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ÁLCOOL
METABOLISMO, ABUSO E DEPENDÊNCIA
ETANOL
• CH3CH2OH
• baixo PM, hidrossolúvel
• Absorção:
‐ 20% estômago e 80% intestino delgado etanol
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• Tempo de esvaziamento gástrico interfere na absorção: presença de
alimentos
• Distribuição é rápida e varia de acordo com a composição hídrica do
tecido
• Difunde rapidamente pela BHE
• Relação entre níveis plasmáticos e efeitos comportamentais (mais visível
com alcoolemia em ascenção)
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Biotransformação e Excreção:
• Normalmente, 5 a 10% do etanol ingerido não é biotransformado,
sendo eliminado: ‐ ar exalado
‐ urina
‐ suor, saliva
OXIDAÇÃO
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Biotransformação e Excreção:
Taxa de oxidação do álcool
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Biotransformação
desidrogenase (ADH),
citocromo P450 (CYP2E1)
e catalase
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Biotransformação
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Biotransformação – álcool desidrogenase (ADH)
As isoenzimas de classe I (ADH1, ADH2 e ADH3), constituídas por
associações de subunidades polipeptídicas α, β e γ, respectivamente, têm
alta afinidade pelo etanol:
• as enzimas ADH2 (codificam três subunidades β diferentes) e ADH3
(codificam duas subunidades γ diferentes) são polimórficas
• a enzima codificada pelo alelo ADH2*2 (β2β2) é mais ativa na oxidação
do etanol, gerando mais aldeído acético
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Biotransformação
A segunda via de oxidação do etanol é S
O
denominada Sistema de Oxidação
M
Microssomal (SOM), que é induzida pelo
etanol ‐ o SOM oxida o álcool a aldeído P+
acético através da CYP2E1, no retículo
endoplasmático do fígado
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Biotransformação
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Biotransformação – aldeído desidrogenase (ALDH)
ALDH1 e ALDH3: matriz citoplasmática
ALDH2 e ALDH4: mitocôndria
O aldeído acético é oxidado principalmente na mitocôndria pela ALDH2
que exibe polimorfismo (ALDH2*1 e ALDH2*2)
No Japão, nas regiões adjacentes do leste e sudoeste asiático concentram
o alelo ALDH2*2 - pessoas homozigotas para o alelo ALDH2*2 não podem
metabolizar o aldeído acético
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Biotransformação
As mitocôndrias hepáticas podem
transformar acetato em acetil-coa,
pela ação da enzima tiocinase –
porém, o processamento posterior aldeído desidrogenase
da acetilCoA pelo CK é bloqueado,
devido ao NADH inibir duas enzimas
reguladoras importantes: isocitrato e
alfa-cetoglutarato desidrogenase
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Intoxicação aguda
1. No caso de intoxicação branda a moderada, os pacientes apresentam
euforia, descoordenação branda, ataxia, nistagmo e comprometimento dos
reflexos e do julgamento: as inibições sociais são perdidas, e é comum
comportamento agressivo ou tempestuoso - poderá ocorrer hipoglicemia,
especialmente em indivíduos com reservas reduzidas de glicogênio hepático
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Intoxicação aguda
2. No caso de intoxicação profunda, podem ocorrer coma, depressão
respiratória e aspiração pulmonar - nesses pacientes, as pupilas
normalmente estão diminuídas, e a temperatura, a pressão sanguínea e o
pulso em geral estão reduzidos
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Vias metabólicas do etanol e os
seus efeitos tóxicos, em contexto
de consumo crônico
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O abuso crônico de etanol está associado a várias complicações:
1. A toxicidade hepática inclui infiltração
gordurosa do fígado, hepatite alcoólica
e, eventualmente, cirrose - a lesão
hepática leva a hipertensão portal,
ascite e hemorragia por varizes
esofágicas e hemorroidas
2. A hemorragia gastrintestinal poderá
resultar de gastrite induzida por álcool,
esofagite e duodenite
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O abuso crônico de etanol está associado a várias complicações:
3. Os distúrbios cardíacos incluem diversas arritmias, como fibrilação
atrial, que poderá estar associada à depleção de K e Mg e à fraca ingestão
calórica (síndrome do coração de férias) - a cardiomiopatia tem sido
associada ao uso crônico de álcool (a cardiomiopatia também foi
historicamente associada à ingestão de cobalto, usado como estabilizante
da cerveja)
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O abuso crônico de etanol está associado a várias complicações:
4. A toxicidade neurológica inclui
atrofia cerebral, degeneração
cerebelar e neuropatia sensorial
periférica - distúrbios nutricionais,
como a deficiência de tiamina
(vitamina B1), podem causar
encefalopatia de Wernicke ou psicose
de Korsakoff
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Toxicidade Crônica
Ingestão crônica tolerância e dependência
Síndrome de abstinência:
• síndrome de abstinência habitual
• crises convulsivas
• delirium tremens
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Tratamento farmacológico da dependência
DISSULFIRAM
Inibição da ALDH, acúmulo acetaldeído EFEITOS TÓXICOS
NALTREXONA
Droga antagonista dos receptores opióides
Reduz desejo de beber
ACAMPROSATO
Droga estruturalmente ~ GABA e taurina
Reduz o desejo de beber, além de inibir efeitos agudos da SA
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