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Quadro A I

ATLAS DE NEUROANATOMIA
NEUROCIÊNCIAS E ESPIRITUALIDADE
Walter Oliveira Alves

Complemento da obra
A CONSTRUÇÃO DA MENTE A editora autoriza a utilização das figuras
Neurociências e Espiritualidade para uso educacional e gratuito, desde que
Walter Oliveira Alves a fonte seja citada.
IDE Editora - Araras - SP Venda proibida

Atlas de Neuroanatomia - Walter Oliveira Alves - IDE Editora IDE Editora


Quadro ÍNDICE DOS QUADROS A I
01 - Cortes Anatômicos 28 - Visão Global das Estruturas Neurais 55 - Nervos Espinais
02 - A Natureza Espiritual do Homem 29 - Construção das Estrutura Mentais 56 - Medula, Nervo Espinal e Vértebras
03 - A Natureza Espiritual do Homem 30 - Áreas Funcionais do Córtex 57 - Neurônios
04 - Os Centros Vitais 31 - Áreas Funcionais do Córtex 58 - Neurônios e Células Gliais
05 - O Centro de Comando do Espírito 32 - Áreas de Brodmann 59 - Tipos Básicos de Neurônios
06 - Desenvolvimento do Sistema Nervoso 33 - Áreas de Brodmann 60 - Sinapses e Neurotransmissores
07 - Divisão do Sistema Nervoso 34 - Áreas de Luria 61 - Substâncias Cinzenta e Branca
08 - Sistema Nervoso Central 35 - Áreas de Luria 62 - As Camadas do Córtex
09 - Hemisférios Cerebrais 36 - Hipotálamo 63 - Microanatomia do Neurônio
10 - Hemisférios Cerebrais 37 - A Hipófise e o Hipotálamo 64 - O Núcleo Celular
11 - Giros e Sulcos 38 - Centros Vitais e Sistema Endócrino 65 - Organelas do Citoplasma
12 - Lobos Cerebrais 39 - Sistema Nervoso Autônomo 66 - Organelas do Citoplasma
13 - Encéfalo - Visão Inferior 40 - Sistema Endócrino 67 - Citoesqueleto
14 - Parte Central do Cérebro 41 - Sistema Endócrino 68 - Membrana Plasmática
15 - Diencéfalo 42 - Nervos Cranianos 69 - Célula Humana - detalhes
16 - Diencéfalo e Tronco Encefálico 43 - Tronco Encefálico e Nervos Cranianos 70 - Síntese de Proteína
17 - Diencéfalo e Tronco Encefálico 44 - Nervo Vago 71 - Transcrição
18 - Pineal ou Epífise Neural 45 - Núcleos da Base - Visão Global 72 - Tradução
19 - Pineal ou Epífise Neural 46 - Núcleos da Base 73 - Ação do Pensamento nos Fluidos
20 - Os Núcleos do Tálamo 47 - Núcleos da Base 74 - A Estrutura Mental das Células
21 - Os Núcleos do Tálamo 48 - Tálamos e Núcleos da Base 75 - A Estrutura Mental das Células
22 - Tálamo e Sistema Límbico 49 - Córtex, tálamos e Núcleos da Base
23 - Tálamo, Corpo Mental e Córtex 50 - Córtex, tálamos e Núcleos da Base
24 - Radiações Talâmicas 51 - Formação Reticular do Mesencéfalo
25 - Fórnix 52 - Formação Reticular do Tronco Encefálico
26 - Sistema Límbico 53 - Formação Reticular do Tronco Encefálico
27 - Sistema Límbico 54 - Coluna Vertebral e Nervos Espinais

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Quadro INTRODUÇÃO A I

INTRODUÇÃO:

Este pequeno Atlas de Neuroanatomia é parte integrante da obra A Construção da


Mente, do mesmo autor e da mesma editora, cujas pesquisas foram realizadas durante vários
anos, através de diversas obras de neurociências e das obras de Allan Kardec e do Espírito
André Luiz, especialmente Evolução em Dois Mundos, Mecanismos da Mediunidade, No Mun-
do Maior e Missionários da Luz, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, além de outras
obras citadas na bibliografia e fontes de consultas da obra principal.

Ao ligar o estudo da neurociência à realidade da vida espiritual, surge um vasto e pro-


fundo campo de estudos no qual a neurociência integra seus conhecimentos ao aspecto espi-
ritual da vida, sem o que, impossível seria compreender o mecanismo integral da mente.

A obra é voltada principalmente para a formação do educador, psicólogo e psicanalista,


no entanto, a temática em estudo avança para a área médica, especialmente a psiquiatria e
neurologia, demonstrando a influência da mente em todo o cosmo orgânico, bem como na
etiologia de grande parte das enfermidades mentais e físicas.

Consulte A CONSTRUÇÃO DA MENTE, mesmo autor e mesma editora.

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INSTRUÇÕES DE USO
Quadro A I

Este pequeno Atlas digital contém as principais figuras citadas na obra principal, A
Construção da Mente, com o objetivo de disponibilizar aos estudiosos do assunto as citadas
figuras, possibilitando ao usuário certa interatividade com os principais textos de apoio.
Trata-se, pois, de um complemento à obra principal e, de maneira nenhuma, substitui a
sua leitura e estudo.
A editora autoriza a utilização das figuras para fins educacionais e gratuitos, citando-se
a fonte. Não é permitida, contudo, a utilização desta obra, total ou parcialmente, por qualquer
método ou processo, para fins comerciais ou quaisquer outros fins que não sejam educacio-
nais e gratuitos.

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Quadro 01 CORTES ANATÔMICOS A I
Para melhor entender as figuras do atlas, é im-
portante compreender os cortes anatômicos. Cortes do encéfalo
O plano sagital ou medial é o que divide o corpo em duas par-
tes: direita e esquerda. O que estiver situado no meio é chamado
medial, e o que está longe do meio é chamado lateral.
O plano frontal ou coronal é perpendicular ao plano medial, se-
parando a frente do corpo, ou ventre, da parte de trás, ou dorso.
O plano horizontal, transversal ou axial divide o corpo em uma
parte superior e outra inferior. O corte sagital ou medial divide o encéfalo em parte direta e
Fron esquerda. Pode ser sagital lateral, quando a estrutura se afasta
tal ital da linha mediana, e medial, quando se aproxima.
Sag

Tran
s vers O corte coronal ou frontal separa a frente do corpo (ventre)
al da parte de trás (dorso). Assim, pode ser chamado de anterior
ou posterior.

rdo Pos
es que terio
ral r
e
Lat

Ante
rior direito O plano horizontal, transversal ou axial vai da posição pos-
eral terior para a anterior, ou seja, do dorso para a frente. Pode ser
Lat superior ou inferior, dependendo de para onde se olha.
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Quadro 02 A NATUREZA ESPIRITUAL DO HOMEM A I

O homem, como Espírito encarnado, possui uma natureza tríplice:


É, em essência, um Espírito que possui um corpo físico animado
pelo princípio vital e, como ligação, possui o perispírito, de natureza
semimaterial, conforme cita Allan Kardec:
“O homem é formado, assim, de três partes essenciais:
1o - O corpo ou ser material, análogo ao dos animais e
animado pelo princípio vital;
2o - A alma, Espírito encarnado, do qual o corpo é habitação;
3o - O princípio intermediário ou perispírito, substância
semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a
alma ao corpo. (O Livro dos Espíritos - Allan Kardec, questão135.)

É o Espírito quem pensa, sente e age, pela própria vontade, cons-


truindo assim a mente, reflexo imediato de si mesmo.
Simples representação
A mente, pois, é construída pelo Espírito, estrutura a estrutura, gráfica. O Espírito não
através do Sistema Nervoso, cuja origem remonta aos primeiros tem forma.
seres vivos. “A cada um segundo as suas obras.”
O registro permanece indelevelmente gravado no corpo mental.
Não se perde jamais, mas se modifica, aperfeiçoa-se.

Consulte também O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.


Corpo físico - Perispírito - Espírito

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Quadro 03 A NATUREZA ESPIRITUAL DO HOMEM A I

Segundo Allan Kardec, perispírito é o que une a alma ao corpo, ou seja, O “duplo etéreo” é formado por emanações neu-
tudo que está entre o Espírito e o corpo físico. Trata-se, pois, de um termo ropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico,
amplo, que engloba o corpo espiritual e o corpo mental. destinado à desintegração por ocasião da morte fí-
sica (Nos Domínios da Mediunidade, Espírito André
Luiz, Francisco C. Xavier).
Para saber mais

Duplo
etéreo
Campo eletromagnético con-
forme as vibrações da mente.
Simples representação gráfica.
O Espírito não tem forma.

Corpo físico Corpo espiritual Corpo mental Espírito


Perispírito

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Quadro 04 OS CENTROS VITAIS A I

“Nosso corpo de matéria rarefeita está CORONÁRIO: Sede da mente, assimila os estímulos
intimamente regido por sete centros do plano espiritual. Ponto de interação entre o Espírito
de força, que se conjugam nas ramifi- e o corpo físico, supervisiona os demais centros que lhe
cações dos plexos...” (Entre a Terra e o obedecem aos impulsos. Localiza-se no diencéfalo, na
Céu, Espírito André Luiz, F. C. Xavier) região do tálamo e da epífise neural.

CEREBRAL: Administra todo o sistema nervoso, desde


Para saber mais os neurônios sensitivos até as células efetoras, governando
o córtex encefálico e todo o sistema endócrino, referente
aos poderes psíquicos. Localiza-se no diencéfalo, mas se
exprime em todo o córtex encefálico.

LARÍNGEO: Controla a respiração e a fonação, as


atividades das glândulas do timo, tireoide e paratireoide.

CARDÍACO: Controla a circulação e a emotividade.


Localiza-se na região do coração.
ESPLÊNICO: Controla as atividades do sistema hemá-
tico, variações do meio e volume sanguíneo. Situa-se na
região do baço.

GÁSTRICO: Responsável pela digestão e absorção dos


alimentos. Localiza-se na região do estômago.

Baseado nas obras: Evolução em Dois Mun-


GENÉSICO: Estímulos criadores, com vistas ao tra-
dos e Entre a Terra e o Céu, Espírito André
balho, associação e realização entre as almas. Guia a
Luiz, Francisco C. Xavier.
modelagem de novas formas entre os homens.

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Quadro 05 O CENTRO DE COMANDO DO ESPÍRITO A I

“No diencéfalo, campo essencialmente sensitivo e vegetativo, parte das mais primitivas do sistema nervoso cen-
tral, o centro coronário, por fulcro luminoso, entrosa-se com o centro cerebral, a exprimir-se no córtex e em
todos os mecanismos do mundo cerebral, e, dessa junção de forças, o Espírito encontra, no cérebro, o gabinete de
comando das energias que o servem, como aparelho de expressão dos seus sentimentos e pensamentos, com os
quais, no regime de responsabilidade e de autoescolha, plasmará, no espaço e no tempo, o seu próprio caminho
de ascensão para Deus.” (Evolução em Dois Mundos, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)

O Centro Coronário, centro de comando do


Espírito, localiza-se no diencéfalo, na região do
tálamo e da glândula pineal. Todas as vias afe-
rentes, com exceção do olfato, passam pelo tála-
Pineal ou mo, antes de se dirigirem ao córtex.
Tálamo
Epífise Os estímulos das vias aferentes ao córtex se co-
Corpo mental municam com o corpo mental, sede da mente,
sintonizando com estímulos semelhantes, que
Hipotálamo retornam ao tálamo, onde são processados e en-
viados às respectivas regiões do córtex.
O Centro Cerebral, conjugado ao coronário,
através do hipotálamo e da hipófise, coordena
A epífise transforma o impulso neural em todo o sistema nervoso e o sistema endócrino,
ondas eletromagnéticas que irradiam. exprimindo-se em todo o córtex cerebral.
Hipófise ou Sintoniza e capta ondas semelhantes e as
transforma em impulsos elétricos.
pituitária

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Quadro 06 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO HUMANO A I
Olho Consulte também A CONSTRUÇÃO DA MENTE,
Olho Ouvido mesmo autor e mesma editora.
Ouvido
Nervos cra-
Tubo neural nianos Cerebelo
Cérebro
Tronco

Olho

Ouvido

Três semanas: o tubo neural forma- Sete semanas: os nervos cranianos Onze a doze semanas: o cérebro au-
se ao longo da parte posterior do em- e sensoriais começam a se desen- menta de tamanho, e os olhos e os ouvi-
brião. volver. O cérebro, cerebelo e tronco dos formados ocupam as posições finais.
encefálico vão se definindo.

Cérebro

Cerebelo

Tronco ence-
fálico
Nascimento: sulcos e giros aumentam Infância: entre dois e três anos, o hipocam- Adolescência: aos treze/quatorze anos, a
em complexidade. As conexões das po e a amígdala estão em atividade, atuando pineal se abre para a vida emocional e se-
áreas sensoriais e motoras são as mais no funcionamento da memória. Período pré- xual. Impulsos mais fortes de vidas anterio-
-operatório, função simbólica, linguagem. res, ocasionando, muitas vezes, situações
ativas.
Após os sete anos, pensamento operatório conflitivas. Pensamento abstrato, operações
concreto. formais.
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Quadro 07 DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO A I

O Sistema Nervoso é um todo. Sua divisão tem apenas um signifi-


cado didático. Pode ser dividido utilizando-se critérios anatômicos,
funcionais, ou mesmo embriológicos.

A divisão mais conhecida é a esquematizada abaixo:

Cérebro Telencéfalo
Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo
SISTEMA NERVOSO Mesencéfalo
CENTRAL - SNC Tronco encefálico Ponte
Bulbo
Medula espinhal

Sensitivo (aferente)
SNP Somático
Motor (eferente)
SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO - SNP
Simpático
SNP Visceral SNP Autônomo
Parassimpático

Existem outras divisões de acordo com diferentes critérios, que não estão considerados aqui.

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Quadro 08 SISTEMA NERVOSO CENTRAL A I

O Sistema Nervoso Central é dividido


em encéfalo e medula.

Telencéfalo
Cérebro
Diencéfalo

Tálamo
Tronco Mesencéfalo
Encéfalo Ponte
Encefálico
Bulbo

Cerebelo

Medula

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Quadro 09 HEMISFÉRIOS CEREBRAIS A I

O cérebro possui dois hemisférios, direito e


esquerdo, divididos por uma ranhura cha-
mada fissura longitudinal.
O hemisfério direito controla a metade es- Polo frontal
querda do corpo e vice-versa, em razão de
um cruzamento de fibras nervosas no bulbo.
Algumas tarefas são especialidade de um Fissura lon-
dos hemisférios. Por exemplo, o hemisfério gitudinal
esquerdo do cérebro humano controla a lin-
guagem e a extraordinária destreza da mão
di­reita humana.
Hemisfério Hemisfério
Já o hemisfério direito é dominante no con- esquerdo direito
trole, entre outros, do nosso senso de como
as coisas se inter-relacionam no espaço.
No entanto, embora algumas funções especí-
ficas sejam privilégio da direita ou da esquer-
da, sabe-se hoje que não existe uma divisão
rígida de tarefas, devido a plasticidade nas Polo occipital
tarefas neuronais e a uma intensa comuni-
cação entre os dois hemisférios, através do
corpo caloso.
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Quadro 10 HEMISFÉRIOS CEREBRAIS A I

O cérebro possui dois hemisférios, direito e


esquerdo, ligados por um espesso feixe de fibras
nervosas denominado corpo caloso.

Hemisfério direito

Corpo caloso

Polo frontal Hemisfério esquerdo

Polo occipital

Polo temporal

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Quadro 11 GIROS E SULCOS A I
A superfície do cérebro possui circunvoluções ou giros, de-
limitados por sulcos, o que permitiu um grande aumento da
superfície, sem um aumento do volume do cérebro.
Giro pré-central
Sulco pré-central Sulco central
Sulco frontal superior Giro pós-central
Giro supra-
Giro frontal superior marginal

Giro angular
Giro frontal médio

Sulco frontal inferior or


Polo frontal o r a l superi Polo
emp
Giro t
l médio occipital
Giro frontal inferior i ro t e mpora
G
ior
Polo t e mp oral infer
Sulco lateral Giro
temporal
Sulco temporal superior
Sulco occipital
Sulco temporal inferior transverso

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Quadro 12 LOBOS CEREBRAIS A I

O córtex cerebral é dividido em áreas denominadas lobos cerebrais,


cada uma delas com funções diferenciadas e especializadas.

Lobo parietal

Lobo frontal

Lobo occipital
Lobo temporal

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Quadro 13 ENCÉFALO - VISÃO INFERIOR A I

Visto por baixo, o encéfalo mostra os nervos crania-


nos e a junção com o tronco encefálico.
Lobos frontais I Nervo olfativo
sensitivo
Bulbo olfatório II Nervo óptico
sensitivo

III Oculomotor
motor
IV Nervo troclear
motor
V Nervo trigêmeo
sensitivo e motor

VI Nervo abducente
motor
VII Nervo facial
sensitivo e motor

VIII Vestibulococlear
sensitivo
Ponte IX Glossofaríngeo
sensitivo e motor
X Nervo vago
sensitivo e motor
Bulbo XI Espinhal acessório
motor
Cerebelo XII Hipoglosso
motor

Medula espinhal

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Quadro 14 PARTE CENTRAL DO CÉREBRO A I

Corte medial de um hemisfério, onde pode ser


vista a parte central do cérebro.

Pineal ou
Lobo parietal
epífise neural

Giro do cíngulo
Lobo Corpo caloso
frontal
Lobo occipital
Hipotálamo Tálamo

Mesencéfalo
Cerebelo
Ponte

Hipófise ou
Pituitária Lobo temporal Bulbo

Face medial do hemisfério direito

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Quadro 15 DIENCÉFALO A I
O diencéfalo é formado pelo Tálamo, Hipotálamo, Epitálamo e Subtálamo.

“No diencéfalo, campo essencialmente sensitivo e vegetativo, parte


Corpo caloso das mais primitivas do sistema nervoso central, o centro coronário,
por fulcro luminoso, entrosa-se com o centro cerebral...” (Evolução
em Dois Mundos, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)

Habênulas

Tálamo
Pineal ou Epitálamo
Hipotálamo Epífise

Comissura
posterior

O subtálamo não aparece nesta


Hipófise ou figura, pois se localiza na parte posterior do
diencéfalo, tendo, na parte superior, o tála-
pituitária
mo, e, na parte lateral, o hipotálamo.

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Quadro 16 DIENCÉFALO E TRONCO ENCEFÁLICO A I

“O centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do dien-


céfalo, possui, no tálamo, (...) vasto sistema de governança do Espírito.
(Evolução em Dois Mundos, Espírito André Luiz, F. C. Xavier) Corpo caloso

Núcleo
caudado

Habênulas Tálamo Tálamo

Pineal ou epífise

Colículo superior
Corpo genicu-
Colículo inferior lado lateral
Mesencéfalo Corpo genicula-
do medial

Medula espinhal Ponte


Substância cinzenta
parte dorsal (posterior) Substância
branca Bulbo

Substância cinzenta Medula espinhal


parte ventral (anterior)

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Quadro 17 DIENCÉFALO E TRONCO ENCEFÁLICO A I

Aderência intertalâmica
Fórnix Cor
po c Estrias medulares
alos
o
Comissura das
Comissura habênulas
anterior
Tálamo Glândula
o pineal
tálam
Quiasma óptico Hipo
Mesen-
céfalo
Comissura
posterior
Hipófise Ponte
Corpo mamilar

Nervo oculomotor
Bulbo

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Quadro 18 PINEAL OU EPÍFISE NEURAL A I
A pineal ou epífise localiza-se na parte central do cérebro, entre os dois hemisférios,
abaixo do corpo caloso e entre os corpos talâmicos. Anatomicamente é considerada
parte do epitálamo. Liga-se ao tálamo através das habênulas e das estrias medulares.
Co
Estrias medulares Tálamo Tálamo
rpo
ca l
oso Comissura das Pineal
Fórnix habênulas
Tálamo Colículos superiores Trato
óptico

o Colículos inferiores
tálam M
Hipo esen
céfa Corpo geniculado medial
lo Via auditiva
Corpo geniculado lateral
Via visual
Hipófise
Ponte Comissura
posterior

Na obra Missionários da Luz, André Luiz informa


que a pineal é a“glândula da vida mental”,
Bulbo funcionando como “o mais avançado laboratório
de elementos psíquicos da criatura terrestre.”

A epífise transforma o impulso neural em ondas ele-


tromagnéticas que irradiam. Sintoniza e capta ondas
semelhantes e as transforma em impulsos elétricos.

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Quadro 19 PINEAL OU EPÍFISE NEURAL A I
A pineal ou epífise faz parte do epitálamo, juntamente com a comissura das habênulas, trígono das
habênulas, estrias medulares do tálamo e comissura posterior. O epitálamo, com exceção da comissu-
Para saber mais
ra posterior, participa do sistema límbico, atuando na regulação do comportamento emocional.

“Segregando delicadas energias psíquicas, a glândula pineal


Estrias medulares conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Liga-
da à mente, através de princípios eletromagnéticos do cam-
Núcleo das po vital, que a ciência comum ainda não pode identificar,
Tálamo habênulas comanda as forças subconscientes sob a determinação direta
da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegrá-
Pineal ficos para ordens imediatas a todos os departamentos celula-
Hipotálamo
Comissura posterior res, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias
psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos.”
“Segregando «unidades-força», pode ser comparada a pode-
rosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no serviço
de iluminação, refinamento e benefício da personalidade e
Hipófise não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico,
nas emoções de baixa classe.”
Missionários das Luz, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)

Estrias medulares
do tálamo
Trígono das
habênulas
Pinealócitos
Tálamo Pineal

Concreções
calcáreas

Imagem da UNICAMP URL Para saber mais

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Quadro 20 OS NÚCLEOS DO TÁLAMO A I

O tálamo faz conexões recíprocas com o córtex e, através de seus nú- Para saber mais
cleos, relaciona-se com a sensibilidade, motricidade, sistema límbico,
área pré-frontal e com a formação reticular.

hipotálamo
comportamento funções viscerais
Gr
emocional Grupo anterior Gru up
om
p om edi
edia ano formação reticular
Lâm l
ina m
áreas motoras edul
ar in
Lateral terna
dorsal
Lateral área de associação
Ventral temporoparietal
posterior
anterior

Ventral Grupo posterior


lateral pulvinar
Ventral
posterior
áreas somestésicas
Núcleo
Via acústica
reticular Trato óptico
Núcleo geniculado
ação moduladora Núcleo genicu- medial
dos núcleos lado lateral fibras auditivas
fibras ópticas

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Quadro 21 OS NÚCLEOS DO TÁLAMO A I
“O centro coronário, através de todo um conjunto de
núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde
confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral,
com exceção da via do olfato, que é a única via sensi-
tiva de ligações corticais que não passa por ele, vasto
sistema de governança do Espírito. (Evolução em Dois
Mundos, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier.
Grupo
Aderência anterior
intertalâmica
o
d ian
e l Ventral
o m e dia anterior
up m na
Gr rupo ter Lateral
cor

i n Núcleos
G lar Núcleo
te

dorsal Ventral intralaminares


du reticular
me lateral
m ina Lateral
Lâ posterior Ventral
a
intermédio ern Núcleo
xt Lateral
re
dorso-
a medial posterior
ul
ed
Ventral póstero-medial

Mediano
Grupo posterior ou Ventral posterior m
a
in medial Ventral
pulvinar m
LâNúcleo reti- Centro
póstero-
medial
cular mediano
cor
te

Núcleo genicu-
lado medial Núcleo genicu- Ventral pós-
Via auditiva lado lateral tero medial
Via visual
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Quadro 22 TÁLAMO E SISTEMA LÍMBICO A I

O tálamo também está intimamente ligado com as áreas relacionadas às


emoções, ou seja, ao Sistema Límbico, através do giro do cíngulo, giro
para-hipocampal, hipocampo, fórnix e amígdala.

Fórnix

Giro do cíngulo

Tálamo

po
Hipocam

Amígdala

Giro para-hipocampal

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Quadro 23 TÁLAMO - CORPO MENTAL - CÓRTEX A I

Todas as vias aferentes ao córtex cerebral, com exceção do olfato,


passam pelo tálamo e se comunicam com o corpo mental, sede
da mente, sintonizando com estímulos semelhantes, que retor-
nam ao tálamo com novas informações, onde são processadas
e enviadas às respectivas regiões do córtex.

Os núcleos da base também


Corpo participam dessas conexões,
mental estimulando ou inibindo.

Córtex

estimula Núcleos da
inibe base

Estímulos
Tálamo Corpo Mental

tálamo > corpo mental > tálamo > córtex


Assim como as radiações talâmicas, as radiações tálamo-
corpo mental-tálamo-córtex também são recíprocas.
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Quadro 24 RADIAÇÕES TALÂMICAS A I

As conexões entre o tálamo e o córtex, geral-


mente recíprocas, ocorrem através das fibras
Córtex
tálamo-corticais e córtico-talâmicas, que cons-
tituem as radiações talâmicas. As figuras abaixo
ilustram a imensidade de conexões que o tála-
Estímulos Tálamo
mo mantém com todo o encéfalo. Consideran-
do as conexões entre o tálamo e o corpo men-
tal, podemos ter uma ideia, embora ainda vaga, Corpo mental
do comando da mente sobre o corpo físico. Simples esquema representativo

Lobo parietal

Radiações poste-
Radiações ante- riores do tálamo
riores do tálamo

Radiações talâmicas
Lobo
frontal

Tálamo
Lobo
Radiações ópticas occipital

Trato óptico

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Quadro 25 FÓRNIX A I
Fórnix (arco em latim) participa do Sistema Límbico, levando sinais da amígdala
e do hipocampo aos corpos mamilares e, destes, aos núcleos anteriores do tálamo.
Está envolvido no aprendizado e na memória.

Colunas Corp
do fórnix o do f
órnix Comissura
do fórnix

Núcleos anteriores Amígdala


do tálamo

Pilares do
fórnix
Amígdala
Corpos mamilares
Fímbria do
Hipocampo hipocampo

Giro para-hipocampal

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Quadro 26 SISTEMA LÍMBICO A I

O Sistema Límbico segue o circuito tálamo, giro do cíngulo, giro para-hipocampal, hipocampo e amígdala, fórnix,
núcleos mamilares, tálamo, hipotálamo, área septal e os núcleos habenulares. Também faz parte a área pré-frontal
e a formação reticular. A pineal mantém conexão com o sistema límbico através dos núcleos habenulares.
Habênulas
Tálamo Conexões com a pineal e com o tála-
Conexões com o corpo mo através das estrias medulares.
Pineal
mental, sede da mente. Transforma o impulso neural
em ondas eletromagnéticas,
Giro do cíngulo irradiando. Recebe ondas e
transforma em impulso neural.
Ansiedade, depressão, comporta-
mento agressivo, atenção, memória.

Área pré-frontal
Funções psíquicas superiores, racio-
cínio, tomada de decisão, atenção.
Fórnix

Área septal
Prazer sexual.

Bulbo olfatório
Impressões olfativas.

Corpo mamilar
Memória episódica ligada às Hipotálamo
emoções. Conexões com o Funções vegetativas, condições
tálamo e corpo mental. internas do corpo, prazer, raiva,
aversão, riso, ansiedade, pânico.
Amígdala
Medo, perigo, alerta, ansiedade,
agressividade, afetividade. Hipocampo
Memória e consciência espacial. Giro para-hipo- Formação reticular
Atua junto com a amígdala. campal Ação ativadora.

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Quadro 27 SISTEMA LÍMBICO A I
CIRCUITO DO MEDO E DO PÂNICO A epífise participa do circuito, via
habênulas. Transforma os impulsos
Ao enfrentar uma situação de perigo iminente, as in- neurais em ondas eletromagnéticas.
formações sensoriais vão diretamente para o tálamo,
que conecta com o corpo mental (experiências de vi- Fórnix
das passadas) e retorna, seguindo por dois caminhos: Giro do cíngulo

1. Reação instintiva: (fuga ou defesa)


Tálamo > amígdala > hipotálamo
Tálamo
Córtex pré-
frontal Corpo mental
2. Reação racional: (análise da situação)
Tálamo > córtex > hipocampo > amígdala > hipotálamo.

A amígdala, em conjunto com o hipocampo, mantém


complexas conexões com o sistema endócrino, com o Hipotálamo
sistema nervoso autônomo (visceral) e com o sistema
nervoso somático (ações voluntárias).
Amígdala Hipocampo

Esquema básico do circuito Corpo mental


Inconsciente profundo Pode ocorrer uma descarga do sistema simpático: libe-
ração de adrenalina, batimentos cardíacos acelerados,
<

>

liberação de glicose, aumento da respiração, etc .


Estímulo > Tálamo >
A grande tarefa evolutiva é vencer os instintos, que sur-
>

Via giro do
cíngulo Córtex gem do inconsciente profundo. Pensar antes de agir, ge-
Consciente renciar as próprias emoções de medo, raiva, violência,
>

Amígdala tristeza. A ação mental construída hoje se tornará auto-


>

Reação < Via


Hipotálamo fórnix Hipocampo < mática amanhã. O futuro começa no presente.

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Quadro 28 VISÃO GLOBAL DO FUNCIONAMENTO DAS ESTRUTURAS NEURAIS A I
É o Espírito quem pensa, sente e age, utilizando-se do Sistema Nervoso para se manifestar.
Abaixo, temos uma visão global do funcionamento das estruturas neurais nas emoções.
Habênulas
Giro do cíngulo Conexões com a glândula pineal
Relacionado à depressão, ansie- que transforma o impulso neural
dade, agressividade, atenção e
memória. em ondas eletromagnéticas.
Área pré-frontal Lobo
Funções psíquicas superiores, Parietal
raciocínio, tomada de decisão,
atenção. Fórnix
corpo caloso
Área septal
Sensações de prazer.
Prazer sexual. Área pré Tálamo
Corpo mamilar frontal
Corpo mental Lobo
Memória episódica ligada às emo-
ções. Conexões com o tálamo e
Occipital
corpo mental.

Bulbo olfatório
O olfato está diretamente Lobo
Temporal Área tegmental ventral
ligado ao sistema límbico e,
portanto, às emoções. (no mesencéfalo)
Rica em dopamina. Cognição,
motivação, prazer e paixão.
Hipófise
Ligada ao Hipotálamo e ao
Sistema Endócrino. Formação reticular
Hipotálamo Rica em serotonina, nora-
Amígdala
Sistema Nervoso Autônomo, Hipocampo drenalina e dopamina. Área
Medo, perigo, fuga ou defesa, ansie- Memória, comportamento emo-
dade, agressividade, afetividade. prazer, raiva, aversão, riso, de ativação do córtex.
ansiedade, pânico. cional. Atua junto com a amíg-
dala. Consciência espacial.

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Quadro 29 CONSTRUÇÃO DAS ESTRUTURAS MENTAIS A I
Os estímulos do meio, ao entrarem pelos órgãos dos sentidos, passam pelo tálamo (exceção do olfato), que envia as
informações para os arquivos do subconsciente profundo, ativando, assim, as estruturas mentais semelhantes arquivadas no
corpo mental e que serão utilizadas e processadas no tálamo.
Da mesma forma, todo pensamento elaborado pelo Espírito irradia pela epífise neural, entrando em sintonia com vibra-
ções semelhantes. A mesma glândula recebe os estímulos do meio Espiritual, em forma de ondas de natureza eletromagnética,
transformando-as em impulsos nervosos.
As informações são enviadas para o córtex, através das radiações talâ-
micas, que, como vimos, são recíprocas num vai e vem constante. No córtex,
Meio em nível consciente, o Espírito constrói suas novas estruturas mentais, elabora-
Espiritual das a partir das estruturas anteriormente construídas, num processo gradual,
progressivo e contínuo, num constante vir a ser. Ocorre, pois, uma complexa
Via pineal interação entre os neurônios, que formam sistemas funcionais e constroem as
Interação vertical

estruturas mentais em níveis cada vez mais sofisticados.


Tudo é construído pelo Espí-
rito através da interação com o meio
físico e espiritual, utilizando-se das
informações do seu inconsciente pro-
Meio fundo. Fruto do seu esforço e trabalho,
Interação horizontal
Órgãos dos sentidos físico e social nada se perde, permanecendo arqui-
vado no corpo mental como patrimô-
nio indelével do próprio Espírito, que
é o “construtor” de si mesmo.
O sistema límbico participa ativamente. As emoções são fun-
damentais no processo de construção das estruturas mentais.
Via tálamo
Para saber mais, consulte as obras:
Corpo mental A Construção da Mente e Educação
Esquema ilustrativo Subconsciente do Espírito, mesmo autor e mesma
profundo editora.

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Quadro 30 ÁREAS FUNCIONAIS DO CÓRTEX A I

A divisão em áreas funcionais não é rígida. Área sensorial


O cérebro trabalha como um todo, com liga- Área motora
ções complexas e grande plasticidade.
Área de associação
Área pré-motora Análise multissensorial
Associação motora Associação
somatossensorial

Pré-frontal
Área visual
Funções psíquicas superiores.
Controle comportamental.
Tomada de decisões.

Área de Broca
Centro da fala

Área de Associação Área de Wernicke


Auditiva e memória Compreensão da lin-
Emoção e equilíbrio Área auditiva guagem

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Quadro 31 ÁREAS FUNCIONAIS DO CÓRTEX A I

Área motora
Área pré-motora Área sensorial
Associação motora
Associação
sensorial

Pré-frontal Giro do cíngulo


Funções psíquicas superiores. Área visual
Controle comportamental. Corpo caloso
Tomada de decisões.

Tálamo
Epífise
Corpo mental
Área emocional
Ansiedade, depressão, agres-
sividade, atenção e memória.

Área olfativa

Hipotálamo Hipófise

Face medial do hemisfério direito

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Quadro 32 ÁREAS DE BRODMANN A I

As áreas de Brodmann foram definidas pelo neurologista Maiores detalhes, consulte a obra:
e psiquiatra alemão Korbinian Brodmann, que dividiu e A Construção da Mente, mesmo
numerou 47 áreas do córtex baseado na organização dos autor e mesma editora.
neurônios e suas funções.
Para saber mais
31 Clique para saber detalhes de cada área.
4 2
6
8
5
9
7

46 40

39
10
44
45 18
43 19
41
42 17
11 47 22

21 37
38

Superfície lateral do
20
cérebro

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Quadro 33 ÁREAS DE BRODMANN
A I

Muitos estudos surgiram após essa divisão e, embora as Maiores detalhes, consulte a obra:
áreas tenham sido discutidas, debatidas e até renomeadas, A Construção da Mente, mesmo
exaustivamente, por quase um século, elas continuam e mesma editora.
a ser as mais conhecidas e frequentemente citadas na
organização citoarquitetural do córtex humano. Para saber mais
3 1 2

6 4
8 5

24 31 7
9 23
33
19

32
10
26 29 18
30
27
12 17
25
11 34
18
28 19
37
38 35
36

20
Superfície medial do
cérebro

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Quadro 34 DIVISÃO DO CÓRTEX SEGUNDO LURIA A I

Áreas primárias: verde Somestésica Para saber mais


Áreas secundárias: amarela secundária
Área motora
Áreas terciárias: azul Pré-motora primária
secundária

Coordenação
visomotora
Área emocional

Pré-frontal
terciária Visual se-
Tálamo cundária
Funções psíquicas
superiores Área visual
primária

Visual
Integração secundária
Área olfatória olfatória

Resposta
emocional
Processamento
visual e memória

Áreas primárias (verde): as áreas de projeção, ligadas diretamente à sensibilidade e à motricidade.


Áreas secundárias (amarela): são áreas de associação que ainda estão relacionadas, direta ou indiretamente, com determinadas
áreas de sensibilidade ou motricidade.
Áreas terciárias (azul): também chamadas supramodais, relacionam-se principalmente com as funções psíquicas superiores, não
se ocupando mais do processamento motor ou sensitivo primário.
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Quadro 35 DIVISÃO DO CÓRTEX SEGUNDO LURIA A I

Área somatossen-
sorial primária
Área motora
primária
Pré-motora
secundária Somestésica
secundária
Coordenação
visomotora

Pré-frontal Auditiva, visual e


terciária somestésica
Funções psíquicas Visual se-
superiores cundária
Área de
Broca
Área auditiva
primária
Auditiva Área visual
secundária primária
Visual se-
Área gustativa cundária
primária Processamento
visual e memória
Resposta
Área de Wernicke
emocional percepção da linguagem

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Quadro 36 HIPOTÁLAMO A I
O hipotálamo tem conexões amplas que definem suas múltiplas funções. Uma das mais importante é o controle do
sistema nervoso autônomo, agindo direta e indiretamente sobre o sistema simpático e parassimpático.
Comissura Aderência
anterior intertalâmica

Fórnix Tálamo
Núcleo Corpo mental
paraventricular Sulc
o hipo
talâm
ico
Núcleo
dorsomedial Trato mamilo-
talâmico
Área pré-óptica
Núcleo
Núcleo posterior
supra-óptico

Núcleo
supraquiasmático

Quiasma óptico
Suas principais funções são:
- Controle do Sistema Nervoso Autônomo Núcleo
ventro-medial
- Controle do Sistema Endócrino
Núcleo

For
- Participa do comportamento emocional arqueado Ponte

ma
- Regulação da temperatura do corpo

ção
- Regulação do sono e vigília Hipófise

ret
Corpo

icu
- Regulação da fome e da sede

lar
mamilar
- Regulação da diurese

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Quadro 37 A HIPÓFISE E O HIPOTÁLAMO A I
A hipófise se divide em duas partes: o lobo
anterior ou adenoipófise e o lobo posterior
Hipotálamo
ou neuroipófise.
A hipófise e o hipotálamo são estru-
turas intimamente relacionadas que
controlam todo o funcionamento do
organismo, direta ou indiretamen-
te, atuando sobre diversas glândulas
como a tireoide, adrenais e gônadas.
Quase toda a secreção hipofisária é controlada pelo Corpo
hipotálamo, que recebe informações oriundas da mamilar
mente, como euforia, alegria, dor e até pensamen-
tos depressivos, e, dependendo das necessidades
momentâneas, inibirá ou estimulará a secreção dos
hormônios hipofisários, por meio de sinais hormo-
nais ou neurais.

Hipófise anterior
(Adenoipófise)
Hipófise posterior
Hormônios secretados:
Tireotrófico (TSH): atua na tireoide (neuroipófise)
Adrenocorticotrófico (ACTH): atua na suprarrenal
Luteinizante (gonadotrófico) (LH): atua nas gônadas Hormônios secretados:
Prolactina: produção de leite materno Ocitocina: contração do útero na gra-
Somatotrofina (GH): hormônio do crescimento videz e liberação do leite materno
Folículo estimulante (FSH): folículos dos ovários e espermatozoides Vasopressina (ADH): ação antidiuré-
Estimulante do melanócito (MSH): produção de melanina na pele tica e reguladora da pressão
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Quadro 38 CENTROS VITAIS E SISTEMA ENDÓCRINO A I

O centro coronário localiza-se na


região do tálamo e da glândula pine-
al. O tálamo se liga ao corpo mental, Habênulas
sede da mente, sintonizando com as
estruturas mentais semelhantes aos
estímulos emitidos. O centro coroná- Tálamo
rio comanda os demais centros vitais . Epífise
Corpo mental

Hipotálamo

O centro cerebral localiza-se na região do hipotála-


mo e da hipófise e, conjugado ao coronário, coordena
Hipotálamo e hipó-
todo o sistema nervoso e o sistema endócrino, expri-
fise controlam todo o
mindo-se em todo o córtex cerebral. Ambos os siste-
sistema endócrino.
mas mantêm íntima ligação com o sistema límbico,
ou seja, com as emoções.
Percebemos claramente o comando da mente sobre
todo o cosmo orgânico.
Hipófise

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Quadro 39 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO A I
O Sistema Nervoso Autônomo atua em conjunto com o Sistema Endócrino.
PARASSIMPÁTICO SIMPÁTICO
Dilata a pupila
Contrai a pupila
Inibe a salivação
Nervos
Estimula a salivação e cranianos
o fluxo das lágrimas
Gânglios
Reduz os bati- simpáticos Relaxa os
mentos cardíacos Região brônquios
cervical

Acelera os bati-
Contrai os brôn-
mentos cardíacos
Nervo vago
quios
Região
torácica Inibe estômago e
pâncreas
Estimula estômago
e pâncreas
Estimula a libera-
ção de glicose
Estimula a vesí- Região
lombar
cula biliar
Estimula a libera-
ção de adrenalina

Contrai a bexiga Região


sacral
Relaxa a bexiga

O Sistema Nervoso Au-


Estimula os ór-
tônomo e o Endócrino
gãos sexuais Promove a
Promove regulam as funções vis-
a ereção ejaculação cerais, as gônadas, etc.
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Quadro 40 SISTEMA ENDÓCRINO A I

O sistema endócrino é formado por glândulas exócri- Epífise ou pineal


nas que produzem e secretam hormônios na corrente
sanguínea. Interage com o sistema nervoso formando Hipotálamo
um mecanismo regulador de grande precisão.
Hipófise
Tireoide

Paratireoide
Tálamo
Corpo mental Timo
lamo
Hipotá
Epífise Suprarrenal

Pâncreas
Hipófise

Segundo André Luiz, a pineal, segregando delica- Gônadas


Ovário Testículo
das energias psíquicas, conserva ascendência em
todo o sistema endócrino. (Missionários da Luz)

Para saber mais

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Quadro 41 SISTEMA ENDÓCRINO A I
O sistema endócrino trabalha em con-
Tireoide Tálamo junto com o sistema nervoso, sob a co-
Tiroxina
ordenação do centro cerebral, que atua
Triiodotironina
em conjunto e sob a direção do centro
Paratireoide coronário, sede da mente.
Paratormônio
Paratireoideano Epífise Para saber mais
Melatonina
Energias psíquicas

Timo Hipotálamo: intimamente ligado à hipófise, parte


Timosina do centro cerebral que, em conjunto com o coroná-
Hipófise
Timopoietina rio, controla todo o sistema nervoso e endócrino.
Adenoipófise
Tireotrófico (TSH): atua na tireoide
Adrenocorticotrófico (ACTH): atua na suprarrenal
Luteinizante (gonadotrófico) (LH): atua nas gônadas Neuroipófise
Folículo estimulante (FSH): folículos dos ovários e espermatozoides Ocitocina: contração do útero na gravi-
Somatotrofina (GH): hormônio do crescimento dez e liberação do leite materno.
Prolactina: produção de leite materno Vasopressina (ADH): ação antidiurética
Estimulante do melanócito (MSH): produção de melanina na pele e reguladora da pressão

Suprarrenal
Adrenalina
Noradrenalina Fígado Glândula mamária Gônadas
IGF-1
Cortisol Estômago Ovários Testículos
Gastrina

Rim
Duodeno Pâncreas
Renina Secretina Insulina
Colecistocinina, Glucagon Produção Progesterona
Testosterona
Enterogastrona Somatostatina do leite Estrógeno
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Quadro 42 NERVOS CRANIANOS A I

II Nervo óptico III Óculo motor


sensitivo IV Nervo Troclear
I Nervo olfativo motor V Nervo trigêmeo
sensitivo
sensitivo e motor

VI Nervo abducente
motor

VII Nervo facial


sensitivo e motor

VIII Vestibulococlear
XII Hipoglosso XI Espinhal acessório sensitivo
X Nervo vago IX Glossofaríngeo
motor motor
sensitivo e motor sensitivo e motor
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Quadro 43 TRONCO ENCEFÁLICO - NERVOS CRANIANOS A I

Quiasma óptico

III Óculo motor


Trato óptico motor

IV Nervo troclear
motor

Corpos ma- V Nervo trigêmeo


sensitivo e motor
milares
Ponte VI Nervo abducente
motor
VII Nervo facial e intermédio
sensitivo e motor
VIII Vestibulococlear
sensitivo
IX Glossofaríngeo
Bulbo sensitivo e motor
X Nervo vago
sensitivo e motor
XII Hipoglosso
motor
XI Espinhal acessório
motor

Medula

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Quadro 44 NERVO VAGO A I

O nervo vago é responsável pela iner- Nervo glossofaríngeo


vação do sistema nervoso autônomo
parassimpático de quase todos os
órgãos abaixo do pescoço: pulmão,
coração, estômago, pâncreas, fígado, Gânglio superior
vesícula biliar, intestino delgado. O (do nervo vago)
sistema nervoso autônomo está liga- Gânglio inferior
do diretamente ao córtex, hipotálamo, Faringe
sistema límbico, sendo que todas essas Nervo vago
áreas estão ligadas ao tálamo e, por- Traqueia
tanto, ao corpo mental.
Esôfago
Pulmão
O sistema nervoso parassimpático Coração
está ligado à homeostase, capaci-
dade de regenerar, curar e nutrir o Estômago
corpo, com efeito anabólico. Fígado
Estimula o sistema imunitário, ati- Baço
va a digestão, os rins, a produção
de enzimas pancreáticas, além de Pâncreas
outras funções. A influência das Duodeno
emoções, pois, é intensa no funcio- Intestino delgado
namento orgânico. Percebemos cla-
ramente a ação da mente em todo o
organismo.

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Quadro 45 NÚCLEOS DA BASE - VISÃO GLOBAL A I

Os núcleos da base possuem múltiplas ligações com o tálamo e o córtex cerebral, formando um circuito:
tálamo[corpo mental] – córtex – núcleos da base – tálamo - que influencia o comportamento motor, cog-
nitivo e emocional. Sua ação ativadora ou inibitória mantém o equilíbrio em todos os circuitos.

Globo pálido O tálamo mantém íntima correla-


Tálamos ção com o corpo mental e, portan-
to, com o Espírito.
Núcleo caudado

Córtex
u lo
cíng
do
ro
Gi
Lobo parietal
Lobo
en
occipital
m
utâ
P
Lobo frontal Lobo temporal

Bulbo
olfatório

Amígdala

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Quadro 46 NÚCLEOS DA BASE A I

Os núcleos da base se localizam entre o córtex e o tálamo e se ligam também ao tronco cerebral.
Atuam na modulação das atividades cognitivas, emocionais e motoras. Pela sua ação ativadora ou
inibitória, atuam no aspecto motivacional e volitivo do Espírito.
Os principais constituintes dos
núcleos da base são: corpo estria-
do (núcleo caudado e putâmen),
globo pálido, núcleo subtalâmico
Tálamo
e substância negra.

Núcleo
caudado

Putâmen
Globo pálido
externo
Núcleo
Globo pálido
caudado
interno Amígdala

Amígdala

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Quadro 47 NÚCLEOS DA BASE A I

O tálamo envia fibras para o córtex cerebral, que envia fibras para o estriado
(núcleo caudado e putâmen). A partir daí, fibras partem para o globo pálido, Córtex
que se interconecta com o tálamo (núcleo ventral anterior e ventral lateral). O
tálamo envia fibras para o córtex cerebral, fechando o circuito básico.
O estriado se comunica também com a substância negra, e o globo pálido se Substância Estriado
comunica com o subtálamo. Negra Núcleo caudado
e putâmen

Núcleos Globo pálido


Núcleo caudado subtalâmicos Interno e externo

Tálamo

Corpo mental
Tálamo
Putâmen

Corpo estriado - neurônios GABAérgicos, inibitórios


Globo pálido - neurônios GABAérgicos
Globo pálido Substância negra - neurônios dopaminérgicos - esti-
externo mulando a ação dos neurônios inibitórios
Cauda do nú- Núcleo subtalâmico - glutamato ação excitatória
Globo pálido
interno Amígdala cleo caudado Consulte também A CONSTRUÇÃO DA MENTE,
mesmo autor e mesma editora.

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Quadro 48 TÁLAMOS E NÚCLEOS DA BASE A I
Polo frontal
Joelho do corpo
Córtex caloso
Substância cinzenta
Cabeça do núcleo
caudado

Substância Putâmen
branca
Cápsula externa
Globo pálido
Claustro

Tálamo Cápsula interna


Aderência
intertalâmica
Cauda do núcleo
caudado

Habênulas

Pineal

Polo occipital
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Quadro 49 CÓRTEX, TÁLAMOS E NÚCLEOS DA BASE A I

Núcleo
Substância caudado
Córtex branca
Substância cinzenta Cápsula
interna
Corpo caloso
Cápsula Putâmen
externa
Globo
Claustro pálido
Tálamo Tálamo

Hipotálamo {
Trato óptico

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Quadro 50 CÓRTEX, TÁLAMOS E NÚCLEOS DA BASE A I
Corte coronal do encéfalo

Córtex
Substância cinzenta
Substância Núcleo
branca caudado

Putâmen
Cápsula interna

Tálamo Globo
Cápsula externa
pálido
Claustro

Núcleo
subtalâmico
Substância negra
Parte compacta
Parte reticulada
Hipotálamo

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Quadro 51 FORMAÇÃO RETICULAR DO MESENCÉFALO A I
Formação reticular do mesencéfalo A epífise está intimamente ligada
e conexões com o sistema límbico às emoções, irradiando e captando
vibrações semelhantes.

Habênulas

Giro do cíngulo Epífise

Área pré-
frontal
Tálamo

Área septal

Hipotálamo
Corpo Formação reticular
mamilar do mesencéfalo

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Quadro 52 FORMAÇÃO RETICULAR DO TRONCO ENCEFÁLICO A I
O sistema reticular se projeta, através do tálamo, para o córtex cerebral.
Ao se conectar com o tálamo, liga-se ao corpo mental. Faz conexões com o tálamo, córtex, hipotálamo, siste-
ma límbico, cerebelo, nervos cranianos e medula espinhal.

Participa da regulação das


atividades do córtex, incluindo
sono e vigília, a sensibilidade
geral, como a atenção seletiva,
atividades motoras somáticas
que envolvem os centros respi-
ratórios, vasomotor e locomo-
tor. Atua também no sistema Tálamo
Corpo mental
límbico, sistema nervoso
o
autônomo e no sistema neu- tálam
Hipo
roendócrino, através do eixo Impulsos
hipotálamo-hipófise. visuais
Ponte Cerebelo
Epífise
Hipófise
Formação reticular
Impulsos
auditivos

Trato sensorial Projeção para a


medula espinhal
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Quadro 53 FORMAÇÃO RETICULAR DO TRONCO ENCEFÁLICO A I
O sistema reticular se projeta, através do tálamo, para o córtex
cerebral. Ao se conectar com o tálamo, liga-se ao corpo mental.
Dopamina

SISTEMA LÍMBICO
CÓRTEX
Regulação da Interação com as emoções
atividade cortical TÁLAMO
1
Ativação do córtex
HIPOTÁLAMO
2 Atua no Sistema Ner-
Formação reticular
voso Autônomo
paramediana
Atua no Sistema En-
3 dócrino (c/a hipófise)

Formação reticular
Grupos celulares lateral (Acetilcolina) CEREBELO
4
Adrenalina Núcleos
Noradrenalina Formação reticular da rafe Atua na motricidade
medial (Noradrenalina) (Serotonina)

Núcleos da rafe
1. Central superior
2. Da ponte
3. Magno
Controle eferente
4. Obscuro, pálido da sensibilidade MEDULA

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Quadro 54 COLUNA VERTEBRAL E NERVOS ESPINAIS A I
Nervos espinais fazem conexão com a medula espinhal e são
Vista lateral direita
responsáveis pela inervação do tronco, dos membros supe-
riores e partes da cabeça. São 8 pares de nervos cervicais, 12
torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo.
Vértebras
cervicais C1

C1 a C7 Curvatura secun- Nervos cervicais C1 a C8


dária (cervical)
Existem 8 nervos cervicais e
C8 apenas sete vértebras cervicais
T1

Vértebras
torácicas Curvatura pri-
Nervos torácicos T1 a T12
T1 a T12 mária (torácica)

T12
Vértebras L1
lombares
Curvatura secun-
L1 a L5 dária (lombar) Nervos lombares L1 a L5

L5
Sacro Curvatura pri-
S1 - SV S1
mária (sacral) Nervos sacrais S1 a S5

Cóccix S5 Nervo coccígeo

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Quadro 55 NERVOS ESPINAIS A I

Trato ascendente Trato descendente


sensibilidade motor
Substância
cinzenta

Raiz posterior do Substância


Tálamo nervo espinal branca

Gânglio
sensitivo
Epífise

Ponte
Ramo
posterior

Bulbo Raiz anterior


Ramo
anterior

Medula Sulco mediano


posterior Corno
posterior

Trato ascendente Corno


Trato descendente
anterior
sensibilidade motor Fissura mediana
anterior
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Quadro 56 MEDULA, NERVO ESPINAL E VÉRTEBRAS A I

Corpo vertebral
Ventral
Gânglio
simpático

Dorsal Ventral Raiz anterior

Corte Vértebras
lombares
Raiz posterior
Gânglio sensitivo do
nervo espinal
Medula

Dorsal

Secção transversal na vértebra lombar

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Quadro 57 NEURÔNIOS
A I

O neurônio é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso.


É considerado a unidade básica da estrutura do cérebro e do sistema nervoso.

É constituído pelas seguintes partes: corpo celular, núcleo celular, dendritos (prolongamentos
numerosos e curtos do corpo celular, receptores de mensagens), axônio (prolongamento que
transmite o impulso nervoso vindo do corpo celular) e seus terminais de transmissão.

Corpo Dendritos
celular

Terminações
Núcleo
Célula de do axônio
Schwann
Axônio

Corpúsculos
de Nissl
Bainha de Nódulo de
mielina Ranvier
Sentido do impulso nervoso

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Quadro 58 NEURÔNIOS E CÉLULAS GLIAIS A I
As células gliais (glia, do grego, significa cola) têm a função de sustentação, revestimento e
isolamento, nutrição e defesa dos neurônios. Elas diferem em forma e função; são elas: oligo-
dendrócitos, astrócitos, células de Schwann, células ependimárias e micróglia.
Descobertas recentes indicam que as células gliais também participam nas transmissões
Micróglia
sinápticas, regulando a liberação de neurotransmissores.

Oligodendrócito Corpúsculos Corpo do


Bainha de mielina Dendritos
de Nissl neurônio
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Quadro 59 TIPOS BÁSICOS DE NEURÔNIOS A I

Há três tipos básicos de neurônios:


Sensitivos (receptores), que reagem a estímulos exteriores,
Associativos ou conectores (ou interneurônios), que ligam neurônios entre si,
Motores (efetuadores), que transmitem o sinal ordenado pelo encéfalo ou pela medula espinhal.

Corpo celular
Núcleo
Corpo celular NEURÔNIO SENSORIAL
(aferente)
Dendritos

conectam-se aos
receptores (pele)
NEURÔNIO DE
ASSOCIAÇÃO
Axônio

Bainha de
Célula de Mielina
Schwann Terminais - conectam-se
Axônio aos efetuadores (músculo)

Dendritos Nódulos de
Ranvier NEURÔNIO MOTOR
(eferente)

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Quadro 60 SINAPSES E NEUROTRANSMISSORES A I

Nas sinapses químicas, o potencial de ação é transmitido através A formação das sinapses está intimamente rela-
de neurotransmissores, que saem da célula, caem na fenda si- cionada à capacidade de aprender, pois, em inte-
náptica e são captados pelos receptores da célula pós-sináptica. ração com o meio (ambiente físico e espiritual),
as estruturas do sistema nervoso processam no-
Principais neurotransmissores: vas informações, criando, fortalecendo ou mes-
Dopamina - estimula controle motor, cognição, Neurônio mo enfraquecendo sinapses.
memória, emoções, humor pré-sináptico
Serotonina - humor, memória, sono, fome
Mitocôndria
Acetilcolina - atenção, aprendizagem, memória
Noradrenalina - excitação física e mental, bom Vesícula
humor sináptica
Glutamato - excitatório do sistema nervoso
Aspartato - neuromodulador excitatório

Para saber mais

sinal
Terminal elétrico
do axônio

Neurotrans- sinal
Fenda
missores químico
sináptica

sinal
Neurônio elétrico
pós-sináptico Receptores

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Quadro 61 SUBSTÂNCIA CINZENTA E SUBSTÂNCIA BRANCA A I

A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e seus dendritos, e a substância branca,
por seus prolongamentos ou axônios e suas ramificações.
Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente, e a substância
branca, mais internamente.
Para saber mais

Córtex
Substância cinzenta

Núcleos
da base Substância

Divide-se em
branca Substância cinzenta

6 camadas
2 a 4 mm
Substância branca
Tálamo
vias aferentes vias eferentes

As vias aferentes procedem das áreas subcorticais, especial-


mente do tálamo, que mantém contato com o corpo mental.
As vias eferentes são efetuadoras, sendo que muitas delas se di-
rigem ao tálamo, via núcleos da base. Ambas as vias mantêm o circuito:
tálamo (corpo mental) -> córtex -> núcleos da base -> tálamo

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Quadro 62 AS CAMADAS DO CÓRTEX A I
A maior parte do córtex (isocórtex) é formada por seis camadas de diferentes tipos de neurônios:
I - Camada molecular - neurônios cor-
I rem na horizontal, à superfície do cór-
tex. Predominam células de associação.
II
II - Camada granular externa - cé-
lulas granulares e células piramidais
pequenas.
III
III - Camada piramidal externa - pre-
dominam as células piramidais. Podem
conter também célula granular.

IV - Camada granular interna - predo-


IV minam células granulares. São as princi-
pais células receptoras do córtex, através
das vias ascendentes do tálamo.

V V - Camada piramidal interna - pre-


dominam as células piramidais médias e
grandes. Os dendritos se estendem para
cima e os axônios se projetam para as
VI áreas subcorticais.

VI - Camada multiforme (ou fusifor-


vias eferentes me) contém uma variedade de tipos de
vias eferentes neurônios, incluindo corpos piramidais
Substância
branca
vias aferentes e fusiformes.
vias aferentes

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Quadro 63 MICROANATOMIA DO NEURÔNIO A I
Esquema representativo do corpo do neurônio

Mitocôndria Vacúolo

Lisossomo
Ribossomos
Núcleo
Dendritos

Nucléolo Retículo endoplas-


mático rugoso
Centríolo

Retículo endoplas-
mático liso Aparelho de Golgi

Microfilamentos
Axônio

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Quadro 64 O NÚCLEO CELULAR A I

Corpo de
Membrana
Cajal

Nucleoplasma Corpo PML


(proteína supresso-
ra de tumores)
Área de
transcrição
mRNP
mRNA + proteínas
Nucléolo ribonucleoproteína men-
sageira

Paraspeckles Speckles
RNA não Grânulos de
codificante pré-ARNm

Cromatina

Nucléolo
Poros função de produzir RNAr (ácido
ribonucleico ribossômico, principal
componente dos ribossomos)

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Quadro 65 ORGANELAS DO CITOPLASMA A I

A mitocôndria é responsável pela respiração celular. É abaste-


cida com oxigênio e glicose, que converte em energia química
que pode ser usada em reações bioquímicas. Segundo André
Luiz, as mitocôndrias podem ser consideradas “acumulações de
energia espiritual, em forma de grânulos, assegurando a ativida-
de celular, por intermédio da qual a mente transmite, ao carro
físico a que se ajusta, durante a encarnação, todos os seus estados
felizes ou infelizes...” (Evolução em Dois Mundos)

Os centríolos são posicionados per- O complexo de Golgi tem como função o Os vacúolos são estruturas
pendicularmente. Exercem função vital processamento de proteínas e a sua distribui- ovaladas, com conteúdo fluido
na divisão celular, agindo como organi- ção por entre as vesículas. Atua como centro onde são armazenados produ-
zadores das estruturas celulares durante de armazenamento, transformação e distri- tos de nutrição ou excreção.
sua reprodução. buição de substâncias na célula. É responsá-
vel também pela formação dos lisossomos.

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Quadro 66 ORGANELAS DO CITOPLASMA A I

O retículo endoplasmático serve de canal entre o núcleo e o citoplas-


ma, transportando material de que a célula necessita. Existem dois ti-
pos: o rugoso e o liso. No neurônio, o retículo endoplasmático rugoso é
chamado de Corpúsculo de Nissl.
André Luiz nos informa que existe “uma substância, invisível na célula
em atividade, a espalhar-se no citoplasma e nos dendritos facilmente
reconhecível por intermédio de corantes básicos, quando a célula se en-
contra devidamente fixada; essa substância — a expressar-se nos cha-
mados corpúsculos de Nissl, que podem sofrer a cromatólise — repre-
senta alimento psíquico, haurido pelo corpo espiritual no laboratório
da vida cósmica, através da respiração, durante o repouso físico para a
restauração das células fatigadas e insubstituíveis”.

Os ribossomos podem ser encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos


outros por uma fita de RNAm, formando polissomas ou retículo endoplasmático
rugoso. Sua função é produzir proteínas que podem permanecer na célula ou
serem enviadas para fora. As enzimas que serão expelidas são produzidas pelos
ribossomos aderidos à parede do retículo endoplasmático. As enzimas são inseri-
das dentro dele, armazenadas em vesículas, que são transportadas para o comple-
xo de Golgi, onde são "empacotadas" e enviadas para fora da célula.

Os lisossomos têm como função a degradação de partículas advindas do meio


extracelular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes ce-
lulares envelhecidos, através da digestão intracelular, onde os produtos serão
excretados ou reutilizados.

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Quadro 67 CITOESQUELETO A I
O citoesqueleto é uma estrutura celular, espécie de rede, composta por um
conjunto de três tipos diferentes de filamentos proteicos. São eles:

Microtúbulos
São longos cilindros ocos formados pela proteína tubulina.
25 nm Estão ligados aos centrossomos e formam os cílios e flage-
los e orientam a migração de vesículas no citoplasma. Essas
moléculas podem se desassociar desfazendo o microtúbulo
e, em seguida, reorganizar-se para formá-lo novamente.

Microfilamentos
São duas fitas helicoidais da proteína actina, formando fei-
xes lineares. Sustentam a membrana plasmática e, junto com
8 nm proteínas motoras, fazem a locomoção celular.

Filamentos intermediários
São compostos por diferentes proteínas, formando uma rede
8 - 25 nm que dá resistência mecânica e estrutural às células. Juntos,
eles são responsáveis por manter a forma, dando rigidez, mas
também elasticidade às células.

Pela sua natureza micro (medido em nm - nanômetro), acompanham a vibração Um nanômetro nm


mental que atinge o citoplasma. Participando da estrutura celular e da sustentação correspondente a 1×10−9
da membrana plasmática, fazem vibrar toda a célula, incluindo a membrana celular. metro, ou seja, um milio-
nésimo de milímetro.

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Quadro 68 MEMBRANA PLASMÁTICA A I
A membrana plasmática seleciona quais
substâncias podem entrar ou sair da célula. Meio externo Para saber mais
Fosfato
Glicoproteína
hidrófilo
Glicolipídio Proteína
aceita água
extrínseca

Ácido graxo

fosfolipídica
hidrófobo

Bicamada
não aceita água

Fosfolipídeo
Proteína de Lipídeos Colesterol Proteínas
transporte
Meio celular interno - citoplasma

A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, tais como:
Simples esquemas ilustrativos.
Veja mais ->
Transporte passivo Transporte ativo Endocitose Exocitose
Na+

Na+ Excreção
Osmose Difusão simples Difusão facilitada Bomba de sódio e potássio Do meio externo Do meio interno
para o interior para o exterior
As proteínas funcionam também como receptores, encarregadas de receber sinais que levam determinada mensagem para a célula. Além disso,
também funcionam como ponto de ancoragem para o citoesqueleto. As vibrações mentais alteram o potencial elétrico da membrana, atingem o
citoesqueleto, o citoplasma, chegando ao núcleo, influenciando o DNA e, consequentemente, a produção de proteínas ou polipeptídeos. Nosso pensa-
mento, especialmente o sentimento, influencia todo o cosmo orgânico, estando na causa da maioria dos problemas de ordem física e mental.

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Quadro 69 CÉLULA HUMANA A I
As enzimas lisossômicas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso, passam para o complexo de Golgi, onde
são empacotadas e liberadas na forma de vesículas (lisossomos primários). Quando uma partícula de alimentos é en-
globada por endocitose, forma-se um vacúolo alimentar, um ou mais lisossomos fundem-se no fagossomo, despejando
enzimas digestivas nele. Assim, forma-se o vacúolo digestivo, e as moléculas provenientes da digestão se fundem no
citoplasma. O vacúolo cheio de resíduos é chamado de vacúolo residual, que lança o resíduo para fora do meio celular.

Alimento
Endocitose Exocitose

%
Vacúolo
residual
% Lisossomo

%
%

Aparelho de Golgi
Vacúolo
digestivo
%

Retículo Endoplas-
mático Rugoso
Núcleo

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Quadro 70 SÍNTESE DE PROTEÍNA A I

Figura esquemática da síntese de proteínas “Os cromossomos, estruturados em grímulos infinitesi-


mais de natureza fisiopsicossomática, partilham do cor-
po físico pelo núcleo da célula em que se mantêm e do
corpo espiritual pelo citoplasma em que se implantam.”
(Evolução em Dois Mundos, Espírito André Luiz)
Núcleo
DNA

RNA 1- Transcrição: uma das cadeias polinucleotídi-


cas é transcrita para um RNA mensageiro

2- Migração: O RNAm que contém a informa-


ção genética migra para o citoplasma

3- Tradução: A molécula de RNAm inicia o pro-


cesso de formação de proteínas nos ribossomas,
Citoplasma formando longas cadeias de aminoácidos
tRNA

proteína

Aminoácidos dispersos no
citoplasma serão levados pelo mRNA
tRNA para serem unidos ao ribossomos
mRNA através do ribossomo.

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Quadro 71 SÍNTESE DE PROTEÍNA - TRANSCRIÇÃO A I
Figura esquemática da fase de transcrição

DNA

RNA polimerase

RNA transcrito
RNA Polimerase

σ ρ

Promotor Sequência codificante do gene Terminador


fator de iniciação (σ) fator de terminação (ρ)
fator sigma fator ro

G U U C G
U A A C C U C A A G
G C
Consulte A CONSTRUÇÃO DA
MENTE, mesmo autor e mesma
editora. RNA mensageiro (mRNA)

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Quadro 72 SÍNTESE DE PROTEÍNA - TRADUÇÃO A I
Tradução: na ilustração abaixo, vemos cinco ribossomos lendo o mesmo mRNA sequencialmente

tRNA Ribossomos Proteína

mRNA

Subunidades G
AU AUG Códon
ribossômicas 5’
Códon 3’ final
iniciador

Figura esquemática da fase de tradução


Cadeia de aminoácidos
Mot Pro
Val = proteína
tRNA trazendo Arg
aminoácido Lys Pro

Ribossomo

I I I UUC GGA Anticódon


G CG
AA GC AACU U C
U U C GC G CG
A G UC G U A A C C U G
mRNA

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Quadro 73 AÇÃO DO PENSAMENTO NOS FLUIDOS
A I

O Espírito André Luiz, em Mecanismos da Mediunidade,


nos diz que “podemos compreender, sem dificuldade, no
pensamento ou radiação mental, a substância de todos
os fenômenos do Espírito, a expressar-se por ondas de
múltiplas frequências.”

Assim, as ondas eletromagnéticas do pensamento, ou


ondas mento-eletromagnéticas, energia criativa por na-
tureza, estão carregadas das ideias e emoções do Espírito,
bem como com a intensidade da vontade que lhe é própria,
possuindo propriedades de indução mental e com capa-
cidade de alterar as propriedades dos fluidos.

As ondas eletromagnéticas do pensamento, carregadas das ideias e emoções do Espírito, modificam as proprie-
dades dos fluidos à sua volta, de acordo com o teor e a intensidade de suas emoções.
Pensamentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, contaminam o
fluido cósmico com qualidades negativas, tanto quanto pensamentos de amor, bondade, benevolência, etc., também
transmitirão qualidades superiores ao fluido cósmico e, consequentemente, invadirão todo o nosso organismo.
A mente irradia-se por todo o organismo fisiopsicossomático (físico e perispiritual), integra-se ao sangue e à
linfa, percorre cada célula, e age diretamente sobre o citoplasma, onde, segundo o Espírito André Luiz, as forças físicas
e psicossomáticas se unem e interagem entre si.
A mente, pois, cria o fluido mentomagnético que persiste em todo o organismo físico e perispiritual, concentran-
do-se nos plexos ou centros vitais, definindo as características de seu fluido vital e exteriorizando-se no campo magnético
do próprio indivíduo, campo a que chamamos aura ou halo vital.

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Quadro 74 A ESTRUTURA MENTAL DAS CÉLULAS A I

A mente irradia-se por todo o organismo fisiopsicossomático (físico e


perispiritual), integra-se ao sangue e à linfa, percorre cada célula e age
diretamente sobre o citoplasma, onde, segundo André Luiz, as forças
físicas e psicossomáticas se unem e interagem entre si.

Membrana
celular

Citoplasma

Núcleo

As vibrações da mente fazem Citosol


vibrar o citoplasma das células, a
partir do citogel até o citosol, trans-
mitindo tais vibrações ao núcleo celular Citogel
e, assim, atuando no DNA e na síntese de
proteínas ou polipeptídeos.
Percebemos claramente a importância do esta-
do mental do indivíduo em todos os departamen- Consulte A CONSTRUÇÃO DA MENTE,
tos do cosmo orgânico. mesmo autor e mesma editora.

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Quadro 75 A ESTRUTURA MENTAL DAS CÉLULAS A I

PIGMENTO OCRE - LIPOFUSCINA


André Luiz, na obra Evolução em Dois Mundos, chama-nos a atenção para “um pigmento ocre, estreitamente
relacionado com o corpo espiritual, de função muito importante na vida do pensamento, aumentando considera-
velmente na madureza e na velhice das criaturas”. A ciência conhece esse pigmento como lipofuscina .
André Luiz nos revela que “o pigmento ocre que a ciência humana observa, sem maiores definições, é conhecido,
no Mundo Espiritual, como fator de fixação, como que a encerrar a mente em si mesma, quando esta se distancia
do movimento renovador em que a vida se exprime e avança, adensando-se ou rarefazendo-se ele, nos círculos
humanos, conforme a atitude mental do Espírito na quota de tempo em que se lhe perdure a existência carnal.”
Alguns autores associam a lipofuscina ao mal de Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e outras
enfermidades. Percebemos como a mente está na origem de muitas patologias. Para saber mais

Presença da lipofuscina em tumor. Lipofuscina no citoplasma, desloca o núcleo.


http://anatpat.unicamp.br/nptependimoma11.html http://anatpat.unicamp.br/nptdisplasiacort6.html
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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

A NATUREZA ESPIRITUAL DO HOMEM


Segundo Allan Kardec, perispírito é o que une a alma ao corpo, ou seja, tudo que está entre o Espírito e o corpo físico.
Trata-se, pois, de um termo amplo, que engloba o chamado corpo espiritual e corpo mental, citado pelo Espírito André Luiz.
O corpo espiritual também é chamado de “psicossoma” pelos Espíritos (Do grego: psyké, alma, e soma, corpo).
André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, completando Kardec, fala-nos da existência do corpo
mental, que preside a formação do corpo espiritual.
“Para definirmos, de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não
é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo
espiritual retrata em si o corpo mental, que lhe preside a formação.”
O corpo mental, segundo o Espírito André Luiz, é o envoltório sutil da mente.
O Espírito pode revestir seu perispírito de matéria mais grosseira, pode “perder” completamente a
forma, como no caso dos ovoides, citado por André Luiz, ou desfazer-se dele, rumo a esferas mais elevadas
(André Luiz, Libertação, cap. VI). Mas o que se “perde” ou se “desfaz” é apenas a parte mais grosseira do
perispírito, que André Luiz chama de corpo espiritual.
Quanto ao corpo mental, ele é imperecível e inseparável do Espírito. Aí se encontra todo o registro
filogenético dos milênios evolutivos.
É o corpo mental que “preside”, na linguagem de André Luiz, a formação do corpo espiritual.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

OS CENTROS VITAIS
André Luiz nos informa também que “nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de
força, que se conjugam nas ramificações dos plexos...” (Entre a Terra e o Céu, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
Esclarece que o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, é o mais significativo
em razão do seu alto potencial de radiação, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência.
Recebe os estímulos do Espírito, comandando os demais centros vitais.
Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela ali-
mentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade
orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer
a sublimação da alma.
O centro cerebral, contíguo ao centro coronário, administra o sistema nervoso em toda a sua organização, ordena
as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta
rede de processos da inteligência. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos
poderes psíquicos.
Em seguida, temos o centro laríngeo, que preside aos fenômenos vocais, controlando a respiração e as atividades
do timo, da tireoide e das paratireoides.
Logo após, identificamos o centro cardíaco, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral, dirigindo a
circulação das forças de base, na linguagem de André Luiz.
Em seguida, assinalamos o centro esplênico que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição
e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas
as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo.
Continuando, identificamos o centro gástrico, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em
nossa organização.
Por fim, temos o centro genésico, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas
e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com
vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

SUBSTÂNCIA CINZENTA E SUBSTÂNCIA BRANCA


A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e seus dendritos, e a branca, por seus prolongamen-
tos ou axônios e suas ramificações.
Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente, e a substância branca, mais
internamente.

Os corpos dos neurônios e os dendritos se agrupam mais intensamente na região do córtex, adquirindo uma
coloração mais intensa. Essa região é chamada de substância cinzenta. Na verdade é rosada, mas, como o tecido
nervoso perde a cor ao ser fixado por muito tempo, adquire um tom cinzento.
Na substância cinzenta, os corpos celulares dos neurônios podem ficar agrupados em camadas, recebendo o
nome de córtex, ou em aglomerados globosos, onde é denominado de núcleo. Também podem ficar dispersos,
sem nenhuma organização particular, dizendo-se, nesse caso, que a estrutura é uma rede, ou retículo, ou forma-
ção reticular, quando mescla entre a substância cinzenta e branca.

Os axônios desses neurônios, revestidos de mielina, adquirem uma coloração amarelada, mas que se desbota com
a fixação, ficando esbranquiçada. Daí o nome de substância branca.
A substância branca, portanto, é uma região de conectividade entre partes do sistema nervoso. No sistema nervo-
so central, os feixes de axônios, na substância branca, são chamados, dependendo do calibre, de tratos ou fascícu-
los; já no sistema nervoso periférico, feixes de axônios são chamados de nervos.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I
SISTEMA ENDÓCRINO
O sistema endócrino trabalha em conjunto com o sistema nervoso, ambos sob a coordenação do centro cerebral, que, por sua
vez, atua em conjunto e sob a direção do centro coronário, sede da mente.
Principais órgãos do Sistema Endócrino e suas funções:
Pineal ou Epífise: parte importante do centro coronário, é chamada por André Luiz de “glândula da vida mental”. Produz o
hormônio melatonina. Atua na regulação dos ciclos vitais, principalmente o sono, e no controle das atividades sexuais e de re-
produção. Segundo André Luiz, segregando delicadas energias psíquicas, conserva ascendência em todo o sistema endócrino.
Hipófise ou pituitária:
A hipófise se subdivide em duas partes: adenoipófise ou lobo anterior e a neuroipófise ou lobo posterior.
Adenoipófise: é a parte interior da hipófise capaz de sintetizar e liberar diversos hormônios:
Tireotrófico (TSH): atua na tireoide
Adrenocorticotrófico (ACTH): atua na suprarrenal
Luteinizante (gonadotrófico) (LH): atua nas gônadas masculinas e femininas
Folículo estimulante (FSH): produção dos folículos nos ovários e espermatozoides nos testículos
Somatotrofina (GH): hormônio do crescimento
Prolactina: produção de leite materno
Estimulante do melanócito (MSH): produção de melanina na pele
Neuroipófise: parte posterior da hipófise formada de tecido nervoso. Sintetiza os hormônios:
Ocitocina: contração do útero na gravidez e liberação do leite materno
Vasopressina (ADH): ação antidiurética e reguladora da pressão
Hipotálamo: regula os processos metabólicos e outras atividades autônomas. Ele faz intermediação entre o sistema nervoso e o
endócrino e libera os hormônios. O hipotálamo controla a temperatura do corpo, a fome, a sede e é o principal controlador de
expressão emocional e do comportamento sexual. A regulação do metabolismo, da reprodução, a produção de urina e outras
sensações. Intimamente ligado à hipófise, faz parte do centro cerebral, que, em conjunto com o centro coronário, controla todo
o sistema nervoso e endócrino. Veja mais na obra A Construção da Mente, de Walter O. Alves, IDE Editora.
Glândula Tireoide: próxima à laringe e à traqueia, produz os hormônios: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). O iodo ajuda a
glândula na síntese dos hormônios. A falta do iodo causa aumento dessa glândula.
Glândulas Paratireoides: responsáveis pela produção do hormônio paratireoideano e paratormônio. Esse hormônio opera no
aumento do teor de cálcio no sangue quando o íon está em baixa concentração.
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Quadro TEXTOS DE APOIO A I
Suprarrenais (adrenais):
Subdividem-se em duas glândulas posicionadas acima dos rins:
Córtex Suprarrenal: produz os glicocorticoides, que são ligados ao metabolismo da glicose e agem como anti-inflamatório.
Também atua na produção dos hormônios sexuais masculinos ou andrógenos.
Medula: trabalha com a vasoconstrição periférica, a taquicardia, o rápido aumento da taxa metabólica, o aumento do esta-
do de alerta (tremedeira) e a diminuição das atividades digestivas renais. Secreta os hormônios epinefrina e norepinefrina,
criados em momentos de emergência.
Pâncreas: desenvolve hormônios como a insulina e o glucagon. O primeiro é incumbido de reduzir a concentração de açúcar
no sangue. A falta desse hormônio causa a diabetes. Já o glucagon aumenta o nível da glicose.
Timo: os hormônios timosina e timopoietina atuam na produção dos linfócitos T, importantes para a defesa do organismo. A
glândula começa a perder sua função para outros organismos, isso se inicia na puberdade.
Fígado: produz o hormônio referente ao crescimento – IGF-1.
Rim: os rins estimulam o córtex adrenal, por intermédio do hormônio denominado Renina. O diidroxicolecalciferol regula a
entrada de cálcio e a aplicação desse nos ossos.
Coração: no sistema endócrino, o coração age sobre o rim. Ele aumenta a excreção de sódio e o volume de água na urina. Além
disso, produz o fator natriurético (ANF).
Estômago: órgão que gera a gastrina, que aumenta a movimentação do estômago e estimula a secreção do suco gástrico.
Duodeno: produz três hormônios: secretina, colecistocinina, enterogastronas. A secretina estimula a secreção do suco pancre-
ático e acaba com o movimento estomacal. A colecistocinina age na liberação da bile e das secreções das enzimas pancreáticas.
Também inibe a motilidade do estômago. E, por último, o enterogastronas, que inibe a força motriz gástrica.
Testículos: produzem a testosterona. Na puberdade, estimula a produção dos espermatozoides e desenvolve características mas-
culinas.
Ovários: responsáveis pela produção de estrógeno, hormônio sexual feminino. Na puberdade, estimula o desenvolvimento da
parede do útero, que se prepara para receber o embrião. A progesterona, outro hormônio sexual feminino, mantém o endomé-
trio (parede do útero) pronto. Ele fica sujeito à descamação.
Placenta: produz o hormônio gonadotropina coriônica (HCG), que estimula a produção da progesterona. Esse hormônio co-
meça a se formar com o desenvolvimento da placenta.
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Quadro TEXTOS DE APOIO A I
ÁREAS DE BRODMANN
Áreas 3,1,2 - lobo parietal, giro pós-central. Área somatossensorial primária: tato, temperatura, posição das partes do corpo e dor.
Área 4 - lobo frontal, giro pré-central. Área motor primário. Área do homúnculo motor de Penfield.
Área 5 - parte do córtex parietal. Área de associação somatossensorial.
Área 6 - córtex frontal pré-motor. Planejamento de movimentos complexos coordenados. Planejamento de ações motoras e con-
trole bimanual.
Área 7 - córtex parietal - Coordenação visomotora. Ponto de convergência entre visão e propriocepção. Localização espacial.
Área 8 - parte do córtex frontal - motor secundário. Planejamento de movimentos complexos, movimentos dos olhos.
Áreas 9, 10 e 11 - córtex pré-frontal. Funções psíquicas superiores, raciocínio, planejamento, julgamento, tomada de decisões.
Área 12 - área numerada para o cérebro do macaco. No cérebro humano, podemos considerá-la como parte do córtex pré-frontal.
Área 13, 14, 15 e 16 - são subdivisões do córtex definidas no macaco, sem correspondente no homem.
Área 17 - parte do lobo occipital. Córtex visual primário.
Área 18 e 19 - córtex de associação visual.
Área 20 - giro temporal inferior. Processamento visual e memória de reconhecimento.
Área 21 - giro temporal médio. Córtex de associação auditiva. Participa do processamento auditivo e da linguagem.
Área 22 - giro temporal superior. Córtex de associação auditiva secundária. A parte posterior corresponde à área de Wernicke. No
hemisfério direito, corresponde à percepção do som, intensidade, melodia, afinação, bem como a pronúncia correta das palavras.
Área 23 - parte do giro do cíngulo, componente do sistema límbico ligado às emoções.
Área 24 - parte do giro do cíngulo, componente do sistema límbico ligado às emoções.
Área 25 - ligada a algumas partes do córtex frontal relacionadas à autoestima. Envolve áreas ligadas ao transporte de serotonina.
Liga-se ao hipotálamo e ao tronco cerebral, influenciando o apetite e o sono, à amígdala e à ínsula, afetando o humor e a ansiedade,
ao hipocampo, desempenhando um papel na formação da memória.
Área 26 - istmo do giro do cíngulo. É um componente cortical do sistema límbico, ligado às emoções.
Áreas 27, 28 e 34 são partes do rinencéfalo, promovendo a recepção, condução e integração das sensações olfatórias.
Área 27 - lobo temporal medial (córtex entorrinal). Formação hipocampal ligada à memória declarativa de curto prazo. Parte do
córtex olfativo.
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Quadro TEXTOS DE APOIO A I
Área 28 - córtex entorrinal, rede de memória e navegação. Memória autobiográfica, declarativa, episódica e espacial. Formação e
consolidação da memória e otimização da memória do sono. Parte do córtex olfativo.
Área 29 - istmo do giro do cíngulo. Trata-se de um componente da integração associativa do sistema límbico ligado às emoções.
Área 30 - também localizada no istmo do giro do cíngulo. Participa na integração associativa do sistema límbico.
Área 31 - ocupa porções do giro do cíngulo posterior e medial do lobo parietal. Participa da integração límbica e parietal.
Área 32 - área do cíngulo anterior, ao lado da área frontal. Processamento emocional e cognitivo.
Área 33 - estreita faixa no giro do cíngulo anterior, portanto, parte do sistema límbico.
Área 34 - corresponde à principal área do córtex olfativo e também é um componente da área entorrinal - memória e navegação.
Área 35 - lobo temporal medial. Área perirhinal, envolvida em percepção visual e memória.
Área 36 - córtex para-hipocampal. Juntamente com a área 35, corresponde ao córtex perirhinal. Envolvido em percepção visual e
memória.
Área 37 - giro occipitotemporal lateral. Relaciona-se com a área de associação visual. Participa da análise da forma visual, movimen-
to e representação de objetos.
Área 38 - giro temporal superior, ligado a processos referentes a respostas emocionais. Áreas afetadas pela doença de Alzheimer.
Área 39 - lobo parietal. Giro angular. Está ligada à afasia ou distúrbios da linguagem. Fica ao lado da área de Wernicke.
Área 40 - giro supramarginal. Parte do sistema de neurônios espelho, área ativa durante a imitação. Área envolvida na leitura, tanto
em relação ao significado quanto à fonologia. Relaciona-se com a área de Wernicke.
Área 41 e 42 - córtex auditivo primário. Recebe a entrada direta do núcleo geniculado medial do tálamo.
Área 43 - corresponde ao córtex gustativo - início da fissura de Rolando.
Áreas 44 e 45 - área de Broca, relacionada com a fala. Em 90% das pessoas, as atividades da fala se localizam no hemisfério esquerdo.
Descobertas recentes sugerem a implicação desta área na percepção musical.
Área 46 - córtex pré-frontal dorsolateral . Relaciona-se com a atenção e memória de trabalho ou memória de curto prazo. Experi-
ências recentes também sugerem que a área está ligada à capacidade de fazer julgamentos sobre o que é relevante, bem como com o
autocontrole.
Área 47 - giro frontal inferior. Relaciona-se com o processamento de sintaxe em linguagem falada e de sinais, bem como na sintaxe
musical.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

DIVISÃO DO CÓRTEX SEGUNDO LURIA

Alexander Romanovich Luria (1902 -1977), famoso neuropsicólogo soviético, propôs uma divisão funcional do
córtex em três partes, baseada no seu grau de relacionamento com a motricidade e com a sensibilidade.
Áreas primárias (verdes): são aquelas ligadas diretamente à sensibilidade e à motricidade, ou seja, as áreas de pro-
jeção.
Áreas secundárias (amarela): são áreas de associação que ainda estão relacionadas, direta ou indiretamente, com de-
terminadas áreas de sensibilidade ou motricidade. São também chamadas unimodais. Suas conexões se fazem, principalmente,
com a área primária de mesma função. Por exemplo, a área de associação (secundária) visual recebe fibras predominantemente
da área visual primária ou da área de projeção visual.
Áreas terciárias (azul): também chamadas supramodais, relacionam-se principalmente com as funções psíquicas su-
periores, não se ocupando mais do processamento motor ou sensitivo primário. Mantêm conexões com as áreas unimodais ou
com outras áreas supramodais.
As modernas técnicas de neuroimagens, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética
(RM), têm contribuído para melhor entendimento sobre as estruturas e o funcionamento cerebral, tanto para a área pedagó-
gica, psicológica, quanto para o diagnóstico de doenças neurológicas que causam sintomas psiquiátricos.
Outra contribuição de Luria foi em relação ao conceito de neuroplasticidade, abrindo um campo de estudos a res-
peito da reabilitação cognitiva a partir da transformação dos neurônios, através de estímulos ambientais. É considerado o
fundador da Neuropsicologia.

Consulte A CONSTRUÇÃO DA MENTE,


mesmo autor e mesma editora.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I
GLÂNDULA PINEAL OU EPÍFISE
A glândula pineal ou epífise cerebral localiza-se na parte central do cérebro, entre os dois hemisférios cerebrais,
abaixo do corpo caloso e entre os corpos talâmicos. Anatomicamente é considerada parte do epitálamo.
Trata-se de uma estrutura cinza avermelhado, do tamanho aproximado de uma ervilha, entre 8 a 10 mm (em hu-
manos).
Apresenta metabolismo intenso, produzindo o hormônio melatonina, a partir da serotonina, sendo inibida pela luz
e, portanto, estimulada pela ausência de luz.
Possui importante papel na regulação dos ciclos circadianos, que são os ciclos vitais, principalmente o sono, e no
controle das atividades sexuais e de reprodução.
A melatonina, uma vez produzida na glândula pineal, é imediatamente secretada e pode ser encontrada em todos
os compartimentos do organismo. Além disso, possui uma alta capacidade redutora ou antioxidante. Ela é considerada um
dos mais poderosos agentes antioxidantes naturais.
A pineal pode ser vista em radiografias simples do crânio ou tomografia, pela alta incidência de cristais. Pesquisas
recentes indicam que são cristais com propriedades piezoelétricas.
No entanto, as funções da epífise vão muito além daquelas conhecidas pela ciência tradicional.

A PINEAL E O CENTRO CORONÁRIO

As informações do Espírito André Luiz sobre os centros vitais e, praticamente, sobre a construção da própria mente
encontram-se espalhadas em várias obras, especialmente em Evolução em Dois Mundos e Missionários da Luz.
Em Evolução em Dois Mundos, capítulo 9, informa-nos que “o centro coronário a refletir-se na glândula pineal...
começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos meca-
nismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou
inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações,
para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja
nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se
retratam reciprocamente.”

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

Na obra Missionários da Luz, André Luiz avança na definição e funções da glândula pineal, informando que se trata da
“glândula da vida mental”, funcionando como “o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre”.
Esclarece ainda que, aos catorze anos, aproximadamente, reabrem-se os mundos de sensações e impressões na esfera
emocional, levando a criatura a recapitular sua sexualidade, sendo que as paixões vividas em outras épocas reaparecem sob fortes
impulsos.
O que representava controle sexual, agora é fonte criadora e válvula de escapamento. Desata os laços divinos da Natureza,
os quais ligam as existências umas às outras e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.

Ante as referências de André Luiz sobre as glândulas genitais, Alexandre esclarece:


“As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas a glândula pineal, se me posso exprimir assim, segrega
«hormônios psíquicos» ou «unidades-força» que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras.”
“Segregando delicadas energias psíquicas - prosseguiu ele -, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema
endocrínico. Ligada à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar,
comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para
ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os
armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais.”
“Segregando «unidades-força», pode ser comparada a poderosa usina, que deve ser aproveitada e controlada, no serviço
de iluminação, refinamento e benefício da personalidade e não relaxada em gasto excessivo do suprimento psíquico, nas emoções
de baixa classe.”

A pineal irradia o pensamento em forma de ondas eletromagnéticas e capta ondas semelhantes, mantendo assim a
interação do indivíduo com o meio espiritual.
Ligada também ao sistema límbico, através dos núcleos habenulares, relaciona-se com as emoções, que é o principal
elemento da sintonia mental.
O pensamento (vide capítulo específico na obra A CONSTRUÇÃO DA MENTE) expressa-se por ondas de múltiplas
frequências, conduzindo não apenas o conteúdo ou conhecimento, mas também as emoções, com certa intensidade determinada
pela vontade.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

OS NÚCLEOS DO TÁLAMO
O tálamo é formado por mais de 50 núcleos, mas, para facilitar o estudo, podemos dividi-lo em 5 gru-
pos: anterior, posterior, mediano, medial e lateral.

Os núcleos do Grupo Anterior, além do trajeto tálamo-corpo mental, mantêm ligação com os núcleos
mamilares do hipotálamo e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e parte do sistema límbico. Rela-
ciona-se, assim, com o comportamento emocional.
O Grupo Posterior compreende o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial. O corpo genicu-
lado lateral recebe fibras provenientes da retina (vias ópticas) e, após acessar arquivos semelhantes no corpo
mental, projeta fibras pelo tracto genículo-calcarino para a área visual do córtex. O corpo geniculado medial
recebe fibras das vias auditivas e, após o trajeto tálamo-corpo mental, projeta fibras para a área auditiva do
córtex cerebral.
O Grupo Lateral, para melhor compreensão, pode ser dividido em subgrupos, dos quais os mais im-
portantes são:
Ventral Anterior: recebe fibras do globo pálido e projeta fibras para as áreas motoras do córtex. É
importante lembrar que o globo pálido faz parte dos núcleos da base, cujo neurotransmissor é o GABA, que é
inibitório, ou seja, modula as informações que chegam ao tálamo e que serão encaminhadas ao córtex.
Ventral Lateral: recebe fibras do cerebelo, que serão projetadas para as áreas motoras do córtex cerebral.
Ventral Posterior (ou ventral póstero lateral), recebe fibras das vias sensitivas (tato, temperatura, dor,
pressão e propriocepção consciente) e projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área
somestésica.
Ventral Póstero Medial, recebe fibras sensitivas, trazendo sensibilidade somática geral de parte da cabeça

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

e fibras gustativas do trato solitário (bulbo raquidiano) e projeta fibras para a área somestésica e gustativa no
giro pós-central.
Os núcleos do Grupo Mediano, que se localiza nas proximidades da aderência intertalâmica, mantêm
conexão, principalmente com o hipotálamo, relacionando-se com as funções viscerais.
Os núcleos do Grupo Medial compreendem os núcleos intralaminares e centro mediano (localizados
dentro da lâmina medular interna) e o núcleo dorsomedial, situado entre a lâmina e os núcleos do grupo
mediano. Os núcleos intralaminares, inclusive o centro mediano, recebem fibras da formação reticular (do
tronco encefálico) e têm papel ativador sobre o córtex cerebral.
Quanto ao núcleo dorsomedial, ele recebe fibras principalmente do corpo amigdaloide e do hipotálamo
e mantém conexões recíprocas com a área pré-frontal, sendo a parte mais importante dentro do vasto sistema
de governança do Espírito.

Percebemos, pois, a complexidade das funções do tálamo, que é muito mais do que um relé biológico
que redireciona os estímulos recebidos. É, em verdade, a central de comando do Espírito, no cérebro físico,
mantendo intensas e ininterruptas conexões vibratórias com o corpo mental, sede da mente.

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MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática, embora muito fina (entre 6 a 9 nm), tem importante organização molecular,
composta principalmente de fosfolipídios, proteínas, colesterol e açúcares.
A membrana é considerada seletivamente permeável, ou seja, possui uma permeabilidade seletiva, sele-
cionando quais substâncias podem entrar ou sair da célula.
Possui duas camadas de lipídeos, uma voltada para o interior da célula, outra para o exterior, com grupos
hidrófilos (que têm afinidade com a água) e outro grupo hidrófobo (que não tem afinidade com água ou
qualquer líquido). No meio das camadas, encontramos moléculas de proteínas, com grande capacidade de
movimentação e deslocamento.
As proteínas exercem grandes variedades de funções, principalmente nos mecanismos de transporte,
organizando uma espécie de túnel, que permite a passagem de substâncias para dentro e para fora da cé-
lula. Funcionam também como receptores, encarregadas de receber sinais que levam determinada men-
sagem para a célula. Além disso, funcionam também como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.

A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve


vários mecanismos, tais como:
Transporte passivo:
Por osmose, quando a água se movimenta através da membrana, do Osmose
local de menor concentração de soluto para o de maior concentração.
Por difusão, que consiste na passagem das moléculas de soluto, do
local de maior para o de menor concentração, estabelecendo um equi-
líbrio.
Difusão simples

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

Por difusão facilitada, sem gasto de energia, quando


o soluto atravessa a membrana com a assistência de um
carreador proteico específico ou proteína de transporte.
Transporte ativo, quando ocorre gasto de energia no Difusão facilitada

transporte do local de menor para o de maior concentra- Na+


ção. Esse tipo de transporte age como uma porta giratória,
onde a molécula transportadora gira e libera a molécula
carregada para o outro lado da membrana. Gira novamen- Na+
te, voltando à posição normal.
Bomba de sódio e potássio
Endocitose e exocitose, utilizado para o transporte
de moléculas maiores. A endocitose é o processo onde o
transporte da substância do meio extra para o intracelular
ocorre através de vesículas limitadas por membranas. Na
exocitose, o processo é o inverso, permitindo a excreção de Exocitose
Endocitose Excreção
substâncias para fora do meio celular. Do meio externo para o interno Do interior para o exterior

Importantíssimo notar que a membrana tem carga elétrica. Seu folheto externo é positivo e o interno é ne-
gativo, existindo um potencial elétrico que pode ser alterado com as vibrações mentais, de natureza eletro-
magnética. Tais vibrações atingem o citoplasma, chegando ao núcleo celular, influenciando o DNA e, conse-
quentemente, todo o mecanismo da produção de proteínas. Nosso pensamento, especialmente o sentimento,
influencia todo o cosmo orgânico, estando na causa da maioria dos problemas físicos e mentais.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

NEUROTRANSMISSORES

Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios e utilizadas para transferir
informações entre eles.
A maior parte dos neurotransmissores são classificados em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos.
Aminas e aminoácidos são moléculas orgânicas muito pequenas. As enzimas utilizadas na síntese de tais neurotrans-
missores são fabricadas no corpo celular e encaminhas ao terminal do axônio, onde são rapidamente sintetizadas.
Os neurotransmissores peptídeos (ou neuropeptídeos), na sua maioria, são derivados de precursores de proteínas.
Neuropeptídeos são basicamente peptídeos (cadeias de aminoácido) usados para comunicação intercelular, podendo
funcionar como hormônios ou neurotransmissores
A síntese do neurotransmissor ocorre no corpo celular. Resumidamente, a síntese se inicia no núcleo celular, com a
transcrição de um gene (pré-pró-peptídio) em RNA, que migra para o citoplasma, onde ocorre a tradução nos ribos-
somas do retículo endoplasmático rugoso. Em seguida, migram para o aparelho de Golgi, onde são “empacotados”
em vesículas, e seguem para o terminal do axônio, onde ocorre a sinapse e a liberação dos neurotransmissores.

Como já vimos, as vibrações da mente fazem vibrar o citoplasma das células, a partir do citogel até o citosol, transmi-
tindo tais vibrações ao núcleo celular e, assim, atuando no DNA e na síntese de proteínas ou polipeptídeos.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES: (principais)


Aminas biogênicas:
Acetilcolina - tem importante papel na aprendizagem e memória. Age tanto no sistema nervoso cen-
tral como no sistema nervoso periférico.
Serotonina - produzida principalmente no tronco encefálico, no núcleo da rafe, desempenha papel
em muitas partes do organismo. Regula sono, humor, apetite, e sua falta no organismo pode provocar depres-
são, ansiedade, obesidade, enxaqueca e até esquizofrenia.
Noradrenalina (ou norepinefrina) - influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação, junto
com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina.
Adrenalina (ou epinefrina) - neurotransmissor e hormônio. Em momentos de estresse, prepara o
organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, eleva o nível de açúcar,
relaxa certos músculos e contrai outros.
Dopamina - produzida especialmente pela substância nigra e na área tegmental ventral (ATV). Está
envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição e memória.
Histamina - além de atuar como neurotransmissor, está presente na resposta imunológica, como o
extravasamento de plasma, acarretando edemas, vermelhidão, coceira, etc.
Melatonina - considerada o hormônio do sono, é secretada pela glândula pineal ou epífise neural.
Veja mais sobre a pineal nos itens 18 e 19.
Aminoácidos:
GABA – um aminoácido derivado do ácido gama aminobutírico, é o principal neurotransmissor
inibitório do sistema nervoso central.
Glutamato – importante neurotransmissor, que desempenha um papel chave na potenciação de lon-
ga duração, importante para o aprendizado e a memória. Tem ação direta no sistema nervoso central.
Aspartato - neurotransmissor excitatório no cérebro.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

Peptídios:
Endorfina - além de neurotransmissor, é considerado o hormônio do prazer. Melhora a memória, a concentra-
ção, o bom humor, a disposição física e mental, auxilia o sistema imunológico e alivia as dores.
Encefalina - neurotransmissores narcóticos secretados pelo encéfalo. Alivia a dor (mecanismo de analgesia) e
produz uma sensação de euforia.
Oxitocina - hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na neuroipófise. Produz contrações muscula-
res uterinas, reduz sangramento durante o parto, estimula a liberação do leite materno, desenvolve apego e empatia entre
pessoas, produzindo parte do prazer do orgasmo, sendo chamado de “hormônio do amor”pela Universidade de Birmin-
gham, na Grã-Bretanha.
Vasopressina - hormônio antidiurético, secretado em casos de desidratação e queda da pressão arterial.
Adenosina - no cérebro, é um neurotransmissor inibitório, atuando como calmante do sistema nervoso central,
aliviando a ansiedade, diminuindo a frequência respiratória e induzindo ao sono.
Óxido Nítrico - tem funções de neurotransmissor entre as células nervosas, mas por ser um gás muito solúvel
pode atuar em todas as células adjacentes, sem ser preciso estar envolvido em uma sinapse física.

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Quadro TEXTOS DE APOIO A I

LIPOFUSCINA
Embora alguns autores afirmem que a lipofuscina não seria nociva às células e suas funções, outros autores
a associam ao mal de Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, acromegalia, atrofia por desner-
vação, miopatia lipídica e outras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipofuscina)
Pesquisas da UNICAMP revelam um pigmento acastanhado “achado excepcional em ependimomas e é muito
proeminente neste espécime. Em certas áreas, a maioria das células neoplásicas (tumorais), principalmente as
de contorno poligonal, continha, no citoplasma, grânulos de pigmento marrom acastanhado ou acinzentado....”
que lembra a melanina, mas tendo sido identificado como a lipofuscina.
Vide: http://anatpat.unicamp.br/nptependimoma11.html - http://anatpat.unicamp.br/nptdisplasiacort6.html
A mente, pois, está na origem de muitas patologias.

Pigmentos em gliomas.

Russell e Rubinstein (1989) reviram a literatura sobre melanina em ependimomas, citando dois casos observados pessoalmente,
um no lobo temporal de uma mulher de 30 anos e outro no IVº ventrículo de um homem de 36 anos. A produção de melanina
em tumores neuroectodérmicos é muito rara e descrita em uma variante de meduloblastoma, em tumores malignos do plexo
coroide, em neuroblastoma do olfatório e em pineoblastomas (melanina pode ser expressa transitoriamente na glândula pineal
no período fetal). Concluem que células neuroepiteliais centrais são capazes de formação de melanina em melanossomos.
Segundo Burger e Scheithauer (1994) (p.127), ependimomas, como os papilomas de plexo coroide, apresentam raramente capa-
cidade para melanose. Contudo, na maioria dos ependimomas pigmentados ou 'melanóticos', o pigmento não é melanina, mas
um pigmento escuro, grosseiramente granuloso, semelhante a lipocromo ou lipofuscina, que se cora fortemente com PAS.
Chan et al (2003) relatam caso de ependimoma pigmentado no IVº ventrículo de um homem de 45 anos. Algumas células
tumorais continham pigmento marrom no citoplasma, que, histoquimicamente, mostrou ser uma mistura de lipofuscina e
neuromelanina. Raras células pigmentadas expressavam HMB-45. Produção de lipofuscina pode ocorrer em células ependimá-
rias normais. Neuromelanina é uma forma melanizada de lipofuscina. Em outros casos relatados na literatura, o pigmento era
somente melanina. Veja mais: http://anatpat.unicamp.br/nptependimoma11.html#literatura
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