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1º ano do Ciclo da Alfabetização

GUIA DO ALFABETIZADOR
1º Bimestre

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais


Belo Horizonte- 2008
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO

1º ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO

GUIA DO ALFABETIZADOR
1º BIMESTRE

Belo Horizonte
2008
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Aécio Neves da Cunha

SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Vanessa Guimarães Pinto

SECRETÁRIO - ADJUNTO DE EDUCAÇÃO João Antônio Filocre Saraiva

CHEFE DE GABINETE Felipe Estábile Moraes

SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Raquel Elizabete de Souza Santos

SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL Maria das Graças Pedrosa Bittencourt

DIRETORA DE ENSINO FUNDAMENTAL Maria Helena Brasileiro


Caro Professor Alfabetizador,

Há cinco anos, inauguramos em Minas Gerais um novo tempo na construção de uma escola
pública de qualidade e comprometida com a cidadania, por meio de ações que, somando o
esforço de todos os educadores, nos permitiram avançar significativamente no
cumprimento de nossas metas. Dentre essas, avançamos muito em nossa prioridade
maior: garantir que toda criança esteja lendo e escrevendo com fluidez até os oito anos de
idade.

Os resultados da avaliação do Proalfa de 2006/2007 deixaram claro para nós, mais uma
vez, que você pode fazer a diferença na sala de aula, desde que tenha a seu lado uma
direção e supervisão eficazes, um plano de intervenção pedagógica coerente, uma
comunidade atuante e uma organização educacional que apóie e garanta as condições
didático-pedagógicas indispensáveis ao seu trabalho. E é exatamente isso que temos
procurado fazer.

Ao entregar a você este Guia do Alfabetizador, buscamos renovar o diálogo que mantemos
desde o início de nossa gestão e que se repetirá, ao longo deste ano, a cada bimestre.

O Guia contém sugestões práticas para o seu trabalho diário com os alunos, necessárias ao
desenvolvimento das capacidades próprias da alfabetização. Essas sugestões,
naturalmente, deverão ser enriquecidas por você, pela sua experiência e criatividade, pois
o material não esgota as possibilidades e necessidades de cada alfabetizador em sua sala
de aula, mas apenas oferece alguns passos a serem dados no processo de alfabetização e
que precisam ser seguidos por outros tantos passos indispensáveis ao ofício de ensinar a
ler e a escrever.

Esperamos que o Guia seja instrumento eficaz para ajudá-lo a alfabetizar com sucesso as
nossas crianças e temos certeza de que você sabe de que esta tarefa passa, também, pelo
esforço do estudo contínuo e pelo cuidar do afago, do afeto, do carinho, da compreensão,
da ternura e do acolhimento a cada criança que, dia após dia, entra pela porta de nossa
escola.

Confiamos em você. Conte conosco.

Bom trabalho!

Vanessa Guimarães Pinto


Secretária de Educação
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR

NOME COMPLETO:_______________________________________________________

DATA DE NASCIMENTO:___________________________________________________

ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA

RUA:____________________________________________N°:_______COMP:________
BAIRRO:_________________________________CIDADE:________________________
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________

TRABALHO NA ESCOLA____________________________________________________
RUA:____________________________________________N°:________COMP:________
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________

SAÚDE
GRUPO SANGUÍNEO: ______________________ FATOR :________________

EM CASO DE EMERGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM :

NOME:_______________________________________TEL:________________________
NOME:_______________________________________TEL:________________________

CONVÊNIO MÉDICO:______________________________________________________
MÉDICO: ________________________________________________________________
TEL:______________________________

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O GUIA DO ALFABETIZADOR (Fichário) integra o Programa de Intervenção


Pedagógica (PIP) e foi elaborado para auxiliar os professores alfabetizadores das
escolas da rede pública do Estado de Minas Gerais na organização da rotina de sala de
aula e de um ambiente alfabetizador no Ciclo da Alfabetização. O Alfabetizador
receberá, ao longo do ano letivo, quatro fichários:

Exemplar 1/ 1º Bimestre 1º ano do Ciclo da Alfabetização


2º ano do Ciclo da Alfabetização
3º ano do Ciclo da Alfabetização

Exemplar 2/ 2º Bimestre 1º ano do Ciclo da Alfabetização


2º ano do Ciclo da Alfabetização
3º ano do Ciclo da Alfabetização

Exemplar 3/ 3º Bimestre 1º ano do Ciclo da Alfabetização


2º ano do Ciclo da Alfabetização
3º ano do Ciclo da Alfabetização

Exemplar 4/ 4º Bimestre 1º ano do Ciclo da Alfabetização


2º ano do Ciclo da Alfabetização
3º ano do Ciclo da Alfabetização

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Cada GUIA se refere a um ano do Ciclo da Alfabetização e cada ano é


identificado por uma cor diferente:
? 1º ano do Ciclo da Alfabetização - vermelho
? 2º ano do Ciclo da Alfabetização - verde
? 3º ano do Ciclo da Alfabetização - azul

No início de cada bimestre será entregue ao alfabetizador um fichário com o


exemplar referente ao ano do Ciclo da Alfabetização que ele está
trabalhando.

O alfabetizador receberá, ao todo, quatro fichários (material de capa dura)


cada um referente a um bimestre.

Este material está em construção.


Ficaremos satisfeitos com a sua colaboração.
Escreva dando sugestões para que, no próximo exemplar, a
reformulação contenha a sua contribuição.
Entre em contato conosco:

ZAF Consultoria Pedagógica zaf.educacional@gmail.com

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ÍNDICE

Apresentação do GUIA DO ALFABETIZADOR

Estrutura do GUIA DO ALFABETIZADOR

Planejando seu trabalho

Calendário Escolar 2008

Conhecendo o aluno
- dados dos alunos
- registro da apropriação da escrita
- auto-avaliação da leitura
- ficha de avaliação do ciclo da alfabetização

Roteiro de Planejamento

Capacidades Lingüísticas

Práticas Pedagógicas

Atividades

Indicações

Avaliação do GUIA

Referências

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

LISTA DE ÍCONES

Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos,


capacidades, práticas pedagógicas e atividades.

Considerações para o alfabetizador Aluno e Aluna

Desenvolvimento da Oralidade Leitura

Compreensão, produção e
valorização da cultura escrita Apropriação do sistema de escrita

Arte Atividades que demandam orientação


do responsável ou pessoa da família
que acompanha a criança

Atividades extra-sala de aula Pesquisa

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

APRESENTAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR

Caro professor alfabetizador,

Apresentamos o GUIA DO ALFABETIZADOR nas versôes impressa e digital, referente


ao 1º bimestre do ano letivo. Este exemplar faz parte do Programa de Intervenção
Pedagógica - Alfabetização no Tempo Certo da Secretaria de Estado de Educação do
Estado de Minas Gerais. Ele é destinado aos professores das escolas da rede pública
que atuam no Ciclo da Alfabetização.

Este GUIA é um material prático e deve ser utilizado de acordo com a necessidade do
alfabetizador, como uma diretriz que venha facilitar o processo de ensino e de
aprendizagem. Trata-se de um instrumento facilitador da prática pedagógica, um
organizador de idéias, um orientador no planejamento diário da alfabetização e
letramento. Ele deve ser usado como suporte, uma vez que apresenta sugestões de
atividades que não se esgotam e vão além da sala de aula. Na interação entre
alfabetizador e aluno no cotidiano da sala de aula surgirão novas contribuições para a
aplicação das orientações metodológicas que estão contidas neste Guia.

Este material tem como foco principal contribuir para a ressignificação da prática
pedagógica, com ênfase no processo de alfabetização e letramento. Ele foi elaborado
a partir das orientações contidas nos documentos da Secretaria de Estado de
Educação, da Coleção “Orientações para a Organização do Ciclo de Alfabetização”, de
1
discussões com professores alfabetizadores, o apoio e a interlocução dos analistas da
SEE/MG.

1 Material produzido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Subsecretaria de Desenvolvimento da
Educação Básica, Superintendência de Educação Infantil e Fundamental e Diretoria de Ensino Fundamental.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O GUIA se divide em doze exemplares referentes aos 1°, 2° e 3° anos do Ciclo da


Alfabetização e serão distribuídos em 4 bimestres do ano letivo.
Ele é organizado da seguinte forma:

1. Apresentação e instrumentos para a organização da rotina do alfabetizador e de


sua turma;
2. Organização das capacidades lingüísticas;
3. Sugestões de práticas e recursos didáticos;
4. Sugestões de atividades relacionadas às capacidades indicadas no item 2;
5. Instrumentos de avaliação da aprendizagem;
6. Instrumento de avaliação do GUIA;

É fundamental que este material (fichário) seja utilizado como um todo e não de forma
fragmentada, visto que existem capacidades que devem ser introduzidas, outras
2
trabalhadas sistematicamente, outras retomadas e outras consolidadas nos três anos
de escolaridade de acordo com o desenvolvimento do aluno. As capacidades não se
associam apenas à dimensão temporal do Ciclo e sim à trajetória de aprendizagem da
3
criança, sendo importante que os alfabetizadores adotem a avaliação formativa para
que se assegure que, ao final do Ciclo, todas as capacidades estejam consolidadas.

2 Este assunto pode ser estudado no Caderno 2, Alfabetizando, da Coleção Orientações para a Organização do Ciclo
Inicial de Alfabetização.

3 Para saber mais, leia Acompanhando e Avaliando, Caderno 4, da Coleção Orientações para Organização do Ciclo
Inicial de Alfabetização.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

As informações e orientações contidas neste GUIA não conseguirão responder a todos


os desafios do alfabetizar – é preciso que, paralelo à sua utilização, vinculem-se
momentos de formação continuada, estudo, pesquisa e discussões em grupos de
estudo. A escola e a sala de aula devem ser espaços onde a teoria e a prática
dialoguem, transformando e construindo conhecimentos coletivos.

ESTRUTURA DO GUIA DO ALFABETIZADOR

Este GUIA foi estruturado em folhas avulsas a serem organizadas no fichário. Para sua
identificação anote seus DADOS PESSOAIS.
Apresentamos o CALENDÁRIO ESCOLAR DE D S
1 2
T
JANEIRO
Q
3
Q S
4 5
S D S T
1 2
CALENDÁRIO ESCOLAR 2008
FEVEREIRO- 15 dias letivos
Q Q S
MARÇO- 19 dias letivos
S D S T Q Q S S
1
D
ABRIL-21 dias letivos
S T
1 2 3 4 5
Q Q S S

6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 9 10 11 12 133 14 15 13 14 15 16 17 18 19

2008, para você se organizar e ter condições de 20 21 22 23


27 28 29 30
24
31
25 26 17 18 19 20 21 22 23 16
24 25 26 27 28 29 23
30
17 18 19 20
24 25 26 27
31
21
28
22 20 21 22 23 24 25 26
29 27 28 29 30

MAIO- 18 dias letivos JUNHO- 21 dias letivos JULHO- 12 dias letivos AGOSTO- 20 dias letivos

planejar os dias letivos. Observe a legenda que D S

4 5 6 7 8
T
1

11 12 13 14 15
Q Q S S D
2 3 1 2 3 4 5 6 7
S T Q Q S
1 2 3 4 5
S D S

9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9
T Q
1 2
Q

16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16
S S D S T Q Q S S

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30

apresenta os recessos escolares comuns às escolas D


SETEMBRO- 22 dias letivos
S T Q Q S S D
OUTUBRO- 19 dias letivos
S T Q Q S S D
31

NOVEMBRO-20 dias letivos


S T Q Q S S D
DEZEMBRO-13 dias letivos
S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 6

da rede e os dias indicados para planejamento. 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7


14 15 16 17 18 19 20 12 13 14
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21
28 29 30 26 27 28
8 9 10 11 2 3 4 5 6
15 16 17 18 9 10 11 12 133
22 23 24 25 16 17 18 19 20
29 30 31 23 24 25 26 27
7
14
21
28
8 7 8 9
15 14 15 16
22 21 22 23
29 28 29 30
10
17
24
31
11 12 13
18 19 20
25 26 27

30

Para que o trabalho a ser desenvolvido atenda a realidade de sua turma, indicamos
alguns instrumentos que o auxiliarão a CONHECER O ALUNO; são observações
importantes sobre as crianças e suas características. Estas fichas deverão ser
preenchidas no início do ano letivo e durante todo o processo de apropriação da escrita.

Na seqüência, você encontrará sugestões de


HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

quadros referentes às semanas de cada bimestre, INÍCIO

com espaços em branco, para que você anote o


RECREIO

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO do seu trabalho.


Nesses quadros você poderá anotar suas práticas,
observações diárias, tópicos do planejamento,
atividades, bem como livros, revistas, sites ou
softwares que utilizará.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Para preencher o roteiro de planejamento é


imprescindível consultar os quadros onde está
contida a organização das CAPACIDADES
LINGÜÍSTICAS referente ao trabalho a ser
desenvolvido em cada bimestre.
Para se consolidar o trabalho realizado em sala de
aula, além do quadro citado acima, você terá em

mãos algumas dicas metodológicas para que a sua PRÁTICA PEDAGÓGICA contribua
para a alfabetização e letramento de seus alunos.

As ATIVIDADES são sugestões que devem ser personalizadas e adequadas à


realidade de sua turma. Elas poderão se transformar em matrizes de estêncil, em
fotocópias ou impressas a partir do software do Guia do
Alfabetizador. Esperamos que elas sejam utilizadas de maneira
simultânea a outros portadores textuais como: livros de histórias,
livros didáticos, agendas, jornais, panfletos e revistas em geral, entre
outros, que durante o processo de alfabetização já são utilizados.

Veja ao final do Guia, listas de INDICAÇÕES de livros de literatura,


sites, softwares, filmes entre outros.

O GUIA não indica o método de alfabetização a ser aplicado. Ele busca organizar a sua
forma de trabalhar, apresenta algumas estratégias, cita alguns recursos didáticos e
detalha procedimentos de atuação e de AVALIAÇÃO formativa. A escolha do método e
dos processos de alfabetização será feita pelo alfabetizador ou a partir da organização
político pedagógica da escola.

Com o objetivo de aperfeiçoar nosso trabalho você encontrará o instrumento de


AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR, que deverá ser encaminhado às
Superintendências Regionais de Ensino, com sugestões para que, de fato, possamos
auxiliar a sua prática alfabetizadora.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PLANEJANDO SEU TRABALHO

O planejamento do trabalho de alfabetização e letramento é fundamental para uma


efetiva aprendizagem dos alunos. A partir do diagnóstico da turma e da definição das
capacidades a serem desenvolvidas, o alfabetizador terá condições de selecionar os
melhores recursos, procedimentos e atividades a serem trabalhados nas aulas.

Leia as orientações de como o GUIA poderá ser utilizado para auxiliá-lo em seu planejamento:

1 Inicie o bimestre CONHECENDO O ALUNO, anote na ficha de DADOS algumas


informações para que você possa acompanhá-lo. Além dessa ficha, o GUIA
apresenta três instrumentos (REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA,
AVALIAÇÃO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO e FICHA DE AVALIAÇÃO DO
CICLO DA ALFABETIZAÇÃO) que auxiliarão no diagnóstico para o
desenvolvimento do aluno em relação ao sistema de escrita e leitura. Para ter o
perfil da sua turma preencha os instrumentos citados, a partir das suas
4
observações e dos resultados das avaliações dos alunos.

Criando condições para o planejamento. É preciso planejar. Mas como conseguir planejar?
O ideal é... Consulte o caderno 3 Preparando a Escola e a sala de Aula da Coleção
Orientações para a Organização do Ciclo de Alfabetização.

2
Após o levantamento do perfil da turma, sugerimos a leitura e estudo dos
quadros referentes às CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS a serem
introduzidas, trabalhadas e consolidadas no Ciclo da Alfabetização de
acordo com a necessidade de seu aluno.

3
Selecione as capacidades a serem desenvolvidas por seus alunos, conforme a
análise das necessidades apresentadas pela turma por meio do diagnóstico.

4
Consulte no GUIA as sugestões de PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e
ATIVIDADES, contextualize-as de acordo com a realidade de sua turma e
de seus alunos.

4 No GUIA você encontrará algumas sugestões. Para aprofundar o tema, leia o Caderno 5, Avaliação Diagnóstica:
Alfabetização no Ciclo Inicial da Coleção Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Selecione as metodologias e recursos didáticos necessários ao

5 desenvolvimento das capacidades, procurando ser criativo na escolha


das diversas atividades para alcançar o objetivo proposto. Registre no
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO.

As ATIVIDADES deverão ser selecionadas para introduzir, trabalhar,

6 retomar e consolidar as capacidades. Em outros momentos elas poderão


ser retomadas com o mesmo objetivo, trabalhando de forma diferenciada.
Outras práticas devem contribuir para o trabalho sistemático garantindo a
consolidação da capacidade determinada 5.

7
Retome o item 2 abordando novas capacidades a serem trabalhadas a
partir da avaliação processual de sua turma. Por meio do uso destes
instrumentos você poderá avaliar os avanços dos alunos e planejar
continuamente para o alcance dos objetivos do Programa de Intervenção
Pedagógicas - Alfabetização No Tempo Certo.

5 Consulte o caderno 2, Alfabetizando da Coleção Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de


Alfabetização

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
CONHECENDO O ALUNO

Alfabetizador,
Propomos o preenchimento do quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data de aniversários de seus alunos ( o
que é muito significativo para eles ) , o nome do responsável e a forma de contato em caso de emergência.
No seu diário de classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno adequadamente em suas interações
com as outras crianças e com toda a comunidade escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessidade especial, se faz uso de algum
medicamento, se necessita de alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.

Nome da Escola:____________________________________________________Ano:_________Ciclo:______________________________
Professor:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________

RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)

01

02

03

04

05

06

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)

27

28

29

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31

32

33

34

35

36

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA

Aluno: ______________________________________________

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________

Professor:___________________________________________

Escola:______________________________________________

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA

MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

1º BIMESTRE

2º BIMESTRE

3º BIMESTRE

4º BIMESTRE

1 Escreve utilizando grafismos e 5 Estabelece relação entre fala e 9 Produz escritas alfabéticas,
outros símbolos escrita (faz corresponder para cada mesmo não observando as
sílaba oral um grafismo)
convenções ortográficas da escrita
2 Utiliza as letras para escrever 6 Estabelece relação entre fala e
escrita, utiliza letras mas sem fazer 10 Produz escritas alfabéticas,
observando algumas convenções
3 Produz escritas diferenciadas uso do valor sonoro convencional
ortográficas da escrita
(exigência de quantidade mínima
de letras e variedade) 7 Estabelece relação entre fala e
escrita, fazendo uso do valor sonoro 11 Produz escritas alfabéticas,
sempre observando as convenções
4 Estabelece relação entre fala e convencional
ortográficas da escrita
escrita (faz corresponder para cada
sílaba oral uma marca) utilizando 8 Estabelece relação entre fala e OBS: Alfabetizador, marcando
grafismos e outros símbolos com um X o que seu aluno já
escrita, ora utilizando uma letra
consegue realizar, você poderá
para cada sílaba, ora utilizando
traçar o perfil da sua turma e
mais letras
planejar práticas de ensino e
atividades que os possibilitem
avançar ainda mais em suas
capacidades e competências para

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

AUTO-AVALIAÇÃO DA LEITURA

Aluno: ______________________________________________

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________

Professor:___________________________________________

Escola:______________________________________________

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA LEITURA

DEMONSTRO TENHO CUIDADO CONSIGO


INTERESSE COM O MATERIAL LER SOZINHO?
PELA LEITURA DE LEITURA

1º BIMESTRE

2º BIMESTRE

3º BIMESTRE

4º BIMESTRE

VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-


TENHO QUE MELHORAR

Prezado aluno, marque com as devidas cores das legendas, o que você já
consegue realizar e reflita sobre o que você deve se empenhar mais para
melhorar a cada dia sua leitura.

Para o Alfabetizador: Se necessário, leia cada item junto com os alunos,


levando-os a refletirem sobre cada questão e orientando-os a marcarem
as respostas.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O CICLO DA ALFABETIZAÇÃO

Conhecimentos e capacidades a serem atingidos ao longo do Ciclo da Alfabetização


----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ficha de avaliação de conhecimentos e capacidades: Compreensão e valorização da cultura escrita

Aluno________________________________________________________Idade_____________________
Escola_______________________________________________________ Alfabetizador_______________
Nível do Ciclo_________________________________________________Turno_____________________
Período de avaliação___________________________________________Data de registro_____________

Conhecimentos e Situação da Não Em Observações quanto as


capacidades avaliadas aprendizagem desenvolveu desenvolvimento Consolidada dificuldades específicas
do aluno

Demandas Introduzir Trabalhar Avançar para


para o ensino conteúdos e conteúdos e novos
atividades atividades conteúdos e
atividades
Conhece, utiliza e valoriza os modos de
produção e circulação da escrita na
sociedade

Identifica textos em diversos espaços

Identifica e utiliza portadores em espaços


escolares nos quais circulam textos (murais,
jornais escolares, cartazes, quadros de
avisos entre outros)
Identifica e utiliza livrarias, bancas e
bibliotecas como locais de acesso a livros ,
jornais e revistas, etc.
Utiliza a biblioteca da escola e do bairro para
manuseio e leitura de livros, jornais, revistas.
Envolve-se na produção e organização de
espaços para realização de leituras, tais
como canto de leitura, biblioteca de classe,
jornais escolares
Conhece os usos e funções sociais da
língua escrita
Identifica diversos suportes da escrita tais
como livros, revistas, jornais, folhetos
Identifica as finalidades e funções da leitura
de alguns textos a partir do exame de seus
suportes
Conhece os usos da escrita na cultura
escolar
Identifica as particularidades físicas dos
objetos de escrita presentes na escola
(disposição e organização do texto escrito,
tipo usual de letra, interação entre linguagem
verbal e linguagens visuais, etc)
Dispõe-se a ler, sozinho ou com colegas, as
atividades escritas da escola, parando para
observar onde essas se encontram

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Domina capacidades necessárias ao uso Situação da Não desenvolveu Em Consolidada
da escrita
da escrita no
no contexto
contexto escolar
escolar Aprendizagem
aprendizagem desenvolvimento

Apresenta evidências de que apreende a


sequenciação do texto nas páginas de livros e
cadernos

Apresenta evidências de que apreende os


recursos de disposição do escrito nas páginas
de livros e cadernos (margens, parágrafos,
espaçamento entre partes, títulos)

Lê e escreve observando a sequenciação


adequada do texto nas páginas de livros e
cadernos

Lê e escreve inter-relacionando
adequadamente o escrito e as ilustrações nos
livros e cadernos

Lê e escreve observando a disposição


adequada do escrito na página (margens,
parágrafos, espaçamento entre as partes,
títulos, cabeçalhos)

Sabe usar indicadores editoriais (título, autor,


editora, data de publicação)

Sabe usar sumários ou índices para localizar


informações desejadas

Apresenta conhecimentos básicos sobre a


organização de textos no computador

Sabe dar aos textos produzidos apresentação


adequada ao suporte

Evidencia capacidades específicas


relacionadas ao ato de escrever (uso
adequado de instrumentos de escrita, clareza
e legibilidade)

Outras observações do alfabetizador sobre


competências e habilidades da turma, de
acordo com o perfil do grupo

[Outras]:

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO

Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma
síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. Anote nos quadros semanais as atividades
selecionadas para trabalhar as capacidades relativas ao desenvolvimento da oralidade,
leitura, apropriação do sistema de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura
escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre ainda nomes de livros, revistas,
sites ou softwares que serão utilizados.

HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

INÍCIO

RECREIO

Alfabetizador,
Preencha o quadro de roteiro de planejamento com as atividades relativas às
capacidades de desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do sistema
de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita que queira
desenvolver a cada dia.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

INÍCIO

RECREIO

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


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ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
Os quadros em que foram organizadas as capacidades lingüísticas destinam-se a
instrumentalizar o alfabetizador na seleção de práticas pedagógicas. Pretende-se com
isso que o alfabetizador alcance os objetivos do “Programa Alfabetização no Tempo
Certo” fazendo com que todos os alunos estejam lendo e escrevendo até os 8 anos.

Os quadros auxiliam o alfabetizador dando-lhe uma visão geral das práticas


pedagógicas e das capacidades a serem consolidadas. Auxiliam também no processo
de acompanhamento da frequência de tais práticas e de suas avaliações processuais.

?A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS que


os alunos deverão desenvolver durante o bimestre.

?A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao


alfabetizador visualizar a metodologia de trabalho, estabelecendo o que deve ser
ensinado.

?A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da atividade a ser realizada,


isto é, sugestão de quantas vezes o alfabetizador deverá inserir, em seu
planejamento, as práticas pedagógicas indicadas para o alcance dos objetivos
propostos.

?E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO apresenta algumas


sugestões e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às
dificuldades apresentadas pelos alunos durante o processo de alfabetização.

O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização


e letramento: desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do sistema de
escrita, compreensão, produção e valorização da cultura escrita.

Os eixos estão interligados e devem ser trabalhados de forma simultânea,


exercendo influência uns sobre os outros.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

É nesse momento que a escola pode cumprir um de seus papéis


principais, o de ajudar o aluno a se desenvolver melhor neste
mundo, dotando-o dos instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver de
um modo mais participativo e dinâmico na sociedade. Falar bem, tanto com a sintaxe
adequada quanto com uma estruturação lógica do pensamento, permitirá aos alunos
maior inserção nos grupos sociais.

Convivemos com diversas formas de expressão oral – a


diversidade lingüística. É fundamental o respeito à
diversidade de comunicação, conhecendo e aceitando os
dialetos e sotaques próprios de cada região.

O mundo torna-se cada vez mais exigente, e a capacidade de expressão oral pode
contribuir para a valorização da pessoa.

A oportunidade de usar a fala em situações reais permite ao aluno desenvolver as


competências necessárias para decidir o que falar, como falar e a maneira mais correta
de se expressar, bem como adequar a fala às situações em que ocorre a comunicação.
Na vida familiar e nos grupos da escola, a capacidade de expressão correta associada
à abertura para o diálogo e à possibilidade de escuta e argumentação podem
favorecer, entre outros, a harmonia nos relacionamentos.

Para desenvolver a capacidade de falar seja em rodas de conversas, em público, em


sala de aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos
mediados pelo alfabetizador. Deve-se criar um ambiente, na sala de aula onde todos
tenham a oportunidade de expressar suas opiniões, sentimentos e desejos, transmitir
e receber mensagens, contar e inventar histórias.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

LEITURA

Pense nos diferentes modos em que a leitura pode acontecer,


"desde um recital público de poesia até uma consulta individual de
listas de preços ou de horários de ônibus” SMITH (1999). Num mundo onde a escrita é
um meio importante na circulação de idéias, é fundamental a análise do ato de ler.

"...Ler as letras de uma página é apenas um de seus poucos disfarces. O


astrônomo lendo um mapa de estrelas que não existem mais; o arquiteto
japonês lendo a terra sobre a qual será erguida uma casa, de modo a
protegêla das forças malignas; o zoólogo lendo os rastros de animais na
floresta; o jogador lendo os gestos do parceiro antes de jogar a carta
vencedora; a dançarina lendo as notações do coreógrafo e o público lendo os
movimentos da dançarina no palco; o tecelão lendo o desenho intrincado de
um tapete sendo tecido; o organista lendo várias linhas musicais simultâneas
orquestradas na página; os pais lendo no rosto do bebê sinais de alegria,
medo ou admiração; o adivinho chinês lendo as marcas antigas na carapaça
de uma tartaruga; o amante lendo cegamente o corpo amado à noite, sob os
lençóis; o psiquiatra ajudando os pacientes a ler seus sonhos perturbadores;
o pescador havaiano lendo as correntes do oceano ao mergulhar a mão na
água; o agricultor lendo o tempo no céu - todos eles compartilham com os
leitores de livros a arte de decifrar e traduzir signos. Algumas dessas leituras
são coloridas pelo conhecimento de que a coisa lida foi criada para aquele
propósito específico por outros seres humanos - a notação musical ou sinais
de trânsito, por exemplo - ou pelos deuses - o casco da tartaruga, o céu à
noite. Outras pertencem ao acaso." Alberto Manguel , 2002

Ler, mais do que simplesmente decodificar, é atribuir sentidos, interpretar e criticar,


esse é o nosso desafio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais
do que olhos que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura dos
gêneros textuais tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral
sempre estiveram presentes no imaginário social, e servem de ponte entre a oralidade
e a escrita.

No quadro em que estão organizadas as capacidades haverá indicações de variadas


maneiras de trabalhar com os portadores textuais. O objetivo do quadro é apresentar
sugestões metodológicas que envolvem a leitura e a utilização de diversos portadores
textuais que poderão ser encontrados em sua cidade nos out-doors, nas placas com
nomes das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio de listas com títulos dos
livros da literatura infantil e outros que são fundamentais para o desenvolvimento do
leitor crítico e reflexivo.

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

A apropriação do sistema de escrita envolve a aquisição das regras que orientam a


leitura e a escrita no sistema alfabético e o domínio da ortografia da Língua
Portuguesa.

É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita alfabética e


outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização da
escrita da esquerda para a direita na linha, de cima para baixo na página e a função dos
espaços em branco; reconheça unidades fonológicas como sílabas, rimas,
terminações de palavras; identifique as letras do alfabeto; domine as relações entre
grafema e fonema e as regularidades e irregularidades ortográficas.

“Vivemos um momento histórico de renovação: pouco a pouco, vamos


conseguindo que a língua ensinada na escola tenha propósitos e
características semelhantes aos que adotamos quando lemos e escrevemos
fora do ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura e produção de
textos como eixos orientadores do trabalho com a língua, é preciso ensinar
ortografia. E fazê-lo de uma maneira sistemática.”
Artur Gomes de Morais

A apropriação do sistema de escrita é um processo gradual que demanda sistematização e


organização por parte do alfabetizador. É importante organizar o trabalho tendo em vista que
cada criança tem seu próprio ritmo e por isso deverá ser respeitada e sempre estimulada a
avançar. Há de considerar também, que as capacidades que envolvidas nesse eixo, muitas
vezes poderão não ser consolidadas no primeiro ano de escolaridade e, por isso, precisarão
ser retomadas nos anos posteriores.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

A criança ao entrar na escola já está, de algum modo, inserida no mundo das letras por
meio do contato com a televisão, reconhecendo rótulos, bulas, gibis, revistas,
panfletos, contas de água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendam
os usos sociais da escrita, como funciona, e como utilizá-la em diferentes situações e,
conseqüentemente, proporciona aprendizagem significativa. Esse é um dos eixos a
serem trabalhados desde os primeiros momentos do percurso da alfabetização e
letramento.

Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança


a escrever é ensiná-la a produzir textos em uma situação contextualizada de
comunicação. Para escrever é necessário desenvolver estratégias de produção de
texto que envolvam: capacidade de discernir a situação e o tipo de texto que será
produzido; competências para selecionar entre variados textos aquele que mais
convém à situação e identificar suas principais características; e também
competências lingüísticas (sintática, lexicais e ortográficas) para serem utilizadas nas
produções dos textos.

“Os alfabetizadores devem propiciar um encontro adequado entre as


crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a serem escritores graças à
intervenção escolar, a missão do professor estará cumprida. Caso isto não
ocorra, é dever da escola que todos que egressem de suas aulas sejam
pessoas que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quando necessário,
possam valer-se da escrita com adequação, tranqüilidade e autonomia.”

Kaufman e Rodriguez

É importante que cada criança compreenda a utilidade da escrita e o seu poder, e que,
por meio dela é possível se expressar de forma a resolver conflitos, convocar e
convidar pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Participar das interações cotidianas em • Desenvolver atividades de livre ex- Diária • Observar com atenção como as crian-
sala de aula: pressão (desenho, pintura, modelagem, ças se comportam numa situação em que
- escutando com atenção e compreen- recorte, colagem) e propor que os alunos têm de ouvir e falar um de cada vez.
são; façam comentários sobre os trabalhos • Observar se a criança é capaz de plane-
- respondendo às questões propostas produzidos. jar sua fala, se expressar com clareza e:
pelo professor; • Propor aos alunos: Semanal - identificar início, meio e fim de uma his-
- expondo opiniões nos debates com os - recontar histórias conhecidas; tória;
colegas e com o alfabetizador. - apresentar fantoches com diálogos re- - identificar os personagens e as suas
• Respeitar a diversidade de formas de presentativos das personagens da histó - qualidades;
expressão oral manifestas por colegas, rias, ampliando o vocabulário dos alunos. - apropriar-se de palavras que até então
professores e funcionários da escola, • Realizar com os alunos sínteses orais (o Semanal não faziam parte de seu vocabulário.
bem como as pessoas da comunidade quê, quando, onde, como, quem) de histó-
extra-escolar. rias, notícias, desenhos animados, etc.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Participar das interações cotidianas em • Propor por meio de rodas de conversas, Diária • Observar se a criança: demonstra inte-
sala de aula: discussões sobre o cotidiano de sala de resse pela atividade de discussão, com
- escutando com atenção e compreen - aula, como por exemplo a necessidade participação ativa, trazendo suas contri -
são; de se estabelecer regras ou combinados buições para o grupo.
- respondendo as questões propostas acerca da manutenção do acervo da bi - • Observar se a criança é capaz de apre-
pelo professor; blioteca da sala ou da escola, assim as sentar sugestões que atendam ao objeti-
- expondo opiniões nos debates com os crianças ficam mais motivadas a falar e vo da atividade.
colegas e com o alfabetizador. com isso aprendem a aguardar a vez : en- • Observar se as crianças sabem ouvir su-
• Respeitar a diversidade de formas de quanto um fala o outro escuta (formação gestões dos colegas e se comportam ade-
expressão oral manifestas por colegas, de hábitos). quadamente, quando têm que esperar a
professores e funcionários da escola, • Nas discussões apresentar questões vez de falar.
bem como as pessoas da comunidade como:
extra-escolar. - como manusear os livros da nossa bi-
blioteca com o objetivo de preservar nos -
so acervo?
- com que regularidade usaremos nossa
biblioteca?
- haverá empréstimos?
- quem será responsável pelos emprés-
timos?
- em caso de extravio ou danos ao livro
emprestado, o quê faremos?

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Participar das interações cotidianas em • Instituir o DIA DA CAIXA SURPRESA. No início do ano letivo • Observar se a criança:
sala de aula: O alfabetizador inicia esta atividade apre- - apresenta novidades de maneira a inte -
- escutando com atenção e compreen - sentado-a de maneira informal, trazendo ressar os colegas;
são; objetos, animais, plantas, brinquedos que - ouve atentamente os colegas que fa-
- respondendo às questões propostas pelo tornem mais fácil a sua exposição ou que lam;
professor; venham a introduzir ou enriquecer o tema - é capaz de preparar e apresentar a sua
- expondo opiniões nos debates com os trabalhado. Explicar aos alunos que, a surpresa sem depender do auxílio do al -
colegas e com o alfabetizador. cada semana, um deles será sorteado fabetizador.
• Respeitar a diversidade de formas de para trazer um objeto que será surpresa.
expressão oral manifestas por colegas, Esse objeto pode estar relacionado com
professores e funcionários da escola, algum tema trabalhado (ciências, geogra-
bem como as pessoas da comunidade fia, história ou com as parlendas, entre
extra-escolar. outros). A criança vai dando pistas sobre
os objetos e os colegas tentam descobrir.
• Preparar entrevistas para conhecer os No início do ano letivo
profissionais que trabalham na escola
(deverão ser feitas oralmente).

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
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EIXOS

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Participar das interações cotidianas em • Criar situações em que os alunos pos - Diária • Observar se a criança se interessa em
sala de aula: sam transmitir recado às pessoas que tra- receber e transmitir recados;
- escutando com atenção e compreensão; balham na escola, da alfabetizadora para
- respondendo às questões propostas pelo a família, etc.
professor; • Usar a língua falada em diferentes si- Mensal
- expondo opiniões nos debates com os tuações escolares buscando empregar
colegas e com o alfabetizador. a variedade lingüística adequada ou jogral,
• Respeitar a diversidade de formas de dramatizações, declamação de poemas,
expressão oral manifestas por colegas, rimas ou parlendas, trava-línguas, etc.
professores e funcionários da escola, • Ler para os alunos histórias, músicas, Diária • Investigar e identificar quais portadores
bem como as pessoas da comunidade poemas, parlendas, avisos, notícias, ins- de texto fazem parte do cotidiano das
extra-escolar. truções de jogos, bulas e receitas. crianças.
• Propor várias brincadeiras e jogos em Semanal • Observar se a criança compreende e
que os alunos deverão ouvir orientações segue as orientações de jogos e suas re -
e regras, para depois desenvolvê-las gras, instruções de receitas.
(macaco disse, amarelinha, bingo, dominó
memória, entre outras).
• Propor atividades de culinária em que os Mensal
alunos têm de ouvir o passo a passo da
receita para depois desenvolvê-la.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

LEITURA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Desenvolver atitudes e disposições fa- • Instituir o momento “contação de históri-- Diária • Observar se a criança o aprecia momen-
voráveis à leitura. as” dando um “caráter mágico” à ativi- to das histórias, as ilustrações dos livros
dade. lidos e seus personagens, acompanhando
- Usar um baú de madeira ou uma caixa com atenção crescente a leitura realizada
de papelão colorido contendo o livro a ser pelo alfabetizador.
lido pelo alfabetizador.
• Posicionar as crianças assentadas numa
colcha de retalhos que funcionará como • Observar as histórias que mais inte-
um tapete fácil de ser transportado. ressam à turma; quais já fazem parte de
- Usar fantoches; suas experiências para que possa trazer
- Mudar a voz de acordo com as carac- novidades, assim, ampliando o repertório
terísticas do personagem; das crianças.
- Aproveitar diferentes espaços dis-
poníveis na escola.
• Visitar com freqüência a biblioteca da Semanal
escola.
• Propor o manuseio e a troca de diver- Semanal
sos materiais escritos: livros, revistas, • Observar com atenção como as crianças se
folhetos, rótulos, jornais, cartazes de comportam numa situação em que têm de
propaganda, notas de compra, bulas de refletir sobre os diferentes símbolos utili-
remédio, formulários, histórias em qua- zados na escritas.
drinhos, calendários, manuais de instrução, • Identificar e anotar quais as hipóteses
figurinhas, etc, com a intenção de tentar levantadas pelas crianças.
ler esses materiais, observar suas dife -
renças, observar de onde o alfabetizador
tirou a história, piada, etc.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

LEITURA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Desenvolver atitudes e disposições fa- • Selecionar vários portadores de texto


voráveis à leitura. e incentivar os alunos a folhearem estes
materiais.
• Elaborar perguntas sobre os diferentes
sinais gráficos:
- o que se pode ler na página?
- onde está escrito com letras?
- quais as letras que você conhece?
- onde há desenhos e onde há “coisas”
escritas?
- onde há números?
- você conhece outros sinais?
• Explorar todos os portadores de texto Diária • Verificar quais são os portadores de
a que as crianças têm acesso. Lê-los em textos que a criança conhece e identifica
voz alta para os alunos e questionar de (out-doors, placas diversas, propagan-
onde eles vêm, para que servem e se conhe- das, vinhetas de TV, logotipos, etique -
cem outros parecidos. tas de roupas, marcas de tênis, rótulos
de refrigerantes, envólucros de bala,
chicletes, bombons, pirulitos, etc).

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

LEITURA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Levantar e confirmar hipóteses relati- • Iniciar o desenvolvimento dessa capaci- Diária • Observar se a criança é capaz de expor
vas ao conteúdo do texto que está sendo dade de forma lúdica: concretamente suas emoções.
lido. • Apresentar cartazes e desenhos que au- • Observar como a criança atribui signi-
• Antecipar conteúdos de textos a serem xiliem os alunos em: ficado ao ler outras linguagens que não
lidos em função do reconhecimento de - jogos de mímica ilustrando ações do co- seja a escrita.
seu suporte, seu gênero e sua contextu- tidiano ou uma história ouvida; • Observar e registrar as hipóteses levan-
alização. - símbolos visuais, tabelas, gráficos, si - tadas pelas crianças sobre o material tra-
nais de trânsito; balhado.
- dramatizar atitudes, posturas, gestos,
emoções e sentimentos, etc. Por exemplo:
Alguém que:
- encontrou um tesouro;
- perdeu o animal de estimação;
- assistiu a vitória do seu time preferido;
- ajudou um cego a atravessar a rua;
- escorregou numa casca de banana, etc.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

LEITURA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Apresentar diversos portadores textuais Diária


(livro de história, jornal, revista, folheto ou
quadro de avisos), sendo um de cada
vez.
• Analisar com a turma um texto seja pelas
ilustrações ou pelo título, conduzindo a
discussão para que as crianças possam ela-
borar hipóteses sobre o suporte apresentado
e começar a conhecer suas características:
-Este texto trata de quê?
-Qual é o assunto?
-É uma história?
-É uma notícia?
-É triste?
-É engraçado?
• Apresentar atividades que envolvam
o reconhecimento da escrita do próprio Diária • Observar se a criança já identifica seu
nome, do nome de alguns colegas e do al- nome entre o nome dos colegas e outras
fabetizador, utilizando informações como palavras trabalhadas.
a letra inicial dos nomes, o fato do nome
ser simples ou composto, dentre outros
portadores de textos, outras fichas escri-
tas e outras palavras trabalhadas.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Compreender diferenças entre a escrita • Organizar com as crianças excursão No início do ano letivo • Observar como as crianças interagem
alfabética e outras formas gráficas. pelas ruas próximas da escola, para que com diversos portadores textuais.
observem os símbolos existentes nas
ruas, como placas de trânsito, logomarcas • Observar como a criança lida com o con-
de empresas e produtos. tato e conhecimento das variadas formas
• Trabalhar com as crianças, o significa- No início do ano letivo gráficas: se questionam e demonstram
do de cada símbolo observado durante o interesse, se estão começando a compre-
passeio. ender os usos dos diversos símbolos que
• Explicar para as crianças que as placas No início do ano letivo encontram em seus contextos sociais e
de trânsito são iguais em todos os luga- escolares.
res para facilitar a comunicação entre os
motoristas.
• Pesquisar (levantar os dados com os No início do ano letivo
alunos) outros símbolos existentes na
escola, como por exemplo: indicação
de banheiros femininos e masculinos,
cantina, sala de jogos, etc.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Compreender diferenças entre a escrita • Listar com os alunos nomes de produ- No início do ano letivo • Observar como a criança lida com o con-
alfabética e outras formas gráficas. tos que tragam nos rótulos o símbolo da tato e conhecimento das variadas formas
reciclagem nas embalagens discutindo gráficas: se questionam e demonstram
seu significado. interesse, se estão começando a compre-
• Propor através de uma gincana de dese- No início do ano letivo ender os usos dos diversos símbolos que
nho, a criação de símbolos para as lixeiras encontram em seus contextos sociais e
da escola, para a separação do lixo: orgâ- escolares.
nico ou reciclável.
• Mostrar para as crianças figuras de sím- No início do ano letivo
bolos.
• Trabalhar, por meio de uma análise de- No início do ano letivo
talhada, o calendário do mês, listas telefô-
nicas, folhetos de supermercado, etc, para
que a criança visualize e vá familiarizan-
do-se com as diversas formas gráficas,
numerais, letras, logomarcas, slogans,
entre outros. No início do ano letivo
• Propor desenhos de símbolos e escrita
espontânea sobre os significados.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Dominar convenções gráficas: compreen- • Promover brincadeiras com os alunos, Diária • Organizar grupos de trabalho de alunos
der a orientação e o alinhamento da escri- leitura de poemas, de narrativas, de canções, que já conhecem as formas gráficas com
ta da língua portuguesa. de revistas em quadrinhos e de textos já co- outros que ainda não o fazem, para que
nhecidos, passando o dedo pelas palavras. troquem idéias e ajudem uns aos outros.
• Compreender a função de segmentação • Apresentar convenções gráficas destacan- Diária Enquanto isso o alfabetizador percorre a
de espaços em branco e da pontuação em do os espaços em branco e a pontuação sala auxiliando os alunos, esclarecendo
final de frases. de final de frase. Por exemplo, faça a lei- questões individualmente.
tura de pequenos textos em voz alta e pro-
ponha a brincadeira de baterem palma a
cada vez que se lê uma palavra. Depois
fazer um risco colorido entre essas palavras
ou circular cada palavra usando cores di-
ferentes.
• Reconhecer unidades fonológicas como • Criar situações em que as crianças pres- Diária • Observar se a criança é capaz de en-
sílabas, rimas, terminações de palavras, tem atenção à pauta sonora da língua e contrar o que há em comum nas palavras
etc. operem, brincando, com o sistema fono- em questão.
lógico.
Exemplo: jogos de salão como:”Lá vai a
barquinha carregadinha de” (palavras co-
meçadas com [FA], terminadas em [EL],
etc). a língua do pê, os trava-línguas, can-
tigas de roda como: “Eu vi um sapo...pó”

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Conhecer o alfabeto. • Fazer a leitura em voz alta, junto com Diária • Organizar grupos de trabalho com alu-
os alunos, de todas as 26 letras do alfa- nos que já conhecem o alfabeto e as uni -
beto expostas em letra de fôrma e cursi- dades fonológicas, com outros que ainda
va, para que os alunos as identifiquem. No não as reconhecem para compartilharem
primeiro semestre dar ênfase à letra de informações e se auxilarem.
fôrma maiúscula.
Diária
• Conhecer e utilizar diferentes tipos de • Propor brincadeiras que auxiliem os
letras. alunos no reconhecimento das letras.
Por exemplo: BINGO DE LETRAS, LIGA-
PONTOS, LETRAS MÓVEIS, JOGO DA
MEMÓRIA COM LETRAS.
Diária • Observar quais os tipos de letras que
• Apresentar materiais que possuam fra-
seu aluno reconhece por meio de ativida-
ses ou textos grafados com letras de fôr-
des de registro: escrita em cartazes, mu-
ma maiúsculas.
rais, quadros e outros.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Compreender a natureza alfabética do • Propor a escrita do primeiro nome na Diária • Observar se a criança copia a ficha do
sistema de escrita. identifcação das atividades realizadas. nome usando as letras necessárias e sua
• Solicitar que o aluno circule a primeira Diária organização.
letra do nome em diagrama e nos textos
trabalhados (parlendas, poesias, notícias, • Observar as hipóteses da criança em
etc) relação à escrita.
• Pedir que os alunos escrevam, mesmo Diária
que a escrita seja ainda uma tentativa,
textos simples, como etiquetas, crachás e
listas.
• Favorecer a estabilização do nome pró- Diária • Observar se a criança é capaz de identi-
prio de todas as crianças da turma. Essa ficar seu nome e o dos seus colegas mar-
atividade irá facilitar o confronto de prová- cando a letra inicial e final, escrevendo a
veis hipóteses elaboradas, a apropriação quantidade de letras, nomes compostos,
do repertório de letras e seu traçado, bem letras que se repetem, etc.
como contribuirá para a análise fonológi-
ca de outras palavras a serem construí-
das. Por exemplo: GAbriel – GAto – GA-
linha, etc..
• Trabalhar com parlendas, trava-línguas • Observar se a criança faz correspon -
e cantigas identificando as relações entre fo- dência entre sons e letras para escrever
nema e grafema. Fazer listas, separando palavras.
palavras que tenham mesmo início ou mes-
final. Ordenar o conjunto de letras para for-
mar essas palavras. Por exemplo, entre as
palavras:
RATO – ROEU – ROUPA
SAPO – SACO – PAPO
BOTA – BOTE – POTE
ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Saber usar os objetos de escrita presen- • Promover situações em que a criança Diária • Observar se a criança é capaz de ler
tes na cultura escolar. brinque de ler poemas, narrativas, can- obedecendo o sentido da esquerda para
ções, revistas em quadrinhos e textos já a direita.
conhecidos, passando o dedo pelas pa-
lavras.
• Desenvolver atividades de leitura e es- Diária • Observar se a criança é capaz de reco-
crita de pequenos textos familiares (par- nhecer as palavras que foram trabalha-
lendas, quadrinhas) contando o número das.
de palavras, separando-as com traços
coloridos, identificando e marcando com
os alunos, palavras que se repetem.

• Desenvolver capacidades específicas • Realizar trabalhos que envolvam ativi- Diária • Observar como os alunos manuseiam
para escrever. dades psicomotoras usando pincel, tintas os materiais escolares: giz de cera, lápis,
de várias cores, lápis e papéis diversos, borracha, tesoura, cadernos, livros, etc.
colagens, recortes, desenhos, bem como Após essa observação avaliar a necessi-
participar de brincadeiras ,etc. dade de intensificar esse trabalho para o
aprimoramento da coordenação motora.

• Conhecer, valorizar e utilizar modos de • Analisar, por meio de conversas com os Sempre que necessário • Observar se a criança identifica a função
manifestação e circulação da escrita na alunos, a função de cada texto (carta, e a diferença de cada gênero textual.
sociedade. bilhete, cartão, jornal, bula, etc.), criando
situações de escrita significativas.

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CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE

EIXOS

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Conhecer, valorizar e utilizar modos de • Criar situações significativas onde a Sempre que necessário. • Observar se a criança identifica a função
manifestação e circulação da escrita na escrita e a leitura sejam necessárias. e a diferença de cada gênero textual.
sociedade. Exemplo: leitura de jornais, circulares e
avisos, produção de cartas de reivindica-
ções da turma para o diretor da escola ou Sempre que necessário.
bilhetes para os pais, registro de listas de
materiais necessários para a execução
de projetos da turma, etc.
• Conhecer os usos e funções sociais da • Desenvolver atividades que possibilitem Sempre que trabalhar um gênero ou
escrita. aos alunos: suporte de texto
• Conhecer os usos da escrita na cultura - reconhecer e classificar, pelo formato,
escolar. diversos suportes da escrita, tais como
• Desenvolver as capacidades necessá- livros, jornais, folhetos, etc;
rias para o uso da escrita no contexto es- - identificar as finalidades e funções da
colar: leitura de alguns textos a partir do exame
- saber usar os objetos da escrita presen- dos seus suportes;
tes na cultura escolar; - relacionar os suportes às possibilidades
- desenvolver capacidades específicas de significação do texto. Exemplo: carta-
para escrever. zes com trava-línguas, cantigas e parlen-
das trabalhadas, livros e murais escola-
res.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO

• Desenvolver as capacidades necessá- • Explorar, sistematicamente, as especifi- Diária • Observar se aluno compreende os usos
rias para o uso da escrita no contexto es- cidades dos suportes e instrumentos usu- sociais da leitura e escrita.
colar: ais na escola. Exemplo:
-como ocorre, nos livros e nos cadernos, • Observar se o aluno compreende a fina-
- saber usar os objetos da escrita presen-
a seqüência do texto nas páginas (frente lidade dos objetos de escrita e a maneira
tes na cultura escolar; e verso, página da esquerda e página da adequada de usá-los.
- desenvolver capacidades específicas direita); relação do que está escrito com
para escrever. as ilustrações; como identificar o nome • Observar se o aluno obedece a seqüên-
de um livro, quem o escreveu e a editora; cia das páginas de cadernos e livros.
qual a melhor maneira de dispor um texto
num cartaz, que tipo de letra e recursos
gráficos devem ser usados.
• Orientar os alunos no manuseio de li- Diária
vros e cadernos de maneira adequada.
• Orientar os alunos como manipular de Diária • Observar como a criança utiliza o lápis,
forma correta: o lápis de escrever, os lápis o pincel, a tesoura, etc. Após esta obser-
de colorir, a borracha, a régua, o aponta- vação avaliar a necessidade de intensifi-
dor, etc; sentar de forma correta na ca- car este trabalho para o aprimoramento
deira ao ler e escrever; cuidar bem dos da coordenação motora.
materiais escolares.
• Propor atividades motoras de desenho, Diária • Observar se o aluno demonstra organi-
recorte, colagem e pintura que precisam zação ao realizar cópia ou escrita espon-
ser aprendidas e treinadas. tânea, esforçando-se para uma apresen-
• Orientar os alunos quanto a importân - Diária tação com estética.
cia da organização e capricho para que
o leitor possa compreender o que está
registrado.

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Alfabetizador,

Este é o primeiro exemplar do Guia do Alfabetizador, para alunos do 1º ano do Ciclo da


Alfabetização. Trata-se de um material de apoio com sugestões de práticas pedagógicas,
orientações metodológicas e propostas de atividades que você poderá inserir no planejamento,
para organizar a aula e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos. Algumas práticas já
foram abordadas no quadro; porém as retomaremos para detalhamento didático das ações e
reforço da importância do uso diário e sistematizado das mesmas.

Para consolidar o trabalho realizado em sala de aula, além da organização das CAPACIDADES
LINGÜÍSTICAS, apresentamos algumas “dicas metodológicas” para que a PRÁTICA
PEDAGÓGICA concretize a alfabetização e as aulas sejam dinâmicas, criativas em um
ambiente que mobilize a aprendizagem e a descoberta. Essas sugestões o ajudarão no
planejamento da rotina em sala de aula.

PROPOSTA E ORGANIZAÇÃO PARA PRIMEIRA SEMANA

Na primeira semana de aula, concentre-se na acolhida dos alunos. Receba-os com alegria e
entusiasmo. No primeiro dia de aula, apresente-se e faça uma dinâmica de interação entre as
crianças. Cada aluno pode se apresentar dizendo o nome, o que mais gosta de fazer e o que
espera aprender no 1º ano. Peça que cada criança registre o que falou, desenhando. Cante
com as crianças, brinque em roda, apresente as dependências da escola, aproveite e
converse sobre a manutenção da limpeza e conservação do mobiliário e dos materiais
escolares.

Providencie os crachás dos alunos para facilitar o reconhecimento e identificação da turma.

Nos próximos dias continue promovendo brincadeiras e distribuição dos crachás para
socialização, pois nem todas as crianças chegam no primeiro dia e é importante que as
crianças conheçam umas às outras e o alfabetizador. As rodas de conversas são fundamentais
para a sondagem sobre as experiências escolares e para interação entre os alunos e
professores, por isso é interessante realizá-las diariamente.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PROPOSTA E ORGANIZAÇÃO PARA PRIMEIRA SEMANA -


CONTINUAÇÃO

No segundo dia, promova uma nova excursão pela escola detalhando o funcionamento, as
atribuições de cada funcionário fazendo entrevistas as quais, nesse primeiro bimestre, podem
ser feitas oralmente . Visite as dependências da escola apresentando os sinais e símbolos que
indicam os locais, como por exemplo, banheiro masculino e feminino, cantina, biblioteca,
números das salas e outros. Após a excursão e entrevistas o aluno deverá desenhar o espaço
que mais gostou e o funcionário que trabalha naquele local.

No terceiro dia, construa os combinados da turma para a convivência, formação de hábitos e


regras fundamentais para o sucesso nesse ano letivo. Apresentar a rotina da turma, como por
exemplo: dia do brinquedo, da leitura, do empréstimo do livro na biblioteca, da educação física,
e outros, de acordo com o planejamento anual e prática da escola. É um momento muito
propício para estimular a participação de todos, trocar idéias e reforçar a importância do
respeito ao próximo, a responsabilidade e o compromisso de tudo com o que será combinado.

No quarto dia, proponha a organização dos materiais escolares, etiquetando-os, desenhando


as capas de cada caderno para organização e conservação dos mesmos. Nesse dia é
importante conversar sobre o capricho, o uso da régua, dos lápis e giz colorido e, já iniciar
alguma atividade diagnóstica que envolva os eixos citados no quadro das capacidades.

No quinto dia, apresente os temas, projetos e assuntos que serão tratados no bimestre, conte
sobre os livros que irão conhecer, histórias que serão trabalhadas, o uso de um novo
instrumento

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM COMBINADOS

Nas primeiras semanas do ano letivo é fundamental que o alfabetizador possa conhecer e
estabelecer uma relação diálogica e respeitosa com sua turma. Para uma boa convivência no
espaço escolar é preciso estabelecer com a turma as regras e os combinados.

Logo nos primeiros dias de aula, observe e anote os hábitos das crianças, atitudes de respeito
para com os colegas e adultos que trabalham na escola. A manutenção dos materiais de uso
coletivo e individual e a conservação da escola devem ser trabalhados com os alunos. Ao
elaborar os COMBINADOS DA TURMA as crianças se sentirão co-responsáveis para colocá-los
em prática, facilitando o trabalho do alfabetizador na rotina.

SUGESTÃO PARA A CONSTRUÇÃO DOS COMBINADOS DA TURMA

A partir de situações do dia-a-dia da turma, o alfabetizador usará a roda de conversa para que o
grupo reflita, e de forma criativa irá sensibilizando as crianças. Ele deverá levar para a sala de
aula vários “peixes que comeram letras e trouxeram algumas frases”. Cada criança será
convidada a pescar um peixinhos e o alfabetizador lerá a mensagem, convidando o grupo para
discutir, classificando quais peixinhos serão descartadas e os peixinhos que serão os mascotes
da turma.

Expressões que podem ser escritas no “corpo” dos peixes (analisá-las):

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM COMBINADOS -


CONTINUAÇÃO

Após vários dias de discussão sobre o assunto, o alfabetizador construirá com a turma um
cartaz com OS COMBINADOS, ajudando as crianças na elaboração das frases, levando-as a
observarem a coesão do texto.

Esse cartaz deverá ficar exposto em sala de aula numa altura acessível aos olhos das crian-
ças e deverá ser consultado sempre que necessário.

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Depois que você já recebeu seus alunos e a turma já está organizada, é o momento de reali-
zar a primeira avaliação diagnóstica. Essa avaliação é fundamental, pois possibilita que você
conheça seu aluno e, a partir daí, planeje seu trabalho, considerando as capacidades que
ele já domina e quais precisam ser desenvolvidas através de propostas de trabalho e
estratégias de ensino.

A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento de trabalho para o alfabetizador, pois pos -


sibilita que o aluno reflita sobre o que já é capaz de ler, escrever, compreender, opinar, entre
outros, e ao alfabetizador, avaliar e fazer a intervenção pedagógica necessária.

É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas avaliações. Propomos que seja feita
a cada início de bimestre. Anote no quadro de observações o processo de apropriação
da escrita e, em outros instrumentos que você já utiliza, tudo que foi observado na avaliação e
acompanhe, a cada bimestre, se o aluno tem avançado em suas aprendizagens.

Para que obtenha um resultado geral das aprendizagens da turma, você pode recorrer a
outros instrumentos, como a observação diária dos alunos. Como acontecem as interações
entre eles, se têm dificuldades de atenção e concentração, como reagem diante de situações
de conflitos, entre outros.

A avaliação diagnóstica deve contemplar a produção de escrita e leitura. É fundamental que


o aluno leia em voz alta o que escreveu para que seja observado se ele estabelece relação
entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e a escrita. Se a avaliação envolve ditado, dite
normalmente as palavras ou a frase sem silabar. Prefira o papel sem pauta para que possa
observar o alinhamento e a direção da escrita do aluno. Se possível, faça a avaliação em gru-
pos menores de alunos e deixe o restante da turma envolvido em outras atividades que não
necessite da sua intervenção, um desenho livre, por exemplo.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS

O termo Parlenda 1 (do verbo parlar) é uma forma literária tradicional, rimada com caráter
infantil, de ritmo fácil e de forma rápida usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras popula-
res. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às
vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade
é entreter a criança, ensinando-lhe algo. As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas
em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal. Os portugueses deno-
minam parlendas como cantigas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos
iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam na memória adulta.

O objetivo do trabalho com parlendas, trava-línguas, rimas, cantilenas e


quadrinhas é refletir sobre o sistema de escrita estabelecendo relação entre
fala e escrita.

É fundamental que os alunos tenham a oportunidade de participar de práticas de leitura com


textos que já memorizaram, como parlendas, adivinhações, canções, cantigas populares, qua -
drinhas, trava-línguas, poemas, etc, pois a linguagem é simples e atraente e se familiariza
com o discurso da criança, promovendo, assim desenvolvimento da oralidade e avanços na
leitura e escrita, propiciados pelo contato com esses gêneros textuais.

As atividades de leitura e escrita com esses textos que pertencem à tradição oral possibilitam
avanços em suas hipóteses a respeito da língua escrita. Com o texto na mão, sabendo de cor, o
aluno tem o desafio de ajustar aquilo que fala àquilo que está escrito, e, com o apoio do
alfabetizador, acaba por analisar o texto e buscar relações entre as letras e os sons.

Cada aluno, a seu tempo, vai avançando na medida de suas possibilidades. Alguns conse-
guem distinguir entre o que é falado e o que está escrito. Exemplo: se chegam ao fim do texto
muito antes de terminar de recitar uma parlenda, em uma próxima vez tentam apontar com o
dedo mais devagar. Outros, ao chegar ao final dos versos, procuram analisar as pistas quali-
tativas, ou seja, checar se o som do que estão recitando corresponde à letra do fim do verso.
Enfim, é uma atividade que cria problemas para diferentes níveis de conhecimento, promo -
vendo aprendizagem para todos os alunos.

1 Termo pesquisado no site www.wikipedia.org.br novembro de 2007

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO

Esses textos, além de propiciar ótimas situações de reflexão sobre o sistema de escrita, são
adequados para essa faixa etária, pois são próprios das brincadeiras de infância, são diverti-
dos e têm um forte componente lúdico.

São atividades coletivas que devem ser orientadas pelo alfabetizador de várias maneiras2:

• Antes de iniciar a atividade, recite a parlenda com os alunos várias vezes, de modo a
garantir que todos a saibam de cor.

• Em seguida, faça uma leitura da parlenda utilizando um cartaz onde ela deverá estar
escrita, apontando onde você está lendo.

• Distribua as cópias dos textos e solicite que acompanhem a sua leitura, cada um olhan-
do para o próprio texto.

• Leia uma vez e certifique-se de que todos estão acompanhando a leitura, recitando a
parlenda junto com você.

• Leia uma segunda vez, mas peça-lhes agora que tentem acompanhar a leitura, pas-
sando o dedo por cima do texto e tentando ajustar aquilo que lêem àquilo que falam, ou
seja, devem terminar de falar quando chegarem à última palavra.Leia verso por verso,
mostrando para eles que cada verso é uma linha, pois assim fica mais fácil acompa-
nharem.

• Repita a leitura mais uma vez, para que tenham mais uma chance de ajustar aquilo que
falam ao texto impresso.

• Deixe-os levar o texto para casa e, depois, trazer de volta para colocar no caderno ou
pasta para lerem para seus familiares.

• Depois de ter lido algumas vezes junto com os alunos parlendas ou cantigas, solicite
que procurem uma determinada palavra, ou, no caso de uma cantiga, coloque o CD e
pare num determinado momento, para que encontrem a última palavra cantada. Aque-
les que a encontrarem primeiro não podem dizer onde está, mas sim dar pistas (a
primeira letra da palavra, como ela termina, em que verso está...) para que os colegas
a encontrem.

2 Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação

do trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME / DOT, 2006

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 2

Exemplos de Parlendas:
De que lado será que fica,
Perguntou a pequena Lilica,
A boquinha da minhoca
Pra ela ganhar uma beijoca?

Hoje é Domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo.

cantiga

Fui a feira comprar café Fui a feira comprar melão


Veio a formiguinha e picou o meu pé Veio a formiguinha e picou
Eu sacudi, sacudi, sacudi A minha mão
Mas a formiguinha Eu sacudi, sacudi, sacudi
Não parava de subir Mas a formiguinha
Não parava de subir
Fui a feira comprar cebola roxa
Veio a formiguinha e picou a minha coxa Fui a feira comprar repolho
Eu sacudi, sacudi, sacudi Veio a formiguinha e picou o meu olho
Mas a formiguinha Eu sacudi, sacudi, sacudi
Não parava de subir Mas a formiguinha
Não parava de subir
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha
Não parava de subir

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 3

• Disponha os alunos em roda e proponha o mapeamento do corpo, usando papel “kraft”


emendado, sorteie a ficha do nome da criança que servirá de modelo. A criança deita-
se sobre o papel de barriga para cima com os braços e pernas esticadas (levemente
abertos). Outro colega sorteado realiza o contorno do corpo usando pincel atômico.

• Por meio da intervenção do alfabetizador, explore os órgãos dos sentidos, completan-


do o que falta na figura humana:

– Para respirar ou sentir o cheiro de perfume, falta desenhar o quê?

– Para escutar a buzina dos carros, falta o quê?

– Para ver as cores das flores, falta o quê?

– Para comer ou falar, falta o quê?

• Conforme a música aprendida anteriormente listar as partes do corpo escrevendo as


etiquetas. Enquanto os alunos falam, o alfabetizador escreve pedindo que os alunos
observem que a escrita começa da esquerda para a direita.

• Num outro momento listar os nomes das partes do corpo associando-as às rimas con-
forme a música trabalhada.

• Peça às crianças que observem as palavras que rimam propondo que encon -
trem o que há de comum entre elas. Destacar as rimas com pincel atômico ou giz
colorido. Exemplo: Fui à feira comprar café, veio a formiguinha e picou meu pé, por
exemplo: CAFÉ – PÉ

Algumas vezes, a parlenda é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma rápida


ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia da língua, que
diverte os ouvintes. Assim, pede-se a alguém que fale de forma rápida - “fale bem depressa”
- “diga correndo” - ou que a repita várias vezes seguidas - “repita três vezes”.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 4

Podemos definir os trava-línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdi-
co (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa
uma frase difícil para um outro indivíduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem
muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser pronunciadas
rapidamente. Os trava-línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão mais presen-
tes nas regiões do interior brasileiro.

Algumas formas de trabalhar com o trava-línguas: lançar o desafio de reproduzí-los sem er -


rar: realizar leituras orais; escrevê-los; criar uma coleção, no caderno ou no mural de sala.
Exemplos de Trava-línguas:

Pedro tem o peito preto, o peito de Pedro é preto; quem disser que o peito
de Pedro é preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os


mafagafos, bom desmafagafizador será.

Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes
quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um
dos quadros três.

Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.

Pinga a pipa dentro do prato pia o pinto e mia o gato.

O rato roeu a roupa do rei de Roma.

Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.

O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principes-co


da princesa.

Quico quer caqui, que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 5

Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabe -
mos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos
se somos sabedores.

Fala, arara loura. A arara loura falará.

Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinopolizar, não


haveria desconstantinopolizador que a desconstantinopolizasse desconstantino-
polizadoramente.

Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o
pinto e mia o gato.

A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamen-


te, sem suceder o sucesso...

A aranha arranha a jarra rara!

Debaixo da cama tem uma jarra,


dentro da jarra tem uma aranha,
Tanto a aranha, arranha a jarra,
como a jarra arranha a aranha.

Um tigre, dois tigres, três tigres.

O tempo perguntou ao tempo,quanto tempo o tempo tem.


O tempo respondeu ao tempo,que não tinha tempo de ver quanto tempo,
o tempo tem.

Maria-mole é molenga. Se não é molenga, não é maria-mole. É coisa ma-


lemolente, nem mala, nem mola, nem maria, nem mole.

O rato roeu a roupa do rei de Roma


O rato roeu a roupa do rei da Rússia.
O rato roeu o rabo do Rodovalho.
O rato roer roía
E a Rosa Rita Ramalho
Do rato a roer se ria.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 6

O doce perguntou para o doce:


Qual é o doce mais doce?
O doce respondeu para o doce
Que é o doce de batata-doce.

E era o sapo dentro do saco, e o saco com o sapo dentro, e o sapo fazendo
papo, e o papo fazendo vento.

Tinha tanta tia tantã.Tinha tanta anta antiga.Tinha tanta anta que era tia.

O sabiá não sabia.


Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.

Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

Quem a paca cara compra, paca cara pagará.

Se o papa papasse papa . Se o papa papasse pão. Se o papa tudo papas-


se, seria um papa –papão.
Atrás da porta torta tem uma porca morta.

É preto o prato do pato preto.

Eu congelo a água gelada com gelo que tem gelo à prova d'água.

Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.

Essa trava é uma trova prá te entravar. Entravar com uma trova é uma trava
de lascar!
Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de
amendoim.

Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.

Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHANDO COM PARLENDA,


RIMAS, CANTIGAS E TRAVA-LÍNGUAS - CONTINUAÇÃO 7
Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora.

Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.

Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

A prática de contação de histórias deve fazer parte do cotidiano da escola. O alfabetizador


poderá usá-la como recurso para a formação de leitores atentos e interessados pela língua
escrita. Uma boa história contribui para estimular a imaginação, despertar a curiosidade e
ser fonte de alegria. O interesse do aluno pela história poderá levar o alfabetizador a atingir
outros objetivos tais como: ponto de partida para introdução de um novo tema, solução de
alguns conflitos surgidos em sala de aula, compreensão de problemas que ocorrem com os
alunos em sua vida pessoal, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis.

A escolha da história precisa ser criteriosa, pois ela deve ser adequada à faixa etária, aten-
der aos interesses dos alunos e aos objetivos do alfabetizador. Não é necessário um talento
especial para contar histórias, o alfabetizador poderá aprimorar-se, levando em consideração
algumas características que um bom contador de histórias deve ter.

Segundo, Malba Tahan 3, é necessário:

1º - Sentir, ou melhor, viver a história; ter a expressão viva, ardente, sugestiva.

A história deve despertar a sensibilidade de quem a conta, sem emoção, não terá
sucesso.

2º - Narrar com naturalidade, sem afetação.

O vocabulário utilizado deve ser adequado ao público ouvinte. Na oralidade é pre-


ciso ser mais claro e objetivo, sendo necessário, às vezes, completar as idéias da
história.

3º - Conhecer, com absoluta confiança, o enredo.

O contador tem que estar seguro sobre o que vai contar, do contrário é melhor não
contar.

4º - Dominar o interesse do público .

Sempre buscar maneiras de fazer com que os ouvintes permaneçam concentrados


na história.

5º- Contar dramaticamente.

O contador pode se passar por algum dos personagens ou por todos.

3 - TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro: Conquista, 1957.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: CONTAÇÃODE HISTÓRIA -


CONTINUAÇÃO

6º - Falar com voz adequada, clara e agradável.

Não convém falar em falsete ou impostando a voz, a não ser que seja em momen-
tos específicos para caracterizar um personagem.

7º - Ser comedido nos gestos.

Se exagerar em gestos sem objetivos, quando fizer um que seja necessário para
melhor entender a história, não será notado.

8º - Ter espírito inventivo e original.

Contar as histórias com suas próprias palavras – contar o que está velho de forma
nova. Se a história for de livro deve ser adaptada, pois a linguagem escrita é dife-
rente da oral.

9º - Ter estudado a história.

Não é necessário decorar, mas sim testar diversas possibilidades de exploração


oral para contar com espontaneidade.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA TROCA DE LIVROS

Faça a CIRANDA DO LIVRO, ou seja, incentive os alunos a trocarem os livros que estão dis-
poníveis para empréstimo na biblioteca da escola ou na sala de aula. A troca do livro deverá
acontecer semanalmente e a partir de uma apresentação oral realizada entre os alunos.
Cada um poderá fazer o reconto, contar em forma de sinopse, desenhar o que mais chamou
a atenção, modificar o final da história, anunciar o livro como se fosse uma propaganda.

A organização desta ciranda poderá acontecer por meio do rodízio de uma sacola (um recurso
para proteção e cuidado com o livro) para empréstimo semanal, tornando-se parte da rotina da
turma. No interior do livro deverá conter uma ficha para o registro do empréstimo com o nome
do aluno e a data de devolução. Além desses cuidados fundamentais para a organização da
CIRANDA, o alfabetizador poderá elaborar um cartaz sobre os títulos mais lidos e os menos
lidos ou sobre os mais indicados e a razão da indicação. É fundamental para a formação
de hábitos do leitor que o aluno compreenda a necessidade de preservar o acervo tanto de
livros, quanto de discos, CDs, gibis etc., num ambiente de cooperação e solidariedade e que
entenda a leitura com forma de aprendizagem e entretenimento.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: RODAS DE CONVERSA

Roda de conversas em sala de aula, é uma prática cada vez mais valorizada,
por estimular a expressão do aluno, as interações, as trocas de idéias e, ao mesmo
tempo, possibilita que o alfabetizador conheça melhor seus alunos e sua turma. É
uma proposta de trabalho pedagógico que estimula a criança a se manifestar em
situações coletivas. Portanto, o alfabetizador deverá criar situações interativas em
sala de aula, em que todos aprendem a ouvir com atenção e compreensão, emitindo
opiniões e sugestões, respeitando o modo de falar dos colegas e do alfabetizador.
Roda de conversas é um recurso pedagógico muito rico que o alfabetizador não pode
deixar de explorar. Algumas destas práticas de roda serão listadas e deverão ser de -
senvolvidas em sala de aula:

• Use uma caixa grande de papelão ou uma carcaça de televisão, para que o
aluno possa colocar o rosto e simule uma apresentação oral, como um progra-
ma de televisão ou um telejornal, procurando criar situações onde as crianças
possam se expressar oralmente.

• Organize uma roda onde se discutirá a criação da biblioteca de sala, combina-


dos da turma e outros temas de interesse geral.

• Entregue às crianças um barquinho de plástico ou uma dobradura para que


elas repassem ao colega do lado. Logo após, o alfabetizador lançará o desa-
fo: “Lá vai o barquinho rio abaixo cheio de (frutas, brinquedos, legumes, etc).
O que (dizer o nome da criança) leva aqui?”.

• Distribua gravuras e peça às crianças que relatem a cena da gravura que rece-
beram e interrogue: - O que aconteceu antes? O que irá acontecer depois?

• Proponha a apresentação de um “show de calouros”: estimulando o


aluno a cantar músicas, recitar poesias, contar piadas e adivinhações
(O que é? O que é?).

• Lance desafio de trava-línguas.

• Proponha dramatização de histórias.

• Promova entrevistas com pessoa que trabalham na escola, pessoas da


comunidade, pais, avós, e vários profissionais sobre temas de interesse
dos alunos. Essas entrevistas podem ser feitas durante uma roda de
conversa em sala de aula.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: RODAS DE CONVERSA -


CONTINUAÇÃO

• Apresente histórias mudas e peça às crianças que interpretem .


• Faça leitura de textos convencionais (artigos de jornal, manuais de jogos, reportagens,
etc.), em roda, solicitando às crianças que relatem o que entenderam.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM SINAIS, LETRAS


E NÚMEROS

Diferenciar formas escritas de outras formas gráfcas de expressão é fundamental nos mo -


mentos iniciais da alfabetização e precisa ser trabalhado em sala de aula. Demanda leitura,
seleção de informações e registros. Muitos símbolos são convenções e usam de figuras e co-
res para transmitir informações: placas de trânsito, placas de banheiro (masculino/feminino),
lixeiras de material reciclável, entre outros.

Organize com as crianças uma excursão pela escola e seus arredores procurando explorar
símbolos, placas, letreiros, etc.

Por meio da exploração de calendários, listas telefônicas, folhetos com preços de mercado-
rias, etc, é possível propor aos alunos que identifquem, questionem e levantem hipóteses so-
bre a presença de símbolos que representem os números ou outros sinais. Explorando livros,
revistas e outros impressos as crianças têm oportunidade de perceber as diferenças gráficas
entre o texto escrito e o desenho, entre a escrita alfabética, os ícones e sinais.

A compreensão de que os símbolos da escrita são sempre unidades estáveis e obedecem


a certos princípios de organização como a noção de direção da escrita (da esquerda para a
direita, de cima para baixo) é um conhecimento importante a ser ensinado aos alunos na fase
inicial do processo de alfabetização.

O alfabetizador contribui para o aprendizado da orientação e do alinhamento convencional


assinalando com o dedo as linhas dos textos que lê, para que os alunos observem a direção da
leitura. Assim, cria oportunidade para que os alunos observem a relação existente entre o que é
lido e os signos impressos no papel.

Nos primeiros momentos do processo de alfabetização, o alfabetizador pode criar situações em


que os alunos percebam a pauta sonora da língua e compreendam, brincando, as unidades do
sistema fonológico com as quais já lidam antes de entrar para a escola. São segmentos sonoros
como sílabas, começos ou finais de palavras, rimas, aliterações.4 Muitas brincadeiras infantis
enfatizam essas unidades. Por exemplo, cantigas de roda como “atirei o pau no gato”; “o sapo
não lava o pé”, “lá em cima do piano”, “adedanha”, “a língua do pê”, “trava-línguas”. Trabalhando
essas brincadeiras e transformando-as em portadores de textos as crianças serão capazes de
assimilar o processo de decodificação da escrita.

4 - aliteração é a repetição de um fonema numa frase ou numa palavra (por exemplo: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”).

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM O ALFABETO 5

Conhecer os nomes das letras é fundamental para os alunos que estão se alfabetizando,
pois em alguns casos eles fornecem pistas sobre um dos sons que elas podem represen-
tar na escrita. Além
8 disso, os alunos têm de conhecer a forma gráfica das letras e a ordem
alfabética. Essa aprendizagem, porém, pode ocorrer de forma lúdica e divertida por meio-
de jogos, parlendas e adivinhações. -

Algumas sugestões de atividades:

• Afixe as letras do alfabeto junto com os alunos, transformando esse momento de or--
ganização do espaço da sala de aula também em um momento de aprendizagem.

• Faça uma ficha com o alfabeto completo em letra bastão para que os alunos a co-
lem em seu caderno. -

• Promova bingo de letras.

• Faça um marcador de livro ou ficha avulsa com o alfabeto completo para que pos--
sam consultá-lo sempre que precisar.

• Organize atividades de completar as letras do alfabeto, utilizando suportes varia-


dos: o alfabeto afixado na sala de aula, cobrindo algumas das letras com um peda-
ço de papel ou uma tabela com a seqüência do alfabeto incompleta (produzida no
computador ou mimeografada).

• Ensine aos alunos a “cantarolar” o alfabeto, de modo que memorizem a seqüência


das letras, ainda que não conheçam sua forma gráfca. Esse procedimento vai aju -
dá-los a reconhecer os nomes das letras, facilitando a aprendizagem.

• Recite parlendas que envolvem o alfabeto: Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a
letra do seu namorado? A B C D E F G.....

As atividades com o alfabeto devem ser intensificadas enquanto houver


alunos que não sabem os nomes das letras.

5 - Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação do

trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME / DOT, 2006

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM O ALFABETO -


CONTINUAÇÃO

• Que consultar:

Você pode utilizar como apoio para o trabalho com o alfabeto algumas publicações
e vídeos que trazem informações históricas sobre a origem e as transformações do
nosso alfabeto e o sistema de escrita de outros povos e culturas, ampliando o trabalho
desse tema com informações e curiosidades históricas e lingüísticas. Outra opção
é apresentar aos alunos textos literários que brincam com a ordem alfabética.

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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM NOMES 6

O desenvolvimento de um trabalho sistemático e freqüente com o nome próprio representa


importante estratégia didática voltada para a alfabetização inicial dos alunos. Esse trabalho
pode favorecer a refexão pelos alunos sobre o sistema de escrita. No primeiro mês de aula,
o fato de nem todos os alunos se conhecerem, proporciona contextos interessantes para a
exploração da escrita do próprio nome e a para a leitura dos nomes dos colegas. Por isso,
é possível iniciar o trabalho por meio de uma seqüência de atividades nas quais o principal
desafio para os alunos será o de escrever o próprio nome em contextos reais de comunica-
ção, para identificar-se, identificar os seus pertences e os de seus colegas, em contextos de
organização do material e da rotina escolar.

• Faça a chamada individual apresentando a ficha com o primeiro nome para que cada
aluno reconheça o seu.

• Elabore atividades para exercitar a memorização dos nomes dos colegas. Ex: concurso
para verificar quem sabe identificar nomes dos colegas, por meio das fichas.

• Esconda as letras do nome da ficha, deixando apenas a letra inicial, para que os alunos
tentem adivinhar de quem é a ficha.

• Entregue a ficha e letras móveis para cada grupo. Os alunos devem formar os nomes
observando o modelo (a ficha).

• Realize bingo com nome dos alunos. Cada aluno receberá sua ficha e marcadores na
quantidade de letras de seu primeiro nome (tampinhas, retalhos de E.V.A., pedrinhas,
etc.) O alfabetizador mostra uma das letras do alfabeto e diz: Quem possui em seu
nome a letra apresentada, marque na cartela. Será considerado vencedor aquele que
marcar todas as letras em primeiro lugar.

• Distribua uma folha com os nomes de todos os alunos da turma dividida em grupos
para que observem e realizem várias atividades, tais como:

– colorir as letras iniciais dos nomes;

– ligar os nomes com a mesma letra inicial;

– copiar os nomes dos colegas do grupo;

6 - PETRY Rose Mary, QUEVEDO Zélia. A Magia dos Jogos na Alfabetização. Editora Karup. São Paulo. 1989

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM NOMES -


CONTINUAÇÃO

– contar e escrever o número de letras do nome de cada colega do grupo;

– recortar todos os nomes e organizar conjuntos, a partir de critérios como: nú-


mero de letras, mesmas letras iniciais, terminações iguais, colegas do grupo,
etc.

• Distribua uma folha com os nomes dos colegas do grupo, mas cada nome fal -
tando uma letra. A criança deverá descobrir a letra que falta em cada nome.

• Distribua para cada grupo uma folha com os nomes de seus integrantes, mas fal-
tando o nome de um dos colegas para que identifiquem.

• Faça ditado com as iniciais dos nomes dos alunos. Ditando o nome de alguns ou de
todos os colegas. Os alunos deverão escrever apenas a letra inicial de cada nome.
Se a tarefa for ainda difícil para a classe, mostre a ficha.

• Distribua folha onde se encontra uma parlenda trabalhada em sala de aula. Os alu-
nos deverão descobrir letras de seu nome no texto.

• Cada aluno circula com lápis de cor a letra inicial ou todas as letras que aparecem
no texto e que constam no seu nome.

• Agrupe os nomes conforme a letra inicial:

• A • L • M

• ANA • LUIZA • MARIANA

• Realize o jogo de bingo com o primeiro nome dos alunos escritos em cartelas.

• Promova a brincadeira da forca com os nomes dos alunos. Escolha o nome de


uma criança e registre no quadro “tracinhos” com a quantidade de letras do nome
escolhido. Os alunos vão ditando as letras. A cada acerto o alfabetizador registrará
no lugar correto e, a cada erro, completa a figura humana na forca (cabeça, tronco,
braços, pernas, etc). O objetivo é acertar o nome e não “morrer na forca”.

• Faça o jogo de Caça-nomes. Em uma folha escreva o nome dos alunos e algumas
letras aleatoriamente. Os alunos deverão procurar e circular os nomes encontrados.
Exemplo:

L U I Z A B O T Á V I O Y M A R I A N A
X I V A N T R A N A U C R O D R I G O G

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM NOMES -


CONTINUAÇÃO 2

Promova bingo com assinatura dos alunos.


?

Promova bingo de número de letras X nome dos alunos.


?

Faça a brincadeira do nome mágico. Com a ficha do nome do aluno ou o nome do


?
colega o grupo deverá formar palavras trocando as letras de lugar.

Distribua fichas com os nomes dos alunos com as letras embaralhadas. Os alunos
?
tentarão organizar as letras e descobrir qual é o nome. Exemplo: ÃOOJ - RUBAN -
JOÃO - BRUNA.

Organize baralho com o nome dos alunos e das alunas. Faça jogo da memória de
?
nomes. Distribua duas fichas com o nome de cada criança. As fichas deverão ser
dispostas de cabeça para baixo e cada jogador tem o direito a levantar duas cartelas de
cada vez, permitindo que todos os jogadores visualizem a localização das fichas.
Quando a criança descobrir um par de fichas com o mesmo nome, ela terá o direito de
jogar novamente. Ganha quem encontrar o maior número de nomes.

Realize cruzadinha com os nomes dos alunos. Distribua folha de papel contendo
?
quadrados em que os alunos preencherão com letras formando o nome dos colegas.
Algumas pistas são deixadas para facilitar a tarefa:

C
M
M
J
L
P

CAROLINA – MATEUS – MARIANA – JULIA – LUIS – PAULO – CAMILA

Elabore listas com os nomes de meninos e meninas de cada grupo.


?

Faça adivinhações com o nome de um colega a partir de informações recebidas pelo


?
alfabetizador. Exemplo: Começa com a letra Z e termina com a letra E (ZENAIDE).

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: TRABALHO COM NOMES -


CONTINUAÇÃO 3

• Apresente fichas com nome dos alunos. Solicite que todos fechem os olhos
enquanto retira um dos nomes. A turma deverá descobrir o nome que está
faltando.

• Escreva nomes parecidos no quadro e peça que os alunos identifiquem as


semelhanças e diferenças. Por exemplo: BRUNO – BRUNA. Têm a mesma
quantidade de letras, ou seja, 5; Começam com a mesma letra; A letra final é
diferente.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM A


CRIATIVIDADE

Todo indivíduo se serve de formas diversas para expressar suas experiências pessoais. Como
essas experiências acompanham o crescimento do indivíduo, a sua autoidentificação envolve as
mudanças sociais, intelectuais, emocionais e psicológicas que se operam no íntimo do ser. Para
assegurar o equilíbrio psíquico, tanto da criança como do adulto, é importante o ato de exprimir,
seja qual for o conteúdo ou a forma dessa expressão.

A arte que nasce da auto-expressão representa importante papel no desenvolvimento do eu,


principalmente no caso de crianças menores. Esse papel merece do alfabetizador especial
atenção.

A criança demonstra sua criatividade através da expressão verbal e corporal, do desenho, da


música, de brincadeiras. Ela é criativa na medida em que consegue realizar suas potencialidades
como ser humano, isto é, quando lhe é permitido fazer aquilo que sente e que quer expressar e não
o que o adulto acha bonito.

Um desenho criado livremente por uma criança pode constituir um indicador de seu
desenvolvimento emocional e intelectual e de sua capacidade criadora. As atividades criativas em
grupo proporcionam oportunidades às crianças, de observarem e assimilarem a experiência uns
dos outros, integrar-se ao grupo, sentir seu trabalho valorizado pelos colegas, compartilhar o
material.

As atividades criativas favorecem também o desenvolvimento afetivo, especialmente por


facilitarem a livre expressão e permitirem a descarga das tensões, assegurando o equilíbrio
emocional. A criança exercita a independência e iniciativa quando lhe é dada oportunidade de
escolher seu trabalho. Ela conquista a expressão de sentimentos e emoções quando objetiva seu
modo de sentir e descobre a si mesma através das obras.

A criança exprime de várias maneiras, mas é através das artes plásticas, visuais, musicais e
cênicas que pode criar sua própria obra. A maior contribuição que o alfabetizador pode dar em
favor da evolução artística de seus alunos é:

Não interferir na atividade criadora da criança.


?

Fazer com que a criança sinta que é compreendida pelo alfabetizador.


?

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM A


CRIATIVIDADE - CONTINUAÇÃO

• Oferecer à criança um ambiente que lhe permita experimentar, ensaiar, procurar


e encontrar suas próprias soluções.

• Prover meios para que a criança vivencie diversas técnicas de arte.

• Valorizar e prestigiar a obra criadora da criança.

• Mostrar a utilização correta dos materiais (tinta, pincel, lápis de cera, argila,
etc).

• Propiciar o livre acesso ao material.

O papel do alfabetizador é o de ajudar os alunos na exploração de sua criatividade, auxilian -


do-os a desenvolverem habilidades de observação e expressão oral7. Os trabalhos que envol-
vem o conceito artístico têm como objetivo satisfazer as necessidades infantis e desenvolver
sua criatividade e autonomia.

Pintura, desenho, recorte e colagem, trabalhos com sucata, modelagem, entre outros, todos
enfatizados igualmente, contribuindo para o pleno desenvolvimento infantil. Todas as produ -
ções dos alunos devem ser aproveitadas para embelezar a sala de aula; deve-se também
organizar álbuns e livrinhos visando prestigiar sua obra criadora.
É preciso estabelecer vínculos entre o desenho e as demais atividades de artes visuais,
plásticas, musicais e cênicas para que sejam incentivos à alfabetização, evitando o risco de que
possam ser refúgio para alunos hábeis nesse campo e que nele se alienem para fugir de
possíveis dificuldades de assimilação do sistema de escrita.

Veja algumas sugestões:

• Pintura “livre”

• Colagem “livre”

• Desenho “livre”

• Pintura usando esponja e molde vazado (película de RX recortado)

7 - RIBEIRO, Loudes Eustáquio Pinto, Para casa ou para sala? Volume 1, página 69, São Paulo, Editora

Didática Paulista, 1999

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM A


CRIATIVIDADE - CONTINUAÇÃO 2

• Texturas diversas folha de ofício e giz de cera deitado, propor às crianças que procu-
rem texturas diversas (formas com lixa, paredes da escola, folhas secas, azulejos, to-
alhas de renda,etc ).

• Pintura com guache aguado e barbante (molhar o barbante no guache e deixá-lo cair
sobre a folha branca; usar cores diferentes em tons fortes e claros dão um efeito muito
bonito!).

• Pintura assoprada com canudinho de refrigerante com guache aguado.

• Pintura surpresa com guache (não colocar água). Dobre a folha de papel ofício ao meio
e deixe a criança escolher quais as cores que vai usar colocando o guache em peque-
na quantidade com uma colher na dobra da folha. Dobrar o papel novamente e pedir
à criança que passe a mão suavemente por sobre o papel dobrado. Desdobre o papel
cuidadosamente. Usando a criatividade, cada um procura dar um significado para a
forma que apareceu.

• Pintura das mãos e dos pés com guache. Com a mão é possível fazer um galinho
onde o polegar é a cabeça e os outros dedos o rabo.

• Desenho no papel camurça preto usando giz de cera branco. Colorir o desenho usando
cores claras.

• Desenho no papel ofício sobre o “stêncil” reaproveitado. Depois de algum tempo, vire a
folha e pinte usando giz de cera.

• Dobraduras usando círculos, quadrados, retângulos.

• Quebra-cabeça usando gravuras de revistas. Pinte a folha branca com guache ou giz
de cera deitado, peça à criança que recorte a figura na marca das dobras que o al-
fabetizador fez (inicialmente 2 ou 3 partes e vai graduando a dificuldade conforme o
número de dobras). Montar o quebra-cabeça com as partes ligeiramente longe uma
das outras.

• O alfabetizador entrega a folha com alguma figura geométrica traçada e a criança


completa o desenho conforme sua criatividade.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM A


CRIATIVIDADE - CONTINUAÇÃO 3

• Colagem usando figuras geométricas conforme a criatividade ou seguindo um modelo.

• Colagem usando penas, folhas secas, papéis variados.

• Com tiras de papel colorido enrolado no lápis é possível montar caracóis para um jar -
dim ou o cabelo de personagens de fantoche de vara.

• Cada criança recorta um rosto e cola na folha branca e completa o corpo desenhando.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O PAPEL DO DESENHO NA


ESCRITA

O desenho desempenha um importante papel no desenvolvimento e na aquisição da língua


escrita pela criança8. O ato de desenhar e o próprio desenho proporcionam um conjunto de
apoio, dentro do qual a escrita (o texto) pode ser construída. Os alunos, muitas vezes, en-
saiam para a escrita através do desenho e, à medida que desenham, vão anunciando, oral-
mente, o texto que pretendem escrever. Dependendo do contexto de seu desenho, a criança
pode representar o seu texto com apenas uma palavra. A maior parte do que a criança quer
dizer no seu texto é transmitida pelo seu desenho. No início da aquisição da escrita, ela utili-
za-se do desenho como apoio ao seu texto. Apresenta muito mais significado no desenho do
que no texto propriamente dito.

Com o tempo, os alunos aprendem a criar textos autônomos e explícitos, fazendo-os inde-
pendentemente do apoio dos desenhos, alcançando, assim, um estágio mais avançado de
leitura e escrita.

Proponha atividades de desenhos livres, em que a criança, ao sentir necessidade de dese-


nhar, escolhe o suporte (papéis) e os lápis ou canetas. E outras atividades de desenho com
intervenção, em que o alfabetizador propõe, por exemplo, que a criança refaça seus próprios
traçados, aumentando o tamanho do desenho, ou que a criança desenhe a partir de um
traçado gráfico na folha de papel, colocado pelo alfabetizador (um círculo, sol, for, etc). Ou
ainda, um desenho sobre um tema trabalhado, sobre uma parlenda, ou um trava-língua, entre
outros.

8 - RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto, Para casa ou para sala? Volume 1, página 53, São Paulo, Editora
Didática Paulista, 1999

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

9
PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM LISTAS

As listas compõem um tipo de texto muito presente no dia-a-dia das pessoas. Listar significa
relacionar nomes de pessoas ou coisas para a organização de uma ação. Por exemplo: lista de
convidados para uma festa, lista dos produtos para comprar, lista dos compromissos do dia, lista
das atividades que serão realizadas na sala de aula, etc.

Por ter uma estrutura simples, a lista é um texto privilegiado para o trabalho com alunos que não
sabem ler e escrever convencionalmente, mas é importante que o alfabetizador proponha a
escrita de listas que tenham alguma função de uso na comunidade ou na sala de aula.

A escrita de listas de palavras que começam com a mesma letra ou outras similares é inadequada,
pois descaracteriza a função social deste texto. Por isso, ao planejar atividades com esse tipo de
texto, é importante considerar:

Atividades de leitura de listas: é fundamental propor atividades de leitura em que os


?
alunos são os leitores. Por exemplo: atividades em que recebam uma lista com os títulos
dos contos lidos ou dos personagens conhecidos e tenham de localizar determinados
personagens ou títulos (é possível, por exemplo, entregar uma cédula para que os
alunos elejam, entre os títulos de duas ou mais histórias já conhecidas, qual será relida
pelo alfabetizador); leitura da lista de ajudantes do dia; da lista de atividades que serão
realizadas no dia; da lista dos aniversariantes do mês etc.

Atividades de escrita de listas: por ser um gênero de estrutura simples, as atividades de


?
escrita de listas possibilitam que os alunos pensem muito mais na escrita das palavras
(que letras usar, quantas usar, comparar outras escritas etc.). Vale ressaltar que, quando
propomos a escrita de um texto visando à reflexão sobre o sistema de escrita e em que
não há um destinatário específico, é fundamental aceitar as idéias das crianças sobre a
escrita e colocar questões para que confrontem suas hipóteses. Nesses casos também
não é aconselhável corrigir, escrever embaixo, enfim, fazer uso de recursos similares,
pois o objetivo não é a escrita convencional nem a legibilidade do texto.

9 - Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planeja -

mento e avaliação do trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME /

DOT, 2006

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM LISTAS -


CONTINUAÇÃO

Ao planejar atividades de produção de listas, considere que é possível propor que os


?
alunos ditem o texto para o professor escrever, que escrevam reunidos em grupos ou
duplas ou ainda, que escrevam utilizando outros suportes, além do lápis e papel, como
as letras móveis.

Atividades de reflexão sobre a escrita: sempre que for possível favorecer a reflexão dos
?
alunos sobre a escrita, proponha comparações entre palavras que começam ou
terminam da mesma forma (letras, partes da palavra). As listas favorecem a reflexão
sobre o siste v ma de escrita, sua utilização deve ser mais intensa enquanto houver
alunos que não lêem e escrevem convencionalmente alunos que não lêem e escrevem
convencionalmente.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
PINTE OS SEMÁFOROS USANDO AS CORES CERTAS.
CIRCULE OS SÍMBOLOS QUE INDICAM QUANDO OS PEDESTRES DEVEM
PARAR.

ALFABETIZADOR: TRABALHAR AS REGRAS DE TRÂNSITO (CORES DO


SEMÁFORO E FAIXA DE PEDESTRES, POR EXEMPLO). DISCUTIR COM AS
CRIANÇAS OS COMPORTAMENTOS ADEQUADOS AOS PEDESTRES.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
E DISCUTINDO SEUS SIGNIFICADOS

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
RECORTE E COLE NAS PLACAS OS SÍMBOLOS DE TRÂNSITO.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS O SIGNIFICADO DE CADA UMA DELAS.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
JOGO DOS PONTOS - COMO JOGAR?
ORGANIZE AS CRIANÇAS EM DUPLAS, ELAS SE REVEZAM LIGANDO UM
PONTO AO OUTRO. MARCA UM PONTO AQUELA QUE CONSEGUIR
“FECHAR” O QUADRADO. A CADA PONTO O GANHADOR REGISTRA A
LETRA INICIAL DO SEU NOME. QUANDO NÃO HOUVER MAIS PONTOS,
CADA CRIANÇA CONTA E REGISTRA QUANTOS PONTOS FOI CAPAZ DE
FAZER.

QUEM JOGOU?

_________________________ E _________________________

QUANTOS PONTOS EU FIZ?

QUANTOS PONTOS MEU COLEGA FEZ?

QUEM GANHOU? _________________________

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

CARTEIRA ESCOLAR

Material:
- Cartolina
- Cola
- Tesoura
- Foto ou desenho da criança
- Tinta guache ou de carimbo
- Contact para plastificar

Como fazer:
- Recorte o modelo do tamanho de uma carteira de identidade
- Cole seu retrato, assine e imprima sua impressão digital (use
carimbo da escola)
- No verso coloque seus dados

Modelo

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

SUGESTÕES DE MÚSICAS PARA


DISTRIBUIÇÃO DOS CRACHÁS

A CANOA VIROU
QUEM DEIXOU ELA VIRAR?
FOI POR CAUSA DO (nome da criança)
QUE NÃO SOUBE REMAR.

EU VI UM, SAPO..PO..PO
NA BEIRA DO RIO...IO...IO
DE CAMISA VERDE...DE...DE
SENTINDO FRIO..IO...IO
NÃO ERA SAPO..PO..PO...
NEM PERERECA...CA...CA
ERA (nome da criança) SÓ DE CUECA...CA...CA

CACHORRINHO ESTÁ LATINDO


LÁ NO FUNDO DO QUINTAL
CALA A BOCA CACHORRINHO
DEIXA (nome da criança) ENTRAR

(nome da criança) COMEU PÃO NA CASA DO JOÃO


(nome da criança) COMEU PÃO NA CASA DO JOÃO
FOI VOCÊ (nome da criança) ? (O GRUPO TODO CANTA)
NÃO FOI O (A) (nome da criança) (A CRIANÇA MOSTRA O CRACHÁ DE OUTRO
COLEGA E ASSIM CONTINUA SUCESSIVAMENTE)

SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA (nome da criança) DO FUNDO DO MAR.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADES E BRINCADEIRAS
PARA ENTREGA DOS CRACHÁS

Lata de lixo:
AS CRIANÇAS FICAM EM RODA E VÃO CANTANDO.
QUANDO É CITADO SEU NOME, A CRIANÇA EM DESTAQUE ENTRA NA RODA.

Bango... Bango... É de carrapicho

Joga o(a) (nome da criança) na lata de lixo

Quando todos estiverem no meio da roda, cantam:

A lata furou... A lata furou...

E o lixo esparramou...

A história da serpente:
O alfabetizador, em pé, inicia a brincadeira cantando, com as pernas abertas para que as
crianças passem por baixo. As crianças se posicionam logo atrás do alfabetizador dando
continuidade à serpente. Ele deve apresentar um crachá de cada vez, para que as crianças
reconheçam seu nome e entrem na brincadeira.
Importante: escolha as crianças por ordem de tamanho do maior para o menor.

Cante esta música:

Esta é a história da serpente

Que desceu o morro

À procura do seu raaaaaaaaabo

(nome da criança) é... (nome da criança) é...

um pedaço do seu raaaabo.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE
ALFABETO MÓVEL
Letras emborrachadas ou em eucatex ou de outro material resistente.
Construindo o alfabeto móvel.
Recorte este quadro de letras do nosso alfabeto. Cole-o num pedaço de cartolina. Depois de seco,
recorte cada quadrinho. Com ajuda do alfabetizador, faça um envelope para guardar as letras.
Coloque do lado de fora, o seu nome e o título: ALFABETO MÓVEL.

A A A A A BB B
C CC CD DD D
EEEEEFF F
GGGH H H I I
I I I J J JKK
K L L L MM M N
N N O O O OO P
P P QQ R R R S
S S T T T UU U
V VW X X Y Z Z
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE
NOMES

BRINCANDO COM SUCATA

Material necessário
Várias caixas de tamanhos diferentes (chá mate, bombons, massa de tomate,
leite, remédios, etc.);
Papel para embrulhar;
?
Jornais e revistas;
?
Pincel atômico, cola e tesoura.
?
Execução
Colar as tampas das caixas e encapá-las
.
Recortar as letras em revistas e jornais ou escrever com pincel atômico.
Deixar que a criança monte seu nome e dos colegas, ou separem os blocos
com letras que há no seu nome e copie.

CAIXINHA ESPECIAL

Material necessário
01 caixa de fósf oro encapada e escrito o nome da criança.
?
Quadradinhos com as letras do primeiro nome da criança.
?
Execução
Pedir à criança que monte seu primeiro nome, observando a quantidade de
letras: as que se repetem, a inicial e a final.
Posteriormente, em duplas, estabelecer comparações entre as letras dos nomes:
quem usa mais/menos letras, letras usadas em comum nos nomes, etc.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE

BINGO DE LETRAS

Cada criança recebe uma cartela com 9 letras e pega 9 marcadores (tampinhas
de garrafa, grãos de feijão, de milho, retalhos em EVA ou outro objeto).
Em seguida, o alfabetizador, com um saquinho, vai retirando uma letra de cada
vez, falando em voz alta e registrando-a no quadro. Ganha quem primeiro
marcar todas as letras de sua cartela. O ganhador avisa gritando
BINGO!
SUGESTÃO: pode-se jogar o Bingo de Letras com a ficha do primeiro nome.
Como confeccionar as cartelas:
Em meia folha de papel ofício faça 9 retângulos, ou seja, 3 colunas com 3 linhas.
Dentro de cada retângulo escreva as 9 primeiras letras do alfabeto. Na Segunda
cartela retome da décima letra até décima nona. E assim, sucessivamente,
seguindo a ordem alfabética.

Seguem anexas, algumas cartelas para que sejam xerografadas, coladas em


papel resistente e plastificadas.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

A B C
D E F
G H I
J K L
M N O
P Q R
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

S T U
V W X
Y Z A
B C D
E F G
H I J
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE
CANTANDO E DRAMATIZANDO

Quando eu era bebê... Quando eu era papai


Bebê bem bebê... Eu era assim... Eu era assim... Papai bem papai
(Com as mãos sobrepostas balançando Eu era assim... Eu era assim...
o bebê imaginário) (Preocupado com o relógio ou com dinheiro)

Quando eu era menina Quando eu era velhinho


Menina bem menina Velhinho bem velhinho
Eu era assim... Eu era assim... Eu era assim... Eu era assim...
(Pulando corda) (Arqueado com as mão nas costas,
sentindo dor)
Quando eu era menino
Menino bem menino Quando eu era velhinha
Eu era assim... Eu era assim... Velhinha bem velhinha
(Empinando pipa) Eu era assim... Eu era assim...
(Tricotando)
Quando eu era mocinha
Mocinha bem mocinha Quando eu era defunto
Eu era assim... Eu era assim... Defunto bem defunto
(Passando maquiagem) Eu era assim... Eu era assim...
(Paralisado com as mãos no peito)
Quando eu era rapaz
Rapaz bem rapaz Quando eu era esqueleto
Eu era assim...
Eu era assim... Esqueleto... Esqueleto...
(Fazendo barba) Eu era assim...
Eu era assim...
(Remexendo o corpo todo)
Quando eu era mamãe
Mamãe bem mamãe
Eu era assim... Eu era assim...
(Segurando bebê ou pedindo silêncio)

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ATIVIDADE - IDENTIDADE
MATERIAL

Espelho
Caixa surpresa com objetos que pertencem ao sexo feminino e
masculino: saia, short, cueca, calcinha, camiseta, blusa, boné,
acessórios de cabelo, etc.
Papel
?
Cola
?
Tesoura
?
Papéis coloridos ou retalhos de pano
?
Revistas
?
Canetinha ou lápis de cor
?

Pedir às crianças que se olhem no espelho observando cada detalhe: cor dos cabelos, olhos, pele,
cumprimento dos cabelos, etc.

As crianças acomodadas em círculo tentarão descobrir o que há na caixa surpresa. Pedir ao grupo
para classificar os objetos usados pelas meninas e pelos meninos, formando dois grupos.

No papel, recorte um bonequinho (veja na próxima página):

Para ficar mais fácil, dobre o papel, risque o molde do


?
bonequinho e recorte.
Distribuir às crianças e pedir para que cortem roupinhas para
?
vestir o bonequinho para que fique parecido com a criança.
Depois de cortar e colar as roupinhas e pedir às crianças que
?
desenh em cabelos, olhos, boca e nariz.
Colar num painel e cada criança escreve seu nome numa
?
etiqueta para identificar seu trabalho.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

MOLDE PARA ATIVIDADE - IDENTIDADE

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

FAÇA UMA PESQUISA NAS FOTOS QUE VOCÊ TEM DESDE QUANDO
NASCEU. OBSERVE COMO VOCÊ ERA EM CADA ÉPOCA DE SUA VIDA.

ABAIXO, DESENHE VOCÊ DO LADO ESQUERDO DA LINHA DE TEMPO.


PEÇA PARA A MAMÃE OU O PAPAI OU QUALQUER PESSOA DE CASA PARA
ESCREVER DO LADO DIREITO ALGUMA COISA IMPORTANTE SOBRE VOCÊ
EM CADA FASE:

1 ANO

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS

6 ANOS

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
ESTOU CRESCENDO
PINTE A CENA QUE MAIS SE IDENTIFICA COM VOCÊ E DEPOIS ESCREVA SEU
NOME ABAIXO.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
TRABALHANDO COM DOBRADURA

FAÇA A DOBRADURA SEGUINDO O MODELO E ESCREVA O NOME DA SUA


ESCOLA .

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

NA ESCOLA EXISTEM VÁRIAS CRIANÇAS.


CADA UM TEM UM NOME.
VOCÊ SABE COMO SE ESCREVE O SEU NOME?
SEU PROFESSOR VAI ESCREVER O SEU NOME.
FAÇA UMA MARCA SOBRE A PRIMEIRA LETRA DO SEU NOME:

CONTE QUANTAS LETRAS FORAM NECESSÁRIAS PARA ESCREVER SEU NOME.


COLE QUADRADINHOS DE PAPEL PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE.

ALFABETIZADOR: AJUDE SEUS ALUNOS A ETIQUETAREM OS MATERIAIS


ESCOLARES, PERSONALIZANDO-OS.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

DURANTE TODO O ANO VOCÊ ESTARÁ COM SEU PROFESSOR.


ELE ENSINARÁ MUITAS COISAS A VOCÊ E O AUXILIARÁ NAS ATIVIDADES E
BRINCADEIRAS.
COMO É O NOME DE SEU PROFESSOR?
- OBSERVE AS LETRAS QUE SEU PROFESSOR USA PARA ESCREVER O NOME
DELE:

-SEU PROFESSOR VAI MOSTRAR VÁRIOS OBJETOS QUE INICIAM COM A


MESMA LETRA DO NOME DELE. ESCOLHA UM DESSES OBJETOS E DESENHE
ABAIXO. DEPOIS, ESCREVA, COMO SOUBER, O NOME DAQUILO QUE VOCÊ
DESENHOU.
POR EXEMPLO: PROFESSORA FLÁVIA (FLAUTA, FLANELA, FLAMINGO).

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
QUE CONFUSÃO!
ENCONTRE A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME E MARQUE COM UM X.
AGORA VOCÊ VAI COLORIR TODOS OS MATERIAIS ESCOLARES QUE
ENCONTRAR NA CENA ABAIXO, DEIXANDO EM BRANCO A LETRA MARCADA
ANTERIORMENTE:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME.
CIRCULE A PRIMEIRA LETRA USANDO A COR VERMELHA:

PINTE DE AMARELO O QUADRADO E DE AZUL O CÍRCULO.

ENCONTRE EM REVISTA A 1ª LETRA DE SEU NOME, RECORTE E COLE


DENTRO DO QUADRADO:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME.
CIRCULE A ÚLTIMA LETRA USANDO A COR VERDE:

ENCONTRE EM REVISTAS A ÚLTIMA LETRA DE SEU NOME, RECORTE


E COLE DENTRO DA ESTRELA MAIOR:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
1. OBSERVE SEU PRIMEIRO NOME. PINTE DE AZUL A ROUPA QUE TENHA A
PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME, E DE VERMELHO, A ROUPA QUE TENHA A
ÚLTIMA LETRA:

2. COPIE SEU NOME DENTRO DO RETÂNGULO:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

OBSERVE AS LETRAS E PINTE:


DE VERMELHO A LETRA INICIAL DE SEU NOME
DE VERDE AS OUTRAS LETRAS DE SEU NOME

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PARA CASA

1. OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME.


CIRCULE DE VERMELHO A PRIMEIRA LETRA E DE AZUL A ÚLTIMA:

2. ENCONTRE NO DIAGRAMA ABAIXO AS LETRAS DE SEU NOME.


PINTE DE VERMELHO A PRIMEIRA LETRA E DE AZUL A ÚLTIMA:

M B V C X N
Z A S D F G
L Q W E J H
R T Y U I O
P K J L G A
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PARA CASA

1. OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME E DEPOIS COPIE NO


ESPAÇO ABAIXO COM ATENÇÃO:

2. AGORA CIRCULE DE AMARELO A PRIMEIRA LETRA E DE VERDE A ÚLTIMA.

3. ENCONTRE EM REVISTAS A PRIMEIRA E A ÚLTIMA LETRA DO SEU PRIMEIRO


NOME E COLE NOS LOCAIS ABAIXO:

ESTA É A PRIMEIRA LETRA DO MEU NOME

ESTA É A ÚLTIMA LETRA DO MEU NOME

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PARA CASA

NESTA MOLDURA, FAÇA SEU AUTO-RETRATO OU COLE UMA FOTO SUA.

COM AJUDA DO PESSOAL DE CASA, COMPLETE:

MEU NOME É: ____________________________________________________


________________________________________________________________
NASCI NO DIA _____/_____/_____
TENHO AGORA __________ ANOS.
NA MINHA CASA MORAM __________ PESSOAS.
MEUS PAIS E FAMILIARES ME CHAMAM DE ____________________________
TENHO _________ IRMÃOS.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PARA CASA

PINTE OS LÁPIS QUE TÊM AS LETRAS QUE FORMAM SEU NOME.


CONSULTE SUA FICHA:

2) ESCREVA SEU NOME COM CAPRICHO:

3) AGORA, PARA CADA LETRAQUE VOCÊ ESCREVEU NO SEU NOME,


PINTE UM QUADRADINHO:

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PESQUISA

PEÇA À MAMÃE, AO PAPAI OU A QUALQUER PESSOA DE CASA PARA CONTAR


E ESCREVER COMO FOI ESCOLHIDO SEU NOME. AMANHÃ VAMOS CONTAR
A HISTÓRIA DO SEU NOME!

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
BRINCAR É MUITO DIVERTIDO!

BRINCAMOS SOZINHOS OU COM VIZINHOS, AMIGOS E COM NOSSOS


COLEGAS DA ESCOLA.
DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO A SUA BRINCADEIRA PREFERIDA.
VOCÊ ILUSTRA E O SEU PROFESSOR ESCREVE.

________________________________________________________________
________________________________________________________________

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
NOVAS BRINCADEIRAS
VOCÊ JÁ BRINCOU DE AMARELINHA?
SERÁ PRECISO UMA PEDRA E UM GIZ. DESENHE NO CHÃO, CONFOR-
ME MODELO ABAIXO, E COMBINE AS REGRAS ANTES DE COMEÇAR O
JOGO.
SEU PROFESSOR REGISTRARÁ AS REGRAS NUM CARTAZ.
ESCREVA OS NUMERAIS NA AMARELINHA DE BAIXO PARA CIMA:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

PESQUISE E ANOTE O QUE SE PEDE

EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

MEU NOME:

MEU ANIVERSÁRIO
DIA MÊS ANO

NOME DA CIDADE EM QUE NASCI:

NÚMERO DE MEU SAPATO: MINHA IDADE :

MEU PESO: MINHA ALTURA:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

DESENHE AS VELINHAS DE ACORDO COM A IDADE QUE VOCÊ TEM AGORA.

COM A AJUDA DO SEU PROFESSOR ESCREVA UMA LISTA DO QUE


PRECISAMOS PARA ORGANIZAR UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO BEM
DIVERTIDA!

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ORGANIZE AS FICHAS DOS NOMES DE SEUS


COLEGAS EM 2 GRUPOS:MENINOS E MENINAS.
ESCREVA OS NOMES DE FORMA ORGANIZADA (ORDEM ALFABÉTICA).

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

CONTE OS MENINOS E AS MENINAS DA SUA TURMA E PINTE UM QUADRINHO


PARA CADA CRIANÇA (AS MENINAS DE VERMELHO E OS MENINOS DE VERDE):

CONTE OS QUADRINHOS E REGISTRE O NUMERAL DENTRO DOS CÍRCULOS.


PINTE DE AMARELO O CÍRCULO QUE REPRESENTA A QUANTIDADE MAIOR.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

TODOS NÓS SENTIMOS MEDO...


E O SEU? QUAL É?
DESENHE O QUE DEIXA VOCÊ COM MEDO E CONTE PARA O SEU PROFESSOR.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

DEVEMOS TER UMA ALIMENTAÇÃO VARIADA PARA CRESCERMOS FORTES E


SAUDÁVEIS. PINTE E CIRCULE OS ALIMENTOS QUE VOCÊ MAIS GOSTA.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

PROCURE NA PARLENDA OS NUMERAIS E CIRCULE-OS: .

FUI NA LATA DE BISCOITO

TIREI 1,

TIREI 2,

TIREI 3,

TIREI 4,

TIREI 5.
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

VAI PRECISAR DE: RECEITA DE BISCOITO

(COLHER DE SOPA) DE FERMENT O EM PÓ

(XÍCARA DE CHÁ) DE AÇÚCAR

(XÍCARA DE CHÁ)
DE FARINHA DE TRIGO

(COLHER DE SOPA) DE MANTEIGA

200 ML DE LEITE

OVOS

1. MISTURE TODOS OS INGREDIENTES NUMA VASILHA.


2. COM A MASSA, MODELE A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME.
PASSE MARGARINA NA FÔRMA ANTES DE COLOCAR OS BISCOITOS
3. SEU PROFESSOR VAI LEVAR AO FORNO, JÁ AQUECIDO, POR
CERCA DE 20 A 25 MINUTOS.
4. É SÓ ESPERAR ESFRIAR PARA VERIFICAR COMO FICOU E
SABOREAR À VONTADE.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

ENCONTRE O CAMINHO ATÉ A LATA PASSANDO PELAS LETRAS QUE FORMAM


A PALAVRA BISCOITO:

B I X M L
A E S Z N
N U C O G
F E H I L
W X Y T O
AGORA PINTE ABAIXO AS LETRAS QUE VOCÊ ENCONTROU:

B I SCO I T O
QUANTAS LETRAS VOCÊ PINTOU? PINTE O NUMERAL QUE INDICA SUA
RESPOSTA:

1 2 3 4 5 6 7 8 9
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE

COLE QUADRADINHOS DE PAPEL COLORIDO COMO SE FOSSEM BISCOITOS


NA QUANTIDADE PEDIDA:

FUI NA LATA DE BISCOITO

TIREI 1

TIREI 2

TIREI 3

TIREI 4

TIREI 5

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA

OBSERVE AS CENAS ABAIXO.


?
NUMERE-AS NA ORDEM CERTA.
?
PINTE SOMENTE A CENA QUE MOSTRA ONDE A HISTÓRIA COMEÇA.
?
COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, CONTE A HISTÓRIA PARA QUE SEU
?
PROFESSOR A ESCREVA.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

ESCREVA OS NUMERAIS E DESENHE OS OVOS NA QUANTIDADE PEDIDA.


PINTE-OS CONFORME O TEXTO.

A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA 1

BOTA 2

BOTA 3

BOTA 4

BOTA 5
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

1- COLE OVOS CONFORME PEDE O NUMERAL.

2- RECORTE AS FICHAS E COLE-AS NA ORDEM CORRETA

BOTA 2

BOTA 5

BOTA 3

BOTA 1

BOTA 4

BOTA 6

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA

OBSERVE AS CENAS ABAIXO.


?
NUMERE-AS NA ORDEM CERTA.
?
PINTE SOMENTE A CENA QUE MOSTRA ONDE A HISTÓRIA COMEÇA.
?
COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, CONTE A HISTÓRIA PARA QUE SEU
?
PROFESSOR A ESCREVA.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

1...2...FEIJÃO COM ARROZ

3...4... MACARRÃO NO PRATO

5...6... MOLHO INGLÊS

7...8... COMER BISCOITO

9...10... FRITAR PASTÉIS


ENCONTRE NO TEXTO PALAVRAS INICIADAS COM AS LETRAS ABAIXO.
PINTE CADA UMA USANDO UMA COR DIFERENTE. COPIE-AS AO LADO.

A
B
F
M
PROCURE NO TEXTO OS NUMERAIS E COPIE-OS DENTRO DESTE QUADRO:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

_ALÔ, TATU TÁ AÍ ?
_NÃO, TATU NÃO TÁ,
MAS A MULHER DO TATU TANDO
É A MESMA COISA DO TATU TÁ.
PROCURE NA PARLENDA O NOME DO ANIMAL E CIRCULE-O.
?

QUANTAS VEZES A PALAVRA TATU APARECEU?


?
REGISTRE COM RISQUINHOS E PINTE O NUMERAL CORRESPONDENTE:

0 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS

VAMOS COMPLETAR OS SÍMBOLOS DO TELEFONE?


PINTE DE AMARELO SOMENTE OS NUMERAIS.
RECORTE OS QUADRINHOS NO LUGAR E COLE-OS CERTO.

* 8 T 9 A
5 M 3 K P
4 S 1 U 2
B 7 T # 6
ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA

OBSERVE AS CENAS ABAIXO.


?
NUMERE-AS NA ORDEM CERTA.
?
PINTE SOMENTE A CENA QUE MOSTRA ONDE A HISTÓRIA COMEÇA.
?
COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, CONTE A HISTÓRIA PARA QUE SEU
?
PROFESSOR A ESCREVA.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

HISTÓRIAS USANDO FANTOCHES

SUGESTÕES DE HISTÓRIAS

Alfabetizador,

como sugestão para desenvolver a oralidade no início da alfabetização,


escolhemos histórias onde as falas se repetem, o que facilita a memorização
pelas crianças. A seguir, modelo de algumas máscaras para facilitar o trabalho
com dramatização. Esperamos que o trabalho seja prazeroso!

"OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO”

"A CABRA CABRÊS


“DONA BARATINHA QUER CASAR


ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

FEVEREIRO
D S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29
5 - Carnaval

LEGENDA

DIA DE AULA

DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

MARÇO
D S T Q Q S S
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
21 - Paixão de Cristo
LEGENDA

DIA DE AULA

DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

ABRIL
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
21 - Tiradentes

LEGENDA

DIA DE AULA

DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

VOCÊ JÁ CONHECE SEUS COLEGAS?


ELES SABEM QUAL É O SEU NOME?
ESCREVA SEU NOME DO JEITO QUE VOCÊ SABE E DESENHE SEU RETRATO.
MOSTRE PARA A TURMA.

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

ESCREVA SEU NOME NO ESPAÇO ABAIXO:

PINTE OS QUADRINHOS QUE TÊM AS LETRAS QUE USAMOS


SEU NOME:

A B C D E F G H
I J K L M N O P
Q R S T U VW X
X Y Z A A E E I
I O O S R N H P
T F U V M
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

NOME: ____________________________________________________

DATA: _____/_____/_____

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

PINTE DE AZUL TODOS OS NUMERAIS:

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS

As crianças, na atualidade, lidam com as novas tecnologias em vários contextos em seu dia
a dia, vídeo game, roleta de ônibus que utilizam cartão magnético, lan house com
computadores, jogos e Internet. O aumento no convívio e utilização dessas tecnologias exige
das crianças comportamentos e raciocínios específicos. Por isso, alguns estudiosos alertam
para o surgimento de um novo modelo de letramento, o Letramento Digital. Ser letrado digital
signifca estar preparado e ser capaz de se adaptar às mudanças nos modos de ler e escrever
os códigos verbais e não-verbais como sinais, desenhos e imagens; compreender o novo su-
porte que é a tela digital, a leitura de links e hipertextos. Segundo os pesquisadores, é muito
importante que nossos alunos desenvolvam e dominem informações e habilidades mentais
que os capacitem para viverem como verdadeiros cidadãos neste século cada vez mais in-
fluenciado por máquinas eletrônicas e digitais. Assim, a escola é a instituição privilegiada para
apresentar e trabalhar sistematicamente com as crianças o desenvolvimento dessas novas
habilidades.

Os sites indicados deverão ser acessados pelo alfabetizador ou pelos alunos com um
propósito pedagógico.

Os sites devem ser lidos anteriormente pelo alfabetizador e a indicação de trabalho precisa
ser mediada e indicada às crianças com o objetivo de desenvolver algum assunto específico
de sala de aula.

É preciso explorar os sons, as imagens em movimento, os textos e as interações propostos.


Ao final da aula, as duplas ou grupos que trabalharam no site poderão desenhar, escrever ou
comentar o que perceberam de mais importante ou o que foi significativo, partilhando a nave-
gação e o aprendizado.

• www.recreioonlinde.com.br

Apresenta diversos temas, atividades, brincadeiras e curiosidades para crianças


em fase escolar.
• www.terra.com.br/criancas
Aborda curiosidades e assuntos relacionados a animais e plantas.
• www.guiainfantil.com.br

Apresenta a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Aborda ainda o ciclo da água, origem
da vida, fotossíntese, animais em extinção, efeito estufa, entre outros.
• www.canaldids.com.br

Disponibiliza à criança, links relacionados à literatura, matemática, jogos, ciências, geografa,


bibliotecas, entre outros. Vale a pena navegar!

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS - continuação

• www.turmadamonica.com.br

Valoriza as histórias em quadrinhos e os personagens da Turma da Mônica, do autor


Maurício de Sousa.

• www.cambito.com.br/jogos
Apresenta Cambito, o mascote do site. Ele acompanha o usuário por uma Vila,
apontando diversos portadores e suportes, tais como jornal do poste, adivinhações,
palavras secretas, e outros.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

INDICAÇÕES DE PARADIDÁTICOS PARA ALFABETIZADORES

• SILVA , Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1986.

• ÁLVARES, Juan M. Avaliar para conhecer,examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed,
2002. (Coleção Inovação Pedagógica)

• ANDRÉ, M.; DAIRSE, M. Novas Práticas de avaliação e a escrita do diário: atendimen-


to às diferenças? In: André, Marli (Org). Pedagogia das diferenças na sala de aula.
Campinas: Papirus, 1999.

• ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos.
Rio de Janeiro: DP & A, 2000.

• KLEIMAN, Ângela. Ofcina de Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes/ED. UNI -


CAMP, 1993.

• SMOLA, Ana Luiza B. A criança na fase da escrita: a alfabetização como processo dis -
cursivo. 2 ed., São Paulo: Cortez/Campinas: Editora Unicamp, 1989.

• CHIAPPINI, Ligia (Org). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Córtex, 1997.

• CURTO, MORILO e TEIXIDÓ. Escrever e Ler: como crianças aprendem e como o


professor pode ensiná-las. (V.1); Materiais e recursos para a sala de aula (V.2). Porto
Alegre: Artes Médicas, 2002.

• JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1999.

• JOLIBERT, J. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 2000.

• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografa: ensinar e aprender. São Paulo: Editora Ática,
1998.

• MORAIS, Artur Gomes de (Org.). O aprendizado da ortografa. Belo Horizonte: Autên -


tica, 2000.

ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR

O objetivo deste GUIA é constituir-se em um apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o pro-
pósito de ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina de sala de aula para
que você obtenha êxito no processo de alfabetização e letramento de seus alunos. Queremos
que você nos ajude a melhorá-lo.

Quanto à utilização ( ) sim ( ) não Por quê?_______________________________________


do Guia. ____________________________________________________________
Ele facilitou o seu ____________________________________________________________
trabalho? ____________________________________________________________

_________________________________________________________________________
Aponte,
_________________________________________________________________________
resumidamente,
_________________________________________________________________________
as difculdades
_________________________________________________________________________
encontradas.
_________________________________________________________________________

Apresente
_________________________________________________________________________
sugestões que
_________________________________________________________________________
possam contribuir
_________________________________________________________________________
para melhoria do
_________________________________________________________________________
Guia

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Outros
_________________________________________________________________________
comentários
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Envie esta folha para sua Superintendência.


A síntese sobre a avaliação do GUIA do Alfabetizador deverá ser enviada para
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, para o e-mail
zaf.educacional@gmail.com
Acesse o www.guiadoalfabetizador.com

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

REFERÊNCIAS

• ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta (VOL 1). São Paulo: Editora
Caramelo, 2000.

• BAJARD, Elie. Ler e Dizer – compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994.

• BATISTA, Antônio Augusto Gomes e GALVÃO, Anamaria de Oliveira (org.). Leitura: práticas, impressos,
letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

• BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam – a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC
FAPESP/Cortez, 2003.

• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.

• FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olhos D água,
1997.

• KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo: Pontes, 1988.

• KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.

• KLEIMAN, Ângela. Ofcina de leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 1995.

• LEMLE, Mirian. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 1988.

• MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Coleção Veredas. Guias de Estu-


do. Belo Horizonte: SEE-MG, 2002-2005.

• MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Conteúdos Básicos – Ciclo Bási-


co de Alfabetização à 4ª série do Ensino Fundamental. (VOL.1). Belo Horizonte, SEE/
MG, 1993.

• MORAIS, Artur Gomes de(org). O aprendizado da ortografa. Belo Horizonte: Autêntica,


1999.

• MORAIS, Artur Gomes de. A ortografa: ensinar e aprender. São Paulo. Editora Ática,
1998.
.
• RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da
educação de jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim do MEC/TVE, 1998.

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PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

• RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto. Para casa ou para a sala? (V.1) p. 53 e 69. São
Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.

• ROCHA, Gladys. A apropriação das habilidades textuais pela criança: fragmentos de


um percurso. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.

• SÃO PAULO. Secretaria de Educação. Projeto Toda Força ao 1º ano: Guia para o pla-
nejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação
do trabalho com o 1º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.

• SMITH, Frank. Leitura Signifcativa. Porto Alegre: Artmed, 1999.

• SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,


1998.

• SOUZA, Ari José. Estratégias de Leitura no Curso de Letras: Um estudo com Forman-
dos. Maringá: Paraná, 2003.

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Educação. Centro de


Alfabetização, Leitura e Escrita. Coleção Orientações para a Organização do Ciclo Ini-
cial de Alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/SEE-MG, 2003, 2004, 2005.

• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculdade de Educação. Centro de


Alfabetização, Leitura e Escrita. Avaliação Diagnóstica. Belo Horizonte: CEALE/SEE-
MG, 2005.

SITES CONSULTADOS:

• http://www.ple.uem.br/defesa/pdf/ajsouza.pcf - acesso em dezembro de 2007.

• http:professorasimtianao - acesso em dezembro de 2007.

• www.pt.wikipedia.org.br/wiki/Xilogravura - acesso em dezembro de 2007.

• www.wikipedia.org.br - acesso em janeiro de 2008.

• www.teatrodecordel.com.br - acesso em dezembro de 2007.

• www.carnaxe.com.br acesso em dezembro de 2007.

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