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04 Inventarioderisco ModeloSESI PDF
04 Inventarioderisco ModeloSESI PDF
• Caracterizar exposições dos trabalhadores empregados da empresa a todos os perigos, agentes ambientais
nocivos – químicos, físicos, biológicos e fatores ergonômicos existentes no ambiente de trabalho.
• Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições aos agentes nocivos no ambiente de
trabalho para todos os empregados da empresa
• Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores empregados da empresa.
• Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis.
• Registrar as avaliações ambientais realizadas na empresa.
• Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os
trabalhadores envolvidos.
• Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros de
saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição.
• Elaborar o PPRA/LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho. O relatório elaborado
através da IT 4.1 e o plano de ação gerado no PSST Nº 8 irão compor o Documento base do PPRA exigido
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo INSS. O documento citado também atende as exigências do
INSS no que se refere às empresas em que não é exigido o PPRA e sim o LTCAT.
• Elaborar laudo técnico exigido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para pagamento de adicional de
insalubridade e periculosidade.
• Elaborar inventário geral de riscos objetivando fornecer subsídios para implementação de medidas de
controle de redução dos riscos.
• Elaborar PPP, em atendimento à Instrução Normativa no. XXX do INSS para todos os trabalhadores
totalmente alinhados com o PPRA
DEFINIÇÕES
Perigo – Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão, ou uma
combinação dessas.
Risco – Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição(ões) com a gravidade da lesão ou doença
que pode ser causada pelo evento ou exposição(ões).
Risco aceitável - Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela empresa, levando em
consideração suas obrigações legais e sua própria política de SST
GAS – Grupo de Atividade Similar - Grupo de Trabalhadores, dentro de um mesmo setor, que estão
similarmente expostos aos mesmos perigos, independente da denominação formal do cargo.
O GAS foi criado para facilitar a identificação de perigos na empresa. No momento em que for feita a
caracterização do trabalhador, o profissional do SESI deve dividir os trabalhadores em grupos que estejam
expostos com similaridade aos mesmos perigos.
Ex. Em um determinado Setor chamado de Produção, existem 3 trabalhadores, 2 deles operam uma máquina e
o terceiro empacota o produto final do processo. Os três estão próximos fisicamente, porém o trabalhador que
realiza o empacotamento trabalha agachado e forçando a coluna.
Observando essa situação teríamos o seguinte para o setor:
Setor produção, GAS 1
Cargo - Operador de processo (NIT 123987) e operador de processo (NIT 763890)
Perigos – Inalação de H2SO4 (ácido sulfúrico) concentrado
Ruído
Setor produção,GAS 2
Cargo – Operador de processo (NIT333871)
Perigos - Inalação de H2SO4 (ácido sulfúrico) concentrado
Ruído
Levantamento e transporte de carga
O GAS não tem a mesma definição do GES, GHE ou GH. O Grupo Homogêneo citado na NHO 01 tem o
objetivo de agrupar trabalhadores que experimentam exposição semelhante, a um determinado agente, de
forma que o resultado fornecido pela avaliação de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os
trabalhadores que compõem o mesmo grupo, visando diminuir o número de avaliações quantitativas realizadas
no setor em estudo.
Com o GH o profissional pode fazer, por exemplo, uma dosimetria em um dos trabalhadores, que essa irá
representar a exposição do grupo homogêneo pré definido.
Observação – O termo perigo, amplamente utilizado em Sistemas de Gestão de SST, se refere neste
documento as fontes, situações ou atos potenciais de causar danos provenientes de agentes ambientais citados
na legislação Brasileira. Dessa forma, quando o profissional do SESI estiver realizando a identificação dos
perigos no ambiente de trabalho de cada empresa, ele estará realizando as fases de antecipação e
reconhecimento dos riscos ambientais, conforme solicitado na NR 9 incluídos alguns fatores ergonômicos
essencialmente necessários ao conhecimento da área de saúde, previamente definidos por esta metodologia.
A palavra risco para este documento se refere à combinação entre a probabilidade de que determinado dano
venha a se efetivar (ao longo da vida profissional trabalhador exposto) e a gravidade desse dano.
INSUMOS NECESSÁRIOS:
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO
-DADOS RELATIVOS A ACIDENTES E DOENÇAS
- COMPUTADOR
RELACIONADAS AO TRABALHO
- DADOS DE MONITORAMENTO ANTERIORES (SE - FICHAS DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
HOUVER) QUÍMICOS
- MATERIAL DE EXPEDIENTE - DOCUMENTOS ANTERIORES (PPRA/PCMSO)
- EQUQIPAMENTOS PARA MEDIÇÃO E
- DADOS RELATIVOS AO CADASTRO DA
MONITORAMENTO DEVIDAMENTE CALIBRADOS
EMPRESA E DOS TRABALHADRES POR SETOR
COM CERTIFICADO.
PROCEDIMENTO REVISTO EM: 30/03/2009
SESI IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA AVALIAÇÃO DOS RISCOS
(Módulo SEGURANÇA)
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
O QUE FAZER QUEM É O RESPONSÁVEL QUANDO REALIZAR A
PELA EXECUÇÃO ATIVIDADE
1. Cadastro da empresa
1.1 Cadastrar os dados da empresa e dos trabalhadores no S4 de Equipe de apoio Após envio da planilha de
acordo os a planilha de cadastro, preenchida pela empresa no cadastro pela empresa
excel. Esta planilha poderá ser importada diretamente para o
S4 sem a necessidade de digitar.
OBSERVAÇÕES E CUIDADOS:
ELABORAÇÃO E REVISÃO: GRUPO DE TRABALHO DO SISTEMA DE GESTÃO EM SST
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
Período:
01/10/2008 à 30/09/2009
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
ELABORAÇÃO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 2.606-D
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE 001766-3
DOCUMENTO BASE
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
1. Documento-Base
ENDEREÇO: CEP:
CIDADE:
BAIRRO: UF: BA
RAMO DE ATIVIDADE:
NOME CARGO
E-MAIL
NOME CARGO
1.2 - Introdução
Fazer breve introdução descrevendo a que se destina o documento e quais os requisitos legais que estão sendo
atendidos com a sua elaboração. Este texto deve ser cadastrado no S4, menu <Relatório/texto padrão>
Pode-se utilizar o texto abaixo como modelo de introdução:
O PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais está regulamentado pela NR9 (Portaria 3.214/78) e faz
parte de um conjunto de medidas mais amplas contidas nas demais normas regulamentadoras, o qual se articula,
principalmente, com a NR-07, ou seja, com o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
O PPRA é um programa de gerenciamento de Riscos Ambientais, que tem por objetivo à preservação da saúde e
da integridade de todos os trabalhadores da empresa, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
Este relatório contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades existentes na empresa,
compreendendo todas as categorias de agentes ambientais. Atende às exigências da Norma Regulamentadora 09,
da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) no que diz
respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos relacionados a agentes químicos, físicos e biológicos. Atende
parcialmente as exigências da Norma Regulamentadora 17 - Ergonomia, indicando situações nas quais se faz
necessária a realização de Análise Ergonômica do Trabalho complementar. Atende também às exigências da
legislação previdenciária para fins de caracterização de condição especial, de forma a subsidiar as declarações da
empresa na GFIP e a elaboração do PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário. Contempla ainda a caracterização
de condições insalubres e perigosas para fins de pagamento de adicional de salário (adicional de insalubridade ou
periculosidade) previsto nas Normas Regulamentadoras 15 - Atividades e Operações Insalubres e 16 - Atividades
e Operações Perigosas.
Os dados constantes neste relatório servem de base para a elaboração do Plano de Ação Anual de Segurança e
Saúde do Trabalho, que contempla as ações de controle a serem mantidas, implementadas ou melhoradas, assim
como as atividades de monitoramento das exposições. Este relatório e o Plano de Ação Anual formarão o
documento base do PPRA.
Os resultados esperados com este trabalho é a melhoria das condições ambientais e de saúde dos trabalhadores,
levando a empresa não apenas ao atendimento dos requisitos legais, mas também, a melhoria da qualidade de
vida dos seus colaboradores, através da antecipação, reconheciomento, caracterização e monitoramento dos
perigos e fatores de riscos relacionados à atividade laboral:
• Caracterizar exposições a todos os perigos, agentes ambientais nocivos – químicos, físicos e biológicos
agentes de acidentes e situações ergonômicas existentes no ambiente de trabalho.
• Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições para todos os trabalhadores – próprios e
de contratadas que atuem em atividades dentro dos limites da empresa.
• Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores.
• Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis.
• Registrar as avaliações ambientais realizadas na empresa.
• Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os
trabalhadores envolvidos
• Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros de
saúde possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição.
• Documento base para elaboração do PPP, exigido pelo INSS para comprovar o exercício de atividade
especial.
• Elaborar laudo técnico exigido pelo Ministério do Trabalho e Emprego para pagamento de adicional de
insalubridade e periculosidade.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
• Elaborar inventário geral de riscos objetivando fornecer subsídios para implementação de medidas de
controle para redução dos riscos.
1.4.1 Antecipação
O responsável da empresa deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja
avaliado preliminarmente com relação a identificação de perigos e avaliação dos riscos potencialmente presentes.
1.4.2 Reconhecimento
Para elaboração do reconhecimento foi realizada a caracterização de todos os trabalhadores: Nome, NIT, cargo
CBO, função na empresa, atividades que realizam, setores onde estão lotados, datas de admissão no setor, regime
de revezamento, com o objetivo de estudar como eles se relacionam com os processos e com os agentes /perigos
presentes nestes processos e no ambiente.
Para cada setor da empresa então é feito um mapeamento dos processos e atividades existentes com o objetivo
de identificar os grupos de trabalhadores que realizam atividades similares visando facilitar a identificação de
perigos na empresa. A estes grupos de trabalhadores damos o nome de GAS.
Cada processo pode ser constituído de hum ou mais GAS, isto será determinado levando-se em conta a
similaridade de cada atividade realizada e consequentemente quanto a exposição aos mesmos perigos.
Em seguida caracteriza-se o ambiente de trabalho para cada GAS: setor (local físico onde realiza suas atividades),
verificando-se as condições sanitárias, iluminação, ventilação, estado de conservação, etc.
Para cada GAS então é realizado a identificação dos perigos levando em conta as atividades, máquinas
equipamentos, ferramentas, toxicidade dos produtos químicos que utilizam, agentes e perigos presentes e a
eficácia das medidas de proteção existentes. Em seguida realiza-se a avaliação qualitativa dos riscos e a
priorização de ações e/ou avaliações necessárias ao seu controle, seguindo os seguintes critérios:
Probabilidade (P)
P CRITÉRIO UTILIZADO
Índice de Perfil de exposição qualitativo Perfil de exposição Fator de proteção
probabilidade quantitativo
1 Exposição baixa: contato não Exposição inferior a 10% do As medidas de controle
freqüente com o agente ou Limite de Exposição existentes são adequadas,
freqüente a baixíssimas Ocupacional. eficientes e há garantias de
concentrações / intensidades. E < 10% LEO que sejam mantidas em
longo prazo.
Percentil 95 < 0,1 x LEO
2 Exposição moderada: contato Exposição estimada entre As medidas de controle
freqüente com o agente a baixas 10% e 50% do Limite de existentes são adequadas e
concentrações /intensidades ou Exposição Ocupacional. eficientes, mas não há
contato não freqüente a altas 10% < E ≤ 50% LEO garantias de que sejam
concentrações /intensidades. mantidas em longo prazo.
Percentil 95 entre 0,1 x LEO
e 0,5 x LEO
3 Exposição significativa ou Exposição estimada entre As medidas de controle
importante: contato freqüente 50% e 100% do Limite de existentes são adequadas
com o agente a altas Exposição Ocupacional. mas apresentando desvios
concentrações/intensidades 50% < E ≤ 100% LEO ou problemas significativos.
A eficiência é duvidosa e não
Percentil 95 entre 0,5 x LEO há garantias de manutenção
e 1,0 x LEO adequada.
4 Exposição excessiva: contato Exposição estimada acima Medidas de controle
freqüente com o agente a do Limite de Exposição inexistentes ou as medidas
concentrações/intensidades Ocupacional existentes são
elevadíssimas E > 100% LEO reconhecidamente
inadequadas.
Percentil 95 > 1,0 x LEO
Obs: Quadro adaptado de MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e Apêdice D da BS 8800.
Se a exposição a contaminantes atmosféricos ou ao ruído for avaliada como excessiva, isto é, maior que o limite de
exposição permitido, ou mesmo acima do nível de ação, deve-se definir o índice de probabilidade de ocorrência do
dano estimado como 1, 2 ou 3 por julgamento profissional do avaliador, conforme o grau de adequação do EPI ao
tipo de exposição, sua manutenção e uso efetivo.Isto é, se o PCA (Programa de Conservação Auditiva) e PPR
(Programa de Proteção Respiratória) forem avaliados como eficazes.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
Gravidade (G)
Para a gradação da gravidade do dano potencial (efeito crítico) atribui-se um índice de gravidade (G) variando de 1
a 4 conforme os critérios genéricos relacionados na Tabela 2 ou os critérios especiais da Tabela 3.
P
Índice de CRITÉRIO UTILIZADO EXEMPLOS
gravidade do (GENÉRICO)
dano
1 Lesão ou doença leve, com efeitos Ferimentos leves, irritações leves. que não implique
reversíveis levemente prejudiciais. em afastamento não superior a 15 dias etc.
2 Lesão ou doença séria, com Irritações sérias, pneumoconiose não fibrogênica,
efeitos reversíveis severos e lesão reversível que implique em afastamento
prejudiciais. superior a 15 dias, etc.
3 Lesão ou doença crítica, com PAIR, danos ao sistema nervoso central (SNC),
efeitos irreversíveis severos e lesões com seqüelas que impliquem em
prejudiciais que podem limitar a afastamentos de longa duração ou em limitações da
capacidade funcional. capacidade funcional.
4 Lesão ou doença incapacitante ou Perda de membros ou órgãos que incapacitem
fatal. definitivamente para o trabalho, lesões múltiplas que
resultem em morte, doenças progressivas
potencialmente fatais tais como pneumoconise
fibrogênica, câncer etc.
A gradação da gravidade do dano (G) também pode ser feita utilizando critérios especiais relacionados com o
potencial do perigo em causar danos, como por exemplo:
• o potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico de agentes químicos e físicos tendo por base a
classificação da IARC ou da ACGIH;
• o potencial de agentes químicos causar danos locais quando em contato com olhos e pele;
• o valor do TLV (LEO proposto pela ACGIH) para contaminantes atmosféricos, pois quanto menor for o
valor do TLV maior será o potencial do agente em causar danos (ver ACGIH, 2001);
• a classificação em grupos de riscos para Agentes Biológicos –Microorganismos patogênicos – definidos
por comitês de Biossegurança (ver, por exemplo, os critérios apresentados pelo CDC norte americano,
disponível no endereço www.cdc.gov, através de busca pela palavra chave biosafety, que relaciona e
classifica os principais microorganismos patogênicos).
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
Avaliação do Risco
Estimar e definir a categoria de cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para probabilidade (P) e
gravidade (G) do dano, utilizando a matriz apresentada na Tabela 4, que define a categoria de risco resultante
dessa combinação.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
SAÚDE E PSST Nº 4
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EM SST - PPRA I.T. 4.1
4
P RISCO RISCO RISCO RISCO
provável
R
MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO
O (E > LEO)
B 3
RISCO RISCO RISCO RISCO
A pouco provável
B (E = 0,5 a 1,0 LEO)
BAIXO MÉDIO ALTO ALTO
I
2
L RISCO RISCO RISCO RISCO
improvável
I (E = 0,,1 a 0,5 LEO)
BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO
D
A 1
D RISCO RISCO RISCO RISCO
altamente
E improvável
(E < 0,1 LEO) IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO
1 2 3 4
Reversível, leve Reversível, Irreversível, Fatal ou
severo severo incapacitante
G r a v i d a d e (G)
Obs. Matriz elaborada a partir da combinação das matrizes apresentadas por MULHAUSEN & DAMIANO (1998) e
pelo apêndice D da BS 8800 (BSI, 1996).
O resultado do reconhecimento e avaliação dos riscos encontra-se nas Tabelas de Identificação de Perigos e
Avaliação de Riscos por GAS anexo a este documento
O SESI fornecerá cópias de todos os documentos e relatórios à empresa, que deverá mantê-los em arquivo por
período mínimo de 20 (vinte) anos.
Todos os documentos relacionados ao PPRA deverão estar disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
O presente documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos com a
CIPA ou a pessoa designada para o cumprimento das atribuições da NR - 5, conforme o caso.
O PPRA deverá ser avaliado anualmente com o objetivo de medir a eficácia do programa observando se foram
cumpridas todas as metas descritas no planejamento anual e se as medidas de controle adotadas realmente
eliminaram, neutralizaram ou reduziram os riscos e/ou se houve o aparecimento de novos riscos no ambiente de
trabalho.
1.6.1 Critérios para Priorização das Ações
Este item tem o objetivo de auxiliar o profissional do SESI na elaboração do plano de ação. Seguindo a tabela 6,
pode-se identificar algumas ações que devem ser implementadas levando-se em consideração a probabilidade e a
gravidade do dano:
- Situações em que medidas de controle são necessárias;
- Situações em que mais informações são necessárias para que as mudanças sejam implementadas. Essas
situações acontecem principalmente quando a avaliação do risco foi considerada incerta ou altamente incerta (ex.
de mais informações que podem ser coletadas: medições quantitativas mais detalhadas, pesquisa a respeito das
características de determinado agente);
- Situações em que somente a manutenção das medidas existentes é suficiente para controlar o perigo.
Ações classificadas como P1 (prioridade 1)serão aquelas consideradas de maior prioridade e, se não
implementadas, deverão ser justificadas. As ações classificadas como P2 (prioridade 2) são consideradas de
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
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menor prioridade e serão implementadas se houver uma relação custo-benefício adequada e disponibilidade de
recursos materiais e humanos ou ainda, se não implicar em custos diretos.
Observações:
1. Caso a tabela 6 indique que para determinado risco não é necessário realizar uma ação específica, mas a
empresa venha a receber uma autuação de organismo fiscalizador, ou venha acontecer algum acidente em
decorrência do perigo relacionado ao risco, deve-se realizar alguma ação para minimizar esse risco, independente
do resultado obtido na tabela 6.
2. O plano de ação deve ser amplo e deve atender as reais necessidades de melhoria da empresa, não se
prendendo somente as exigências da NR 9. O profissional do SESI deve verificar se as exigências legais mínimas
estão sendo atendidas e com base no levantamento de perigos e avaliação dos riscos, traçar objetivos e metas que
demonstrem a existência de um programa efetivo de gestão dos riscos.
Manter o controle
existente. (P1) Informação adicional Informação adicional
Controle adicional necessária (P2) antes de se necessária (P1) antes de se
MÉDIO
necessário se for decidir se há necessidade de decidir se há necessidade de
possível e viável. (P2) controle adicional . controle adicional.
Nenhum controle
adicional é necessário. Informação adicional Informação adicional
BAIXO
Manter o controle necessária (P2) necessária (P1)
existente. (P1)
Observações:
1. Caso a tabela indique que para determinado risco não é necessário realizar uma ação específica, mas a
empresa venha a receber uma autuação de organismo fiscalizador, ou venha acontecer algum acidente em
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decorrência do perigo relacionado ao risco, deve-se realizar alguma ação para minimizar esse risco, independente
do resultado obtido na tabela
2. O plano de ação deve ser amplo e deve atender as reais necessidades de melhoria da empresa, não se
prendendo somente as exigências da NR 9.
Foi utilizado o seguinte critério para definição das necessidades de monitoramento com suas respectivas
periodicidades, de acordo com a gravidade e probabilidade anteriormente estabelecidas.
1 2 3 4
reversível, leve reversível severo irreversível, severo fatal ou incapacitante
Gravidade
b) Empregador
− Implementar e cumprir o que foi planejado para o PPRA.
− Nomear pessoa responsável para condução do programa (coordenador).
− Informar qualquer alteração relativa: ao trabalhador, ao ambiente e ao processo.
c) Empregados
− Colaborar na implementação do PPRA.
− Seguir as orientações recebidas nos treinamentos.
− Informar aos superiores dos riscos existentes no ambiente de trabalho.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
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Desenvolvimento do Programa
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
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2 Desenvolvimento do Programa
Ex:
A empresa XXXX fabrica máquinas e equipamentos para automação industrial. Sua produção está condicionada às
necessidades dos clientes que solicita o serviço através de proposta comercial.
A empresa recebe uma solicitação e elabora-se uma proposta comercial para fabricação de máquinas ou
equipamentos conforme necessidades dos clientes. Contrato formalizado um projeto é desenvolvido e submetido à
aprovação do cliente que autoriza a execução do serviço.
Definidas as especificações técnicas inicia-se a fabricação do produto:
Processo Usinagem - As peças são moldadas em centros de usinagem CNC, fresa e tornos até atingirem a forma
definida no projeto.
Processo de Montagem - depois de moldadas as peças são montadas e ajustadas conforme projeto.
Processo de acabamento - os equipamentos produzidos recebem proteção (portas em
policarbonato. Depois de prontas as máquinas ou equipamento seguem para expedição para serem transportadas
e instaladas no cliente.
Ex:
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
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EM SST - PPRA I.T. 4.1
Ex:
O texto abaixo deverá ser cadastrado no S4, menu: <Relatório/texto do relatório/Definição dos setores>
A empresa está dividida em x setores distintos. Para cada setor da empresa foi realizado um mapeamento das
etapas dos processos e atividades para definição dos Grupos de atividades similares- GAS e identificação de
Perigos e Avaliação de Riscos.
Montagem e instalação
Montagem e acabamento
Supervisão
Nota:As informações sobre os Produtos químicos poderão ser obtidas consultando as Fichas de Informação de
Segurança de Produtos Químicos -FISPQ ou base de dados disponíveis. Criar uma pasta para manter na empresa
arquivo com as fichas de todos os produtos e agentes utilizados. Deve-se ter o cuidado de verificar a qualidade das
informações do fabricante, as quais nem sempre são confiáveis, comparando-as com informações de base de
dados de organizações confiáveis (ex. NIOSH). Como não existe uma norma brasileira para classificação de
produtos químicos quanto ao potencial de causar danos, os fabricantes usam critérios diferentes ou mesmo
combinados entre si, sem manter uma coerência na prestação de informações. Os problemas mais freqüentes são
a omissão de informações, em particular sobre a composição, ou exageros na recomendação de medidas
preventivas.
Quando não for possível obter FISPQ diretamente do fabricante, as informações podem ser obtidas consultando
literatura técnica ou pela Internet.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
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Se a FISPQ não for adequada, o profissional do SESI deve procurar informações sobre a composição química do
produto utilizado. Informações sobre periculosidade de produtos químicos estão disponíveis em livros e em banco
de dados.
Quando o fornecedor dificultar a disponibilização das informações sobre o produto químico, deve-se consultar livros
técnicos sobre o processo produtivo da empresa, os quais fornecem a composição química dos produtos usados.
Por exemplo, as composições química de certas tintas podem ser conhecidas se soubermos qual o tipo de pintura
ou tipo de tinta é utilizada no processo produtivo.
Conceitos:
Setor: Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador exerce suas atividades
laborais, fornecido pela empresa na planilha de cadastro de trabalhadores. O cadastro dos setores deve ser feito
no S4 no menu: <Cliente/empresa/setor> e deve ser fiel ao informado pela empresa
Nota: confirmar em caso de duvidas
Cargo - Nome constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de Produção do
Cooperativado e Livro de Matrícula, se cooperado. Este dado é fornecido pela empresa na planilha de cadastro de
trabalhadores e incluída no S4 no menu: <Cliente/empresa/cargo> e deve ser fiel ao nome informado pela
empresa mesmo que o CBO indique outra nomenclatura.
NOTA: Caso a empresa utilize um CBO inadequado as atividades do cargo, deve-se sinalizar para empresa no
sentido de informá-los sobre um possivel desvio de função.
Descrição das Atividades: Neste campo o profissional do SESI deve fazer uma breve descrição das atividades
reais realizadas pelos trabalhadores após visita em campo quando é observado e entrevistado os
trabalhadores.Esta descrição deve ser cadastrada, pelo profissional de segurança, no S4 no menu:
<Segurança/Avaliação Qualitativa/Caracterização do ambiente/GAS/Alocar trabalhador no GAS/Atividades>
GAS – Grupo de Trabalhadores de um mesmo setor que estão similarmente expostos aos mesmos perigos,
independente da denominação formal do cargo.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO 4.1. REVISTO EM: 30/03/2009
SESI ELABORAÇÃO DO MODELO SESI VERSÃO Nº: 4
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O GAS foi criado para facilitar a identificação de perigos na empresa. No momento em que for feita a
caracterização do trabalhador, o profissional do SESI deve dividir os trabalhadores em grupos que estejam
expostos com similaridade aos mesmos perigos. O registro do GAS no S4 deve ser feito pelo profissional de
segurança no S4 no menu: <Segurança/Avaliação Qualitativa/Caracterização do ambiente/GAS>, para cada
GAS é atribuído um numero sequencial seguido de um nome que represente o GAS, podendo ser o nome da etapa
do processo. Ex: GAS 01, GAS 02...
Ex. Num pequeno setor existem 3 trabalhadores, 2 deles operam uma máquina e o terceiro empacota o produto
final do processo. Os três estão próximos fisicamente, porém o trabalhador que realiza o empacotamento trabalha
agachado e forçando a coluna.
Observando essa situação teríamos o seguinte para o setor:
Setor produção, GAS 1 - Produção
Cargo - Operador de processo (NIT 123987) e operador de processo (NIT 763890)
Perigos – Inalação de H2SO4 (ácido sulfúrico) concentrado
Ruído
Setor produção,GAS 2 - Empacotamento
Cargo – Operador de processo (NIT333871)
Perigos - Inalação de H2SO4 (ácido sulfúrico) concentrado
Ruído
Postura incomoda na realização de atividades rotineiras
Resumo:
GAS – Agrupa os trabalhadores com exposições similares aos mesmos perigos, o objetivo é identificar os perigos
comuns ao grupo e avaliar os riscos relacionados utilizando os critérios gravidade e probabilidade.
GH – Formar grupo de trabalhadores visando realizar avaliações quantitativas.
Em algumas situações o GH e o GAS podem contemplar os mesmos trabalhadores, podem ser exatamente iguais.
Observação – O termo perigo, amplamente utilizado em Sistemas de Gestão de SST, se refere neste documento
aos riscos ambientais citados na legislação Brasileira. Dessa forma, quando o profissional do SESI estiver
realizando a identificação dos perigos no ambiente de trabalho ele estará realizando as fases de antecipação e
reconhecimento dos riscos ambientais, conforme solicitado na NR 9.
A palavra risco para este documento se refere à combinação entre a probabilidade de que determinado dano venha
a se efetivar (ao longo da vida profissional trabalhador exposto) e a gravidade desse dano.>
Torneiro Mecânico
Fresador
07 Eletricista
08 Eletricista
Montagem
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SAÚDE E PSST Nº 4
SEGURANÇA
EM SST - PPRA I.T. 4.1
NOME DO
SETOR GAS CARGO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
TRABALHADOR
Torneiro Mecânico
Fresador
07 Eletricista
08 Eletricista
Montagem
Para identificação de perigos e avaliação de riscos foi realizado a caracterização dos três elementos primordiais do
reconhecimento, “o trabalhador”, “o agente” e “o ambiente”, os trabalhadores foram agrupados de acordo com a
similaridade da exposição aos mesmos perigos. Para cada GAS, foi elaborada a planilha de Identificação de
perigos e avaliação de riscos que se encontra ao final do documento.
SETOR: GAS
Perfil da exposição Sugestão de
Controle (s) Existente(s) e sua Eficácia
Perigo / existente plano de ação
Agente / Fonte(s)
Fator de Atenuação /
Tipo Geradora(s) Eficaz Eficaz Técnica
Risco POAD/EPC EPI CA fator de Intens./conc.
S/N S/N Utilizada
proteção
Máscara
Instrução de
S contra VO xxxxx NA SIM 5 mg/m3 xxxx
Ácido Processo de Trabalho
PFF2
Sulfúrico fabricação xxxx
Luva de
Químico NA NAV 13280 NA SIM NA NA
vaqueta
Respirador
Benzeno Processo xxxx Inexistente NAV semifacial 14167 NA NAV 0,2mg/m3 NHO xxx
PFF2
Posição Cadeira sem
Ergonômico Inexistente NAV NA NA NA NA NA NA
incômoda regulagem
Protetor
Físico Ruido Compressor NA NA 5745 NRRsf15 NAV Não existe NA
auditivo
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Setor: O nome do setor onde está inserido o GAS, objeto da identificação de perigos. Este dado é cadastrado no
menu <Cliente/Empresa/Setor>
GAS: Identificar o numero do grupo que está sendo estudado, este numero deve ser seqüencial.
Agente /Tipo - Identificar o tipo de agente Físico, Químico, Biológico, Acidente, Fatores Ergonômicos
Perigos/Fator de Risco – Identificar o tipo de perigo existente, e suas características (Benzeno, trabalho em
altura, ruído, levantamento excessivo de peso, postura incomoda, Acido clorídrico, microorganismos, etc.). Para
esta identificação utilizar a planilha de perigos e danos, padronizada para o S4, que se encontra anexo a este
procedimento. Esta planilha foi construída para atender 99% dos perigos existentes nos diversos ramos de
atividades produtivas, entretanto, caso o profissional do SESI se depare com situações onde o perigo identificado
não conste da planilha, ele deve encaminhar a sua solicitação de inclusão do novo perigo no S4 para análise do
Departamento Nacional.
Quando for realizar a identificação de perigos por GAS, atentar que cada perigo está sempre associado a um tipo
de dano, esta relação já está configurada no S4 para todos os perigos cadastrados. Ao selecionar o perigo, o dano
de maior gravidade será carregado automaticamente.
NOTA 1: Às vezes o perigo pode estar sendo relacionado com outro nome, deve-se levar em conta esta
possibilidade.
NOTA 2: Para o estabelecimento da relação perigo/dano, levou-se em consideração o dano de maior gravidade e
situações onde o agente atua por diferentes formas de contato ou via de exposição concomitantemente.
NOTA 4: Desconsiderar as situações abaixo durante o levantamento dos perigos. Relacioná-las, apenas se houver
algum tipo de exigência legal ou pairar dúvidas com relação ao seu dano sendo necessária a realização de
avaliações quantitativas.
• Situações que envolvam exposições muito baixas ou pouco freqüentes a agentes cujo dano potencial seja
um efeito reversível leve, ou apenas um desconforto, ou ainda quando as medidas de controle são
adequadas e não se deterioram com o tempo nem necessitam de manutenção.
• Exposições não repetidas de curta duração a agentes que não tenham o potencial de causar danos agudos
ou efeitos retardados em função de uma exposição única;
• Cargas de trabalho física ou mental que não resultem em danos à saúde (ex. postura inadequada eventual,
movimento repetitivo durante um curto período da jornada etc).
• Situações onde os riscos podem ser eliminados ou reduzidos a níveis aceitáveis por um programa de
ordem e limpeza ou medidas preventivas de caráter geral.
• Exposições a agentes químicos presentes em misturas sólidas ou líquidas em concentração igual ou
inferior a 1% em massa, exceto para aqueles agentes classificados como cancerígenos ou muito tóxicos
1
cuja concentração de corte deve ser 0,1% .
• Não se deve listar, por exemplo: Perigo - Inalação de glicerina, que é uma substância pouco volátil, ou até
mesmo alguma outra mistura na fase sólida ou líquida cujos componentes não sejam voláteis (ex. soluções
aquosas de sais), pois a substância ou misturas citadas, quando manuseados nas condições ambientes
não levam a formação de gases ou particulados atmosféricos. (Obs: O agente será considerado de baixa
volatilidade quando a sua pressão de vapor for inferior a 1 mmHg., EXCETO os casos apontados na
literatura ou fichas técnicas em que o agente é capaz de gerar concentração perigosa de vapor, mesmo
quando a pressão de vapor for inferior a 1 mmHg ex. mercúrio metálico).
• Contato ocasional da pele com pequenas quantidades de produtos quando o dano somente ocorrer em
função de exposição de longa duração ou exposição repetida e a absorção cutânea não for relevante.
• Inalação de material particulado a partir de sólidos ou líquidos se a operação não gerar poeiras, névoas ou
fumos.
• Inalação de poeiras no caso de manipulação de pequenas quantidades de sólidos não pulverulentos (ex.
pesagem ou manuseio de pequenas quantidades de reagentes sólidos em laboratório. Desconsiderar caso
o agente seja cancerígeno).
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Padrões Legais / Limites de Tolerância - Identificar, quando existir, os limites de tolerância ( Ruído = 85 db para
uma jornada de 8 horas). Esta informação é carregada automaticamente pelo S4, sempre que o técnico selecionar
um agente que possui LT.
Fonte Geradora (Máquina, equipamentos, ferramentas e/ou processos) – o que gera o evento: tipo de
processo ou máquinas/equipamentos. Deve-se inserir o tipo de máquina, equipamento, ferramenta ou o processo,
existente no setor, que são as fontes geradoras dos perigos.
Controle(s) Existente(s) e sua eficácia – Identificar as medidas de controles existentes na empresa, para cada
perigo identificado, podendo ser:
POAD – Procedimento administrativo que define regras de segurança para a situação do perigo. Exemplos:
instruções de trabalho elaboradas pela empresa, treinamento no manual de operação da máquina etc.
EPC / Equipamento de Proteção Coletiva – Citar quais equipamentos de proteção coletiva estão presentes nas
máquinas, no ambiente do setor como um todo.
EPI / Equipamento de Proteção Individual – Citar quais equipamentos de proteção individual os trabalhadores do
grupo utilizam para minimizar cada perigo, identificando seu Certificado de Aprovação (CA) e o fator de proteção
caso exista.
Atenuação fator de proteção – Inserir o fator de proteção do EPI utilizado
CA/referência – Inserir o número do CA do EPI
Treinamento – Inserir sim ou não para realização de treinamento no uso do EPI
Inspeção visual – Verificar as condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante ajustada às condições de campo. Inserir “s” para sim em boas condições e “n” para não está
em boas condições.
Avaliar a eficácia dos controles existentes, caso o técnico possua informações necessárias e sinta-se apto a fazê-
lo, caso contrário, incluir no item a sigla NAV que significa: Não Avaliado.
Perfil da Exposição existente – Este campo deve ser preenchido com as informações das avaliações quantitativa
representativas do grupo, caso existam e sejam confiáveis.
Se a empresa nunca realizou avaliações quantitativas para o grupo (GAS) em estudo, logo que sejam realizadas e
cadastradas no S4, os valores da exposição irão migrar automaticamente para este campo e também para o PPP.
Estas informações devem servir de subsídio para avaliação do risco e, quando solicitado, para emissão de Laudos
Técnicos (LTCAT) para fins de insalubridade, periculosidade ou condições especiais do grupo.
Intensidade Concentração – valor da intensidade ou concentração do agente que está sendo medido
Técnica Utilizada – Método utilizado ( ex: niosh 7903, dosimetria, niosh 7904). Para exposições acidentais escrever
acidental neste item.
Caso ainda não tenha sido realizada, colocar “Não Realizada” e Caso não seja Aplicável, por exemplo
Acidentes/Mecânicos, inserir “Não Aplicável”.
Sugestão de Plano de ação - Inserir recomendações para melhorias referentes ao processo, que devem ser
observadas na elaboração do plano de ação.
Com base nessa expressão é possível estimar o risco a partir da combinação da gradação da probabilidade de que
o dano venha a se efetivar (ao longo da vida profissional dos expostos) e da gradação da gravidade desse dano,
utilizando-se a matriz de risco que define categorias de risco, as quais representam sua grandeza ou importância
(Tabela 4). O técnico do SESI deve avaliar o risco, utilizando o a metodologia do Modelo SESI apresentada
anteriormente, utilizando o S4, no menu: <Segurança/Avaliações Qualitativas/perigos, danos e avaliações/
Medidas de Controle Existentes, Perfis de Exposição e Avaliação dos Riscos/Avaliação de risco>.
Informação ao INSS
PPP – Inserir S quando o risco avaliado deverá ser mencionado no formulário do PPP, Inserir N quando o risco
avaliado não deverá ser mencionado no formulário do PPP
NOTA 4: Como resultado da identificação de perigos e avaliação dos riscos é gerado, pelo S4, a planilha abaixo
sem qualquer interferência do técnico para sua formatação.
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SST - PPRA I.T. 4.1
A área da planilha selecionada de vermelho, é opcional, deve ser impressa apenas quando se tratar de laudo
técnico para fins de caracterização de insalubridade, periculosidade ou condição especial. Este assunto é tratado
mais adiante
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Para monitoramento do desempenho da empresa, foi estabelecido um indicador de desempenho IQAT – Índice de
Qualidade do Ambiente de Trabalho da seguinte maneira:
É utilizada a média ponderada para calcular o valor do IQAT da empresa após a identificação dos perigos e
avaliação dos riscos da seguinte forma:
Para o calculo do IQAT ideal, que aconteceria caso a empresa estivesse com todos os seus riscos classificados
como irrelevantes será da seguinte forma.
Para o calculo do IQAT indesejado, que aconteceria caso a empresa estivesse com todos os seus riscos
classificados como críticos.
Situação da empresa:
NOTA 1: Demonstrar como o IQAT da empresa se localiza entre os dois extremos: IQAT ideal e IQAT indesejado.
Explicar que o objetivo da empresa é chegar o mais próximo do IQAT ideal.
Fazer os mesmos cálculos após 1 ano de implementação do programa e verificar o quanto a empresa melhorou em
relação ao início dos trabalhos.
Observações:
• O acompanhamento do valor do IQAT ao longo dos anos permite avaliar o esforço de melhoria contínua.
• O IQAT deve ser determinado para a empresa como um todo.
O cálculo do IQAT é realizado diretamente pelo S4, não sendo necessária qualquer interveniência do técnico.
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2.6 Avaliação Quantitativa dos Riscos e da Exposição dos trabalhadores
Este item possui duas opções para escolha do técnico, considerando o tipo de documento que está sendo
elaborado:
Opção 1 – quando o documento não envolver avaliações quantitativas deve-se incluir o texto relativo a opção 01 e
incluir no S4 no menu: <Relatório/ emissão de relatório//texto do relatório/avaliação quantitativa dos riscos e
da exposição dos trabalhadores>
Opção 2 – quando o documento envolver avaliações quantitativas deve-se incluir o texto relativo a opção 2 e incluir
no S4 no menu: <Relatório/ emissão de relatório//texto do relatório/avaliação quantitativa dos riscos e da
exposição dos trabalhadores>
Com base na avaliação qualitativa de riscos, foram identificadas as necessidades de avaliações quantitativas da
exposição.
A metodologia utilizada nesta avaliação, os equipamentos, os resultados e julgamentos destes, serão registrados
no relatório de avaliação quantitativa de riscos. (opção1)
A metodologia utilizada nessas avaliações, os equipamentos, os resultados e julgamentos desses encontram-se
nas planilhas anexas a este documento. (opção 2 quando contratada avaliação quantitativa)
Os dados obtidos em todas as Tabelas de Identificação de Perigos e Avaliação de Risco por GAS e nas planilhas
de Avaliação Quantitativa foram avaliados pelo profissional responsável por este documento. Com base nessa
avaliação, foi emitido parecer técnico conclusivo quanto: caracterização de insalubridade, periculosidade ou
condição especial para fins de pagamento de adicional e ou aposentadoria especial. Esse parecer técnico
conclusivo encontra-se em cada Tabela – Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos por GAS
Orientações técnicas:
Para caracterização de insalubridade para fins de pagamento de adicionais - Utilizar os critérios constantes
na NR 15 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e emitir parecer técnico se as condições de
trabalho poderem ser classificadas como “insalubres” para fins de pagamento de adicional de salário previsto no
Capítulo V da CLT. Deve-se registrar o parecer técnico no S4 no menu: <Segurança/Avaliação
Quantitativa/Conclusões e Parecer técnico>
Se houver contratação de serviços de cooperativas, analisar e emitir parecer técnico se as atividades e condições
de trabalho dos cooperados poderem ser classificadas como condição especial
Para Caracterização de periculosidade para fins de pagamento de adicionais - Utilizar os critérios constantes
na NR 16 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e nas legislações relacionadas às atividades
consideradas como perigosas. Emitir parecer técnico se as atividades ou operações poderem ser classificadas
como “perigosas” para fins de pagamento de adicional de salário previsto no Capítulo V da CLT Deve-se registrar o
parecer técnico no S4 no menu: <Segurança/Avaliação Quantitativa/Conclusões e Parecer técnico>
Atenção: Para caracterização de periculosidade, não esquecer de analisar e citar, os requisitos legais
considerados, além da NR 16, pois existem jurisprudências e leis específicas para determinadas atividades e áreas
de risco. Ex: setor elétrico.
Obs: É interessante que o profissional do SESI elabore um documento, após definição do plano de ação,
constatando que as informações sobre os perigos, riscos, danos, agentes ambientais, situações críticas e plano de
ação foram repassadas para o responsável legal da empresa e que a responsabilidade pela implementação das
ações de melhoria fica a cargo da empresa.
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ANEXOS
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