE VAZAMENTO DE FLUXO
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MAGNÉTICO (MFL)

HISTÓRICO DE REVISÕES
Revisão Descrição Revisado Por Data
00 Elaboração do Procedimento – Emissão Inicial - 03/10/2018

Elaborado Verificado Aprovado

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NÃO DESTRUTIVO Data: 03/10/2018
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ENSAIO DE VAZAMENTO DE FLUXO
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MAGNÉTICO (MFL)

SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. NORMAS DE REFERÊNCIA
3. MATERIAIS E FAIXAS A SEREM INSPECIONADAS
4. EQUIPAMENTOS
5. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO EM CHAPAS SEM REVESTIMENTO
5.1 CHAPAS METÁLICAS (FERROMAGNÉTICAS) PADRONIZADAS
5.2 DIMENSÕES DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
6. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO PARA CHAPAS COM REVESTIMENTO
6.1 CHAPAS METÁLICAS (FERROMAGNÉTICAS) PADRONIZADAS
6.2 DIMENSÕES DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
6.3 REVESTIMENTOS (NÃO FERROMAGNÉTICO) SOBRE A CHAPA
METÁLICA (FERROMAGNÉTICA) PADRONIZADA
7. RASTREABILIDADE
8. PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
9. CONDIÇÃO SUPERFICIAL DA CHAPA DE FUNDO DE TANQUE
10. RELATÓRIOS E RESULTADOS PRÉVIOS
10.1 RELATÓRIO FINAL
10.2 RELATORIO DE RESULTADO PRÉVIO (DIÁRIO)
11. QUALIFICAÇÃO PESSOAL
12. REQUISTOS DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA
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1. OBJETIVO
Esse procedimento estabelece as condições necessárias para a realização dos ensaios não
destrutivos para a indicação da perda na espessura de chapas de fundo de Tanques de
Armazenamento, utilizando a técnica de Fuga de Campo Magnético (MFL) ou a utilização de técnica
por Ultrassom associadas a serem aplicadas durante o serviço de inspeção realizado pela MASTER
END.
2. NORMAS DE REFERÊNCIA
O procedimento baseia-se na orientação do item 4.4.4 da Norma internacional API STANDARD 653
Edição 2009, que cita o MFL e o Ultrassom como técnicas aceitas e empregadas para inspeções de
fundo de Tanques de Armazenamento. A Norma incorpora fundo de Tanques de Armazenamento.
3. MATERIAIS E FAIXAS A SEREM INSPECIONADAS
Podem-se inspecionar chapas metálicas (ferromagnéticas), sem revestimento até 12,5mm de
espessura.
Havendo a existência de revestimento na superfície a ser inspecionada a faixa de inspeção deverá
obedecer a seguinte orientação:
a) Espessura de revestimento com 3,5mm. A espessura máxima da chapa metálica não poderá
ultrapassar 12,5mm.
b) Espessura de revestimento com 4mm. A espessura máxima da chapa metálica não poderá
ultrapassar 12mm.
c) Espessura de revestimento com 4,5mm. A espessura máxima da chapa metálica não poderá
ultrapassar 11,5mm.
E assim sucessivamente até o limite máximo de revestimento de 6mm de espessura, onde a
somatória da chapa metálica (ferromagnética) mais o revestimento não ultrapasse o limite de 16mm
de espessura.
4. EQUIPAMENTOS
Será utilizado equipamento de escaneamento de alta resolução assistido por software de
processamento de sinais da fuga do campo magnético (MFL), Floormap 3DIM-R do Fabricante
Silverwing.
Em locais de difícil acesso ou na impossibilidade de utilização do equipamento citado acima,
será utilizado o equipamento de medição de espessura por ultrassom para complemento do
trabalho.
A critério do operador/inspetor, quando necessário, será utilizado equipamento de medição
de espessura por ultrassom sob a premissa de complementar o trabalho de inspeção da
chapa do fundo do tanque de armazenamento.
5. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO EM CHAPAS SEM REVESTIMENTO
Os equipamentos de MFL deverão ser calibrados em chapas metálicas (ferromagnéticas)
padronizadas.
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A calibração será efetuada e verificada a cada:


➢ Início de serviço;
➢ limpeza ou manutenção do equipamento;
➢ Reinicio de serviço;
➢ Mudança de faixa de espessura das chapas;
➢ Existência de revestimento;
As condições dos aparelhos serão consideradas satisfatórias de acordo com a indicação no
software aplicado e conhecimentos específicos dos operadores treinados.
5.1. CHAPAS METÁLICAS (FERROMAGNÉTICAS) PADRONIZADAS
➢ Material: A chapa metálica (ferromagnética) padronizada deve ser da mesma espessura
e ter sido obtida através do mesmo processo de fabricação da chapa a ser
inspecionada.
➢ É permitido que a calibração do equipamento seja realizada em chapa metálica
padronizada contendo no máximo, 1mm acima da espessura da chapa a ser
inspecionada, por exemplo:
➢ para uma chapa de fundo de tanque igual a 7mm de espessura, a calibração deverá
ocorrer utilizando-se uma chapa metálica (ferromagnética) padronizada de no máximo
8mm.
5.2. DIMENSÕES DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
A dimensão da Chapa Metálica Padronizada é 1150mm X 500mm contendo perdas
volumétricas de 20%, 40%, 60% e 80% distribuídas ao longo do centro da chapa.
As chapas metálicas padronizadas possuem espessuras padrão de 6mm, 8mm, 10mm e 12
mm.
6. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO PARA CHAPAS COM REVESTIMENTO
Os equipamentos de MFL deverão ser calibrados em chapas metálicas (ferromagnéticas)
padronizadas em conjunto com um material não ferromagnético posicionado sobre a chapa
metálica padronizada e de forma a ocupar toda a extensão superficial desta.
Exemplo de material não ferromagnético:
➢ plástico,
➢ madeira,
➢ entre outros.
A calibração será efetuada e verificada a cada:
➢ Início de serviço;
➢ limpeza ou manutenção;
➢ Reinicio de serviço;
➢ Mudança de faixa de espessura das chapas;
➢ Existência de revestimento;
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As condições dos aparelhos serão consideradas satisfatórias de acordo com a indicação no


software aplicado e conhecimentos específicos dos operadores treinados.
6.1. CHAPAS METÁLICAS (FERROMAGNÉTICAS) PADRONIZADAS
➢ Material: A chapa metálica (ferromagnética) padronizada deve ser da mesma espessura e
ter sido obtida através do mesmo processo de fabricação da chapa a ser inspecionada.
➢ É permitido que a calibração do equipamento seja realizada em chapa metálica
padronizada contendo no máximo, 1mm acima da espessura da chapa a ser
inspecionada, por exemplo:
➢ Para uma chapa de fundo de tanque igual a 7mm de espessura, a calibração deverá
ocorrer utilizando-se uma chapa metálica (ferromagnética) padronizada de no máximo
8mm.
6.2. DIMENSÕES DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
A dimensão da Chapa Metálica Padronizada é 1150mm X 500mm contendo perdas
volumétricas de 20%, 40%, 60% e 80% distribuídas ao longo do centro da chapa.
As chapas metálicas padronizadas possuem espessura padrão de 6mm, 8mm,10mm e
12 mm.
6.3. REVESTIMENTO (NÃO FERROMAGNÉTICO) SOBRE A CHAPA METÁLICA
(FERROMAGNÉTICA) PADRONIZADA
O material não ferromagnético, deverá ser da mesma espessura do revestimento da chapa a
ser inspecionada. Este deve ser colocado sobre a chapa metálica (ferromagnética)
padronizada de forma a ocupar toda a superfície de calibração.
Este material não ferromagnético, deve obedecer o limite mínimo de 0,06mm e máximo de
6mm de espessura.
OBSERVAÇÃO.
➢ Na impossibilidade de ser efetuada a calibração do equipamento na condição que
reproduza a situação de existência de revestimento na chapa a ser inspecionada, admite-se
a execução da calibração sem o revestimento não ferromagnético obedecendo-se o
limite máximo de 0,5mm de espessura.
➢ O equipamento de Ultrassom deverá ser calibrado de acordo com seu próprio
procedimento aplicável.
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7. RASTREABILIDADE
As chapas metálicas padronizadas e os equipamentos de MFL são fabricados, assegurados e
rastreados conforme padrões estipulados pelo próprio fabricante.
8. PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO DA CHAPA METÁLICA PADRONIZADA
A calibração da Chapa Metálica Padronizada deverá ser efetuada a cada dois anos.
9. CONDIÇÃO SUPERFICIAL DA CHAPA DE FUNDO DE TANQUE
A limpeza do fundo do tanque deve ser rigorosa de forma a eliminar sujeiras, graxas, óleo, carepas),
escórias, fluído, qualquer impureza ou irregularidade que prejudique a execução do ensaio.
Para a preparação das superfícies a serem inspecionadas, podem ser utilizadas escovas de aço
manuais ou rotativas e também jateamento (exceto utilizando-se granalha de ferro).
Caso no piso do tanque existam ondulações ou qualquer outra irregularidade, o operador poderá
modificar a técnica de escaneamento. Nestas situações admite-se a utilização de Ultrassom
(medição de espessura pontual).
10. RELATÓRIOS E RESULTADOS PRÉVIOS
10.1. RELATÓRIO FINAL
O relatório final deverá conter uma cópia impressa de todos os resultados encontrados e uma cópia
em mídia eletrônica dos resultados coletados pelo equipamento através do software.
Deverá ser fornecida ao cliente uma cópia, em mídia eletrônica, do software para leitura e
interpretação dos dados contidos no relatório.
10.2. RELATÓRIO DE RESULTADO PRÉVIO (DIÁRIO)
O Relatório de Resultado Prévio deverá conter no mínimo:
➢ resumo das localizações das falhas
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➢ Um croqui do plano do piso indicando dados do tanque tais como, placas, ângulos, sistemas de
numeração, posição das bocas de visitas, reservatórios, tubulações, apoios de teto, anodos e
qualquer outra obstrução encontrada.
Quando for detectada falha relevante numa chapa, através do procedimento de escaneamento
manual, esta deverá ser marcada em campo com sinalização visível, indicando o seu
posicionamento correto.
Quando inspeções adicionais forem realizadas para se complementar o ensaio, os resultados destas
áreas deverão ser inseridos em anexo ao relatório final de MFL.
11. QUALIFICAÇÃO PESSOAL
Os operadores em MFL devem ser treinados e possuir certificado reconhecido por uma empresa
credenciada, conforme orientação do “ANNEX G” da Norma internacional API std 653.
Os operadores deverão ter certificação técnica para receber os treinamentos e realizar serviços. Esta
prática segue a determinação da Masterend.
12. REQUISTOS DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA
Serão considerados os aspectos e impactos ambientais, riscos e perigos causados pela atividade de
inspeção em serviço.
Antes do inicio dos trabalhos de inspeção deve ser obtida uma permissão de trabalho, conforme o
“ANEXO II” da norma regulamentadora NR-33, onde são definidos os requisitos de segurança para a
execução dos trabalhos. Em caso de não conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança
industrial e meio ambiente.
Utilizar os EPI’s necessários para a execução dos serviços de inspeção conforme a norma
regulamentadora NR 6.
Verificar se os acessos e iluminação são suficientes e adequados.
Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança.

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