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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP


FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURAS METÁLICAS

Prof. Me. Maicon José Hillesheim


PLANO DE ENSINO

Ementa:

• Coeficientes de ponderação de cargas. Traves em treliça.


Estruturas para coberturas em duas águas. Cargas para projeto
de edifícios. Efeito de vento nas edificações com cobertura em
duas águas. Determinação de esforços em estruturas treliçadas
das coberturas. Dimensionamento à tração e compressão de
barras com perfil laminado. Ligações parafusadas e soldadas
sob tração e compressão. Projeto de ligações nas coberturas
em duas águas.
PLANO DE ENSINO

Objetivo :

Fazer com que os acadêmicos desenvolva a habilidade de


dimensionar estruturas metálicas, desenvolver senso crítico
para escolher as melhores configurações geométricas de
estruturas e desenvolver noções de segurança estrutural.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Introdução: definição do aço, história da utilização do aço na


construção civil, utilização na construção civil, processo de
fabricação, ensaios de tração e cisalhamento, propriedades dos
aços, tipos de aços estruturais, tipos de produtos fornecidos
pela indústria.

• Fabricação e padronização de perfis formados a frio:


processo de fabricação, tipos de aços, padronização dos perfis
formados a frio.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Corrosão em aço estrutural: definição de corrosão, tipos de


corrosão, mecanismos de corrosão, ações preventivas e
tratamentos.

• Cargas devido ao vento: Velocidade básica do vento,


velocidade característica do vento, pressão de obstrução,
coeficientes de pressão externo, coeficientes de pressão
interno.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Segurança estrutural: Metodo dos estados limites, ações,


classificação das ações, coeficiente de ponderação das
ações, coeficientes de minoração das resistências, classe de
carregamento, combinação de ações.

• Projeto de um galpão em estrutura metálica: concepção


estrutural para cobertura em duas águas, determinação das
ações e analise estrutural.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Particularidades de perfis formados a frio: Modos de


instabilidades, conceito de largura efetiva (MLE), instabilidade
global, instabilidade distorcional, métodos de cálculos.

• Método das larguras efetiva: conceito de largura efetiva,


fatores que influenciam no cálculo da largura efetiva,
elementos com enrigecedores de borda.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Dimensionamento de barras tracionadas: critérios de


dimensionamento, distribuição de tensões com furos, tensões
residuais, área da seção liquida efetiva, modos de ruptura,
esforços resistente de cálculo.

• Dimensionamento de barras comprimidas: força axial


resistente de cálculo devido a instabilidade da barra por:
flexão, por flexão ou torção, por instabilidade distorcional.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Dimensionamento de barras sob flexão: início do


escoamento da seção efetiva, instabilidade lateral com torção,
instabilidade por distorção da seção transversal, força cortante,
momento fletor e força cortante combinada.

• Dimensionamento de barras sujeitas a flexão composta:


equações iterativas.
PLANO DE ENSINO

Conteúdo programático:

• Ligações soldadas e parafusadas: tipos de conectores e de


ligações, disposições construtivas, dimensionamento dos
conectores e dos elementos de ligação, Distribuição de
esforços entre conectores em alguns tipos de ligações,
qualidade e simbologia de soldas, resistência das soldas,
distribuição de esforços nas soldas.
PLANO DE ENSINO

Referências bibliográficas
Bibliografia básica:

NBR 8681 – Ações e Segurança nas Estruturas – Associação Brasileira de


Normas Técnicas.
NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios –
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Load & Resistance Factor Design – American Institute of Steel
Construction – Chicago.
PALERMO JÚNIOR, L. – Estruturas de Aço – Escola de Engenharia de São
Carlos da Universidade de São Paulo.
SCHULTE, H. E YAGUI, T. – Estrutura de Aço, Escola de Engenharia de
São Carlos da Universidade de São Paulo.
PLANO DE ENSINO

Referências bibliográficas
Bibliografia recomendada:

NBR 14762:2010 – Dimensionamento de estruturas de aço constituída de


perfis formado a frio – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
NBR 6355:2012 – Perfis estruturais de aço formado a frio – padronização
– Associação Brasileira de Normas Técnicas.
PLANO DE ENSINO

Referências bibliográficas
Bibliografia recomendada:

SILVA,E. PIERIN,I. SILVA,V. Estruturas compostas por perfis formado a


frio-dimensionamento pelo método das larguras efetivas e aplicação
conforme ABNT NBR 14762:2010 e ABNT NBR 6355:2012. Rio de Janeiro
2014, disponivel em: < www.cbca-acobrasil.org.br/site/publicacoes-
manuais.php > , acessado em 05/01/2015.
Pfeil, W. Pfeil, M., Estruturas de Aço: dimensionamento pratico, 8.ed. LTC,
Rio de Janeiro, 2009;
Perfis Gerdau Açominas, Informações Técnicas, www.gedauacominas.com.br;
Perfis Usiminas Mecânica, Catálogo de Perfis,
www.usiminasmecanica.com.br;
PLANO DE ENSINO

Avaliação

Avaliação 1 (Prova)

Avaliação 2 (Prova)

Avaliação 3 ( Projeto e Defeza de um galpão em duas águas)

Obs:

O projeto do galpão sera desenvolvido no decorrer do semestre em dupla.


INTRODUÇÃO

Aço-Definição

• O aço é uma liga de ferro e carbono, na qual o teor máximo de


carbono é cerca de 2%. A adição desta pequena quantidade de
carbono resulta em um material que exibe elevados valores de
resistência mecânica, dureza, e outras propriedades mecânicas.

• Estas características, juntamente com seu relativamente baixo


custo de fabricação e abundantes reservas de matéria-prima
(ferro e sucata) , fazem do aço o material metálico de maior
utilização pela engenharia. Assim, o aço é empregado na
construção de grandes edifícios e pontes, na indústria
automobilística, numa série de aplicações domésticas, etc.
INTRODUÇÃO

Aço-Definição

• Outros elementos de liga podem estar presentes na


liga, até cerca de 5% para os chamados aços de baixa
liga, e em teores maiores para os aços de alta liga,
como aços – ferramenta e aços inoxidáveis.

• O aço pode exibir uma grande variedade de


propriedades, dependendo de sua composição e das
fases e microconstituintes presentes, que por sua vez
dependem de tratamentos termo - mecânicos efetuados
no material.
FONTE: Notas de Aula do prof. Candido -UFOP
INTRODUÇÃO

Histórico
A primeira ponte em ferro
fundido foi a de
Coalbrookdade, sobre o rio
Severn, na Inglaterra, com
um vão de 30m , contruida
em 1779.

Ponte de Coalbrookdale, sobre o rio Severn na Inglaterra, 1779, Pfeil.


INTRODUÇÃO

Histórico
No Brasil, A primeira ponte
sobre o rio Paraíba do Sul,
Estado do Rio de Janeiro, foi
inaugurada em 1857. Trata-
se de vão de 30 m, vencidos
com arcos atirantados, sendo
os arcos construidos de ferro
fundido e os tirantes de ferro
forjado.
Ponte sobre o rio Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, Pfeil.
INTRODUÇÃO

Histórico A partir de 1856, forma


desenvolvidos fornos que
possibilitaram a produção
do aço em larga escala e
com presso acessível. Duas
obras típicas dessa época
podem ser citadas:
•Viaduc de Garabit, com
165 m de vão, no sul da
França.

Viaduc de Garabit, Sul da França, com 165 m de vão, Contruida por G, Eiffel em
1884. Fonte; Pfeil
INTRODUÇÃO

Histórico
Estação ferroviária Quai
d’ Orsay, em Paris,
inaugurada em 1900.

Estação Ferroviária Quai d’ Orsay em Paris, inaugurada em 1900, Fnte: Pfeil.


INTRODUÇÃO

Histórico
Ponte Firth of Forth, na
Escócia, construida em
1890, Foi o recorde
mundial de vão Livre:
521m.

Ponte Firth of Forth, na Escócia, Notas de Aula UFOP


INTRODUÇÃO

Histórico
• Até o meados do século XX, utilizou-se nas construções quase
exclusivamente o aço-carbono com resistência a ruptura de cerca de 370
MPa. Os aços de maior resistência começaram a ser empregados em grande
estruturas nos pontos onde as tensões são maiores.
• No Brasil, a industria siderúrgica foi implantada após a segunda Guerra
Mundial, com a Construção da Usina Presidenta Vargas da CSN-
Companhia Siderurgica Nacional.
• Com o desenvolvimento da ciência das construções e da metalurgia, as
estruturas metálicas adquiriram formas arrojadas , No Brasil podemos citar
a Ponte Rio Niterói, com vãos laterais de 200m e 300m no vão central.
Sendo o recorde mundial em viga reta.
INTRODUÇÃO

Histórico

Ponte Rio-Niterói, sobre a Baia da Guanabara, Rio de Janeiro, Fonte: Pfeil


INTRODUÇÃO

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Vantagens:
• Redução das solicitações nas fundações;
• Aumento da área útil;
• Redução do tempo de montagem;
• Flexibilidade e agilidade;
INTRODUÇÃO

VANTAGENS E DESVANTAGENS
Desvantagens:
• Dependendo da obra pode custar mais caro que a estrutura de
concreto equivalente;
• Exige mão de obra altamente especializada;
• Em algumas regiões, as vezes é difícel encontrar determinados
aços e perfis;
• Muitas regiões brasileiras não tem tradição em usar estruturas
de aço;
• Viabiliza somente elementos lineares, para lajes necessita da
associação com o concreto
INTRODUÇÃO

USO DO AÇO
NA ENGENHARIA CIVIL
Torre de distribuição de energia

Edificio de estrutura
metálica

Fonte: Internet

Galpão metálico
INTRODUÇÃO

USO DO AÇO NA
ENGENHARIA CIVIL

Viaduto do Millau na França


Fonte: Internet
INTRODUÇÃO

USO DO AÇO NA
ENGENHARIA CIVIL

Fonte: Notas de Aula


Candido UFOP
INTRODUÇÃO

USO DO AÇO NA
ENGENHARIA CIVIL
PONTE SETO NO JAPÃO:
Completada em abril de 1988
Comprimento de 9.368 m
660.000 Toneladas de aço
Liga de Aço de 1.6 GPa
resistência
Comprimento da parte
suspensa -1.723m
Vão central -1100m
Peso das vigas -43000ton
Diametro do cabo 1.06m
Peso do cabo 25000 ton.
Fonte: Notas de Aula
Candido UFOP
INTRODUÇÃO

Mineração
PROCESSO DE
FABRICAÇÃO

Companhia – Vale, mina de Alegria,


Mariana-MG. Fonte: Notas de aula Candido
INTRODUÇÃO

PROCESSO DE
FABRICAÇÃO

FLUXOGRAMA

Fonte: Notas de Aula


Candido UFOP
INTRODUÇÃO

PROCESSO DE
FABRICAÇÃO

Alto-forno 3 – CSN-Volta Redonda no Rio de Janeiro


Fonte: Notas de Aula Candido UFOP
INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

• Conversor de
oxigénio

Fonte: Notas de Aula Candido


INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO
•Ligoteamento Contínuo

Fonte: Notas de Aula Candido


INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO
•Ligoteamento Contínuo

Ligoteamento Contínuo Fonte: Notas de Aula Candido


INTRODUÇÃO

PROCESSO DE
FABRICAÇÃO

Ligoteamento Contínuo

Fonte: Notas de Aula Candido


Ligoteamento contínuo
INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

Laminação

Fonte: Notas de Aula Candido


INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

TRATAMENTO TÉRMICO:
Destinados a reduzir tensões internas
provocadas por laminação; modificar a estrutura
cristalina, com alteração da resistência e de outras
propriedades.
INTRODUÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO
Tipos de Conformação ( trasformação mecânica)

Fonte: Notas de
Aula Candido
INTRODUÇÃO

TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS


Se divide em:
• Aço-carbono
• Aços de baixa liga
CLASSIFICAÇÃO DO AÇO - CARBONO EM FUNÇÃO DO TEOR DE
CARBONO
Baixo carbono C < 0.29%
Médio carbono 0,30% < C <0,59%
Alto Carbono 0,6 % < C < 2,0%

Fonte: Pfeil
INTRODUÇÃO

TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS


Propriedades mecânicas de Aços-carbono
Especificação Teor de Carbono % Limite de escoamento Resistência à ruptura
fy(Mpa) fu(Mpa)

ABNT MR 250 Baixo 250 400


ASTM A7 240 370-500
ASTM A36 0.25-029 250(36ksi) 400-500
ASTM A307 Baixo ______ 415
(parafuso)
ASTM A325 Médio 635 (min) 825(min)
(parafuso)
EN S 235 baixo 235 360

Fonte: Pfeil
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS
INTRODUÇÃO

• Aços de Baixa Liga

Propriedades mecâncias de Aços de Baixa Liga


Especificação Principais elementos de liga Limite de Resistência à
escoamento ruptura
fy(Mpa) fu(Mpa)
ASTM 572 Gr. 50 C < 0,23% Mn < 1,35% 345 450
ASTM A588 C < 0,17 Mn < 1,2% Cu < 0,50% 345 485
ASTM A992 C < 0,23% Mn < 1,5% 345 450

Fonte: Pfeil
INTRODUÇÃO

• Tensões e deformações
• Ensaio de tração simples
F F
l

F l
 (Tensão)  (deformação)
A l

  E (lei de Hooke)
INTRODUÇÃO

• Tensões e deformações
• Ensaio de tração simples
INTRODUÇÃO

• Tensões e deformações
E fv  0.6 f y • Ensaio de tração simples
G
2 1   d
F
A0 

h0  
F
 
F d
  fv
A0 h0
1
tan G

INTRODUÇÃO

PRODUTOS SIDERÚRGICOS
ESTRUTURAIS
• Produtos Laminados
-barras
-chapas
-perfis Laminados
-perfis soldados
-trilhos
-tubos
• Fios, Cordoalhas, Cabos
PRODUTOS LAMINADOS INTRODUÇÃO

Fonte: Pfeil
INTRODUÇÃO

PRODUTOS SIDERÚRGICOS
ESTRUTURAIS
• Perfis soldados

Fonte: Pfeil
PERFIS FORMADO A FRIO INTRODUÇÃO
CORROSÃO

Definições

Corrosão é o processo de deterioração que sofrem os


metais e ligas, cuja causa é a reação química e/ou
eletroquímica, com o meio ambiente, aliada ou não a
esforços mecânicos.

Fonte: Notas de Aula Candido


CORROSÃO

• Definições
A metalurgia é o processo de
transformação de oxidos e sáis
encontrado da natureza em
metáis (estado com maior
energia) por meio de redução.
Assim corrosão pode ser
entendida como o processo
inverso da metalurgia (oxidação),
onde o metal se transfora em
oxidos liberando energia e Variação de energia
atingindo um estado mais
Fonte: Notas de Aula Candido
estável.
CORROSÃO

Mecanismo de corrosão
Os fenômenos de corrosão de metais envolvem uma grande
variedade de mecanismos que , no entanto, podem ser
reunidos em quadro grupos , a saber:

• Corrosão em meios aquosos ( 90%)


• Oxidação e corrosão quente (8%)
• Corrosão em meios orgânicos (1.8%)
• Corrosão por metais líquidos (0,2%)
CORROSÃO

Mecanismo de corrosão
Corrosão Química ou Seca

Quando uma superfície é exposta à um gas, poderá haver a reação


entre os dois, formando um sal ou um oxido. O oxido pode formar
uma camada sobre o metal que pode ser impermeável ou não,
quando impermeável protege o material, em outros casos pode ser
permeável e a reação continuar.

Se à camada protetora for removida por algum processo , como


abrasão, a oxidação continuará e a espeçura do metal diminuirá
progressivamente.
CORROSÃO

Mecanismo de corrosão
Corrosão eletrolítica

A maior parte dos processos envolvendo a


corrosão do aço estrutural é de natureza
eletroquímica e acontece em estágios. O
ataque inicial ocorre em áreas anódicas
sobre a superfície, onde os íons ferrosos
passam à solução. Elétrons são liberados
das áreas anódicas e se movem através da
estrutura metálica para as áreas catódicas
adjacentes existentes na superfície, onde
se combinam com o oxigênio e com a
água, formando íons hidroxila. Estes
reagem com os íons ferrosos gerados no
anodo, produzindo hidróxido ferroso que,
por sua vez, é oxidado ao ar, produzindo o
óxido de ferro hidratado, conhecido como Fonte: Notas de Aula Candido
ferrugem.
CORROSÃO

Mecanismos de corrosão
Reações químicas

Fonte: Notas de Aula Candido


CORROSÃO

Formas de corrosão

Fonte: Notas de Aula Candido


CORROSÃO

Tipos de corrosão

a) Corrosão bimetálica (ou “galvânica”).


b) Corrosão por pites.
c) Corrosão por frestas.
d) Corrosão sob tensão.
CORROSÃO

CORROSÃO GALVÂNICA
• Quando dois materiais
metálicos, com diferentes
potenciais, estão em contato
em presença de um
eletrólito, ocorre uma DDP
e uma consequente
transferência de elétrons

Corrosão Galvanica
Fonte: Notas de Aula Candido
CORROSÃO

CORROSÃO EM FRESTAS
Corrosão em frestas: regiões com baixa circulação de líquido
(estagnação de fluido) e baixa aeração. O O2 é cosumido,
havendo liberação de H+ e Cl - , que são corrosivo mesmo para
materiais normalmente passivados.
CORROSÃO

SOLOS
Os solos contêm umidade, sais minerais e bactérias. Alguns solos
apresentam também, características ácidas ou básicas. O eletrólito constitui-
se principalmente da água com sais dissolvidos.

Base inadequada, perfil semi-enterrado Base inadequada (acúmulo de água)


CORROSÃO

Corrosão em áreas tensionadas


Na região da dobra, nota-
se maior grau de
corrosão.

Barra com dobra tensionada


CORROSÃO

Corrosão em cordão de solda

Reservatório de agua com as emendas soldadas


apresentado corrosão
CORROSÃO
CORROSÃO POR PITE
É uma das formas de corrosão mais prejudiciais pois, embora afete apenas
pequenas partes da superfície metálica, pode causar rápida perda de espessura
do material metálico originando perfurações e pontos de concentração de
tensões, ocasionando a diminuição de resistência mecânica do material e
consequente possibilidade de fratura.

Exemplos de corrosão por Pite


Exemplos de corrosão por Pite
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
Fonte: Notas de Aula Candido
CORROSÃO

ESCOLHA DO MÉTODO PARA A


PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO
• A proteção contra a corrosão necessita da produção
e manutenção de uma camada sobre a base do
material, tomando-o impermeável aos agentes
corrosivos.
• Os métodos práticos adotados para diminuir a taxa
de corrosão dos materiais metálicos podem ser
esquematizados da seguinte forma:
CORROSÃO

ESCOLHA DO MÉTODO PARA A


PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO
a) Métodos que se fundamentam em revestimentos protetores
- revestimentos com produtos da própria reação (tratamento químico ou
eletroquímico)
- revestimentos metálicos
- revestimentos orgânicos (tintas, resinas)
- revestimentos inorgânicos (esmaltes, cimentos)

b) Métodos que se fundamentam na modificação do meio corrosivo


- de aeração.
- purificação ou diminuição da umidade do ar
- emprego de inibidores.
CORROSÃO

ESCOLHA DO MÉTODO PARA A


PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO

c) Métodos que se fundamentam na modificação do processo


- proteção catódica com anodos de sacrifício
- proteção catódica com tensões elétricas impostas

d) Métodos baseados na modificação do metal


- pelo aumento da pureza
- pela adição de elementos-liga
- pelo tratamento térmico
CORROSÃO

DETALHES ARQUITETÔNICOS PARA


MINIMIZAÇÃO DA CORROSÃO
CORROSÃO

Elementos estruturais e os detalhes para melhor


escolha contra a corrosão

Fonte: Notas de Aula Candido


CORROSÃO

Elementos estruturais e os detalhes para melhor


escolha contra a corrosão

Fonte: Notas de Aula Candido


CORROSÃO

DETALHES DE PROJETO
A) GEOMETRIA DOS COMPONENTE

A geometria da forma, bem como as condições superficiais


dos componentes isolados, devem buscar sempre reduzir as
condições para a manifestação das corrosões eletroquímicas.
Alguns parâmetros geométricos são importantes para que
estas condições sejam adquiridas, tais como:
• Superfícies planas e lisas;
• Geometrias curvas ao invés de angulares;
CORROSÃO

DETALHES DE PROJETO
• É recomendável o arredondamento dos cantos e extremidades
dos componentes;

• Ausência de drenagem no encontro das peças e geometria


propícia à ocorrência de corrosão;

• Deve-se evitar ângulos obtusos e outros detalhes que dificultem


o acesso à regiões localizadas;

• Deve-se evitar seções abertas na parte superior ou providenciar


sistemas de escoamento para a água acumulada.
CORROSÃO

DETALHES DE PROJETO

B) A UNIÃO ENTRE OS COMPONENTES

• Para não haver descontinuidade, a união através de soldas são


mais indicadas para preservar a estrutura contra o processo de
corrosão do que a união com parafusos;
• Os cordões contínuos são preferíveis à soldagem descontínua;
• Os cordões de solda côncavos são mais indicados;
CORROSÃO

DETALHES DE PROJETO
• As ligações de topo são mais aconselhadas, sendo que, em caso
contrário, deve-se optar por ligações que dificultem o acesso do
meio agressivo;

• Deve-se proteger por vedação ou pintura eficiente as frestas


geradas por sobreposição de componentes;

• Os contatos bimetálicos devem ser corretamente analisados;

• A interface do engaste de um componente metálico e um de


concreto deve ser adequadamente tratado.
CORROSÃO

C) DETALHES GERAIS

• Ligações adequadas;

• Deve-se especificar aços com maior desempenho à corrosão para


as estruturas de maior importância, aquelas que sejam mais
complexas para a fabricação e aquelas que possuam dificuldade
de montagem e desmontagem para manutenção;
• Não se deve misturar materiais de durabilidade diferentes em
arranjos que não possam ser reparados;
CORROSÃO

• As partes das estruturas mais susceptíveis à corrosão devem ser


visíveis e acessíveis;
• Deve-se evitar o contato da estrutura com ambientes mais
agressivos;
• Quando possível, deve-se utilizar componentes inclinados,
permitindo assim o escoamento de agentes agressivos;
• Após a montagem da estrutura, deve-se remover resíduos de graxa,
óleo, argamassa, concreto, ou qualquer resíduo sólido que possa
permitir a retenção de água, favorecendo o processo de corrosão;
Aqueles resíduos que não puderem ser eliminados, devem ser
protegidos por pintura.
CARGAS DEVIDO AO
VENTO
FORÇAS DEVIDO AO
VENTO

• Em estruturas leves esbeltas, como é o caso


das estruturas construídas em aço, o vento é
resposável por grande parte dos acidentes.
Sendo assim, o vento é uma ação que não deve
ser ignorada.
• Essas ações podem ser determinadas conforme
as prescrissões da NBR 6123/88 “ Forças
devido ao vento em edificações”.
Velocidade do vento
Grau Descrição do Efeitos devidos ao vento
Intervalo Média vento
(m/s) (km/h)
0 0,0-0,5 1 Calmaria ----------
1 0,5-1,7 4 Sopro Fumaça sobe na vertical
2 1,7-3,3 8 Brisa leve Sente-se o vento nas faces
3 3,3-5,2 15 Brisa fraca Movem-se as folhas das árvores
4 5,2-7,4 20 Brisa Movem-se pequenos ramos e as bandeiras se
moderada estendem
5 7,4-9,8 30 Bisa viva Movem-se ramos maiores
6 9,8-12,4 40 Brisa forte Movem-se arbustos
7 12,4-15,2 50 Ventania fraca Dobram os galhos fortes

8 15,2-18,2 60 Ventania Difícil de caminhar, galhos quebram-se e troncos


moderada oscilam
9 18,2-21,5 70 Ventania Objetos leves são deslocados, quebram-se
arbustos e galhos grossos
10 21,5-25,5 80 Ventania forte Árvores são arrancadas e postes são quebrados

11 25,5-29,0 90 Ventania Avarias severas


destrutiva
12 >29,0 105 Furacão Calamidades
FATORES QUE INTERFEREM NA
VELOCIDADE DO VENTO

• Posição geográfica da edificação;


• Altura da edificação e projeção em planta;
• Aspectos topográficos;
• Rugosidade do terreno.
DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

Velocidade característica Vk (velocidade de projeto):

Vk = V0S1S2S3

Onde: V0 – velocidade básica do vento (m/s)


S1 – fator topográfico
S2 – fator rugosidade do terreno e dimensão
da edificação
S3 – fator estatísitico (ocupação)
MAPA DE ISOPLETAS PARA DETERMINAÇÃO
DA VELOCIDADE BÁSICA DO VENTO V0(m/s)

Fonte: NBR 6123


DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

FATOR TOPOGRÁFICO S1

a) Terreno plano ou fracamente


acidentado: S1 = 1,0;
b) Taludes e morros
-no ponto A (morros) e nos pontos A e C
(taludes): S1 = 1,0;
-no ponto B: [ S1 é uma função S1(z)]:

θ ≤ 3º : S1(z) = 1,0

6º ≤ θ ≤17 º :

 z
S1  z   1, 0   2,5   tan   30   1
 d

Fonte: NBR 6123


DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

FATOR TOPOGRÁFICO S1

• θ ≥45º:
 z
S1  z   1, 0   2,5   0,31  1
 d

• [ interpolar linearmente para


3º < θ < 6 º < 17 < θ < 45º ]

• Nota:
Interpolar entre A e B e entre B e C.
Vales profundos S1 = 0,9.

Fonte: NBR 6123


DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

FATOR RUGOSIDADE DO TERRENO E DIMENSÃO


DA EDIFICAÇÃO S2

•S2 considera o efeito combinado da rugosidade


do terreno (categoria) da dimensão da
edificação (classe), e da altura de incidência do
vento em relação o terreno.

Fonte: NBR 6123


DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

Rugosidade do terreno
Definição de categorias de terreno segundo NBR 6123/1988
Categoria Discrição do ambiente
I Mar calmo, lagos, rios, pântanos
II Campos de aviação, fazendas
III Casas de campo, fazendas com muros, subúrbio, cam altura média dos
obstáculos de 3,0 m
IV Cidades pequenas, suburbios desamente construídos, áreas industriais
desenvolvidas, com muros, suburbios, com altura média dos obstáculos de
10,0 m
V Florestas com árvores altas, centros de grandes cidades, com altura média
igual ou superior a 25,0 m
Fonte: NBR 6123
DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

Dimensões da edificação

Classe Descrição
A Maior dimensão da superfície frontal menor ou igula 20 metros
B Maior dimensão da superfície frontal entre 20 e 50 metros
C Maior diemnsão da suerfície frontal que 50 metros

Fonte: NBR 6123


DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO

Parâmetros metereológicos
Classes
Categoria Zg (m) Parâmetro
•O fator S2 usado A B C
no cálculo da b 1,10 1,11 1,12
I 250
velocidade do p 0,06 0,065 0,07
vento em uma b 1,00 1,00 1,00
altura z acima do II 300 Fr 1,00 0,98 0,95
nível geral do p 0,085 0,09 0,10
terreno é obtido b 0,94 0,94 0,93
pela expressão: III 350
p 0,10 0,105 0,115
b 0,86 0,85 0,84
p IV 420
 z  p 0,12 0,125 0,135
S2  bFr   b 0,74 0,73 0,71
 10  V 500
p 0,15 0,16 0,175

Fonte: NBR 6123


Fonte: NBR 6123
DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
DO VENTO
FATOR ESTATÍSICO S3
•S3 é definido em função da ocupação da edificação
Valores mínimos do fator estatístico S3
Grupo Descrição S3
Edificações cuja ruina total ou parcial pode afetar a
segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma
1 1,10
tempestade destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros e de
forças de segurança, centrais de comunicação, etc.)
Edificação para hotéis e residências. Edificação para
2 1,00
comércio e indústria com alto fator de ocupação
Edificações e instalações industriais com baixo fator de
3 0,95
ocupação ( depósitos, silos, construções rurais, etc.)
4 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.) 0,88
Edificação temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante
5 0,83
a construção
Fonte: NBR 6123
PRESSÃO DINÂMICA

Pressão dinâmica ou de obstrução do vento é dada por:

q = 0,613Vk2(N/m2)
DETERMINAÇÃO DAS FORÇAS
ESTÁTICAS DEVIDO AO VENTO

A força devido ao vento depende da diferença de pressão nas faces opostas


da parte da edificação em estudo, essa força é obtida por:

F = ( Cpe – Cpi)qA

Onde Cpe e Cpi são os coeficientes de pressão de acordo com as dimensões


geométricas da edificação, q é a pressão dinâmica e A é a área frontal ou
perpendicular a atuação do vento. Valores positivos dos coeficiente de
forma ou pressão externo ou interno coreespondem a sobrepressões e
valores negativos correspondem a suções.
COEFICIENTES DE PRESSÃO
EXTERNO CPE (PAREDES LATERAIS)

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
EXTERNO CPE (PAREDES LATERAIS)
Detalhamento das regiões

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE
PRESSÃO EXTERNO
CPE (TELHADO)

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
EXTERNO CPE (TELHADO)
Detalhamento das regiões

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
INTERNO Cpi

Edificação estanque: mantem a pressão interna constante e


uniforme independente da velocidade da rajada de vento
externo.

Índice de permeabilidade (área aberta de uma face em


relação a área da respectiva face). Para uma edificação com
portas e janelas fechadas, este índice gira em torno de
0,01% a 0,05%.

Abertura dominânte (área aberta maior que a soma de


todas as outras presente na edificação), esta abertura pode
acontecer pela ruptura de uma janela ou uma porta por
exemplo.
Fonte: NBR 6123
COEFICIENTES DE PRESSÃO
INTERNO Cpi

a) Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras duas


faces impermeáveis:

Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces


Cpi
impermeaveis
+0,2 Vento perpendicular a uma face permeável
-0,3 Vento perpendicular a uma face impermeável

b) Quatro faces igualmente permeáveis: Cpi = 0,3 ou 0


(considerar o valor mais nocivo)

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
INTERNO Cpi

c) Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual


permeabilidade

C1 - Abertura dominante na face do barlavento


Proporção entre a área de todas as aberturas na face do barlavento e a área
total das aberturas em todas as outras faces.
1 Cpi= +0,1
1,5 Cpi=+0,3
2 Cpi=+0,5
3 Cpi=+0,6
6 ou mais Cpi=+0,8

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
INTERNO Cpi

C.2 - Abertura dominante na face do sotavento.

•Adotar o valor do coeficiente de forma externo, Ce, correspondente


a esta face.
C.3 – Abertura dominante em uma face paralela ao vento.

C3.1 - abertura dominante não situada em zona de alta sucção


externa.

Adotar o valor do coeficiênte de forma externo Ce,


correspondente ao local da abertura nesta face.

Fonte: NBR 6123


COEFICIENTES DE PRESSÃO
INTERNO Cpi

C.3.2 - Abertura dominante situada na zona de alta sucção externa.

Proporção entre a área da abertura dominate ( ou área das aberturas situadas nesta
zona) e área total das outras aberturas situadas em todas as faces submetidas a
sucção externas:
0,25 Cpi= - 0,4
0,50 Cpi= - 0,5
0,75 Cpi= - 0,6
1,0 Cpi= - 0,7
1,5 Cpi= - 0,8
3 ou mais Cpi= - 0,9

Fonte: NBR 6123


MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

ESTADOS LIMITES
• Estado limite último
• Estado limite de serviço
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Estado Limite Último


Estado a partir do qual se dermina paralisação de parte ou de
toda a estrutura.

Exemplos:
-Formação de um sistema hipostático
-Ruptura ou plastificação excessiva
-Perda de capacidade por parte de seus elementos,
ruptura de seções
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Estado limite limite de utilização:

Estados ou circunstâncias que, pela sua ocorrência, repetição


ou duração, provocam efeitos estruturais que extrapolam as
condições estabelecidas para o uso normal da construção, ou
que são indícios claros de comprometimento da sua
durabilidade, funcionalidade e estética.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Estado limite limite de utilização

Pode ser caracterizado quando se verifica os seguintes


fenômenos:
– Deformações excessivas para utilização normal da estrutura, como por
exemplo: flechas ou rotações que afetam a aparencia da estrutura.
– Deslocamentos excessivos sem perda de equilibrio.
– Danos Locais excessivos (fissuração, rachaduras, corrosão etc.) que
afetam a utilização ou a durabilidade da estrutura.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Verificação de projeto:

-Estado limite último:

Sd ≤ Rd
-Estado limite de serviço:

Sser ≤ Slim
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

SOLICITAÇÕES:

Ações: - Causas que provocam esforços na


estrutura. Exemplo: Vento, peso próprio dos
elementos estruturais, peso de elementos de
vedação e demais componentes da edificação,
peso das pessoas, de moveis, empuxo de terra,
protenção, cargas de equipamentos etc.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

CLASSIFICAÇÃO:

Variabilidade no tempo:

- Permanente

- Varáveis
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

CLASSIFICAÇÃO
Ação permanentes – Apresentam pouca variação em
torno da média ao longo do tempo
Diretas: (peso próprio, peso dos
elementos de vedação, peso de
equipamentos fixos. etc)
Indiretas: (Protenção, recalque de
apoio, retração de materiais que
compoem a estrutura. etc)
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Ações variáveis – Apresentam grandes variações em torno da


média ao longo do tempo. Exemplo: (as cargas acidentais das
construções, bem como efeitos, tais como forças de frenação, de
impacto e centrífugas, os efeitos do vento, das variações de
temperatura, do atrito nos aparelhos de apoio e, em geral, as
pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas)
Ações variáveis normais – grande probabilidade de ocorrencia e de
obrigatória consideração no projeto.
Ações variáveis especiais – Ações de natureza ou intensidades
especiais, como abalo sísmico por exemplo.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Ações excepcionais – São as que têm duração extremamente


curta e muito baixa probabilidade de ocorrência
durante a vida útil da construção.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Valores representativos:

As ações são quantificadas por seus valores representativos,


que podem ser valores característicos, valores característicos
nominais, valores reduzidos de combinação, valores
convencionais excepcionais, valores reduzidos de utilização e
valores raros de utilização.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Valores representativos para estados limites últimos


Valores característicos - São denotados por “Fk” e definidos
em função da variabilidade de suas intensidades.
- para ações variáveis, correspondem a valores que tem 25%
a 35% de chance de ser ultrapassados em um período de 50
anos, encontrados em normas específicas.
- para ações permanentes, corresponde ao percentil 50, seja
para efeitos desfavoraveis ou favoraveis
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Valores representativos para estados limites últimos

Valores característicos nominais - definidos da seguinte


maneira:
- para ações que não tem sua variabilidade expressa por uma
função de densidade de probabilidade tem seus valores
escolhidos consensualmente.
- para ações que tem pouca variabilidade, adota-se os valores
médios ( Ações permanentes)
-
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Valores representativos para estado limite de utilização


Valores reduzidos reduzidos de utilização
-nas verificações de estados-limites últimos, quando a ação
considerada se combina com a ação principal, determinados a partir
dos valores característicos pela expressão ψ0 Fk , que considera
muito baixa probabilidade de ocorrência simultânea dos valores
característicos de duas ou mais ações variáveis de natureza
diferentes;
- nas verificações de estados-limites de serviço, determinados a partir
dos valores característicos pelas expressões ψ1 Fk e ψ2 Fk , que
estimam valores frequentes e quase permanentes, respectivamente, de
uma ação que acompanha a ação variável principal.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Carregamentos:

Carregamento - conjunto das ações com probabilidade não


desprezível de ocorrência simultânea. É obtido de modo a
considerar os efeitos mais desfavoráveis para estrutura.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

TIPOS DE CARREGAMENTOS:
• Normal
• Especial
• Excepcional
• De construção
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Coeficientes de ponderação das ações (f)


As ações devem ser ponderadas pelo coeficiente (f), dado por:

f = f1f2f3
f1 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera a
variabilidade das ações;

f2 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera a


simultaneidade de atuação das ações;

f3 - é a parcela do coeficiente de ponderação das ações f , que considera os


possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por problema
construtivo, por deficiência do método empregado.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Coef. de ponderação das ações no estados limites últimos

O produto f1f3 é representado por g ou q.


O coeficiente f2 é igual o fator de combinação 0.
Método dos estados limites
• Ações permanentes (estruturas de aço)
Coeficientes de ponderação das ações permanentes “g“

Combinações Ações permanentes g a c

Diretas Indiretas

Peso próprio Peso Peso próprio de Peso Peso


de estruturas próprio de estruturas próprio de próprio de
metálicas estruturas moldadas no elementos elementos
metálicas local e de construtivo construtiv
pré- elementos s os em
moldas construtivos industrializ geral e
industrializados ados com equipame
e empuxos adições in ntos
permanentes loco
Normais 1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Especiais ou de 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
construção (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Exepcionais 1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 0
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

• Ações variáveis (estruturas de aço)


Coeficientes de ponderação das ações variáveis “q“
Combinações Ações variáveis q a d

Diretas

Efeito de Ação do Vento Ações Truncadas e Demais ações variáveis, incluindo


temperatura b as decorrentes do uso e ocupação

Normais 1,20 1,40 1,20 1,50

Especiais ou de 1,00 1,20 1,10 1,30


construção
Exepcionais 1,00 1,00 1,00 1,00
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

a) Valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para ações favoráveis, ações
variáveis e exepcionais favoráveis a segurançã não devem ser incluídas nas
combinações.
b) O efeito de temperatura citado não inclui o gerado por equipamentos, o qual deve ser
considerado a ação decorrente do uso e ocupação da edificação.
c) Nas combinações normais, ação permanentes diretas que não são favoráveis à
segurança podem, opcionalmente, ser consideradas todas agrupadas, com coeficiente
de ponderação igual a 1,35 quando as ações variáveis decorrentes do uso e ocupação
forem superior a 5kN/m2, ou 1,40 quando isso não ocorrer. Nas combinações especiais
ou de construção, os coeficientes de ponderação são respectivamente 1,25 e 1,30, e
nas combinações excepcionais, 1,15 e 1,20.
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

d). Nas combinações normais, se as ações permanentes diretas que não são favoráveis à
segurança forem agrupadas, as ações variáveis que não são favoráveis à segurança
podem, opcionalmente, ser consideradas também todas agrupadas, com coeficiente
de ponderação igual a 1,50 quando ações decorrentes do uso de ocupação forem
superior a 5 kN/m2, ou 1,4 quando isso não ocorrer (mesmo nesse caso, o efeito da
temperatura pode ser considerado isoladamente, com seu próprio coeficiente de
ponderação). Nas combinações especiais ou de construção, os coeficientes de
ponderação são respectivamente, 1,30 e 1,20, e nas combinações excepcionais,
sempre 1,00.
e). Ações truncadas são consideradas ações variáveis cuja distribuição de máximos é
truncada por um dispositivo físico, de modo que o valor dessa ação não possa superar
o limite correspondente . O coeficiente de ponderação mostrado nesta tabela se
aplica a este valor-limite.
Fatores de combinação e de utilização “i” (estruturas de aço)

Ações γf2a
0 1 2d
Ações Locais em que não há predominância de pesos e de 0,5 0,4 0,3
variáveis equipamentos que permancem fixos por longos períodos
causadas de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas
pelo uso e (edificações residenciais) b
ocupação Locais em que há predominância de pesos e de 0,7 0,6 0,4
equipamentos que permancem fixos por longos períodos
de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas.c
Bibliotecas, arquivos depósitos, oficinas e garagens e 0,8 0,7 0,6
sobrecargas em coberturas
vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0
Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação a média 0,6 0,5 0,3
anual local
Cargas Passarela de pedestres 0,6 0,4 0,3
móveis e Vigas de rolamento de pontes rolantes 1,0 0,8 0,5
seus efeitos Pilares e outros elementos ou subestruturas que 0,7 0,6 0,4
dinâmicos suportam vigas de rolamento de pontes rolantes
A Ver allínia c) de 6.5.3.
b Edificações resisdenciais de acesso restrito
c Edificações comerciais, de escritórios de acesso público.
d Para combinações excepcionais onde a ação principal for sismo, admite-se adotar para
2 o valor zero
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Valores de cálculo (ou de projeto)

• Combinações últimas normais

   
m n
Fd    gi FGi ,k  q FQ1,k    qj 0 j FQ j ,k
i 1 j 2
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Valores de cálculo (ou de projeto)

• Combinações últimas especiais e de construção

   
m n
Fd    gi FGi ,k  q FQ1,k    qj 0 j ,ef FQ j ,k
i 1 j 2
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Valores de cálculo (ou de projeto)

Combinações últimas excepcionais

   
m n
Fd    gi FGi ,k  q FQ1,EXC    qj 0 j ,ef FQ j ,k
i 1 j 2
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO


Combinações quase permanentes de serviço

m n
Fser   Fgi ,k  2 j Fq j ,k
i 1 j 1
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO


Combinações frequentes de serviço

m n
Fser   Fgi ,k   1Fq j ,k   2 j Fq j ,k
i 1 j 2
MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

COMBINAÇÕES PARA ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO


Combinações raras de serviço

m n
Fser   Fgi ,k  Fq j ,k   1 j Fq j ,k
i 1 j 2
LIMITES DE DESLOCAMENTOS

Fonte: NBR 14762


LIMITES DE DESLOCAMENTOS

Fonte: NBR 14762


Cargas a considerar
em telhados
TRELIÇA ou PÓRTICO
Permanente
Peso próprio, peso das telhas, forro , estruturas de travamento, etc.

Sobrecarga:
Anexo B.5.1 ABNT NBR 8800/2008
Nas coberturas comuns (telhados ), na ausência de especificação mais
rigorosa, deve ser prevista uma sobre carga caracterísitca mínma de 0,25
kN/m2, em projeção horizontal. Admite-se que essa sobre carga englobe
as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento
térmico e acustico e de pequenas peças eventualemente fixadas na
cobertura até um limite superior de 0,05 kN/m2
Cargas a considerar
em telhados

TERÇAS
Acidental:
Anexo B.5.1 ABNT NBR 8800/2008
Nas coberturas comuns (telhados ), na ausência de especificação mais
rigorosa, deve ser prevista uma sobre carga caracterísitca mínma de 0,25
kN/m2, em projeção horizontal. Admite-se que essa sobre carga englobe
as cargas decorrentes de instalações elétricas e hidráulicas, de isolamento
térmico e acustico e de pequenas peças eventualemente fixadas na
cobertura até um limite superior de 0,05 kN/m2
PERFIS FORMADO A
FRIO

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

DIMENSIONAMENTO DE PERFIS
FORMADO A FRIO
• REGIDO PELA NORMAS:
• ABNT NBR 14762:2010-”DIMENSIONAMENTO DE
ESTRUTURAS DE AÇO CONSTITUIDAS POR PERFIS
FORMADO A FRIO”
• ABNT NBR 6355:2012-”PERFIS ESTRUTURAIS DE AÇO
FORMADO A FRIO – PADRONIZAÇÃO”.
PERFIS FORMADO A
FRIO

Particularidades:
• Maleabilidade das chapas permite grande variedades
de seções transversais.
• Necessidade de amplo conhecimento sobre o seu
comportamento estrutural, os conseitos aprendidos
em resistência dos materiais não suficientes para
compreender esse tipo de estrutura.
• Por serem constituidos de seção aberta, apresentam
baixa rijidez torcional, podem apresentar probelmas
de instabilidade.
PERFIS FORMADO A
FRIO

ALGUNS EXEMPLOS DE SEÇÕES DE


PERFIS FORMADO A FRIO
PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil “U” Simples

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil “U” Enrijecido

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil “I” Simples

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil “I” Enrijecido

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil Caixa

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Perfil Cartola

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Cantoneira Dobrada de Abas Iguais

Fonte: Catálogo Técnico Gravia


PERFIS FORMADO A
FRIO

Fabricação e padronização de perfis formado a frio:


• Processo contínuo
o fabricação em série;
o deslocamento longitudinal sobre roletes;

• Prensa dobradeira
o A matriz dobradeira é prensada contra a chapa de aço,
obrigando-a a formar uma dobra;
o Adequado para pequenas quantidades;
PERFIS FORMADO A
FRIO

TIPOS DE AÇO
• A NBR 14762:2010 “Dimensionamento de estruturas de
aço constituídas por perfis formado a frio –
Procedimento” recomenda usar aço com qualificação
estrutural e que tenha propriedades adequadas para o
dobramento;
• Relação resistência a ruptura e a resistência Fu/fy ≥ 1,08;
• Caso o aço nao for padronizado, não usar no projeto
tensões de escoamento (fy) maiores que 180 Mpa e
tensão de ruptura (fu) maiores que 300 Mpa.
PERFIS FORMADO A
FRIO

Caracteristicas de
alguns aços
específicados por
normas para perfis
formados a frio.

Fonte: CBCA CONTINUA


CONTINUAÇÃO
PERFIS FORMADO A
FRIO

Fonte: CBCA
PERFIS FORMADO A
FRIO

Efeito do dobramento na resistência ao escoamento:

• Ocorre estricção na região da dobra, as varaiações nas


dimensões podem ser desconsideradas para efeito de
dimensionamento;
• Elevação na direção do escoamento e de ruptura, diminuição
da ductibilidade, ou seja, diminuição no patamar de
escoamento;
PERFIS FORMADO A
FRIO

Alterações nas propriedades do aço

 patamar de
escoemento posterior a
menor dobra
fu antes da
dobra
fy
fy
patamar de
escoemento
E
1


Alteração do diagrama tensão x deformação na região da dobra
PERFIS FORMADO A
FRIO

Alterações nas propriedades do aço

“O aumento da resistência ao escoamento pode ser utilizado


no dimensionamento de barras submetidas à compressão ou
à flexão, que estejam sujeitas à redução de capacidade devido
àq instabilidade local, conforme a equação”

f y  f yc 
C  1
fy  f 
 y 
PERFIS FORMADO A
FRIO

Alterações nas propriedades do aço


Sendo:
2
Δfy – acrescimo permitido à fy
 fu   fu  fy – resistência ao escoamento do aço virgem;
3.69    0,819    1, 79 fyc- resistência ao escoamento na região da
f   f 
f yc
  y  y curva;
 f  fu – resistência a ruptura do aço virgem;
fy 0,192 u  0,068
r  fy 
  r – raio interno de dobramento;
  t – espessura ;
t C – relação entre a área total das dobras e a
área total da seção para barras submetidas à
compressão; ou relação entre a área das dobras
da mesa comprimida e a área total da mesa
comprimida para barras submetidas à flexão.
PERFIS FORMADO A
FRIO

Valores de Δfy, em função C, para aços com fy = 250 MPa


(fu = 360 MPa), fy = 300 MPa (fu = 400 Mpa) e fy = 355MPa
(fu = 490 MPa)
PERFIS FORMADO A
FRIO

Padronização

• A norma ABNT NBR 6355:2012 – Perfis Estruturais de


Formado a Frio – Padronização” estabelece os requisitos
exigiveis dos perfis estruturais de aço formados a frio, com
seção transversal aberta, tais como tolerância dimensionais,
aspectos superficiais, acondicionamento, inspeção, etc.

• A designação normatizada para perfis é feita da segui nte


forma: Tipo do perfil x dimensões dos lados x espessuras
conforme a tabela
PERFIS FORMADO A
FRIO

Padronização

CONTINUA
CONTINUAÇÃO
PERFIS FORMADO A
FRIO

Padronização

.
• A norma brasileira ABNT NBR 6355:2012 apresenta uma
série comercial de perfis formado a frio com chapas de
espessuras entre 0,43 mm a 8,0 mm, indicando suas
caracterísiticas geométricas, pesos e tolerância de fabricação.
Tabela exemplo
Considerações sobre
Instabilidade e Flambagem

Pilar ideal: perfeitamente


reto, sem imperfeições de
fabricação, sujeito a uma
caga de compressão axial d
centrada.
Relação entre carga e deslocamento de um
pilar ideal

Pilar ideal sujeita a carga centrada


Considerações sobre
Instabilidade e Flambagem

Pilar real: não é


perfeitamente reto, com
imperfeições de
d1
fabricação, sujeito a uma d2
caga de compressão
axial que pode ser
excentrica .

Pilar real sujeito a carga centrada Relação entre carga e deslocamento de um


pilar real para varios níveis de imperfeição
Considerações sobre
Instabilidade e Flambagem

Pilar real: não é


perfeitamente reto, com
imperfeições de
fabricação, sujeito a uma
caga de compressão axial
que pode ser excentrica .

Relação entre carga e deslocamento de um


pilar real para varios níveis de imperfeição
Métodos de cálculos de estruturas
de perfis formado a frio

Os perfis formado a frio podem ser dimensionados mpor três


metodologias diferentes:

MLE – Método das lagruras efetivas

MSE – Método das seções efetivas

MRD – Método de determinação diereta dos esforços


Método das Larguras efetivas

É aplicada elemento a elemento chapa– (mesa, alma, enrijecedor).

Admitindo-se faixas como um


sistema de grelhas, onde as faixa
horizontais tem o efeito de apoios
elasticos ao longo do comprimento
da barra comprimida.

Quanto maior for a amplitude da


deformação da barra comprimida,
maior será a contribuição das molas
para traze-la a posição vertical
novamente.
Comportamentos pós-critico
Fonte: SILVA E PERIN
Método das Larguras efetivas

Extrapolação para uma chapa retangular com dimensão longitudinal


muito maior do que a seção transversal, como é o caso dos perfis
formado a frio.
Apresenta um comportamento analogo a uma sucessão de chapas
aproximadamente quadrada.

Comportamento da chapa associado a grelha


Fonte: SILVA E PERIN
Método das Larguras efetivas
O máximo esforço suportado
pelela chapa ocorre quando
quando a tensão junto ao apoio
atinge fy.

De início, a distribuição de
tensões é uniforme com valor
inferior ao da tensão crítica de
flamabgem.

Aumentando o carregamento, a
chapa se deforma e há uma
redistribuição das tensões
internas, até atingir a
resistência ao escoamento fy.

Rigidez a deformação da chapa


é maior junto aos apoios
“atraindo” as maiores tensões Distribuição de tensões
atuantes. Fonte: SILVA E PERIN
Método das Larguras efetivas

O conceito de largura efetivas consiste em substituir o diagrama da


distribuição das tensões que não é uniforme, por um diagrama uniforme
de tensões.

Admite-se que a distribuição de tensões seja uniforme ao longo da


largura efetiva “bf” fictícia com valor igual às tensões bordas conforme
a figura.

Distribuição de tensões retangulares


Fonte: SILVA E PERIN
“ficticia”
Método das Larguras efetivas

A largura “bf” é obtida de modo que a área sob a curva da distribuição não
uniforme de tensões seja igua a sóma das duas partes retangulares de
largura total “bf” e com intensidade “fmáx” , ou seja

b
  ds  b
a ef f max

Distribuição de tensões retangulares


“ficticia”
Fonte: SILVA E PERIN
Método das Larguras efetivas

Fatores que influenciam no cálculo da largura efetiva

• Condições de contorno
A ABNT NBR 14762:2010 designa dois tipos de condições de contorno
para os elementos de chapa, AA e AL.

Fonte: SILVA EPERIN


Método das Larguras efetivas

Fatores que influenciam no cálculo da largura efetiva

•Condições de contorno

Os enrijecedores e as mesas não enrijecidas dos perfis de aço são


elementos com um dos lados constituídos de borda livre AL.

como o modelo de grelha.

Menor capacidade resistente


desse elemento, pois não há
colaboração das “barras
horizontais”

Fonte: SILVA E
PERIN
Método das Larguras efetivas

Fatores que influenciam no


cálculo da largura efetiva

• Condições de contorno

O coeficiente de flambagem, k,
é o fator inserido nas
expressões, para levar em
conta as condições de apoio.

Fonte: SILVA E PERIN


Método das Larguras efetivas

Fatores que influenciam no cálculo da largura efetiva

•Distribuição de tensões

Quando o carregamento na chapa


não é uniforme, há uma diminuição
dos esforços de compressão ao
longo da borda carregada,
consequentemente aumento da
largura efetiva.

Distribuição de tensões
Fonte: SILVA E PERIN
Método das Larguras efetivas

Cálculo das larguras efetivas


Sendo:
Para λp ≤ 0,673, tem-se bef =b.
 0, 22 
b 1   em que:
 p  b- largura do elemento
bef   b t- espessura do elemento
p E – módulo de elasticidade do aço= 20.000kN/cm2
σ - tensão normal de compressão definida por:
σ= ρ.fy, sendo ρ o fator de redução associado à
b compressão centrada e σ= ρFLT.fy, sendo ρFLT o fator de
p  t
redução associado à flexão simples.
kE k – coeficiente de flambagem local
0,95

Fonte: SILVA E PERIN


Método das Larguras efetivas

Cálculo das larguras efetivas

Nos casos onde há tensões de tração e compressão no ele mento, somente para
elementos com borda livre, calcula-se as larguras efetivas , substituindo na
equação, a largura total do elemento pela largura comprimida bc .

 0, 22 
bc 1  
 p 
bef   b
p

Onde bc é o comprimento da parte


comprimida do elemento AL
Largura efetiva para elementos sob
compressão e tração Fonte: SILVA E PERIN
Larguras efetivas e coeficiente de flambagem local para elementos AA

Fonte: SILVA E PERIN


Larguras efetivas e coeficiente de flambagem local para elementos AL

Fonte: SILVA E PERIN


Elementos comprimidos com Enrijecedor de Borda
Para elementos esbeltos (b/t > 12) o
enrijecedor deverá servir como apoio “fixo”
na extremidade do elemento.

Nesse caso a largura efetiva calculada


calculada dependerá:
Elemento enrijecido
•Esbeltez do elemento (b/t)
•Da esbeltez do enrijecedor de borda (D/t)
•Inércia do enrijecedor de borda ( Is –
momento de inércia do enrijecedor em relação
ao seu centro geométrico).

O enrijecedor precisa ter uma rijidez mínima, ou seja, um momento de


inércia denominado Ia

Se Is < Ia, o elemento terá um comportamento mais próximo de uma chapa


de borda livre.
Fonte: SILVA E PERIN
Elementos comprimidos com Enrijecedor de Borda
Quando as dimensões do enrijecedor não
respeitam os limites de adequação , será
necessário, também, reduzir a largura efetiva
do enrijecedor de borda ds a fim de reduzir
as tensões nele aplicadas.

Primeiramente se calcula λp0 que é o valor


da esbeltez reduzida da mesa como se ela
fosse um elemento de borda livre ( AL) por
meio da expressão:
Enrijecedor de borda
b b
p  t  t
0, 43E E
0,95 0, 623
 

Conforme o valor obtido de λp0 calcula-se o valor das larguras efetivas


conforme um dos casos I e II: Fonte: SILVA E PERIN
Elementos comprimidos com
Enrijecedor de Borda

Caso I – λp0 ≤ 0,673 – Elemento pouco esbelto, logo:


bef = b para mesa comprimida

Caso I – λp0 > 0,673 –Elemento esbelto. Precisa ser apoiado pelo enrijecedor
para aumentar sua capacidade resistente. O calculo da largura efetiva segue da
seguinte forma:
 0, 22  b
b 1  
  p  t
bef  
p  onde
b kE
p 0,95

Em que:
σ= ρ.fy, sendo ρ o fator de redução associado à compressão
centrada
Fonte: SILVA E PERIN
Elementos comprimidos com Enrijecedor de Borda

o coeficiente de flambagem k é dado por:


para D/b ≤ 0,25
n
I 
k  3,57  s   0, 43  4
 Ia 
Para 0,25 < D/b ≤ 0,81
n
 Is   D
k     4,82  5   0, 43  4
 Ia   b
 
Em ambos os casos, considerar  I s   1, 0 onde:
 Ia 
n   0,582  0,122 p 0   1/ 3

I a  399t  0, 487 p 0  0,328   t 4 56 p 0  5 


4 3

d 3t.sin 2 
Is 
12
Fonte: SILVA E PERIN
Elementos comprimidos com Enrijecedor de Borda

A largura do enrijecedor de borda a ser utilizada na obtenção das propriedades


geométricas da seção transversal deve ser reduzida para o valor ds na qual é
considerada a perda de rigidez desse elemento devido a sua ação como apoio
do elemento da mesa.
I
d s  s def  d ef
Ia
Onde:
Ia – momento de inércia de inércia de referência do enrijecedor de borda
D – dimensão nominal do enrijecedor
ds – largura efetiva reduzida do enrijecedor de borda.
θ – ângulo formado pelo elemento enrijecedor de borda.
def – largura efetiva do enrijecedor de borda considerando-o como um
elemento AL, com o coeficiente k = 0,43 conforme a tabela.

 0, 22  d
d 1   p  t
 
d ef  
p 
d 0, 43E
p 0,95

Fonte: SILVA E PERIN
Elementos comprimidos com Enrijecedor de Borda

A largura efetiva do elemento é dividida em dois trechos próximos às


extremidades do elemento, o primeiro trecho de comprimento bef “2” no lado
da alma do perfil e o segundo trecho bef,1 no lado do enrijecedor de borda,
esses valores são obtidos por meio das equações:

bef,1 bef,2

I s  bef  bef
bef ,1    
Ia  2  2

bef ,2  bef  bef ,2

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade global/ local
Barras comprimidas estão sujeitas à instabilidade por flexão, à instabilidade
por torção ou a instabilidade por flexotorção. Essas denorminações devem-se
às formas da deformação pós-crítica como mostra a figura
O aumento da esbeltez da barra
diminui sua capacidade de resistir a
esforços.

Em peças execivamente esbeltas, a


tensão crítica de flambagem global é
mt pequena, sendo menor que a
flambagem local, não havendo
redução das larguras efetivas.

Em peças curtas, as forças críticas de


flambagem global são altíssimas e o
esforço resistente do perfil é
determinado pela instabilidade local
Instabilidade a) por torção / b) Considerando-se a resistência do
por flexotorção material (aço).

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade distorcional

Para faixa de esbletez intermediária da barra, não excessivamente esbelta ou


curta, pode ocorrer a instabilidade por distorção.

A instabilidade por distorção é caracterizada pela alteração da forma inicial da


seção seção transversal ocorrendo uma rotação dos elementos submetidos a
compressão. A figura diferencia a instabilidade local da instabilidade
distorcional.

Instabilidade local e distorcional Distorção da seção transversal

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade distorcional

A capacidade resistente dos perfis de aço formado a frio pode ser melhorada
com a utilização de seções transversais enrijecidas, porém , o comportamento
estrutural do perfil é alterado. Em perfis com seção transversal sem
enrijecedores de borda os modos de flamabagem se resumem ao local e
global. Perfis com seções enrijecidas podem apresentar o modo distrocional.

No dimensionamento de peças submetidas à compressão ou a momento fletor,


o esforço resistente da peça é calculado considerando-se eventuais
instabilidade global e local de forma independente

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade distorcional

A norma dispensa a verificação à distorção para seções transversais que


apresentam as relações entre seus elementos (mesa, alma, enrijecedor de
borda e espessura) nas tabelas 11 e 14 da ABNT NBR 14762:2010.
Valores mínimos da relação D/bw Valores mínimos da relação D/bw
de barras com seção Ue e Ze de barras com seção Ue e Ze
submetidos a compressão submetidos a flexão símples em
centrada, para dispensar a torno do eixo de maior inércia,
verificação da instabilidade para dispensar a verificação da
distorcional. instabilidade distorcional.

Fonte: 14762
Tabela 11-ABNT 14762:2010 Tabela 14 – ABNT 14762:2010
Instabilidade distorcional
Perfis que disepensam verificação Perfis que dispensam verificação da
da distorção para o cálculo da força distorção para o cálculo do
axial resistente. momento fletor resistente em
relação ao eixo de maior inércia.

Fonte: SILVA E PERIN


DIMENSIONAMENTO DE BARRAS
COMPRIMIDAS
Dimensões limites
Valores máximos da relação largura-
espessura para elementos comprimidos

Antes de adotar os valores das


dimensões dos perfis a serem
utilizadas no projeto é
necessário estar atento aos
limites impostos pela norma

Fonte: SILVA E PERIN


Força axial de compressão Resistente de Cálculo devido à
Instabilidade da Barra por Flexão, por Torção ou por Flexotorção

A força axial de compressão resistente de cálculo, Nc,rd, deve ser determinada


por meio da equação

 Aef f y
N c ,rd  com γ=1,2

onde χ é o fator de redução decorrente da instabilidade global dada por:

02
  0, 658 Para λ0 ≤ 1,5
0,877
 Para λ0 > 1,5
 2

Em que λ0 é o0índice de esbeltez reduzido associado à instabilidade global dado


por:
0.5 •Duplamente simétrica ou ponto simétrica
 Af y 
0    Ne •Monosimétrico
 Ne  •Assimétrico
Onde A é área bruta da seção transversal e Aef é a área efetiva da seção transversal da
barra, calculada com base nas larguras efetivas dos elementos, adotando σ = χ fy
Fonte: SILVA E PERIN
Cálculo de Ne para perfis duplamente simétricos ou simétricos
em relação a um ponto
A força axial crítica de flambagem elástica Ne é o menor valor obtido por meio
das equações:
 2 EI y   2 EI 
 EI x
2
N ey 
1
N ez  2  w
 GI t 
N ex 
K L    K z Lz 
2 2
 K x Lx  r0 
2
y y
Em que
Iw = momento de inércia ao empenamento ou constante de empenamento
E = Modulo de elasticidade
G = Modulo de elasticidade transversal
KxLx = Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo x
KyLy = Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y
KzLz = Comprimento de flambagem por torção
r0 = raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de torção, dado por:
Onde rx e ry são os raios de giração da seção bruta
em relação aos eixos principais de inércia, e x0 e y0
2 0.5
r0  r  r  x  y 
x
2 2
y
2
0 0
são as coordenadas do centro de torção na direção
dos eixos principais x e y, respectivamente, em
relação ao centróide da seção.
Fonte: SILVA E PERIN
Cálculo de Ne para
perfis monossimétricos

A força crítica de flambagem elástica Ne de um perfil com seção


monosimétrica cujo eixo x é o eixo de simetria é o menor valor
calculado pelas equações a seguir.

 2 EI y
N ey 
 K y Ly 
2

 2 
N ex  N ez  4 N N
ex ez 
1   x0 / r0  

N exz  2 
1  1  
2 1   x0 / r0     N ex  N ez 
2

  

Caso o eixo y seja o eixo de simetria, basta substituir y por x e x0 por y0


Fonte: SILVA E PERIN
Cálculo de Ne para perfis assimétricos

A força crítica de flambagem elástica Ne de um perfil com seção.


Assimétrica é dada pela menor das raizes da equação:

r02  Ne  Nex   Ne  Ney   Ne  Nez   Ne2  Ne  Ney  x02   Ne  Nex  y02  0

Fonte: SILVA E PERIN


Fonte: SILVA E PERIN
DIMENSIONAMENTO DE BARRAS
TRACIONADAS
Aplicações:

• Tirantes ou pendurais;
• Contraventamento de torres
• Travejamento de vigas ou colunas, geralmente
com dois tirantes em forma de X;
• Barras tracionadas de treliças
Estado Limite último

fu

fy
patamar de Diagrama tensão deformação
Ductibilidade E
escoemento

fu

Distribuição de tensão na seção transversal


Critérios de dimensionamento

• Verificação ao escoamento da seção bruta;


• Verificação da capacidade última da seção
efetiva, é feita na região das ligações;
• Verificação da capacidade última da seção
efetiva na região fora das ligações;
Critérios de dimensionamento

• Excenricidade da aplicação da força de tração, considerada


atravéz do coeficiente Ct ;
• A verificação da capacidade última da seção efetiva é feita
com a resistência última de ruptura à tração do aço, fu, pois
devido à pequena dimensão da região da ligação, se permite
plastificação da seção;
• Peças tracionadas não devem ter índice de esbeltez maior que
300.
Critérios de dimensionamento

• O valor da força axial de tração resistente de cálculo, Nt,Rd, deve ser tomado
como o menor valor entre as equações:

Onde:
A = área bruta da seção transversal da barra .
An0 = área líquida da seção transversal da barra for a da região da ligação .
An = área líquida da seção transversal da barra para chapas com ligação
parafusadas dada por :
Onde
df = dimensão do furo
t = espessura da parte conectada
nf = quanide de furos contidos na linha de ruptura analisada
s = espaçamento dos furos na direção paralela a solicitação
d = espaçamento dos furos na direção perpendicular a solicitação

Fonte: SILVA E PERIN


Fonte: SILVA E PERIN
Ct – coeficiente de redução
devido a excentricidade da
aplicação da força
Chapas com ligações parafusadas
Onde:
d = diametro nominal
do parafuso

Fonte: SILVA E PERIN


Conseiderações

CHAPAS COM LIGAÇÕES PARAFUSADAS:

Nos casos em que o espaçamento entre furos g for inferior à


soma das distâncias entre os centros dos furos de extremidades
às respectivas bordas, na direção perpendicular à solicitação (e1
+e2), Ct deve ser calculado substituindo g por e1 +e2

Havendo um único parafuso na seção analisada, Ct deve ser


calculado tomando-se g como a própria largura bruta da chapa

Nos casos de furos com disposição em zigue-zague, com g


inferior a 3d, Ct deve ser calculado tomando-se g igual ao maior
valor entre 3d e a soma e1 +e2
Chapas com
ligações soldadas

Perfis com
ligações soldadas

Fonte: SILVA E PERIN


Perfis com ligações parafusadas

Onde b é a largura da chapa, L é o comprimento da igação parafusada ou o


comprimento da solda e x é a exentricidade da ligação, tomada como a
distância entre o plano da ligação e o centróide da seção transversal do
perfil conforme figura a seguir.

Fonte: SILVA E PERIN


Fonte: SILVA E PERIN
Fonte: SILVA E PERIN
DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SOB
FLEXÃO
Introdução

O momento fletor resistente de cálculo Mrd deve ser


tomado como o menor valor entre:

1 – Momento de cálculo que causa escoamento na seção


na fibra mais solicitada.

2 – Momento de cálculo referente à instabilidade lateral


com torção.

3 – Momento de cálculo referente à instabilidade


distorcional da seção transversal.
Início de Escoamento
da seção Efetiva
O momento fletor resistente de cálculo que causa o
escoamento na seção efetiva na fibra mais solicitada é
dado pela equação:

onde Wef é o módulo de resistência elástico da seção


efetiva calculado com base nas larguras efetivas dos
elementos, com σ calculado para o estado-limite último
de escoamento da seção, σ = fy
Deve-se observer que o centro geométrico da seção
efetiva não coincide com o da seção bruta. Essa diferença
modifica a coordenada da fibra mais solicitada, para o
cálculo de Wef.
Instabilidade Lateral
com Torção

Perda lateral de estabilidade da parte comprimida que


causa rotação em torno do eixo longitudinal.

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade Lateral
com Torção

O momento fletor resistente de cálculo referente à instabilidade


lateral com torção, tomando-se um trecho compreendido entre seções
contidas lateralmente, deve ser calculado pela equação:

onde Wc,ef é o módulo de resistência elástico da seção efetiva em


relação à fibra comprimida, calculado com base nas larguras efeivas
dos elementos, adotando σ = χ FLT e χ FLT é o fator de redução
associado a instabilidade lateral com torção.
Instabilidade Lateral
com Torção

O fator de redução associado à instabilidade lateral com torção (χ FLT )


é calculado pelas seguintes expressões:

em que λ0 é o índice de esbeltez reduzido dado pela seguinte equação


Instabilidade Lateral
com Torção

Onde Wc é o modulo de resistência elástico da seção bruta em relação


a fibra mais comprimida e Me é o momento fletor crítico de flambagem
lateral com torção. As expressões de Me são dadas por:

Seções monosimétricas e duplamente simétricas sujetas a flexão em


torno do eixo de simetria.

Seções Z pontosimétricas

Barras com seção fechada (caixão), sujeitas à flexão em torno do eixo x


Instabilidade Lateral
com Torção

Onde Ney e Nez são as cargas críticas de flambagem, r0 é o raio de


giração polar da seção bruta em relação ao centro de torção.

Cb é o fator de modificação para o diagrama de momento fletores não


uniforemes dado por, pode ser tomado como 1 a favor da segurança.

onde Mmax é o máximo valor do momento fletor solicitante de cálculo,


em módulo do trecho analisado; MA é o momento fletor no 1º quarto do
trecho analisado; MB é o valor de cáculo no centro do trecho e MC é o
valor do momento fletor no 3º quarto do trecho analisado
Para balanços com extremidade livre sem contenção lateral e barras
submetidas a flexão compostas, deve-se adotar Cb = 1
Instabilidade Lateral
com Torção

Para uma viga biapoiada submetida a carregamento distribuído uniforme


tem-se o momento máximo e os pontos A, B e C indicados na figura.

logo tem-se :

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade Lateral
com Torção

Para uma viga biapoiada submetida a carregamento pontual no meio do


vão tem-se o momento máximo e os pontos A, B e C indicados na figura.

logo tem-se :
Fonte: SILVA E PERIN
Instabilidade Lateral
com Torção
Para seções monossimétricas sujeitas à flexão em torno do eixo
perpendicular ao eixo de simetria, o momento fletor resistente de cáculo
referente à instabilidade lateral com torção deve ser calculado por meio da
equação

onde Nex e Nez são as forças axiais críticas de flamabgem global elásticas
em relação ao eixo de simetria x e flambagem por torção, respectivamente,
r0 é o raio de giração da seção bruta em relação ao centro de torção.

O valor de Cs depende da orientação do momento fletor. Se o momento


fletor causar flexão no mesmo lado do centro de torção tem-se que Cs = +1.
Caso o momento fletor causa flexão no lado contrário do centro de torção
tem-se que Cs = -1. Fonte: SILVA E PERIN
Instabilidade Lateral
com Torção

O valor de Cm é definido pela seguinte equação

onde M1 é o menor e M2 é o maior dos dois momentos fletores solicitantes


de cáculo nas extremidades do trecho sem travamento lateral. A relação
M1/M2 é positiva quando esses momentos provocarem curvatura reversa e
negativa em caso de curvatura simples. Se o momento fletor em qualquer
seção intermediária for superior a M2, o valor de Cm deve ser igual a 1,0.
Instabilidade Lateral
com Torção

O parâmetro j depende da geometria da seção transversal. Para as


seções U simples, U enrijecido e cartola onde o eixo X é o eixo de simetria,
o parâmetro j é dado pela seguinte equação:

os parametros βw e βf são referentes a geometria da alma e da mesa,


respectivamente, e são expressos pelas equações:

onde t é a expessura do perfil e os demais parâmetros dependem da seção


transversal e estão indicados na tabela a seguir:
Instabilidade Lateral com Torção
Parametros geométricos

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade Lateral
com Torção

Parametros geométricos

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade por distorção
da seção transversal

Para as barras com seção transversal aberta sujeitas à instabilidade por


distorção, o momento fletor resistente de cálculo de ser calculado pela
seguinte expressão:

onde W é o modulo de elasticidade elástico da seção bruta em relação à


fibra extrema que atinge o escoamento e χdist – fator de redução associado à
instabilidade distorcional, calculado por meio da seguinte equação:

Fonte: SILVA E PERIN


Instabilidade por distorção
da seção transversal

em que λdist é o índice de esbeltez distorcional reduzido dado por:

onde Mdist é o momento fletor crítico de flambagem distorcional elástica, a


qual deve ser calculado com base na análise de estabilidade elástica. O
Mdist é obtido por meio do proama Dim Perfil para todos os perfis
padronizados pela ABNT NBR 6355:2012
A verificação da Instabilidade distrocional pode ser dispensada para os
perfis com relação D/bw superior ao indicado na tabela 4.2 da ABNT NBR
14762:2010.
Perfis U simples e Z simples também estão dispensados dessa verificação.
Fonte: SILVA E PERIN
Fonte: SILVA E PERIN
B Fonte: SILVA E PERIN
Fonte: SILVA E PERIN
Soldas de penetração em juntas de topo
A força resistente de cálculo Frd é calculada por :
a) Tração ou compreessão normal à seção efetiva ou paralela ao eixo da solda:

a) Cisalhamento na seção efetiva:

Onde :

Fw é a resistência à ruptura da solda;


Fy é a resistência ao escoamento do aço ( metal-base)
L é o comprimento do cordão de solda;
Tef é a dimensão ( garganta efetiva) da solda de penetração. Para o caso
de penetração total, tef é a menor espessura do metal base na junta.
Soldas de filete em superfícies planas
Força resistente Frd, é calculada por:
a) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação paralela ao eixo
da solda :

Onde:
Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base)
L é o comprimento do cordão de solda;

b) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação normal ao eixo


da solda:
Onde:
Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base)
L é o comprimento do cordão de solda;
Soldas de filete em superfícies planas
c) estado-limite último de ruptura da solda:
Além das forças resistentes de cálculo obtidas em a) e b) anteriores, para
espessura t > 2,5 mm a força resistente de cálculo Frd não deve exceder o
seguinte valor:

onde:
Fw é a resistência à ruptura da solda;
Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base)
L é o comprimento do cordão de solda;
t = menor valor entre t1 e t2 da figura
tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, considerada
como o menor valor entre 0,7 w1 ou 0,7 w2;
w1 e w2 são as pernas do filete, conforme Figura a seguir, Nas juntas por
sobreposição, w1 ≤ t1
Soldas de filete em superfícies curvas
Força resistente Frd, é calculada por:

a) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação normal ao eixo


da solda
Soldas de filete em superfícies curvas

b) Estado-limite último de ruptura do metal-base: solicitação paralela ao eixo


da solda
Soldas de filete em superfícies curvas
Força resistente Frd, é calculada por:

- para tef ≥ 2t e se a dimensão h do enrijecedor é maior ou igual ao


comprimento da solda L
Soldas de filete em superfícies curvas
Força resistente Frd, é calculada por:

- para tef ≥ 2t e se a dimensão h do enrijecedor é menor que o


comprimento da solda L
Soldas de filete em superfícies curvas
Força resistente Frd, é calculada por:

c) Estado-limite último de ruptura da solda:

Além das forças resistentes de cálculo obtidas em a) e b) anteriores, para


espessura t > 2,5 mm a força resistente de cálculo Frd não deve exceder o
seguinte valor:

Onde:
Fw é a resistência à ruptura da solda;
Fu é a resistência a ruptura do aço ( metal-base)
L é o comprimento do cordão de solda;
t espessura do metal base;
r0 é o raio externo de dobramento
tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, dada por:
tef é a dimensão efetiva ( garganta efetiva) da solda de filete, dada por:
- face externa do filete rente ao metal base

Solda em apenas uma superfície curva: tef = 0,3 re


Solda em duas superfícies curvas: tef = 0,5 re ( para re > 12,5 mm, tef = 0,37 re)
- face externa do filete saliente ao metal-base é dada pelo menor valor entre
0,7 w1 ou 0,7 w2 ( o menor valor )
Valores de tef maiores que os estabelecidos anteriormente podem ser adotados,
desde que comprovados por medições.
w1 e w2 são as pernas do filete, conforme figuras abaixo.

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