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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.

Influência de Procedimentos de Laboratório nos Parâmetros


Ótimos de Compactação de Misturas Solo-Cal e Solo-Cimento
para fins Rodoviários
Rafaela Sena Stehling
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa-MG, Brasil, rafaelastehling@hotmail.com

Dario Cardoso de Lima


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil, declima@ufv.br

Carlos Alexandre Braz de Carvalho


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil, cabraz@ufv.br

Claudio Henrique de Carvalho Silva


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, Brasil, silvac@ufv.br

Paulo Sérgio de Almeida Barbosa


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil, pbarbosa@ufv.br

Flavio Alessandro Crispim


Aluno de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG,
Brasil, crispim_br@yahoo.com.br

RESUMO: Realizou-se um estudo de laboratório para se analisar a influência de procedimentos de


campo e de laboratório nos parâmetros de compactação de um solo residual maduro de gnaisse
melhorado, isoladamente, com teores de 1%, 2% e 3% de cimento Portland e cal hidratada. O
programa de ensaios de laboratório englobou a caracterização geotécnica da amostra de solo e a
determinação dos seus parâmetros de compactação e das suas misturas, na energia do ensaio Proctor
intermediário. Considerou-se o solo com 80% passando na # 4,8 mm (amostra coletada na jazida de
empréstimo, sem processamento prévio e representando condições de campo) e com 100%
passando na # 4,8 mm (com processamento prévio em laboratório e representando condições de
ensaio em laboratório), bem como o tempo entre mistura dos estabilizantes ao solo e compactação
de 1 h. Os resultados obtidos mostraram que os parâmetros ótimos de compactação (wot, γdmax) do
solo nas duas condições analisadas não apresentaram variações significativas; por outro lado, dentre
as misturas, observou-se a ocorrência de variações relativamente pequenas, com um máximo de
3,81% na umidade ótima das misturas solo-cal e inferior a 1% nos parâmetros ótimos de
compactação das misturas solo-cimento.

PALAVRAS CHAVE: Misturas Solo-Cimento e Solo-Cal, Solo Residual Maduro de Gnaisse,


Parâmetros Ótimos de Compactação.

1. INTRODUÇÃO inadequada para as suas finalidades. Por


exemplo, levantamento do estado de parte do
Uma constatação prática é que, atualmente, o sistema de rodovias pavimentadas brasileiras
Brasil dispõe de um sistema de rodovias realizado em 2009 pela Confederação Nacional
públicas pavimentadas de extensão do Transporte (CNT, 2009), envolvendo 89.552
relativamente pequena e de qualidade km, classificou 31% destes como ótimo e bom,
45% como regular, 16,9% como ruim e 7,1%

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como péssimo, o que abre um campo enorme à garantia de condições mínimas de


para o desenvolvimento e aplicação de novos homogeneidade do produto final.
materiais na construção e na recuperação deste Dentro deste contexto, buscou-se analisar a
sistema viário, em especial quanto ao emprego influência da adição de pequenos teores de
de estabilizantes químicos que possam produzir cimento Portland e de cal hidratada nos
misturas de solos melhorados para uso como parâmetros de compactação de um solo residual
camadas do pavimento rodoviário. maduro da Zona da Mata Norte de Minas
Especificamente no que tange à realização Gerais, considerando-se procedimentos de
dos ensaios de compactação de solos no Brasil, campo e de laboratório.
a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT, 1986a) prescreve que a preparação de
amostras de solo para a realização dos ensaios 2. MATERIAIS E MÉTODOS
deve obedecer às seguintes etapas: secar a
amostra ao ar até próximo da sua umidade 2.1. Solo
higroscópica; desmanchar os torrões, evitando-
se quebra de grãos e homogeneizar a amostra; Neste estudo, trabalhou-se com um solo
quartear a amostra; tomar uma fração da residual maduro de gnaisse de plasticidade
amostra quarteada como representativa e relativamente elevada, pedologicamente
verificar se a amostra passa integralmente na classificado como Latossolo Vermelho-
peneira de 4,8 mm; havendo material retido Amarelo (LVA). A amostra de solo foi coletada
nesta peneira, deve-se passá-lo na peneira de em uma jazida de solo lateral à Rodovia MG
19,1 mm, com a finalidade de desmanchar 280, que liga as cidades de Viçosa e Paula
possíveis torrões existentes. Assim, a peneira de Cândido, em um talude próximo à Estação de
abertura 4,8 mm torna-se, também, um Tratamento de Água (ETA) de Viçosa.
elemento definidor da fração de solos a ser
empregada nos ensaios de compactação. 2.2. Aditivos Químicos
Por outro lado, o DNER, através da ES
305/97 (DNER, 1997a) que é direcionada à Os agentes estabilizantes empregados neste
execução de camadas de base de solo-cimento trabalho foram produtos comerciais adquiridos
via mistura em usina ou na pista e no comércio da cidade de Viçosa, Minas Gerais,
considerando-se a necessidade de garantir e classificados como um cimento Portland
condições mínimas de homogeneidade das CPII-E-32 e como uma cal hidratada do tipo
misturas no campo, prescreve que, no mínimo, CH-III. As Tabelas 1 e 2 apresentam as
80% em peso do material miúdo deve estar composições químicas desses materiais.
reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8
mm; para sub-base de solo-cimento, através da
ES 302/97 (DNER, 1997b), este quantitativo
mínimo passa a 60%.
Com relação ao emprego de misturas solo-
cal em camadas de sub-base ou base de
pavimentos rodoviários, o Departamento de
Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
DER/SP, Brasil, em sua especificação técnica
ET-DE-P00/005 (DER/SP, 2006) requer que no
processo de pulverização e homogeneização do
solo antes da adição do estabilizante, tenha-se
um mínimo de 60% do solo passando na
peneira de 4,8 mm. Portanto, a peneira de 4,8
mm torna-se um referencial para os trabalhos de
campo de pulverização do solo a ser empregado
nas misturas solo-cimento e solo-cal, com vistas

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Tabela 1. Composição química da cal utilizada. laboratório, todo o solo coletado foi,
Componentes Teor primeiramente, homogeneizado, objetivando
CaO 74,0
alcançar cerca de 80% das partículas passando
na peneira de 4,8 mm, o que o enquadrou nas
MgO 0,7
exigências de normas técnicas para a execução
SiO2 1,5 de camadas solo-cimento e solo-cal, no campo.
Perda por calcinação 22,0 A esse material homogeneizado se denominou
CaO disponível 70,0 solo nas condições de campo. Por outro lado, se
denominou solo nas condições de laboratório
Ca(OH)2 disponível 92,0
àquele que foi destorroado e passado
CaO na base não volátil 92,0 integralmente na peneira de 4,8 mm, de modo a
CaO não-hidratado máximo 1,0 representar as condições de preparação de
Umidade em excesso máxima 1,0 amostras em laboratório.
O programa de ensaios de laboratório
envolveu a caracterização geotécnica dos dois
Tabela 2. Composição química do cimento utilizado. tipos de amostras produzidas na etapa anterior,
Componentes Teor (%) bem como a realização de ensaios de
SiO2 21,87 compactação (ABNT, 1986b), para a
determinação dos parâmetros γdmax e wot das
Al2O3 5,65
amostras e destas após a adição isolada de
Fe2O3 3,22 cimento e de cal, utilizando-se os teores de
CaO 57,29 estabilizantes de 1%, 2% e 3%, o tempo entre
MgO 2,68 mistura e compactação de 1 h, a energia de
SO3 2,89
compactação do Proctor intermediário,
trabalhando-se com a média de três repetições.
K2O 0,71
Cal Livre 1,57
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
2.3. Metodologia
3.1. Caracterização Geotécnica do Solo
O estudo foi direcionado à análise da influência
de procedimentos de laboratório e de campo nos Na Tabela 3, encontram-se informações sobre a
parâmetros de compactação do solo em estudo caracterização geotécnica do solo em estudo,
melhorado com cimento Portland e com cal englobando a distribuição granulométrica
hidratada, isoladamente. O programa de ensaios (ABNT, 1995), limites de liquidez e de
de laboratório englobou a caracterização plasticidade e massa específica dos grãos, bem
geotécnica do solo em estudo, através da como a classificação segundo os sistemas TRB
realização dos seguintes ensaios: grãos de solos (Transportation Research Board) e USC
que passam na peneira de 4,8 mm – (Unified Soil Classification), de acordo com o
determinação da massa específica (ABNT, prescrito pelo DNIT (2006). Dos dados
1984a); análise granulométrica (ABNT, 1984b); apresentados na Tabela 3, depreende-se que o
limite de liquidez (ABNT, 1984c); e, limite de solo em estudo é de textura argilo-areno-siltosa,
plasticidade (ABNT, 1984d). com IP de 39%, considerado superior àqueles
Ao se coletar a amostra de solo na jazida de de solos residuais maduros típicos da Zona da
empréstimo, observou-se que a mesma Mata Norte de Minas Gerais que,
continha, também, torrões com diâmetro pedologicamente, são classificados como
máximo de, aproximadamente, 10 cm. No Latossolos Vermelho-Amarelo.

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Tabela 3. Distribuição granulométrica, conforme limites empregando-se os teores de 1%, 2% e 3% de


estabelecidos pela ABNT (1995), limites de Atterberg, estabilizantes, no tempo entre mistura e ensaio
massa específica dos grãos e classificação do solo em
análise, segundo os sistemas TRB e USC.
de 1 h. A Tabelas 4 e as Figuras 1 e 2 trazem os
Propriedades Analisadas Valores resultados desta investigação, bem como na
Argila (ø ≤ 0,002 mm) 67% Tabela 5 se apresentam as diferenças
Silte (0,002 < ø ≤ 0,06 mm) 7% percentuais entre os resultados obtidos para o
Areia (0,06 < ø ≤ 2 mm) 2 6% solo em análise com 80% e com 100%
LL 75% passando na peneira de 4,8 mm, tendo como
LP 27% referência o mesmo com 100% passando na
IP 48% referida peneira.
γs 27,24 (kN/m3)
Classificação TRB A-7-6(20)
Classificação USC CH

3.2. Estudo de compactação

Este estudo foi dirigido à determinação dos


parâmetros de compactação das misturas solo-
cal e solo-cimento nas amostras de solo,

Tabela 4. Umidade ótima (wot) e peso específico aparente seco máximo (γdmax), para as misturas dos estabilizantes com
o solo em estudo com 80% e com 100% passando na peneira de 4,8 mm.
Solo com 80% passando na peneira de 4,8 mm Solo com 100% passando na peneira de 4,8 mm
Cal Cimento Cal Cimento
Teor Teor (%)
wot γdmax wot γdmax wot γdmax wot γdmax
(%) (%) (kN/m³) (%) (kN/m³) (%) (kN/m³) (%) (kN/m³)
0 29,25 14,70 29,25 14,70 0 29,25 14,65 29,25 14,65
1 29,44 14,56 28,99 14,75 1 29,85 14,70 29,23 14,73
2 28,77 14,73 28,80 14,75 2 29,85 14,60 28,78 14,77
3 28,78 14,70 29,17 14,78 3 29,92 14,60 29,08 14,80

Figura 1. Influência do teor dos estabilizantes e dos procedimentos de preparação das amostras no peso específico
aparente seco máximo do solo em estudo.

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Figura 2. Influência do teor dos estabilizantes e dos procedimentos na umidade ótima das amostras de solo.

Tabela 5. Diferenças percentuais entre os parâmetros ótimos de compactação obtidos a partir de amostras de solo com
80% e com 100% passando na peneira de 4,8 mm.
Diferenças percentuais, tendo a amostra com 100% passando na peneira de 4,8 mm
como referência
Cal Cimento
Teor (%) wot Γdmax wot Γdmax
1 -1,37% -0,95% -0,82% +0,14%
2 -3,62% +0,89% +0,07% -0,14%
3 -3,81% +0,34% +0,31% -0,14%

Para fins práticos, comparando-se o Com relação às misturas solo-cal e tomando-


desenvolvimento dos parâmetros de se por referência os parâmetros da amostra de
compactação, Tabela 4 e Figura 1, nota-se que solo com 100% passando na peneira de 4,8 mm,
não houve variação significativa nas amostras na Tabela 5 verificou-se a ocorrência de
de solo natural com 100% e com 80% passando variação de pequena monta, porém mais
na peneira de 4,8 mm, observando-se a expressiva e com um máximo de -3,81%, para a
ocorrência de mesma umidade ótima, sendo que umidade ótima no teor de cal de 3%; com
a presença de possíveis torrões não interferiu relação ao peso específico aparente seco
neste parâmetro, e variação desprezível no peso máximo, teve-se um máximo de -0,95% no teor
específico aparente seco máximo. de cal de 1%. No que tange às misturas solo-
A umidade ótima e o peso específico cimento, para fins práticos, na Tabela 5 tem-se
aparente seco máximo das misturas solo-cal e que todas as variações observadas foram
solo-cimento nas condições de laboratório e de desprezíveis, com um máximo de -0,82%, para
campo, como se ilustra na Tabela 4 e nas a umidade ótima, e de ± 0,14%, para o peso
Figuras 1 e 2, apresentaram pequenas variações específico seco aparente seco máximo.
com o aumento do teor de estabilizante,
respectivamente, com máximos na condição de
campo de 2,24% na umidade e de 0,94% no 4. CONCLUSÕES
peso específico aparente seco máximo das
misturas solo-cal e de 1,54% na A análise dos resultados do presente estudo
umidade ótima e de 0,50% no peso específico indica que, para fins práticos, os parâmetros
aparente seco das misturas solo-cimento. ótimos de compactação (γdmax e wot) do solo em
estudo não apresentaram variações

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significativas nas amostras de solo preparadas (2006). ET-DE-P/005 Sub-base ou base de solo-cal.
nas condições de laboratório e de campo. São Paulo, SP, 20 p.
DNER – DEPARTAMENTO NACIONAL DE
Com relação às misturas preparadas com ESTRADAS DE RODAGEM (1997a). DNER-ES
amostras de solo nas duas condições referidas, 305/97 Pavimentação – base de solo-cimento. Rio de
as variações observadas foram de pequena Janeiro, RJ, 10 p.
monta, com um máximo de 3,81% na umidade DNER – DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ótima das misturas solo-cal e inferior a 1% nos ESTRADAS DE RODAGEM (1997b). DNER-ES
302/97 Pavimentação – sub-base de solo melhorado
parâmetros ótimos de compactação das misturas com cimento. Rio de Janeiro, RJ, 9 p.
solo-cimento. DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
ESTRUTURA DE TRANSPORTES (2006). Manual
de pavimentação. Diretoria de Planejamento e
AGRADECIMENTOS Pesquisa, Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa,
Instituto de Pesquisas Rodoviárias, IPR - Publicação
719, Rio de janeiro, RJ, 274 p.
Os autores vêm expressar os seus
agradecimentos à Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG), pelo apoio financeiro ao presente
projeto, através do Processo TEC APQ-0830-
5.07/07, e pela concessão de bolsa de iniciação
científica para o primeiro autor, bem como à
Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde
foi realizado o presente trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS


TÉCNICAS (1984a). NBR 6508/84: Grãos de solos
que passam na peneira de 4,8 mm - determinação da
massa específica. Rio de Janeiro, 8p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1986a). NBR 6457: Solo: amostras de
solo - Preparação para ensaios de compactação e
ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, RJ, 9 p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1984b). NBR 7181/84: Solo – análise
granulométrica – procedimento. Rio de Janeiro, 13p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1984c). NBR 6459/84: Solo -
determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro,
6p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1984d). NBR 7180/84: Solo –
determinação do limite de plasticidade. Rio de
Janeiro, 3p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1986b). NBR 7182: Solo - ensaio de
compactação. Rio de Janeiro, 10p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS (1995). NBR 6502/95: Rochas e solos.
Rio de Janeiro, 18p.
CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO
TRANSPORTE (2009). Pesquisa CNT de rodovias
2009: relatório gerencial. Brasília, CNT, 152 p.
DER/SP – DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE
RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO

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