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Busca de Antepassados

Caso necessite pesquisar suas raízes ou obter certidões de familiares,


relacionamos, abaixo, contatos de instituições que poderiam ser úteis na
busca de antepassados. Embaixadas e/ou Consulados não realizam
pesquisas genealógicas.

Projeto Imigrantes
telefone: 051 472 44 88
fax: 051 472 45 13
http://www.projetoimigrantes.com.br

Instituto Martius-Staden
Rua Itapaiúna, 1355
Panamby
São Paulo-SP
CEP: 05707-000
http://www.martiusstaden.org.br/DE/

O Portal Oficial da Imigração Alemã no Brasil


www.brasilalemanha.com.br
contato@brasilalemanha.com.br

Câmara do Comércio de Bremen


Lista de passageiros (sobrenomes por ordem alfabética) de imigrantes
alemães que embarcaram em Bremen/Bremerhaven

Die Maus: Busca no arquivo de Bremen


Formulário de busca do arquivo de Bremen
http://db.genealogy.net/maus/gate/index.php

Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul


http://www.ingers.org.br/index2.html

Embaixada da Alemanha no Brasil


download__genealogie.pdf
http://www.genealogienetz.de/vereine/CompGen/

Brasil Dienst
Empresa em Hamburgo que presta serviços de busca de antepassados
Alsterufer 38
20354 Hamburg
info@brasildienst.de

Arquivo de Hamburgo
Formulário de busca de passageiros (só a busca inicial é gratuita)
http://linktoyourroots.hamburg.de/ltyr/Intro/1,3783,,00.html
Arquivos Estatais da Baixa Saxônia
Formulário inicial para escolha do arquivo
http://app.staatsarchive.niedersachsen.de/findbuch

ARTIGOS

www.brasilalemanha.com.br 18.02.2008
Imigração Alemã no Brasil: Agora com Consulta On-Line

O Instituto Martius-Staden, de São Paulo, inaugura plataforma virtual sobre


as linhas genealógicas de Famílias Brasileiras de Origem Germânica. Seu
diretor, Eckhard E. Kupfer, além de articulista principal do semanário Brasil-
Post, é agora também um dos quatro comentaristas do programa radiofônico
bilíngüe semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária/Die Deutsche Stunde
der Gemeinden.O Instituto Martius-Staden concluiu a primeira etapa de
digitalização de sua publicação: Famílias Brasileiras de Origem Germânica. A
nova ferramenta torna possível a qualquer pessoa pesquisar sobre seus
antepassados, árvore genealógica e outros fatos por consultas gratuitas no
portal www.martiusstaden.org.br.Além do catálogo on-line, o Instituto conta
com uma das maiores bibliotecas de língua alemã no Brasil, com 80 mil
livros, periódicos, microfilmes, sendo 7 mil títulos exclusivamente sobre a
imigração alemã. Seu arquivo possui 150 mil documentos, incluindo jornais
antigos microfilmados.O Instituto Martius-Staden é referência internacional e
um dos grandes centros de estudo para assuntos relacionados à cultura
alemã e sua contribuição à história do país.O Instituto foi criado em 1916
como uma associação de professores alemães da Deutsche Schule (antigo
Colégio Alemão) e até hoje realiza eventos culturais, como shows, concertos,
palestras e exposições, e edita desde 1953 seu conceituado Anuário Martius-
Staden.Eckhard E. Kupfer, diretor do Instituto Martius-Staden e principal
articulista do semanário Brasil-Post, é agora também um dos quatro
comentaristas do programa radiofônico bilíngüe semanal AHAI – A Hora
Alemã Intercomunitária/Die Deutsche Stunde der Gemeinden. Seu
comentário aparece no bloco 06 do programa que une as comunidades
alemãs do Brasil através de uma rede de emissoras espalhadas pelos
Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Para
acessar o programa de nº 706, clique aqui em AHAI.Serviço: Instituto
Martius-Staden. Rua Itapaiúna, 1355, Panamby, Zona Sul. De 2ª a 6ª, das
7:30h às 16:30h, (11) 3744-1070,
arquivo@martiusstaden.org.br.
Grátis. Mais Informações: Imprensa: Ana Rüsche
(arusche@martiusstaden.org.br)
Coordenação do Arquivo e Biblioteca: Daniela Rothfuss
(arquivo@martiusstaden.org.br)

Telefone: 3744.1070 (PABX)


Fonte: Instituto Martius-Staden - São Paulo
E-mail: arusche@martiusstaden.org.br
Deutsche Welle 09.08.2005

Volta ao passado na Casa do Emigrante


O centro de memória Casa do Emigrante, em Bremerhaven, abre suas portas
para recontar o destino de milhões de pessoas que deixaram a Alemanha em
busca de uma vida melhor.Em aproximadamente dois mil metros quadrados,
o visitante pode fazer uma verdadeira viagem no tempo, em direção ao
século 19. Um período em que milhões de alemães deixavam o país. A Casa
do Emigrante (Auswandererhaus), inaugurada nesta segunda-feira (08/08)
em Bremerhaven, pretende servir tanto como centro de documentação
quanto como uma espécie de “viagem ao passado”. E espera receber 170 mil
visitantes por ano, provenientes de vários países do mundo.Para isso, dois
cenógrafos criaram um ambiente que reconstrói a atmosfera de cem anos
atrás. Não apenas os navios, mas também malas, caixas, pacotes por todos
os lados. O visitante, conta a diretora do museu, Sabine Süss, “tem mesmo a
sensação de estar deixando algum lugar”.

Satisfação e medo
Além da viagem em si, o museu relembra os fatores que levaram milhões de
pessoas a deixar a Alemanha. Helga von Schweinitz, por exemplo, saiu do
país em 1957, a bordo do navio Italia. “Foi uma mistura de satisfação pelo
desconhecido, mas na hora dava também medo por tudo aquilo que eu
estava deixando para trás. Principalmente por meu pai, que ficou em terra
firme, acenava para mim e chorava”, conta von Schweinitz.Durante um
século inteiro, navios e mais navios cruzaram o Atlântico, com destinos os
mais diversos, entre eles o Brasil. “Aqui estão as cabines”, conta Süss,
enquanto mostra a réplica de um navio. “Este era o lugar onde as pessoas
realmente ficavam durante a viagem que durava 70, 80 dias, até os EUA. O
espaço nos navios era muito reduzido. Isso sem contar que as pessoas não
se conheciam e, muitas vezes, nem falavam a mesma língua”, observa Süss.

Biografias como exemplo


Apenas no século 19, nada menos que 35 milhões de pessoas fizeram as
malas e se foram para o outro lado do mundo. Na Casa do Emigrante em
Bremerhaven, 15 histórias são recontadas em detalhe, servindo de “guia”
pelo museu para o visitante. Em todas elas, as razões pelas quais essas
pessoas deixavam a Alemanha ficam claras. Como no caso de uma médica,
por exemplo, que teve que sair do país durante o nazismo por ser judia, não
tendo podido nunca trabalhar mais em sua profissão.O visitante pode ainda
pesquisar, num fórum interativo, sobre assuntos ou nomes que forem de seu
interesse. É possível, por exemplo, ir em busca das raízes de uma família,
verificando se determinados nomes e sobrenomes constam da lista de
passageiros que deixaram Bremerhaven de navio em algum momento.Volker
Schmeissner, por exemplo, foi um deles, tendo deixado a cidade no navio
United States, em 1961, quando tinha 26 anos. “Foi o último ponto da
Alemanha que vi. Guardei essa imagem na memória e sempre me perguntei
onde poderia encontrar minhas raízes documentadas”, diz Schmeissner.
Agora boa parte delas está na Casa do Emigrante, em Bremerhaven.Jörn
Pietschke (sv)
Deutsche Welle 07.06.2004

Genealogia na Alemanha: procurando a agulha no palheiro


Os dados da imigração alemã para o Brasil estão espalhados em muitos
arquivos e bibliotecas alemães, o que dificulta a pesquisa. A digitalização de
alguns acervos com listas dos passageiros que deixaram os portos de
Bremen ou Hamburgo permite uma pesquisa na rede, nem sempre
gratuita.Conhecer os pais, avós e ancestrais muitas vezes se transforma
numa procura da própria identidade. Sendo o Brasil um país que recebeu
imigrantes de tantos países, nada mais natural que a curiosidade de saber
alguma coisa sobre a origem da família ou do sobrenome.No caso dos
descendentes de alemães das primeiras colônias no Brasil, como São
Leopoldo (RS) ou São Pedro de Alcântara (SC), ou mesmo Domingos Martins
(ES), em que se manteve uma forte influência alemã, isso não é tão difícil e
não faltam historiadores e publicações locais para ajudar na reconstrução do
passado.

A variedade de fontes

Mas para os que se mudaram ou se instalaram em grandes cidades, a busca


não é tão fácil. Principalmente quando não se sabe o nome exato do
imigrante, do navio, ou a data da chegada, dados estes que são, em parte,
necessários para garantir êxito na consulta de fontes na Alemanha.Para
complicar as coisas, as informações sobre os imigrantes que deixaram o país
nos séculos 18 e 19 rumo aos EUA, América do Sul ou Ásia não estão
centralizadas: estão dispersas em mais de 2700 bibliotecas e 3000 arquivos
na Alemanha. Sem falar em outros países, pois muitos imigrantes alemães
foram recrutados no Leste Europeu, na Pomerânia, por exemplo, hoje
pertencente à Polônia

Bremen e Bremerhaven

Mais de sete milhões de pessoas deixaram a Alemanha através de Bremen e


Bremerhaven nos séculos 19 e 20. No início da onda migratória, essas duas
cidades portuárias chegaram a ser mais importantes do que Hamburgo, de
onde saíram cinco milhões de pessoas.

Bremen tinha uma boa fama junto aos imigrantes pelas leis que datam de
1832 (!), obrigando as companhias de navegação a garantir espaço e
provisões suficientes nos navios. E foi a primeira cidade portuária a introduzir
a obrigatoriedade de listas de passageiros dos barcos, uma excelente fonte
de pesquisa.

No entanto, poucas se salvaram, pois os arquivos da cidade têm uma história


tumultuada: em 1875, seus funcionários decidiram destruir todas as listas de
passageiros, com exceção das dos três últimos anos, por falta de lugar. E
assim sucessivamente até 1908. Já as listas que a polícia e um escritório da
Câmara de Comércio mantinham foram destruídas durante um bombardeio
na Segunda Guerra.
Como pesquisar nos bancos de dados

No arquivo da Câmara do Comércio existem hoje 2953 listas de passageiros


que embarcaram em navios em Bremen, de 1920 a 1939, com destino
principalmente aos Estados Unidos e Canadá, mas também à América do
Sul. Em 1942, essas listas e outros documentos estiveram guardados numa
salina. Após a guerra, foram levadas pelos soviéticos a Moscou, sendo
devolvidas a Bremen somente em 1987 e 1990.

As listas foram digitalizadas, em sua maior parte, formando um banco de


dados. Em 1999, foi criada a sociedade Die Maus para atender o público e
auxiliar interessados. Somente estão plenamente disponíveis os dados de
1920 a 1929, podendo-se consultar via internet (veja link abaixo).

As listas de 1930 e 1931 estão sendo digitalizadas e só estão parcialmente


disponíveis. O banco de dados inclui 433.876 passageiros (maio de 2004).
Consultas por escrito podem ser dirigidas a kwesling@nwn.de. Mas, tratando-
se de passageiros dos anos ainda não processados, só se aceitam consultas
de pessoas que souberem o nome do navio e a data de partida do porto
alemão.

Mais sobre os EUA do que a América do Sul

Especialmente sobre o Brasil, o Arquivo Estatal de Bremen possui dados


sobre os imigrantes que partiram entre 1826 e 1828, sendo estes dos dados
mais antigos disponíveis em fontes alemãs.

Já a vizinha Bremerhaven possui o maior banco de dados sobre emigrantes


alemães, o DAD (Deutsche Auswanderer Datenbank), incluindo os que
deixaram o país por Bremen/Bremerhaven, Hamburgo e Cuxhaven.
Parcialmente, o banco de dados também abrange os imigrantes que
embarcaram em Boulogne, Cherbourg, Le Havre e Southampton e outros,
uma vez que os navios recolhiam pessoas e faziam escala em vários portos
antes de cruzar o Atlântico.

Quando o projeto do DAD estiver concluído, abarcará 10 milhões de


emigrantes, de 1820 a 1939. No entanto, ele se concentrou mais nos que
foram para os Estados Unidos.

Hamburgo oferece excelentes serviços

Outro projeto semelhante é o link to your roots, do Arquivo Estatal de


Hamburgo, que já disponibilizou na rede uma série de informações, mas
também principalmente sobre a emigração para os EUA. E isso por um
motivo muito simples: as autoridades norte-americanas de Washington e
Nova York arquivaram cuidadosamente todas as listas de passageiros e
formulários de imigração, muitos das quais chegavam a conter até 14 dados
da pessoa, inclusive o local de origem e a última cidade em que morou.
Quem consulta o site – com versão também em espanhol – e consegue
encontrar o nome do seu ancestral na rede, pode solicitar mais informações,
pelas quais o arquivo cobra uma taxa (o mínimo é de 20 euros, para
informações sobre até três pessoas da mesma família).

Já estão digitalizadas as listas de passageiros de 1890 a 1905. Pesquisas


referentes ao período entre 1850 e 1934, cujos dados ainda não foram
processados, podem ser solicitadas por escrito (info@linktoyourrouts.com ou
Link to your Roots, Besenbinderhof, 37 - 200097 Hamburg). O arquivo
oferece também, sob pagamento, cópias da lista de passageiros, sob a forma
de certificado, e mapas históricos sobre a imigração.

Mais arquivos

Há muitos dados espalhados pela Alemanha, pelo que destacamos apenas


mais duas fontes de pesquisa. Os arquivos estatais da Baixa Saxônia
também mantêm uma página na rede, que permite a busca de nomes nos
documentos arquivados em Hanôver, a capital do Estado, Osnabrück e
Wolfenbüttel.

O Arquivo Estatal Central de Stuttgart (Konrad-Adenauer-Strasse 4, 70173


Stuttgart) está de posse da documentação sobre emigração de Hans Glatzle,
com dados de 50 mil pessoas de Baden-Württemberg, mas os dados não
estão disponíveis em seu site.

À parte dos arquivos, existem inúmeras associações e iniciativas privadas


ligadas à genealogia, das quais citamos apenas, a título de exemplo, a
Sociedade de Genealogia e Pesquisa Familiar da Vestfália. Muitos
descendentes de alemães no Brasil mantêm páginas na rede com a história
de suas famílias, como é o caso dos Engler, Hartum, Wiechers e Richartz,
entre muitos outros.

Neusa Soliz

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