Você está na página 1de 95

Página 1 de 95

Índice

Ctrl + Clique no tópico desejado para acessar o seu conteúdo

Introdução.............................................................................................................. 5
Aspectos Geográficos .......................................................................................... 6
Petrópolis como Destino Indutor de Turismo..................................................... 9
Negócios com charme serrano .......................................................................... 11
Eventos: alavanca para o desenvolvimento econômico ................................. 13
História ................................................................................................................. 15
Muitas opções de turismo esperam por você! ................................................. 18
Principais Atrativos Turísticos........................................................................... 20
Museu Imperial .................................................................................................. 20
Museu Casa Santos Dumont ............................................................................. 22
Palácio de Cristal............................................................................................... 24
Catedral São Pedro de Alcântara ...................................................................... 27
Palácio Rio Negro.............................................................................................. 30
Palácio Amarelo................................................................................................. 32
Casa da Ipiranga ............................................................................................... 34
Theatro D. Pedro ............................................................................................... 37
Trono de Fátima ................................................................................................ 39
Igreja do Sagrado Coração de Jesus ................................................................ 41
Sesc Quitandinha .............................................................................................. 43
Casa do Colono ................................................................................................. 45
Avenida Koeler .................................................................................................. 47
Conheça ainda:.................................................................................................... 48
Relógio das Flores............................................................................................. 48
Museu da FEB – Força Expedicionária Brasileira.............................................. 48
Igreja Luterana................................................................................................... 48
Casa do Barão de Mauá .................................................................................... 49
Casa da Princesa Isabel .................................................................................... 49
Casa de Rui Barbosa......................................................................................... 49
Casa de Stefan Zweig ....................................................................................... 50
Praça 14 Bis ...................................................................................................... 50
Fazenda da Samambaia.................................................................................... 50
Hortomercado Municipal .................................................................................... 51
Itaipava Garden ................................................................................................. 51
Orquidário Binot................................................................................................. 52
Polos de Compras............................................................................................... 53
Rua Teresa ........................................................................................................ 53
Bingen................................................................................................................ 55

Página 2 de 95
Rua 16 de Março ............................................................................................... 55
Itaipava .............................................................................................................. 56
Passeios............................................................................................................... 57
Passeio de Vitórias (charretes).......................................................................... 57
Turismo Ecológico .............................................................................................. 58
Serra dos Órgãos .............................................................................................. 58
Conheça as principais atrações do PARNASO em Petrópolis........................... 60
Poço Paraíso ..................................................................................................... 60
Gruta do Presidente........................................................................................... 60
Escalada da Pedra Comprida ............................................................................ 60
Cachoeira Véu da Noiva .................................................................................... 61
Cachoeira das Andorinhas................................................................................. 61
Pedra do Açu ..................................................................................................... 61
Turismo de Aventura .......................................................................................... 62
Na terra.............................................................................................................. 62
Na água ............................................................................................................. 63
No ar.................................................................................................................. 64
Parques Urbanos................................................................................................. 65
Parque Cremerie ............................................................................................... 65
Parque Municipal de Petrópolis ......................................................................... 67
Gastronomia ........................................................................................................ 69
Circuito Religioso................................................................................................ 72
Capela Nossa Senhora do Sion......................................................................... 73
Igreja Consagrada Imaculada Conceição - Mosteiro da Virgem........................ 74
Capela Nossa Senhora Auxiliadora ................................................................... 75
Capela de Nossa Senhora de Fátima - Trono de Fátima ................................. 76
Capela N.S. do Amparo ..................................................................................... 77
Igreja de Santa Catarina .................................................................................... 78
Capela Nossa Senhora das Graças – Colégio Santa Isabel.............................. 79
Capela de Santo Antônio - Fazenda Samambaia.............................................. 80
Calendário anual de eventos / 2010................................................................... 81
25 de Junho a 04 de Julho................................................................................. 81
Bauernfest ......................................................................................................... 81
25 de junho a 11 de julho................................................................................... 87
Festival de Inverno ............................................................................................ 87
28 de outubro a 27 de novembro....................................................................... 88
Petrópolis Gourmet............................................................................................ 88
01 a 24 de dezembro......................................................................................... 89
Natal de Luz....................................................................................................... 89
Confira também: ................................................................................................ 90
Dança Folclórica Alemã ..................................................................................... 90
Feiras de Artesanato ......................................................................................... 91
Feira de Antiguidades........................................................................................ 91
Serenata Imperial .............................................................................................. 91

Página 3 de 95
Som e Cristal ..................................................................................................... 92
Som e Luz.......................................................................................................... 92
Baile da Feliz Idade ........................................................................................... 92
Expediente: .......................................................................................................... 93
Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis................................................... 93
Diretor – Presidente: Charles Rossi................................................................... 93
Assessora Especial: Eliane Maciel .................................................................... 93
Diretor de Turismo: Gastão Reis ....................................................................... 93
Assessora de Comunicação: Isabela Lisboa ..................................................... 93
Petrópolis Convention & Visitors Bureau ........................................................... 94
Design Gráfico: Beatriz Galvão e Ná Gabrich.................................................... 94

Página 4 de 95
Introdução

Localizada a apenas 1 hora (65 Km)


do Rio de Janeiro e a 40 minutos do
Aeroporto Internacional Antônio
Carlos Jobim (Galeão), Petrópolis
apresenta aos seus visitantes um
grande acervo histórico e cultural
além de deslumbrantes belezas
naturais. Não importa a época do
ano, Petrópolis sempre aparece como uma ótima opção para seus momentos
de lazer.

No verão, os dias quentes e noites com temperatura amena convidam seus


visitantes a um passeio pelas ruas da Cidade Imperial. A beleza e o estado de
conservação das construções fazem de Petrópolis um dos grandes patrimônios
arquitetônicos mundiais do século XIX. Para aqueles que gostam de esportes
de aventura, existem ótimas opções de caminhadas ecológicas, cachoeiras,
cavalgadas, escaladas, arvorismo e muitas outras modalidades.

No inverno, o clima é perfeito para curtir tudo que combina com o friozinho da
serra. Noites frias de céu estrelado, aquecidas pelas lareiras, criam o cenário
perfeito para charmosos restaurantes com grandes adegas e chefs
internacionais. Em seus menus os chefs apresentam grande variedade de
pratos, que combinam ingredientes frescos produzidos na região com técnicas
e temperos dos cinco continentes.

Petrópolis recebe anualmente cerca de 600 mil turistas (aqueles com pelo
menos um pernoite na cidade) e 1,2 milhões de visitantes, que vão e
voltam no mesmo dia. No total, alcança 1,8 milhões entre visitantes e
turistas, cerca de 6 vezes a população da cidade.

Página 5 de 95
Aspectos Geográficos

Petrópolis está localizada na


Região Serrana do Estado do
Rio de Janeiro e limita-se ao
Norte com São José do Vale do
Rio Preto, a Leste com
Teresópolis e Magé, ao Sul
com Duque de Caxias e Miguel
Pereira e a Oeste com Paty de
Alferes, Paraíba do Sul e Areal.

Além de Petrópolis a Região


Serrana é composta pelos
municípios: Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco,
Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, São José do
Vale do Rio Preto, Teresópolis e Trajano de Morais.

O Município encontra-se às margens de uma das principais rodovias do país, a


BR 040, que liga o Rio de Janeiro ao Distrito Federal. A economia do município
se beneficia desta condição privilegiada em termos de logística, pois num raio
de 500 km encontram-se 65% do PIB e 70% da movimentação de cargas do
país.

A distância entre Petrópolis e o centro da cidade do Rio de Janeiro é de 65


quilômetros. Apenas 53 quilômetros separam o município do Aeroporto
Internacional. Para o Aeroporto Santos Dumont, a distância é de 63
quilômetros.

Petrópolis conta com duas importantes estradas federais, permitindo a sua


ligação com os maiores centros consumidores do país: Rio de Janeiro, São
Paulo e Minas Gerais.

Página 6 de 95
A estrutura viária do município está baseada na Rodovia Federal BR-040,
possibilitando fácil acesso à Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Petrópolis
conta ainda com o entroncamento da BR – 393, em Três Rios, possibilitando o
acesso a São Paulo e ao Sul do País. Esta mesma rodovia permite o
escoamento da produção para todo o Nordeste do Brasil.

As principais distâncias rodoviárias:

Rio de Janeiro - 65 Km

Belo Horizonte - 380 Km

São Paulo - 460 Km

Brasília - 1.080 Km

Salvador - 1.660 Km

Vitória - 460 Km

Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim - 53 Km

Porto do Rio de Janeiro - 60 Km

Porto de Sepetiba - 100 Km

Representando 1,8 % da área do Estado do Rio de Janeiro e 11,5% da Região


Serrana, Petrópolis possui 797,1 Km², distribuídos em 5 Distritos*:

1º Petrópolis - 143 Km²

2º Cascatinha - 274 Km²

3º Itaipava - 121 Km²

4º Pedro do Rio - 210 Km²

5º Posse - 63 Km²

Página 7 de 95
O relevo de Petrópolis seguiu a conformação do Vale da Serra da Estrela, seu
entorno é marcado por um relevo rico onde se destacam encostas abruptas e
montanhas de largas pedreiras. Além disso, Petrópolis abriga, em conjunto
com os Municípios de Magé, Guapimirim e Teresópolis, o Parque Nacional da
Serra dos Órgãos.

A altitude de Petrópolis é de 809,5 metros e o clima predominante é o


moderado, com temperatura média de 22 º.

*A soma das áreas dos distritos totaliza 811 Km2, de acordo com a base cartográfica da
Prefeitura de Petrópolis, produto do levantamento aerofotogramétrico realizado em 1995.

Página 8 de 95
Petrópolis como Destino Indutor de Turismo

Petrópolis foi considerado pelo MTur


como um dos polos de atratividade de
fluxo turístico, sendo, portanto, um dos 65
Destinos Indutores do Turismo no Brasil e
um dos 5 no estado do Rio de Janeiro.

Segundo o relatório “Estudo de


Competitividade dos 65 Destinos
Indutores – Petrópolis”, emitido pelo
MTur, “o Turismo é apresentado hoje como um setor capaz de promover a
aceleração econômica e um incremento na áreas social, cultural e ambiental” e
para tanto, Poder Público, Instituições de Ensino, Trade, entre outros agentes
da atividade turística, estão em consonância em prol dos benefícios que o
Turismo traz. Isto é visível na cidade por meio da quantidade de cursos criados
na área; organização de conselho específico – COMTUR (Conselho Municipal
de Turismo de Petrópolis); criação de um núcleo de projetos no órgão de
Turismo da cidade, visando otimizar a integração dos projetos às diretrizes
estratégicas; aumento do número de equipamentos e serviços turísticos;
formulação e consolidação do Plano Diretor de Turismo – Plano Imperial;
formulação de identidade visual própria; realização de inventário turístico;
parcerias, bem como melhorias na infraestrutura geral para receber bem o
turista/ visitante, entre muitas outras importantes iniciativas.

De acordo com o levantamento realizado pelo PDITS – Plano de


Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – no âmbito do
PRODETUR Nacional/RJ, realizado em 2008, a análise da movimentação
turística do “Polo Serra” considerou o raio de até 250 km, a partir da cidade do
Rio, como sendo o de maior fluxo turístico no estado. Petrópolis, Nova

Página 9 de 95
Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Teresópolis estão contidos nesse raio, por
estarem na Serra Verde Imperial, bastante próximos à capital.

Petrópolis, ainda de acordo com o referido estudo, foi diagnosticada como a


cidade que apresenta a maior capacidade de atendimento turístico, incluindo a
qualificação profissional, bem como a melhor estrutura institucional e
acessibilidade à região. Levou-se em conta, ainda, a demanda de turistas
internacionais – cerca de 8% que visitam a capital buscam Petrópolis como
destino – com uma amostra de nacionalidades de 10 países diferentes. No
caso do fluxo doméstico, a maior demanda é composta por representantes dos
estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio
Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará e Santa Catarina.

Diante desse panorama favorável que se descortina, Petrópolis, na qualidade


de Destino Indutor do Turismo e expoente representante da Região Serra
Verde Imperial, agrega valor à atividade turística como um todo, por meio da
captação e capilarização do fluxo a outras cidades, em conformidade com o
conceito do Programa de Regionalização do Turismo, previsto no PNT – Plano
Nacional de Turismo.

Página 10 de 95
Negócios com charme serrano

Petrópolis é uma das mais atraentes e


fascinantes cidades serranas do Brasil. É
um verdadeiro contraste entre múltiplos
cenários turísticos, tradições culturais e
riquezas naturais e históricas. Ideal para
quem procura amplas oportunidades
empresariais, mas não abre mão do lazer
cultural e do contato com a natureza. Em
decorrência de sua arquitetura histórica, de
suas florestas naturais e de suas opções
de comércio, entretenimento e lazer, o
turismo em Petrópolis encontra-se em
franca expansão.

A Cidade Imperial tem uma média anual de


visitantes em torno de um milhão e
duzentos mil excursionistas e 600 mil
turistas. A rede hoteleira se preocupa cada
vez mais com a criação de espaços
adequados para eventos de pequeno,
médio e grande porte, que encontram o local perfeito para o trabalho e
relaxamento de seus participantes em hotéis e pousadas com charme e
infraestrutura necessária. A passeio ou a trabalho, o turista se encanta com os
mais de 89 estabelecimentos com alto padrão de qualidade, que totalizam
cerca de 4.005 leitos.

Os eventos de negócios ou corporativos são responsáveis por 8 mil postos de


trabalho diretos e indiretos, além de movimentar 52 setores da economia
petropolitana. São encontros empresariais, congressos, jornadas,

Página 11 de 95
treinamentos, convenções, workshops, seminários e conferências que exigem
formatos específicos, profissionalismo e domínio de diferentes ferramentas de
comunicação. Os eventos empresariais engrossam outro setor do mercado, o
turismo de negócios, que cresce em média 15% ao ano e favorece as taxas de
ocupação da rede hoteleira fora dos períodos de pico.

Além do turismo, a economia de Petrópolis também é baseada no setor de


serviços, sobretudo nas áreas, têxtil, de vestuário e moveleira. É considerado o
maior e mais tradicional polo de moda fluminense, com destaque para as 900
lojas da Rua Teresa, que atraem compradores (atacadistas e varejistas) de
todo o país. O segmento têxtil representa 14% do PIB do município, e é
composto hoje por 800 indústrias formais que, juntas, produzem 100 milhões
de peças por ano. O setor moveleiro conta com cerca de 200 empresas,
oferecendo 1.100 empregos diretos. No que se refere à produção agrícola, a
prioridade é a agricultura orgânica (cultivada sem agrotóxicos).

O município possui um dos mais conhecidos redutos gastronômicos do país. O


clima privilegiado, as paisagens que despertam emoções e a oferta de
produtos agrícolas de qualidade são uma mistura de “temperos” que atraíram
para a cidade inúmeros chefs de cozinha, que por sua vez trouxeram para a
serra todo seu conhecimento, requinte, sofisticação e imaginação, dando
origem a um verdadeiro paraíso gastronômico. Os mais de 160 restaurantes
permitem ao visitante saborear diversas culinárias como italiana, oriental,
portuguesa, francesa, americana, dentre outras. É um verdadeiro convite à boa
mesa.

Visite Petrópolis e aprecie uma combinação favorável de clima, natureza,


história e cultura.

Número de Hotéis e Pousadas: 89

Leitos: 4005

Página 12 de 95
Eventos: alavanca para o desenvolvimento econômico

Atividade econômica que vem se


destacando na Cidade Imperial, a
realização de casamentos, bodas e
celebrações em geral, tais como
formaturas, aniversários, etc, vem
crescendo a cada ano.

Trata-se de um segmento em
franca expansão que faz, de
Petrópolis, o terceiro mais
importante polo do estado na realização de casamentos, superado apenas pelo
próprio Rio e por Niterói. As razões para o boom são a excelente infraestrutura;
a qualidade superior (e os preços mais razoáveis) dos serviços; os acessos
fáceis. Sem esquecer a vantagem exclusiva: ter, como cenário, a beleza ímpar
da Cidade Imperial, seu charme, exuberância natural e glamour insuperáveis,
que fazem com que mais e mais pessoas associem o “estar aqui” ao “viver
melhor”.

E isto leva à Petrópolis uma outra vertente desta capacidade de bem-receber: o


turismo de eventos corporativos. Trata-se de uma vocação que tem trazido
prosperidade a diversas cidades simpáticas, na orla das grandes metrópoles; e
que, por aqui, ainda tem muito espaço para expansão. Os motivos? Vamos a
eles: logisticamente, a cidade está encravada num eixo que leva às capitais
dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, os três principais
destinos emissores do país, nesta categoria. Menos de uma hora separa
Petrópolis, “via Mata Atlântica”, do Aeroporto Internacional Antônio Carlos
Jobim. No entroncamento de estradas que cerca a cidade, passa 65% do PIB
Nacional. Possuindo uma estrutura receptiva já habilitada a receber a maioria
dos eventos de pequeno e médio porte, e espaço para investidores

Página 13 de 95
interessados em algo maior. Assim, a cada dia, Petrópolis se transforma numa
espécie de “escolha natural” para reuniões de treinamento, conferências,
seminários, encontros empresariais e congressos. Trata-se de uma demanda
que cresce, cerca de 15% ao ano, atendendo empresas de todos os portes.
Desta forma, a Cidade Imperial mostra que não é o lugar ideal apenas para
casar e festejar: é também excelente opção para lançar e/ou reforçar uma
marca ou produto, cativar clientes em potencial ou para mostrar à equipe o
quanto ela é, realmente, importante para quem a emprega.

Cerca de 8.500 postos de trabalho diretos e indiretos têm sido mantidos,


através desta atividade. Ela movimenta, de forma expressiva, 52 setores da
economia petropolitana. Quando a cidade recebe os grupos animados que vêm
motivados, originalmente, pelos eventos corporativos, ganham todos, não
apenas aqueles que estão diretamente ligados às pousadas de alto padrão,
aos restaurantes que oferecem a ampla e excelente oferta gastronômica e os
próprios espaços que realizam os eventos: os setores de compras e prestação
de serviços também são aquecidos com uma clientela nova e que, com
frequência, tem um interessante poder aquisitivo e muita vontade de “explorar”
o que há em volta de seu congresso, nas horas vagas. Trata-se de uma
equação para o desenvolvimento econômico e sustentável que não tem por
onde dar errado, numa cidade como Petrópolis.

Página 14 de 95
História

Tudo começou em 1830, quando o D. Pedro I


adquiriu a fazenda do Córrego Seco para construir
uma residência na serra: era preciso providenciar
um lugar onde a Família Imperial pudesse
escapar aos sufocantes verões da Quinta da Boa
Vista.

Na Europa do séc. XIX, palácios especialmente


construídos e vilas em locais privilegiados surgiam
para marcar uma tendência que, partindo da
nobreza europeia, chegaria mais tarde aos
plebeus, como um direito adquirido: as férias.
Para o veraneio (ou “vilegiatura”, como se
chamava então), os czares russos tinham a
sofisticada São Petersburgo, assim como os reis
da França, o Palácio de Versailles: no jovem
Império do Brasil, os nobres também esperavam poder se dedicar, por alguns
meses no ano, a um modo de vida mais descontraído, com altas doses de arte,
diversão e contato com natureza. Porém, vários cidadãos respeitáveis da Corte
torciam o nariz para o projeto: D. Pedro I, diziam, escolhera mal. Tudo o que
existia em Córrego Seco, rebatizada de Imperial Fazenda da Concórdia, era
uma vila de passagem que mal podia oferecer o mínimo aos homens e cavalos
que cruzavam suas poucas ruas poeirentas, a caminho das Gerais. Para piorar,
o lugar destinado a abrigar o centro da cidade era pouco mais que um pântano,
coalhado de insetos e sujeito aos caprichos de rios que, com frequência,
escapavam dos leitos! Mas alguns ainda apostavam no empreendimento:
dentre eles, o filho do Imperador, o menino Pedro, acostumado a temporadas
inesquecíveis na fazenda vizinha do Padre Corrêa.

Página 15 de 95
Porém, em 1831, as reviravoltas da política levaram D. Pedro I a abdicar do
trono e partir para Portugal. O futuro Pedro II, príncipe criança, ficou para trás,
preparando-se para governar um país gigantesco, então controlado por
confusas regências. Durante mais de 12 anos, tudo parecia indicar que o
projeto “Povoação – Cidade de Petrópolis” acabaria esquecido para sempre
numa das gavetas de seu idealizador, o Mordomo Imperial Paulo Barbosa.
Quem poderia retirar a Fazenda Imperial do esquecimento e torná-la mais do
que uma simples vila de passagem, sempre coberta pela neblina? Para
responder a esta pergunta, foi preciso surgir um homem acostumado a realizar
obras que muitos considerariam impossíveis e em situações adversas: o
engenheiro militar Júlio Frederico Koeler.

Nascido no Grão-Ducado de Hesse-Darmstadt e, naturalizado brasileiro, Koeler


era um engenheiro militar. Em 1837, construíra vários trechos da Estrada
Normal da Serra da Estrela e da Estrada do Itamaraty sem utilizar mão-de-obra
escrava: para tanto, convencera um grupo de colonos germânicos que aportara
no Rio de Janeiro - e que estava insatisfeito com o tratamento recebido no
navio Justine - a ficar no Brasil, desistindo de imigrar para a Austrália.
Convencido de que aquele era o homem mais indicado para edificar, do nada,
a sua cidade, D. Pedro II assinou, em 16 de março de 1843, o decreto 155,
pelo qual arrendava a Koeler a Imperial Fazenda da Concórdia, ex-Córrego
Seco, com a condição de que ele edificasse, não apenas a povoação, mas
também o seu Palácio de Verão, uma igreja e um cemitério. Recordando-se da
experiência bem sucedida com os colonos do Justine, Koeler trouxe cerca de
dois mil colonos germânicos para Petrópolis ao longo do ano de 1845: e
cumpriu sua promessa. De seu empenho, emergiu a Petrópolis Imperial,
primeira cidade planejada da América Latina, com seus rios domados e
contornados por jardins, seu palácio e casarões, praças e recantos
privilegiados. Dali por diante, o destino estava traçado: a menina dos olhos do
Imperador estava fadada a uma vocação grandiosa. Um encanto que

Página 16 de 95
ainda se renova para os visitantes – e para aqueles que têm o privilégio de
viver aqui.

Página 17 de 95
Muitas opções de turismo esperam por você!

Cidade turística por excelência,


Petrópolis oferece diversos atrativos
e opções para o visitante. São 89
hotéis e pousadas e mais de 160
restaurantes, para todos os tipos de
gostos e bolsos. As agências de
turismo receptivo preparam diversos
tours pela cidade e distritos que
incluem roteiros histórico-cultural,
ecológico, rural, aventura e compras.

Para o visitante que chega para passar apenas um dia na cidade, existem
opções como o circuito a pé pelo Centro Histórico. Começando pelo Palácio de
Cristal, o turista poderá caminhar ou mesmo fazer um passeio de “Victória”
(charrete) pela Avenida Koeler, uma das mais bonitas de Petrópolis. Com seus
casarões e palácios do séc. XIX, nela estão localizados o Palácio Rio Negro e
a Catedral São Pedro de Alcântara, visitação obrigatória para os amantes da
arquitetura e da história de nosso país. O Museu Casa de Santos Dumont é
outra atração imperdível. “A Encantada” como é conhecida, foi construída a
pedido do próprio Pai da Aviação e adaptada para suas necessidades e
desejos, mostrando assim a genialidade do homem que revolucionou o século
XX.

Já na Rua da Imperatriz chegamos ao Museu Imperial que dispensa


apresentações. Eleito em 2007, como uma das sete maravilhas do Estado do
Rio de Janeiro, o antigo palácio de verão de D. Pedro II, nos leva a uma
viagem ao passado, através do Brasil Imperial.

Página 18 de 95
Logo em frente ao Museu, o Palácio Amarelo, sede da Câmara dos
Vereadores, se destaca com seu interior de paredes pintadas com escaiolas
marmorizadas, luminárias e decoração exuberante.

Seguindo ainda nosso trajeto histórico-cultural, o Relógio das Flores, une a


beleza natural com a engenhosidade do homem.

Este é apenas uma de várias opções de tours oferecidos para os turistas. Para
os mais aventureiros, a Serra dos Órgãos oferece trilhas e diversas
modalidades de turismo ecológico e de aventura, como rapel, montanhismo,
tirolesa, cavalgadas, arvorismo e muito mais. Já para quem não resiste a uma
boa compra, os polos de modas da Rua Teresa e do Bingen merecem aquela
“passadinha” obrigatória.

E claro, para terminar o dia, ou melhor, a noite na Cidade Imperial, gastronomia


e boa música podem ser encontrados nas dezenas de charmosos bares e
restaurantes e casas noturnas de Itaipava.

Página 19 de 95
Principais Atrativos Turísticos

Museu Imperial

O Museu mais visitado do Brasil


foi eleito, em 2007, uma das sete
maravilhas do Rio de Janeiro.
Localizado no antigo Palácio
Imperial, a residência de verão
de D. Pedro II teve sua
construção iniciada em 1845 e
dado por concluída em 1864.

Em estilo neoclássico possui um


corpo central de dois pavimentos
e um terraço sobre o pórtico e duas alas dotadas cada qual de 12 janelas. Na
fachada central, figuram as armas do Império. Três arquitetos além de Júlio
Frederico Koeler, autor do projeto original, colaboraram na sua construção:
José Cândido Guillobel, Araújo Porto Alegre e José Maria Jacinto Rabelo.

Foi construído com recursos particulares do Imperador, nas terras da Fazenda


do Córrego Seco, herdadas de seu pai, D. Pedro I que sonhou ali construir seu
Palácio de Verão, o Palácio da Concórdia. Seus jardins, planejados pelo
botânico Jean Baptiste Binot sob orientação pessoal de D. Pedro II, conservam
até hoje suas características originais, com grande variedade de espécies
botânicas, estátuas gregas, fontes e repuxos.

Após a Proclamação da República, durante o exílio da família imperial na


França, o Palácio foi alugado ao Colégio Notre Dame de Sion (1892-1908) e ao
Colégio São Vicente de Paula (1909-1940). Alcindo de Azevedo Sodré, um ex-
aluno do Colégio São Vicente de Paula, apaixonado por história, sonhava
acordado com a transformação do seu colégio em um museu histórico. Graças

Página 20 de 95
a sua intervenção junto ao Presidente Getúlio Vargas foi criado em 16 de
março de 1943 o Museu Imperial.

Dentre suas principais atrações estão a coroa de D. Pedro II, toda em ouro
cinzelado, ornamentada com brilhantes e pérolas, a coroa de Pedro I e o cetro
em ouro. Destacam-se também os trajes majestáticos do Imperador e o cofre
do Príncipe de Joinville, além das salas de visitas da Imperatriz, de jantar, de
música, do trono, os quartos de D. Pedro II e D.Teresa Cristina, das princesas
Isabel e Leopoldina, a sala das joias, das viaturas e de exposições temporárias.
O Museu Imperial oferece também o espetáculo permanente de Som e Luz
todas as quintas, sextas e sábados, às 20h.

Serviço:

Rua da Imperatriz, 220 – Centro - Tel.: 24 2237-8000

Visitação: de terça a domingo das 11h às 18h (bilheteria até 17h30m).

Ingresso: R$ 8,00 – Estudantes e pessoas acima de 60 anos: R$ 4,00.

Acima de 80 anos e crianças até 6 anos: acesso livre.

Página 21 de 95
Museu Casa Santos Dumont

O pequeno chalé em estilo alpino que se destaca na


Rua do Encanto, Centro Histórico de Petrópolis, é o
segundo museu mais visitado da cidade: mensalmente,
cerca de nove mil pessoas vêm conhecer um pouco
mais sobre o modo de vida e a personalidade do
inventor que passou à História como o Pai da Aviação.

O Chalé todo planejado para atender às necessidades


de Santos Dumont possui espaços pequenos multiuso
e escadas íngremes, essenciais para que os turistas
passem pelos três andares da residência, como a
principal, onde a pessoa é obrigada a subir com o pé
direito – um traço marcante da personalidade
supersticiosa do inventor.

Para dar acessibilidade aos portadores de deficiência, está em andamento a


construção do Centro Cultural 14 Bis. Assim que as obras forem finalizadas, o
local começará a ser preparado para receber maquete tátil interna e externa,
DVD em libras, catálogo em braile, réplicas de dependências do museu como o
banheiro de Santos Dumont, rampa e plataforma eletrônica enclausurada para
que pessoas com algum tipo de deficiência seja ela física, visual ou auditiva
possam conhecer a história do Pai da Aviação.

O espaço vai contar também com oficinas pedagógicas, café temático, salas
multimídia e de exposições, além de sala de convivência, e ainda será
realizada capacitação de pessoal.

Para não haver quebra do testemunho histórico, alguns pontos, como o


passadiço para o banheiro, não serão e nem poderão ser alterados,
respeitando as limitações do ponto turístico. O acesso ao laboratório
fotográfico, onde funciona a bilheteria, não será possível porque a realização

Página 22 de 95
de obras nessa parte da casa descaracterizaria a arquitetura. A fachada
também não será modificada. Será criado um elevador de acesso ao Centro
Cultural, seguindo sempre a lei de acessibilidade.

O projeto aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -


IPHAN – está sendo executado pela Construtora Cortein Ltda, vencedora da
licitação para a construção do Centro Cultural 14 Bis, que irá funcionar no
anexo ao museu Casa Santos Dumont. O Ministério do Turismo foi responsável
por 80% do investimento, cabendo à Prefeitura a contrapartida de 20%.

Quando as obras estiverem concluídas, o Museu Casa de Santos Dumont


deverá se tornar o primeiro do Estado a utilizar diversos meios e tecnologias
adequadas para recepção de deficientes físicos, auditivos e visuais.

Serviço:

Rua do Encanto, 22 – Centro – Tel: (24) 2247-5222.

Visitação: terça a domingo, das 9h30 às 17h. - Visitas orientadas em


português, inglês e espanhol.

Ingresso: R$ 5,00 – Crianças de 7 a 10 anos, estudantes e maiores de 60


anos a 64 anos: R$ 2,50. Crianças até 6 anos e maiores de 65 anos: acesso
livre.

Página 23 de 95
Palácio de Cristal

Londres, 1879. Em visita ao


pavilhão onde se realizara a
Exposição Industrial de 1851, o
Conde D`Eu, marido da
Princesa Isabel, se encanta
com a pureza das linhas do
prédio construído em aço e
ferro pudlado, metal então
nobre e precursor do moderno
aço. “Parente próximo” de outra
construção que também se
transformaria em um ícone - a Torre Eiffel – o Crystal Palace londrino era um
símbolo da nascente Revolução Industrial, que então flertava com os prédios
pré-fabricados, sonhando aproveitar a luz solar para iluminar, naturalmente, os
ambientes de trabalho. Foi a partir daí que surgiu a ideia de construir uma
réplica em Petrópolis, em menor escala, para outra função: ao olhar do homem
cuja mulher amava Botânica, dentro daquela privilegiada estrutura não
deveriam existir máquinas pesadas. Mas, sim, um permanente jardim.

Encomendando à S. A. Saint-Sauver-Les-Arras, o Palácio de Cristal foi


transportado em navio, peça por peça, da França ao Rio de Janeiro. Depois da
cuidadosa viagem até Petrópolis, operários da cidade ajudaram o engenheiro
Bonjean a remontar o delicado “quebra-cabeças”. Primeira construção pré-
fabricada do país, o palácio foi destinado a ser a sede da Associação Agrícola
e Hortícola de Petrópolis. E foi palco de inúmeras exposições de plantas e de
eventos musicais, além de sediar uma prévia da Lei Áurea: foi ali que, em 1o
abril de 1888, a própria Princesa Isabel conferiu Títulos de Alforria aos 103
últimos escravos de Petrópolis.

Página 24 de 95
Mas a partir da Proclamação da República, este marco do Segundo Reinado
perdeu boa parte de sua nobreza. Vendido em leilão, após o fim da Associação
Hortícola, foi transformado em cassino: o que levou a protestos
escandalizados, na Câmara dos Vereadores. Depois, foi garagem para o Corpo
de Bombeiros e refúgio para desabrigados de enchentes. Também serviu a
objetivos mais nobres, embora nem sempre adequados a seu propósito
original: foi sede de diversas associações literárias; de entidades ligadas à
música; do Liceu de Artes e Ofícios de Petrópolis; de um clube de boliche. E
salão para bailes populares, o que chegou a comprometer seu piso, ainda hoje
original e feito em ladrilhos hidráulicos da época. Por fim, foi tombado na
década de 1960 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que
reconheceu sua importância e unicidade, no continente americano. Mesmo
assim, nas três décadas seguintes, a estrutura se viu comprometida pela
corrosão; os lustres descaracterizados; os vidros destruídos. O gradil que cerca
o parque onde está instalado, na Praça da Confluência, chegou a ter parte de
suas peças presas por arames galvanizados. Até mesmo os jardins, projetados
pelo francês Auguste Glaziou – o mesmo que idealizou o Campo de Santana,
no Rio de Janeiro – acabaram perdendo sua função de valorizar a perfeita
simetria do edifício, na medida em que árvores altas passaram a mais
esconder do que emoldurar a beleza do conjunto.

Finalmente, em 1996, a municipalidade se uniu à iniciativa privada e a órgãos


federais para restaurar o importante conjunto arquitetônico, que foi assim
devolvido à condição de ponto de alta relevância para o turismo e a cultura da
cidade e do país. Em 2009, após novas reformas necessárias a sua
manutenção, o Palácio de Cristal voltou a receber também toda a infraestrutura
adequada para a recepção de turistas e visitantes, incluindo banheiros, loja de
souvenirs e casa de chá. Além disso, fiel à sua destinação, têm abrigado desde
então, uma exposição permanente de orquídeas e bromélias que dividirão o
espaço com exposições fotográficas e com um pequeno palco destinado a
apresentações musicais para pequenos grupos.

Página 25 de 95
Serviço:

Rua Alfredo Pachá s/nº – Centro - Tel.: (24) 2247-3721.

Visitação guiada: terça a domingo, das 9h às 18h.

Ingresso: R$ 5,00 – Crianças de 7 a 10 anos, estudantes e maiores de 60


anos a 64 anos: R$ 2,50. Crianças até 6 anos e maiores de 65 anos: acesso
livre.

Página 26 de 95
Catedral São Pedro de Alcântara

Em estilo neogótico francês, o simples ato


de entrar na Catedral São Pedro de
Alcântara já é, por si, uma experiência de
contato com uma obra monumental que
consumiu a dedicação de gerações de
artífices, engenheiros e artesãos. A porta
de entrada, metalizada, foi executada pela
escola de Aprendizes de São Paulo
segundo desenho de Glash Veiga: cada
folha pesa nada menos que 2.400 kg.
Chegar à torre, porém, é uma vivência
inesquecível. Na balaustrada, que abriga o
coro, somos recebidos pelo órgão,
atualmente em restauração: um dos
maiores da América Latina, com 2.227
tubos, 33 registros e três teclados manuais.
Chegando à torre, com o Centro Histórico
aos nossos pés, é possível apreciar os cinco sinos de bronze, fundidos em
Passau, na Alemanha, que pesam, em conjunto, nove toneladas. O maior
deles, o “S. Pedro de Alcântara”, pesa quatro toneladas e tem uma vibração
particularmente preciosa, que alcança 200 segundos.

E isso não é tudo. Escadas abaixo, a nave de mais de 70m de extensão, com
quase 20m de altura na abóbada central, também está repleta de obras de arte
dignas de cuidadosa apreciação. O corpo original da construção foi todo
executado em pedra aparelhada, com cantaria em granito. A cruz central, de
granito negro, coroa o altar em bronze patinado, ônix e mármore Chiampo
Pérola. É ali que estão guardadas as relíquias de três Santos Mártires – Santa
Tecla, São Magno e Santa Aurélia – trazidas de Roma pelo Cardeal D.
Sebastião Leme. O Cristo e os dois anjos que o ladeiam são de bronze, assim

Página 27 de 95
como as armas do Império do Brasil, que estão no paleoto. Sobre o altar, a
inscrição “Et In Terra Pax”.

O batistério preserva a memória da primeira igreja da povoação, através da pia


batismal transferida para o novo endereço, antes da demolição. Um capítulo a
parte são os vitrais, executados por Champneulle (Paris, de 1928 a 1932) e por
S. Sargenicht, de São Paulo. São eles que inspiram, com seus recortes de luz
e cor, aqueles que caminham pela nave em forma de ogiva e sustentada por
colunas, entre as quais estão dispostas as “Estações da Via Sacra” assinadas
por G. Berner e que vieram de Paris, em 1928.

Muitas esculturas em mármore de Carrara estão prontas para fascinar o


visitante, com destaque para a de 2,80m de altura que representa o padroeiro.
Obra do escultor francês Jean Magrou, também são de sua autoria as imagens
da Sagrada Família e de Cristo, dos altares laterais, e o conjunto de quase três
toneladas com as imagens jacentes do Imperador Pedro II e da Imperatriz
Teresa Cristina. O mausoléu foi inaugurado por Getúlio Vargas em 1939, após
o traslado dos restos mortais dos imperadores que estavam, desde 1921, na
Catedral Metropolitana, no Rio de Janeiro. Lateralmente e ao fundo, no mesmo
local, estão as imagens jacentes da Princesa Isabel e do Conde D´Eu,
guardando o local onde a Família Imperial do Brasil encontrou seu descanso
definitivo.

Serviço:

Rua São Pedro de Alcântara, 60 – Centro - Tel: (24) 2242-4300 - Fax – (24)
2242-4300

Visitação: Segunda a Domingo de 8h às 18h

Visitação à Torre: Terça a Sábado de 11h às 17h. Domingo de 13h às 15h

Ingresso: R$ 8,00 e R$ 4,00 (Idosos de 60 a 64 anos e estudantes de escolas


privadas). Gratuito para estudantes de instituições públicas de ensino e

Página 28 de 95
maiores de 65 anos. Moradores de Petrópolis: Entrada Franca toda Quarta-
feira e terceiro Domingo de cada mês, mediante apresentação de RG e
comprovante de residência. Acesso: Máximo de 15 pessoas por visitação. Por
motivo de segurança é Proibida a visitação à Torre para menores de 10 anos.

Página 29 de 95
Palácio Rio Negro

1913. Os salões estão


arrumados com requinte: afinal, é
ali que acontecerá o casamento
do Presidente da República, Mal.
Hermes da Fonseca, com a
polêmica Nair de Tefé. Anos
mais tarde, Getúlio Vargas se
hospedaria em seus aposentos
em todos os verões de seu
longuíssimo governo: mandou
até construir, no subsolo, uma enorme banheira, no mais puro estilo romano.
JK, por sua vez, aceitou a sugestão da esposa, Sara, de modernizar parte da
decoração. Estamos falando do Palácio Rio Negro, residência de verão de
nada menos que 13 presidentes, que conta uma história que muita gente
desconhece: a da Petrópolis Republicana.

De fato, a cidade não perdeu o status de preferida dos poderosos depois da


Proclamação de República. Na época, o temor do estigma era grande: dos 49
anos do Segundo Reinado, D. Pedro II passou pelo menos 40 temporadas na
cidade, algumas, de cinco meses. Toda a Corte era “transportada”, serra
acima. Assim, depois de 1889, a campanha para mostrar a adesão ao novo
estado republicano foi tão intensa que até mesmo leis foram aprovadas, às
pressas, para que os “comprometedores” nomes das ruas que faziam alusão à
nobreza fossem mudados. Mas a providência era desnecessária: os
mandatários da República, em última análise, também estavam acostumados a
ter, na cidade, uma referência de conforto, arte, cultura e glamour. Tanto foi
assim, que ela continuou a ser a residência de grande parte dos diplomatas
enviados ao Brasil até a transferência da capital federal para Brasília. E, de
1894 a 1903, tornou-se até mesmo capital do estado do Rio, em função dos

Página 30 de 95
tumultos decorrentes da Revolta da Armada que tornaram o Rio de Janeiro e
Niterói, subitamente, inseguros.

Boa parte desta longa trajetória de intimidade com o poder está escrita nas
paredes do Palácio Rio Negro. Erguido meses antes da proclamação da
República pelo Barão do Rio Negro, Manoel Gomes de Carvalho, o complexo é
um símbolo do luxo vinculado aos milionários do café. Exemplos desta
sofisticação são a escadaria e os pisos em mármore, os salões forrados de
finíssimo parquet composto por todas as madeiras nobres do Brasil e várias
alegorias que remetem aos grãos do cafeeiro. Em 1896, o Palácio e o chalé ao
lado foram vendidos ao Estado do Rio de Janeiro para servir de residência
oficial do governante. Pouco mais tarde, em 1903, o conjunto foi incorporado
ao Governo Federal.

De Rodrigues Alves a Costa e Silva, todos os presidentes da República


passaram, pelo menos, alguns dias no Rio Negro. Durante a ditadura, porém, o
Palácio foi transformado em uma unidade militar e passou um longo período
fechado. Após a abertura política, foi restaurado e, no verão de 1996, num
gesto simbólico, a Presidência da República voltou a se instalar no Rio Negro,
por alguns dias. Aberto à visitação, tornou-se então um dos monumentos mais
procurados de Petrópolis.

Em 2006, porém, a administração do prédio retornou ao Governo Federal,


depois de 11 anos de utilização pela Prefeitura. Atualmente, o Palácio está
sendo submetido a obras de recuperação promovidas pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Serviço:

Av. Koeler, 255 – Centro – (24) 2246-1630

Visitação: Externa

Página 31 de 95
Palácio Amarelo

Quem observa a Praça Visconde de


Mauá, defronte ao Museu Imperial,
não pode deixar de notar a imponente
construção que abriga a Câmara dos
Vereadores. Conhecido como Palácio
Amarelo, o prédio foi construído entre
1894 e 1897, no prazo de terra que
pertencera ao Barão de Guaraciaba e
que era considerado uma das áreas
mais nobres da povoação. A ideia inicial, de aproveitar e ampliar a bela
residência existente no local foi descartada pelo arquiteto Harald Bodtker,
porque o madeiramento e os barrotes do antigo prédio não teriam condições de
suportar a nova estrutura: sendo assim, um novo projeto foi concebido, com a
configuração atual.

A partir daí, grandes artistas contribuíram para dar ao Palácio Amarelo sua rara
beleza e suntuosidade, condizente com a importância que Petrópolis já
ocupava então, no cenário nacional. O escultor Henrique Levy foi o
responsável pelos tetos do vestíbulo, do corredor e do salão de sessões, de
mais de 16m de comprimento por 6m de largura. Ele também assina a
ornamentação da fachada, com destaque para as duas cúpulas cobertas de
ornatos em forma de folhas e flores, sobre as quais estão esculturas que
representam a Vitória, e os seis grifos alados, com corpo de leão, colocados
nos cantos da frente e dos lados da balaustrada. Os belos ladrilhos que
ornamentam o adro, o hall e o patamar da escada são da firma Amaral,
Guimarães e Cia., do Rio de Janeiro, e a pintura original do edifício e a
colocação dos vidros ingleses com o monograma “C.M.”, foram obra de Antonio
Avelino Barbosa. Henrique Levy e o pintor Alsaciano José Huss dividem a
autoria das belíssimas pinturas que decoram os tetos do vestíbulo e do salão
nobre e que são uma atração à parte, para os visitantes.

Página 32 de 95
Serviço:

Praça Visconde de Mauá, 89 – Centro – Tel: (24) 2291-9200

Visitação: Diariamente, das 10h às 17h

Ingresso: Gratuito

Página 33 de 95
Casa da Ipiranga

Construída em 1884 pelo financista José


Tavares Guerra, a Casa da Ipiranga sempre
despertou curiosidade entre os turistas e
moradores de Petrópolis.

Com 125 anos, a propriedade continua


praticamente intacta – está entre as quatro
casas privadas em estado original do século XIX
no Brasil, segundo o Ministério da Cultura -
guardando entre suas paredes uma bela história
de amor.

José Tavares Guerra era filho do Comendador


Luiz Tavares Guerra, importante exportador de
café e, por sugestão de seu padrinho, o Barão
de Mauá, ainda criança foi mandado à Europa. Morou na Alemanha e aos oito
anos foi para Inglaterra, onde permaneceu até os 18. Voltou ao Brasil a pedido
da mãe após a morte de seu pai. Ao vê-la tomada de uma grande tristeza,
decidiu construir a casa como forma de distraí-la e esquecer a solidão.

O projeto arquitetônico foi criado pelo próprio financista e colocado em prática


pelo engenheiro alemão Karl Spangenberger.

Em estilo Queen Victoria, possui salões de festas com lustres franceses –


réplicas do Palácio de Versalles, na França - espelhos de cristal belga, lareiras
de mármore de Carrara e cerca de 300 pinturas distribuídas por todos os
cômodos da casa. Foi a primeira casa em Petrópolis a ter luz elétrica, em 1896.

A parte mais curiosa está em seu exterior. Os lados assimétricos, que conferiu
a casa o apelido de “Casa dos Sete Erros”, foi inspirada em um artigo escrito
pelo inventor da fotografia, o francês Joseph Nicéphore Niépce, onde ele dizia

Página 34 de 95
que a beleza do rosto humano era medida pela sua assimetria. Quanto mais
diferente um lado do outro, mais perfeito seria. Para Tavares Guerra a
perfeição estava na diferença.

Homem do mundo, durante toda a sua vida, trouxe de suas viagens detalhes
para embelezar ainda mais sua casa. Excelente desenhista, retratava o que via
e repassava ao pintor Carl Schäefer que, durante dez anos, trabalhou para
Tavares Guerra pintando verdadeiras obras de arte nas paredes e tetos da
casa.

Este costume fez com que o teto do salão de música se transformasse em um


verdadeiro álbum de viagens.

Rica em todos os detalhes, também fazem parte da decoração elementos


místicos e maçônicos, além de ter sido toda construída na filosofia do Feng
Shui, o que era inédito para a época. Os anjos também estão por toda parte,
alguns com os rostos de seus filhos.

Em seu terreno, a Casa da Ipiranga ainda guarda outras preciosidades. O


jardim leva a assinatura do paisagista e botânico Auguste Glaziou, da Casa
Imperial, sendo o único em estado original do Brasil.

Ao lado da residência ainda há uma cocheira em estilo Germânico, primeira


construção em Petrópolis a possuir um relógio de torre e onde, atualmente,
funciona um restaurante.

Serviço:

Avenida Ipiranga, 716 – Centro - (24) 2231-8718

Site: www.casadaipiranga.blogspot.com

E-mail: casadaipiranga@yahoo.com.br

Visitação: quinta a terça-feira, das 12h às 18h

Página 35 de 95
Ingresso: R$ 6,00 e R$ 3,00 (estudantes e pessoas acima de 60 anos).
Crianças até 6 anos: acesso livre.

Página 36 de 95
Theatro D. Pedro

O Theatro D. Pedro – com a antiga


grafia que preservava o “h” após o T
inicial – abriu suas portas às 15h30m de
02 de janeiro de 1933. Desde a primeira
matinê, já se caracterizava como
exemplo de uma tendência que marcou
época: a entrada, nas tradicionais salas
de espetáculo, das telas do
cinematógrafo, a mais nova febre do
mundo do entretenimento. No entanto, foi concebido para ser, desde sempre,
um teatro, pelo desejo expresso de seu idealizador, Giovanni D´Ângelo.

O conjunto pertencia à Empresa D`Ângelo e Cia., que lançou conjuntamente


um luxuoso prédio de apartamentos: o Edifício D´Ângelo. Os jornais da época
destacam a festa de inauguração, acontecimento marcante em uma Petrópolis
que, em plena República Velha, ainda mantinha o status de polo cultural,
herdado do Período Imperial.

No conjunto arquitetônico que hoje compõe o Centro Histórico de Petrópolis, o


Theatro D. Pedro se destaca pelo estilo eclético. É possível encontrar, em suas
linhas, referências às diversas tendências arquitetônicas em voga no início do
séc. XX. O conjunto remete ao Art-Déco, ou ao Art-Noveau, conjugando
motivos geométricos e um meticuloso trabalho nos gradis de ferro trabalhado.
Motivos florais possibilitam pensar numa transição para o Construtivismo, ao
passo que o pó-de-pedra de sua austera fachada é uma marca do
Modernismo. A pintura decorativa interna, executada pelo artista petropolitano
Carlos Schaefer, seguia motivos que o artista, formado em desenho e pintura
na Alemanha, chamava de “futuristas”: flores de traço neoclássico, mas com as
corolas voltadas para baixo. A estas se unem odaliscas e arabescos retirados
de um álbum italiano sobre alegorias decorativas para teatro apresentado aos

Página 37 de 95
construtores pelo consultor italiano Roberto Caburi. Especializado em teatro-
acústica, Caburi foi contratado para garantir que o prédio tivesse todas as
características necessárias para comportar, inclusive, óperas e operetas. Foi
ele quem idealizou, também, o primitivo sistema de iluminação composto por
um sistema de tubos contendo uma solução salina que aumentava ou diminuía
a luz-ambiente, à medida que se mergulhava ou retirava do líquido uma série
de pêndulos metálicos. A obra foi assinada pelo construtor Francisco de
Carolis, e o filho de D´Ângelo, Donato - ainda menino - contribuiu com a
idealização do logotipo com as letras TDP: o risco, passado a estuque e
pintado, figura ainda hoje, assinado, no alto da boca-de-cena.

Serviço:

Praça Expedicionários, s/nº - Centro – Tel: (24) 2235-3833

Visitação: terça a domingo, das 10h30 às 17h. Restrita em dias de espetáculo.

Ingresso: R$ 5,00 e R$ 2,50 (idosos de 60 a 64 anos e estudantes de escolas


privadas).Gratuito para estudantes de instituições públicas de ensino, crianças
até 7 anos e maiores de 65 anos.

Página 38 de 95
Trono de Fátima

Idealizado pelo Frei João José – mentor do


movimento Mariano em Petrópolis – o Trono de
Fátima foi inaugurado em 1947 e está entre os mais
bonitos atrativos turísticos da cidade. Localizado no
ponto mais alto do bairro Valparaíso, oferece ao
visitante uma visão panorâmica única da Cidade
Imperial.

O projeto arquitetônico é de Heitor da Silva Costa,


que tem como sua obra mais famosa o Cristo
Redentor.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima foi esculpida


em Pietrasanta, na Itália, pelo escultor Enrico
Arrighini. Em mármore branco estatuário, sem veias e sem jaça, foi construída
em um só bloco de 3,50 metros de altura. Assim, o conjunto, que é fixado sobre
uma base com a mesma medida da estátua, atinge 7 metros, o que a torna
ainda mais imponente. Em um plano circular, Nossa Senhora é envolvida por
sete colunas que representam os dons do Espírito do Santo. A forma da
rotunda é em estilo clássico, inspirado no Pânteon de Agripa, em Roma.

Entretanto, conforme disse Heitor da Silva Costa em artigo para Revista Vozes
de Petrópolis de 1946: “Se a forma de rotunda é clássica, o seu acabamento,
em nosso monumento, obedece à técnica mais moderna, pois será de concreto
com revestimento de vidro dourado”.

Sob o monumento, uma cripta de 10 metros de diâmetro abriga a capela onde


ocorrem missas no dia 13 de cada mês em homenagem à Santa. Neste dia,
uma procissão sai do Teatro Mariano e segue até o Trono, onde é celebrada a
fé e a devoção a Nossa Senhora de Fátima. A procissão acontece às 19h30,
quando a data cai entre segunda e sábado, e às 17h30, se for domingo.

Página 39 de 95
O Trono de Fátima também reserva um espaço para aqueles que buscam a
cura e a solução de problemas: a Sala dos Milagres. Lá os fiéis depositam
partes do corpo humano em cera, acendem velas e rezam para terem seus
pedidos atendidos.

Mantido pela Congregação Mariana, o Trono de Fátima vem passando por


várias melhorias. O interior da capela foi pintado e a sacristia restaurada. Os
turistas que visitam o local também contam com uma lanchonete que funciona
das 8h até o último cliente e uma loja de artesanato e produtos religiosos.

Serviço:

Rua Bispo Dom José, s/nº - acesso pela Rua Monsenhor Bacelar.

Visitação: diariamente, das 8h às 18h

Ingresso: Gratuito

Página 40 de 95
Igreja do Sagrado Coração de Jesus

Inaugurada em 1874, a Igreja do Sagrado Coração de


Jesus nasceu da vontade dos colonos alemães
católicos de possuir um templo próprio.

A construção só foi possível com a chegada do padre


Teodoro Esch que fundou, na época, uma escola para
filhos de alemães católicos e uma sociedade de canto
para adultos, a Lierdetafel.

Foi ele o responsável por angariar fundos para a


construção e por conseguir a autorização do uso do
terreno localizado na rua Montecaseros, que pertencia
à Câmara Municipal.

A iniciativa do padre foi totalmente apoiada não só pelos alemães, mas


também por portugueses, entre outros imigrantes, tendo recebido, inclusive,
doações da Família Imperial.

Inicialmente, a Igreja do Sagrado, como é mais conhecida, era uma simples


capela no estilo gótico.

Com o tempo, passou por diversas intervenções – em 1896, é construído o


convento franciscano - e reformas que, hoje, a tornaram uma das igrejas mais
importantes de Petrópolis.

Um fato marcante acontece na década de 1960 quando a Igreja passava por


uma reforma ideológica. Todo o conjunto arquitetônico foi pintado de branco
pois, na ocasião, a arte sacra tradicional era vista como forma de ostentação e
afastava a Igreja do povo.

Página 41 de 95
Durante mais de 40 anos, permaneceu assim, até que, em 2002, foi iniciada a
restauração, na qual foram descobertas as pinturas originais, desconhecidas
por grande parte da população.

Totalmente restaurada, a conclusão das obras se deu em 16 de setembro de


2007.

Com 135 anos, a Sagrado é um verdadeiro exemplo de conservação da


história de Petrópolis. As pinturas desde sua restauração continuam intactas e
mostram a beleza das obras.

O forro adornado por medalhões, que retrata a Assunção da Virgem Maria, a


Santa Cecília e desenhos de rosas e espinhos, está entre os tantos destaques
a serem apreciados pelo visitante.

Serviço:

Rua Montecaseros, 95 – Centro – Tel.: (24) 2242-6915.

Visitação: diariamente, das 7h às 19h.

Página 42 de 95
Sesc Quitandinha

Construído em 1944 por


Joaquim Rolla, para ser o maior
cassino hotel da América do
Sul, é em estilo normando,
apresentando em seu interior o
estilo “Hollywoodiano”.

O estilo normando é
característico dos cassinos
europeus que faziam sucesso na Normandia, antes da Segunda Guerra
Mundial, e o interior lembra cenários de filmes americanos, daí o estilo no
Brasil. Os ambientes foram decorados por Doroth Draper, cenógrafa dos filmes
famosos de Hollywood.

Numa área de 50.000m², o Quitandinha foi construído para ser a “Capital do


jogo bancado no Brasil”. Banheiros em mármore, lustres com pingentes de
cristal e um sistema de iluminação que seria suficiente para iluminar uma
cidade de 60 mil habitantes. Seus salões podem abrigar até 10 mil pessoas
simultaneamente.

A cúpula do Salão Mauá é a maior do mundo com 30m de altura e 50m de


diâmetro, sendo comparada a redoma da Catedral de São Pedro em Roma; o
Teatro Mecanizado com três palcos giratórios tem capacidade para 2 mil
pessoas. O lago tem formato do mapa do Brasil com o farol na Ilha de Marajó.

Os hóspedes do Hotel Quitandinha eram milionários, atrizes, vedetes, políticos


que desejavam obter o máximo em matéria de bem viver. Em 30 de maio de
1946, o Presidente Dutra proibiu o jogo no país e assim, o Quitandinha acabou
não conseguindo sobreviver como hotel, seus apartamentos foram pouco a
pouco sendo vendidos e a partir de janeiro de 1989 foi restaurado e atualmente
pertence ao SESC/Rio.

Página 43 de 95
Serviço:

Av. Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha – Tel: (24) 2104-4495

Visitação: Externa

Página 44 de 95
Casa do Colono

É uma casa simples, de pau-a-


pique, teto de zinco e segura com
ripas de coqueiro verde. Mas guarda
entre suas paredes a história do
imigrante alemão em Petrópolis.

Localizada no Quarteirão
Castelânea - cujo nome faz
referência à cidade de Kastellaum
na região germânica de Hunsruck, onde se originaram várias famílias que
imigraram para Petrópolis - a Casa do Colono guarda, em seu acervo,
utensílios domésticos, fotografias e objetos pessoais usados pelos pioneiros
que construíram a cidade. Os cômodos que chamam mais atenção são a
oficina e a cozinha com seu fogão a lenha, o batedor de manteiga, as fôrmas
para a feitura do famoso pão alemão, a máquina manual para fazer chucrute,
entre outras preciosidades. A construção data de 1847 e foi erigida no então
Caminho Colonial (atual Rua Cristóvão Colombo), por Johan Gottlieb Kaiser.

Transformada em Museu em 1976, a Casa do Colono nos remete à adaptação


vivida pelo imigrante para viver em terras brasileiras. As casas rurais típicas da
Germânia eram normalmente construídas ao redor de um fogão central,
utilizado não apenas para cozinhar, mas também para aquecer, no rigoroso
inverno europeu. No Brasil, há uma separação nítida entre casa, cozinha e
banheiro - chamado de retrete, como ainda hoje, em Portugal – talvez, por
questões de segurança: algo que já era seriamente observado, na época, pelo
Corpo de Bombeiros da povoação.

A Casa do Colono é uma verdadeira viagem às origens e tradições daqueles


que ajudaram a realizar o sonho de D. Pedro II; a bela Petrópolis.

Página 45 de 95
Serviço:

Rua Cristóvão Colombo, 1034 – Castelânea. Tel.: (24) 2247-3715

Visitação: terça a domingo, das 9h30 às 17h.

Ingresso: Gratuito

Página 46 de 95
Avenida Koeler

Num dos endereços mais


charmosos de Petrópolis, estão
presentes alguns belos e
importantes casarões do século
XIX, da Cidade Imperial. Tombada
pelo IPHAN – Instituto do
Patrimônio Histórico, a Avenida
Koeler é passagem obrigatória
para os turistas. Lá estão o Palácio
Rio Negro; o suntuoso Hotel Solar do Império, antigo Solar D. Afonso; o Palácio
Sérgio Fadel, sede da Prefeitura; a Casa da Princesa Isabel, entre outras
preciosidades, que fazem da avenida uma verdadeira joia arquitetônica por
possuir, em sua extensão, todos os estilos da época.

Situada entre dois pontos turísticos importantes - a Praça da Liberdade e a


Catedral São Pedro de Alcântara - a avenida margeia o Rio Quitandinha que
torna o local uma das mais belas vistas urbano-paisagísticas de Petrópolis.

Parte do projeto de construção da cidade recebeu o nome de Rua Dom Afonso


em 1846, alterado posteriormente, para Rua 28 de Setembro. Somente em
1895 recebeu o nome de Avenida Koeler, em homenagem ao Major Júlio
Frederico Koeler, responsável pelo desenvolvimento do projeto arquitetônico da
Cidade de Petrópolis.

Página 47 de 95
Conheça ainda:

Relógio das Flores

Inaugurado em 1972 em comemoração aos 150 anos da Independência do


Brasil, faz parte dos cartões-postais da cidade.

Serviço:

Rua Barão do Amazonas – Centro (em frente ao prédio da UCP).

Museu da FEB – Força Expedicionária Brasileira

Fotos e objetos dos “pracinhas” petropolitanos na Itália durante a 2ª Guerra


Mundial.

Serviço:

Avenida Koeler, 255 – Centro – Tel: (24) 2243-6259

Visitação: quarta a segunda, das 13h às 17h – com agendamento prévio

Ingresso: Gratuito

Igreja Luterana

O mais antigo templo religioso da cidade. A pedra fundamental foi lançada em


1862, tendo como idealizador o Pastor George Gottlob Ströele.

Serviço:

Av. Ipiranga, 346 – Centro – Tel.: (24) 2242-1703.

Visitação: no horário do culto – domingo às 9h.

Página 48 de 95
Casa do Barão de Mauá

Construção em estilo neoclássico. Foi residência do Barão de Mauá.

Serviço:

Praça da Confluência, 3 – Centro

Visitação: Externa

Casa da Princesa Isabel

Pertenceu ao Barão do Pilar. Foi comprada em 1876 pela Princesa Isabel e o


Conde d’Eu, onde residiram até a proclamação da República.

Serviço:

Av. Koeler, 42 – Centro

Visitação: Externa

Casa de Rui Barbosa

Nesta residência, Rui Barbosa escreveu muitas obras, entre elas “Oração aos
Moços”. Ele a chamava carinhosamente de “sweet home” e aí permaneceu até
falecer.

Serviço:

Av. Ipiranga, 405 (residência particular) – Centro

Visitação: Externa

Página 49 de 95
Casa de Stefan Zweig

Foi residência do notável escritor austríaco, autor de “Brasil, País do Futuro”.


Refugiou-se nesta casa durante a II Guerra Mundial, onde se suicidou em
1942.

Serviço:

Rua Gonçalves Dias, 34 – Valparaíso (bairro próximo ao Centro Histórico).

Visitação: Externa

Praça 14 Bis

Possui uma réplica do invento mais famoso de Santos Dumont, o 14 Bis. A


atração foi inaugurada em comemoração ao centenário do primeiro vôo da
aeronave. Estacionamento para ônibus e vans de turismo.

Serviço:

Av. Roberto Silveira, esquina com Praça da Liberdade – Centro.

Fazenda da Samambaia

Imóvel colonial do séc. XVII situado em área de rica beleza natural, com fontes
de água fresca e límpida, trilhas ecológicas, restaurante e casa de chá.

Serviço:

Estrada da Samambaia, 138 – Samambaia – Tel.: (24) 2280-5668.

Visitação: sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Página 50 de 95
Ingresso: R$ 4,00 – Aberta durante a semana mediante reserva de grupos
acima de 15 pessoas – Entrada gratuita para o visitante que almoçar no
restaurante.

Hortomercado Municipal

Inaugurado em 1989, foi criado para levar os produtos hortifrutigranjeiros direto


do produtor rural ao consumidor. Oferece produtos frescos como legumes,
verduras, ervas finas, frutas, mel, flores, aves, trutas e cogumelos.

Serviço:

Estrada União e Indústria, 9.500 – Itaipava.

Visitação: sexta, das 9h às 18h. Sábado, das 8h às 18h. Domingo, das 8h às


13h. Feriado prolongado, das 9h às 18h.

Itaipava Garden

Local de exposição e venda de arranjos florais, orquídeas e plantas


ornamentais.

Serviço:

Estrada União e Indústria, 11.805 – Itaipava. Telefax: (24) 2222-4444.

Visitação: segunda, quarta, sexta e sábado, das 9h às 17h. Domingo, das 9h


às 17h.

Página 51 de 95
Orquidário Binot

Local de exposição e venda de orquídeas. Fundado em 1870. Administrado por


descendentes de Jean Baptiste Binot, idealizador dos jardins do Palácio
Imperial.

Serviço:

Rua Fernandes Vieira, 390 – Retiro – Tel.: (24) 2248-5665.

Visitação: segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 16h. Sábado, das 7h
às 11h.

Página 52 de 95
Polos de Compras

Rua Teresa

Conhecida nacionalmente como um shopping a


céu aberto, com dois quilômetros de extensão e
900 lojas, a Rua Teresa é referência em qualidade
e preço no que se refere à moda. Responsável
por 40 mil empregos diretos e indiretos,contribui
com 14% do PIB do município e é um e nossos
maiores atrativos em um segmento que não pára
de crescer: o turismo de compras.

Na tradicional rua de Petrópolis é possível


encontrar roupas femininas, masculinas, infantis,
íntimas, para praia e fitness, além de tamanhos
especiais. Essa diversidade faz, da Rua Teresa,
uma excelente opção para quem procura
variedade com preços de fábrica, no atacado e
varejo. Desta forma, revendedores e empresas de
várias partes do Brasil procuram o polo para a realização de bons negócios, e
também para se atualizarem nas novas tendências que os profissionais de
moda lançam a cada estação. Esta característica de vanguarda é exaltada em
março e agosto, nos eventos “Rua Teresa Fashion”, que reúnem desfiles de
mais de 30 grifes.

Para garantir o sucesso de suas coleções, as confecções investem no que há


de mais moderno em tecidos e aviamentos, design, tecnologia e na constante
capacitação de mão de obra. Para tanto, em 2007, foi inaugurado o Centro de
Modas da Rua Teresa, através de uma parceria entre a Prefeitura de
Petrópolis, o Governo do estado e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comercio Exterior. Instalado no antigo prédio da 105ª Delegacia, o Centro de

Página 53 de 95
Modas abriga a ARTE – Associação de Empresários da Rua Teresa, o Sebrae,
o Senai, o Sindicato das Indústrias de Confecções e a Fundação de Cultura e
Turismo de Petrópolis através do CIT, Centro de Informação Turística. Formar
profissionais qualificados e gerar novos empregos é a grande missão do Centro
de Modas, que oferece ainda toda a estrutura de apoio ao empresário e ao
trabalhador, oferecendo cursos e seminários de capacitação e atualização: um
exemplo é a parceria com o Senai que, em 2008, formou 450 novos
costureiros.

E, para o comprador, o Centro de Modas oferece atendimento personalizado


com banheiros públicos, fraldário, guarda volumes, caixas eletrônicos e internet
grátis. Ou seja: uma estrutura impecável para receber não apenas os
petropolitanos – mas todos aqueles que desejem visitar a nossa cidade.

Serviço:

Horário de funcionamento: segunda-feira – 14h às 18h; terça-feira a sábado -


9h às 18h e domingos – 10h às 17h (FACULTATIVO), exceto aos feriados.

Página 54 de 95
Bingen

Bairro localizado na entrada da cidade. Lá


você encontra roupas e acessórios de moda a
preços de fábrica (varejo e atacado), além de
fábricas de móveis e tecidos para decoração.

Serviço:

Horário de funcionamento: segunda a


sábado de 9h às 18h. (Shopping Badia, Grupo
15 e Aldeia Shopping não abrem às segundas-
feiras).

Móveis e tecidos: segunda das 13h30 às 18h30. Terça e sábado, das 9 às


18h30.

Rua 16 de Março

Localizada no Centro Histórico. Possui


comércio diversificado: shopping
centers, lojas de roupas e calçados, de
conveniência, presentes, informática,
perfumarias, joalherias, livrarias,
restaurantes, cinemas, entretenimento e
agências de viagens.

Serviço:

Horário de funcionamento: segunda-feira, das 14h às 19h. Terça-feira a


sábado, das 9 às 19h.

Página 55 de 95
Itaipava

Terceiro distrito de Petrópolis. Acesso direto pela BR 040, saída 62. Destaca-se
pela excelência da gastronomia e charmosos hotéis e pousadas, além de lojas
de cerâmica, móveis, decoração, roupas e acessórios de moda.

Serviço:

Horário de funcionamento: Shoppings: terça a quinta e domingo das 10h às


20h. Sexta e sábado, das 10h às 22h.

Lojas ao longo da Estrada União e Indústria: geralmente de segunda a


sexta, das 9h às 19h. Sábado e domingo, das 9h às 18h.

Feirinha de Itaipava: sábado, domingo e feriado, das 10h às 19h.

Página 56 de 95
Passeios

Passeio de Vitórias (charretes)

Três roteiros com duração diferenciada


e tarifas pré-fixadas com partida em
frente ao Museu Imperial, todos os dias,
das 8h às 17h.

Página 57 de 95
Turismo Ecológico

Serra dos Órgãos

Com a chegada das férias e do verão,


as opções de lazer na Serra são as
mais variadas. Petrópolis oferece ao
visitante diversas modalidades de
turismo, entre elas, histórico,
gastronômico, de compras e também,
o ecológico. Este último, com uma
gama imensa de trilhas, cachoeiras e
montanhas de tirar o fôlego.

Patrimônio Natural, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), é a


grande atração para quem curte as caminhadas em meio à natureza
exuberante, acompanhadas de banhos de cachoeira que refrescam do calor
provocado pelo sol da montanha.

Criado em 1939 para proteger a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar,


na região serrana do Rio de Janeiro, o PARNASO conta com mais de 20 mil
hectares protegidos nos municípios de Petrópolis, Teresópolis, Magé e
Guapimirim.

Ao completar 70 anos, no final do ano passado, o Parque que teve sua área
dobrada, sendo o primeiro a receber investimentos do Programa Turismo nos
Parques, uma parceria dos Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo. Foram
investidos mais de três milhões de reais em infraestrutura para melhor receber
os visitantes.

A área de proteção abrange florestas de encosta e campos de altitude que


variam entre 80 e 2.275 metros, na Pedra do Sino, ponto culminante da Serra
dos Órgãos. Esta grande variação oferece ambientes únicos e uma incrível

Página 58 de 95
diversidade biológica. São mais de 462 espécies de aves, 105 de mamíferos e
um enorme número espécies endêmicas (que só existem nesta região).

Todo este conjunto de belezas naturais da Mata Atlântica conservada faz, do


PARNASO, um dos melhores locais do país para a prática de montanhismo,
escalada e rapel, entre outras atividades do gênero.

Com grande parte de sua extensão localizada em Petrópolis, o visitante


encontra aqui cachoeiras e trilhas com diferentes níveis de dificuldade, o que
permite que pessoas de várias idades e com diversos graus de resistência
física possam desfrutar das belezas naturais do Parque.

A entrada da sede Petrópolis fica no Bairro do Bonfim, em Corrêas, e tem entre


suas principais atrações o Poço Paraíso, a Gruta do Presidente, a Escalada da
Pedra Comprida, a Pedra do Açu e as Cachoeiras Véu da Noiva e das
Andorinhas. A sede do Bonfim também é a porta de entrada para a travessia
Petrópolis – Teresópolis, um percurso de cerca de 30 km que deve ser
realizado em três dias, com o apoio de guia especializado. Dividida em três
trechos, Castelo do Morro do Açu, Pedra do Sino e a chegada em Teresópolis,
a vista mais bonita pode ser conferida entre o Morro do Açu e a Pedra do Sino
que, com uma altitude média de 2 mil metros, possibilita as mais exuberantes
paisagens. De lá, é possível avistar toda a Baía de Guanabara e o Grande Rio,
além dos municípios onde está localizado o PARNASO.

A grande novidade para os aventureiros que pretendem fazer a travessia é o


novo abrigo, localizado no Morro do Açu. O chalé, para 30 pessoas, possui
cozinha e ducha com água quente.

A entrada do Parque em Petrópolis também ganhou uma nova mostra em seu


centro de visitantes, baseado no já existente em Teresópolis, embora com
menor dimensão.

O Parque da Serra dos Órgãos funciona diariamente das 8h às 17h. A entrada


custa R$ 3,00, com 50% de desconto para moradores de Petrópolis, que só

Página 59 de 95
precisam apresentar comprovante de residência. Para realizar a travessia
Petrópolis-Teresópolis o valor é de R$ 12,00.

Para facilitar a compra de ingressos foi preparado um sistema de vendas pela


internet. Acesse: www.icmbio.gov.br/parnaso

Conheça as principais atrações do PARNASO em Petrópolis

Poço Paraíso

Nível de dificuldade: Leve

A apenas 15 minutos de caminhada


da portaria do Bonfim, sua facilidade
de acesso permite que toda a família
possa usufruir deste belíssimo local,
excelente para banhos refrescantes.

Gruta do Presidente

Nível de dificuldade: Moderado

Considerada semi-pesada, é uma opção de caminhada para pessoas com bom


preparo físico. No local também há prática de escalada e rapel. Ao lado da
gruta existe um pequeno e agradável poço para banho.

Escalada da Pedra Comprida

Local para praticantes de escalada que possui 22 vias com vários níveis de
dificuldades. É considerada um "muro de escalada" natural do Vale do Bonfim.

Página 60 de 95
Cachoeira Véu da Noiva

Nível de dificuldade: moderado

Localizada depois da Gruta do Presidente, é ideal


para prática de rapel, com queda d'água de 35
metros de altura. A caminhada que pode durar até
duas horas (de acordo com o ritmo e preparo físico
da pessoa), é recompensada pela paisagem.

Cachoeira das Andorinhas

Nível de dificuldade: Moderado a pesado

A dez minutos da Cachoeira do Véu da Noiva, a


queda, de 15 metros de altura, e o poço abaixo, convidam para um banho
relaxante.

Pedra do Açu

Nível de dificuldade: Pesado

Caminhada com cerca de 7 km ao ponto mais alto do PARNASO em


Petrópolis, com 2.245 metros de altitude. Recomendada para pessoas com alto
nível de preparo físico, pois são necessárias aproximadamente 5 horas para
chegar ao seu cume. No local, existe área para camping e coleta de água.

Página 61 de 95
Turismo de Aventura

Começa em maio a temporada para o Turismo


de Aventura em Petrópolis. Até outubro, os que
gostam de se divertir em meio à natureza,
encontram na região um clima mais ameno,
propício para a prática das melhores e mais
variadas atividades na terra, na água e no ar.

Na terra

Rodeada pela Mata Atlântica, Petrópolis possui


40 trilhas com os mais diferentes níveis de
dificuldade. Essa diversidade faz com que,
mesmo não sendo um “atleta”, seja possível
desfrutar das mais belas paisagens em
caminhadas, onde apenas o visual é de tirar o
fôlego.

Agora, para aqueles que gostam mesmo de suar a camisa, sem dúvida a
Travessia Petrópolis-Teresópolis é a caminhada mais conhecida e famosa do
Brasil. Localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO,
considerado pelo Ministério do Turismo, um dos Polos de turismo de aventura
do país, a travessia possui cerca de 34 km em um percurso que deve ser
realizado em três dias. Dividida em três trechos, Castelo do Morro do Açu,
Pedra do Sino e a chegada em Teresópolis, a vista mais bonita pode ser
conferida entre o Morro do Açu e a Pedra do Sino que, com uma altitude média
de 2 mil metros possibilita as mais exuberantes paisagens. Podendo avistar
toda a Baía de Guanabara e o Grande Rio além dos municípios onde está
localizado o PARNASO: Petrópolis, Teresópolis, Magé e Guapimirim.

Página 62 de 95
Mas se o tempo for curto, existem outras duas opções de travessia que levam
em torno de 8 horas e podem ser feitas em apenas um dia. As travessias
Cobiçado-Ventania e Araras-Secretário, tão fantásticas quanto a primeira.

Petrópolis também é o paraíso para Escaladores. Aqui já foram catalogadas


mais de 200 vias, distribuídas por 33 montanhas, consolidando Petrópolis como
um dos mais importantes centros de escalada em Rocha do país.

E as opções em terra não param por aqui. Pousadas e agências especializadas


oferecem outras atividades carregadas de ação. Arvorismo, tirolesa, rapel,
cavalgadas e ciclismo, também estão na lista dos mais procurados.

No Campo de Aventuras Paraíso Açu, por exemplo, é possível mesclar as


atividades em pacotes “Combo” que incluem arvorismo, via ferrata, rapel e
tirolesa. No arvorismo um percurso é montado cerca de dez metros do solo,
entre as copas das árvores, fazendo a diversão de crianças e adultos. Depois a
aventura continua na via ferrata que nos leva para um rapel de 35 metros,
finalizando com a tirolesa de 200m, onde a sensação de voar a 60 km/h é pura
adrenalina.

Na água

Mais de 20 cachoeiras aumentam as belezas naturais da região de Petrópolis,


refrescando o visitante nos dias de calor e sendo mais um belo cenário para a
prática de esportes de aventura.

O cascading, o canyoning e o rafting são as atividades mais radicais


encontradas nas águas da região de Petrópolis. Para quem não conhece, o
cascading consiste na prática de rapel em cachoeiras. Já o canyoning é uma
travessia pelo rio aonde o participante, vai vencendo obstáculos naturais
através de rapel e pequenas escaladas.

Página 63 de 95
No Rio Paraíbuna na região de Três Rios, o turista pode se aventurar em suas
correntezas através do Rafting, sendo Petrópolis a pioneira em levar este
esporte para turistas.

No ar

Petrópolis também possui excelentes


condições para a prática de voo livre. O
que faz com que a região seja bastante
propícia ao esporte, é o desenho
geográfico da região que favorece o
desenvolvimento das correntes termais
(correntes de ar que desprendem do chão
encosta acima prolongando o tempo de
voo).

Principalmente nos fins de semana, podemos ver as asas de Parapentes e Asa


Deltas colorindo os céus da região, em uma dança harmoniosa entre homem e
natureza.

O voo duplo é a opção perfeita para quem deseja voar e não possui
experiência. Um instrutor homologado pela ABVL (Associação Brasileira de
Vôo Livre), faz o voo junto com a pessoa. Uma experiência única para os que
sonham com as alturas.

Página 64 de 95
Parques Urbanos

Paraíso ecológico com 83% da área total do município contida em uma APA –
Área de Proteção Ambiental - Petrópolis é um convite à caminhadas e
momentos de lazer para toda a família, em meio à natureza.

Para os mais aventureiros, trilhas pelas montanhas ao redor da cidade e no


PARNASO (Parque Nacional da Serra dos Órgãos). Já para aqueles que
desejam curtir uma bela paisagem, sem se embrenhar na mata fechada, a
cidade oferece duas opções com infraestrutura adequada à prática de esportes
e área de lazer: o Parque Cremerie, no bairro Independência e o Parque
Municipal de Petrópolis em Itaipava.

Parque Cremerie

Aberto à visitação desde 1976, o


Parque Cremerie tem muita história
para contar.

No século XIX, muito antes de se


tornar um atrativo turístico, ali se
instalava a famosa fábrica de queijos,
a “Cremerie Buisson” do francês Julie
Buisson, que deu nome ao Parque.
Com o passar dos anos, apesar do sucesso dos produtos, a fábrica acabou
sendo vendida. Em 1973, a Câmara Municipal desapropriou as terras que se
encontravam abandonadas. Com isso, se iniciou o projeto de restauração e
abertura do Parque Cremerie.

Atualmente, a manutenção do Cremerie é realizada pela COMDEP


(Companhia de desenvolvimento de Petrópolis), que entre os meses de agosto

Página 65 de 95
e novembro do ano passado, efetuou reformas no local para garantir melhor
funcionamento e atendimento aos visitantes.

Com 47 mil metros quadrados e a apenas 4 quilômetros do Centro Histórico, o


Parque oferece tranquilidade, lazer e segurança. A entrada é franca.

Em meio à Mata Atlântica, o Cremerie é composto de playground, quadra


esportiva, piscina, churrasqueiras e pedalinhos que funcionam em um lago
cortado por pontes e moinhos.

A piscina é uma excelente opção para quem deseja se refrescar nestes dias de
calor intenso. A entrada custa R$ 5,00, sendo obrigatória a apresentação de
atestado médico. O horário de funcionamento é de quinta a domingo das 9h às
17h. Já para os praticantes da boa “pelada”, a quadra está aberta de terça a
domingo das 9h às 17h e o aluguel da quadra por uma hora custa R$ 20,00. É
necessário fazer o agendamento através do telefone (24) 2231-5834.

O passeio de 15 minutos de pedalinho, atração favorita da criançada, custa R$


5,00 para duas pessoas.

Serviço:

End. Estrada da Independência s/nº - Independência

Tel. (24) 2231-5834

Horário de funcionamento: Terça a domingo das 8h às 18h

Entrada Gratuita

Página 66 de 95
Parque Municipal de Petrópolis

Com 150 mil metros quadrados, o


Parque Municipal de Petrópolis é a
maior área pública de lazer do
município. Localizado em um dos locais
mais privilegiados de Itaipava – a
Estrada União e Indústria – oferece
diversão para todos os gostos.

Local de grandes eventos ao ar livre


como a Festa do Trabalhador,
Petrópolis Rural, entre outros, o parque possui vasta área para a prática de
esportes e lazer.

A pista com 1350 metros oferece tranquilidade e segurança para caminhadas,


corridas, passeios de bicicleta e patins. Cinco quadras poliesportivas estão
disponíveis para a prática de esportes coletivos e um playground faz a diversão
das crianças.

Também conhecido como Parque de Itaipava, ainda oferece aulas gratuitas de


Tai-Chi-Chuan, todos os domingos às 11h.

As sombras das árvores nativas da Mata Atlântica convidam para um


piquenique com os amigos ou a família, a leitura de um bom livro ou
simplesmente, relaxar ao som das diversas espécies de pássaros da região.

O Parque também funciona como ponto de apoio aos visitantes que chegam a
Itaipava. Em março de 2009, a Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis
em parceria com o Petrópolis Convention & Visitors Bureau, instalou no parque
um Centro de Informações Turísticas, onde é possível ter acesso ao mapa da
cidade e à vasta folheteria sobre os atrativos turísticos, hotéis, pousadas e
restaurantes, além do atendimento personalizado dos atendentes. O CIT ainda

Página 67 de 95
abriga exposições de artistas da cidade. O horário de funcionamento é de
segunda a sexta das 8h às 18h, sábado das 8h às 19h e domingo das 10h às
17h.

Serviço:

End. Estrada União e Indústria, nº 10.000 – Itaipava

Tel. (24) 2222-1299

Horário de funcionamento: Diariamente das 6h às 18h

Entrada Gratuita

Página 68 de 95
Gastronomia

Petrópolis e gastronomia combinam, e


não é de hoje. Antes mesmo da
fundação da cidade, a tradição já se
anunciava, pelas mãos laboriosas de
nosso primeiro grande empreendedor:
o Padre Corrêa. Em sua fazenda,
localizada no atual distrito de Corrêas,
o Padre criou um pomar com grande
produção de frutos típicos de clima
temperado, como cravos, figos, jabuticabas, uvas, pêssegos, maçãs e
marmelos. Também plantava café e milho. Muitas das mudas e sementes
utilizadas vinham da Europa e se adaptaram bem ao nosso clima serrano. A
produção da fazenda dos Corrêa era disputada na Corte: algo que
surpreendia, naqueles primeiros anos do séc. XIX nos quais as distâncias eram
multiplicadas pelas dificuldades de transporte e pela ausência das modernas
tecnologias de conservação.

Com a formação do perfil aristocrático da cidade, os nobres trouxeram consigo


os hábitos da boa mesa: e do requinte ao receber. Petrópolis, com sua
tranquilidade própria, convidava a chamar os amigos, à noite, para jantares
animados e reconfortantes rodadas de café colonial e vinho, no inverno - ou
para agradáveis recepções nos jardins e varandas, nas tardes claras de verão.
Em todas estas ocasiões, a qualidade do serviço era enriquecida pelo apuro no
preparo e pelos alimentos frescos, variados e de boa qualidade produzidos
aqui mesmo, na região.

Para tornar este caldo ainda mais enriquecido, a cidade logo se tornaria
herdeira dos aromas e sabores de algumas das mais apreciadas culinárias
internacionais. À origem portuguesa e africana, customizada com nossos

Página 69 de 95
produtos regionais, somaram-se os acentos germânicos, cujos pioneiros
trouxeram consigo a tradição dos embutidos e alimentos defumados, tortas,
pães, geleias e outras conservas; e do preparo especial de peixes de água fria,
como as trutas, dentre outras iguarias. Como a região da Germânia de onde
vieram nossos imigrantes veio a compor, mais tarde, não apenas a atual
Alemanha mas também boa parte da França, também colocamos em nossa
cozinha os queijos, temperos finos, a manteiga e o creme de leite, em suas
variadas tentações. Da Itália, ganhamos a substanciosa nota das massas,
carnes e molhos enriquecidos. E, logo depois, vieram os sabores exóticos da
Arábia e da Ásia. Com tudo isso, acostumamo-nos a agregar aos nosso
cotidiano muito do requinte delicado de cozinhas regionais e nacionais que,
hoje, são indiscutivelmente consideradas as matrizes da alta gastronomia
mundial.

Os anos passaram; a vocação se instalou: e virou um grande negócio e um dos


nossos principais atrativos. Diversidade, qualidade e um time de Chefs
renomados fazem de Petrópolis o 5ª melhor pólo gastronômico do país. O
clima privilegiado e o cultivo de produtos de primeira linha - hortaliças
especiais, ervas finas, trutas, escargots, cogumelos, massas artesanais, doces,
entre outros – acabaram por atrair profissionais que instalaram seus bistrôs e
restaurantes na cidade. Logo, as regiões de Itaipava, Corrêas, Nogueira, Vale
Florido, Araras e Vale das Videiras formaram o renomado “Vale dos Gourmets”:
um lugar onde comer bem, num ambiente aconchegante e acompanhado de
um excelente vinho também é, acima de tudo, um excelente programa turístico.
A gastronomia também contribuiu para fazer, de Petrópolis, um dos 65
Municípios Indutores do Turismo Regional, e para fazer com que o Ministério
do Turismo escolhesse o município para ser um dos quatro do país a lançar o
Programa “Caminhos do Sabor”.

Por tudo isso, Petrópolis consta em dois dos mais importantes guias do setor: o
internacional Michelin e o nacional Quatro Rodas. Nosso polo gastronômico
está ganhando proporções tão significativas que a Associação Brasileira de

Página 70 de 95
Bares e Restaurantes, a Abrasel, presente em 27 estados do país, instalou sua
nova sede em Petrópolis. A motivação foi a oportunidade criada com o
programa “Caminhos do Sabor”, do Ministério do Turismo, o que fez com que a
Abrasel-Petrópolis já nasça com a missão de atuar em ações pró-turismo e
gastronomia do Brasil, com um foco especial em nosso potencial. E não é para
menos, se pensarmos que se trata de um setor que representa, atualmente
2,4% do PIB brasileiro. Além disso, como o hábito de alimentação fora de casa
é crescente e corresponde a 26% dos gastos dos brasileiros com alimentos, a
Abrasel-Petrópolis já envolveu, em abril de 2009, 14 restaurantes da região no
IV Festival Brasil Sabor: dentre eles, o Solar Fazenda do Cedro, a Pousada
Paraíso Açu, Don Bistrô, Tai Tai Restaurante, Tambo los Incas e o Oliveiras da
Serra.

Mais uma motivação para subir a serra a aproveitar o que de melhor a cidade
tem a oferecer. E esticar a estadia em volta da mesa, compartilhando e
comemorando as boas coisas da vida: um direito que, afinal, não foi imaginado
apenas para o desfrute da nobreza.

Página 71 de 95
Circuito Religioso

São diversos os motivos de quem


busca conhecer novos lugares:
aventura, tranquilidade, um tour pela
história, pela cultura ou gastronomia.
Uma coisa é certa: quando viajam, as
pessoas desejam novas experiências.
E há um grande grupo que procura
espiritualidade e elevação.

No Brasil, país reconhecido pela


religiosidade, festas, romarias e
peregrinações são tradição. Os cinco
destinos mais populares são:
Aparecida do Norte, em São Paulo; a
Festa do Círio de Nazaré, em Belém;
Juazeiro do Norte, no Ceará; Nova
Trento, em Santa Catarina e Nova
Jerusalém, em Pernambuco.

Isso sem contar as cidades históricas


de Minas Gerais que atraem milhares
de turistas pelas belezas arquitetônicas de suas igrejas, como em Ouro Preto e
Mariana.

A vocação para o turismo religioso também se faz presente em Petrópolis.


Atrativos como a Catedral São Pedro de Alcântara e o Trono de Fátima já
fazem parte dos cartões postais da cidade. O que muitos não sabem é que a
Cidade Imperial possui centenas de pequenas igrejas e capelas, muitas
datadas do século XIX, que abrigam história, arte e arquitetura. A tradição vem

Página 72 de 95
das Capelas edificadas nos solares das fazendas, invocando padroeiros de
devoção das famílias.

Para conhecer um pouco destas obras, selecionamos oito capelas e pequenas


igrejas, com diferentes ornatos, que compõem harmoniosos conjuntos, desde
os tempos de outrora.

Capela Nossa Senhora do Sion

Localizada no prédio da UCP – Universidade Católica


de Petrópolis -, a Capela Nossa Senhora do Sion foi
construída entre 1914 e 1922. Inspirada na Capela da
Congregação de Nossa Senhora de Sion de Paris,
França, é assinada pelo engenheiro Heitor da Silva
Costa, responsável pela construção do Cristo
Redentor, no Rio de Janeiro.

Em estilo renascentista, possui uma nave central e


duas colaterais com um coro em semicírculo. As
abóbadas e os grandes arcos constituem as partes
mais interessantes da obra.

Serviço:

Rua Benjamin Constant, 213 – Centro – Tel: (24) 2244-4000

Missas: Segunda a sexta-feira, às 18h30 e domingos, às 11h30 (todo último


domingo do mês participação dos corais Laus Deo e Regina Caeli).

Visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 13h e das 17h às 21h

Página 73 de 95
Igreja Consagrada Imaculada Conceição - Mosteiro da Virgem

Desde 1937, abrigando a comunidade


contemplativa de Beneditinas, a Igreja foi
inaugurada em 1989. Projetada pelo arquiteto
e artista sacro Cláudio Pastro, a obra possui
estilo moderno onde se destacam: o painel
representando Jesus Cristo Glorioso; uma rara
imagem da Virgem Maria grávida; a
“Menorah”, candelabro de bronze com sete
braços - típico das Sinagogas representando a
plenitude -; o coro monástico e uma capela que abriga o Santíssimo
Sacramento.

Diariamente acontecem missas e orações, abertas ao público. É necessário


apenas solicitar a entrada pela portaria que permanece fechada. Além da
beleza do local, o canto gregoriano das missas e os famosos bricelets,
deliciosos biscoitos suíços, fabricados pelas monjas, atraem dezenas de fiéis.

Serviço:

Av. Ipiranga, 555- Centro – Tel: (24) 2242-2394 / 2231-6393

Missas: segunda-feira a sábado, às 7h e domingos às 10h30

Visitação: diariamente, das 7h às 18h

Página 74 de 95
Capela Nossa Senhora Auxiliadora

Inaugurada em 1901, foi o primeiro templo


erguido em homenagem a Nossa Senhora
Auxiliadora. Conhecida também como
Capela do Bingen, nasceu da devoção,
sobretudo, dos descendentes dos colonos
alemães.

Localizada no alto do morro “São


Franscisco”, propriedade do Convento dos
Franciscanos, possuía decoração simples até que, em 1919, sofreu algumas
alterações. Um altar lateral em estilo gótico, pertencente anteriormente à Igreja
do Sagrado Coração de Jesus, foi instalado. Dois vitrais foram colocados ao
lado da mesa de comunhão e as cruzes representando as estações da via-
sacra postas no caminho que leva à Capela. As cruzes foram substituídas,
mais tarde, por capelinhas idealizadas pelo Frei Edgar Leurs e, até hoje,
podem ser vistas pelos visitantes.

Serviço:

Rua Doutor Paulo Herve, 1539 – Bingen

Missas: domingos, às 8h

Visitação: mediante agendamento - Tel: (24) 2235-9106

Página 75 de 95
Capela de Nossa Senhora de Fátima - Trono de Fátima

Oferece ao turista uma visão única da Cidade Imperial.

Mantido pela Congregação Mariana,


possui uma estátua de Nossa Senhora de
Fátima em imponente monumento de 7
metros de altura, sob o qual encontra-se
uma Capela, no subsolo. O conjunto está
envolto por sete colunas que representam
os dons do Espírito Santo – Temor a
Deus, Piedade, Ciência, Fortaleza,
Conselho, Inteligência e Sabedoria.

Serviço:

Rua Bispo Dom José, s/nº - acesso pela Rua Monsenhor Bacelar - Valparaíso

Missas: procissão todo dia 13 com saída no Teatro Mariano às 19h30 - quando
a data cai entre segunda e sábado -, e às 17h30, se for domingo.

Visitação: diariamente, das 8h às 18h

Página 76 de 95
Capela N.S. do Amparo

Idealizada pelo Padre João Francisco de


Siqueira Andrade nascia, em 1871, a
Congregação Nossa Senhora do Amparo,
dedicada à educação de crianças órfãs e pobres
de Petrópolis.

No suntuoso prédio da Congregação onde está


localizada a escola, há também a Capela N. S.
do Amparo. Construída entre 1868 e 1883,
possui em seu interior um dos mais belos altares
de Petrópolis.

Trazido da Alemanha, especialmente para a


Capela, o altar reproduz a fachada de uma
catedral gótica com cinco torres. Nas três principais, encontram-se as imagens
da Padroeira, São José e São João Evangelista.

Totalmente restaurado em 1993, o altar encanta pelos detalhes – nervuras com


revestimento dourado, talhos ogivais e linhas acentuadas verticais que fazem
com que se sobressaia a grande desproporção da altura em relação à largura –
e pela beleza das imagens constantemente iluminadas, dando um belíssimo
efeito às obras.

Serviço:

Av. Roberto Silveira, 150 – Centro

Missas: segunda e sexta, às 17h45 e domingo, às 8h

Visitação: somente no horário das missas

Página 77 de 95
Igreja de Santa Catarina

A Igreja Santa Catarina está localizada ao


lado do colégio que leva o mesmo nome
onde, há quase 113 anos, a Congregação
das Irmãs de Santa Catarina se dedica à
educação de milhares de crianças e
jovens.

Em estilo gótico, a Igreja foi construída


em 1921. Nas paredes laterais, 14
imagens representam a Via Sacra. A
mesa de comunhão em mármore branco e adornos em bronze dourado traz em
suas extremidades a âncora e o peixe, símbolos utilizados pelos cristãos para
se identificarem na época em que eram perseguidos. O peixe representava os
próprios cristãos e a âncora, a salvação. Nos portões que dão entrada ao altar,
duas imagens de cervos representam o “beber na fonte de Deus”. No altar, um
crucifixo em mármore preto, adquirido através de doações dos alunos do
Colégio.

Em 1997, em comemoração pelo seu centenário, a Igreja foi presenteada com


uma imagem de Santa Catarina de Alexandria, esculpida em madeira pelo
artista petropolitano Nando.

Serviço:

Rua Montecaseros, 288 - Centro

Missas: sábados, às 19h

Visitação: mediante agendamento – Tel: (24) 2242-2871

Página 78 de 95
Capela Nossa Senhora das Graças – Colégio Santa Isabel

Sob a direção das Filhas da Caridade de São


Vicente de Paulo, fica no interior do Colégio
Santa Isabel cujo nome é uma homenagem a
uma das rainhas de Portugal. Teve como
patrona à época de sua fundação, a Princesa
Isabel.

Inaugurada em 1864, possui pinturas folheadas


a ouro, imagens vindas da França, e um altar
em madeira cuja pintura imita, com perfeição, o
mármore.

A iluminação do altar misturada à luz natural


vinda dos vitrais, reforça a beleza das imagens.

Serviço:

Rua do Imperador, 689 – Centro

Missas: Segunda a sexta-feira, às 18h20; sábados, às 17h e domingos, às


9h30

Visitação: somente no horário das missas

Página 79 de 95
Capela de Santo Antônio - Fazenda Samambaia

Mais de um século antes da fundação de


Petrópolis, a Fazenda Samambaia já hospedava o
Imperador D. Pedro I que, após uma viagem pelo
Caminho Novo em direção às Minas Gerais, se
encantou pela região.

A Capela dedicada a Santo Antônio possui altar em


estilo barroco e fica na varanda da sede,
totalmente preservada. Foi a primeira capela oficial
da Cidade Imperial, tendo sido reconhecida pelo
Vaticano, onde está catalogada.

Hoje, a fazenda tombada pelo IPHAN (Instituto do


Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), é sede
do ISCA – Instituto Samambaia de Ciência
Ambiental e conta com diversas atividades, um borboletário e horta orgânica,
além do restaurante Taverna do Cônego e do jardim planejado em 1948 pelo
paisagista Burle Marx, com espécies nativas.

Serviço:

Estrada da Samambaia, 138 – Samambaia – Tel: (24) 2246-2248 / 2242-3478

Missas: terças-feiras às 17h30

Visitação: sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h – Ingresso: R$ 4,00


(taxa de entrada na fazenda) – Aberta durante a semana mediante reserva de
grupos acima de 15 pessoas – Entrada gratuita para o visitante que almoçar no
restaurante.

Página 80 de 95
Calendário anual de eventos / 2010

25 de Junho a 04 de Julho

Bauernfest

Há 21 anos, surgia a Bauernfest –


Festa do Colono Alemão, em
Petrópolis: hoje, o segundo maior
evento do Brasil em sua categoria e
o maior da região sudeste.

A festa, que passou em 2009 por um


resgate de seus conceitos, objetivos
e grandiosidade, atraiu cerca de 100
mil turistas e visitantes: CINCO
VEZES MAIS DO QUE EM 2008.

Os números falam por si:

A BAUERNFEST EM NÚMEROS

Total estimado de visitantes 100 mil pessoas

Lucro gerado Cerca de R$ 15 milhões

Aumento do fluxo turístico Cerca de 30% em relação a 2008

Lotação da capacidade receptiva dos hotéis 95%

Crescimento das vendas (em relação a 2008) 70%

Página 81 de 95
Empregos criados Mais de mil temporários diretos

Consumo de chope Cerca de 100 mil litros

Bauernfest: realização em data e local altamente estratégicos para os parceiros

A partir de sua reformulação em


2009, a Bauernfest resgatou
também sua forte atratividade
para os visitantes das classes A,
B e C dos grandes centros
emissores da região sudeste
(Rio, São Paulo, Belo Horizonte e
Juiz de Fora).

Nesta eleição, pesam aspectos


como:

A característica fortemente cultural do evento, que permite o acréscimo de


experiências memoráveis aos visitantes;

A oferta diversificada de atividades para todas as idades;

A segurança, limpeza e organização, que dão, ao visitante, uma sensação


adicional de conforto e acolhida;

A época do ano em que o evento é realizado;

A localização estratégica.

Neste último item, cabe destacar a facilidade de acesso, por estradas de


excelente qualidade e em percursos rápidos, além da farta opção turística.
Assim, o simples fato de “estar aqui” já possibilita o desfrutar dos demais

Página 82 de 95
atrativos turísticos, históricos e culturais, de esportes e lazer, bem como de
uma série de outras experiências únicas que só podem ser plenamente
vivenciadas na Petrópolis Imperial.

Outro grande trunfo da Bauernfest é o período de realização. A festa acontece


sempre por volta de 29 de Junho: Dia de São Pedro de Alcântara, padroeiro da
cidade e, também, da chegada dos 161 pioneiros germânicos à região da
futura Petrópolis. Esta circunstância a transforma numa alternativa turística à
outros eventos do gênero, como a Oktoberfest, de Blumenau.

Os aspectos que diferenciam a Bauernfest das demais “festas alemãs de


outubro” são sua motivação e identidade histórica. A título de esclarecimento:
as “festas de outubro” se reportam às realizadas na Baviera, Alemanha, desde
1810, quando o rei promoveu uma distribuição gratuita de cerveja à população,
por ocasião do casamento de sua filha. Este ato acabou dando origem às
“festas do chopp” – ou Fassbier (cerveja de barril) – realizadas anualmente em
Munique, em outubro: as maiores do gênero no mundo, e um dos mais
importantes eventos do calendário turístico e cultural daquela cidade alemã.

Já a Bauernfest é um evento diretamente ligado à presença germânica no


Brasil, com raiz nacional e identidade própria. As histórias contadas às
crianças, os teatros de rua realizados, tudo revive a luta, força de vontade,
empenho em construir e progredir numa nova terra que caracterizaram a vinda
dos primeiros colonos germânicos. Hoje, a música, dança, gastronomia e, em
especial, a alegria destes colonos fazem parte do nosso tesouro cultural: são
um presente para todos, com os quais seus descendentes compartilham o
respeito e gratidão pela condição de genuinamente brasileiros.

Assim, dentre seus diversos aspectos culturais, a Bauernfest agrega um


componente importante: a valorização da imagem positiva do Brasil e de sua
cultura inclusiva. A perfeita inteiração entre os brasileiros e os diversos
imigrantes que fazem parte da composição de sua população são o pano de
fundo de grande festa.

Página 83 de 95
Por isso, a Bauernfest começa e termina com um grande desfile comemorativo
pelas ruas da cidade. Com flores, música, dança e alegria, os descendentes
dos colonos convidam todos para vir à festa – e para comemorar, com eles, a
feliz decisão de seus antepassados de permanecer em um país onde seus
filhos e netos fazem parte da sociedade em condição de total integração e com
equanimidade de oportunidades.

A Bauernfest se estende até a primeira semana de julho, adentrando pelas


férias escolares, estimulando a diversão em família. O período coincide com a
estação seca na Região Serrana, permitindo conciliar dias azuis e ensolarados
com o apelo das noites de inverno perto da lareira. Tudo isso leva turistas e
visitantes a terem a possibilidade de desfrutar plenamente dos circuitos eco-
rurais, gastronômicos, de compras e de esportes radicais que oferecem vastas
opções para todos os gostos e idades, simultâneas à festa, em si.

E, em 2010, o evento será simultâneo às fases finais da Copa do Mundo 2010.


Os jogos poderão ser acompanhados pelos telões instalados na festa: um
apelo a mais para aqueles que desejam comemorar, também, os gols, em
clima de muita alegria e descontração.

As origens da Bauernfest

Desde o início do séc. XX, filhos e netos dos primeiros colonos organizavam
pequenas quermesses em casas e barracões, no bairro Fazenda Inglesa. Eram
iniciativas que pretendiam promover um retorno às origens, com música, dança
e os tradicionais pratos da culinária alemã.

Contudo, em 1983, no Clube 29 de Junho - que reúne os descendentes da


colônia - surgiu a ideia de transformar a iniciativa em uma festa que pudesse
levar a todos o conhecimento da história e tradições dos alemães de
Petrópolis. Assim, naquele ano, o primeiro evento foi realizado, por três dias,
com o nome de "Festival Germânico". O ponto escolhido para a realização do
festival era simbólico: os arredores do Palácio de Cristal, onde está afixado o

Página 84 de 95
cruzeiro que demarca a chegada dos pioneiros. O local era um ponto habitual
de reunião das famílias alemãs, que ali realizavam jogos, brincadeiras e
piqueniques no final de semana, inclusive por reportá-los a uma outra
referência afetiva: o nome do local, Praça da Confluência – assim chamada por
ser o ponto geográfico de reunião entre os rios Quitandinha e Palatinado – faz
alusão à outra famosa praça alemã onde também se encontram dois
importantes rios, o Rhein e o Mosel: a Praça Koblenz (em alemão,
“Confluência”).

A partir de 1990, o Clube 29 de junho e demais organizadores estabeleceram


uma parceria com a Prefeitura de Petrópolis, através da Fundação de Cultura e
Turismo. O incremento e profissionalização do evento levaram ao seu
crescimento exponencial. Desta forma, o antigo Festival Germânico alcançou o
formato da atual Bauernfest: um evento de grande importância para o
calendário turístico e cultural do estado e do país; com identidade definida; que
a cada ano inclui inovações que atraem novos visitantes, bem como seu
público fiel.

Desta forma, o “burgo alemão” cenográfico cresceu – e apareceu. Na edição


2010, o evento terá maior número de barracas e pórticos, reintegrando
totalmente a área do Palácio de Cristal e mantendo o destaque para o seu
novo ponto de convergência: a antiga Cervejaria Bohemia, a mais antiga do
Brasil e que já faz parte da paisagem do Centro Histórico.

A Bauernfest e a Cerveja

Não há como negar: Bauernfest combina com cerveja. Esta tradição, que se
tornou um dos aspectos mais marcantes da colonização alemã no imaginário
popular, se reproduziu em 2009 e foi reforçada com a parceria firmada entre a
municipalidade petropolitana e a AMBEV que resultou na transferência, em
caráter-piloto, do burgo cenográfico alemão, para dentro da antiga fábrica da
Bohemia, a primeira cervejaria do Brasil, atualmente desativada e localizada no
Centro Histórico de Petrópolis.

Página 85 de 95
Este novo resgate cultural foi diretamente responsável pelo grande sucesso
obtido pelo evento, em 2009, pois a Cervejaria Bohemia e Petrópolis
compartilham uma história que marca o empreendedorismo dos colonos
alemães, os primeiros e mais fiéis consumidores: a produção inicial de seis mil
garrafas por mês era distribuída diretamente, em charretes e carros puxados
por animais, pelas ruas da povoação.

Desde 1853, quando foi fundada pelo artista Henrique Kremer - e até os anos
mais recentes, quando se manteve em atividade - a Fábrica da Bohemia faz
parte da paisagem da cidade. Para a comunidade alemã, ela guardou as
preciosas características das mais importantes cervejas tradicionais.

Toda esta estreita relação permitiu à Municipalidade Petropolitana o


estabelecimento de uma parceria com a AMBEV para que as futuras gerações
também possam brindar à tradição: de forma renovada e enriquecida.
Investimentos da ordem de R$ 40 milhões, obtidos através de incentivo da Lei
do ICMS do Governo do Estado, serão empregados para transformar a antiga
fábrica da Bohemia no Museu da Cerveja e no Centro de Tradições
Petropolitanas, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2011.
Na Bauernfest 2010, o projeto arquitetônico será apresentado ao público: mais
uma razão para associar as marcas de outros parceiros a esta iniciativa de
grande sucesso.

Página 86 de 95
25 de junho a 11 de julho

Festival de Inverno

Pioneira na implantação de festivais


no Estado do Rio de Janeiro, a
Dell’Arte este ano realiza o 10º
Festival de Inverno de Petrópolis. Na
programação, grandes expoentes da
música, do teatro, do ballet e de
corais, além dos jovens e
promissores talentos, se encontram
na serra. Os ingressos são todos a
preços populares. Muitos
espetáculos são gratuitos mediante a um quilo de alimento não perecível e
podem ser adquiridos nos locais dos eventos.

O 10º Festival de Inverno de Petrópolis tem abertura no dia 25 de junho na


Catedral de São Pedro de Alcântara. Os eventos vão de 27 de junho a 11 de
julho.

O evento já se tornou uma tradição em Petrópolis. Além de mobilizar a


população local e as redondezas, gera um grande movimento de turistas que
lotam hotéis, pousadas e restaurantes durante todo o período do Festival.

Os principais palcos do 10º Festival de Inverno de Petrópolis se concentrarão


nos seguintes locais: Museu Imperial; Theatro D. Pedro; Catedral de São Pedro
de Alcântara; Palácio de Cristal; Hotel Solar do Império e Praça da Liberdade.

Página 87 de 95
28 de outubro a 27 de novembro

Petrópolis Gourmet

Sucesso de público, sabores e atrações, o Petrópolis


Gourmet comemora dez anos de deliciosas viagens
gastronômicas e culturais, reafirmando seu caráter
popular, inclusivo e educativo. É uma verdadeira
celebração onde a gastronomia é elemento de
socialização e cidadania.

Esta grande festa cultural e gastronômica é


considerada um dos maiores eventos do setor no país.
Temperando tudo isso, uma combinação imbatível: o
charme da Cidade Imperial, o clima da serra e
ingredientes orgânicos, cultivados a poucos metros dos
hotéis, restaurantes e pousadas. Um festival cheio de
sabor e cultura na cidade famosa por sua importância
histórica, natureza exuberante, clima agradável e polo gastronômico chamado
de Vale dos Gourmets. As belezas de Petrópolis dividem suas atenções com
os prazeres da boa mesa.

A região vai reunir num único evento, renomados chefs da gastronomia local,
nacional e internacional, além de diversas manifestações artísticas como artes
plásticas e cênicas, música, mostra de cinema e artesanato. Em dez anos, é a
consolidação do Petrópolis Gourmet como fator relevante para a cultura
petropolitana. Como ocorre todos os anos, será um evento participativo,
democrático e popular, valorizando a cultura e a mão-de-obra local, revivendo a
gastronomia no contexto histórico e cultural da cidade e mostrando a
hospitalidade dos moradores.

Página 88 de 95
01 a 24 de dezembro

Natal de Luz

Em 2009, mais de 15 mil


espectadores prestigiaram os 86
espetáculos gratuitos que
aconteceram por toda a cidade
de 05 a 24 de dezembro.

O Centro Histórico iluminado e os


mais de cem presépios
espalhados por diversas Igrejas e
na Praça da Liberdade, nunca
estiveram tão bonitos. A Cidade Imperial conseguiu, após dois anos sem
festividades, retornar a tradição com um belíssimo Natal de luz, música e
solidariedade.

Na programação, um time de artistas de primeira linha encantaram o público


com suas vozes e instrumentos musicais.

Entre as dezenas de atrações culturais se destacaram: Orquestra e Coro do


Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Brasileira de Harpas, Orquestra
Jovem do Instituto Grupo Pão de Açúcar, Quinteto Villa-Lobos, Bandas
Sinfônicas do Corpo de Bombeiros e dos Fuzileiros Navais, Coral de Sinos e
Sexteto Lílian Romero; bem como os concertos de Natal do Coral das Meninas
Cantoras de Petrópolis, nas escadarias da Câmara Municipal e quatro
apresentações do evento Som & Cristal, no Palácio de Cristal, com os grupos
Cantilena e Pop Vox e claro, o Coral Integração que reuniu 330 vozes em uma
belissíma apresentação que lotou a Catedral São Pedro de Alcântara.

Ainda completaram a programação uma mostra de cinema; diversas


apresentações de peças e autos de Natal; apresentação especial da Serenata
Imperial; a feira de artesanato natalino tradicional, Weihnachtsmarkt, no Palácio

Página 89 de 95
de Cristal, e 23 apresentações de diversos coros com repertório natalino, por
toda a cidade.

A grande novidade de 2009 foi o “Natal nos Bairros”, onde 12 bairros


receberam entre os dias 06 e 20 de dezembro, apresentações de corais, teatro
e exposições que movimentaram escolas, igrejas e centros culturais destas
localidades.

O espírito de solidariedade também tomou conta da cidade, com o Almoço de


Natal – M+A+I+S – Petrópolis em prol da Casa da Acolhida, no Parque de
Exposições de Petrópolis em Itaipava.

O projeto Natal de Luz – 2009 só foi possível através da parceria público-


privada que reuniu 17 instituições para a realização de um Natal único e de
excelência. São elas: Prefeitura Municipal de Petrópolis, Fundação de Cultura e
Turismo, Proscenium – agência de cultura, Câmara Municipal, Governo do
estado do Rio de Janeiro, Governo Federal, CDL, Sicomércio, SESC – Rio,
Fecomércio, Grupo Pão de Açúcar, Museu Imperial, O Globo, Intertv, Locanty,
Águas do Imperador e Banco do Brasil.

Esta união possibilitou que todas estas instituições oferecessem eventos de


qualidade aos turistas e moradores, com uma programação impecável, além de
sorteios e concursos de decoração de vitrines e residências.

Para 2010 muitas novidades estão por vir. Aguardem!

Confira também:

Dança Folclórica Alemã

Todos os sábados, às 15h e domingos, às 12h

Grupos Folclóricos de Danças Alemãs de Petrópolis se apresentam mantendo


viva a tradição dos primeiros colonos.

Página 90 de 95
Sábados na Praça D. Pedro - Classificação: Livre – Gratuito

Domingos no Museu Imperial - Classificação: Livre – Gratuito

Feiras de Artesanato

Praça Expedicionários: Centro Histórico – quinta-feira a domingo, das 10h às


18h.

Hortomercado Municipal: Est. União e Indústria, 9.500 – Itaipava – sábado,


das 8h às 17h30. Domingo e feriado das 8h às 13h.

Parque Municipal de Petrópolis: Est. União e Indústria, 10.000 – Itaipava –


sábado, das 9h ás 17h.

Pórtico do Quitandinha: Artesanato Petrópolis – segunda-feira a domingo das


9h às 17h.

Feira de Antiguidades

Praça Visconde de Mauá – Centro Histórico – domingo das 10h às 16h.

Roda de Choro da Mosela-Grupo Taruíra

Praça Frei Aniceto Kroker – Mosela.

Domingos, a partir das 14h.

Serenata Imperial

Grupo de seresteiros apresenta MPB e estimula a integração com o público.


Última quinta-feira do mês às 20h, no Palácio de Cristal. Entrada franca.

Página 91 de 95
Som e Cristal

Um dos monumentos mais famosos de Petrópolis – o Palácio de Cristal – serve


de palco para apresentações musicais de artistas locais e de renome nacional.
No repertório, MPB, chorinho, música clássica e contemporânea.
Apresentações de até 1h30 de duração.

Rua Alfredo Pachá s/nº – Centro Histórico – Tel: (24) 2247-3721.

Apresentações todos os sábados, às 18h.

Som e Luz

Espetáculo permanente de som e luz jamais realizado no país, reunindo cores,


luzes, sombras, tecnologia e efeitos especiais, que contam os fatos mais
marcantes do séc. XIX e da Família Imperial. Duração de 45 minutos. Museu
Imperial – quinta, sexta e sábado, às 20h.

Rua da Imperatriz, 220 – Centro Histórico. Informações: (24) 2237-8000 / 2237-


6980 (direto).

Baile da Feliz Idade

Música ao vivo para atender o público da melhor idade. Toda 2ª quarta-feira do


mês às 15h. Entrada franca.

Petropolitano F.C. – Av. Roberto Silveira, 82 – Centro. Tel.: (24) 2242-4949.

Página 92 de 95
Expediente:

Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis

Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro –Cep . 25685-380 – Petrópolis – RJ

Tel: (24) 2233-1200

www.petropolis.rj.gov.br

Diretor – Presidente: Charles Rossi

Tel: (24) 2233-1213

E-mail: charlesrossi@petropolis.rj.gov.br

Assessora Especial: Eliane Maciel

Tel: (24) 2233-1214

E-mail: fctpacom01@petropolis.rj.gov.br / Maciel.eliane@gmail.com

Diretor de Turismo: Gastão Reis

Tel: (24) 2233-1217

E-mail: gastaoreis@petropolis.rj.gov.br

Assessora de Comunicação: Isabela Lisboa

Tel: (24) 2233-1215 / (24) 8838-4281

E-mail: fctpacom03@petropolis.rj.gov.br / isabela.lisboa@hotmail.com

Página 93 de 95
Petrópolis Convention & Visitors Bureau

Estr.União e Indústria 10.510 - Shopping Pinna Plaza

Tel: (24)2222-6852 / 2222-6255

www.pcvb.com.br

Presidente: Flávio Câmara

E-mail: pcvb@pcvb.com.br

Assessora de Comunicação: Monica Vianna Hingel

Tel: (24) 2220-4869 / (24) 8854-0276

E-mail: imprensa@pcvb.com.br

Programação visual:

Beatriz Galvão

Tel: (24) 2242-7382 / (21) 8166-3878

Site: www.bgcomunicacao.com

E-mail: bg@compuland.com.br

Natália Gabrich

Tel: (24) 2249-3533 –

Site: www.nagabrich.com

E-mail: nagabrich@hotmail.com

Página 94 de 95
Rodrigo Coutinho

Tel: (24) 8824-7928

E-mail: digocoutinho@hotmail.com

Página 95 de 95

Você também pode gostar