3 Professor M.Sc., Universidade Católica de Goiás (UCG) e Universidade Estadual de Goiás (UEG)
janes@cultura.com.br
Palavras-Chave: Tensões – Métodos Numéricos – Vigas - Estruturas
RESUMO
1.INTRODUÇÃO
O curso de resistê ncia dos materiais constitui uma das cadeiras básicas do
curso de engenharia e objetiva fornecer ao futuro profissional, um
entendimento sobre o comportamento dos elementos estruturais quando
submetidos a estados de tensões além de avaliar as características principais
de cada material que interferem no dimensionamento.
A análise das tensões principais em uma viga isostática constitui uma parte do
programa do curso resistência dos materiais onde o aluno aprende a distinguir
as várias trajetórias formadas pelas tensões desenvolvidas no elemento
estrutural. Analisando o efeito combinado das tensões normais e cisalhantes é
possível identificar as trajetórias das tensões principais, ou seja, conjunto de
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curvas ortogonais que explicam o comportamento do elemento estrutural sob
tensão.
Seguindo a orientação sugerida por Beer & Johnston (1982) e Timoshenko &
Gere (1983), são esboçadas as trajetórias de tensões principais em uma viga
isostática. A partir de uma metodologia simples, as etapas são distribuídas em
grupos de tal forma a inteirar todos os alunos no entendimento sobre o estado
de tensões principais em um elemento estrutural.
σy
τxy
σx ++ τyx σx
τyx
τxy
σy
2
Considerando um elemento que sofre uma rotação θ, em relação ao plano
horizontal, surgem tensões normais e cisalhantes identificadas como σθ e τθ,
que podem ser encontradas através de relações trigonométricas adequadas
(figura 1.2):
σθ
σx θ
τyx τθ
τxy
σy
σx + σy
2 (4)
σx − σy
σ1,2 = ± + τyx 2
2 2
3
Ressalta -se que a avaliação das tensões principais e dos respectivos planos
onde estas tensões ocorrem podem ser encontradas utilizando o círculo de
Mohr.
3. METODOLOGIA UTILIZADA
Considerou-se uma viga isostática contendo 1 vão e dois balanços. A viga foi
discretizada em 11 seções transversais e foram considerados 11 fibras para o
estudo, em cada seção. Buscando detectar com mais precisão, as variações
nas tensões cisalhantes, no apoio foram consideradas duas seções: uma
imediatamente antes e outra após o apoio. Nas figuras 3.1 a 3.5, são
esquematizadas todo o processo de discretização utilizado:
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Em cada seção transversal da peça, nas fibras em estudo, serão determinadas
as tensões normais e cisalhantes em um elemento infinitesimal. Estas tensões
serão utilizadas no cálculo dos planos principais e as respectivas tensões
nestes planos.
4. RESULTADOS
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Figura 4.1 – Esboço da Trajetória de Tensões Principais
5. CONCLUSÕES
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mais ainda a responsabilidade do engenheiro na avaliação dos resultados. O
rigor que antes se resumia aos cálculos trabalhosos e verificação passo a
passo dos resultados, resume-se a um trabalho intensivo de verificação dos
resultados do programa, seja na forma gráfica ou nos resultados impressos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGRADECIMENTOS
Á turma de resistência dos Materiais, 2002, especialmente os alunos Fagner, Elízia, Keyla,
Fernanda, André e Juliana, que empregaram muito esforço na efetivação dos cálculos e
gráficos deste trabalho. Ao professor Emerenciano pela atenção dada a revisão deste artigo.