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Alfa Tempo Certo Guia Alfabetizador 1º Ano 1 Bim PDF
Alfa Tempo Certo Guia Alfabetizador 1º Ano 1 Bim PDF
GUIA DO ALFABETIZADOR
1º Bimestre
GUIA DO ALFABETIZADOR
1º BIMESTRE
Belo Horizonte
2008
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Aécio Neves da Cunha
Há cinco anos, inauguramos em Minas Gerais um novo tempo na construção de uma escola
pública de qualidade e comprometida com a cidadania, por meio de ações que, somando o
esforço de todos os educadores, nos permitiram avançar significativamente no
cumprimento de nossas metas. Dentre essas, avançamos muito em nossa prioridade
maior: garantir que toda criança esteja lendo e escrevendo com fluidez até os oito anos de
idade.
Os resultados da avaliação do Proalfa de 2006/2007 deixaram claro para nós, mais uma
vez, que você pode fazer a diferença na sala de aula, desde que tenha a seu lado uma
direção e supervisão eficazes, um plano de intervenção pedagógica coerente, uma
comunidade atuante e uma organização educacional que apóie e garanta as condições
didático-pedagógicas indispensáveis ao seu trabalho. E é exatamente isso que temos
procurado fazer.
Ao entregar a você este Guia do Alfabetizador, buscamos renovar o diálogo que mantemos
desde o início de nossa gestão e que se repetirá, ao longo deste ano, a cada bimestre.
O Guia contém sugestões práticas para o seu trabalho diário com os alunos, necessárias ao
desenvolvimento das capacidades próprias da alfabetização. Essas sugestões,
naturalmente, deverão ser enriquecidas por você, pela sua experiência e criatividade, pois
o material não esgota as possibilidades e necessidades de cada alfabetizador em sua sala
de aula, mas apenas oferece alguns passos a serem dados no processo de alfabetização e
que precisam ser seguidos por outros tantos passos indispensáveis ao ofício de ensinar a
ler e a escrever.
Esperamos que o Guia seja instrumento eficaz para ajudá-lo a alfabetizar com sucesso as
nossas crianças e temos certeza de que você sabe de que esta tarefa passa, também, pelo
esforço do estudo contínuo e pelo cuidar do afago, do afeto, do carinho, da compreensão,
da ternura e do acolhimento a cada criança que, dia após dia, entra pela porta de nossa
escola.
Bom trabalho!
NOME COMPLETO:_______________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO:___________________________________________________
ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA
RUA:____________________________________________N°:_______COMP:________
BAIRRO:_________________________________CIDADE:________________________
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________
TRABALHO NA ESCOLA____________________________________________________
RUA:____________________________________________N°:________COMP:________
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________
SAÚDE
GRUPO SANGUÍNEO: ______________________ FATOR :________________
NOME:_______________________________________TEL:________________________
NOME:_______________________________________TEL:________________________
CONVÊNIO MÉDICO:______________________________________________________
MÉDICO: ________________________________________________________________
TEL:______________________________
ÍNDICE
Conhecendo o aluno
- dados dos alunos
- registro da apropriação da escrita
- auto-avaliação da leitura
- ficha de avaliação do ciclo da alfabetização
Roteiro de Planejamento
Capacidades Lingüísticas
Práticas Pedagógicas
Atividades
Indicações
Avaliação do GUIA
Referências
LISTA DE ÍCONES
Compreensão, produção e
valorização da cultura escrita Apropriação do sistema de escrita
Este GUIA é um material prático e deve ser utilizado de acordo com a necessidade do
alfabetizador, como uma diretriz que venha facilitar o processo de ensino e de
aprendizagem. Trata-se de um instrumento facilitador da prática pedagógica, um
organizador de idéias, um orientador no planejamento diário da alfabetização e
letramento. Ele deve ser usado como suporte, uma vez que apresenta sugestões de
atividades que não se esgotam e vão além da sala de aula. Na interação entre
alfabetizador e aluno no cotidiano da sala de aula surgirão novas contribuições para a
aplicação das orientações metodológicas que estão contidas neste Guia.
Este material tem como foco principal contribuir para a ressignificação da prática
pedagógica, com ênfase no processo de alfabetização e letramento. Ele foi elaborado
a partir das orientações contidas nos documentos da Secretaria de Estado de
Educação, da Coleção “Orientações para a Organização do Ciclo de Alfabetização”, de
1
discussões com professores alfabetizadores, o apoio e a interlocução dos analistas da
SEE/MG.
1 Material produzido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Subsecretaria de Desenvolvimento da
Educação Básica, Superintendência de Educação Infantil e Fundamental e Diretoria de Ensino Fundamental.
É fundamental que este material (fichário) seja utilizado como um todo e não de forma
fragmentada, visto que existem capacidades que devem ser introduzidas, outras
2
trabalhadas sistematicamente, outras retomadas e outras consolidadas nos três anos
de escolaridade de acordo com o desenvolvimento do aluno. As capacidades não se
associam apenas à dimensão temporal do Ciclo e sim à trajetória de aprendizagem da
3
criança, sendo importante que os alfabetizadores adotem a avaliação formativa para
que se assegure que, ao final do Ciclo, todas as capacidades estejam consolidadas.
2 Este assunto pode ser estudado no Caderno 2, Alfabetizando, da Coleção Orientações para a Organização do Ciclo
Inicial de Alfabetização.
3 Para saber mais, leia Acompanhando e Avaliando, Caderno 4, da Coleção Orientações para Organização do Ciclo
Inicial de Alfabetização.
Este GUIA foi estruturado em folhas avulsas a serem organizadas no fichário. Para sua
identificação anote seus DADOS PESSOAIS.
Apresentamos o CALENDÁRIO ESCOLAR DE D S
1 2
T
JANEIRO
Q
3
Q S
4 5
S D S T
1 2
CALENDÁRIO ESCOLAR 2008
FEVEREIRO- 15 dias letivos
Q Q S
MARÇO- 19 dias letivos
S D S T Q Q S S
1
D
ABRIL-21 dias letivos
S T
1 2 3 4 5
Q Q S S
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 9 10 11 12 133 14 15 13 14 15 16 17 18 19
MAIO- 18 dias letivos JUNHO- 21 dias letivos JULHO- 12 dias letivos AGOSTO- 20 dias letivos
4 5 6 7 8
T
1
11 12 13 14 15
Q Q S S D
2 3 1 2 3 4 5 6 7
S T Q Q S
1 2 3 4 5
S D S
9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9
T Q
1 2
Q
16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16
S S D S T Q Q S S
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23
25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30
30
Para que o trabalho a ser desenvolvido atenda a realidade de sua turma, indicamos
alguns instrumentos que o auxiliarão a CONHECER O ALUNO; são observações
importantes sobre as crianças e suas características. Estas fichas deverão ser
preenchidas no início do ano letivo e durante todo o processo de apropriação da escrita.
mãos algumas dicas metodológicas para que a sua PRÁTICA PEDAGÓGICA contribua
para a alfabetização e letramento de seus alunos.
O GUIA não indica o método de alfabetização a ser aplicado. Ele busca organizar a sua
forma de trabalhar, apresenta algumas estratégias, cita alguns recursos didáticos e
detalha procedimentos de atuação e de AVALIAÇÃO formativa. A escolha do método e
dos processos de alfabetização será feita pelo alfabetizador ou a partir da organização
político pedagógica da escola.
Leia as orientações de como o GUIA poderá ser utilizado para auxiliá-lo em seu planejamento:
Criando condições para o planejamento. É preciso planejar. Mas como conseguir planejar?
O ideal é... Consulte o caderno 3 Preparando a Escola e a sala de Aula da Coleção
Orientações para a Organização do Ciclo de Alfabetização.
2
Após o levantamento do perfil da turma, sugerimos a leitura e estudo dos
quadros referentes às CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS a serem
introduzidas, trabalhadas e consolidadas no Ciclo da Alfabetização de
acordo com a necessidade de seu aluno.
3
Selecione as capacidades a serem desenvolvidas por seus alunos, conforme a
análise das necessidades apresentadas pela turma por meio do diagnóstico.
4
Consulte no GUIA as sugestões de PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e
ATIVIDADES, contextualize-as de acordo com a realidade de sua turma e
de seus alunos.
4 No GUIA você encontrará algumas sugestões. Para aprofundar o tema, leia o Caderno 5, Avaliação Diagnóstica:
Alfabetização no Ciclo Inicial da Coleção Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização
7
Retome o item 2 abordando novas capacidades a serem trabalhadas a
partir da avaliação processual de sua turma. Por meio do uso destes
instrumentos você poderá avaliar os avanços dos alunos e planejar
continuamente para o alcance dos objetivos do Programa de Intervenção
Pedagógicas - Alfabetização No Tempo Certo.
Alfabetizador,
Propomos o preenchimento do quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data de aniversários de seus alunos ( o
que é muito significativo para eles ) , o nome do responsável e a forma de contato em caso de emergência.
No seu diário de classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno adequadamente em suas interações
com as outras crianças e com toda a comunidade escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessidade especial, se faz uso de algum
medicamento, se necessita de alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.
Nome da Escola:____________________________________________________Ano:_________Ciclo:______________________________
Professor:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________
RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)
01
02
03
04
05
06
RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
RESPONSÁVEL
NOME ANIVERSÁRIO
(nome e endereço de contato ou telefone)
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
Aluno: ______________________________________________
Professor:___________________________________________
Escola:______________________________________________
MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1º BIMESTRE
2º BIMESTRE
3º BIMESTRE
4º BIMESTRE
1 Escreve utilizando grafismos e 5 Estabelece relação entre fala e 9 Produz escritas alfabéticas,
outros símbolos escrita (faz corresponder para cada mesmo não observando as
sílaba oral um grafismo)
convenções ortográficas da escrita
2 Utiliza as letras para escrever 6 Estabelece relação entre fala e
escrita, utiliza letras mas sem fazer 10 Produz escritas alfabéticas,
observando algumas convenções
3 Produz escritas diferenciadas uso do valor sonoro convencional
ortográficas da escrita
(exigência de quantidade mínima
de letras e variedade) 7 Estabelece relação entre fala e
escrita, fazendo uso do valor sonoro 11 Produz escritas alfabéticas,
sempre observando as convenções
4 Estabelece relação entre fala e convencional
ortográficas da escrita
escrita (faz corresponder para cada
sílaba oral uma marca) utilizando 8 Estabelece relação entre fala e OBS: Alfabetizador, marcando
grafismos e outros símbolos com um X o que seu aluno já
escrita, ora utilizando uma letra
consegue realizar, você poderá
para cada sílaba, ora utilizando
traçar o perfil da sua turma e
mais letras
planejar práticas de ensino e
atividades que os possibilitem
avançar ainda mais em suas
capacidades e competências para
AUTO-AVALIAÇÃO DA LEITURA
Aluno: ______________________________________________
Professor:___________________________________________
Escola:______________________________________________
1º BIMESTRE
2º BIMESTRE
3º BIMESTRE
4º BIMESTRE
Prezado aluno, marque com as devidas cores das legendas, o que você já
consegue realizar e reflita sobre o que você deve se empenhar mais para
melhorar a cada dia sua leitura.
Aluno________________________________________________________Idade_____________________
Escola_______________________________________________________ Alfabetizador_______________
Nível do Ciclo_________________________________________________Turno_____________________
Período de avaliação___________________________________________Data de registro_____________
Lê e escreve inter-relacionando
adequadamente o escrito e as ilustrações nos
livros e cadernos
[Outras]:
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO
Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma
síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. Anote nos quadros semanais as atividades
selecionadas para trabalhar as capacidades relativas ao desenvolvimento da oralidade,
leitura, apropriação do sistema de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura
escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre ainda nomes de livros, revistas,
sites ou softwares que serão utilizados.
INÍCIO
RECREIO
Alfabetizador,
Preencha o quadro de roteiro de planejamento com as atividades relativas às
capacidades de desenvolvimento da oralidade, leitura, apropriação do sistema
de escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita que queira
desenvolver a cada dia.
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
INÍCIO
RECREIO
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS
Os quadros em que foram organizadas as capacidades lingüísticas destinam-se a
instrumentalizar o alfabetizador na seleção de práticas pedagógicas. Pretende-se com
isso que o alfabetizador alcance os objetivos do “Programa Alfabetização no Tempo
Certo” fazendo com que todos os alunos estejam lendo e escrevendo até os 8 anos.
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
O mundo torna-se cada vez mais exigente, e a capacidade de expressão oral pode
contribuir para a valorização da pessoa.
LEITURA
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
A criança ao entrar na escola já está, de algum modo, inserida no mundo das letras por
meio do contato com a televisão, reconhecendo rótulos, bulas, gibis, revistas,
panfletos, contas de água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendam
os usos sociais da escrita, como funciona, e como utilizá-la em diferentes situações e,
conseqüentemente, proporciona aprendizagem significativa. Esse é um dos eixos a
serem trabalhados desde os primeiros momentos do percurso da alfabetização e
letramento.
Kaufman e Rodriguez
É importante que cada criança compreenda a utilidade da escrita e o seu poder, e que,
por meio dela é possível se expressar de forma a resolver conflitos, convocar e
convidar pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.
EIXOS
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
• Participar das interações cotidianas em • Desenvolver atividades de livre ex- Diária • Observar com atenção como as crian-
sala de aula: pressão (desenho, pintura, modelagem, ças se comportam numa situação em que
- escutando com atenção e compreen- recorte, colagem) e propor que os alunos têm de ouvir e falar um de cada vez.
são; façam comentários sobre os trabalhos • Observar se a criança é capaz de plane-
- respondendo às questões propostas produzidos. jar sua fala, se expressar com clareza e:
pelo professor; • Propor aos alunos: Semanal - identificar início, meio e fim de uma his-
- expondo opiniões nos debates com os - recontar histórias conhecidas; tória;
colegas e com o alfabetizador. - apresentar fantoches com diálogos re- - identificar os personagens e as suas
• Respeitar a diversidade de formas de presentativos das personagens da histó - qualidades;
expressão oral manifestas por colegas, rias, ampliando o vocabulário dos alunos. - apropriar-se de palavras que até então
professores e funcionários da escola, • Realizar com os alunos sínteses orais (o Semanal não faziam parte de seu vocabulário.
bem como as pessoas da comunidade quê, quando, onde, como, quem) de histó-
extra-escolar. rias, notícias, desenhos animados, etc.
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
• Participar das interações cotidianas em • Propor por meio de rodas de conversas, Diária • Observar se a criança: demonstra inte-
sala de aula: discussões sobre o cotidiano de sala de resse pela atividade de discussão, com
- escutando com atenção e compreen - aula, como por exemplo a necessidade participação ativa, trazendo suas contri -
são; de se estabelecer regras ou combinados buições para o grupo.
- respondendo as questões propostas acerca da manutenção do acervo da bi - • Observar se a criança é capaz de apre-
pelo professor; blioteca da sala ou da escola, assim as sentar sugestões que atendam ao objeti-
- expondo opiniões nos debates com os crianças ficam mais motivadas a falar e vo da atividade.
colegas e com o alfabetizador. com isso aprendem a aguardar a vez : en- • Observar se as crianças sabem ouvir su-
• Respeitar a diversidade de formas de quanto um fala o outro escuta (formação gestões dos colegas e se comportam ade-
expressão oral manifestas por colegas, de hábitos). quadamente, quando têm que esperar a
professores e funcionários da escola, • Nas discussões apresentar questões vez de falar.
bem como as pessoas da comunidade como:
extra-escolar. - como manusear os livros da nossa bi-
blioteca com o objetivo de preservar nos -
so acervo?
- com que regularidade usaremos nossa
biblioteca?
- haverá empréstimos?
- quem será responsável pelos emprés-
timos?
- em caso de extravio ou danos ao livro
emprestado, o quê faremos?
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
• Participar das interações cotidianas em • Instituir o DIA DA CAIXA SURPRESA. No início do ano letivo • Observar se a criança:
sala de aula: O alfabetizador inicia esta atividade apre- - apresenta novidades de maneira a inte -
- escutando com atenção e compreen - sentado-a de maneira informal, trazendo ressar os colegas;
são; objetos, animais, plantas, brinquedos que - ouve atentamente os colegas que fa-
- respondendo às questões propostas pelo tornem mais fácil a sua exposição ou que lam;
professor; venham a introduzir ou enriquecer o tema - é capaz de preparar e apresentar a sua
- expondo opiniões nos debates com os trabalhado. Explicar aos alunos que, a surpresa sem depender do auxílio do al -
colegas e com o alfabetizador. cada semana, um deles será sorteado fabetizador.
• Respeitar a diversidade de formas de para trazer um objeto que será surpresa.
expressão oral manifestas por colegas, Esse objeto pode estar relacionado com
professores e funcionários da escola, algum tema trabalhado (ciências, geogra-
bem como as pessoas da comunidade fia, história ou com as parlendas, entre
extra-escolar. outros). A criança vai dando pistas sobre
os objetos e os colegas tentam descobrir.
• Preparar entrevistas para conhecer os No início do ano letivo
profissionais que trabalham na escola
(deverão ser feitas oralmente).
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE
• Participar das interações cotidianas em • Criar situações em que os alunos pos - Diária • Observar se a criança se interessa em
sala de aula: sam transmitir recado às pessoas que tra- receber e transmitir recados;
- escutando com atenção e compreensão; balham na escola, da alfabetizadora para
- respondendo às questões propostas pelo a família, etc.
professor; • Usar a língua falada em diferentes si- Mensal
- expondo opiniões nos debates com os tuações escolares buscando empregar
colegas e com o alfabetizador. a variedade lingüística adequada ou jogral,
• Respeitar a diversidade de formas de dramatizações, declamação de poemas,
expressão oral manifestas por colegas, rimas ou parlendas, trava-línguas, etc.
professores e funcionários da escola, • Ler para os alunos histórias, músicas, Diária • Investigar e identificar quais portadores
bem como as pessoas da comunidade poemas, parlendas, avisos, notícias, ins- de texto fazem parte do cotidiano das
extra-escolar. truções de jogos, bulas e receitas. crianças.
• Propor várias brincadeiras e jogos em Semanal • Observar se a criança compreende e
que os alunos deverão ouvir orientações segue as orientações de jogos e suas re -
e regras, para depois desenvolvê-las gras, instruções de receitas.
(macaco disse, amarelinha, bingo, dominó
memória, entre outras).
• Propor atividades de culinária em que os Mensal
alunos têm de ouvir o passo a passo da
receita para depois desenvolvê-la.
LEITURA
• Desenvolver atitudes e disposições fa- • Instituir o momento “contação de históri-- Diária • Observar se a criança o aprecia momen-
voráveis à leitura. as” dando um “caráter mágico” à ativi- to das histórias, as ilustrações dos livros
dade. lidos e seus personagens, acompanhando
- Usar um baú de madeira ou uma caixa com atenção crescente a leitura realizada
de papelão colorido contendo o livro a ser pelo alfabetizador.
lido pelo alfabetizador.
• Posicionar as crianças assentadas numa
colcha de retalhos que funcionará como • Observar as histórias que mais inte-
um tapete fácil de ser transportado. ressam à turma; quais já fazem parte de
- Usar fantoches; suas experiências para que possa trazer
- Mudar a voz de acordo com as carac- novidades, assim, ampliando o repertório
terísticas do personagem; das crianças.
- Aproveitar diferentes espaços dis-
poníveis na escola.
• Visitar com freqüência a biblioteca da Semanal
escola.
• Propor o manuseio e a troca de diver- Semanal
sos materiais escritos: livros, revistas, • Observar com atenção como as crianças se
folhetos, rótulos, jornais, cartazes de comportam numa situação em que têm de
propaganda, notas de compra, bulas de refletir sobre os diferentes símbolos utili-
remédio, formulários, histórias em qua- zados na escritas.
drinhos, calendários, manuais de instrução, • Identificar e anotar quais as hipóteses
figurinhas, etc, com a intenção de tentar levantadas pelas crianças.
ler esses materiais, observar suas dife -
renças, observar de onde o alfabetizador
tirou a história, piada, etc.
LEITURA
LEITURA
• Levantar e confirmar hipóteses relati- • Iniciar o desenvolvimento dessa capaci- Diária • Observar se a criança é capaz de expor
vas ao conteúdo do texto que está sendo dade de forma lúdica: concretamente suas emoções.
lido. • Apresentar cartazes e desenhos que au- • Observar como a criança atribui signi-
• Antecipar conteúdos de textos a serem xiliem os alunos em: ficado ao ler outras linguagens que não
lidos em função do reconhecimento de - jogos de mímica ilustrando ações do co- seja a escrita.
seu suporte, seu gênero e sua contextu- tidiano ou uma história ouvida; • Observar e registrar as hipóteses levan-
alização. - símbolos visuais, tabelas, gráficos, si - tadas pelas crianças sobre o material tra-
nais de trânsito; balhado.
- dramatizar atitudes, posturas, gestos,
emoções e sentimentos, etc. Por exemplo:
Alguém que:
- encontrou um tesouro;
- perdeu o animal de estimação;
- assistiu a vitória do seu time preferido;
- ajudou um cego a atravessar a rua;
- escorregou numa casca de banana, etc.
LEITURA
• Compreender diferenças entre a escrita • Organizar com as crianças excursão No início do ano letivo • Observar como as crianças interagem
alfabética e outras formas gráficas. pelas ruas próximas da escola, para que com diversos portadores textuais.
observem os símbolos existentes nas
ruas, como placas de trânsito, logomarcas • Observar como a criança lida com o con-
de empresas e produtos. tato e conhecimento das variadas formas
• Trabalhar com as crianças, o significa- No início do ano letivo gráficas: se questionam e demonstram
do de cada símbolo observado durante o interesse, se estão começando a compre-
passeio. ender os usos dos diversos símbolos que
• Explicar para as crianças que as placas No início do ano letivo encontram em seus contextos sociais e
de trânsito são iguais em todos os luga- escolares.
res para facilitar a comunicação entre os
motoristas.
• Pesquisar (levantar os dados com os No início do ano letivo
alunos) outros símbolos existentes na
escola, como por exemplo: indicação
de banheiros femininos e masculinos,
cantina, sala de jogos, etc.
• Compreender diferenças entre a escrita • Listar com os alunos nomes de produ- No início do ano letivo • Observar como a criança lida com o con-
alfabética e outras formas gráficas. tos que tragam nos rótulos o símbolo da tato e conhecimento das variadas formas
reciclagem nas embalagens discutindo gráficas: se questionam e demonstram
seu significado. interesse, se estão começando a compre-
• Propor através de uma gincana de dese- No início do ano letivo ender os usos dos diversos símbolos que
nho, a criação de símbolos para as lixeiras encontram em seus contextos sociais e
da escola, para a separação do lixo: orgâ- escolares.
nico ou reciclável.
• Mostrar para as crianças figuras de sím- No início do ano letivo
bolos.
• Trabalhar, por meio de uma análise de- No início do ano letivo
talhada, o calendário do mês, listas telefô-
nicas, folhetos de supermercado, etc, para
que a criança visualize e vá familiarizan-
do-se com as diversas formas gráficas,
numerais, letras, logomarcas, slogans,
entre outros. No início do ano letivo
• Propor desenhos de símbolos e escrita
espontânea sobre os significados.
• Dominar convenções gráficas: compreen- • Promover brincadeiras com os alunos, Diária • Organizar grupos de trabalho de alunos
der a orientação e o alinhamento da escri- leitura de poemas, de narrativas, de canções, que já conhecem as formas gráficas com
ta da língua portuguesa. de revistas em quadrinhos e de textos já co- outros que ainda não o fazem, para que
nhecidos, passando o dedo pelas palavras. troquem idéias e ajudem uns aos outros.
• Compreender a função de segmentação • Apresentar convenções gráficas destacan- Diária Enquanto isso o alfabetizador percorre a
de espaços em branco e da pontuação em do os espaços em branco e a pontuação sala auxiliando os alunos, esclarecendo
final de frases. de final de frase. Por exemplo, faça a lei- questões individualmente.
tura de pequenos textos em voz alta e pro-
ponha a brincadeira de baterem palma a
cada vez que se lê uma palavra. Depois
fazer um risco colorido entre essas palavras
ou circular cada palavra usando cores di-
ferentes.
• Reconhecer unidades fonológicas como • Criar situações em que as crianças pres- Diária • Observar se a criança é capaz de en-
sílabas, rimas, terminações de palavras, tem atenção à pauta sonora da língua e contrar o que há em comum nas palavras
etc. operem, brincando, com o sistema fono- em questão.
lógico.
Exemplo: jogos de salão como:”Lá vai a
barquinha carregadinha de” (palavras co-
meçadas com [FA], terminadas em [EL],
etc). a língua do pê, os trava-línguas, can-
tigas de roda como: “Eu vi um sapo...pó”
• Conhecer o alfabeto. • Fazer a leitura em voz alta, junto com Diária • Organizar grupos de trabalho com alu-
os alunos, de todas as 26 letras do alfa- nos que já conhecem o alfabeto e as uni -
beto expostas em letra de fôrma e cursi- dades fonológicas, com outros que ainda
va, para que os alunos as identifiquem. No não as reconhecem para compartilharem
primeiro semestre dar ênfase à letra de informações e se auxilarem.
fôrma maiúscula.
Diária
• Conhecer e utilizar diferentes tipos de • Propor brincadeiras que auxiliem os
letras. alunos no reconhecimento das letras.
Por exemplo: BINGO DE LETRAS, LIGA-
PONTOS, LETRAS MÓVEIS, JOGO DA
MEMÓRIA COM LETRAS.
Diária • Observar quais os tipos de letras que
• Apresentar materiais que possuam fra-
seu aluno reconhece por meio de ativida-
ses ou textos grafados com letras de fôr-
des de registro: escrita em cartazes, mu-
ma maiúsculas.
rais, quadros e outros.
• Compreender a natureza alfabética do • Propor a escrita do primeiro nome na Diária • Observar se a criança copia a ficha do
sistema de escrita. identifcação das atividades realizadas. nome usando as letras necessárias e sua
• Solicitar que o aluno circule a primeira Diária organização.
letra do nome em diagrama e nos textos
trabalhados (parlendas, poesias, notícias, • Observar as hipóteses da criança em
etc) relação à escrita.
• Pedir que os alunos escrevam, mesmo Diária
que a escrita seja ainda uma tentativa,
textos simples, como etiquetas, crachás e
listas.
• Favorecer a estabilização do nome pró- Diária • Observar se a criança é capaz de identi-
prio de todas as crianças da turma. Essa ficar seu nome e o dos seus colegas mar-
atividade irá facilitar o confronto de prová- cando a letra inicial e final, escrevendo a
veis hipóteses elaboradas, a apropriação quantidade de letras, nomes compostos,
do repertório de letras e seu traçado, bem letras que se repetem, etc.
como contribuirá para a análise fonológi-
ca de outras palavras a serem construí-
das. Por exemplo: GAbriel – GAto – GA-
linha, etc..
• Trabalhar com parlendas, trava-línguas • Observar se a criança faz correspon -
e cantigas identificando as relações entre fo- dência entre sons e letras para escrever
nema e grafema. Fazer listas, separando palavras.
palavras que tenham mesmo início ou mes-
final. Ordenar o conjunto de letras para for-
mar essas palavras. Por exemplo, entre as
palavras:
RATO – ROEU – ROUPA
SAPO – SACO – PAPO
BOTA – BOTE – POTE
ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1º ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE
EIXOS
• Saber usar os objetos de escrita presen- • Promover situações em que a criança Diária • Observar se a criança é capaz de ler
tes na cultura escolar. brinque de ler poemas, narrativas, can- obedecendo o sentido da esquerda para
ções, revistas em quadrinhos e textos já a direita.
conhecidos, passando o dedo pelas pa-
lavras.
• Desenvolver atividades de leitura e es- Diária • Observar se a criança é capaz de reco-
crita de pequenos textos familiares (par- nhecer as palavras que foram trabalha-
lendas, quadrinhas) contando o número das.
de palavras, separando-as com traços
coloridos, identificando e marcando com
os alunos, palavras que se repetem.
• Desenvolver capacidades específicas • Realizar trabalhos que envolvam ativi- Diária • Observar como os alunos manuseiam
para escrever. dades psicomotoras usando pincel, tintas os materiais escolares: giz de cera, lápis,
de várias cores, lápis e papéis diversos, borracha, tesoura, cadernos, livros, etc.
colagens, recortes, desenhos, bem como Após essa observação avaliar a necessi-
participar de brincadeiras ,etc. dade de intensificar esse trabalho para o
aprimoramento da coordenação motora.
• Conhecer, valorizar e utilizar modos de • Analisar, por meio de conversas com os Sempre que necessário • Observar se a criança identifica a função
manifestação e circulação da escrita na alunos, a função de cada texto (carta, e a diferença de cada gênero textual.
sociedade. bilhete, cartão, jornal, bula, etc.), criando
situações de escrita significativas.
EIXOS
• Conhecer, valorizar e utilizar modos de • Criar situações significativas onde a Sempre que necessário. • Observar se a criança identifica a função
manifestação e circulação da escrita na escrita e a leitura sejam necessárias. e a diferença de cada gênero textual.
sociedade. Exemplo: leitura de jornais, circulares e
avisos, produção de cartas de reivindica-
ções da turma para o diretor da escola ou Sempre que necessário.
bilhetes para os pais, registro de listas de
materiais necessários para a execução
de projetos da turma, etc.
• Conhecer os usos e funções sociais da • Desenvolver atividades que possibilitem Sempre que trabalhar um gênero ou
escrita. aos alunos: suporte de texto
• Conhecer os usos da escrita na cultura - reconhecer e classificar, pelo formato,
escolar. diversos suportes da escrita, tais como
• Desenvolver as capacidades necessá- livros, jornais, folhetos, etc;
rias para o uso da escrita no contexto es- - identificar as finalidades e funções da
colar: leitura de alguns textos a partir do exame
- saber usar os objetos da escrita presen- dos seus suportes;
tes na cultura escolar; - relacionar os suportes às possibilidades
- desenvolver capacidades específicas de significação do texto. Exemplo: carta-
para escrever. zes com trava-línguas, cantigas e parlen-
das trabalhadas, livros e murais escola-
res.
• Desenvolver as capacidades necessá- • Explorar, sistematicamente, as especifi- Diária • Observar se aluno compreende os usos
rias para o uso da escrita no contexto es- cidades dos suportes e instrumentos usu- sociais da leitura e escrita.
colar: ais na escola. Exemplo:
-como ocorre, nos livros e nos cadernos, • Observar se o aluno compreende a fina-
- saber usar os objetos da escrita presen-
a seqüência do texto nas páginas (frente lidade dos objetos de escrita e a maneira
tes na cultura escolar; e verso, página da esquerda e página da adequada de usá-los.
- desenvolver capacidades específicas direita); relação do que está escrito com
para escrever. as ilustrações; como identificar o nome • Observar se o aluno obedece a seqüên-
de um livro, quem o escreveu e a editora; cia das páginas de cadernos e livros.
qual a melhor maneira de dispor um texto
num cartaz, que tipo de letra e recursos
gráficos devem ser usados.
• Orientar os alunos no manuseio de li- Diária
vros e cadernos de maneira adequada.
• Orientar os alunos como manipular de Diária • Observar como a criança utiliza o lápis,
forma correta: o lápis de escrever, os lápis o pincel, a tesoura, etc. Após esta obser-
de colorir, a borracha, a régua, o aponta- vação avaliar a necessidade de intensifi-
dor, etc; sentar de forma correta na ca- car este trabalho para o aprimoramento
deira ao ler e escrever; cuidar bem dos da coordenação motora.
materiais escolares.
• Propor atividades motoras de desenho, Diária • Observar se o aluno demonstra organi-
recorte, colagem e pintura que precisam zação ao realizar cópia ou escrita espon-
ser aprendidas e treinadas. tânea, esforçando-se para uma apresen-
• Orientar os alunos quanto a importân - Diária tação com estética.
cia da organização e capricho para que
o leitor possa compreender o que está
registrado.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Alfabetizador,
Para consolidar o trabalho realizado em sala de aula, além da organização das CAPACIDADES
LINGÜÍSTICAS, apresentamos algumas “dicas metodológicas” para que a PRÁTICA
PEDAGÓGICA concretize a alfabetização e as aulas sejam dinâmicas, criativas em um
ambiente que mobilize a aprendizagem e a descoberta. Essas sugestões o ajudarão no
planejamento da rotina em sala de aula.
Na primeira semana de aula, concentre-se na acolhida dos alunos. Receba-os com alegria e
entusiasmo. No primeiro dia de aula, apresente-se e faça uma dinâmica de interação entre as
crianças. Cada aluno pode se apresentar dizendo o nome, o que mais gosta de fazer e o que
espera aprender no 1º ano. Peça que cada criança registre o que falou, desenhando. Cante
com as crianças, brinque em roda, apresente as dependências da escola, aproveite e
converse sobre a manutenção da limpeza e conservação do mobiliário e dos materiais
escolares.
Nos próximos dias continue promovendo brincadeiras e distribuição dos crachás para
socialização, pois nem todas as crianças chegam no primeiro dia e é importante que as
crianças conheçam umas às outras e o alfabetizador. As rodas de conversas são fundamentais
para a sondagem sobre as experiências escolares e para interação entre os alunos e
professores, por isso é interessante realizá-las diariamente.
No segundo dia, promova uma nova excursão pela escola detalhando o funcionamento, as
atribuições de cada funcionário fazendo entrevistas as quais, nesse primeiro bimestre, podem
ser feitas oralmente . Visite as dependências da escola apresentando os sinais e símbolos que
indicam os locais, como por exemplo, banheiro masculino e feminino, cantina, biblioteca,
números das salas e outros. Após a excursão e entrevistas o aluno deverá desenhar o espaço
que mais gostou e o funcionário que trabalha naquele local.
No quinto dia, apresente os temas, projetos e assuntos que serão tratados no bimestre, conte
sobre os livros que irão conhecer, histórias que serão trabalhadas, o uso de um novo
instrumento
Nas primeiras semanas do ano letivo é fundamental que o alfabetizador possa conhecer e
estabelecer uma relação diálogica e respeitosa com sua turma. Para uma boa convivência no
espaço escolar é preciso estabelecer com a turma as regras e os combinados.
Logo nos primeiros dias de aula, observe e anote os hábitos das crianças, atitudes de respeito
para com os colegas e adultos que trabalham na escola. A manutenção dos materiais de uso
coletivo e individual e a conservação da escola devem ser trabalhados com os alunos. Ao
elaborar os COMBINADOS DA TURMA as crianças se sentirão co-responsáveis para colocá-los
em prática, facilitando o trabalho do alfabetizador na rotina.
A partir de situações do dia-a-dia da turma, o alfabetizador usará a roda de conversa para que o
grupo reflita, e de forma criativa irá sensibilizando as crianças. Ele deverá levar para a sala de
aula vários “peixes que comeram letras e trouxeram algumas frases”. Cada criança será
convidada a pescar um peixinhos e o alfabetizador lerá a mensagem, convidando o grupo para
discutir, classificando quais peixinhos serão descartadas e os peixinhos que serão os mascotes
da turma.
Após vários dias de discussão sobre o assunto, o alfabetizador construirá com a turma um
cartaz com OS COMBINADOS, ajudando as crianças na elaboração das frases, levando-as a
observarem a coesão do texto.
Esse cartaz deverá ficar exposto em sala de aula numa altura acessível aos olhos das crian-
ças e deverá ser consultado sempre que necessário.
Depois que você já recebeu seus alunos e a turma já está organizada, é o momento de reali-
zar a primeira avaliação diagnóstica. Essa avaliação é fundamental, pois possibilita que você
conheça seu aluno e, a partir daí, planeje seu trabalho, considerando as capacidades que
ele já domina e quais precisam ser desenvolvidas através de propostas de trabalho e
estratégias de ensino.
É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas avaliações. Propomos que seja feita
a cada início de bimestre. Anote no quadro de observações o processo de apropriação
da escrita e, em outros instrumentos que você já utiliza, tudo que foi observado na avaliação e
acompanhe, a cada bimestre, se o aluno tem avançado em suas aprendizagens.
Para que obtenha um resultado geral das aprendizagens da turma, você pode recorrer a
outros instrumentos, como a observação diária dos alunos. Como acontecem as interações
entre eles, se têm dificuldades de atenção e concentração, como reagem diante de situações
de conflitos, entre outros.
O termo Parlenda 1 (do verbo parlar) é uma forma literária tradicional, rimada com caráter
infantil, de ritmo fácil e de forma rápida usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras popula-
res. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às
vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade
é entreter a criança, ensinando-lhe algo. As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas
em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal. Os portugueses deno-
minam parlendas como cantigas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos
iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam na memória adulta.
As atividades de leitura e escrita com esses textos que pertencem à tradição oral possibilitam
avanços em suas hipóteses a respeito da língua escrita. Com o texto na mão, sabendo de cor, o
aluno tem o desafio de ajustar aquilo que fala àquilo que está escrito, e, com o apoio do
alfabetizador, acaba por analisar o texto e buscar relações entre as letras e os sons.
Cada aluno, a seu tempo, vai avançando na medida de suas possibilidades. Alguns conse-
guem distinguir entre o que é falado e o que está escrito. Exemplo: se chegam ao fim do texto
muito antes de terminar de recitar uma parlenda, em uma próxima vez tentam apontar com o
dedo mais devagar. Outros, ao chegar ao final dos versos, procuram analisar as pistas quali-
tativas, ou seja, checar se o som do que estão recitando corresponde à letra do fim do verso.
Enfim, é uma atividade que cria problemas para diferentes níveis de conhecimento, promo -
vendo aprendizagem para todos os alunos.
Esses textos, além de propiciar ótimas situações de reflexão sobre o sistema de escrita, são
adequados para essa faixa etária, pois são próprios das brincadeiras de infância, são diverti-
dos e têm um forte componente lúdico.
São atividades coletivas que devem ser orientadas pelo alfabetizador de várias maneiras2:
• Antes de iniciar a atividade, recite a parlenda com os alunos várias vezes, de modo a
garantir que todos a saibam de cor.
• Em seguida, faça uma leitura da parlenda utilizando um cartaz onde ela deverá estar
escrita, apontando onde você está lendo.
• Distribua as cópias dos textos e solicite que acompanhem a sua leitura, cada um olhan-
do para o próprio texto.
• Leia uma vez e certifique-se de que todos estão acompanhando a leitura, recitando a
parlenda junto com você.
• Leia uma segunda vez, mas peça-lhes agora que tentem acompanhar a leitura, pas-
sando o dedo por cima do texto e tentando ajustar aquilo que lêem àquilo que falam, ou
seja, devem terminar de falar quando chegarem à última palavra.Leia verso por verso,
mostrando para eles que cada verso é uma linha, pois assim fica mais fácil acompa-
nharem.
• Repita a leitura mais uma vez, para que tenham mais uma chance de ajustar aquilo que
falam ao texto impresso.
• Deixe-os levar o texto para casa e, depois, trazer de volta para colocar no caderno ou
pasta para lerem para seus familiares.
• Depois de ter lido algumas vezes junto com os alunos parlendas ou cantigas, solicite
que procurem uma determinada palavra, ou, no caso de uma cantiga, coloque o CD e
pare num determinado momento, para que encontrem a última palavra cantada. Aque-
les que a encontrarem primeiro não podem dizer onde está, mas sim dar pistas (a
primeira letra da palavra, como ela termina, em que verso está...) para que os colegas
a encontrem.
2 Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação
do trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME / DOT, 2006
Exemplos de Parlendas:
De que lado será que fica,
Perguntou a pequena Lilica,
A boquinha da minhoca
Pra ela ganhar uma beijoca?
Hoje é Domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo.
cantiga
• Num outro momento listar os nomes das partes do corpo associando-as às rimas con-
forme a música trabalhada.
• Peça às crianças que observem as palavras que rimam propondo que encon -
trem o que há de comum entre elas. Destacar as rimas com pincel atômico ou giz
colorido. Exemplo: Fui à feira comprar café, veio a formiguinha e picou meu pé, por
exemplo: CAFÉ – PÉ
Podemos definir os trava-línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdi-
co (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa
uma frase difícil para um outro indivíduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem
muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser pronunciadas
rapidamente. Os trava-línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão mais presen-
tes nas regiões do interior brasileiro.
Pedro tem o peito preto, o peito de Pedro é preto; quem disser que o peito
de Pedro é preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes
quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um
dos quadros três.
Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
Quico quer caqui, que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabe -
mos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos
se somos sabedores.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o
pinto e mia o gato.
E era o sapo dentro do saco, e o saco com o sapo dentro, e o sapo fazendo
papo, e o papo fazendo vento.
Tinha tanta tia tantã.Tinha tanta anta antiga.Tinha tanta anta que era tia.
Eu congelo a água gelada com gelo que tem gelo à prova d'água.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Essa trava é uma trova prá te entravar. Entravar com uma trova é uma trava
de lascar!
Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de
amendoim.
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.
Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?
A escolha da história precisa ser criteriosa, pois ela deve ser adequada à faixa etária, aten-
der aos interesses dos alunos e aos objetivos do alfabetizador. Não é necessário um talento
especial para contar histórias, o alfabetizador poderá aprimorar-se, levando em consideração
algumas características que um bom contador de histórias deve ter.
A história deve despertar a sensibilidade de quem a conta, sem emoção, não terá
sucesso.
O contador tem que estar seguro sobre o que vai contar, do contrário é melhor não
contar.
3 - TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro: Conquista, 1957.
Não convém falar em falsete ou impostando a voz, a não ser que seja em momen-
tos específicos para caracterizar um personagem.
Se exagerar em gestos sem objetivos, quando fizer um que seja necessário para
melhor entender a história, não será notado.
Contar as histórias com suas próprias palavras – contar o que está velho de forma
nova. Se a história for de livro deve ser adaptada, pois a linguagem escrita é dife-
rente da oral.
Faça a CIRANDA DO LIVRO, ou seja, incentive os alunos a trocarem os livros que estão dis-
poníveis para empréstimo na biblioteca da escola ou na sala de aula. A troca do livro deverá
acontecer semanalmente e a partir de uma apresentação oral realizada entre os alunos.
Cada um poderá fazer o reconto, contar em forma de sinopse, desenhar o que mais chamou
a atenção, modificar o final da história, anunciar o livro como se fosse uma propaganda.
A organização desta ciranda poderá acontecer por meio do rodízio de uma sacola (um recurso
para proteção e cuidado com o livro) para empréstimo semanal, tornando-se parte da rotina da
turma. No interior do livro deverá conter uma ficha para o registro do empréstimo com o nome
do aluno e a data de devolução. Além desses cuidados fundamentais para a organização da
CIRANDA, o alfabetizador poderá elaborar um cartaz sobre os títulos mais lidos e os menos
lidos ou sobre os mais indicados e a razão da indicação. É fundamental para a formação
de hábitos do leitor que o aluno compreenda a necessidade de preservar o acervo tanto de
livros, quanto de discos, CDs, gibis etc., num ambiente de cooperação e solidariedade e que
entenda a leitura com forma de aprendizagem e entretenimento.
Roda de conversas em sala de aula, é uma prática cada vez mais valorizada,
por estimular a expressão do aluno, as interações, as trocas de idéias e, ao mesmo
tempo, possibilita que o alfabetizador conheça melhor seus alunos e sua turma. É
uma proposta de trabalho pedagógico que estimula a criança a se manifestar em
situações coletivas. Portanto, o alfabetizador deverá criar situações interativas em
sala de aula, em que todos aprendem a ouvir com atenção e compreensão, emitindo
opiniões e sugestões, respeitando o modo de falar dos colegas e do alfabetizador.
Roda de conversas é um recurso pedagógico muito rico que o alfabetizador não pode
deixar de explorar. Algumas destas práticas de roda serão listadas e deverão ser de -
senvolvidas em sala de aula:
• Use uma caixa grande de papelão ou uma carcaça de televisão, para que o
aluno possa colocar o rosto e simule uma apresentação oral, como um progra-
ma de televisão ou um telejornal, procurando criar situações onde as crianças
possam se expressar oralmente.
• Distribua gravuras e peça às crianças que relatem a cena da gravura que rece-
beram e interrogue: - O que aconteceu antes? O que irá acontecer depois?
Organize com as crianças uma excursão pela escola e seus arredores procurando explorar
símbolos, placas, letreiros, etc.
Por meio da exploração de calendários, listas telefônicas, folhetos com preços de mercado-
rias, etc, é possível propor aos alunos que identifquem, questionem e levantem hipóteses so-
bre a presença de símbolos que representem os números ou outros sinais. Explorando livros,
revistas e outros impressos as crianças têm oportunidade de perceber as diferenças gráficas
entre o texto escrito e o desenho, entre a escrita alfabética, os ícones e sinais.
4 - aliteração é a repetição de um fonema numa frase ou numa palavra (por exemplo: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”).
Conhecer os nomes das letras é fundamental para os alunos que estão se alfabetizando,
pois em alguns casos eles fornecem pistas sobre um dos sons que elas podem represen-
tar na escrita. Além
8 disso, os alunos têm de conhecer a forma gráfica das letras e a ordem
alfabética. Essa aprendizagem, porém, pode ocorrer de forma lúdica e divertida por meio-
de jogos, parlendas e adivinhações. -
• Afixe as letras do alfabeto junto com os alunos, transformando esse momento de or--
ganização do espaço da sala de aula também em um momento de aprendizagem.
• Faça uma ficha com o alfabeto completo em letra bastão para que os alunos a co-
lem em seu caderno. -
• Faça um marcador de livro ou ficha avulsa com o alfabeto completo para que pos--
sam consultá-lo sempre que precisar.
• Recite parlendas que envolvem o alfabeto: Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a
letra do seu namorado? A B C D E F G.....
5 - Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação do
trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME / DOT, 2006
• Que consultar:
Você pode utilizar como apoio para o trabalho com o alfabeto algumas publicações
e vídeos que trazem informações históricas sobre a origem e as transformações do
nosso alfabeto e o sistema de escrita de outros povos e culturas, ampliando o trabalho
desse tema com informações e curiosidades históricas e lingüísticas. Outra opção
é apresentar aos alunos textos literários que brincam com a ordem alfabética.
• Faça a chamada individual apresentando a ficha com o primeiro nome para que cada
aluno reconheça o seu.
• Elabore atividades para exercitar a memorização dos nomes dos colegas. Ex: concurso
para verificar quem sabe identificar nomes dos colegas, por meio das fichas.
• Esconda as letras do nome da ficha, deixando apenas a letra inicial, para que os alunos
tentem adivinhar de quem é a ficha.
• Entregue a ficha e letras móveis para cada grupo. Os alunos devem formar os nomes
observando o modelo (a ficha).
• Realize bingo com nome dos alunos. Cada aluno receberá sua ficha e marcadores na
quantidade de letras de seu primeiro nome (tampinhas, retalhos de E.V.A., pedrinhas,
etc.) O alfabetizador mostra uma das letras do alfabeto e diz: Quem possui em seu
nome a letra apresentada, marque na cartela. Será considerado vencedor aquele que
marcar todas as letras em primeiro lugar.
• Distribua uma folha com os nomes de todos os alunos da turma dividida em grupos
para que observem e realizem várias atividades, tais como:
6 - PETRY Rose Mary, QUEVEDO Zélia. A Magia dos Jogos na Alfabetização. Editora Karup. São Paulo. 1989
• Distribua uma folha com os nomes dos colegas do grupo, mas cada nome fal -
tando uma letra. A criança deverá descobrir a letra que falta em cada nome.
• Distribua para cada grupo uma folha com os nomes de seus integrantes, mas fal-
tando o nome de um dos colegas para que identifiquem.
• Faça ditado com as iniciais dos nomes dos alunos. Ditando o nome de alguns ou de
todos os colegas. Os alunos deverão escrever apenas a letra inicial de cada nome.
Se a tarefa for ainda difícil para a classe, mostre a ficha.
• Distribua folha onde se encontra uma parlenda trabalhada em sala de aula. Os alu-
nos deverão descobrir letras de seu nome no texto.
• Cada aluno circula com lápis de cor a letra inicial ou todas as letras que aparecem
no texto e que constam no seu nome.
• A • L • M
• Realize o jogo de bingo com o primeiro nome dos alunos escritos em cartelas.
• Faça o jogo de Caça-nomes. Em uma folha escreva o nome dos alunos e algumas
letras aleatoriamente. Os alunos deverão procurar e circular os nomes encontrados.
Exemplo:
L U I Z A B O T Á V I O Y M A R I A N A
X I V A N T R A N A U C R O D R I G O G
Distribua fichas com os nomes dos alunos com as letras embaralhadas. Os alunos
?
tentarão organizar as letras e descobrir qual é o nome. Exemplo: ÃOOJ - RUBAN -
JOÃO - BRUNA.
Organize baralho com o nome dos alunos e das alunas. Faça jogo da memória de
?
nomes. Distribua duas fichas com o nome de cada criança. As fichas deverão ser
dispostas de cabeça para baixo e cada jogador tem o direito a levantar duas cartelas de
cada vez, permitindo que todos os jogadores visualizem a localização das fichas.
Quando a criança descobrir um par de fichas com o mesmo nome, ela terá o direito de
jogar novamente. Ganha quem encontrar o maior número de nomes.
Realize cruzadinha com os nomes dos alunos. Distribua folha de papel contendo
?
quadrados em que os alunos preencherão com letras formando o nome dos colegas.
Algumas pistas são deixadas para facilitar a tarefa:
C
M
M
J
L
P
• Apresente fichas com nome dos alunos. Solicite que todos fechem os olhos
enquanto retira um dos nomes. A turma deverá descobrir o nome que está
faltando.
Todo indivíduo se serve de formas diversas para expressar suas experiências pessoais. Como
essas experiências acompanham o crescimento do indivíduo, a sua autoidentificação envolve as
mudanças sociais, intelectuais, emocionais e psicológicas que se operam no íntimo do ser. Para
assegurar o equilíbrio psíquico, tanto da criança como do adulto, é importante o ato de exprimir,
seja qual for o conteúdo ou a forma dessa expressão.
Um desenho criado livremente por uma criança pode constituir um indicador de seu
desenvolvimento emocional e intelectual e de sua capacidade criadora. As atividades criativas em
grupo proporcionam oportunidades às crianças, de observarem e assimilarem a experiência uns
dos outros, integrar-se ao grupo, sentir seu trabalho valorizado pelos colegas, compartilhar o
material.
A criança exprime de várias maneiras, mas é através das artes plásticas, visuais, musicais e
cênicas que pode criar sua própria obra. A maior contribuição que o alfabetizador pode dar em
favor da evolução artística de seus alunos é:
• Mostrar a utilização correta dos materiais (tinta, pincel, lápis de cera, argila,
etc).
Pintura, desenho, recorte e colagem, trabalhos com sucata, modelagem, entre outros, todos
enfatizados igualmente, contribuindo para o pleno desenvolvimento infantil. Todas as produ -
ções dos alunos devem ser aproveitadas para embelezar a sala de aula; deve-se também
organizar álbuns e livrinhos visando prestigiar sua obra criadora.
É preciso estabelecer vínculos entre o desenho e as demais atividades de artes visuais,
plásticas, musicais e cênicas para que sejam incentivos à alfabetização, evitando o risco de que
possam ser refúgio para alunos hábeis nesse campo e que nele se alienem para fugir de
possíveis dificuldades de assimilação do sistema de escrita.
• Pintura “livre”
• Colagem “livre”
• Desenho “livre”
7 - RIBEIRO, Loudes Eustáquio Pinto, Para casa ou para sala? Volume 1, página 69, São Paulo, Editora
• Texturas diversas folha de ofício e giz de cera deitado, propor às crianças que procu-
rem texturas diversas (formas com lixa, paredes da escola, folhas secas, azulejos, to-
alhas de renda,etc ).
• Pintura com guache aguado e barbante (molhar o barbante no guache e deixá-lo cair
sobre a folha branca; usar cores diferentes em tons fortes e claros dão um efeito muito
bonito!).
• Pintura surpresa com guache (não colocar água). Dobre a folha de papel ofício ao meio
e deixe a criança escolher quais as cores que vai usar colocando o guache em peque-
na quantidade com uma colher na dobra da folha. Dobrar o papel novamente e pedir
à criança que passe a mão suavemente por sobre o papel dobrado. Desdobre o papel
cuidadosamente. Usando a criatividade, cada um procura dar um significado para a
forma que apareceu.
• Pintura das mãos e dos pés com guache. Com a mão é possível fazer um galinho
onde o polegar é a cabeça e os outros dedos o rabo.
• Desenho no papel camurça preto usando giz de cera branco. Colorir o desenho usando
cores claras.
• Desenho no papel ofício sobre o “stêncil” reaproveitado. Depois de algum tempo, vire a
folha e pinte usando giz de cera.
• Quebra-cabeça usando gravuras de revistas. Pinte a folha branca com guache ou giz
de cera deitado, peça à criança que recorte a figura na marca das dobras que o al-
fabetizador fez (inicialmente 2 ou 3 partes e vai graduando a dificuldade conforme o
número de dobras). Montar o quebra-cabeça com as partes ligeiramente longe uma
das outras.
• Com tiras de papel colorido enrolado no lápis é possível montar caracóis para um jar -
dim ou o cabelo de personagens de fantoche de vara.
• Cada criança recorta um rosto e cola na folha branca e completa o corpo desenhando.
Com o tempo, os alunos aprendem a criar textos autônomos e explícitos, fazendo-os inde-
pendentemente do apoio dos desenhos, alcançando, assim, um estágio mais avançado de
leitura e escrita.
8 - RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto, Para casa ou para sala? Volume 1, página 53, São Paulo, Editora
Didática Paulista, 1999
9
PRÁTICA PEDAGÓGICA: O TRABALHO COM LISTAS
As listas compõem um tipo de texto muito presente no dia-a-dia das pessoas. Listar significa
relacionar nomes de pessoas ou coisas para a organização de uma ação. Por exemplo: lista de
convidados para uma festa, lista dos produtos para comprar, lista dos compromissos do dia, lista
das atividades que serão realizadas na sala de aula, etc.
Por ter uma estrutura simples, a lista é um texto privilegiado para o trabalho com alunos que não
sabem ler e escrever convencionalmente, mas é importante que o alfabetizador proponha a
escrita de listas que tenham alguma função de uso na comunidade ou na sala de aula.
A escrita de listas de palavras que começam com a mesma letra ou outras similares é inadequada,
pois descaracteriza a função social deste texto. Por isso, ao planejar atividades com esse tipo de
texto, é importante considerar:
9 - Projeto Toda Força ao 1º Ano: guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planeja -
mento e avaliação do trabalho com o 1º anos do Ensino Fundamental / Secretaria de Educação. – São Paulo: SME /
DOT, 2006
Atividades de reflexão sobre a escrita: sempre que for possível favorecer a reflexão dos
?
alunos sobre a escrita, proponha comparações entre palavras que começam ou
terminam da mesma forma (letras, partes da palavra). As listas favorecem a reflexão
sobre o siste v ma de escrita, sua utilização deve ser mais intensa enquanto houver
alunos que não lêem e escrevem convencionalmente alunos que não lêem e escrevem
convencionalmente.
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
PINTE OS SEMÁFOROS USANDO AS CORES CERTAS.
CIRCULE OS SÍMBOLOS QUE INDICAM QUANDO OS PEDESTRES DEVEM
PARAR.
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
E DISCUTINDO SEUS SIGNIFICADOS
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
ENCONTRANDO NOVOS SÍMBOLOS
RECORTE E COLE NAS PLACAS OS SÍMBOLOS DE TRÂNSITO.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS O SIGNIFICADO DE CADA UMA DELAS.
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
JOGO DOS PONTOS - COMO JOGAR?
ORGANIZE AS CRIANÇAS EM DUPLAS, ELAS SE REVEZAM LIGANDO UM
PONTO AO OUTRO. MARCA UM PONTO AQUELA QUE CONSEGUIR
“FECHAR” O QUADRADO. A CADA PONTO O GANHADOR REGISTRA A
LETRA INICIAL DO SEU NOME. QUANDO NÃO HOUVER MAIS PONTOS,
CADA CRIANÇA CONTA E REGISTRA QUANTOS PONTOS FOI CAPAZ DE
FAZER.
QUEM JOGOU?
_________________________ E _________________________
CARTEIRA ESCOLAR
Material:
- Cartolina
- Cola
- Tesoura
- Foto ou desenho da criança
- Tinta guache ou de carimbo
- Contact para plastificar
Como fazer:
- Recorte o modelo do tamanho de uma carteira de identidade
- Cole seu retrato, assine e imprima sua impressão digital (use
carimbo da escola)
- No verso coloque seus dados
Modelo
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
A CANOA VIROU
QUEM DEIXOU ELA VIRAR?
FOI POR CAUSA DO (nome da criança)
QUE NÃO SOUBE REMAR.
EU VI UM, SAPO..PO..PO
NA BEIRA DO RIO...IO...IO
DE CAMISA VERDE...DE...DE
SENTINDO FRIO..IO...IO
NÃO ERA SAPO..PO..PO...
NEM PERERECA...CA...CA
ERA (nome da criança) SÓ DE CUECA...CA...CA
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA (nome da criança) DO FUNDO DO MAR.
ATIVIDADES E BRINCADEIRAS
PARA ENTREGA DOS CRACHÁS
Lata de lixo:
AS CRIANÇAS FICAM EM RODA E VÃO CANTANDO.
QUANDO É CITADO SEU NOME, A CRIANÇA EM DESTAQUE ENTRA NA RODA.
E o lixo esparramou...
A história da serpente:
O alfabetizador, em pé, inicia a brincadeira cantando, com as pernas abertas para que as
crianças passem por baixo. As crianças se posicionam logo atrás do alfabetizador dando
continuidade à serpente. Ele deve apresentar um crachá de cada vez, para que as crianças
reconheçam seu nome e entrem na brincadeira.
Importante: escolha as crianças por ordem de tamanho do maior para o menor.
ATIVIDADE
ALFABETO MÓVEL
Letras emborrachadas ou em eucatex ou de outro material resistente.
Construindo o alfabeto móvel.
Recorte este quadro de letras do nosso alfabeto. Cole-o num pedaço de cartolina. Depois de seco,
recorte cada quadrinho. Com ajuda do alfabetizador, faça um envelope para guardar as letras.
Coloque do lado de fora, o seu nome e o título: ALFABETO MÓVEL.
A A A A A BB B
C CC CD DD D
EEEEEFF F
GGGH H H I I
I I I J J JKK
K L L L MM M N
N N O O O OO P
P P QQ R R R S
S S T T T UU U
V VW X X Y Z Z
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
ATIVIDADE
NOMES
Material necessário
Várias caixas de tamanhos diferentes (chá mate, bombons, massa de tomate,
leite, remédios, etc.);
Papel para embrulhar;
?
Jornais e revistas;
?
Pincel atômico, cola e tesoura.
?
Execução
Colar as tampas das caixas e encapá-las
.
Recortar as letras em revistas e jornais ou escrever com pincel atômico.
Deixar que a criança monte seu nome e dos colegas, ou separem os blocos
com letras que há no seu nome e copie.
CAIXINHA ESPECIAL
Material necessário
01 caixa de fósf oro encapada e escrito o nome da criança.
?
Quadradinhos com as letras do primeiro nome da criança.
?
Execução
Pedir à criança que monte seu primeiro nome, observando a quantidade de
letras: as que se repetem, a inicial e a final.
Posteriormente, em duplas, estabelecer comparações entre as letras dos nomes:
quem usa mais/menos letras, letras usadas em comum nos nomes, etc.
ATIVIDADE
BINGO DE LETRAS
Cada criança recebe uma cartela com 9 letras e pega 9 marcadores (tampinhas
de garrafa, grãos de feijão, de milho, retalhos em EVA ou outro objeto).
Em seguida, o alfabetizador, com um saquinho, vai retirando uma letra de cada
vez, falando em voz alta e registrando-a no quadro. Ganha quem primeiro
marcar todas as letras de sua cartela. O ganhador avisa gritando
BINGO!
SUGESTÃO: pode-se jogar o Bingo de Letras com a ficha do primeiro nome.
Como confeccionar as cartelas:
Em meia folha de papel ofício faça 9 retângulos, ou seja, 3 colunas com 3 linhas.
Dentro de cada retângulo escreva as 9 primeiras letras do alfabeto. Na Segunda
cartela retome da décima letra até décima nona. E assim, sucessivamente,
seguindo a ordem alfabética.
A B C
D E F
G H I
J K L
M N O
P Q R
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
S T U
V W X
Y Z A
B C D
E F G
H I J
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
ATIVIDADE
CANTANDO E DRAMATIZANDO
ATIVIDADE - IDENTIDADE
MATERIAL
Espelho
Caixa surpresa com objetos que pertencem ao sexo feminino e
masculino: saia, short, cueca, calcinha, camiseta, blusa, boné,
acessórios de cabelo, etc.
Papel
?
Cola
?
Tesoura
?
Papéis coloridos ou retalhos de pano
?
Revistas
?
Canetinha ou lápis de cor
?
Pedir às crianças que se olhem no espelho observando cada detalhe: cor dos cabelos, olhos, pele,
cumprimento dos cabelos, etc.
As crianças acomodadas em círculo tentarão descobrir o que há na caixa surpresa. Pedir ao grupo
para classificar os objetos usados pelas meninas e pelos meninos, formando dois grupos.
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
FAÇA UMA PESQUISA NAS FOTOS QUE VOCÊ TEM DESDE QUANDO
NASCEU. OBSERVE COMO VOCÊ ERA EM CADA ÉPOCA DE SUA VIDA.
1 ANO
2 ANOS
3 ANOS
4 ANOS
5 ANOS
6 ANOS
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
ESTOU CRESCENDO
PINTE A CENA QUE MAIS SE IDENTIFICA COM VOCÊ E DEPOIS ESCREVA SEU
NOME ABAIXO.
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TRABALHANDO COM DOBRADURA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
QUE CONFUSÃO!
ENCONTRE A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME E MARQUE COM UM X.
AGORA VOCÊ VAI COLORIR TODOS OS MATERIAIS ESCOLARES QUE
ENCONTRAR NA CENA ABAIXO, DEIXANDO EM BRANCO A LETRA MARCADA
ANTERIORMENTE:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME.
CIRCULE A PRIMEIRA LETRA USANDO A COR VERMELHA:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
OBSERVE COMO O PROFESSOR ESCREVEU SEU NOME.
CIRCULE A ÚLTIMA LETRA USANDO A COR VERDE:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
1. OBSERVE SEU PRIMEIRO NOME. PINTE DE AZUL A ROUPA QUE TENHA A
PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME, E DE VERMELHO, A ROUPA QUE TENHA A
ÚLTIMA LETRA:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
PARA CASA
M B V C X N
Z A S D F G
L Q W E J H
R T Y U I O
P K J L G A
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
PARA CASA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
PARA CASA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
PARA CASA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
PESQUISA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
BRINCAR É MUITO DIVERTIDO!
________________________________________________________________
________________________________________________________________
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOVAS BRINCADEIRAS
VOCÊ JÁ BRINCOU DE AMARELINHA?
SERÁ PRECISO UMA PEDRA E UM GIZ. DESENHE NO CHÃO, CONFOR-
ME MODELO ABAIXO, E COMBINE AS REGRAS ANTES DE COMEÇAR O
JOGO.
SEU PROFESSOR REGISTRARÁ AS REGRAS NUM CARTAZ.
ESCREVA OS NUMERAIS NA AMARELINHA DE BAIXO PARA CIMA:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
MEU NOME:
MEU ANIVERSÁRIO
DIA MÊS ANO
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TIREI 1,
TIREI 2,
TIREI 3,
TIREI 4,
TIREI 5.
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
(XÍCARA DE CHÁ)
DE FARINHA DE TRIGO
200 ML DE LEITE
OVOS
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
B I X M L
A E S Z N
N U C O G
F E H I L
W X Y T O
AGORA PINTE ABAIXO AS LETRAS QUE VOCÊ ENCONTROU:
B I SCO I T O
QUANTAS LETRAS VOCÊ PINTOU? PINTE O NUMERAL QUE INDICA SUA
RESPOSTA:
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TIREI 1
TIREI 2
TIREI 3
TIREI 4
TIREI 5
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA 1
BOTA 2
BOTA 3
BOTA 4
BOTA 5
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS
BOTA 2
BOTA 5
BOTA 3
BOTA 1
BOTA 4
BOTA 6
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS
A
B
F
M
PROCURE NO TEXTO OS NUMERAIS E COPIE-OS DENTRO DESTE QUADRO:
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS
_ALÔ, TATU TÁ AÍ ?
_NÃO, TATU NÃO TÁ,
MAS A MULHER DO TATU TANDO
É A MESMA COISA DO TATU TÁ.
PROCURE NA PARLENDA O NOME DO ANIMAL E CIRCULE-O.
?
0 - 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
EXPLORANDO LETRAS E NUMERAIS
* 8 T 9 A
5 M 3 K P
4 S 1 U 2
B 7 T # 6
ALFA BETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
ATIVIDADE
TRABALHANDO COM HISTÓRIA MUDA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
SUGESTÕES DE HISTÓRIAS
Alfabetizador,
FEVEREIRO
D S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29
5 - Carnaval
LEGENDA
DIA DE AULA
DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
MARÇO
D S T Q Q S S
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
21 - Paixão de Cristo
LEGENDA
DIA DE AULA
DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
ABRIL
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
21 - Tiradentes
LEGENDA
DIA DE AULA
DIA DE DESCANSO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
A B C D E F G H
I J K L M N O P
Q R S T U VW X
X Y Z A A E E I
I O O S R N H P
T F U V M
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
NOME: ____________________________________________________
DATA: _____/_____/_____
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
As crianças, na atualidade, lidam com as novas tecnologias em vários contextos em seu dia
a dia, vídeo game, roleta de ônibus que utilizam cartão magnético, lan house com
computadores, jogos e Internet. O aumento no convívio e utilização dessas tecnologias exige
das crianças comportamentos e raciocínios específicos. Por isso, alguns estudiosos alertam
para o surgimento de um novo modelo de letramento, o Letramento Digital. Ser letrado digital
signifca estar preparado e ser capaz de se adaptar às mudanças nos modos de ler e escrever
os códigos verbais e não-verbais como sinais, desenhos e imagens; compreender o novo su-
porte que é a tela digital, a leitura de links e hipertextos. Segundo os pesquisadores, é muito
importante que nossos alunos desenvolvam e dominem informações e habilidades mentais
que os capacitem para viverem como verdadeiros cidadãos neste século cada vez mais in-
fluenciado por máquinas eletrônicas e digitais. Assim, a escola é a instituição privilegiada para
apresentar e trabalhar sistematicamente com as crianças o desenvolvimento dessas novas
habilidades.
Os sites indicados deverão ser acessados pelo alfabetizador ou pelos alunos com um
propósito pedagógico.
Os sites devem ser lidos anteriormente pelo alfabetizador e a indicação de trabalho precisa
ser mediada e indicada às crianças com o objetivo de desenvolver algum assunto específico
de sala de aula.
• www.recreioonlinde.com.br
Apresenta a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Aborda ainda o ciclo da água, origem
da vida, fotossíntese, animais em extinção, efeito estufa, entre outros.
• www.canaldids.com.br
• www.turmadamonica.com.br
• www.cambito.com.br/jogos
Apresenta Cambito, o mascote do site. Ele acompanha o usuário por uma Vila,
apontando diversos portadores e suportes, tais como jornal do poste, adivinhações,
palavras secretas, e outros.
• SILVA , Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1986.
• ÁLVARES, Juan M. Avaliar para conhecer,examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed,
2002. (Coleção Inovação Pedagógica)
• ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos.
Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
• SMOLA, Ana Luiza B. A criança na fase da escrita: a alfabetização como processo dis -
cursivo. 2 ed., São Paulo: Cortez/Campinas: Editora Unicamp, 1989.
• CHIAPPINI, Ligia (Org). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Córtex, 1997.
• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografa: ensinar e aprender. São Paulo: Editora Ática,
1998.
O objetivo deste GUIA é constituir-se em um apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o pro-
pósito de ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina de sala de aula para
que você obtenha êxito no processo de alfabetização e letramento de seus alunos. Queremos
que você nos ajude a melhorá-lo.
_________________________________________________________________________
Aponte,
_________________________________________________________________________
resumidamente,
_________________________________________________________________________
as difculdades
_________________________________________________________________________
encontradas.
_________________________________________________________________________
Apresente
_________________________________________________________________________
sugestões que
_________________________________________________________________________
possam contribuir
_________________________________________________________________________
para melhoria do
_________________________________________________________________________
Guia
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Outros
_________________________________________________________________________
comentários
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS
• ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta (VOL 1). São Paulo: Editora
Caramelo, 2000.
• BAJARD, Elie. Ler e Dizer – compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994.
• BATISTA, Antônio Augusto Gomes e GALVÃO, Anamaria de Oliveira (org.). Leitura: práticas, impressos,
letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
• BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam – a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC
FAPESP/Cortez, 2003.
• FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.
• FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olhos D água,
1997.
• KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo: Pontes, 1988.
• KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
• KLEIMAN, Ângela. Ofcina de leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 1995.
• MORAIS, Artur Gomes de. A ortografa: ensinar e aprender. São Paulo. Editora Ática,
1998.
.
• RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da
educação de jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim do MEC/TVE, 1998.
• RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto. Para casa ou para a sala? (V.1) p. 53 e 69. São
Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.
• SÃO PAULO. Secretaria de Educação. Projeto Toda Força ao 1º ano: Guia para o pla-
nejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação
do trabalho com o 1º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.
• SOUZA, Ari José. Estratégias de Leitura no Curso de Letras: Um estudo com Forman-
dos. Maringá: Paraná, 2003.
SITES CONSULTADOS: