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PREFÁCIO
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Conteúdo
3 Variedades simpléticas 20
3.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2 Fibrados cotangentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.3 Outros exemplos importantes . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3.1 Variedades Kähler . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3.2 Órbitas coadjuntas . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.4 Obstruções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.5 Subvariedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
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CONTEÚDO 5
5 Hipersuperfı́cies de contato 53
5.1 Definições e exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
5.2 Forma normal de vizinhanças de hipersuperfı́cies de
contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
6 Sistemas hamiltonianos 59
6.1 Definições e exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
6.2 Dinâmica em nı́veis de energia . . . . . . . . . . . . . 61
7 Invariantes globais 72
7.1 Capacidades simpléticas e rigidez de simplectomorfismos 72
7.2 Esboço da prova do teorema nonsqueezing . . . . . . . 76
7.3 Rigidez de simplectomorfismos . . . . . . . . . . . . . 80
7.4 A capacidade de Hofer-Zehnder . . . . . . . . . . . . . 83
7.5 Capacidade de Hofer-Zehnder e órbitas periódicas . . . 89
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Capı́tulo 1
Origem da geometria
simplética
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∂L ∂L
FL(q1 , ..., qn , v1 , ..., vn ) = (q1 , ..., qn , (q, v), ..., (q, v)), (1.2.1)
∂v1 ∂vn
chamada transformada de Legendre associada a L. Supondo que FL
seja um difeomorfismo, obtemos novas coordenadas (q, p) em R2n ,
onde p = ∂L∂v é chamado de momento generalizado. Definimos a
hamiltoniana associada a L como
n
X
H(q, p) = pi vi − L(q, v).
i=1
X ∂vjn n
∂H ∂L X ∂L ∂vj ∂L
= pj − − =−
∂qi j=1
∂q i ∂q i j=1
∂v j ∂q i ∂q i
Xn
∂H ∂vj ∂L ∂vj
= vi + pj − = vi .
∂pi j=1
∂p i ∂v j ∂pi
dqi ∂H dpi ∂H
= , =− .
dt ∂pi dt ∂qi
P3
Exercı́cio: Considere em R3 × R3 a lagrangiana L(q, v) = m 2
2
i=1 vi −
V (q). Verifique que, neste caso, a transformada de
P3Legendre é um difeo-
1 2
morfismo e a hamiltoniana associada é H(q, p) = i=1 2m pi + V (q), ou
seja, a mesma da seção anterior.
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∂2L
∂vi ∂vj for positivo, então soluções da equação de Euler-Lagrange
minimizam a ação em intervalos de tempo suficientemente pequenos.
Sob certas condições de crescimento de L no infinito, prova-se ainda
que sempre existe uma solução ligando dois pontos quaisquer em Rn .
onde c(t) = (q1 (t), . . . , qn (t), p1 (t), . . . , pn (t)). Note que H é sempre
preservado ao longo das soluções de (1.3.3):
d
H(c(t)) = ∇H(c(t)) · ċ(t) = −∇H(c(t)) · J0 ∇H(c(t)) = 0.
dt
Essa propriedade (junto a outras que veremos mais tarde) dá ao for-
malismo hamiltoniano seu caráter conservativo.
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Ω0 (u, v) := −ut J0 v,
P
ou, equivalentemente, Ω0 = i dqi ∧ dpi . A equação de Hamilton
pode então ser vista como o “gradiente”de H com respeito a Ω0 , ou
seja, XH é o unico campo que satisfaz a equação
Ω0 (XH , v) = dH(v)
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Capı́tulo 2
Álgebra linear
simplética
ϕ∗ Ω 2 = Ω 1 .
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Exemplos 2.1.1.
a) Se V = R2n , então
Ω0 (u, v) := −ut J0 v
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2.2 Subespaços
Em um espaço vetorial com produto interno, todo subespaço herda
um produto interno do espaço ambiente. Em um espaço vetorial
simplético, por outro lado, subespaços podem herdar tipos de estru-
turas diferentes.
Seja (V, Ω) um espaço vetorial simplético. Dado um subespaço
W ⊆ V , definimos seu ortogonal simplético como o subespaço:
W Ω := {v ∈ V | Ω(v, w) = 0 ∀w ∈ W }.
O subespaço W ⊆ V é chamado
• simplético se W ∩ W Ω = {0},
• isotrópico se W ⊆ W Ω ,
• coisotrópico se W Ω ⊆ W ,
• lagrangiano se W = W Ω .
Note que W é isotrópico se e somente se a restrição de Ω a W
é zero, e é lagrangiano se e somente se W é isotrópico e maximal
(i.e., não está propriamente contido em nenhum outro subespaço
isotrópico); por outro lado, W é simplético se e somente se a re-
strição de Ω a W é não-degenerada, de modo que (W, Ω|W ) é um
espaço vetorial simplético.
Embora em geral V 6= W + W Ω , em termos de dimensões sempre
vale que
dim(V ) = dim(W ) + dim(W Ω ). (2.2.1)
Para provar (2.2.1), basta observar que a imagem de W Ω pelo iso-
morfismo Ω] : V → V ∗ é Ann(W ), o anulador de W . Portanto
dim(W Ω ) = dim(Ann(W )) = dim(V ) − dim(W ).
Segue ainda facilmente que (W Ω )Ω = W .
Exemplos 2.2.1.
a) Qualquer subespaço unidimensional é isotrópico. Como um
subespaço W é coisotrópico se e somente se W Ω é isotrópico,
segue que todo subespaço de codimensão 1 é coisotrópico.
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V = W1 ⊕ W2 ⊕ . . . ⊕ W n ,
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Capı́tulo 3
Variedades simpléticas
P
Vimos no Capı́tulo 1 como a forma simplética Ω0 = i dpi ∧ dqi
nasce a partir de uma geometrização das equações de Hamilton, ou
seja, de maneira a expressar campos hamiltonianos como gradientes
simpléticos. Em seguida, no Capı́tulo 2, vimos que espaços vetoriais
simpléticos de dimensão 2n são todos isomorfos a (R2n , Ω0 ).
Podemos definir uma variedade simplética usando (R2n , Ω0 ) como
modelo local e assumindo a existência de um atlas simplético, ou
seja, um atlas cujas mudanças de cartas preservam Ω0 . Seguiremos
aqui, contudo, o caminho usual (e mais simples) de se definir uma
estrutura simplética como uma 2-forma fechada e não-degenerada,
e mostraremos no Capı́tulo 4 a equivalência desta definição com a
existência de um atlas simplético.
Neste capı́tulo, assumiremos que o leitor tenha familiaridade com
a teoria das variedades diferenciáveis, incluindo formas diferenciais,
campos de vetores, derivadas de Lie, etc. O material pode ser encon-
trado, e.g., em [2, 39].
3.1 Definição
Seja M uma variedade suave. Dizemos que uma 2-forma ω ∈ Ω2 (M )
é não-degenerada se ωx é não-degenerada em cada ponto x ∈ M , de
modo que cada espaço tangente é um espaço vetorial simplético.
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ϕ∗ ω2 = ω 1 .
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ω := −dα. (3.2.2)
b = (dϕ−1 )∗ : T ∗ Q1 → T ∗ Q2 ,
ϕ (3.2.6)
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b ∗ α2 = α 1 .
(ϕ)
Demonstração: Temos, por definição, que (αi )pi = (dpi π)∗ ξi , onde
pi = (xi , ξi ) ∈ T ∗ Qi , i = 1, 2. Portanto, se p2 = ϕ(p
b 1 ), temos
b ∗ (αp2 ) = (dp1 ϕ)
(dp1 ϕ) b ∗ (dp2 π)∗ ξ2 = (dp1 π)∗ (dp1 ϕ)∗ ξ2 = (α1 )p1 ,
b∗ ω2 = ω1 ,
ϕ
ωB := ω + π ∗ B.
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gx : Tx M × Tx M → R, gx (X, Y ) = ωx (X, Jx Y ).
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Observação: Note que não foi usado até aqui o fato de ω ser
fechada. Portanto o que discutimos vale, sem modificações, para
2-formas não-degeneradas, também chamadas de quase-simpléticas.
ψαβ = ϕβ ◦ ϕ−1
α : Vαβ → Vβα
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Exemplo 3.3.2.
iX
ω0 = dzj ∧ dz j ,
2 j
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outros operadores:
i) ω ∈ Ω1,1 ,
P
ii) Localmente, temos ω = 2i hjk dzj ∧ dz̄k , onde (hjk ) é uma
matriz positiva-definida em cada ponto,
iii) ∂ω = 0, ∂ω = 0.
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ψαβ (w1 , . . . , wn ) =(w1 , . . . , wα , 1, wα+1 , . . . , wβ−1 , wβ+1 , . . . , wn ),
wβ
(3.3.4)
e portanto são holomorfas.
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Portanto
∗ i ∗ i i i
ψ01 ωF S = ∂∂ψ01 f = ∂∂f + ∂∂log(z 1 ) − ∂∂log(z1 ) = ωF S .
2 2 2 2
A forma simplética em CP n dada em cartas por ωF S é chamada forma
de Fubini-Study .
Observação: Apresentamos aqui um argumento alternativo para
a condição de positividade da forma de Fubini-Study, baseado na
seguinte propriedade de simetria. Seja U (n + 1) o grupo das trans-
formações lineares de Cn+1 que preservam o produto interno hermi-
tiano canônico. A ação natural de U (n + 1) em Cn+1 leva qualquer
linha complexa em qualquer outra, e portanto induz uma ação de
U (n + 1) em CP n que é transitiva.
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XL (G) ∼
= Te G ∼
= XR (G). (3.3.6)
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Exercı́cio: Suponha que g tenha um produto interno h·, ·i que seja Ad-
invariante, ou seja, hAdg u, Adg ui = hu, vi, para todo g ∈ G. Mostre que a
identificação g ∼
= g∗ induzida por este produto interno identifica também
as representações adjunta e coadjunta.
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ou seja, dω = 0.
Exemplo 3.3.10.
a) Considere o grupo
Or = {ξ ∈ R3 | kξk = r}.
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Oλ = {ξ ∈ H | espectro(ξ) = λ}.
Oλ = CP n−1 ,
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Oλ = Gr(k, n),
a grassmanniana de k-planos em Cn .
Para λ1 < λ2 < . . . λn , cada ξ ∈ Oλ é caracterizado pelos n
autoespaços Lj , ou, equivalentemente, pelos subespaços Ei =
⊕i≤j Lj ,
E1 ⊂ E 2 ⊂ . . . ⊂ E n = C n .
Em outras palavras, Oλ é uma variedade “flag” completa. Para
os outros tipos de espectro, as órbitas são variedades “flag”
incompletas.
3.4 Obstruções
Vimos que toda variedade simplética tem dimensão par e é orientável.
Uma questão central em geometria simplética é se, dada uma var-
iedade M satisfazendo essas condições, existe ou não alguma estru-
tura simplética em M . Descreveremos nessa seção uma simples ob-
strução na cohomologia de M .
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o que não é possı́vel. Portanto a 6= 0.
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3.5 Subvariedades
Em uma variedade simplética (M, ω), existem tipos de subvariedades
análogos aos subespaços descritos na Seção 2.2.
Uma subvariedade N ,→ M (ou, mais geralmente, uma imersão)
é chamada coisotrópica (resp. isotrópica, lagrangiana, simplética) se,
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é subvariedade lagrangiana de T ∗ Q.
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Capı́tulo 4
O método de Moser e
formas normais
d ∗
ϕ β = ϕ∗t LXt β, (4.0.2)
dt t
onde β ∈ Ωk (M ), veja [2, Seção 5.4]. A equação (4.0.2) pode ser gene-
ralizada para tratar, ainda, a variação de formas diferencias tempo-
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dependentes βt :
d ∗ d ∗ d ∗ d
ϕ βt = ϕ βt + ϕ βy = ϕ∗t (LXt βt + βt ). (4.0.3)
dt t dx x x=t dy t y=t dt
Com essas preliminares, podemos passar ao método de Moser.
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ωt = ω0 + dβt . (4.1.2)
Então existe uma isotopia ϕt ∈ Dif(M ) tal que ϕ∗t ωt = ω0 para todo
t ∈ [0, 1].
Demonstração: Seguindo o truque de Moser, definiremos a isotopia
ϕt através de seu gerador infinitesimal Xt . Exatamente como na
prova do Teorema 4.1.1, temos que a condição ϕ∗t ωt = ω0 é equiva-
lente a
d
d βt + iXt ωt = 0.
dt
Portanto basta resolver a equação
d
i Xt ω t + βt = 0,
dt
o que é sempre possı́vel já que ωt é simplética para todo t.
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R1
onde β = 0 ϕ∗t iXt η dt. Como ϕt (x) = x, ∀x ∈ Q, temos que
Xt |Q = 0, e portanto β|Q = 0.
ϕ(x) = x ∀x ∈ Q, e ϕ ∗ ω1 = ω 0 .
dβ = ω1 − ω0 , e β|Tx M = 0, ∀x ∈ Q.
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ω0 |Tx M = ω1 |Tx M , ∀x ∈ Q.
T M |L = T L ⊕ E.
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onde u, v ∈ Tx L e a, b ∈ Ex .
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dα = LX ω = ω.
Dx = {v ∈ Tx S; ωx (X(x), v) = 0}
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ι∗ η = ι∗ ω − dι∗ µ = dα − dα = 0.
LX ω = d(iX ω) = dτ = ω.
α(Y ) = 1 e iY dα = 0.
chegando a um absurdo.
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ω(XH , v) = dH(v) = 0
para todo v ∈ T S.
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Como ϕ∗t ω = et ω, temos que ker ω|H −1 (k) = dϕt (ker ω|S ), onde
H −1 (k) = ϕt (S). O resultado segue agora da Proposição 6.2.1.
ΛS = ι∗ η.
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T S
Observe que x está em k≥0 j≥k ϕ−j (A) se para todo inteiro k
existe j ≥ k tal que x ∈ ϕ−j (A), ou seja, ϕj (x) ∈ A. Portanto
a interseção deste conjunto com A consiste nos pontos em A que
voltam infinitamente para A pelos iterados de ϕ.
Para provar a igualdade (6.2.1), defina
[
Ak := ϕ−j (A)
j≥k
conforme desejado.
Finalmente, seja {U1 , U2 , ...} uma base topológica enumerável de
S. Aplicando a igualdade (6.2.1) a cada Ui , concluı́mos que o con-
junto S 0 dos pontos x tais que, se x ∈ Ui para algum i, então x volta
a Ui infinitas vezes, possui medida total. Como qualquer vizinhança
U de x ∈ S 0 é dada pela união de Ui ’s, existe sequência tk → ∞ tal
que limtk →∞ ϕtk (x) = x. Aplicando o mesmo argumento para ϕ−1 ,
concluı́mos a demonstração.
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onde zj (t) = etλj J0 zj (0) e |zj (0)|2 = rj2 . De fato, existem duas
possı́veis situações:
• h(r12 , ..., rn2 ), vi 6= 0 para todo v ∈ Zn , v 6= 0, quando as únicas
órbitas periódicas são γ1 , ..., γn ;
• h(r12 , ..., rn2 ), vi = 0 para algum v ∈ Zn , v 6= 0, quando existem
infinitas órbitas periódicas.
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T U M = span(X) ⊕ E s ⊕ E u ,
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Capı́tulo 7
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du ◦ j = J ◦ du
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evJ : M ([S 2 ], J) ×G S 2 → M
[f, z] 7→ f (z),
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grau(evJa ) = 1.
evγ : M ([S 2 ], γ) ×G S 2 → M,
grau(evJb ) = grau(evJa ) = 1.
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fibra S 2 × {x}.
ϕ : B 2n (r) → (B 2 (R) × N, ω0 ⊕ τ )
ϕ : B 2n (r) → (S 2 (R/2) × N, σ ⊕ τ ),
Proposição 7.2.4. Dada uma variedade simplética (M, ω), uma sub-
variedade S ⊂ M e uma estrutura quase-complexa J0 definida ao
longo de S (i.e., um endomorfismo em T M |S tal que J02 = −Id)
compatı́vel com ω, então existe uma estrutura quase-complexa J em
M também compatı́vel com ω e tal que J|S = J0 .
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C ∗ (B 2n (1)) ⊂ Z 2n (λ).
c(ψt (U ), ω0 ) = c(ϕ1/t ◦ ψ ◦ ϕt (U ), ω0 )
= c(ψ ◦ ϕt (U ), ϕ∗1/t ω0 )
= (1/t2 )c(ψ ◦ ϕt (U ), ω0 )
= (1/t2 )c(ϕt (U ), ω0 )
= c(U, ω0 ),
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ϕ∗ HA (M, ω) ⊂ HA (N, τ ).
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ϕH F
t (x) = ϕ2tf 0 (kxk2 ) ,
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Para isso, basta observar que M pode ser obtida pela identificação
dos lados de um polı́gono no plano. Basta portanto removermos viz-
inhanças suficientemente pequenas desses lados, obtendo uma região
difeomorfa a um disco.
Podemos escolher o raio do disco de modo que sua forma de área
µ satisfaça Z Z
µ = ω .
D N
Como D e N possuem bordo, não podemos aplicar diretamente o
teorema de Moser 4.1.1 para concluir que são simplectomorfos. Pre-
cisamos da seguinte extensão do teorema de Moser:
Teorema 7.4.6 (Dacorogna-Moser [11]). Sejam D1 e D2 domı́nios
compactos e conexos com bordos suaves em Rn . Suponha que Λ1 (x) =
f1 (x)dx1 ∧ ... ∧ dxm e Λ2 (x) = f2 (x)dx1 ∧ ... ∧ dxm são formas de
volume em D1 e D2 , respectivamente, tais que f1 > 0 e f2 > 0. Se
ϕ : D1 → D2 é um difeomorfismo que preserva orientação então
existe um difemorfismo ψ : D1 → D2 tal que ψ = ϕ em ∂D1 e
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R
onde a desigualdade c(D, µ) ≥ D µ segue da Proposição 7.4.3.
Como isso vale para todo > 0, temos a desigualdade desejada.
Falta agora provar que
Z
cHZ (M, ω) ≤ ω .
M
ϕ∗ ω = dt ∧ dh.
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[22] Hofer, H., Zehnder, E.: A new capacity for symplectic man-
ifolds, Analysis et cetera. Academic Press, 1990, editado por P.
Rabinowitz e E. Zehnder, 405–428.
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ÍNDICE 99
Princı́pio de Hamilton, 64
Representação adjunta, 34
Representação coadjunta, 34
Simpletização, 56
Subespaço coisotrópico, 13
Subespaço isotrópico, 13
Subespaço lagrangiano, 13
Subespaço simplético, 13
Subvariedade coisotrópica, 40
Subvariedade isotrópica, 40
Subvariedade lagrangiana, 40
Subvariedade simplética, 40
Superfı́cie de Hopf, 40
Variedade complexa, 26
Variedade de contato, 52
Variedade Kähler, 26
Variedade quase-Kähler, 25
Variedade simplética, 20
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