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,

SUMARIO
PARTE 1 - Mecânica dos Solos

Capitulo 1 - Propriedades Flsicas dos Solos, 2


C8pltulo 2 - Teoria do Adensamento - Recalques, 41
Capitulo 3 - Tensões e Deformações - Elasticidade e Plasticldade, 58
Capitulo •• - Resistência ao Cisalhamento dos Solos, 66
Capitulo 5 - Compactação - Classificação - Amostragem, 71
Capftulo 6 - Movimento da Água nos Solos, 75
Capitulo 7 - Distribuição das Pressões, 80
Capitulo a - Empuxos da Terra - Muros - Cortinas, 99

PARTE 2 - Fundações

Capitulo 9 - Fundações Poucos Profundas, 118

Capltul9 10 - Fundações Profundas, 166

PARTE 3 - Obras de Terra

Capitulo 11 - Estabilidade de Taludes, 198

Capitulo 12 - Aterros e Barragens, 203

APENDICES E TABELAS

I - Nova coleção de exercrcios e problemas, 217 . (

11 - Exemplos esquernátlcos de escolha de tipos de fundação, inspirados em casos reais, 257


111 - Projeto das fundações de um ediflcio, 267
Tabelas, 275

Fatorei d. Conversão de Unidades


PORCENTAGEM DO MATERIAL QUE PASSA

..., CJ) ID
ê5 •••
o
01
o o o o
0,001
1:1:
-
Propriedades Físicas dos Solos 0,002
I:t
t~
c

0,003

0,Q04
Capítulo 1 0,005
0,006
0,007
1.1 Determinar o peso específico das partículas de um Rolo, sendo dados:
0,008 :
o.oos
0,010
a) peso do picnômetro com água = 435,21 g;
b) peso do picnômetro com 30 g de solo e água até o mesmo nível
= 454,13 g.. 0,02 ~
Soiução. A densidade das partículas é igual a: 0,03 -
,
?

0,04
1-
b = 30 = 2,71
30 + 435,21 - 454,13 0,05
0,041 -
0,07
logo, o peso específico vale 'Yg = 2,71 g/cm3• 0,08
0,011 .. -
0,10
1.2 A análise granulométrica de um solo revelou o seguinte resultado:
......
"r-.
1"1\
2
N. o da peneira Porcentagem
Abertura em mm
passando \
3

40
60
140
10 2,00
0,42
0,25
0,105
100
95
88
74
4
5
6
\
,
200 0,074 65 ~ ~
9
0,050 59 .p
0,005 18
0,001 6

Pede-se traçar a curva granulo métrica e determinar o diâmetro efetivo (def.) e o 31- 1/
coeficiente de uniformidade do solo (Cu). 1/
4'-
Solução. Da curva granulométrica (fig. 1.1), obtém-se:

def. = 0,002 mm

C; = deo = 0,055 = 55 = 27 5
d«. 0,002 2 ' . Fig. 1.1
PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1
PART 1 M ANI A DO

If3 Num ensaio de sedimentação uma leitura densimétrica de 1,0236 corres- D acordo OOIl)a ('I-WI~"~1("'~/llIl()mótricada AA no, 88 p rc ntagens p 'didttH H o:
pende a um tempo decorrido de 8 min após o início do ensaio e a uma altura dê
IU·Kilu.: J 7,:J%
<tu da de 12,5 cm. A temperatura do ensaio é de 26°C. A correção da leitura
ti vida à temperatura (todas as leituras são referidas a 200C) é + 0,0008. A - silt : 41,6 - 17,3 = 24,3%
quantidade do solo seco, em suspensão, éde 50 g e o peso específico das partículas - areia: 100 - 41,6 = 58,4%
~,70 gJcm3• Determinar o ponto da curva granulométrica correspondente à lei- e o material classifica-se como "areia silto-argilosa".
tura referida.
Solução. Pela aplicação da lei de Stokes, obtém-se: 1.5 Determinar as porcentagens de areia, silte e argila de um solo, de acordo
com a escala granulo métrica da ABNT, sabendo-se que:
d 1,8 X 103 X 8,737 X 10-6 X 12,5/8 X 60 = 0,016 mm
(mm) -_ ~ ~---'---'------'--'--'----'--'-----'---'-----'-~~~
2,70 - 1,00
Peneiras Peneiras
% qu6 passa % que passa
Cl0m 7J = 8,737 X 10-6 g . seg/cm' a viscosidade da água para T = 26°C. N.· e aberturas (mm) N» e abertw'a8 (mm)

A porcentagem das partículas é dada pela f6rmula deduzida da teoria do


de nsímetro: I" 100 60(0,25) 44
3/8" 80 200(0,074) 24
4(4,8) 72 0,05 21
10(2,0) 67 .0,005 11
40(0,42) 56 0,001 4

o m LD + CT a parte decimal de 1,0236 + 0,0008 = 1,0244 multiplicada por


I 000; portanto, 24,4. Assim:
Solução. Areia (4,8 mm/ü,05 mm) -~)72 - 21 = 51%
100 2,70 , Silte (0,05 mm/0,005 mm) -~ 21 - 11 = 10%
PSO,016% = 50'170.24,4
, = 77,5%.
Argila « 0,005 mm) --7 11%.
l.4 A análise granulométrica de um solo constituído por areia, silte e argila
1.6 Determine os coeficientes de uniformidade dos solos A, B e C, cujas curvas
forneceu o seguinte resultado: peso da amostra seca = 59,1 g. Os pesos retidos granulo métricas são indieadas na figo 1.2.
nas peneiras números 20, 40, 60, 140 e 200 foram, respectivamente, 2,8 - 3,4-
- 8,5 - 6,7 e 10,2 g.
Do ensaio de sedimentação resultou que 24,6 g de partículas eram menores 100
que 0,05 mm e 1O,2,gmenores que 0,005 mm.
Determine as porcentagens de areia, silte e argila e classifique o solo. Fig.l 2 / v~

Soluç,ão. Peso total seco = 59,1 g = P •. I /./ ,/"


o
li) I V i »:
U)

Peso que passa % de graos menores g, 50 /I /'


Peneiras Peso retido P1 ' P2 = P. - ~Pl
que a peneira Q)
::J / /1 V
P2 X 100
p. cf.
C'
y~ V
/ / /
20 2,8 56,3 95,2 V,/ /
.,./
V (
40 3,4 52,9 89,5 /"" I
60 8,5 44,4 75,2 a
0,05 0,1 O~ 0,5 2 5 10
140 6,7 37,7 63,8
200 (0,074 mm) 10,2 27,5 46,5 D em mm (esc, log)
0,05mm - 24,6 41,6
0,005mm - 10,2 17,3
6 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1 PART 1 M ClNICA DO 7

•'olução. Solução. Veja figo 1.1.

Solo A: e - -.2&
u - 0,1
=8

0,9
S00I B : eu=()i"8=5
,

Solo e: eu = ::5
, = 10.

1.7 Dadas as curvas granulo métricas A, B e e (íig. 1.3), pede-se:


a) Qual o de maior diâmetro efetivo?
b) Qual o de menor coeficiente de uniformidade?

100

80 - B
o
'o'""
c. 60 -
CD
::J
o-
~ 40 Fig. 1.4
o

20 1.9 Três materiais M1, M2 e M3 têm as porcentagens de pedregulho, areia e


silte + argila indicadas na tabela abaixo. Calcular pelo processo algébrico as
O porcentagens necessárias de cada material para que se obtenha uma mistura den-
10- 10-2 10- 10
tro das especificações dadas na tabela.
DIÂMETRO, EM mm

Especijicação
Fig. 1.3 Granulometria (em %)
da mistura (em %)
Componentes
M1 M2 Ma Limites Média
lieep, O de maior der. é O solo e e o de menor eu é o solo B.
Pedregulho 92 30 60-75 67,5
1.8 Locar num diagrama trilinear os pontos correspondentes aos solos A, B e e. Areia 8 70 15-20 17,5
Silte-l-argila 100 10-20 15

Porcentagem Totais 100 100 100 100


Solo
Areia Silte Argila
Solução. Sabe-se que
X I aI + X 2 a2 + X a as = A
A 55 10 35

I
B 10 85 5
C 10 55 35 X1bl + X2b2 + Xabs = B
Xl + X2 + Xa = 100.
• PROPRIEDADES I'fSICAS DOS SOLOS CA'. 1 1 M ANI A DO
,
ssim:

0,92XI + 0,30X2 = 0,675

Resolvendo o sistema, vem:


I 0,08XI + 0,70X2 = 0,175
Xl + X2 + Xs = 1. I
I
I
I
I
Xl = 0,68 ou 68% de MI I
2/3 ------ I
X2 = 0,17 ou 17% de Mz I
I
Xs = 0,15 ou 15% de Ms. I
I
I
I ai, as porcentagens necessárias: I
I
pedregulho --+ 0,68 X 92 + 0,17 X 30 = 67,7% I
I
areia .......•
0,68 X 8 + 0,17 X 70 = 17,3% I
I
silte + argila -t 0,15 X 100 = 15% I
0,5 n
que, como se observa, enquadra-se na especificação,

1.10 Considerando-se o teor de umidade como uma porcentagem h' do peso


Fig. 1.5
total da amostra, pede-se estabelecer a relação entre h' e o teor de umidade h,
convencionalmente expresso como uma porcentagem do peso seco da amostra.
1.12 De uma quantidade de solo P, = 22,0 kg e volume respectivo Vt = 12,2l,
olução, Tem-se que extrai-se uma pequena amostra, para a qual determina-se: peso úmido = 70 g,
p 'so seco 58 g e peso específico das partículas 'Yu = 2,67 g/cm3• Pede-se cal-
Po/p. h iular: teor de umidade (h), peso da parte sólida (P,), peso da água (Pa), volum
1 + Po/P. = 1+h da parte sólida (V,), volume de vazios (V.), índice de vazios (E), porosidade (n),
grau de saturação (8), grau de aeração (A), peso especifico aparente (1'), teor do
1.11 Trace a curva da função E = f(n), onde n é a porosidade e E o índice de
umidade admitindo-se o solo saturado (hsat.) e peso específico saturado ('Yeat.).
vazios.
Solução. Tem-se de imediato:
n
olução. Como E = -1--' temos
-n h01 = 70-58 X 100 = 20701
/0 58 ' /0

n = ° -~ ° E =
P, = 22.,0 = 18,2 kg
n = 0,2 -~ E = 1/4 1 + 0,207
n = 0,4 --> E = 2/3
P; = 22,0 - 18,2 = 3,8 kg
(
n = 0,5 -~ E = 1
n = 1 ---+ E = co (assíntota), V, = 18200 = 6816 em"
2,67
() que permite traçar o gráfico da figo .1.5.
10 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1 M ANI A DO

V. = 12200 - 6816 = 5384 em" I I d, I II 11 ulur 1)I~mI'HHI~ IUlIoHt,m: (t) LMr d( urnidndr-; li) IH'H() I'HIH (·{fi('n
ti" I p/trt.tmlltiH; I:) pc HO d'i pltrL( H6lidu; <l) pOHO da 6.~ua; ) vO)Ull10 (\IL
5384 11111 t. IH',lidlL; f) volumo de vaai A; (J) Indic d vazio; h) grau. do com
E = 6 816 = 0,79 (11' d/~d" ellLARifiando a um Atra m função do se valor; 't) p r sidad '; J)
; I ti ,li H/\LuraQí\; k) grau do aoração: l) poso específico aparento.
. 5384 0,79
n% = 12 200 . 100 = 44% ou n = 1 + 0,79 = 0,44
, "' «c o.
PI = 5,2 kg = 5 200 g
3800
S% = 5384 . 100 = 70% (uma vez que 'Ya = 1 gJcm 3)
VI = 2,9l = 2900 cmê,

fI.) Teor de umidade:


ou s= 0,207 X 2,67 = 0,70
0,79
7,79 - 6,68 X 100 = ~ X 100 = 16,7%
A% = 100 - 70 = 30%
6,68

5,04 - 4,31 X 100


6,68

= 0,73 X 100 = 16,9%


1 h ~ 16,8%

_ 22000 _ ~ 4,31 4,31


'Y - 12200 - 1,8 gJcm
b) Peso específico das partículas:
hsat.% = :8 3:~ . 100 = 29,6% (pois Va' = V. = 5 384 em 3 --+ PIa = 5 384 g) 35 35
Ó = 434,12 + 35 _ 456,21 = 12,91 = 2,7
_ Pt' _ P. + Pa' _ 18200 + 5384 _ 193 / 3
'Ysat.- T- VI' - 12200 -, g cm.

c) Peso da parte sólida:


1.13 Uma amostra de areia com um volume de 2,9 litros pesou 5,2 kg. Os
ensaios de laboratório para a determinação da umidade natural, do peso especí- 5 200 = 4 450 g.
Psó1. = 1+
fico das partículas e do grau de compacidade do material forneceram os seguintes 0,168
resultados:
d) Peso da água:
Umidade:
P; = 5200 - 4450 = 750g.
Peso úmido = 7,79 g - 5,04 g.
Peso seco = 6,68 g - 4,31 g. e) Volume da parte sólida:

Peso específico das particulas: 4450


V.61. = ~ = 1650 cmê.
,
Peso do picnômetro com água = 434,12 g.
f) Volume de vazios: (
Peso do picnômetro com 35 g de
solo ti água até o mesmo nível = 456,21 g. V. = 2900 - 1650 = 1250cm • 8

Grau de compacidade: g) Índice de vazios:


Índioe de vazios correspondente ao estado solto 0,85.
= 1250 = 076.
Índice de vazios correspondente ao estado compacto 0,50. E 1650 '
12 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1

h) Grau de compacidade:

Enat. = 0, 76 (estado natural) & - 30 486,1


:30
- 45.1,07 - 30
11,11
•• 2,7

Emáx. = 0,85 (estado solto)


'YQ = 2,7 X 1 = 2,7 gJcm3
Em!n. = 0,50 (estado compacto)

GC = 0,85 - 0,76 0,09 hC!1o. = 1 033 - 870 X 100 = 163 X 100 = 1880"/
;,'(; 870 870 ' 10
0,85 - 0,50 = 0,35 ~ 0,26 < 1/3.

Trata-se de uma areia solta. V. V, - V, = ~ _ 1 = ~ __ 1 = V''YQ - 1.


E = -- = V. V. P./'YQ P.
i) Porosidade:
V.

0,76 N o e tado natural


n = -I-+~0-,7-6- = 0,43 ou 43%.
N o estado solto
:N Grau de saturação:
No estado compacto -) VI = 487 em".
Sat = 750 _
/0 1250 X 100 - 60%
Ilt~f :

ou 590 X 2,7 _ 1 = 0,83


Enat.
870
S = !!:! = 0,168 X 2,7
E 0,76 = 0,6.
699 X 2,7
Emáx. = - 1 = 1,17
k) Grau de aeração: 870

A = 1 - 0,6 = 0,1 ou 40%.


487 X 2,7
Emln. = - 1 = 0,51
l) Peso específico aparente: 870

5200 e, finalmente:
'Y = 2900= 1,8 g/cm3•
GC = 1,17 - 0,83 = 0,34 = 052
1.14 I?eterminar o peso específico das partículas, o teor de umidade e o grau de 1,17 - 0,51 0,66 ,.
compacidade de um solo, dados os seguintes elementos:
B
l.15 No estado mais solto possível, o peso específico seco de uma areia é 1,2 g/cm ,
Peso do pienômetro com água = 436,18 g quando denso 1,9 gJcm3• Admitindo-se 'Yu = 2,68 g/cm3, qual o grau de eompa-
Peso do picnômetro com 30 g de solo idade de areia, quando sua porosidade é 30% ?
e água até o mesmo nível

Solo no estado natural


= 455,07 g

V , = 590 cm '3 e P, = 1 033 g


olução. Como r
GC = 'Ynat. -'Ymln. X 1mb.
Solo seco no estado solto V, = 699 cm 3 e P ,= 870 g 'Ymáx.-'Ymln. 'Ynat.

Solo seco no estado compacto V ,= 487 cm 3 e P, = 87O g.


14 PROPRIEDADES pfSICM DOS SOLOS CAPo 1

com 08 elementos dados:


'Ym!n. = 1,2 gfcm3
'Ymb. = 1,9 gfcm3
3 0,41. = P/' ) P/' ~ 62 g
v 1/ = 2,68 g/cm } 151
n = 0,30 'Ynat. = 1'- = 1'1/ (1 - n) -'Ynat. = 2,68 X 0,7 = 1,88 gfcm3

tem-se:
.:lPa" = 62 - 49 = 13 g (a adicionar).
GC 1,88 - 1,2 1,9
= 1,9 - 1,2 X 1,88 = 0,98.
1.1 n peso especifico de uma argila é 1,7 g/cm 3, o teor de umidade 34o/t (' I~

tlllIHidad das partículas 2,65. Qual o índice de vazios do material?


1.16 O peso específico de um solo é 1,75 gfcm3 e seu teor de umidade 6%. Qual
1\ quantidade de água 3 adicionar, por m" de solo, para que o teor de umidade 8/111tÇ tO.
passe a 13%? Admitira constância do índice de vazios.
l' 1,7 _ ~ 1,27 gfcm3
Solução. Para 1 em" de solo, a quantidade de água necessária, será: 1'- = l+h = 1 +0,34 - 1,34

.:la = Pa' - pa = 1'. (h' - h) = 1: h .(h' - h)


1'1/ = b'Ya = 2,65 X 1 = 2,65 g/cm3
ou:
.:la
1,75
1 + 0,06 (0,13 - 0,06) = 0,12 g E = :1JL _ 1 = 2,65 - 1 = 1,08.
1'. 1,27 '
para 1 cm3 de solo. Para 1m3 de solo, a quantidade de água a adicionar
será 0,12 X 106 = 120000 g = 120 kg = 120 litros. I. L9 Sabendo-se que o peso específico de um solo é 1,6 gfcm3, o teor de umidad
:!:J% e a densidade das partículas 2,65, pede-se calcular: o índice de vazios, 11
1.17 Uma amostra de solo pesa 200 g e o seu teor de umidade é 32,5%. Calcule: p rosidade e O· grau de saturação. Qual a quantidade 'de água que é necessário
a quantidade de água que se deve retirar da amostra para que o teor de
a) ndicionar, por m de solo, para saturâ-lo ?
3

umidade fique reduzido a 24,8%;


I olução.
a quantidade de água que se deve adicionar à amostra para que o teor
b)
de umidade aumente para 41%. l' 1,6 ~ - 1,2 g/cm3-
1'. = 1 + h = 1 + 0,33 = 1,33 -
Solução. Como

2,65 _ 1 = 121
1,2 '
tem-se

0,325 200 _ P; -Pa = 49g e P, = 151g. E 1,21


n= ~ = 2,21 = 0,5jOU 55%
Assim
r, P I
S = !!:! == 0,33 X 2,65 = 0,72 ou 72%.
a) ,248 = = 37,5 g
° 151 - a
E 1,21

\
16 PROPRIEDADES .ISICAS DOS SOLOS CAPo 1 A T 1 M ANI A 17

Seja h' a umidade correspondente ao solo saturado. Portanto: 1.' I () pl\lW ('~p('(·ffil·1) dl)~ ~(/)lido~ de' IIIIIIL dlLda uroiu ~ ~,O!i 1l./1·lll:1 141'" (lIdi.·o
d" VILiliw~ ~ o,m .. (:lll(IIIII':

/t) () !lOHO (:-llwcHico do. uroia H('eU; b) O pCHO específico da uroiu <I\111lido
Aa = Pa' - P; = P. (h' - h) 1'11t.lIl'fLdIL; c) () pO:-lQ '8pO {fi 'o da uroia quando. ubm rsa,
8olttç( o.
Por outro lado:
'Y. = ~ = 2,65 2,65 =
1,68 g/cm3•
E = h'h d d
on e
h,E
= T = 21,21 O
65 "" ,46. 1+ E 1 + 0,57 1,57
,
Õ+E 2,65 + 0,57 = ---
----'----'--'--- 3,22 = 205 g/cm3
Como 'Y. = 1,2 g/cm3 = 1,2 t/m3 podemos escrever que, para 1m3 de solo, b) 'Yeat. = 1 + E 'Ya 1 + 0,57 1,57' .
P. = 1,2t.
Daí: c)
ó - 1 2,65 - 1 _ 1,6~ _ I
'Youb. = T+E''Ya - '57 - 1,05 g em",
1 + 0,57 1,
AI:: = 1,2 (0,46 - 0,33) = 1,2 X 0,13 = 0,156 t = 156 kg = 1561itros.
1.22 Uma argila' saturada tem uma umidade h = 39,3% e um peso ospocllie«
1.20 Uma amostra de areia no estado natural pesa 875 g e o seu volume é igual
'Yeat. = 1,84 gfcm3• Determine a densidade das partículas e o índice do vuzio«,
a 512 em". O seu peso seco é 803 g e a densidade relativa dos grãos 2,66.
Determine o índice de vazios, porosidade, teor de umidade e grau de satu- Solução. Tem-se que
ração da areia.
1,84
'Y. = 1 + 0,393
Solução.

P; = 875 - 803 = 72 g Por outro lado, como

803
'Ysat. = 'Y. + n'Ya-- 1,84 = 1,32 +n X 1
V. = 266 = 302 em"
, obtém-se
n = 0,52
Vv = 512 - 302 = 210 em"
e
210 0,52
E = 302 = 0,7 E = -- = 1,08.
0,48

Como o solo é saturado,


210
n = 512 = 0,41 ou n = 0,7 = 041 E = hó
1,7 '
donde, então
72
h% = 803 X 100:::: 9% -~~0,393
ó - T 2,75.

72 1.23 O peso específico de um solo é 1,6 g/cm3, o peso específico das partíoulu«
S% = 210 X 100 = 34,3%.
2,6 g/cm3 e o teor de umidade 12%. Calcule:
11 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1

o peso especifico do solo seco; b) a porosidade;


a) c) o índice de vazios; ·-luçao.
tl) o grau de saturação: e) o grau de aeração. 'Y 1_ l!H _ 1 _ 0,2 ~20%
li - Ir:
'Y. .o
Solução.

'Y. = ~._'Y_ = 1,6 . 1,6 = 2L - 1= ~~1,5 - 1 = 0,81


a) 1 h 1 + + 0,12 = 1,12 = 1,4 gfcm •
3 E
'Y.

b) 'Y. = 'Yg (1 - n) -4n = 1 - ~ = 1 - 1,4 = 05 hb 0,20 X 2,72 = 0,68 -468%.


'Y g 2,6' . S = -
E = 081
,

n 1.26 De uma amostra indeformada de 13010 são fornecidos os seguintes dados:


I:) ~-= 1.
E = 1- n = 1- 0,.5
- volume total 1150 em"
- peso total úmido 2,6 kg
M
11) S = - = 0,12 X 2,6 = 0,312 ou 31,2%. - peso seco 2,3 kg
E

- densidade relativa das partículas 2,73.


o) A = 100 - 31,2 = 68,8%.
Pede-se c grau de saturação.
1.24, São conhecidos, para. um determinado solo:
'Y = 1.8 gfcm3, h = 12% e'Yg = 2,7 gfcm8• Pede-se calcular: 'Y., S, A, E e n. Solução. Tem-se que

oluçõo. Tem-se P; = 2,6 - 2,3 = 0,3 kg = 300g

'Y. = __ ~_8_ _ 1,8 Va = 300 em"


1 + 0,12 - W2 = 1,61 gfcm3
Vv = 1150 2300 = 1150 _ 840 = 308cm3
2,73

'Y. = 'Yg (1) - n -- n. = 1- -


'Y.
= 1 - --1,61 = 0,4 ou 40/(J1
0 300
'Y g 2,7 S = 308 = 0,97 ou 97%.

1.27 O peso específico seco de uma areia pura é 1,55 gfcm3• Qual o seu poso
n 04
E = 1- n = 1--.:0,4 = 0,67 específico quando saturada ?
Solução. Tratando-se de uma areia pura Y» = 2,67 gfcm3, logo:
hó 0,12 X 2,7 = 0,48 ou 48%
S = --;- = 0,67 1,55 '"' 2,67 (1 - n) -4 n = 1- 1,55 = 042
2,67

A = 1- S = 1 - 0,48 = 0,52 . ou 52%. e


'Ysat. = 1,55 + 0,42 X 1= 1,9f gfcm 3

1.25. Um em" de solo úmido pesa 1,8 g. Seu peso seco é 1,5 g. O peso especí-
Iioo dai; partículas sólidas é 2,72 gfcm3• Determine a umidade, o índice de vazios 1.28 De um solo saturado são conhecidos: 'Ysat. = 1,85 gfcm8 e h =; 38,7~().
li o j.ÇI't\U do saturação. Pede-se determinar o peso específico das partículas.
20 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLO CAPo
A I M ANI A DO OL 21

8oluçao. Para um solo saturado são válidas as fórmulas:


'.:1 » Hlllldo dudoH li JlIIHO(,Hpcwific'o tímido, iguul u I,H fl.fc~tna,(' () t, or d(' umidiul •.

'Ysat. =
Ó+E
1 + E 'Ya e E = há 11 IO%J, IHldc'-HO d( (('J'lt\iIlILI' 1'., S (' (,omll.lldo-H(' o 2,(17.

1.'/111/1. 1'. - L,64· Il,fcmB; 1 - 41 Yo; E = 0,65.


donde, substituindo os valores conhecidos, se obtém
E = 1,07 e Ó ~ 2,77. I.!H, Um sol saturado tcm um t ar de umidade igual a 42% e a densidud« d"
IIM(,! ulas 6 2,6 alcule o índice de vazios, a porosidade e o peso esprdfi('o do
Assim:
MotO.
'Yu = O'Ya' = 2,77 X 1 = 2,77 gfcm8•
/(.('lip. E = 1,13: n = 53%; 'Yeat. = 1,79 gfcm3•
1.29 Uma amostra de solo pesa 2,75 kg e o seu volume é de 1,5 dm", A den-
sidade das partículas é igual a 2,7. Os pesos de uma pequena amostra, antes e 1.37 Uma amostra de solo tem um peso de 132,2 g e um volume de 62,3 ma no
depois de seca na estufa, são respectivamente 5 g e 4,35 g. oH(,adonatural. O seu peso seco é de 118,2g. O peso específicodas partículn«
(o, 2,67 gfcm3• Calcular: umidade, índice de vazios, porosidade e grau de saturuçl o.
Determinar a umidade, índice de vazios, porosidade, grau de saturação e
grau de aeração.
Res». h = 11,8%; E = 0,41; n = 29%; S = 78%.
Resp. h = 15%; E = 0,69; n = 41%; S = 59%; A = 41%.
1.38 Sendo conhecidos: P = 5,10 kg, VI I = 2605 cm-, h = 13,6% 'Yu
1.30 Sendo dados: PI = 1010 g, VI = 558 em", Y» = 2,68 gfcm3 e P, = 918 g, •••2,65 gfcm3, determinar 1'" E e S.
pede-se calcular: E, n, h, S, A e 1'.
Resp. 1'. = 1,72 gfcm3; E = 0,54; S = 67%.
Resp. E = 0,63; n = 39%; h = 10%; S = 41%; A = 59%; l' = 1,82 gfcm3•
1.39 Conhecidos A = 51,7%, h = 12,4% e (; = 2,70, pede-se calcular n.
1.31 Uma amostra de areia tem uma porosidade de 34%. A densidade das
partículas é igual a 2,7. Determinar os pesos específicos da amostra seca, satu- Resp. n = 41%.
rada e submersa.
1.40 Dados:
Resp. 1,78 gfcm3; 2,12 gfcm3; 1.12 gfcm3•
- peso total de uma amostra de solo 72,49 g
1.32 A porosidade de uma areia é igual a 37% e o peso específico dos -peso após secagem em uma estufa 61,28 g
grãos 2,66 gfcm3. Pede-se determinar: a) o índice de vazios; b) o peso especí- - peso da cápsula 32,54 g
fico aparente seco; c) o peso específico quando S = 30%; d) o peso específico
-densidade das partículas 2,69.
saturado.
Determinar: teor de umidade, porosidade, índice de vazios, peso específico
Resp. E = 0,59; 1'. = 1.68gfcm3; 1'8=30% = 1,79gfcm3; 'Yeat. = 2,05gfcm3•
aparente (com h ~ °
e h = O) e peso especifico do solo submerso.
1.33 Um centímetro cúbico de ateia seca pesa 1,8 g. Tomando l; = 2.65. cal-
Resp. h = 39,1%; n = 51,3%; E = 1,05; l' = 1,83 gfcm3; 1'. = 1,31 gfcmm;
cule os pesos específicos, supondo: S = 50% e S = 100%.
'Youb. = 0,83 gfcm3•
Resp. 1'8-60% = 1,95 g/em"; 1'8-100% = 2,12 gfcms.
1.41 Uma amostra de areia seca enche um cilindro. Determinar o índice de
1.34 Uma amostra de argila satura da tem um volume de 162 em" e pesa 290 g. vazios da areia em função do volume do citndro VI, da densidade dos grã B Ó,
Sendo o = 2,79, .pede-se determinar o índice de vazios, a porosidade, o teor de do peso específico da água 'Ya e do peso seco da areia contida no cilindro. r.
umidade e o peso específico do material.
Resp. E = 1,27; n = 56%; h = 45,5%; 'Yeat. = 1,79 gfcm3• Resp. E = V;~a- 1.
22 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1 , M ANI A DO

1.42 D um corte são removidos 180000 m3 de solo, com um índice de vazio. I ''', 111 I:

1,22. QuantoR m 3 de aterro com 0,76 de índice de vazios poderão ser construídos?
Solução. Tem-se que: ," 1,1) X :100 000
1 ,H"
:11(; 000 ma X 10,20 ~ 'r$ a '00 ooo,no
+ V. = V. (1 + E)
I
v. = V.
;~,() .o o
,'," I í X .3 o 00 ~ 500 000 m3 X 9,00 ~ r$ 4 500000,()()
Vt' = V.' + V. = V. (1 + E') ,
donde: ,6
1'/" I'
, X 300 000~434 OOOm8 X 9,40~Cr$ 4 o 0000,00
e daí Vt'
+
1 E'
--'-- VI.
1 + E ",,"dli H(\(iOI\ lui que a jazida A é a mais econômica,

Assim: 1,1 Com aa indicações dadas pela figo 1.6, pede-se traçar o diagrama dUf! pr('H-
, dI vidas ao peso próprio do solo e da água.
V/ = 1 + 0,76 X 180000 =2 1,7 6 X 180 OOO~ 143000 m".
1 + 1,22 , 2 2

1.43 Para a construção de uma barragem de terra é previsto um volume de


300000 m" de terra, com um índice de vazios 0,8. Dispõem-se de três jazidas,
que designaremos por A, B e C. O índice de vazios do solo de cada uma delas,
bem como a estimativa do custo do movimento de terra até o local da barragem,
são. indicados no quadro abaixo. AGuA
------
Índice de Custo do movimento
Jazida
vazios de terra/m3 e = 2,65
AREIA { n = 40 %
A 0,9 o-s 10,20
B 2,0 o-s 9,00
C 1,6 o-s 9,40

Qual a jazida explorável economicamente?


Solução. Como sabemos,

Vt

V/ =
= V. + V. = V. (I + E)
V.' + V. = V. (1 + E') I~-~. Vt' - 1 + E"
Vt' +
1 E'
---VI.
+
1 E

om: figo 1.6


3
Vt = 300 000 m --+ E = 0,8 8l1luçao. Pesos específicos:\'
E' = 0,9 (Cr$ 10,20/m3)
da areia submersa: 'Y.ub. = (2,65 - 1) (1 - 0,40) X 1 = 0,99 gjcm3•
E" = 2,0 (Cr$ 9,00/m3)
E'" = 1,6 (Cr$ 9,40jm3) 2,65
da argila seca: 1'. = 14-0,6 X 1 = 1,66 gJcm3•
24 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1
1 M ANI A OlO

Pressões:

- à - 6,00 m: U-6,OO = (0,99 X 250 + 600) X 10-3 = 0,85 kg/cm>,


-I~I
+280
_
- à - 15,00: U-15,OO = 0,85 + 1,66 X 900 X 10-3 = 2,34 kg/cm",
AREIA ÚMIDA
Dai o diagrama (fia. 1.7).
h=200/0, ~s=I,4g/cm'3

l ~~--------------------
---

AREIA

s = 2,67, n = 34 %

,-----0,25Kg /cm2

~------------
I ARGILA
~sot=I,7g/cm3

~------------------------
ARGILA
(admitido impermeóvel)

-1040 & =2,65 , é= 0,7

~~~ .•.~~&~ •.~


I·' ROCHA

Fig. 1.8

.'jolução.' Tem-se para:


,/

1.- camada: l' = 1'.(1 + h) = 1,4(1 + 0,2) = 1,68g/cm3•


h1 = 280cm.
I • amada: 'Ysub, = (Ó -,1) (1 - n) 'Ya = (2,67 - 1) (1 - 0,34) X 1 = 1,1!!:/cm3•
h2 = 420cm.
2
2,34 Kg/cm :1,- camada: 'Ysub. = 'Ysat. - 'Ya = 1,7 - 1,0 = 0,7 g/cm3•
-:
h3 = 670 - (420 = 250 em.
Ó 2,65
1.45 Traçar, para o perfil do terreno indicado na figo 1.8, o diagrama de pres-
sões devidas ao peso pr6prio do soja.
4." amada: 'V
I' = ~ 'V
Ia = 1 + 0,7 = 1,56 g/cm3•

h, = 1040 - 670 = 370cm.


'11
I M ANI A DO lO
26 PROPRIEDADES FlslCAS DOS SOLOS CAPo 1

I h 11,111Uni d( 1U'(\il~íinn, O ntvol <1RP,\lI~ (\11C nLl'l1.-H( fi, 2,M) 'li


l/c 1"1"0110 ('()"HI,it.ufelo
Para as pressões obtém-se: ,I. I'llIrllll(lidnd(. ( 1'('1-\0 (\Hlwe{fico HnLurl:I.(\()6 2,1 gJ ·ma (I u d lI~jda 1<.d!\~prtrtf
no nível 0,00: Pl = 'Yh1 = 1,68 X 280 = 480 gJcm2 '1117 nl ular 1\ pr fundidad na qual 11 pros: oíotíva FI ,J!\ l!(\II1\ 11.
ã

I'I', .,"
no nível - 4,20: P2 = Pl + 'Ysub. h2 = 480 + 1,1 X 420 = 942 gJcm2 • ti <>

no nível - 6,70: p. = P2 + 'Ysub. h3 = 942 + 0,7 X 250 = 1117 gJcm2 t, I I, le ml.


no nível - 10,40: P4 = P3 + a (h2 + h3) +"I h4 = "18 /" li, IO,30m•
= 1 117 + (420 + 2502 + 1,56 X 370 = 2355 gJcm2•
I Hllp ndo que a relação entre a pressão vertical a; e °
peso. esp cíüco
"I

Há ql~e.considerar, também, que no nível - 6,70 m, uma vez que a 4." camada ,1,"11 pOI" "I = A + Ba , com A e B constantes, pede-se deterrrunar a funç li
é admitida impermeável, atua a coluna de água (h2 + h3). Assim, a pressão será:
I (e).
P3' = P3 + "Ia (h2 + h3) = 1117 + (420 + 250) = 1 787 gJcm2
e o diagrama correspondente é o indicado na figo 1.9. ,1/"" li. endo
da ; = "I dz

+280
\11,01, mOA screver que
r-----~ '-
dt1. = "I = A+ Bt1.
dz

du. = dz
A + Bt1.
li" I~il\da:

-420
Iti\( grando. vem:
~
f~-·-A + e«. = fBdZ

11 qu nos dá:
III.?<U~~~_ ~ L (A + Bu.) = Bz + C.
O .
2m
1 1
)omo, para z = 0--> a, = O,tem-se
O 5OOg/cm2
! ,
--j
LA = C.

-1040
\)o.Í:
2355g/cm2
,
~ L (A + Ba v) - LA = Bz
"
ou:
L~ + Bu. = Bz
A
Fig. 1.9
28
PROPRIEDADES ,,/ ICAS DOS SOLOS CAI'. 1

donde:
-
'~I~

1 + B
= eBz i\ I~ I~
"
,~=
,~
-O'
A 1- -r-;

v
1-
1\ 1=-=
e, finalmente: \
1- - -I~
1\
=
A
13 (eBz - 1). - 1-
\
0'.
• I o/c
-,- 1\
1.48 Os dados obtidos no laboratório para a determinação de umidade natural, I- -
do limite de liquidez e do limite de plasticidade de Uma amostra de argila foram
os seguintes: 1\
- 1-
1\
Umidade:
o
Peso do solo úmido (g) 17,782/5.0~} ,
Peso do solo seco (g) 6,682 4,312 --

Limite de liquides:
N.o de golpes 11
" 1\

I I I
13 1
20 29 36
Peflo do solo úmido (g) 2,803 2,215 2,296 2,663
Peso do solo seco (g) 2,210 !J %
1,752 1,825 2,123. 1
Limite de plasticidade:
Peso do solo úmido (g) 0,647 0,645
Peso do solo seco (g)
I 0,5660,557
Pergunta-se: qual a consistência dessa argila?
I 0,388
0,337
'Yo
Solução. Umidade natural: 7 8 9 10 15 20 25 30 35 40 50

h1 % = 7,782 - 6,682 X 100 = 16,5 % NQ DE GOLPES(esc.log.)


6,682
Fig. 1.10
h% = 16,5 ~ 16,9 = 16,7%.
11,2 % = 5,041 - 4,312 X 100 = 16,9 %
4,312
1 'tlll~iHt~n('iada argila:
Limite'de liquidez: determinadas as umidades e locando-se os pontos correspon-
dentes no diagrama (fig. 1.10) obtém-se LL = 26%, 26 - 16,7
IC = 26 _ 15,1 = 0,85,
Limite de plasÜcidade: h
('IIIl\OO,<>7- < IC < 1 , 00 , a argila é de consis-
0,647 - 0,557 X 100 = 16,2% , nr-iu rijo: hIO---~
0,557
IF
I A(> Uma reta de escoamento apresentou:
0,64~,~6~,566 X 100 = 14,0% LP = 16,2 + 1!,0 + 15,1 = 15,1%. .'.~ '78
fllcli('(' de fluidez IF = 18 % e hlOOo w= /0,
"ico , I
I I

",.clp-flp.h100 e LP, sabendo-se que IP = 43%. 109 10 iog 100 logN


0,388 - 0,337 X 100 = 15,1%
0,337 8I1h~ção. Da fig, 1.11, obtém-s\e, de imediato,
qllO: Fig. 1.11
30
PROPRIEDADI I ICAS DOS SOLOS CAPo 1

h100 = hlOOo + IF = 78 + 18 = 96%.

omo o LL corresponde a 25 golpes, por uma simples proporcionalidade podemo,


screver que:
'010 Solo H Solu ('
LL - 78 log 100 - log 25
~-- = log 100 - log 10 = log 4 • ti,
t t 10 2 39 50 12 1 23 31 35 12 2l 31 !IO 10
JIIII/II~
donde: ...• ...•
C'l 00 LQ o 00 LQ o o
....~ o ~ Ol '1;1
"'g
" ~~ ~~
11/11//11//, gf ~
Ol~
-.j< ~f o)
co:>
LQ~
co:>
cQ
co:> co:>
o) t-.~ et!
LL = 78 + 1810g4 = 78 + 18 X 0,602 = 78 + 10,8 = 88,8%
C'l C'l C'l C'-I I

e, daí: A ~ LL = 26,7%.
I', Holo

1.50
LP = 88,8 - 43

Fornecidos os dados abaixo, determine o LL do solo.


= 45,8%. '" , ol

" I C
B
-
->
LL = 38,0%.
LL = 28,3%.

t Na doterminação do LL de um solo foram obtidos os seguintes vaI reli:


N.· de golpes Umidade %

14 40,0 N.· de golpes 49 31 23 19 8


21 34,4
31 28,0
39 25,0 Umidade~%) 16 20 21 23 31

Resp. LL = 31,5%.
I 11 I P d ase solo é 8,5%, qual o seu LP?
1.51 São dados os valores abaixo de um ensaio. Determine o LL. 11111/1, [JP = 12,7%.

N.· de golpes Umidade % I., ,010 de uma jazida para uso de uma obra de terra tem as seguintes cara c-
1,I,.r I,j ias: LL = 60% e LP = 27%. O teor de umidade natural do solo é de
10 32,6 \'''/1 . termine: a) o índice de plasticidade; b) o índice de consistência;
20 30,7 ,.) « InHküique o solo em função do valor obtido em (b).
30 29,5
38 28,7
52 28,0 Nnl'nçno.
" IP = LL - LP = 60 - 27 = 33%.
Iiesp, LL = 30%.
IC = 60 - 32 28
1.52 Determinar o limite de liquides de um solo, sabendo-se que os resultados 33
33 = 0,85.
do ensaio foram os seguintes:
(' Rija.
N.· de golpes 11 19 28 39 50
1.1i, Um solo apresenta LL = 65% e IP = 25%. O seu teor de umidade na-
Teor de umidade 30,4 28,1 26,2 24,8 23,5 1,lIml 6 45%. Qual o seu estado de consistência?
Resp. LL = 26,7%. h!/'1I7>. Estado plástico.
1.57 Na determinação do LL de um solo foram obtidos os seguintes val l' 8:

J(' /J/J
N.O de golpes 44 31 23 12
1111111

Umidade (%) 29 35 40 49
li /'" - P" (I
P,
+ li)
t' •
1 I- h'
Se LP = 22% e h = 31%, pede-se classificar o solo quanto à consistência.
Resp, Consistência mole. II "

r, I X 0,43 = 06 kg P, = P. - P; = 2,0 - 0,6 = ],4 kg.


1.58 Um solo tem LL = 57%, LP = 28% e hnat. = 32%. Qual a sua consis- ,
143 '
tência.
I, I
Resp, Rija.
P; = hP, = P. {LL - IC (LL - LP)}.
1.59 As seguintes indicações são fornecidas para os solos A e B:
1111, pl~I" / ' - 0,20,
A B 1,4 {0,586 - 0,20 (0,586 - 0,231)} ~ 0,72 kg.

I 11 f 111ti 0, Horl\. n cessário adicionar:


LL 30% 9%
LP 12% 6%
Aa = 0,72 - 0,.60 = 0,12 kg = 120 em" de água.
h 15% 6%
s 2,7 2,68
S 100% 100% I f j () (10 fi iente de permeabilidade de um solo é 3 X 10-3 cm/seg e o índice de
'I 11 1,22. Qual o valor do coeficiente de percolação?

Pergunta-se: a) Qual o de maior teor de argila? , "Iflt' 11. 'orno sabemos


b) Qual o de maior índice de vazios?
Solução. a)
Para o solo A: IP = 30 - 12 = 18%.
Para o solo B: IP = 9 - 6 = 3%.
O solo A é, pois, o de maior teor de argila.
b) Como os solos são satura dos (S = 100%): f = hÕ e, assim, para o solo
»; = 3 X 10-3 X
1 + 1'=22 5,45 X 10
-
3 cm/seg.
A: f = 0,15 X 2,70 ~ 0,41 e, para o solo B: f = 0,06 X 2,68 ~ 0,16. 1,22
O solo A é, também, o de maior índice de vazios.
2
I,t,. Uma amostra de areia graduada com e = 0,62 tem k = 2,5 X 10- cm/seg.
1.60 Um solo argiloso apresenta as seguintes caracteristicas: LL = 58,6%, ( 111 I o valor de k, para o mesmo material,. com f = 0,73 ?
LP = 23,1% e IC = 0,44.
Pede-se calcular a quantidade de água necessária a adicionar a 2 kgdeste solo , ulflC o. Em se tratando de areias bem graduadas, tem-se pela fórmula empí-
para reduzir o IC a 0,20. '. 11'1 d, asagrande:
k = 1,4 kO.85 f2
Solução. Da-definição do índice de consistência

IC = LL - h
LL- LP 2,5 X 10 = 1,4 kO.85 X 0,622
donde:
ko,s. = 4,6 X 10-2 cm/seg li'

e, dai: 1'"11,
k = 1,4 X 4,6 X 10-2 X 0,732 = 3,4 X 10-2 cm/seg. 2 3o~2 = ~')52 ~ 1 ~2 X 10 I ('1111 I' ,
I()()(:lfí/I 000)2 - 10 X 106 104 '
1.63 Um subsolo arenoso é constituído por três camadas horizontais de igual
nív I constante com a diíoronce ( 1111'(' OM 1\ "I
espessura. O valor de k para as camadas superior e inferior é 10-4 cm/seg e para 'ft 1';111 111\\ p('rm(' â met r d ' .
a camada intermediária 10-2 cm/seg. Qual o valor da razão entre os coeficien- I, ,,,111 ,li n MII{da da água igual a 15 c~, verdifiCd~â-se ~ue, ~:i:am~~r:~:~~H:~~I~\;;:I'~'I:
tes de perrneabilidade do subsolc, na direção horizontal e na direção vertical? I'
1'" ,I I 111I'II'I~
1 t: em d altura e o em e 1 me ro,
(:C)m o .' d d teri I a t mlwmLllm do
( \ 1 ficientc de permeablhda e o ma eria , n
Solução. Sendo e a espessura das camadas, k o coeficiente de permeabilidade das " I /I 111, ~\Iu.

camadas superior e inferior e k' da camada intermediária, podemos escrever que: , 11 " " 'i
"II/t' 111, 1"t1.z ndo em
_2_k_e_+,---k_'
e'-.. __ 2 _k_+_k_'
k" =
3e 3

kv 3e.:...-_ 3e 3kk'
= h = 15 em
e
2-,; +-/1
e e (2k' + k)
kk'
2k' +k
Q = 196cm3
= 3 min = 180 seg
e. portanto:
L = 15 cm
kh
-- =
2k
---·X
k' + 2k'
-----
k + 5kk' + 2k + 2 k'2
2
71cp2 2571 _ 19,6 cm2
k, 3 3kk' 9kk' cp = 5 em .........•
A -4-=-4--

Substituindo e, k e k' pelos seus valores e efetuando, vem:


"htt'lm-f!

k" 5 X 10-6 +2X 10-8 +2 X 10-4 10-8 (5 X 10 2 2


+ +
2 X 10 ) 4 196 X 15 = _1_ = 0055 = 5,5 X 10-2 cm/seg.
k. - 9 X 10-6 9 X 10-6 k = 19,6 X 15 X 180 18 '

t t 6 X 10-5 m3 de água per oll~


I 16 Em um permeâmetro de nível cons an e, .
2
10- (5 X 10 2
+2 +2 X 10 ) 4
5 +2 X 10-2 +2 X 1O~ •
I í.rnvés de uma amostra
'U dri d O 13 m de altura e 0,07 m de diâmetro, du-
CI n rica e , . Qual é o 01-
9 9 i do de 1 5 minutos com um nível efetIvo de 0,30 m.
l'l\nt um per o " t t a do ensaio 'l
fi( i nte de permeabilidade da amostra, em em/seg, na empera ur
205 + 0,02 ::: 23.
9 8olução. Com
Q = 6 X 10-5 m 3 = 60 em 3
1.64 A análise granulométrica de uma areia apresentou o seguinte resultado:
d60% = 0,7 m.m e coeficiente de uniformidade C« = 2. Pede-se avaliar o coefici-
t = 1,5 X 60 = 90 seg
ente de permeabilidade.
i - ~ = 0,30 = 23
Solução. Como - L 0,13 '

vem
d _
ef. -
d60%
C;
_ 0,7
--2 0,35 mm = 0,035 cm. A ~ 3,14 X - O,~7' 7 3,83 X lI}-' m' ~ 38,3 em',
PROPRIEDAD 1
M ANI A DO

obtém-se: H min :l!í H('j.Ç


tI IHJlII dI (·onido
60 1 di do tubo de 'argl.l.
1,7mm
k = = 132 ~ 8 X 10-8 cm/seg. nu t,1'I) dll /'Ii'l) (l t,I'ILII/'IVi'rHtll
38,3 X 2, 3 X 90 6,35 em
" nu tro da H Q o (,mllHvol'snl da am stra
1.67 Uma amostra. de areia é ensaiada em um permeârnetro de nível constante. 2,..54em
.d t,lIm (IJL nrnoatru
O diâmetro da amostra é 10,2 cm e a altura 12,5 cm. A diferença de nível entre 27°C.
os dois tubos piezornétricos é de 86,0 cm e a quantidade de água coletada durante t,ml" pc mturtL
2 minutos é de 733 em", Calcule a descarga (por segundo) e o coeficiente de per- ( I'Llc 1111 J' ) • fiei nte d permeabilidade na temperatura de ao-c.
meabilidade desta arei a.
"/II~' 11.
Resp. Q = 6,1 cm8/seg;
k = 1,1 X 10-2 cm/seg. LXa log -h1 e k200 = k T • C ••
k rO = 2 ,3 AXt h2
1.68 Num permeâmetro, com 10,2 em de diâmetro e 11,8 cm de altura é colo-
cada uma amostra de solo que é imedia.tamente saturada. A porosidade do solo N 11 I lHO:

é 40%. O nível dágua que estava inicialmente na parte superior do cilindro desce h1 = 32 em
para a parte inferior em 60 segundos. Calcule o coeficiente de permeabiJidade do h2 = 30cm
solo.
= 6 min 35 seg = 395 seg
Solução. Com:
L = 2,54cm
'lId2
d 102cm~A 8171 em! = 27°C

I
= = -- = T
, 4'
'li X 0,172 = 0,0227 cm 2
L = 11,8 cm } i = ~ = 1 q,l= 1,7 mm- a = 4
h = 11,8cm L
2
e 'li X 6,35 = 31,7 em?
.q,2= 6,35 cm - A = 4
Vv Va
n= --= --,
Vt Vt C. = 0,86.
donde:
IIhHtituindo e efetuando:
r. = »v, = 0,40 X A X L
o
2,54 X 0,Q227 log 3320= 2,97 X 10-7 cm/seg
ou: kT = 2,3 31,7 X 395
Va = 385,67 em! = Q
tem-se:

k = ~ = 385,67 = 7,86 X 10-2 cm/seg. k200c = 2,97 X 0,86 X 10-7 = 2,55 X 10-7 cm/seg.
Ait 81,71 X 1 X 60
. . d bili d de d uma areia os dado«
1.70 Na determinação do COefICiente e permea I I a t-

1.69 Na determinação do coeficiente de permsabilidade de uma argila os dados dI (nAaio foram os seguintes:
de ensaio foram os seguintes: 81,0 em
_ altura dágua inicial
- altura dágua inicial 32 cm 39,5 cm
altura dágua final
- altura dágua final 30cm 1 min 32 seg
tempo decorrido
(
38
PROPRIEDADES "rSICAS DOS SOLOS CA'. 1
OL

- área de seção transversal do tubo de carga 2,1 em" 1',llilo""


- área de seção transversal do corpo de prova 44,Ocm2
- altura do corpo de prova A ki!
6,Ocm
- temperatura
27°C.
Calcular o coeficiente de permeabiJidade do material na temperatura de 11'10(0;
20°C.
k - 6,5 X 10-8 cm/seg
Resp, 1 92 X 10-3 cm/seg.

1.71 Determine a quantidade


figo 1.12.
de água que escoa através do tubo indicado na
.
,- li
J
- 532 - 512 _ ~
100 - 100
= 2 X 10-1

O tubo tem uma seção de 100 em- A - 1,50 X 1 000 = 1 500 m" = 15 X 106 em!
e o solo um coeficiente de permeabili- li
dade k = 4 X 10-6 cm/seg. O tempo

r
IIi X 10ft X 6,5 X 10-8 X 2 X 10-1 X 1 = 19,5 X 103 cm 3/seg/km.
de escoamento é de 42 mino
Solução. Com ",dlflquantidade de água que escoa através da camada arenosa abaixo
/L

lil1ll/l/4I\IIIdo terra, indicada na figo 1.14. Considere uma faixa de 1 m de bar-


A
t
=

=
100 em-
42 min = 2 520 seg
+- lil I 11111 poríodo de 24 h. Os elementos para determinação do coeficiente do
'111 ,,""Id/ldo do material, através de um perrneâmetro de carga constante, são:
k = 4 X 10-6 cm/seg ilt!\lIlldl~dll do água que percola através da amostra cilíndrica: 6 X lO- m3; al- Ó

ji'H I difl.II'ntro da amostra, respectivamente, 0,13 me 0,07 m; tempo: 1 minuto


40 - 15 25 5 Fig •. 1.12
i irlll", "fvnl efetivo: 0,30 m.
30 = 30 =-6
obtém-se:
5 .

Z:~m~·~*4m
Q = 102 X 4 X 10-6 X 6X 2,52 X 103 = 8,4cm8•
6
1.72 Um canal e um rio correm paralelamente,
Considerando-se as indicações nele contidas e sabendo-se que o
tal como indicado na figo 1.13.
1 :
~ 4' 35m __
coeficiente de permeabilidade da areia é 6,5 X 10-3 cm/seg, pede-se calcular a
perda de água do canal, por infiltração, em cm3/seg/km. Fig. 1.14

il/llrflll. O coeficiente de permeabilidade, já determinado no Probl. 1.66, é igual


H X 10-3 cm/seg.
Hnlldo
t = 24 h = 8,64 X 104 seg, A = 100 X 30 = 3 X 103 em-
Camada impermeóvel

~ 11,50 Areia ~ = 600 - 150 = 450 = 013


3500 3500 '
~/@'~' t -- ------~-----
Camada impermeoveJ I fi 11I ·HI \
Q = 3 X 103 X 8 X 10-3 X 0,13 X 8,64 X 104 ~
Fig. 1.13 ~ 27 X 104 cm3/m = 270 dm3/m ~ 270Iitros/m.

)
40 PROPRIEDADES plSICAS DOS SOLOS tAPo 1

1.74 Calcule a quantidade de água que flui, por segundo e por metro corridr
(perpendicular ao plano da fig .•1.15), através da massa de solo representada. abaixo.

NA

1 Adensamento - Recalques
apítulo •
E
2
,,11 '"'~ lniciul do uma amostra é ho = 2,0 em e o seu indico de Vfti:ioH
NA
HllllllloLido. a um ensaio de adensamento, a altura se reduz para] ,2H em.
2m 1/,'-': :,.'. -s.: ",,::.:.~
Solo .... .:> ~.'.'-> 3m dll vazios final?
~ 30m ." li'n'I\'IW qu

Fig. 1.15
I"
V. - VI - V.
V.
h, - h. _ h.
h.
~~-.
1+ E

111'1, "fim W\ (fondições iniciais:


o coeficientede permeabilidade do solo foi determinado por um permeâmetro
de carga constante, onde através de uma amostra cilíndrica de 0,13 m de altura
e 0,07 m de diâmetro, durante 1 minuto e meio, com um nível efetivo de 0,30 m,
h

2,0
= -._._-
1 + 1,18
= °' 92 em
percolou 6 X 10-5 m 3 de água.
Exprima o resultado em cm3/segfm.
'I "Il.uru roduzida da amostra.
II IlIdioo do 'vazios final será, portanto:
Resp. 85,5 cm3/seg/m.
EI =
1,28 - 0,92
0,92
= 0,36 ~
0,92'
° 4.
() "(\oltlquetotal de um edifício construído sobre uma camada deargila rijo"
'11 1M 11\ do espessura, foi de 5,26 em. Sabendo-se que a pressão média, na ca-
1
illidll tlll Itl'll;ila,aumentou de 0,7 kg/crn2, pede-se determinar o seu coeficiente d('

k'lIt"/iIIl\l\() de volume.
,,,,,(1111. Considerando que a fórmula do recalque total
.!h
LlE h R\" 1>
~h = 1+ Ei t!1. <;l.h
~ •...

t 111111 ,t'l1II /-ir escreve, multiplicando-se e dividindo-se por ~p:


LlE
~h = ~p (1 + Ei) h~p

)
42 TEORIA DO ADENSAMENTO - R CALQUES CAPo 2

~E
OU, ainda, com --~p = a. e
11, 0,1071 ()1TI2/k~
1'. 12,\)00 ·m2fnno
~h = ~p . h . m.
0,6 0,
tem-se que:
1
~h k ""' 12,960 X 0,1071 X 10- ~ 26 X 10-11 m/
m =--= 5,26 = 0,0042 cm2/kg. 1 + 0,680 ' c cg.
v h~p 1800 X 0,7
d aden a.mento uma amostra com 4 cm de altura exigiu 24
" 111 11111 I'llImio
2.3 O recalque de um edifício apoiado sobre urna camada de argila, com 20 m I' III 11 011 ir um determinado grau de adensamento. Pede-se calcular o
de espessura, estabilizou em 4 cm após um certo número de anos. A pressão lill (, 111 dll M) para que uma camada, com 8 m de espessura, e do mesmo ma-

média aplicada à camada era de 0,.8 kg/cm". Calcular a perda especificada de I II!ljl, MO!> na mesmas condições de carregamento, o mesmo grau de adon-
água intersticial da camada de argila.
Solução. Como m, também se escreve: ",,,,,.,,,,1', ( '0100

~h
mv = ----
~p X h

tem-se:
4 1
m; = -_~-- = -- = 2 5 X 1O-a cm2/kg
0,8 X 2 000 400' .

2.4 Uma camada compressível tem 6 m de espessura e seu índice de vazios h1 = 1: cm -4 h~ = 16


inicial é 1,037. Ensaios de laboratório indicam que o índice de vazios final, sob
o peso de um edifício projetado, será 0,981. Qual será. o provável recalque total h2 = 800 em ~ h~ = 64 X 104
desse edifício? tI = 24 h,

Resp. Ó.h ~ 16,5 cm.


4

2.5 Se o coeficiente de compressibilidade é 0,1071 cm2/kg, o coeficiente de t 2 -- 24 X 64 X


16 10 = 96 X 104 horas ou 4 X 104 dias.
_ cf consolidação 12,960 cm2fano e o índice de vazios médio 0,680, calcule o coeficiente
J de permeabilidade em cm/seg. 1 pressão existente sobre um solo compressível é de 1,8 kg/cm", a qual
;/ Solução. Sendo I li ernscida de 1,2 kg/cm" pela construção de um edifício. A camada compres-
I

I ,I 1,11/11 2,50 m de ~pessura e índice de vazios igual a 1,20. Sob o acréscimo


Cv =
(1 + E) k ti, 1"11 H , o índice de vazios decresce para 1,12. Pede-se determinar o índice
av . 'Ya de ""1'1'1' ssão do solo e a deformação da camada.

tem-se: ,411çe 11. Tem-se:


Pi = 1,8 kg/cm2}
k = _c •. a •. 'Ya P1 + ilp = 3,0 kg/cm"
1+E ~p = 1,2 kg/cm!
(
44 TEORIA DO ADENSAM NTO R CALQU S CAPo 2
11 1)01 P()IIL()~ I-Hlhn\ t~ curvn virgem do ('()rnpl'(,~~1 () ([(' umu '~I' rI,~ 110"11111

I ~,r,I K/C'IlI' ) I
h = 2,50 m = 250 em 111. ,~dcIIAltll"., A o: (I 1,00; Pl 0,.1 I (' (E2 O,UO; 112 g/cm2)
, pl'(\AAI o média sobre uma camada d 6 m do cspe aura 6 d O,71i kp;/('1t1~, cul-
Ei = 1,20
.1E = 0,08 "I. ti d( (lI'óHcimo de spcs ura da camada sob um acréscimo médio d prcas o
EI = 1,12 •I /(\In~.

donde: /, ~II/. P r interpolação obtém-se

.1E 0,08 0,08 Ei = 0,97 e .1E = 0,05


K ---- = --- = -- = 036
log
Pi + .1p I
og--
3,0 0,222
Pi 1,8
.1h = 0.05 X 600 15cm.
0,08 1 + 0,97
1 + 1,20 X 250 ~9 em.
Um edifício A apresentou um recai que total de 30 em (estimado). No
2.8 Uma camada, com 3 m de espessura, de argila normalmente carregada, li' ti, três anos o recaI que medido foi de 10 em. Calcular para um idêntico edi-
tem um índice de vazios 1,4 e um índice de compressão 0,6. Se a pressão vertical fi /I O recalque total e também o recalque no fim de três anos (fig. 2.1).
• I

existente sobre a argila é duplicada, qual será a variação de espessura da camada


de argila?

Solução. Tem-se:
h = 3m = 300 em
Ei = 1,4
K = 0,6
PI = 2pi.

Como:
Fig. 2.1
.1h = h K log .1!.L
1 + Ei p,
,1/ /I~' O. Para os recalques totais, tem-se:
vem, substituindo:

Ah -_ 1 3001,4 X
L.l + °,6 X Iog 2 ~ 23 em.

2.9 Estimar o valor do índice de compressão de uma argila normalmente aden-


sada, sabendo-se que o seu limite de liquidez é de 25,7%. Rb = 1,5 R; = 1;5 X30 = 45 em.

Solução. Pela fórmula empírica de Terzaghi:


1',"" os recalques no fim de três anos (t = 3), podemos escrever:
K = 0,009 (LL - 10%),
10 1
r; = UaRa com U; --=-
obtém-se 30 3

K = 0,009 (25,7 - 10) = 0,14.


46

(I cI
11 1('1' d, VM'iltlH lI" umn A do nrll:'la diminuiu IJt. n, ,7", li, ,0,
lunoHt ra
Assim:
111111 VIU'III() 0(/11 PrI'HH o do 1,2 IL 1,8 kl!;/cm2• Para uma lunoHt,m li, tI 111" 111
, ti 11, 1\ IIILHII'WHmIiHcondiçõ H, o índice d vazios variou d 0,612 n O,[)l)7 Hoh I~
ILl"illQ () do 1)J"()SH!lo que para a amostra A. A espe sura da amoHtm A
Mas: I" ,'ZI'fI u sspossura da amostra B e o tempo requerido para atingir 50 %
ItI 11 I 11\('IlLo f i três vezes maior para a amostra B que para a A. Qual é a
Th2
t = -- e, como U < 60%, podemos adotar T = ~ U2• Ii IIIl.t, OH ficientes de perrneabilidade de A e de B?
C. 4
Dai:
Para
Tah! Tbh~
--=-- {).p = 1,8 - 1,2 = 0,6 kg/cm2 -> ÁE = 0,572 - 0,505 = 0,067,
c. c.
espessura: hA = 1,5 hs.
Finalmente:
"'" 11 I~ 11: Para
r» 1 Áp = 0,6 kg/cm" ---r ÁE = 0,612 - 0,597 = 0,015,
- = --1 5 X 1,5 = 1-> rb = Ta = 10 cm.
Ta ,
tempo para U = 50%: tB = 3tA.
2.12 O recal que total de um ediíício, devido ao adensamento de uma camada
!'lIdo
de argila, nada elas duas faces, é estimado em 10 cm. Admitindo-se que a
carga seja aplicada instantaneamente, pede-se calcular os tempos (em dias) neces- T = t (1 + E) k
sários para que sejam atingidos recalques de 1 em, 5 cm e 8 em, sendo dados: a•. ')'a . h~

espessura total da camada de argila = 6 m.


11111 I , pLtra a amostra A:
coeficiente de adensamento = 25 X 10-4 cm2/seg.
tA (1 + 0,572) kA
Solução. Os tempos pedidos são calculados pela fórmula T=
0,067 . ')'a . (1,5 hB)2
Th~ 0,6
t =
c.
I IlIlm.t amostra B:
com
T
3tA (1 + 0,612) kB
600
h« = -- = 300cm . 0,015 . ')' a • (hB) 2
2 0,6
Assim,
9 X 104 4,836 tAkB
25 X 10-4 T = 36 X 106T sego 1,572 tAkA
0,252')'a hi 0,025')'a hi
e dai:
, , dI I:
1
U1 % = 10 X 100 = 10% -) TI = 0,008 ~ tI = 0,29 X 106 seg ~ 3 dias.

~
.1 t O recalque total previsto, devido ao adensamento de uma camada argilosa
8 ti III'ILda,é de 15 em. Três meses após a aplicação da carga, ocorreu um recalque
U« % = 10 X 100 = 80% -> Ta = 0,565 ---'o ta = 20 X 106 seg ~ 230 dias. .I, ,I rm. Quantos meses serão necessário~ra atingir o reeal que de 8 cm?
",. T ORlA DO ADENSAM NTO R CALQU 5 CAPo 2 49

Soluçao. Tem-se: li, I A ( UfVU. proMM -ín d vazios é mostrada na figo 2.2.
Ãh = 15 em I tIl ,. (il 0, 01>1.( mOR:

ti = 3 meses -4T.l = 5 em = 1,73 - 1,'23 O


K 10 = ,50.
1 t2 ? -> T2 = 8 em. log T
Podemos escrever que:
fi ~fáfico: po 0,6 kg/cm"

r +(1~r
lIell =

TI = : m = --} (1~ e T2 = : m= " 1',,":


~,805 kg/em" ---- EI = 1,70
donde
1,3i2 kgfcm2 -4 E2 = 1,64

Por outro lado, ÃE = 0,06.

donde
Ãh = 0,06 300 67
1 + 1,70 X =, em.
Daí, finalmente:

192 ~ 231 diIas ou '" 8 meses. (I ,\lido


-. t2 = 2s

2.15 O resultado do ensaio de adensamento de uma amostra de solo foi o seguinte:

11'" I, com h= 150crn e c.


P E P E
(kg/cm2) (kg/cm2)
1502
---'------ T
4.16 X 10-4
0,049 1,85 7,808 1,37
0,244 1,82 15,616 1,05
0,488
0,976
1,77
1,68
4,887
0,976
1,10
1,20 "" '
1,952 1,56 0,244 1,28
3,904 1,46 0,049 1,38 t = 56 X 106 X T.

('111110, para U = 30% - T = 0,072:


tao% ~ 4 X 106 seg "-' 46 dias (1 dia = 8,64 X 104 seg)
Pede-se: a) desenhar a curva pressão-índice de vazios em escala semilogarítmica; I

b) calcular o índice de compressão; c) determina! a carga de pré-adensamento pelo " (10% -+ T = 0,287:
processo do Casagrande; d) achar a diferença entre os índices de vazios quando
a pressão passa de 0,805 kg/cm" para 1,312 kg/cm>; e) se a camada de solo em t60% "-' 16 X 106 seg '" 184 dias.
(d) é de 3 m de espessura, calcular o recalque total; f) se o coeficiente de aden-
t! 00% ~ T = 0,848:
samento é 4,16 X 10-4 cm2/seg e a camada em (e) é drenada pelas duas faces, calcu-
lar os tempos necessários para 30, 60 e 90% do recalque total. t90% ::: 47 X 106 seg ~ 540âias
50 TEORIA DO ADENSAMENTO - RECALOU Ar 2 A 1 MICANICA

,I(, HOlldo (lollhooidme flldioo do (~OmpJ'(IHHn() J( o,'n, IIII'MMnll11111'1,,1


'i --, 1,'l.7 kp;/ctn~; Indicc do vUílioH E.· 1,04 (' (~()did(\ld(l ((li 111'1111"1111111111111.,
......,
I I I i I I ~ :1/; X LO-8cm/flog; podo-se calcular: a) a variação d(' ~ ((\111,11110 a IIl'IlMMno
I
I I
t II/I'IH/l pura 1,90 kg/crn2; b) o recalquo total do uma carnadu do fi fll d(lI'Hp('~tHlm,

I
I

i
,
li r) IIHtr-mpce em que ocorrerão 25; 50, 75 e 90% desse recalquo total, (~()nHidnmll
dllMII duas as faces de drenagem.
1.'/111/1. floE = 0,05.
floh = 12,25 em.
c.
0,21
I.",
t b.
~,~"
.
I r

t25% = 39 dias.
I
I 1
t60% = 156 dias.
I ~~
t16% = 381 dias.
I
1
't
I
I
I 11 I~
-
I~
r
tgO% = 679 dias.

" l'f Dada a curva de adensamento abaixo (fig. 2.3), calcular: a) o índice d
IV.
I I I I
, I
1
, 1lIlllpressão; b) a carga de pré-adensamento; c) a variação de E quando p passa
01 di' I,fi kg/cm! para 2,7 kg/cm"; d) o recalque de uma camada de 2 m de espessura,
i ~ '"IHlidcrando-se os valores do item anterior; e) os tempos para 25%, 50% e 75
- 1---
~ 9 dll udonsamento da camada do item (d), supondo-se "drenagem dupla" e cooíi-
9
e11lllt,H de adensamento c~ = 2,08 X 10-4 cm2/seg.
• i 11
ç:
,/ 'I
r-
! "
I I~
1\ j;'
I
t 2
~
e<I

f r 0'1 Ili>
6 iZ
r - 8
L
9
I s
I 11
i I
V "- I I I
ç:
1,000
I
1 -+ !
z
,
I
-r
k=t - 01'0
r- 60',0 O,9?0
r-r 800

---
~8
ga'O
,
t.do
0,900--
- ç:do
zo'o
0,1 0,2 P{kg/cm2) esc.log.
r-
I" ,-
cr Fig. 2.3 ~
2 TEORIA DO
I M ANI A DO

olução. a) índice de compressão:


,('fI/()
,/( • '1' o 1/)1':
, I.J

K= 0,195 X 10·
log~ 1= 109 dia.
PI 2,0 X 10-4

Para
T = 0,475
EI = 0,950 - PI = 5 kg/cm"
4
E2 = 0,900 -; P2 = 10 kg/cm2, 0,195 X 10 = 264 dias.
2,08 X 10-4
logo:

0,950 - 0,900 111 'om a indicações dadas (fig. 2.4) no perfil e conhecida a curva"p", E -
K
10 ,d,llIII d um ensaio de adensamento com uma amostra de argila, pede-se estimar
log -5-
" I "I'ldqu de uma estrutura, devido ao adensamento da camada de argila, saben-
K = 0,17.
.I.. I' qu a pressão no plano médio dessa camada é acrescida de 1 kgjcm". Pe-
01, I ainda determinar o tempo para que ocorra 50% do recalque total calculado.

b) Pressão de pré-adensamento.
'Graficamente, obtemos:
NT
= 2,8 kg/cm", ~~4~
'{J.a
. .' .' .'
c) Variação de E: 8 ,I ~., " 2 11

PI = 1,5 kgfcm2 ---> EI = 1,000 '.·N~":'<'{'."'"


&'=2155
,7'-5=-L "
i1)6.1t-t-t--t-----'::::::...--_
;~8~~~
P2 = 2,7 kg/cm! -. E2 = 0,983 '. " AREIA rÓ;Ó, <> 35H-t-+---t-------=="'-~
I
Ó, ' •• ' , n=35Vo 1

L\E = 0,017. '; ~' ".. '.", .:;..: O:'q~2;-;o~,5'.


~lrO;,------;2;!.,O..-------~---
ARGILA k=2)(IO-~cm/seg
d) Recalque total: . \" . . . ..
,'AREIA'
L\E
, -
L\h ---Xh
1 E. + Fig. 2.4
0,017
L\h
1 + 1,000 X 200
t:.h = 5,2 em ..
6h = 1,7 em. tõO% ~ 88 dias.
e) Determinação dos tempos: •• I() Dada a curva" E - log p" (fig. 2.5) de um ensaio de adensamento, deter-
111 II( a" pressão de pré-adensamento" pelo processo gráfico de Casagrande,
T=
c. ""·HJI. ,pa ~ 5 kg/cm".
U = 25% -> T = 0,049
·'.:.W Um terreno (fig. 2.6) é constituído por uma camada de areia fina de 10,60 m
t = 0,049 X 104 dn W-IP ssura, sobrejacente a uma camada de argila mole com 7,60 m. O NA está
2,08 X 10-4 = 2,36 X 106 seg ou 27 dias. I~ ·1 ,no m abaixo no NT. O peso específico submerso é de 1,04 tfm3 e o da areia,
l,I'iHI!~ do NA, é de 1,76tfm3.
54
TEORIA DO ADENSAMENTO - RECALQU S CAPo 2 M ANI A PO

o 2,11
0,2 2,08
0,5 1,99
1,0 1,85
2,0 1,61
4,0 1,35
0,1

, 11111 t·' 1I\1~da de. sa argila, com 60 em de espessura, é limitada por duas 'ama-
.I, tllt.il, sonde que a superior, com 6 m de espessura, tem as seguint 8 arae-
, '" Ó 2,65 e n = 35%. O nível de água encontra-se a 3 m acima do
Fig. 2.5 'I''' .111 (,,"tlltda de argila. Devido a uma estrutura implantada sobre a ar ia, t~
111111 1i dt, urgila recebe uma sobrecarga de 1 kgjcm", Pede-se: a) estimar o
A argila é normalmente adensada; o seu teor de umidade natural é de 40%,
"'1111' tia ostrutura em conseqüência do adensamento da camada de argila;
o seu limite de liquidez é de 45% e a densidade de suas partículas 2,78.
1I " 11'1111'0 ('111 quc ocorrerá 50% do recalque total, se o coeficiente de permcabili-
A construção projetada aumentará a
I I. dll, ,u'jI;ila é 2 X 10-9 cm/seg.
pressão, atuante na argila, de 1,2 kg/cm".
Ml\jI;'.1nteshipóteses sirnplificadoras devem ser adotadas:
Pede-se o recai que médio da cama-
da de argila. Ill'jI;ligt-nciar o peso próprio da camada de argila;
7r
Solução. De imediato se obtém que: IIMur a fórmula T = 4 U2•

p; = 1,76 X 4,60 + 1,~4 (6,00 + ./IIV 11 A figo 2.7 visualiza os dados do problema, de onde, então, se obtém que:
+ 3,80) = 18,3 tJm 2 ~ 1,8 kg/cm!
! /'. = 2,65· X 0,65· = 1,72 tJms
Pt = p, + 1,2 = 1,8 + 1,2 = 3,0 kg/cm" AREIA
'Ysub. = 1,65 X 0,65 = 1,07 t/ms
K = 0,009 (45 - 10) = 0,31
JI' = 1,72 X 3 + 1,07 X 3 = 8,37 t/m2 = 0,8 kg/cm" -- fi = 1,9.
1,04 = 1,78 (1 - n) __ n = 0,42 e

0,42
e, = 0,58 = 0,72
A - c'

donde o recalque pedido será:


. /.

\ NA .
760
I . 0=2,78 r·. (AREIA'
\
Âh
1+ 0,72 X 0,31 X tg = 2,65g/cm3.

X 1 og18
,
3,0
30cm.
J~---) O,60m
~.
E

. ARGILA
., n =

k = 2 x IO·9cm/seg
35 %
.'

~I
,
kg/cm2
Fig. 2.6
AREIA., •
2.21 Um ensaio de adensarnento de uma amostra de argila forneceu o seguinte
resultado: Fig. 2.7
56 TEORIA DO ADENSAMENTO - RECALQU S CAPo 2

ó.p = 1,0 kg/em!


I '"ell' Ht\ dlll(\l'milllLl": It) o 1'(\('tüq\l(' Lolt,1 du, (:lUnl\dl~ dI' 1L/'lI.ilI,I rlllI(tIlHI" I q'"
I 111 ri 11111 !L(:I'('Heimo dI' ))1'('1'1'1 I'H dI' O,!iO kp;/('m2; IJ) 01'1 (l'lIlPO 1'111 11"1 111'11111

PI = 0.8 + 1,0 = 1,8 kg/orn! ~ EI = 1,66 til ,O II H()IJ.{, do l'o(:i\lqu(1 totul ("ti .ulado.

Ó.E = 1,9 - 1,66 = 0,24. " l,fI em; 203 dias;' 5 7 dias.

Daí: I elimada d argila com 6 m de spesr ura é situada


lI\li ntr d iH I'HtmtnH
4
0,24· 14,4 1111111 , valor médio do coeficiente de adensamento é 4,92 X 10- 'm~/H('p;.
Ó.h X 60 = ~9 ~5cm. li do um diíício aumentou a pressão vertical média sobre a camada, ha-
1 + 1,9 ~, I 111

11110 1111I (: ns qüência um recalque do edifício. Quantos dias serão n c ssárl H


Por outro lado, com: 111 1\1\(\ iorra a metade do recalque total?
Ó.E 0,24 1\23 dias.
a. = ó.p = -1- = 0,24 cm2Jkg = 2,4 X 10-4 crn2Jg
" I
forJO 0~ . ~

!l + J( 02..
'Ya' = 1 gJcm3
E = 1,9

k = 2 X 10-9 cmJseg
0=50%
obtém-se:

c. 2 X 10- (1
9
1,9) + = 2,41 X 10-6 cm2Jseg
2,4 X 10-4 X 1

7r
T 4 X 0,52 = 0,196.

Como

h 0,60
hd = 2 = --2 = 0,30 = 30 em.

tem-se finalmente:

0,196 302 _ 735 106


t = 2,41 X 10-6 X - , X seg

ou, aproximadamente, 85 dias.

2.22 Uma camada de argila saturada com 6 m de espessura, drenada por ambas
as faces e sujeita a uma pressão devida ao peso próprio das camadas sobrejacentes
igual a 1,32 kg/cm", apresenta as seguintes características: índice de vazios inicial
1,02, índice de compressão 0,23 e coeficiente de permeabilidade 3,2 X 10-8 cmJseg.
M ANI A DO

-o O 1,0-

O O 1,0
Tensões e _1,0 1,0 2,0_

Deformações - Elasticidade e Plast'lcidade 11 = 2,0

Capítulo 3 1,0
+ °
1,0

1+ °
() O
=0-1-1=-2
1,0 2,0 1,0 2,0
°
()
3.1 Sobre um ponto da superfície livre de um maciço terroso não atua nenhuma
carga. Um vetor unitário normal a esta superfície tem para cossenos diretores l, 1,0
me n, respectivamente, com os eixos x, y e z. Estabeleça as relações entre as ten-
O
° 1,0 ° 1
sões normais e de cisalhamento, relativas ao sistema de coordenadas x, y e z na
vizinhança deste ponto.
Ia =

1,0
° ° 1,0 2,0
O 1
= O

Solução.
1 2
(J'oct. = 3 (2) = 3
° Tyx

o Txy T.y m
v2 ,/- _ V2Q. = 2V5,
o n T oct. = -3- . V 4 + 6 - 3 3

° = (J'x l + Tyx m + Tu n
1
-z- (TzlI m + Tx% n) 111 do O tensor das tensões (em kg/cm")

° = T XII l + (J' 11 m + T 11%n - (J'y=-

° = Tx.l + TI/' m + (J'. n - (J'. = -


I, 1111 1111 r invariantes das tensões, a equação característica, as tensões princi-
1 (111, ões octaédricas.

3.2 Dadas as componentes (em kg/cm2) de um estado de tensão em um ponto


de um maciço terroso, referido a um sistema de coordenadas x, y, z: 11 = (J'x + + (J'I/ (J'. = 1- 2 + 1 = O
= = = ° = 2,0 = T", = 1,0

-:1 -2
(J'x (J'I/ T%II (J'. Til'
1 2 -2
- 27
+
pede-se determinar as tensões octaédricas. 12 =
2 -2 + 1-: -2 1
60
TENSOES O ORMAÇOES CAPo J

1 2 4 V2
1" t. 0.1 - 3 . VI,78 0,11' kl(/C 111
13 = 2 -2 -2 = 54
-4 -2 I), cio () t na r da t n O 9 ( m kg/cm2) para um p nto d(, \1111 11111' lCJII II I
1
1\ 11 'I do IL um aíet ma do coordenada x, ,y, z:

1
Resolvendo esta equação, obtém-se: 0"1 = 6; I,6J
-3
° 1,5

1,5 - 0,6
O"oct. = 3
1
X ° ° =
" 1\ I ILI iular a tensão normal ao plano que passa pelo ponto, sendo o plano
I r II ti" 11 1 vetor unitário
V2_/ V2 -
Toct. = -3-V 0- 3 (- 27) = -3- V81 = 3 V2.
-n = ~
0,5~ +0,5)
~ +-2-k.
V2-
3.4 Determine os invariantes e as tensões octaédricas para o seguinte
estado de tensão, em kg/cm2 , 0"", = 10'
"11"
O" = 05' O" -
z - -
01'
" T:tll = 0,4;
T",. = - 0,2 e Til' = 0,3. i , li,

Solução.

O"", TIIz 0,4


-0,2J
z
pn Pnll J [1 1
°
1
1,6J
1,5 [0,50,5
V2
J
[
TZlI 0"11
:::J [~::-0,2 0.5
, 0,3
[ Pn. 1,6 1,5 - 0,6 ---
2

T",. Til' 0". 0,3 -0,1 I'. - 0,5 + 0,5 + 0,8Y2 = 2'131 pn = 2,13i + 1.56) + 1,13k

11 = 1,0 + 0,5 - 0,1 = 1,4 Pn71 = 0,5 + 1,5~2 = 1,56 IPnl = V4,54 + 2,43 + 1,28 =

l'", 0,8 + 0,75 - 0,3Y2 = 1,13. = V8,25 = 2,86


12 =
/1,0 0,4/ + 0,5 0,3
+
1,0 - 0,2
- - podemos escrever que:
0,4 0,5 0,3 - 0,1 - 0,2 I 111 fi pressão do produto escalar de pn por ri,
- 0,1

V2
= 0,5 - 0,16 - 0.05 - 0,09 - 0,1 - 0,04 = 0,06 1'" . n = IPnl . InlcosO = 2,13 X 0,5 + 1,56 X 0,5 + 1,13 X -2-

1,0 0,4 - 0,2


tI'lIlIl, :
Ia = 0,4 0,5 0,3 - 0,192 2,86 X 1 X cos O = 2,642
- 0,2 0,3' - 0,1
II

1,4 2,64
O"oc~. = -3- ~ 0,47 kg/cm> cosO
2,86
62

e daí:
r = a tgcp.
2,64
Un = 2 ,86 X 2,86 = 2,64 kg/cm".

3.6 Um volume V de solo encontra-se sujeito ao estado de tensão representadu tgcp 0,6 = O 6 - -, cp ~ 31°
1,0 '
na figo 3.1.
O m d u l o de deformabiJidade
ó

2
E = 500 kg/cm", o coeficiente de Poisson <!z=4,5 kg/cm r' = 2,5 X 0,6 = 1,5 kg/cm".
/oJ = 0,32 e o índice de vazios inicial 0,52.
Pela aplicação das leis de Hooke genera- l hun amostra de areia seca foi submetida a um ensaio de compressão tria-
lizadas, determine o índice de vazios após <S" y = 12,5 k g/cm2 () ngulo de atrito interno determinou-se ser aproximadamente 37°, Se a
a deformação provocada pelas tensões --4-1- 10 II (ll'in 'Í pal menor é de 2 kg/cm 2, para que valor da tensão principal maior

indicadas. "11 I'~ I ruptura da amostra?

Solução. abemos que, na ruptura:


<r x =0,1 kg/cm2
~V Ul = Q'3 N", + 2c VN",
V= E", + Eu + E. = Fig. 3.1

1111111 11 solo é uma areia, c = O logo:

. 1 1
= - {u - 2J..1u} = - {u (1 - 2M)}
E E
., I )(\t rmine o ângulo de atrito interno de uma amostra de areia que rompe
~ VII 6156 11111111 1\I1SaiO de compressão triaxial, quando Ul = 3U3.
V- = 500 {17,1 (1 - 2 X 0,32)} = 500 {17,1 X 0,36} = ~OO = 0,0123
"Jlç 11. A equação de ruptura de Mohr, para o caso, escreve-se:

~V V - V' V' V'. + V. EI +1 3U3 = U3 tg2 (45 + ~)


-y= --V-- 1- V= 1- V. + V. 1 - ---
Ei +1
=00123
'

E, + EI
++0,52
1- 1 OO 2 1
1 = , 1 3j 152
, = - 0,988 VS

- (1 + E/) = - 1,502 --> 1 + EI = 1,502 ---;EI = 1,502 --1 = 0,502.

3.7 Uma amostra de areia, submetida num ensaio de cisalhamento direto a


uma pressão normal de 1,0 kg/crn", rompeu quando a tensão de cisalhamento
atingiu 0,60 kg/cm". Qual o valor elo ângulo de atrito interno? Para que ten-
são de cisalhamento romperia a amostra se a tensão normal fosse de 2,5 kg/cm" '?

J
3.10 Um ensaio triaxial é realizado com uma amostra d argila.
CT3 é 2,0 kgjcm-,

= 1,8 kgfcm2•
No momento da ruptura tem-se CT1 - CT3 = 2,8 kgfcm2 eu =
valor do

Se o plano de ruptura faz um ângulo de 57° com a horizontal, pe-


1"
2 -
"li 111'11, In{nima rá, assim:
de-se calcular as tensões normal (efetiva) e de cisalhamento nesta superfície. Para
qual inclinação do plano, a tensão de cisalhamento é máxima e qual o seu valor? hmln. = .i. cotg a
2 2
Solução. Tem-se:
CT3 =2,0 kg/cm!
<11 =
CT3 +
2,8 = 2,0 + 2,8 = <5'\ =4,8 kg/cm2 011

= 4,8 kgfcm2 hmln. = 4 cotg 36° = 5,5 em,

1 a "" 57°
u = 1,8 kgjern".
I 111' I~ d ruptura
Veja-se figo 3.2.
CT1 +2 Ó'3 0'1 - CT3
R = CT1 4
71d 2 71d
2
= -4- X 2 X c X tg
(45
CT = + --=-2=-- cos 2a

CT1 - CT3
,I' , portanto:
1 7' = ----
2
sen 2a.
R = 8 71 X 0,4 X tg 54° = 13,8 kg.

Daí:

CT = --
6,8
+ --2,82 cos 114° =
3 4-
2 '
\\\
- 1,4 cos 66° = 3,4 - 1,4 X 0,407 =
= 2,83 kgfcm2• Fig. 3.2

o- = CT - U = 2,83 - 1,8 = 1,03 kgfcm2•


7' = 1,4 sen 114° = 1,4 sen 66° = 1,4 X 0,914 = 1,28 kgjcm",
o 7'máx. se verifica para a = 45°, pois sen 2a = sen 90° = 1.
Assim:
7'máx. = 1,40 kg/cm".
3.11 Os parâmetros de um solo argiloso são: cp = 18°
e c = 0,4 kg/orn-. Qual a altura mínima de uma amostra
cilíndrica (diâmetro da base igual a 4 cm) desse solo, para
que o plano de ruptura, num ensaio de compressão sim-
ples, não corte as bases? Qual o valor da carga de rup-
tura R?

~t Solução Como se sabe, o plano de ruptura forma. um

ângulo a = 45 - : com a vertical, donde então (fig. 3.3):


Fig.3.3

b ------------------------
67

J)n um IIIIHILÍO (Pllto, rpl1lizn.do no aparelho do 'aliall;mnd(, foram obt ido«


111111 (':-1 f"('HulLa{\o!i com urna umostra de 8 cão 6 em p r 6 em:

Carga vertical Carga horizontal


(em kg) (em kg)

120 52
Resistência ao Cisalhamento dos Solos 60
30
35
27

Capítulo 4
I)pLt'rmine os parâmetros c e cp do solo.
\11\\ cnf!aio de compressão triaxial é realizado com uma amostra do me mo
4.1 Em uma caixa de cisalhamento direto, com 36 em" de área, foram obtidos "I", ('om uma pressão de confinamento de 1,5 kgfcm2• Qual a pressão axial de
. s-va ores a seguir, durante os ensaios de uma amostra indeformada de argila are- I 111'1 111'11 't .
nosa.
I, I' r = 0,50 kgfcm2; cp = 16°; 0"1 ~ 4 kgjcm".

Força vertical Força de cisalhcimento máxima m ensaio triaxial com uma amostra de argila, forneceu os seguintes resul-
(kg) (kg) 1,,111 : a, = 10 kgfcm2; O"a = 2 kgfcm2 e ângulo de inclinação do plano de ruptura:
1,11 ('111Ila horizontal.
9 12,5
18 15,5 Dnt rmine, pelo diagrama de Mohr, a tensão normal, a tensão de cisalhamen-
27 18,5 I", li t,('Mão resultante, o ângulo de atrito interno e a coesão.
36 22,5
45 25,5
,,/ /I~'I (). Traçado o diagrama de Mohr (fig. 4.2) obtém-se de imediato que:

Determmar a coesão e o ângulo de atrito interno do solo.

Solução. Calcutadas as pressões normal e tangencial, e traçado o gráfico (fig. 4.1)


obtém-se c = 0,26 kg/crn" e cp = 20°.

i5 ('g/cm21
0,75

ESCALA
0,50

Fig. 4.2

c = 1,20 kgfcm2
cp = 31°
.!!.. = 4,00 kg/crn":
!.. =3,45 kgfcm2
ESCALA_0_~~0.2;.;.5_~=o,;.;..50 'g/cm2
r = vi 0"2 + T2 = 5,28 kg/cm'.
68 69
M ANI A DO OlO

4.4 Foram realizados três ensaios triaxiais de uma areia, tendo sido obtido. OA
Jlt <lI A truçnr I.L 'UI'Vl~ 'Il.l'gll.-d(·form/içO aleular a co " d mat rial.
seguintes resultados:
. ,,11/(' li. Afl d f rrnaçõ fi '01'1' sp nd ntos às cargas são as indieadas na tabolu,
Pressão lateral Pressão vertical ,,,''\ IVI OIUÚS traçamo a curva carga-deformação (fig. 4.4).
de conjinamento (0"3) de ruptura (0"1)

0,2 kg/cm'' 0,82 kg/cm''


0,4 kg/cm'' 1,60 kg/cm''
0,6 kg/cm'' 2,44 kgjcm2
3,25

3pO
Determine pelo diagrama de Mohr, o valor do ângulo de atrito cf> c as ten-
sões de cisalhamento T nos planos de ruptura. ~75
CI 2[>0
Solução. Do diagrama de Mohr (fig. 4.3) obtém-se: -"
rn
c:r
(!)
a:: 2pO
c:r
Ü

1,s0

1,00

I ; ; ;
o 0,2 0,4 0,6

o 0,25 0;:.0 0,75


Fig. 4.3 DEFORMAÇÕES (em)

cf> = 36° 30'. Fig.4.4

TI = 0,24 kg/cm>.
T? = 0,48 kg/cm".
Altura da Deformações
T3 = 0,74 kg/cm". Carga amostra
(kg) (em)
(em)
J..5 Em um ensaio de compressão simples com uma amostra de argila de 2,5 cm
de diâmetro, foram obtidos os seguintes valores:
1,5
°
1
5,00
4,75
4,68
°
0,25
0,32
2 4,55 0,45
1
Carga (kg)
° 1,5 2 2,5 2,75 3 3,25 2,5
2,75
3
4,45
4,38
4,25
0,55
0,62
0,75
Altura da
5,00 4,75 4,68 4,55 4,45 4,38 '4,25 3,85 3,25 3,85 1,15
amostra (em)

1-
70 R SIST NCIA AO CISALHAM NTO 00 SOLOS CAPo 4

Da curva obtemos para carga de ruptura:


pr = 2,80 kg

e, para pressão:

2,80
p; = -----'--2-5-2- = 0,57 kg/cm",
7T X -'-
4 ompactação - Classificação - Amostragem

,
A coesão do material será, pois, c = 0,57/2 ~ 0,29 kg/cm".
Capítul 5
4.6 Com uma amostra de argila, tendo 4 em de diâmetro e 8 em de altura, foi
realizado um ensaio de compressão simples. As deformações correspondentes
às cargas aplicadas, foram as constantes do quadro a seguir. Num ensaio de eompactação deProctor foram obtidos os seguinte valores

h% 9,8 12,6 15,6 18,1 22,4


P(em kg) t:.h(em em)

"Y.(tjm3) 1,59 1,88 1,85 1,75 1,56


°
5,0 °
0,06
11,3 0,12
18,8 0,23 I) senhar a curva 'Y = f (h), determinando a umidade ótima é·hõt.) e o peso
I

23,8 0,37
25,1 0,55
I Pll( {fico máximo ('Y I,mb.). Calcular, também, as 'umidades para que cadn
'!tIIlO de prova seja saturado, supondo a densidade relativa dos grãos igual a 2,70.
o. Tomando-se sobre o eixo das abseissas, as umidades e sobre o das or-
011/('
Pede-se: a) traçar o diagrama carga-detormação, isto é, P = f (tJ.h); b)
111/das, os pesos específicos, teremos a "curva de compactação" (fig. 5.1) dond
determinar o valor da. resistência à compressão simples; c) traçar o círculo de
l\:ohr e determinar a coesão do material. , "" érn (ponto A da curva):

Resp.: c = 1,00 kg/cm".


umidades correspondentes à saturação, são dadas pela fórmula
4.7 Realizado em ensaio de palheta (vane test), sendo D = 7 em e H = II em,
foi obtido M = 638 kg em para valor do momento necessário para girar as pa- 1 1
h = - - -(como = 2,70)
lhetas. 'Y. Ó
Determinar a coesão do material.
oIl1l1d , então:
Solução. Sendo
111 = 25,9%; h2 = 16,2%; h3 == 17,1%; h4 = 20,2%; hõ = 27,1%.

.I
Num ensaio de compactação, foram obtidos os seguintes dados:

Umidade de
obtém-se para valor da coesão 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0
compactação (%)

638 Peso do
c = ---(-=-1:"':1--7-)- = 0,62 kg/cm", cilindro mais 9810 10 100 10225 10 105 9985
solo úmido (g)
7r X 7 2
'2+"6
COMPACTAÇAo - CLAS$IFICAÇAo AMO$TRAGEM CAPo 5 M ANI A

'1'/'I~tJl~r .\ ourvn d(' ('OltllIIlIlL'iQ o, t!(lt,(lJ'lIIilliilH!O .~ 111111/11 d, 111 /1111 1 " I" "
1" 1·((te·O mt1.xim .
2,I 22, Yo; 'Y••máx 1.1)60kg/m3•
+r-,
•••

VV
I- 1"- r-, A Itc nlizud
um nsaio d pcn tração com uma arn LI'U dc' Holo, C'O/IIII/II I ,rllI
1,9
1IIIII'fielll m d t nminadas condições, pede-se calcular ISC d('HHO fiOlo ,mlll 11
~ "'* ..•.....~ I" , 11\I( pura a penetraçã de 0,1", foi obtida a carga d 21) I 1/;. () eli 11\1 l/o
,7 / ./
b~ I" 1'1 I o d p netração é igual a 4,97 em.
J. V I
~
V
r-- /
'"
,..~ r+- I--.
I I II~'(ri, fmido o "índice de suporte Calif6rnia", como
,5 I--
A'
1"
'- r-, ISC = ia X 100 (para 0,1")

',3
IlIelO

825
= 42,5 kg/om"
1,1 j 11 = 7T X 4,972
6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 4
h %

1'1 ,
Fig. 5.1

ISC 42,5 X 100 ~ 61%.


70
o volume e o peso do cilindro são 2,321 litros e 5051 g. Desenhe a curva
peso específico aparente seco em função do teor de umidade e determine a umi- 'I'" s diferentes amostras de solos, A, B e C, apresentam as seguintes cara ,-
dade ótima e o peso específico máximo. I ti Ic 11M:

Calcule, ainda, quais as umidades que cada corpo de prova deveria ter para % que passa
ser saturado, supondo o peso específico das partículas igual a 2,65 g/cm3• Peneira
A B C
Resp. h«. = 8,0%; 'Y.,má". = 2065 kg/m";
N.· 200 20 43 60
h1 = 14%; h2 = 11,5%; -n; = 11%;
LL 20 35 55
h4 = 13%; hs = 15,5%.
IP 12 12 20
5.3 NUma série de cinco ensaios de compactação (Proctor) foram obtidos os
seguintes resultados: I I, !'oJ'minar O índice de grupo para cada amostra, de acordo com o HRB.

I I li I'.
Teor de umidade (%) 20,2 21,4 22,5 23,4 25,6
/rI (P200 - 35) {O,2 + 0,005 (LL - 40)} + 0,01 (P 200 - 15) (IP - 10).
Cilindro + solo úmido (g) 5037 5115 5162 5173 5160
"'I t:
o volume e o peso do cilindro são, respectivamente, 0,942 litros e 3375 g. IG = O + 0,01 X 5 X 2 -+ O.
74 COMPACTAÇAo - CLASSIF'ICAÇAO

Solo B:

IG = 8 X 0,2 + 0,01 X 28 X 2 = 1,6 + 0,56 = 2,16--2.

Solo C:

IG = 25 X 0,2 + 25 X 0,005 X 15 + 0,01 X 40 X 10 -+ 11.


Movimento da Água nos Solos
5.6 Foram extraídas duas amostras de solo; uma, com amestrador cujos diâ-
metros característicos são D. = 76 mm e Di = 71 mrn e, outra, com um amos- Capítulo
trador culos diâmetros são D. =92 mm e Di = 74 mm .. Qual a razão entre os
"graus de alteração" (também chamado "coeficiente de superfície") das duas
amostras? nhecida a rede de escoamento, calcule em litros por segundo a quanti-
Solução. Sendo l'ld, dI água que percola abaixo da cortina da figo 6.1.

D! - D:
D; X 100

Cortina de estacas_pranchas
tem-se para a 1."'amostra: com extensa-o de 250 m .

762 - 712 6.00


A~ = ---- = 0,15
712

e, para a 2." amostra: '{/

AoT _
-
922 - 742
742 =
°,55.

A razão pedida vale, portanto:

A~ == 0,15 = {}27' ou A; 0,55 .


A~ 0,55 ' . A~ = 0,15 = 3,67.

Fig. 6.1

"/1/(' O. Como se sabe


76 MOVIMENTO DA A UA NO OLOS CAP.'

onde, no caso:

k = 10-4 cm/seg = 10-6 m/seg


NA
h = 6m

N, = 8 4
kx :3xlO- cm/eeo
Nd = 12 -4
ky: IxlO cm/seo'

donde, então, para uma extensão de 250 m:


6000
8500 8500
Q = 10-6 X 6 X ~ X 250 = 10-6 X 103 = 10-3 m3/seg = l Iitro/seg.
12
/
6.2 Para a barragem de concreto mostrada na figo6.2, sobre um solo não-coesivo
Fig.6.3
tendo k = 2 X 10-3 cm/sf.'g,pede-se determinar a quantidade de água que escoa.
por metro e por dia, sob a barragem.
, ol1lção. A figo 6.4 mostra-nos a rede de fluxo para a seç~o transfo~da., ~,qual
1111traça da procurando manter a razão a/L constante e Igual a 1 (figuras qua-
.lrndas").

X= V-ç
\~
'10. =0,571 '10.

. Solução. 1/
Fig. 6.2

J r- ~4~~~OO~
~ 34,60

~------~-====4=~:0:0::======t_
r
I' 4 Jv 1'(llJ~.) ,f ,,1
Q = 2 X 10-5 X 3 X 17 X 24 X 60 X 60 = 1218 X 10-3 = 1,218 m3/dia/m = Fig. 6.4

= 1 218 litros/dia/mo Nesse caso a fórmula escreve-se

6.3 Calcular a quantidade de água que escoa através da barragem indicada na


figo 6.3.
8
MOVIMENTO DA ÁGUA NOS SOLOS CAP. 6

com
h,t, Pura prevenir a coudlção do areia. movediça rOCOl'l'O-IH\IUI f\lIlpn'gn dI) 11111

k' = V k; . kll = 1,732 X 10-4 cm/seg ~ 0,15 m/dia. olll'(I('ltrga sobre a superfície da camada de areia, o quo cquivulo I~ nUlllfllIUU· I) 111)11
PI'MO próprio. Sabendo-se que o gradiente hidráulico crítico do /41"0 " II,M õ fi
Assim, com N, = 4, N« = 11 e h = 27 m, tem-se mdil'nte hidráulico real de um dado sistema é 0,46, qual dovorri MI'" ,~ /101111'1'1111(1\
(1101' unidade de volume) para que seja igual a 3 o fator de segurnuçn, elo (lonJ\lII!",
Q = 0,15 X 27 X 1~ = 146 m3/diafm. 1'llIllrQ a condição de areia movediça?

,'-{o/ução.Seja iCT = 0,35 o gradiente hidráulico crítico do solo e i - 0,1(1 o .c "


6.4 Sendo a densidade relativa das partículas igual a 2,75 e a poros idade igual "tonto hidráulico real do sistema com um coeficiente de segurança 3. NO/j/jl~PI
'
()()II
a 45%, qual o gradiente hidráulico que corresponde à condição da "areia move- -r
diIça "?. --
dl\JõeA i = Z ;T ou i'cT = 3i. Por outro lado:

Solução. Como
i'cT')'a ='')'8ub, + P

.- ó' - 1 e n ou:
Zc = 1+E E = 1 _ n-
-r 'Yeub. + p
temos '" CT = --
')'a
--')'a

E=-55
0,
0,45
e
.
Zc =
1+_' _
°
2,75 - 1
45 = 0,96.
ou ainda:

., ~+J!......=3i
0,55 Z or
1 +E ')'a
6.5 Com as indicações da figo 6.5 pergun-
ta-se:qual o indice de vazios da areia (com que também se escreve:
o = 2,65) que corresponderá ao seu estado de -r . + -P = 3'1,
areia movediça? Z er Zcr
')'a

Solução. O gradiente hidráulico vale:


a, daí:

z = L
h 50
= 100 = 0,.5. \:\t\;:t':
. T ,', ..,'. " .. ' .' IOOcm
0,35 + -1P = 3 X 0,46
-=--=---=----====
;. • ',", ~:.' '., ': , I _

Para que ocorra o fenômeno da areia move-


diça deveremos ter donde:
Fig. 6.5 =
= ~ó - p 1,03 g/cm8•
1
z·'= Z'CT

logo

2,65 - 1
0,50
1+E
donde

, E = 2,3.
IJltm (lMl/:ft COIH:~'lltl'lidlt d( :~Ol ó upli 'u.du ft HIIJ)(Il'fkip do 1'40\0 ('1\\.11\."
IIv('I'ti('nlcmump nto d ord nadaa z = 1,50m,y :.:!,IOl\lt 1,111111
O ponto d aplicaçã d cnr n ('olll('idl 1'11111

a origem do sistema de r {rI' nei/L (fi . 7.")


x
Resp. (T •• = 0,11 tJm2•
o
=~ 7.3 Traçar o diagrama das pl'CHH ('H I (I
Distribuição das Pressões longo do eixo de uma carga de 130 t, aplica-
da na f'uperfície do terreno. Calcular as prcs-

,
Capítulo 7 sões nas profundidades de 2, 4, 6, 8 e 10 m
z (fig. 7.3).
Solução. Pela fórmula de Boussinesq, temos:
7.1 Uma carga concentrada de 8 t é aplicada sobre a superfície do solo. Cal- Fig. 7.2
cule a pressã~ vertical em um ponto de coordenadas x = 1,20 m, Y = 1,80 m e
3 X 130
z = 0,90 m (fig. 7.1). (T. =
P=8 t
x
11 '1" nos dá:
- p!j.ra z = 2 -> (T. = 1,55 kg/cm".
P =130 t
- para z = 4 ----> (T. = 0,39 kg/cm".

- para z = 6·~ (T. = 0,17 kgfcm2.


1
_ para z = 8 ~ (T. = 0,09 kgfcm .

2
y _ para z = 10 ~ a, = 0,06 kgfcm .
2 -------
,4. Traçar o diagrama das pressões ao longo do
z 1 1 O de uma carga de 120 t, aplicada na. superfície
1

do terreno. Calcular as pressões nas profundidades

Fig. 7.1
do 2, 3, 4, 5 e 8 m.

I~ sp.
Solução. Com as indicações da figo 7.1 tem-se que:
6
P = 8t z .u.
(m) (kg/cm2)
z = 0,90 m
0,90 0,90 2 1,43
cos () _ /- = 0,385 3 0,64 8
V1,802 + 1,202 + 0,902 v 5,49 4 . 0,36
5 0,23
cos! () = 0,008 5 8 0,09
donde: 10

3X8 7.5 U ma área de 10 m X 10m sobre a superfície


(T. = -=2-7r--'-X-'-0-,-81-
X 0,0085 = 0,04 t/m2. Fig. 7.3
de terreno é carregada por uma pressão uniforme
DISTRIBUIÇAO DAS PRUSO CAI'. 7 1 M cANICA DO LO

igual a 1 kg/cm", A que profundidade, sob o centro da superfície carregada, () 11/11~illl. 'om aA indi 'açO Fl dudus lia figo 7.5 p demos '·H('I·('\'PI':

acréscimo de pressão será de 0,1 kg/em"? Utilize a fórmula de Boussinesq.

Solução. A fórmula de Boussinesq


200 200
3P
a, = -2 1 cos50 64t 16t 20t
1IZ

para o caso:
o = 0° -> cos+O? = 1

p = (10 X 10) m2 X 10 tfm2 = 1000 t

a, = 0,1 kg/cm? = 1 tfm2 Fig. 7.5


torna-se:
eoss O? = 1
1= 3XI000
2
211Z

donde:

1IZ2 = 1500 -----


1
289V17
e daí:
t'otuo 1:
Z = V1500f1l ~ 21 m.
11. IC _3_ {64cos50° + 16cos5(}1 + 20 cos! O2 } = _3_ {64 + 16,_ +
7.6 Na superfície de um maciço terroso e em três pontos colineares e espaçados 211 211 25V 5
de 2 m, atuam cargas de 64 t, 16 te 20 t, nesta ordem. Pela fórmula de Boussí-
nesq calcule as pressões resultantes nas verticais das cargas, na profundidade de t 20} = _3_{64+0,29+0,02}= _3_X64,31=30,9t/m2=3,lkgfcm2.
1 m (fig. 7.4). 289V'Í7 211 211

Ponto 2:

3 3 { 64 20 }
0'. = -{64coS5(}1 + 16cos5oo+20cos5(}1} = -2- _;- + 16+ _;- =
211 11 25v 5 25v 5

•• 2~ {1)5 + 16 + 0,36} = 2;- X 17,51 = 8,4 tfm~ = 0,8 kg/cm'.

o Ponto 3:
o
3 3 { 64' 16 }
0'. = --{64coS5(}2+ 16cosóOl+20cos500} = -2- _/ +;.: ;-+20 =
211 11 289v 17 25v 5

= _3_ {O05 + 0.29 + 20} = _3_ X 20,34 = 9,8 tfm2 ~ 1 kg/cm" .


Fig. 7.4 . 211" 211
84
AItTI 1 MICANICA DOS SOLO

7.7 Quatro pilares com as cargas indicadas na figo 7.6 são locados nos vér- NWl[I. (T,A - 0,033 t/m2•
tices de um retângulo de 3 m X 4 m. Calcular pela fórmula de Boussinesq (J'IJ - 1,06 t/m2•
o acréscimo de pressão, devido a este carregamento. no ponto à 7,5 m abaixo do (Te = 0,52 t/m2•
centro da estrutura.
Ci
.9 As coordenadail cartesianas do centro de uma placa retangular dn flllltlltl)n
Solução. De imediato se obtém que:
Mn.O (O, O) e as dos seus vértices (±8, ±5), sendo as dimensões tomndus ('111 1111'

3 cosóO II'o/;. A carga, uniformemente distribuída sobre a fundação é de J,fi t/Jl\~·


(1z =
27TZ2
(2 X 30 +2 X 25)

,
25t
Sendo ~-
0-'
t O = -,;). = ~
g 7.5 3
I 8r<i

-t=-
tem-se

cos ()
3
e co"Ó() =
º
VlO _25'
C\l
4,00

(JlO)5=~ Fig. 7.6 Fig. 7.!I

Daí:
Estimar, utilizando o ábaco de Steinbrenner, as pressões verticais sobre o plano
3X~= 7,29
Z = 15 m abaixo da face inferior da fundação sob os seguintes pontos: (- 8,5),
(T. =
100VlO X llO = VlO X 110 =
27TX (7;5)2 (0, O), (8, O), (- 10, - 7) e (35, - 5), fig.7.8.
112,57T

7,29 2
112,51l"VlO X 110 = 0,007 X 110 ~ 0,8 t/m • Solução. Ponto A:

7.8 Calcular as pressões verticais nos pontos A, B e C indicados na figo 7.7. z


b=lo = 1.5
15
1 0,15 X 1,5 0,225 t/m •
2

a 16 1,61 ~ = 0,15~
(1. = =

20t b=lo=
~'V?/~
~I\~~W~WA-~~
/' /' 6Oà---t,,~ Ponto O: Para a área AEOF:
/' I;;J\.} \

/'
~-----J--+
\
/' -l /' /'
I \

\
E
J<)

~ =
15
5 = 3 \
Es. = 0,066
A B C'
p
a _~ = 1,6
Fig. 7.7 b = 5
DISTRIBUIÇAo DA PRESSO S CAPo 7
r 1 M cANICA DO SOLO
I'

pr ssão
logo, para o ponto O: a, = 4 X 0066 Xl,;'} = 0,396 t/m2•

Ponto G: Para o retângulo BAEG: p 6480 = 30t/m%= 3kg!cm2•


12 X 18

I IIllto 1:

b"z 5.
=:~'6~0,8 \ .
~ = 0,2- a, == 4 X 3 X '0,2 = 2,4 kgjcm",
logo, para o ponto G: ~ =!. = 1,5 p
b 6
a, = 2 X 0,088 X 1,5 = 0,264 t/m2•

Ponto L: Aqui consideramos o efeito do retângulo JBNL, subtraindo os efeitos ,Ionto 2:


Idos retângulos J AML e KCNL e somando o do quadrado KDML, que foi sub-
traído duas vezes.
~ = ~ ~ o,8\
~ = 0,21 ~ a, = 2 X 3 X 0,21 = 1,26 kg/cm".
JBNL: z/b = 15/12 = 1,25; alb = 18/12 = 1,5 - uz/p = 0,170. a 18 p
b"= '6 = 3
JAML: zlb = 15/2 = 7,5; a/b = 12/2 = 6----->u./p = 0,033.

KCNL: z/b = 15/2 = 7,5; a/b = 18/2 = 9----->u./p = 0,039.


I'onto 3:
KDML: zlb = 15/2 = 7,5; alb = 2/2 1-----> u./p = 0,009.

A pressão resultante será, então: ~ = ~ ~ o,55\


b 9') ~ = 0,23----->a, = 2 X 3 X 0,2~ = 1,38 kg/cm"
a, = (0,170 - 0,033 - 0,039 + 0,009) X 1,5 = 0,160 t/m2. ~=L~13 p
b 9 ' ~c
Ponto Q: O valor da pressão nesse ponto
zível, como facilmente se verifica.

7.10 Uma carga de 6480 t está uniformemente


é despre-

dis-
r-
I
2

I
i
I

I\-
Ponto 4:
"O

C
~
~
('J

.-6
',,'lt

·•.•
0

~I r--t-:--
EI
tribuída sobre uma placa de 12 m X 18 m. Deter- 3
mine, utilizando o ábaco de Steinbrenner, para a
s.b = ~~04\
12 '
o;)
~ ~ 0,23----->a, = 3 X 0,23 = 0,69 kgjcm".
profundidade de 5 m, as pressões verticais abaixo: I
do centro da placa, do meio do lado menor, do meio ~ = 18 = 15 p
b 12 '
do lado maior e de um dos vértices.

Solução. São pedidas as pressões na profundidade ~1-----=-12 '-'-'-----,m (

7.11 Com as indicações da figo 7.10 calcular pelo gráfico de Steinbrenner, os


z = 5 m e nas verticais dos pontos 1, 2, 3 e 4
valores das pressões pl, pa, Pa, P4, pl, pll, plIl e plV.
(fig.7.9). Fig. 7.9

L
88 DISTRIBUIÇAO DAS PRESSOES CAP,

1 ~oo t 6,00 t 6tp T 12000 t- z


b -"6
20
0= 3,3~
I ' , , , ,I, , , 1> , > > ) ) ) i I
p, ~ _ 12 \ ~. = 0,07 - 0'. = 0,14 k~Jcm~
I 8
I
-"6 =
t-- \ b 2

I ~ P4 = 40'. = 0,56 kgJcm2


I
I pI = P2 = 1,24 kg/cm".
I

z 10
I
--l----
p~
Variaçõa(no profundidade
de 10m) com a. di.t6ncio~
00 centro, n08 pontos 06.11
nalados
j , 'I 5
b = 6' =
a 6
1,66
1~ ~ 0,105 ~ a, ~ 0,21 kglcm'

10 1;="6 = 1

Variação com a pIl


I P,/
------. I I
. t--1J
profundidade abaL 15
xo do centro da
placa
--- z
1;=6'=
10
1,66 \
(J", ee 0,165 a, = 0,33 kgfcm2
20 p .
a 18
1;="6= 3 }

Fill. 7.10
pIl = 2(J', + 2(J", = 0,42 + 0,66 = 1,08 kgjcm",
Solução.

I 1 1,66
b = 6' = 0,83
Z 5 (J'. . P (J'.
= 0,165 ~ 0'. = 0,33 kgjcm"
PI - = 0,22 -----(J', = 0,44 kg/crn" pIlI \ : ~
!:!... = 12 = 2 24 = 4
b 6
P
b - 6 \

~
pIII = 2(J', = 0,66 kgjcm",
Pl = 4(J'. = 1,76 kgJcm2,

I
= 10 = 166) . Z

P2
b 6 '
~ = 0,1.55~ (J', = 0,31kg/cm2
-
b
= 1,66\
5 ~ = 0,17 ~ 0', = 0,34 kg/cm
2
a 12 p
- = -= 2 a
b 6 -=
b
P2 = 4(J', = 1,24 kgjcm", pIV

- = 1,66

P3
b
Z

~
=

_ 12
6'
15 = 2,5 1 ~ = 0,10 -> (J', = 0,20 kg/cm>
Z
a
b
\
0"
_"
p
= 0,105 ~ 0". = 0,21 kg/cm"

- = 1
I b - 6' = 2
pIV
b

= 20', - 20". = 0,68 - 0,42 = 0,26 kgfcm


2

P3 = 4(J', = 0,80 kg/cm".
90 OISTRIBUIÇAO DAS PRISSO S CA'. 7 I M ANICA DO OLO

II
édí
'amada de 100m 1\0 "I-'Pl' 111'''. 1111
7.12 Dois edifícios, um com as dimensões de 20 m X 10 m e outro com 30 m X I\ 1)\ (,lIrrnillu.r ato;pr 'fl~õ li mna .. '
la~ •
X 5 m, estão separados por uma rua de 5 m de largura, tal como indicado na dOH 'Olltr li das dua fundaçõ's indicadas na Iig. 7.12.
fig.7.11. O primeiro carrega uniformemente o solo com 2 kg/cm! e o segundo
com 5 kgfcm2• Calcular, utilizando o gráfico de Steinbrenner, a pressão ver- I 500
tical no centro do primeiro edifício e a 10 m de profundidade.
-+------,

o
10
(X)

2 /cm2

Fig. 7.11

Solução. a) Pressão devida ao primeiro edifício:

--
bZ
= -
10
5
= 2
1 (T
--'- = 0,12 ~ (T. = 4 X 0,12 X 2 = 0,96 kg/cm",
a 10 p Fig. 7.12
-= -= 2
b 5
11/1/(' o. a) Fundação maior:
b) Pressão devida ao segundo edifício:
pr-n. são no topo da camada:

4,25 ~ = 12
~ = ~o = 2\ (T.
2,5
~ , {~ = 0,195 ---> (T, = 4 X 2 X 0,195 =
. - = 0,17
~ = 45 = 9 P \ - = 17
3 b '
b 5
~ = 0,03 ---. (T, = 0,03 X 5 = 0,15 kg/cm", pr •.são na base da camada:
p
1I 4,25 _Z =160 2
~ , {~ = 0,155~ (T, =4 X 2 X 0,155 = 1,24 kgfcm .
11 - 2,5
\ -= 17
4m b '

pr ssão média:
c) Pressão total no centro do primeiro edifício:
(T.m =
1,24 + 1,56 = 1,40 kgfcm2•
(T. ~ 0,96 + 0,15 = 1,11 kg/cm-, 2
92 I M CANI A DO OLO
DISTRIBUIÇAO DAS PRESSO 5 CAPo

b) Fundação menor: I , 111 HO (}U (fi!Ç. 7.13):

- pressão no topo da camada:

I'b
I' 111 ,,:
a 1,5 z

I
=

10m z

I
b = 1 = 3 {~ = 0,07 ---> o, 4 X 2 X 0,07 0,56 kg/cm>, - = 133
~ = 15 P
z = 3 b ' ,1 25,5m : ' {~. = 0,20 -- «, 2,5 X 0,20 0,50 kg((Jms.
- = 340
I, 7,5m b '
- pressão na base da camada:

a 1,5 z

I
=
-=4
b 10m
P
U.

l
b = 1,0 = 0,05 --+ a, 4 X 2 X 0,05.= 0,40 kg/cm". -z = 133

z=4m
1 a
-=
b
15
'
{

/I 10,5m
b '
{ ~ = 0,165 - a, = 2,5 X 0,165 = 0,41 kgfcm2•
~ = 140
li 7,5 m b '
- pressão média:

U.m =
0,56 +
2
0,40
= 0,48 kg/cm",
/"11./11:

10m .z
-- = 133
b '
7.14 Dois edifícios, cada um com 15 m X 15 m, estão separados por uma rua " 7,5m { PU.
= 0,14_u, 3,5 X 0,14 0,49 kg/cm".
de 3 m de largura. O primeiro edifício carrega uniformemente o terreno com ~= 1
I, 7,5 m / b
3,5 kg/cm" e o segundo com 2,5 kg/em". Calcular a pressão vertical.no centro do
primeiro edifício e a 10 m de profundidade.
Sol-ução. po = 2 X 0,50 - 2 X 0,41 + 4 X 0,49
p« = 2,14 kg/cm"

7.15 Dada a placa da figo 7.14, com uma


A B C D carga uniformemente distribuída de 2,5 kgfcm\
I pede-se calcular as pressões abaixo dos pontos
3,5 kgl/cm2 2,5 kg/cm2 A, B e C, a uma profundidade de 20 m.
E
10
__ -º+--_. -.4 -- K____ ~
Resp, UA = 0,36kgfcm2•
UB = 0,90 kg/cm"
I
I ao = 0,34 kg/cm",

7.16 Considere-se uma fundação em" radier",


com 12 m de largura e 18 m de comprimento,
que transmite ao terno uma pressão de 3 kg/cm".
Flg. 7.13
94 DISTRI UlçAO DA PR SSO S CAP,,, M CANICA DO OLO

Pedem-se as pressões transmitidas pelo "radier", a 5 m abaixo da sua solei 1'11, •I I indi açõ FI da figo 7.16, a
(L(ll'minl1J', m Ilfl l)1'(IHH () do\>111" " ,,) 11i,111

nas verticais: do ponto central, do ponto médio do lado menor, do ponto médio 11I"dl~QI o circular do 2,00 m do raio; b) uma fundação r('tl~IIK\tllIl' 11., I ••• 1""1
do lado maior e dos cantos. I' •• 1, m-so as prcasõe nas v rticais dos centros
.I" Iundações e na profundidade de' 4,00 m.
Resp, 2,52 kgJcm2; 1,32 kg/cm";
fl/ll,~' Q. a) Para fundação circular, pela Iór-
1,38 kg/cm"; 0,73 kgJcm2, 111111, d Love:

7.1';' Uma carga de 2800 t está uniformemente distribuída sobre uma placa (I. = p {I - 1__ 3 } = p- I
de 8 m X 12 m. Determine, utilizando o ábaco de Steinbrenner, a pressão ver- [1 + (rfz)2}2
tical em um ponto a 6 m abaixo do centro da placa. 1111111', para:
Fig. 7.16
Resp, 17,5 tJm2• r 2 1
- = - = - ~ I = 0,284
z 4 2
7.18 Avaliar a pressão vertical em um ponto a 6 m abaixo do centro de uma 11111 ti
área com 6 m X 12 m, sobre a qual a carga de 2300 t está uniformemente dis- (I. = 3 X 0,284 = 0,86 kg/cm".
tribuída.

Resp, 16,6 tJm2• b) Para fundação retangular obtém-se, pelo ábaco de Steinbrenner:

7.19 Para as mesmas condições do exerc. 7.12, calcular


do segundo edifício e a 12 m de profundidade.
a pressão na vertical z 21 .!!i.p = °, 14 ~ a, = 4 X 3 X 0,14 = 1,68 kg/cm".
; ~ 3
Resp. 1,32 kg/cmê,

7.22 Calcular, com o emprego do gráfico de


7.20 Três edifícios estão construídos no mesmo alinhamento, tal como indicado
na fig, 7.15, 2,5kg/cm2 Newmark, as pressões verticais nos pontos A,
B e C da figo 7.17.
IIIIIIIIIIII~ __ -
I I
Solução.
~ = 600 I
~ II T

r
2,5 X Q7 X 0,005 0,34 kg/cm!

~k~,~~~1
(J'ZA = =
I I
I I = 2,5 X 23 X 0,005 = 0,29 kg/cm"
r2LLLJ
(J'zB

Q tLZlil-+ ~kg<cm2" I
I
I
I (J'zc = 2,5 X 14 X 0,005 = 0,18 kg/cm",
~ 30m -H-20m ~ I
__ lA_ --+BI ~ 7.23 Pelo gráfico de Newmark, calcular a

Fig. 7.15
+w-+ pressão vertical a 5 m abaixo do ponto A
(fig. 7.18, na página seguinte),

Fig. 7.17 Resp. 0,7,1'> kg/cm",


Pede-se calcular a pressão vertical no centro do edifício que carrega o solo com
.' 1, Com as indicações da figo 7.19, pede-se calcular, pelo gráfico de Newmark,
5 kgJcm2 e a 12 m de profundidade.
,~ pr ssão na vertical do ponto M e a 10 m de profundidade.
Resp, 1,36 kg/cm". ,,",'Wil, a, = 0,38 kg/cm'.
96
DISTRIBUIÇAO DAS PRBSSO CAP 7 1 M CANICA DO OlO

200 700

---

2 kg/cm2

8
CJj I
----- ,
IA

2
-
Ikg/cm2 I
I
I
200

O 3kg/cm2
O
ro

Fig. 7.18

7.25 Uma área de 9 X 9 m tem diversos car-


regamentos, como indicado na figo7.20. Pede-
se calcular, pelo" rnétodo das influências" de
Jimenez Salas, a pressão no centro da área e a
uma profundidade z = 4 m.
E
Solução. A figo 7.20 mostra-nos o ponto P, Q
na vertical do qual se quer calcular a pressão,
tomado como centro das diversas circunferên-
cias concêntricas de raios 1,2, ..., 20, este último
encerrando a totalidade da área. A tabela se- Fig. 7.l9
guinte contém os pesos das partes interceptadas
pelas áreas carregadas nas coroas assim limitadas, observando que cada fração da ESCALA:

. 100% ? 05 2
coroa, no caso, é Igual a 1:6 = 6,25 %.
A soma dos produtos destes pesos pelos correspondentes "coeficientes de influên,
Fig. 7.20

b _
98

cia" (tabela da pág. 85 do VaI. 2) com

R = 10,8 m
À =~=054
20 ' m
z = 4,Om
z 4,0 ~mpuxos da Terra - Muros - Cortinds
T =~=7~4m
,

,
Capítulo
será o valor de Oz pedido, que no caso é igual a 186 g/cm2 •
11,1 Calcular, pelo método de Rankine, o valor do empuxo ativo sobre o muro
d, rig. 8.1.
R/À p Z/À
,olllção. Altura equivalente de terra:
20.-18 3 X + 2 X 0.,0.3 + 2,5 X 0.,0.3 = 0.,23
0.,0.3 0.,0.133 >$,.0.,23 = 0.,0.0.31 2
18-16 3 X + 2 X 0.,0.63 + 2,5 X 0.,18 = 0.,76
0.,0.63 0.,0.191 X 0.,76 = 0.,0.145 ho = 16
, = 1,25m.
16-14 3 X + 2 X 0.,12 + 2,5 X 0.,16 = 0.,82
0.,0.6 0.,0.281 X 0.,82 = 0.,0.230.
14-12 3 X + 2 X 0.,13 + 2,5 X 0.,2 = 0.,91
0.,0.5 0.,0.425 X 0.,91 = 0.,0.387 I'lwlsão no topo do muro:
12-10. 3 X 0.,0.1 + 2 X 0.,12 + 2,5 X 0.,18=.0,72 0.,0.657 X 0.,72 = 0.,0.473
10-9 2 X +
0.,10. 2,5 X 0.,18 = 0.,65 0.,0.455X 0.,65 = 0.,0.30.0. Po = K; "lho (cf> = 30° - K; = 1/3)
9-8 2 X +
0.,0.6 2,5 X 0.,13 = 0.,45 0.,0.566 X 0.,45 = 0.,0.255
2 X 0.,0.3 = 0.,0.6 0.,0.699 x 0.,0.6 = 0.,0.0.42
1
8-7 po = 3" X 1,6 X 1,25 = 0,67 t/m2•

U
z ;;, 0.,1863 kg/cm" ;;, !I,. issão na base do muro:
;;, 186 g/cm2
Pl = Ka"l (ho + 6,00) Fig. 8.1

1 .
Pl = 3"X 1,6 X 7,25 = 3,87 t/m2•

alor do empuxo:

e, = 0,67 ~ 3,87 X 6,00 ~ 14 t/m.

11.2 Um muro vertical, com 5,50 m de altura, suporta um aterro de material


nllo-coesivo, com superfície livre horizontal; o peso específico do aterro é 1,7 t/m3
t o ângulo de atrito 33°. ,O ângulo de atrito entre o aterro e o muro é de 200.

Calcule, utilizando a construção de Poncelet:


a) a componente horizontal do empuxo;
b) a distância entre o topo do muro e a interseção do plano de ruptura com
IL superfície livre do aterro.
100 EMPUXOS DA TERRA - MUROS 1 M CANICA DO OlO

Solução. Pela construção gráfica de Poncelet (fig. 8.2), obtém-se para valor do
empuxo.
3 X 2,8 - ,.---
E; = I' (área do triângulo CDG) 1,7 X = 7,15 tjrn. I
I
2 1',2
I, I
I
I
ir---~d_=~3~,5~O~----
----

53°

8
/ \O

/
/ o
ESCALAS
/ o 2 3m
COMPRIMENTO
O ;8 11,6 1
14 ,
FORÇA
~'õ

Escolo
__~o~==~I__~2~==~3m
1\,.1, Considerando-se a figo 8.5, calcular, pelo processo gráfico de Culmann.
11 olor do empuxo ativo máximo sobre a parede.
Fig. 8.2
Ia', ep. E« máx. = 8,5 tjm.
A componente horizontal do empuxo será,
p=2t/m2
portanto: 11. ti Estudar a estabilidade do muro de arrimo
't =1,6t/m3
Indicado na figo 8.6. Verifique a segurança ao o
o
Ea, h = 7,15 eos 20° = 7,15 X 0,94 = 6,75 tjm. 11)1 bamento, ao escorregamento (admitindo-se ll'l IP = 350
11111 coeficiente de atrito igual a 0,6) e à ruptura
A distância d entre o muro e a interseção do
tio terreno de fundação, sabendo-se que a pressão
plano de ruptura com a superfície livre do ter-
Il,dmissível é de 3 kgjcm2•
rapleno, obtida graficamente como indicado na o ~ = 1,6 t/m3
o Fig. 8.5
figura, é igual a 3,50 m. \O 8olução.
'f> = 35 o

8.3 Determine o valor do empuxo, pelo mé-


/I) Cálculo do empuxo: (~= 30° -. K; = ~)
todo gráfico de Culmann, e indique a posição
1
da superfície mais perigosa (fig. 8.3). s, = 21' v«, = 21 X 1,7 X 6,502 X
1
3 ~ 12 tjm.
Solução. A figo 8.4 mostra-nos a aplicação
do método de Culmann, donde se obtém para
valor do empuxo ativo, Ea. máx. = 11,6 tjm. Fig. 8.3
102 EMPUXOS DA T RRA - MUROS - CORTI~ CAP.' , M cANICA DO OlO

b) Peso d o muro: P 0,80 +2 2,80 X 6,50 X 1,00 X 2,2 = 25,8 t m = V.


/ = 2 X~~ 23 t/m2 L: 2,3 k 10m-
= Pl 3 X 0,75

c) Momentos: Com as indicações da figo8.7


IlIl" m de segurança, será
obtemos, para:
momento de' tombamento: 3
-- = 1,3.
M = 12 X 2,17 ~ 26 tm 2,3
momento de estabilidade: 't = 1,7t 1m3
M' = 25,8 X 1,80 = 46,5 tm. I{I= 30° "/11, Determinação analítica de e'.
d) Segurança ao tombamento:
'I' mando-se o momento de estabilidade em relação ao ponto A (íig. 8. ):
46,5 = 18
26 ' . -+ 2,80 ~ M'
V . x = M' ~ x = V
e) Segurança ao escorregamento: Fig.8.6
Tomando-se os momentos em relação ao
25,8 X 0,6 29
12 = 1, . ponto B:
V u-E·d=RXO=O
f) Segurança à ruptura do terreno de fundação:
Como a resultante R passa fora do núcleo central, a distribuição será triangular.e donde:
E
limitada à parte que dá compressão. Assim li' . u M (momento de tombament)
M
d e 'U =y'

M' M
Como e' = x - u vem e' = V -V =

M'-M
V
Fig. 8.8

Para o caso do exercício:

46,5 - 26
Excentricidade;; 0,65;;.
e' = ~~--- = 0,79 m.
25,8
i '0,75

raficamente encontramos
o

•. .t. e' ~0,75m .

8.6 Verificar a estabilidade do muro de sustentação ela figo 8.~


104 EMPUXOS DA TERRA - MUROS - CORTINA CAPo 1 M CANICA DO SOLO

1111111\11 LOH um roluç o no ponto A :


I
6.00 X 1,40 X 22= 925 t I
I
2 " I
I
I 'I I X 0,93 = 8,65 trn/rn
I I
I I
P2 := 1,00 X 6,00 X 2,2 = 13,2 t I I
\
I I
I \ I
1,1," X 1,90 = 2i\Otm/m o \
o I I
I I
I \
P = 0,90 X 6,00 X 2 2 = 5 95 t I
s I
2 " I
I I
8
<D
" I X 2,70 = 16,0 tm/m I
\
I
I \
I \
P4 = 0,90 X 6,00 X 1,7 = 4,6 t
2 ® I 0\ \
1 \
I
\,11 X 3,00 = 13,8 tm/m A I

P6 = 0,90 X 1,70 = 1,53 t (sobrecarga)

t, 3 X 2,85 = 4,37 tm/m ~


1,40 1,00
1 0,90
\
.londe: Fig. 8.10
330
\' "i.P = 34,53 teM = 67,82 tmrm.

Fig. 8.9
I) Coeficiente de segurança ao tombamento:
Sendo o momento devido ao empuxo igual a

14,13 X 2,24 = 31,65 tm/m


Solução. a) Cálculo do empuxo:
tom-se
Altura equivalente de terra: he = 1'77 = 1,00 m. Dai: ~~~214
1, 31,65 ,.

1 Il) Posição da resultante em relação ao ponto A:


s, = 2"( h2 s; = 21 X 1,7 X (6,00 + 1,00)2 X
1
"3 = 14,13 t/m Com V = '1:.P = 34,53 t e '1:.M = 67,82 - 31,65 = 36,17 tm/m

aplicado a 2,24 m (centro de gravidade do trapézio das pressões) acima da. base L m-se
do muro.
= 36,17 = 1 05 m < 3,30_ = 1 10
b) Carga vertical e momentos: x 34,53' 3'

O que nos mostra que ela passa fora do núcleo central.


Com as indicações da.figo 8.10, temos:
107
, M c:ANICA DOI 10l.OI
106 CAPo •

A sua excentricidade é igual a

3,:0 _ 1,05 = 0,60 m.


~=1,7t/m3
\j>= 35°
A
e) Tensão mâxima: fi = 250(Angulo de
atrito entre
terra e muro)
2V 2 X 34,53
Pmáx. = 3x - -----'--"-' 21,9 tJm2 ~ 2,2 kg/cm",
3 X 1,05

f) Deslizamento:

Tomando-se o coeficiente de atrito do muro com o terreno de fundação


igual a tg 30° = 0,576, teremos para coeficiente de segurança ao deslizamento:

34,53 X 0,576
1,41.
14,13
Fig.8.12

8.7 Determinar para o muro de animo da figo 8.11:

a) a segurança contra tombamento; • ulução. a) Valor do empuxo:


(fig. 8.13), obtém-se, para valor do
b) a segurança contra deslizamento da Pelo processo geométrico de Poncelet
base do muro; I arlpUXO ativo:
~~- ~
~ p=I,2t/m2 c) as pressões máxima e mínima, na base, E = 1,7 X ~ X (2,70 X 2,60) = 6,0 t/m
que o muro exerce sobre o solo.
Desprezar o atrito entre o paramento 'IVlicado a 1/3 da base.
do muro e o solo. li) Peso do muro:
Resp. a) 3,11. 085 + 1,15
6 X 2,0 = 12,5 t/m.
o
ro
p = ' 2
X cos 15°
C\J b) 1,47.
qcorregamento e ruptura do ter-
c) 0,83 kg/om" e 0,16 kg/cm". I) Verificação da segurança ao tombamento, es
40
r no (veja figo 8.13).
8.~8 Estudar a estabilidade do muro de
'I'ombamento:
40 arrimo da figo 8.12. Determinar o empu-
o MI = 6,0 X 1,40 = 8,4 tm \ S = 18,16 = z.ie,
Ol xo pelo processo de Poncelet. 8,4
Verificar a segurança ao tombamento, M. = 12,5 X 1,45 = 18,16 tm
ao escorregamento (admitindo-se um coefi-
1~--~16~0~cm~----t ciente de atrito igual a 0,5) e à ruptura do
Escorregamento:
Força de atrito: fN = 0,5 X 14,4 = 7,2 t s = !.2 = 3.
terreno de fundação, sabendo-se que a pres- 2,4
são admissível é de 5 kg/cmt. T = 2,4t
Fig. 8.11 \
101
EMPUXOS DA TERRA - MUROS - CORTINAS CAP, I M CANICA DO IOLO 10.

I" /"" do t rreno:


I 'umo li. r sultanto passa p 10 terço médio da base, o diagrama das pressõ 8
f "~P(\Z idal. Assim:

P=
N
T ( 1 ±T
6e)
\ I /til" O m a excentricidade e = 2,5 cm:

\ P = 14,4 (1 ± 6 X 0,025)
1,15 1,15
12,5 (1 ± 0,13)

\ \" I('t/\nto:
Pl = 12,5 X 1,13 = 14,2 tJm~ = 1,42 kg/cm! < 5 kgJcm2

\ I'
,'1/
P2 = 12,5 X 0,87 = 10,9 t/m2 = 1,09 kg/cm",
ca-se, desse modo. estarem asseguradas a estabilidade ao tombamento, ao
r gamento e à ruptura do terreno.

Verificara estabilidade da cortina de estacas-pranchas representada


•• r .8.14.

TERRENO SECO

)(, = 1,7 t/m3


+O,~

NAf _-=-==I----An-CO-r-og-e-m _

TERRENO SUBMERSO

"1f2=1,2t/m3

f/l = 30°

-400

E
••• !!!

•• •

-7.50-
o
l
Fig, 8.14
110
EMPUXOS DA TERRA - MUROS - CORTINAS CA'. AIHI 1 MICANICA DOS SOLO 111

Solução. Para

ifJ =
.
30° - ~ K; ="3
1
e Kp = 3.
+- 3.50 +-

Altura equivalente de terra: 1,2 O


ho = 17
, = 0,7 5 m.

Pressões e empuxos (fig, 8.15):


7,24
1 .
p~ = "3 X 1,7 X 0,705 = 0,4 t/m2

1
p~ 3" X 1,7 X (3,00 + 0,705) 7' 2,1 t/m2.

p~v ~ X 1,2 X 7,5 + p~ = 3,0 + 2,1 = 5,1 t/m2.


i\i
bI
O
p[v = 3 X 1,2 X 3,50 = 12,60 t/m2•
I
E~ = 0,4 X 3 = 1,2.t/m onr lT1
C/I

~-I-
O
l>
r
1,7 X 3 ,.,z l>

·r
E; = = 2,55 t/m ...
2 o

~Ea = 30J75 t/m.


E: = 2,1 X 7,5 = 15,75 t/m ... ...
<: I I \=I
il'"
'- 3
3N
<.f I L:7
E: = 3,0 X
2 7,5 = 11,25 t/m I!'l
Õ ~

--------
0,60
Ep= 12,60 2X 3,50 = 22,05 t/m.
01 0,10 lT1
- o
lT1
Esforço no tirante de ancoragem: NO
4,65 .
• 1T1 ._
",o _~ __
A = ~Ea - Ep = 30,75 - 22,05 = 8,70 t/m. •
lT1
.90
7,50

1
"'0
3.00
Coeficiente de segurança:

Tomando os momentos em relação ao ponto onde atua a ancoragem, vem:


~
Ma = 11,25 X 5,90 + 15,75 X 4,65 - 2,55 X 0,1O~- 1,2 X 0,60 = 138,83 tm/m. Fig. 8.15
«<;

M p = 22,05 X 7,24 = 159,64 tm/m,


lU
112 MPUXOS DA T RRA - MUROS - CORTINAS CAP.' 1 M cANICA DO SOLO

donde, o coeficiente de segurança: 1I II I ~r()rCJo nu. (H (cspuçada» de 2


01'1.1. m 2 metro ); e) ti. li çEl da se ra ptl.l'IL
2
1"111 I 'L IL de trabalh d O kgJ m .
159,64
C. = 138,83 = 1,14. o
o
N

Teoricamente está assegurada a estabilidade


A
da cortina, no entanto a prática recomenda
que ele deve ser maior que 1,5.

8010 Calcular o esforço te6rico na ancoragem


da cortina de extremidade livre representada
O '( = I,St 1m3
na figo 8.16. O
LO
4> = 35°
Solução. Tem-se:

-5:30

ou

O
O Fig.8.1a
donde ro

A = ! Xl, 7 (! X 102

~ 5,4t/m.
- 3 X 32) ~

-- Fig.8.16
I 'IuivaJente".
1 - do problema, pelo "método da viga
"{"ç Q. A fig.8.19 indica-nos a sotuçao

comprimento da ficha, dado pela f6rmula


---<I--- ~~~!7
80U Considerando-se a cortina de estacas-pranchas
§ Ancoragem metálicas da figo8.17 e admitindo-se a sua extremi-
I-- ,
"oI-0_~
dade livre, pede-se:' a) comprimento da ficha;
O AREIA
b) esforço no tirante de ancoragem; c) momento
~ ){ = 1,9t/m3
O ~~-=:-.----- fletor máximo; d) perfil a ser adotado.
O
ID I I I então:
Resp. a) 2,85 m; b) 6,35 t/m; c) 11,86 tm/m; (i)
AREIA
SUBMERSA 990 cm/m3(momento resistente, em função do qual
~=I~Ot/m3 se escolherá o perfil a adotar). 2,80 +~ 6 X 3,95 = 0,45 + 1,96 = 2,41 m
f c: (3,69 _ 0,27) X 1,8 (3,69 - 0,27) X 1,8

8012 Considerando-se as indicações constantes na


A,<EIA fig.8.18, pede-se determinar admitindo-se e. corti-
'1'" acrescida de 20% passará a ser 2,90 m.
SUBMERSA
na com "extremidade fixa": a) comprimento da
~=I,ot/m'3
ficha; b) o momento fletor máximo na cortina;
o momento fletor máximo será:
Fig.8.17 c) o momento resistente para (1' = 1.500 kg/cm2; M = 0,72 X 5 = 3,6 tm = 360000 kg.cm
MI'UXOS DA TIIUtA - MUitOS - CORTINAS CAI'. ~1tT1' MICANICA DOS IOLO
"4

" li momento resistento:

M 360000 = 240cm8•
w=-=
a 1500

o esforço na escora valerá:

s 2A' 2 X 5,35
A
= 12,36 t.
cos 30° v3
2

i\ n seção correspondente:

--=='1>
E
~-~

s A _ E 360 = 150 cm2 -+ (3" X 8").


~ 011
~J 80 - 80
-
~
;; ~ > ~
1
ID

11

= -cr

N
E
~

:i ~I '"
N

rI01("
lFl
cr
...J

• [(lI ~~ s s\ s
-cri e o
o~'g ~

Fi&. 8.19
2 I'UNDAÇO

1'1·"tri idad s:

eT = ~
150
= 0,1 m < 26 - o,a:J 111

Fundações Pouco Profundas


24
-150' = ° 16 m
3
< -6 = 050
I
m.

A resultante passa, portanto, pelo núcleo


Capítulo 9 central e toda a á.rea de contato será com-
E primida.
<D
9.1 Para o bloco de concreto, indicado na fig.9.1, pede-se calcular a pressão
sobre o terreno. Tensão máxima (vértice A):

Solução. Peso próprio: 150 6 X 15 6 X 24


O'mt.x. = 3><2 + 3 X 22 + 2X3 2 =
1,4 X 1,4 X 0,7 X 2,2 = 3,02 t.
~15t/m '"
Sobrecarga devida ao reaterro:

2 X (1,4 X 0,4 X 0,5 X 1,6) = 0,9 t.


t~'
04tf 060 0!40
1( = 1,6 t 1m3
= 25 + 7,5 + 8 = 40,5 t/m2 = 4,05 kg/cm",

t +-~~40~_~
A 9.3 Para a sapata excêntrica indicada na
Carga aplicada: figo 9.3, calcular as pressões máxima e míni-
g 2,2 t/m3
o ma sobre o terreno.
15 X 1,4 = 21 t.
~----_..........• -r-~
H
-----E
(\J

Resultante: Solução. As pressões são calculadas pela fór-


mula
3,02 + O.~ + 21 =
P M
= 24.92 t "- 25 t. p=-±-
S W
Pressão sobre o terreno: Fig. 9.2

25
p = 1.4 X 1,4 ~ 13 t/m! = 1,3 kg/cm"
P = 40t
9.2 Um pilar de ponte apoiado em 88- Fig. 9.1
pata tem as dimensões e suporta as car- S = BL = 1,00 X 2,00 = 2 m".
gas indicadas na figo 9.2. Pede-se calcular 8 máxima tensão transmitida ao
terreno. A força V já inclui o peso próprio do pilar t> sapata. M = P . e, sendo e -- "!'200- - °'270 = 0,15 m,
Solução.

V = 150 t
donde M = 40 X 0,15 = 6 tm.

MT = 2,5 X 6 = 15 tm
I LB3 2X 13 1
ML = 4 X 6 = 24 tm. W = B/2 ' sendo I = 12 --- = -~0,17 ma
12 6
120 PUNDAÇO 5 POUCO PROPUNDA CA".

070 ;)0 X 3, O - 3,35 A


e, portanto:

w=~= 0,17.
t p, 40t
A = 56,8
1.ooJ2 0,50 <, t

Assim: B = 90 + 50 - 56,8 = 83,2 t.

40 6 3 '------..:11100=--~t
p = -2 ± O 17JO 50 = 20 ± 017 = 20 ± 17,65 I )af os comprimentos das sapatas Sl:
" ,

donde, finalmente: --56,8 = 284 m2 - ..~ --


2,84 ~
2 4O fi
20' 1,20'

Pmáx. = 20 + 17,65 = 37,65 tJm2 s


C\I

Pmln. = 20 - 17,65 = 2,35 tJm%.

83,2 = 4 16 2 _-> 4,16 ~ 1 90


20 ' m 2,20 ' m.
9.4 Calcule os comprimentos das sapatas SI e S2,
indioadas na figo9.4, sabendo-se que a pressão ad-
missivel do terreno é igual a 2 kg/cm". Fig. 9.3 9.5 Uma fundação corrida e carregada uniformemente com 4 kg/crn! assenta-ao
sobre a superfície de uma camada espessa e homogênea de argila dura.

-+ 3,80 ~ Calcular o coeficiente de segurança à ruptura do solo, sabendo-se que a re-

r r'
l~l~sl
sistência

olução.
por
à compressão da argila é 5 kg/cm".

Pela fórmula de Terzaghi, a capacidade de carga da camada é dada

p; = 5,7c.

i Ig0 ~
Fig. 9.4
i 2,20 t Como

R = 2
c = 2" 5 = 2 ,5 kJg cm 2 , obté fi-se
Solução. Do esquema de carga abaixo (fig. 9.5), obtemos tomando os momentos
em relação à B:

50 t
380
90t pr = 5,7 X 2,5 = 14,2 kg/cm"

'~~----------------------~
1 A
.335
B . . 14,2
e, para coeficiente de segurança à ruptura, C. = -4-
35
= , .
T 'L 1.~0 -0,15 = 0,45 9.6 Uma sapata circular rasa de 2 m de raio e com uma carga uniformemento
Fig.9.5 distribuída de 3 kgJcm2está apoiada sobre uma camada homogênea de argila
127 ----------------~=====_~='="!""'" _-_----~_
!lOUCO 'ROI'UNDA

rija. Sabendo-se que a resistência à comp r e ss o sirnp I es d esta argila é d(,


ã •

4 kg/cm", calcular o coeficiente de segurança à ruptura da fundação.


Soltução.· A fórmula de Terzaghi, para sapatas circulares e nas condições do
pr = 1,0 X 37,5 + 1,7 X 1,0 X 20 + 1,7 X 1,5 X 22,5 ~ 128 L/tII'l.
enunciado, torna-se:
"orLanto:
Prr = 1,3 cNc P, = pr X A = 128 X 2,00 X 1,00 = 256 t/m.
com 11) Fundação quadrada: É o caso de ruptura localizada. Assim:
2
N; = 5,7 e c =
R
2 = "2 =
4
2 kg/cm-.
pr = 1,3c'Nc' + 0,8')'bN..,' +')'hNq' (com c' = 3 X 6 = 4t/m2).

Pura:
Assim:
cf>= 10° -...•No' = 7,00; Nq' = 1,0; N..,' = °
Prr = 1,3 X 2 X 5,7 = 14,8 kg/cm2
logo:
e
p, = 1,3 X 4,0 X 7,0 + 0,8 X 1,6 X 1,0 X °+ 1,6 X 1,20 X 1,0 ~ 38 t/m2•
c _ 14,8 _ Portanto:
•- 3 - 4,95.
P; = pr X A = 38 X 2,00 X 2,00 = 152 t.

9.7 Pede-se determinar, pela teoria de Terzaghi, a carga de ruptura P, das C).8 Calcule, pela fórmula de Terzaghi, a capacidade de carga de uma fundação
fundações indicadas na figo9.6. Il rrida com 2,40 m de largura. A base está a 2,20 m abaixo da superfície
do terreno. As características físi cas do solo são ')' = 1,7 g/cm 3, cf>= 28° e
FUNDAÇÃO CORRIDA (; = 300 g/cm2•
FUNDAÇÃO QUADRADA

Resp. 19 kg/cm-,

9.9 Determinar a capacidade de carga do solo para a fundação corrida de


2 largura 4,00 m, indicada na fig.9.7.
Argila mala, pouco arenosa Resp, 5 kg/cm".
Areia compacta,argilosa
o '6'=I?t/m3
r=I,7t/m3j c=lt/m2j'f>=30o ~=IJ6t/m3; c=6t/m2; 19=100 LO

Fig. 9.6
9.10 Utilizando a fórmula de Terzaghi com
um coeficiente de segurança igual a 3, calcular
a pressão admissivel à ruptura de um solo sob
(\J

~*~~ 1{I=20o

uma sapata quadrada com 2,00_m X 2,00 m.


Solução. a) Fundação corrida:
numa profundidade de 1,80 m. Fig. 9.7

Trata-se de ruptura generalizada. Logo: O peso específico do solo é de 1,8 t/m e o ensaio de cisalhamento
3 direto for
neceu o seguinte resultado:

(TI = 0,50 kg/cm>;


onde, para
TI = 0,75 kgjcm";
cf>= 30° - N; = 37,5; Nq = 22,5; N.., = 20
Resp. 7,5 kg/cm-,
124 I'UNDAÇO S POUCO PROI'UNDA
AIH 2 I'UNDAÇO S

9.11 Uma prova de carga foi realizada sobre uma placa quadrada d 30 ('111 l'orLnnto:
de lado, colocada na superfície de uma camada de areia de peso specííieo
-y = 2,0 gfc.m3• A tangente à curva "carga-recalque" tomou a posição verticul
para uma carga de 1,8 t. Qual o ângulo de atrito interno da areia?
450
(2b)'
= 29 1
'
+ °,85b
Solução. Para uma placa quadrada, com c = ° e z = 0, a carga de ruptura
é dada por
0,85b3 + 29,1 b 2
- 450 = °
Prb = 0,8-ybN..,

donde: .
d on d e, com prb = 1,8 = 20 t / m", o b tém-se
0,3 X 0,3 b ~3,75 m.

20 ".13 Uma fundação corrida de 1,00 m de largura e numa profundidade de 1,00 m


N.., = = 84
0,8 X 2 X 0,15 " rrega o solo com uma pressão de 1 kg/cm", Considerando-se que o solo, pu-
rumente coesivo tem para peso específico 1,8 tfmS e para resistência à compres-
e, daí, pelo gráfico que fornece os fatores de capacidade de carga para o caso de o simples 0,8 kg/cm", pede-se verificar, pela fórmula de Terzaghi e. pelo pro-
ruptura generalizada: I peso gráfico de Krey (com a simplificação de Guthlac Wilson), a segurança da
undação contra a ruptura do solo.
1> = 38°.
8olução.
9.12 Num terreno argilo-arenoso de coesão 5 t/m2, ângulo de atrito 10° e peso
específico 1,6t/m3, apoia-se, na profundidade 3,50 m, uma sapata quadrada.
1&) Com -y = 1,8 tfm3, c
.!!.-.
2
= 0,8 =
2
°
'
4, kg/cm" = 4 tfm2
A carga total aplicada é de 450 t.
Calcule, pela fórmula de Terzaghi, as dimensões da sapata. Adote para
fator de segurança o valor 3 e, para fatores de capacidade de carga, N; = 10,
Nq = 4 e N.., = 2.
1> = 0° (donde N; = 5,7, Nq = 1,0 e N-y = O),
Solução. Sendo:

Prb = 1,3cNc + 0,8-ybN-y + -yhN q


tem-se

e
P = 4 X 5,7 + 1,8 X 1 X 1 = 24,6tfm2 ~2,5 kg/cm".
-
P=-=
Prb 1,3 X 5 X 10 + 0,8 X 1,6 X b X 2 + 1,6 X 3,5 X 4
3 3
Daí:
vem:

li = 29,1 + 0,85b. C. = 2i5 = 2,5.


Porém:

450 b) Para locar o cen t ro d e ro t a çã o, obtém-se do gráfico de Krey, simplificado


p = (2b)2 por Guthlac Wilson, com (fig. 9.8):
126
I'UNDAÇO S POUCO PRO UNDA CAP.'
AItT 2 UNDAÇO 127

Duas provas de carga realizadas neste terreno apresentaram os resultad fi


qllo fi guem.

N." da Dimeneões da Recalque Carga


prova placa (m) (em) (t)

1 1,00 X 1,00 1,5 17,0

2 1,50 X 1,50 1,5 33,5

o 8'olução. Temos! que


o
17 = n+4m
{
33,5 = 2,25n + 6 m.

It solvendo o sistema, encontra-se:


100
m ~ 1,6 tlm e n ~ 10,7 t/m2,
115
Para a sapata de 3,50 X 3,50:

14,00
x = 12,25 = 1,14.
I aí:
Fig. 9.8 p = 1,6 X 1,14 + 10,7 = 12,5 t/m2•

9.15 Para um solo homogêneo em profundidade, calcule pelo método de Housél


o lado da base de uma sapata quadrada, para uma carga de 250 t, considerando-
ti um recai que máximo admissivel de 1,5 cm.
_ 1,00 {X = 2,3b = 1,15 m
Duas provas de carga realizadas neste terreno apresentaram os resultados
h - 0,50 b
que seguem.
y = 0,8b = 0,40 m.

Nessas condições, sendo a carga, por metro linear, 10 tJml, tem-se para coe- N." de Dimeneões Recalque Carga
ficiente de segurança: prova (m) (em) (t)

19
1871' X 1,222 X 4X 1 1 0,30 X 0,30 1,5 5
C.= = 19,7 ~3
10 X 0,65 6,5' 2 0,90 X 0,90 1,5 18

9.14 Para um solo homogêneo em profundidade, calcular, pelo método de Hou-


• 'I olução, Para a prova de carga n. 1, tem-se
O

seI, a capacidade de carga de uma sapata de 3,50 m X 3,50 m, considerando-se


um recalque máximo admissivel de 1,5 em.
AI = 0,09m2; P1 = 1,20m; r = 1,5cm; Ql= 5t

f.
129
.UNDAÇOES POUCO PRO'UNDA CA'. UNDAÇO
128

5 1,20 ,/IlltÇM, Tem-se que


PI = 009
, = 55,6 t/m2; Xl = 009
, = 13,35
e
e para a n» 2:

A2 = 0,81 m"; p~ = 3,60 m; r = 1,5 cm; Q2 = 18 t 111111 P = 25 t, b = 80 em e L = ...:;4EJ/ kb, com os valores de nl e ml obtidos
dll gráfico em função de l/L, sendo l = 1,50 m.
18 3,60
P2 = 081
, = 22,3 t/m2; X2 = 081, = 4,45. Assim, com
3
bh3 80 X 30 = 180000 em '
J --=
Daí o sistema 12 12

55,6 = n + 13,35 m
{ 22,3 = n+ 4,45 m

L = "':;4 X 210000 X 180000/5 X 80 = 139,44 em


que resolvido nos dá
m = 3,75 t/m e n = 5,7 t/m2.
obtemos:
Para a sapata quadrada, de lado t, podemos então escrever 150
-~-~1,1
250 4l 139,44
T = 3,75 X [2+5,7

I daí:
ou
l2 + 2,64l - 44 = O nl = 0,90 e ml = 0.15.

cuja raiz positiva l ~ 5,40 m é a solução pedida.


T m-se, então, finalmente:
9.16 Para a viga de fundação, indicada na figo 9.9, calcular a pressão e o momen-
to sob o ponto de aplicação da carga.
po = 0,90 X 25 = 20,23 t/m2
0,8 X 1,39
Admitir k = 5 kg/cm2/cm e E = 2,1 X 106 kg/cm".

Mo = 0,15 X 25 X 1,39 = 5,21 tm.

9.17 Em um "ensaio de bombeamento" foram obtidos os seguintes elementos


(fig. 9.10):
_ descarga do poço filtrante 5,5 m3/h;
_ alturas dos níveis de água nos poços-testemunhas, situados a 10 e 20 m
Fig.9.9 do poço íiltrante, respectivamente 6,10 m e 7,35 m.
110 I'UNDAÇO S POUCO P'ROI'UNDA CAI'. , ART 2 I'UNDAÇO S

Qual o coeficiente de permeabilidade do solo ? .un Para uma situaçã d r baixamento do NA, como indicada nu I•. '11,
1)(ti -I:; determinar, pela fórmula de Sichardt, o "raio de influên ia" do pu 11.

NT=93,20

"'~ x
NA=91,80'

...- ,------
»:
,-++-+--"C",-u,-,rva
de ./
rebaixamento /
! k = 21,8 m/ dia
/
/
__ ~S._80 __

/
/. . ~
Camada permeóvel Fig. 9.11
XI = 10 1 =20

i'----~-t_
.----.!......--r ,
xz

Camada impermedvel
Solução. Pela fórmula de Siehardt,
Fig.9.10
R = 3{)00(H - h) Vk
Solução. O cálculo de k, pelo ensaio de bombeamento, é feito pela fórmula:
X~ com:
2,3qlog -
k = XI .
1T(Y~- 1ID H - h = 91,80 - 86,80 = 5,00 m,
No caso:
m 21,8 m/seg
q = 5,5 m3/h = 0,00153 m3/seg k = 21,8 m/dia = 21,8 24 X 60 X 60 8,64 X 104
XI = 10 m
X2 = 20 m obtém-se:
YI = 6,10 m
Y2 = 7,35. R = 3 000 X 5 X ~ = 3000 X 5 X 1,58 X 10-2 ~ 240 m.
102 X 8,64
Substituindo e efetuando, obtém-se:
20 9.19 Determinar o número de poços filtrantes necessários para realizar o rebai-
2,3 X 0,00153 X log 10
xamento do nível dágua, com vistas à execução de uma escavação com as indica-
.k = 1T(7,352 _ 6,102) = 2 X 10-5 m/seg = 2 X 10-3 cm/seg.
ções dadas na figo 9.12.
UNDAÇO S POUCO PROFUNDA CAPo 9
U2

I y = H - 8 = 8 - 4,30 = 3,70 m
22m

1 i
8m
~ t t,pm-se para raio de influência aproximado:

J
2
u= 30008 Vk = 3000 X 4,30 X Vl,7 X 10-3 = 12900 X 10- V17 ,:\0 111,

L vando em conta que:

(
\
/
/ \

-
\
E \J5
J r<)
, 1
R
-=--=35

log 35
530
15,10 '

L (35) = log (35) X log e = 0,43429 = 2,3 log 35 = 2,3 X 1,544 = 3,65
\
btém-se para descarga da instalação:

3,14 X 1,7 X 10-3 X 50,31 0,074 ma/seg.


Q = 3,14 X 1,7 X 10-3 (82 - 3,72)
3,65
3,65

endo a descarga de cada poço:

r = 3" = 0075 m
qmás. ~0,42 rhVk { h =
'
1,5 m

Fig. 9.12 ou:

Solução. Temos:
obtém-se finalmente para número necessário de poços:
S = 33 X 22 = 726 m-.

Q 0,074 74
donde o raio médio: n = -- = --- = - = 37 poços.
qmáx. 0,002 2

26 _/-
rm = - 7r = V 230 = 15,.10 m 9.20 Pede-se para o escoramento da escavação. suposta infinitamente longa,
~
indicado na figo9.13: a) o diagrama de pressões; b) a força de compressão nas
estroncas; c) o fator de segurança, segundo Bjerrum e Eide, quanto à ruptura
Com:
do fundo.
8 = 116 - 112 + 0,30 = 4,30m
134 UNOA o 1 5

'••21 Dudus a~ indi 'aç ()~oonstant E! da figo 9.15 pede-se: a) traçar O diagrama
A
til pressõ s; b) calcular o spaçamento entre os perfis do escoramento, sabr-n-
I 400 I clo-~o que serão utilizadas pranchas de peroba de seção 3" X 10" e com uma t('rI-
T 1 o admissivel à flexão de 200 kg/cm";
~ l'~ ~ o --15cm
/
1/

AREI A
8- ~"V'~__ ~_Prancha& de ,
madeirade 3"x 10'
COM PACTA
8-
~
,,= I,7t/m3 bZ?~~:"';:'---'-Perfi& :r
8-
\f=4
A\.~~~~~-· Escoras
:

w
/

B
-
c -0,3 ko/cm 2 PERSPECTIVA

Fig.9.13

Solução. a) O diagrama de pressões é o indicado na figo 9.14.

b) A compressão nas estroncas vale, assim:

1,0 X 1,2 X 1,63 = 1,96 t.


o
C\I
--n CORTE-A_8 II

c) O fator de segurança é dado por


8
8
w
o
r<)
~
c lP=30o
F. = N; "(H +q , ~ =1 7t/m3.
, 'O

I
que, com q = O, c = 3 t/m2 e
H
13 6
= "4 -t--.~x ~~~~
I I CORTE-C_D
o
C\I I I
= 1,5 -~ N, = 6,7, fornece:
Fig. 9.15
p=0,8xO,2 x 1,7x6 = 1,63 t/m2
F,= 3
1,7 X 6
X67=20,1"'2
' 10,2 - .
r . Solução. a) Com "( = 1,7 t/ms e cp = 300 -r-» K, = 1/3, de imediato obtém-s
"diagrama triangular" em que a base vale
()
Fig.9.14
136 POUCO '1lOPUNDAJ CAP.

1 ,,/ /1(1 (). c imadial, L m-sc:


P = Ka'Yh = 3x 3 X 1,7 = 1,7 tJm2•
2,3 + 0,6 J
b) A altura da prancha sendo b = 10" = 25,4 em, a carga por metro, será.: (J' A (médio) . 2 = 1,45 t m2

q = p X b = 1,7 X 0,254 = 0,43tJm.


O momento resistente da prancha de espessura d = 3" = 7,6 em, vale: 5,8 + 1,2 = 3,5O tJ m 2
--''---'---'--
(J'B (médio)
2
bd2 25,4 X 762
W = -6- = 6' = 292 emê = 0,000 292 m".
E = 45 kgJcm2 = 450 tJm2
Como O" = 200 kg/cm! = 2000 tJm2, de M = O"W obtém-se:

M = 2 000 X 0,000292 = 0,584 tm. -- 500


1'A 450 X 1,41':-
a - 1,6'O em.
Por outro lado, como
ql2
M= 500
8 1'B "" 450 X 3,50 = 3,89 em.
donde
I' rtanto, o recalque diferencial será:

1'B - 1'A = 3,89 - 1,60 = 2,29 em.


tem-se, finalmente:
l = ~ 8 X 0,584 __ j-_ 9.23 Um edifício de planta retangular, com 12,00 X 25,00 m, tem para funda-
043 - v 10,8- 3,25 m.
, ção um radier ger.al, flexível, transmitindo ao terreno uma pressão uniforme de
L,8 kg/crn", O perfil do terreno revelado pela sondagem é o indicado na figo 9.17.
9.22 Com as indicações dadas na figo 9.16, calcule o recalque diferencial entre as
Pede-se calcular o recaI que no centro do rtuiier, devido ao adensamento da
fundações A e B. Considerar para m6dulo de deformabilidade da camada de ar-
amada de argila.
gila o valor 45 kgJcm2• Negligenciar a deformação da areia.

~L~_4-
A AREIA B
-1

O!
I
25lXJ t-

I
2,3 t 1m2 5,8 t/m2
NA
.. ,
8,00
8
10 ARGILA
. .
... ····AREIA··· . , .....•, . , ...,
ARGILA 6pO
. -€:l~ é!iJ.~.c><»'~:c;;g:,.<mO'<@o''0'~ €)
• ~ _ .~~ :JEDREGl!LH9,-. ~'~'e,'.~:"
O,6t/m2 1,2 t/m2
PEDREGULHO
Fig.9.16 Fig. 9.17
2 I'UNDAÇO S
Solução.
2) acréscim d ,.pr('HHl () devido à arga do edilí io (tl.p).
a) Caracte1'ísticas do terreno
Utilizando-nos do ábaco do Steinbrenner, obtemos, para:
Admitamos que no laboratório tenham sido obtidas as segu~ntes caracterfs-
ticas do terreno:
a _ 12,50 ~ 21 z _ 8,00 ~ 13
a-I) b- 6,00 - , e b- 6,00 - ,
para a camada de areia:
peso específico das partículas
porosidade ' .
2,65 g/cm3 L.lPs.oo
A -- 4 X 18·X
, ° 17 = 1,22 kg/cm-;
,

. 30%.
a - 2) QUADRO 91
para a camada de argila (com uma amostra indeformada): .•.•...
peso específico do solo ' ... " 1,68 gjcm3 Tempo Acréscimo de pressões (em kg.cm'')
peso específico das partículas. 2,81 g/cm3 decorrido
(minutos)
umidade inicial da amostra. . . 53,2% 0-{),27 0,27-{),53 0,53-{),80 0,80 1,06 1,06 2,1 2,1 4,2
altura inicial da amostra '" 3,808 em.
O 8,080 7,740 7,390 6,925 6,110 2,940
A leitura inicial do micrômet.ro antes da aplicaç'ão das cargas foi ajustada em 1/8 7,845 7,630 7,335 6,890 5,890 2,730
1/4 7,840 7,620 7,325 6,880 5,825 2,680
8,080 mm, Para os diferentes estágios de carregamento, foram obtidos os valores 1/2 7,835 7,605 7,315 6,875 5,750 2,600
constantes do Quadro 9.1. 1 7,830 7,590 7,310 6,865 5,640 2,500
2 7,820 7,570 7,290 6,850 5,500 2,320
4 7,819 7,550 7,270 6,830 5,280 2,110
b) Cálculo das pressões médias sobre a camada de arçila 8 :;,809 7,530 7,250 6,810 4,980 1,790
15 7,800 7,520 7,225 6,780 4,690 1,490
b - 1) pressão devida ao peso próprio do terreno (pressão inicial): 30 7,790 7,500 7,200 6,735 4,280 1,185
peso específico da areia: 60 7,785 7,490 7,170 6,695 3,960 1,000
120 7,780 7,470 7,130 6,620 3,690 0,770
300 - 7,450 7,080 - 3,480 0,605
480 - 7,425 7,030 - 3,300 0,510
I'sub. = (2,65 - 1) (1 - 0,30) = 1,16 gjcm3; 540 - - - - - -
1400 - 7,410 6,980 - 3,100 0,370
2000 7,740 - - - - -
peso específico da argila: considerando que 2800 - 7,390 6,925 6,190 2,940 0,310
4200 - - - 6,110 - -

1,68
--'-----
1 + 0,532
= °
1,1 gj em 3
para:
e
~~21 e z _ 14,00 ~ 2 3
b - , b- 6,00 - ,
fi = 2,81 _ 1 1,55
1,10 Ap 14,00 --
L.l 4 X 18
, X 0,10 = 0,72 kg/cm"
teremos:
donde:

l'
I
subo
2,81 - 1
= 1 + 1,55 X 1 = 0,71 g em .
j 3
4p
. =
1,22 +2 0,72 = 097
" kg/em";

A pressão inicial, média, será: b - 3) pressão final, média: A pressão final, média, sobre a camada de argila
será, então:
Pi = (1,16 X 800 + 0,71 X 300) X 10-3 = 1,14 kgjcm2j
p, = Pi + tl.p = 1,14 + 0,97 ~ 2,11 kg/om",
I'UNDAÇO I'OUCO 'ROl'UNDA
ART 2 UNDAÇO I
c) Curva pre88ão-índice de vazios
PREsslo (kg/cmZY Eac.loQ.

c - 1) traçado da curva: Preliminarmente organizemos o Quadro 9.2, para


z 2 ••
traçado da curva pressão-índice de vazios, (fig. 9.18), tendo em vista que:

1,68
'Y.= = 1,10 g/cm3
1 + 0,532

Ei = 2,81 _ 1
1,10
1,55
-
3,808
h. = = 1,49 em
1 + 1,55

sendo 08 demais valores de E obtidos pela expressão

El = ~ - 1
h. .

Da curva pressão-índice de vazios, obtemos:

c - 2) pressão de pré-adensamento:

pa = 0,88 kg/em>,

Tendo em vista o exposto, verifica-se que se trata de uma argila parcialmente


~
~
: 1·~i-----~--~--~~~~H----\\+---t--t-t-tIlt11
\
adensada (Pi = pc > pa) sendo, pois, grandes os recalques a se esperar.
.~
õ

QUADRO 9.2

Pressões Compressao Altura lndice


(kgfem2) da amostra da amostra de vazios
(em) (em)

°
0,27
0,0000
0,0340
3,8080
3,7740
1,55
1,53
0,53 0,0690 3,7390 1,51
0,80 0,1155 3,6925 1,48
1,06 0,1970 3,6110 1,43
2,1 0,5140 3,2940 1,21
4,2 0,7770 3,0310 1,03

c - 3) índice de compressão:

K = 0,71. 3 .• 5. '!p 2 3 •• 5'7.t~

Fig.9.lB
142
"UNOAÇ~ES POUCO PROfUNDAS CAI'. AlI 2 UNDAC;O 5

d) Recalque total !J.h a se prever LEITURA NO MICRÔMETRO (mm)

Para o acréscimo de pressões de p« =, 1,14 kg/cm" a PI = 2,11 kg/cm2, I 11) ~ ~ .g


variação correspondente do índice de vazios será
N ~I ~ ~I
c
!J.e = 0,71 log
2,11
114 = 0,19 N
11

8
11
g
#.
o~
';;$l,
, #.
CIO

sendo 0,71 o índice de compressão obtido da curva pressão-fndice de vazios. ~


CIO
Evidentemente !J.epode também ser obtido diretamente da curva. ...
CII
-.I

O recalque total será, então: • ,


l-
I;;'
-
11)

45
!J.h = 0,19 X 600 = 47 em
1 + 1,41 N
1...
I

onde 1,41 é o índice de vazios inicial. CIO I

...
Como se verifica, recalque elevadíssimo, que aliás era de se esperar. CIO ~.
e) Evolução do recalque com o tempo ..•
111 I-
-.I

e-I) determinação do coeficiente de adensamanto: •


11)
I-

":,p
õ-
o
D~ curva tempo-recalque (fig. 9.19) para a pressão de 2,1 kg/cm- igual à
pressão total atuante sobre a camada, obtemos para tempo de adensamento cor- iN
- /JI-
respondente à porcentagem de 50%:
N
i
I
s
0"
CIO
i\5 ~
l50% = 12 min T 720 sego ~ 3 ~
5'

-
CIO /JI
Temos ainda: CII
...a ...a
111 CIt
T50% = 0,2 11)

S-
'b
!~
H50% = 1,740 em. i
,
~
;u
Nessas condições: N ,.
l>
N

~
-
Cv -
0,2 X 1,7402 _ 8
720 -,4
-4
X 10 em seg.
2/ O'
..
c.t

CIO
tO
•..
<,
o
..
c.t

UI
3
e - 2) valores dos recalquss em função do tempo: ..•
111
N
CII
...,
CIt CIt
11)
Como sabemos: 11)

i- ,I
N N

donde, para o nosso caso; ..


c.t

CIO
..
1..
ÍJ)
. 3002 -8
t = 8,4 X 10-4 T = 1,07 X 10 X T seg ~ 3,4 T anos.
8
Fig.9.19
144 UNDAÇOI!S POUCO PROFUNDAS CAPo UtlDAÇO

Podemos, agora, calcular o Quadro 9.3, de valores dos tempos, para ItH dif. It) o. curva" Indico de vazios-pressão", obtida de um ensaio de ndOIlHl\tnllllt.O

rentes porcentagens de recalque. ti", l~rgiJa.


e -3) Correção da curva tempo-recalque: Pede-se calcular o recalque total do pilar central.
Admitindo-se que o período de construção seja de um ano e meio, façam«
para concluir, a correção da curva tempo-recaI que (fig. 9.20) de acordo com li

processo gráfico de Terzaghi-Gilboy.


Os valores encontrados acham-se consignados no Quadro 9.3.
.
QUADRO 9.3 -, PERIODO DE CONSTR Ap=O,97kg/cm2

Recalque Ó.ht

r
t(anos) aproxima-
damente
o ~
I I
I~
"
I 1 l~ 1
2 ~Y2 3 3'12 4 -
TEMPO
(ANOS)
em U%
de Ó.h em em teórico corrigido >"~I~~ I 1 1 1 1 1
-, I I 1 1 1
I -, I":
1
5~ 1 1 1 I
10 4,7 0,008 0,03 0,5 \ I l- "" 1 1 1 I
10 -l
\..
'I' 1
'""I
I'\,.' I"I" 1
1
\1 I
20 9,4 0,031 0,1 0,8

30 14,1 0,072 0,2 1,0


\
'i- I
II
~\.
1"'-'
I "- -,
I
1
\ 1
1

15 -I \ -,-1- --':::"1 \ 1

40 18,8 0,126 0,4 1,3 \ I I I \ 1


\ I 1 1 1
1 "I
50 23,5 0,195 0,7 1,5
20
\
Cil, :
I

'L_ -----4
I ""I \ 1
1
1
60 28,2 í.s ,..... \ 1 1 I
0,287 1
E I
o
-.J
~: ,_____ I1 1
70 32,9 0,405 1,4 2,2 (/) 25 \
W " 1
80 37,6 0,565 1,9 2,7 ::> " 1 CURVA 90RRIGIDA
~
90 42,3
9
ct 30
-, I I
0,848 2,9 3,7 1
o " 1 \
W 'o I 1
1

100 47,0 00 00 - a:
35 CURVA TEORICA
. "
/,,,\
1

'Ç"- - - --
1

'o..
" <,

40 " <,
..••.••..

9.24 Dados:
~-
.••...••..

a)a posição em planta de 9 pilares, sabendo-se que a carga de cada um


45 -- --
47 -----.-------------------------
é estimada em 250 t; cada pilar tem por fundação uma sapata quadrada de
3,00. X 3,00 m;
b) o perfil do terreno, com a indicação da cota de fundação (fig. 9.21);
c) o peso específico da areia seca (1,6 gfcm3), da areia saturada (2,0 gfcm3)
e da argila saturada (2,1 gfcm3);
Fig. 9.20
146
I'UNDAÇOIS POUCO PROI'UNDAS CAP.
UT 2 UNDAÇO

- d vid aos pilar s , 4, 6

_1_' = _6_ = 0,65 ---t «:" = 2,91 X 0,18 X 4 = 2,1 tJm~i


Z 9,25

- total:
t:.p = 1,4 + 1,16 + 2,1 = 4,66 tJm2.

" Pressão final:


p' = p + t:.p = 1l,07 + 4,66 = 15,73 tJm2 ~ 1,6 kg/cm".

ri) Recalque do pilar central:'


Da curva "E - »", obtemos:
para p = 1,1 kg/cm? ---t E ~ 0,85
para p' = 1,6 kg/cm! ---t E' ~ 0,80.

Daí, de:

t:.h ~Xh
1 + E

tem-se:
Fig.9.21
t:.h = --..!2~ X 450 ~ 12 cm.
Solução. Tomaremos' as pressões no plano médio da camada de argila e, uma 1 + 0,85
vez que 9,25 > 2 X 3,00, consideraremos as cargas como concentradas, aplicando
a fórmula de Boussinesq: 9.25 Dadas as indicações da figo 9.22, pede-se o recaI que total, devido ao adensa-
mento da camada de argila, de urna estrutura com as dimensões em planta de

P 250
u. = -Z2 k = --9,252 k = 2 , 91 kt/m~ . NT

a) Pressão inicial:
8
ro

p = 1,6 X 1 + 1,0 X 7 + 1,1 X 2,25 = 11,07 t/m2 ~ 1,1 k-gJcm2. o


10
ro
AREIA
b) Acréscimo de pressão tJ.p:

- devido ao pilar central (5): '63=lpt/m'3


r
-a = ° ---> k = 0,48 --+ uo' = 2,91 X 0,48 = 1,4 t/m";
8
<D
ARGILA éj=I,34
'-e
k=2,8xIO cm/seg

- devido aos pilares 1, 3, 7 e 9: K=O,67

r 8,6
9,25 = 0,93 --+ uz" = 2,91 X 0,10 X 4 = 1,16 tJm2~ AREIA
Z

Fig.9.22
148
UNDAçOas POUCO PROPUNDAS CAP.'

8 X 15 m e que transmite ao solo a pressão de 2,0 kg/cm", Adotar no cálculo


o método de Steinbrenner para a distribuição de pressão. Pede-se também calcu- T . h~ . 'Ya . a.
lar os tempos em que se verificarão 50% e 90% do recalque total, sabendo-se quo t = (1 + fi) k
os fatores tempo são respectivamente iguais a 0,195 e 0,848.
nom h« = 400 em, pois duas são as faces de drenagem, e
Solução.
Á.E _ 0,19 = 0,18.
a) Pressão inicial no topo da camada de argila: a. = Á.p - 1,07

p, = 1,7 X 1,0 + 1,1 X 5,5 = 7,75 tJm2. AfiF!im:

b) Pressão inicial no final da camada de argila:


-, t50% =
0,195 X 16 X 104 X 10-3 X 0,18 = 2 anos e 9 meses
2,34 X 2,8 X 10 8
Pi = 7,75 +8 X 1,0 = 15,7õ tJm2•
H
c) Pressão inicial média na camada de argila:
_ 0,848 X 16 X 104 X 10-3 X 0,18 _ 11 11
2,34 X 2,8 X 10-8 - anos e meses.
= 7,75 +2 15,75
t90% - -
Pim = 11,75 t/m2•

d) Acréscimo de pressão no topo da camada de argila: 9.26 Calcular o recalque total da sapata, com 3 m X 4 m, indicada na figo 9.23.
A curva fornecida f - P refere-se à camada de argila. Adotar a linha de distri-
z = 3,50 m r -
z
= 0875
buição simplifieada 2:1.
b ' ~ .
a = 7,5 m a {- = 0,215 -) ". = 4 X (2 - 0,2) X 0,215 =
1875
b = 4, m ° -
b'
= P
= 155
" kg/cm"
o
o
li)
to.,
onde se levou em conta a subpressão. (\J

AREIA ~ = 1,8g/cm'3
e) Acréscimo de pressão no final da camada de argila:

z = 11,50 m r z
- = 2875
o
<Xl ARGILA '6 = 1,6g/cm'3
a = 7,5 m
-
b
a
=
'
1,875
{_zu P
= 0,08 -) a, = 4 X 1,8 X 0,08 =
AREIA
b = 4,0 m b = 0,58 kg/cm>.

f) Acréscimo médio de pressão: é


I •••..••.
0,9 ..•.•..
Á.p = 1,55 + 0,58 i"'--.~
1,07 kg/em! = 10,7 tJm2• r---...
g) Cálculo do recalque total:
.2
0,8I

0,7
r-
-- r-I"-
800 ~o ~o 4p
Á.h = 1 + 1,34 X 0,67 log 11,75 + 10,70 = 800 X 0,19 = 65 em. 1,0 5,0 6,0
p(kg/cm2)
11,75 2,34
h) Tempos para que ocorram 50% e 90% do recalque total: Fig.9.23
POUco PROPUNDAS CAP, UNDAÇO 151

Solução,
, II"VIL E - p. A .arga sobre a fundação é de 225 t. O p so ospooífico do aolc
a) Pressão inicial média sobre a camada de argila: , 1,1{L/ms. Calcule o recal que da camada de argila, com 1,20 m de espessura.

Pi = 1,8 X 2,60 + 1,6 X 0,90 = 6,12 t/m2 = 0,612 kg/cm2,


• olução.
b) Acréscimo de pressão no topo da camada:
Com ti) Pressão na base da fundação:

p = 3 X 4 X 15 = 180 t 225
P = --
3X3
= 25t/m2 .
ter-se-á a 1,10 m abaixo da sapata:

a, = 180 180 11) Pressão inicial média sobre a camada:


(3 + 1;10) (4 + 1,10) = 2091
, = 8,61 t/m2,

c) p, = 1,8 X 3,60 = 6,48 t/m2 = 0,648 kg/cm".


Acréscimo de pressão na face inferior da camada:

uz' = 180 180


(3 + 2,90) (4 + 2,90) = 40,71 = 4,42 t/m2. I:) Acréscimo médio de pressão sobre a camada:

d) Acréscimo médio de pressão:

a;
m
= 8,61 + 4,42
2 = 6,52 t/m2 = 0,652 kg/cm". a = 1'51
b = 1,5
z
- = 040
b '
{
a,
P = 0,245 ~ a, = 4 X 25 X 0,245 =
e) Determinação de LlE: ( ~ = 1
z = 0,6 b = 24,5 t/m2 = 2,45 kg/cm".
Pi = 0,612 kg/cm" ~ e, = 0,90 )
LlE = 0,025.
PI = 1,264 kg/cm" ~ EI = 0,875
f) Cálculo do recalque: d) Determinação de LlE:

Llh = 0,025
1 + 0,90 X 180 = 2,4 cm. p, = 0,648 kg/cm2 ~ Ei = 0,65
} LI, ~ 0,55.
9.27 Considere a fundação de base quadrada indica da na fig .. 9 24 , b em como a PI = 0,648 + 2;45 = 3,098 ~ E, = 0,10
225 t
e) Cálculo do recalque:

Llh 0,55 X 120 = 40 cm.


1 + 0,65
8
ro
Nota, Considerando-se o alívio de pressão decorrente do volume de terra
escavado, o reeal que será da ordem de 36 cm.

9.28 Um prédio A, com dimensões em planta de 12 m X 16 m, deverá ser cons-


truido no mesmo alinhamento que um prédio B, cujas dimensões em planta são
2 :3 2
PEDREGULHO 15 m X 20 m. A pressão que o prédio A transmite ao solo é de 2,00 kgfcm (l
Fig.9.24
a transmitida pelo prédio B é 2,4 kg/cm". Entre os prédios A e B existe um LoJ'-
I'UNDAÇOIS POUCO I'1l0l'UNDAS CAI'. UNDAÇO

reno baldio com 10 m de frente. As fundações dos prédios A e B são assentos _ o C:-
••
sobre uma camada de areia grossa, conforme indicado na figo 9.2.5.

2
I 2,4 kg/cm

2,0 kgrcm2
E

r'
® _____
I o oC\I
-
~

12m
® 10m 15m

"
o,
00
~

1
,~
'NA=-4,OO

AREIA GROSSA
x 'W' ,,, ~

n
,~

= 35 %
-c

\
:;-w

~ 12~ \G 10m r
I
15m 1
I

Fig. 9.26
o , ~= 2,67
ARGILA COMPRESSIVEL n = 75 %
~ K=O.9
~
ROCHA

Fig.9.25 I'I<CDO:

Pede-se avaliar o recaI que da camada de argila compressível, sob o centro


do prédio A, considerando nos cálculos a influência do prédio B
z=8m . \ b
a = 31 m
Z = 0,66
a {_z
a
= 0,23 -+ a, = 2,4 X 0,23 = 0,55 kgfcm •
2

- = 2'58 P
Solução. b = 12 m b '

a) Determinação dos pesos específicos: 'PODEH:

areia seca: \ -Z
z=8m = 1 2
a = 31 m ~ {!!!... = 0,215 -+ a, = ·2,4 X 0,215 = 0,52 kgJcm •
'Y. = Ó (1 - n) 'Ya = 2,65 (1 - 0,35) = 1,72 t/mS;
- = 3875 P
b = S'm b '
areia submerea:
PABIO:
'YBub. = (o - 1) (1 - n) 'Ya = (2,65 - 1) (1 - 0,35) = 1,07 t/m3;

argila submersa: z=8m


a = 16 m
\Z-ab = 066
' {_"(f = 0,23 -+ a, = 2,4 X 0,23 = 0,55 kgJcm •
2

'YBub. = (o - 1) (1 - n) 'Ya = (2,67 - 1) (1 - 0,75) = 0,42 t/ms. - = 133 P


b = 12 m b '
b) Pressão inicial sobre a camada de argila:
POIFH:

Pi = 4 X 1,72 +4 X 1,07 + 2,40 X 0,42 = 12,17 t/m2•


Z = 8m \ ~ = 1
c) Acréscimo de pressão no topo da camada e no centro de A (fig. 9.26): a = 16 m ~ {.!!!..- = 0,21 -+ (f, = 2,4 X 0,21 = 0,50 kgJcm 2

-- = 2 P
Po = PACDO + PODEH ~ PABIO - POIFH + 4pOIGH.
b=8m b
154
flUNDAÇO pouco PROflUNDA CAI'.
A T :I I'UNDAÇO

z=8m z
b = 1,33 í 12,8 m
a=8m
( a
b = 1,33
{~
P
= 0,17 ~ (T, = 2 ° °
",.
X 17 = 034 kg/cm" a=8m
2,13 {.
-
Uz
= 0,095 -7 a, = 2,0 X 0,095 = 0,19 kg/em",
b=6m 1,33 P
b=6m
Assim: "Him:

p» = 0,49 + 0,42 - 0,46 - 0,38 +4 X 0,19 = 0,83 kg/cm" = 8,3 t/m2•


Po = 0,55 + 0,52 - 0,55 - 0,50 +4 X 0,34 = 1,;)8 kg/em! =;o 13,8 t/m2.
Acréscimo médio:
d) Acréscimo de pressão lIO final da camada:
1,38 +
0,83
tl P = --'----'---'-- 1,105 kg/orn? = 11,05 t/m?
2

z = 12,8001
f) Cálculo do recalque:
z
- = 107 h K log Pi+ tl~
b ' «, àh. =
a = 31 01
{ -a
b ') "8
= ~,iJ
{-
P
= 0,205 -7 a, = 2,4 X °
"
205 = O 49 kg/cm?
L·.
1+ fi Pi
b= 12m com:

E == _n_~ 0,75 - 30
1- n 0,25 -', .

z = 12,8001 Assim:
z
-
b
= 160
' . 480 I 12,17 +11,05 30
a = 31m
( b = 3,87.5 {!!.!...
a
P
= 0,175 -7 a, = 2,4 X
."
° 17.') = 042 ko-/c'mz
h',
tlh = 1 + 3,0 X 0,9 X og 12,17 ~,cm

b=8m
9.29 Com os dados fornecidos na figo 9.27, pede-se calcular o rocal que total
da estrutura, bem corno o tempo necessário para que ocorra 55% do seu valor.
Considerar na resolução:

z =- 12,801
1,07 { . NT=O.oo ESTRUTURA
a = 16m
1,33
-
{Tz

p
= 0,19 -7 a, = 2,4 X 0,19 = ° 46 kg/cm"
,. !'JA=-!20~..
( 1220 t )

b = 12m
-~--
10x 10m
. >

. "~-1'6 /'em3 ' ' .


.. . " ' os: ' ~.
,,' /'
" ,', AREIA " "
• 080(= 2,1g em,'3 ".' . .. , , ~'

z = 12,801
z
-b = 160
a = 16m ' Uz
~
( b -
_ 2 { P = 0,16 -7 a, = 2,4 X 0,16 = 0,38 kg/cm".
b"8m
Fig. 9.27
156
UNOAÇO S POUCO !'RO UNDAS 2 rUNDAço 157

a) apenas () recalque devido ao adensamento da camada de argila;


K = ~ = 0,83 - 0,77 = 035
b) para a distribuição do pressões o gráfico de Newrnark: PI 15,68 '
c) que o trecho em reta da curva de compressão seja expresso pela equaç (I
log Pi log 10,55

f = 1,20 - 0,36 log P;

d) que a função T = f( U) seja representada pela fórmula


a. = - /lp
/lf 006
= -'-5,125' = 0012 m2/t °
= , 12 cm2/kg .

r = ~
4
U2
. Ll calque total:

Solução. /lh ..., 0,06 X 100 ~ 3,3 cm.


1 + 0,83
Pressão inicial média sobre a camada de argila:
Tempo para que ocorra 55% de !l.h:
p, = 1,50 X 1,6 +7 X 1,1 + 0,50 X 0,9 = 10,55 t/m2.

- Acréscimo do pressão no topo da camada (- 8,50):


l' = -+- (0,55)2 = 0,238

1220
= -- 1220t/m2 Th2-yaa. 0,238 X 104 X 10-3 X 0,12
P = ....:....:.~~'-::-::---'.-'-:-~-=-=::;;-'-- = 2,60 X 106 seg
100 ' t = (1 + fi) k 1,83 X 6 X 10-8

a, = 12,20 X 90 X 0,005 = 5,49 t/m2. ou, como 1 dia = 8,64 X 10· seg, t = 30 dias.
- Acréscimo de pressão na cota -9,50:
C).30 Com as indicações da fig.9.28, pede-se:

«, = 12,20 X 78 X 0,005 = 4,76 t/m2.


a) calcular as pressões (1-2 f! 3-4) devidas ao peso próprio;
- Acréscimo médio: li) calcular as pressões (2-5 e 4-6) devidas ao peso da estrutura (usar o ábaco
de Steinbrenner);

/lp = 4,76 + 5,49 = 5,125 t/m2. c) compor o diagrama das pressões totais sobre a camada de argila;
2
d) calcular o recaI que total da camada de argila;
- Pressão final: e) calcular a porcentagem de recal que após 5 anos.

PI = Pi + /lp = 10,55 + 5,125 ~ 15,68 t/m2. Solução. Facilmente se obtém que:

a) P(l-2) = 1,2 X 700 = 840 g/cm2 = 0,84 kg/cm2


- Determinação dos fi, fi, K e a.:
P(3-4) = 0,84 +. (1,4 X 1)00) X 10-3 = 0,84 + 0,70 = 1,54 kg/cm"
fi = 1,20 - 0,361og 10,55 = 0,83

EI = 1,20 - 0,36 log 15,68 = 0,77 Pmédia =


0,84 + 1,54 1,19 kg/cm? = Pio
2

e
158 I'UNDAÇO I'OUCO I'ItOl'UNDA :I UNDAÇO

b) !.!. = 1
6 '
4\ PI;'" ~ 0,[2 ~ PIHI ~ 0,[2 X 2 ~ 0,24 kgJI'''''
a
: ~ [: ~ [ ) P;6J = 0,20 ---+ P(2 -s) = 0,20 X P = 0,20 X ~ "" - =
b
167
'
_ = _ = 167 60
b 6 ' = 0,2 X 20 = 4 t/m2 = 0,4 kg/cm2 A
I..lpmédio = 0,4 +2 0,24 = 0,32
k /
g cm
2

PI = Pi + Ôpmédio = 1,19 + 0,32 = 1,51 kg/cm2.


P= 1200 t
f' P(1-2) + P(2-5) = 0,84 + 0,4 = 1,24 kg/cm~
..-,,\
8 - '.
P(3-4) + P(4-6) = 1,54 + 0,24 = 1,78 kgjem",

ti) ôh =
h Klog P + Ôp
8 . PERMEÁVEL' , .
1 + fi P
ID

500 . I 1,51
Ô~ = 1+ 0,23
X 0,42 X og 1.'19

lí2 =1,4g/cm3
-4 2J Ôh = 170log 1,27 = 170 X 0,104 ~ 18 cm.
cv=5xl0 cm7seg
ARGILA
8
10 K = 0,42
te.
e) T = h~
3 4
.', .". " .. 'P~RMEAVEL .' . ~ .' ', :' Dicigr~mo dos pressões .
'. - . devidos o estruturo
T = 5 X 365 X 8,64 X 10 X 5 X 10- 4 4
25 X 365 X 8,64 = 1,26 ---+ U > 95%.
Diagrama dos pressões (250)2 6,25 X 104
devidos 00 peso próprio

.•.
Dimensões do estrutura 9.31 Considerando-se as indicações constantes na figo 9.29, pede-se calcular
em planto o recalque total do reservatório.

º Solução.
Negligenciando-se os recalques devidos às camadas de areia, consideraremos
apenas a camada de argila mole, principal responsável pelo recalque.

a) Pressão sobre I) terreno:


~ 6,00
=> ~ _ 350 _ 4 5 tI 2 - O 45 k / 2
Po 100 - 2511' -, m -, g cm .
11'-
4
FiS' 9.28

r
161
160 POUCO 'ROPUNDA
l UNDAÇO

b) Pressões médias sobre a camada de argila: 1{1\c:l~lqu total:


(10m os valores fornecidos e calculados, obtém-se:
- Valores dos pesos específicos:
areia seca -"'Y' = 2,65 X 0,65 =
1 200 I 1,34 + 0,15
= 1,72 g/cm3;
1 + 1,35 X 0,2 X og 1,34
areia submersa -" 'Y" = 1,65 X
X 0,65 = 1,07 g/cm3;
dllude:
argila submersa -'> 'Y'" =
~h = 4,6 em.
1,75 3
= 2,35 = 0,75 g/cm . Com as indicações da fig.9.30, pede-se:
.a2
Pressão no topo da camada de
-800 t2
R= 10,00. n = 35%
argila:
r AREIA FINA,FOFA ~g=2,65g/cm3
NT

Pl = (1,72 ~ 50 + 1,07 X 750) X


E. = 1,35 o
X 10-3 = 0,89 kg/cm2• o
ARGILA MOLE lrg=~75g/cm3
Pressão na base da camada:

p2=0,89 +0,75X1200X 10- =


3
p=--------
~ AREIA GROSSA COMPACTA
K=O,2

8
ro
CD
2b

= 1,79 kg/cm".
~MW'~4YZ4.~~/ o 11\" = 0,005 cm2/kg
Pressão média: ROCHA "." o
C\l ® ~ ~ ,
:-.: "
_ 0,89 + 1,79
P - 2 = 1,34 kg/cm>, Fig. 9.29
Fig. 9.30

Pressões devidas ao peso do reservatório: Utilizaremos a fórmula de Lovc


a) o lado 2b da base da sapata quadrada (utilizar a fórmula de Terzaghi;
adotar um coeficiente de segurança igual a 3);
b) o recalque total da sapata devido ao adensamento da camada (2).
Admitir na distribuição das pressões o "método 2 por 1".

que nos dará (obtendo-se I da tabela no final do livro): Solução. a) Tem-se que

no topo da camada (para R/z = 5/6 = 0,833)


420 _ prb 1,3cNc + 0,8'YbN"( + 'YhNq
(2b)2 = p = -3- = 3
~'- °
P - ,45 X 0,544 = 0,24 kg/cm";
Para cb = 15°: N; = 12, N"( = 4 e No = 5.
- na base da camada (para R/z = 5/18 = 0,28)

~ P "-04 Substituindo e efetuando, vem:


- , 5 X 0,107 = 0,05 kg/ern-;
1,81b3 + 42,5b 2 - 105 = O.
- para valor médio:
Pesquisando-se a raiz positiva - única existente - obtém-se:
~P = 0,24 +
2
0,05
= 0,15 kg/em". b ~ 1,55 m -" 2b = 3,10 m.
162
'AItT 2 UNDAÇO

b) O recalque é calculado pela fórmula


I )(\HHI' modo, com I/> = ~Oo N; = 22 fi N"( = 20, obtém-R d
D.h = m. D.ph

com h = 2 m = 200 em e
('om:
420
D.p' = - 2 '" 11 1't 1,6 t/m3 NT=~80
,
610 - =

'Y~ -- "V1 sub, = ("V 1 g -1) (l-n) = (2,60-1) X

X (1 - 0,35) = 1,04 g/cm3 = 1,04 t/m3 ATERRO RECENT


D. 420 2/30 3
°
11

P = 8,102 ~6 c =
0= 1,6 t/m

h = 2,70m
(veja figo 9-,31), donde __~_3 _
b = 0,90 m,
11
D.p = ---
+6~ 8 tjm2= seguinte valor para capacidade de
2
carga: AREIA GROSSA
COM PEDREGULHO,
0,8 kg/cm>
Prb = 1,6 x 2,70 X 22 + 0,8 X MEDIANAMENTE
COMPACTA, CINZA
95,04 + 15,0
e, daí: 8/30
1,04 X 0,90 X 20 = = 3
'tg =2,60g/cm
àh. = 0,005 X 0,8 X 200 = 0,8 em .: = 110,04 t/m2 ~ 11 kg/cm". n = 35%
If' = 30°
c) O coeficiente de segurança à ru-
9.33 Dadas as indicações constantes da figo 9.32, dimensionar a sapata de fun-
dação de um pilar com a carga de 100 t. ptura, adotando-se a taxa de 3 kg/ern",
-870
será então:
Pede-se determinar:
a) cota aconselhável da fundação; ARGILA,CONSISTÊNGIA
MÉDIA ,CINZA ESCURO
b) capacidade de carga da sapata, pela fórmula de Terzaghi;
c) coeficiente de segurança à ruptura; d) Pressão inicial: 0g=2,75g/cm3
E, = 1,25
d) pressões inicial e final, no plano médio da camada de argila, utilizando p/ = 1,6 X 2,70 + 1,04 X 5,20 + 6/30 K = 0,2
para a distribuição das pressões o método aproximado 2:1;
e) recal que total da sapata, devido ao adensamento da camada argilosa;
+ 1'3 X 2,20. C v = O , 032cm2/min

-I 70
f) tempos em que ocorrerão 30, 60 e 90% do recalque total.
Solução.

a) A cota aconselhável, por razões óbvias, é _ 3,50 m, E = 1,25 ~ n = 1 +1,251,25 = 0,56


19/30
AREIA MÉDIA E GROSSA,
COMPACTA, CINZA

b) Para calcularmos a capacidade de carga, façamos um pré-dimensiona- E MARROM

mento, arbitrando para a camada de areia grossa com pedregulho, uma pressão e
admissivel de 3 kg/cms, Assim, teremos para área da sapata Fig. 9.32
1'3 = (2,75 - 1) (1 - 0,56) = 0,77 t/m3•
100 000
3 ~ 33 400 cm2 = 3,34 m2 Daí:
ou seja, uma sapata quadrada de lado 2b = lj80 m.
p., r = 432
, + 541
, + 1, 60 = 11,42 t/m2 ~ 1,14 kg/cm>,
164
CAP'. A r 2 UNDAÇO 16

Acréscimo de pressão (fig. 9.33):


t'OIl\ lia = --400 = 200 em) c, -- 0032
I <;m2/mill e os valores de 7' correspondente»
2
dp' = 100 = 204 t/m2
7~ ' HOH de U, obtém-se:

100
dp" = --
112 = 083
, t/m!
Recalque
'I' t(dias)

dp = 2,04 + 0,83 em U% de M em mm

2
30 5,4 0,072 62

Pressão final: 60 10,8 0,287 250

p/ = Pi + dp ~ p/ = 11,42 + 90 16,2 0,848 735

+ 1,43 = 12,85 t/m2.


PreRsão de descarga (ou alívio):

Pd = 3,34 X 2,70 X l.6 = 14,4 t Fig. 9.33

Pd' = )4,4 = 0295 t/m2


72 '

"= 14,4 = O 119 ti 2


Pd 112 ' m

Pd
-
-
0,295 +2 0,119 "-' O 2ltl 2
-, m

As pressões inicial e final resultantes serão, então:

p, = 11,42 - 0,21 = 11,21 tím2


p, = 12,85 - 0,21 = 12,64 t/m2.
e) Recalque total:

dh = h Klogk
l+fi Pi

dh =
1 +4001,~5 X,
O2 X I 12,64
og 11,21
18
= , em.

f) Da expressão

Th~
t =
c.
167
'UNDAÇO

111.:1 aleular, p Ia fórmula de Brix, a carga admissivel de uma ataca de con-


Iruto de 30 X 30 cm com 7 m de comprimento, utilizando-se para sua cravação
IIIt\ pilão de 1 600 kg e altura de queda de 80 cm. A nega atingida foi 15 mm/l0
ulp . Adotar um fator de segurança igual a 5.

Ill8p. 41 t.

\().4 Determine a capacidade de carga de uma estaca por meio da fórmula d


Fundações Profundas /Cngineering Neuis. .
Dados: pilão da queda livre de 1 000 kg e altura de queda de 200 em; nega
Capítulo ]() Kual a 0,12 cm. Adotar um coeficiente de segurança 6.

8olur;ão. A fórmula do Engineering NeW8 com um coeficiente de segurança 6.


10.1 Calcular, _pela fórmula de Brix, a ca~dade de carga
. de um a es t aca d (, lIilcreve-se:
concre
'1- t o d e seçao 20 cm X 20 cm ' com 8 d .
m e comprimento, cravada com um 1 Ph
pi ao de 8~0 kg e com uma altura de queda de 1 m, sendo a nega para os último H R -X--'
6 e +c
10 golpes Igual a 13 mm. Adotar um coeficiente de segurança igual a 5.

om os dados fornecidos, obtém-se:


Solução. A fórmula d e B'rix, com um coeficiente de segurança igual a 5:
1 1000 X 200 12700 kg = 12,7 t.
R = 1 R -X
G 0,12 2,5+
5

sendo: 10.5 Na cravação de uma estaca com um pilão de queda livre de 1 t e altura
de queda de 2 m, qual a nega" necessária" para que a sua carga de trabalho seja
p = 800 kg = 0,8 t
de 12 t ?
Q = 0,20 X 0,20 X 8,00 X 2,4 ~ 0,8 t Utilizar a fórmula do Bnçineerinç NeW8 com um coeficiente de segurança

h 1m = 100 cm igual a 6.
Solução. Para a carga de trabalho de 12 t com um coeficiente de segurança 6,
13
e 10 - 1,3 mm = 0,13 cm deveremos tor R = 6 X 12 = 72 t.
Aplicando a fórmula, para () caso:
fornece:
Ph
R =
R
1 0,82 X 0,8 X 100
=
156
-5-~31 t. e + 2,5
5 1,62 X 0,13

deduz-se
10.2 Calcular, pela fórmula de Brix, a capacidade de carga de uma estaca de
o = Ph _.) 5
concreto
pilão de 1de000 k 25 cm X 25 cm ' com 10 m d e comprimento,
seção . cravada com um r R. -,
ti 10 ~ e com uma altura de queda de 1 m, sendo a nega para os úl-
unos .. golpes Igual a 30 mm. Adotar peso específico do concreto = 24 t/m3 . que nos dará, para P = 1 000 kg, ,; = 2~0 crt1 c R = 72000 kg:
e coeficiente de segurança = 5. '

Resp, 16 t.
168
I'UNDAÇO PROI'UNDA CAP,
UNOAÇO
1"
10.6 Calcular, aplicando a fórmula de Dorr, a capacidade de carga duma f'"
taca pré-moldada de 11,00 m de comprimento, com uma seção de 35 em X Camada Camada dé
• de Camada de
cravada em um terreno tendo as características indicadas na fig 10.1. pedregulho e
argila arenosa
areia areia

l' 2,0 1,1 2,0


q, 35° 30° 25°

tg2 (: + ~) 3,69 3,00 2,46

S 0,12 0,12 0,12


~~ x ,,~
o 'I, =2,Ot/m3 1 2,00 4,00 5,00
o
C\J
lP, = 30 0

f', ~ ~6 1'tg2(: + ~) Sl 1,77 1,58 2,95


tV ~ •. "", _
:/ 'Q ~ .•. 'õ ...."
1 + tg2q, 1,49 1,33 1,22
o PEDREGU~ Ó v°2 -:I
-11 t/m 3
o LHO' E . 1'1 4,0 4,4 10,0
v
AREIA: ;
192 = 300
y ,- . () ~ \ p 1,4 1,4 1,4
d . s> .r.:l f~ = 0)5
.•

'PJI
lQ"
S)
'-0

I ~.
-, '
o
, r 0,6 0,5 0,3

1'1' 1,2 -

7 I fórmula de Dõrr, a resistência admissivel de uma estaca de


't3 = 2/0t 1m3 lO. Calcule, pe
concreto com 15 m a de comprlmento.
. e 400
. mm ue de diâmetro , em um terreno com
8
10
'P3 =250 as características indicadas no perfil (fig. 10.2).

f~ = 0,3 Reep, 78 t.

8r<> AREIA

Fig. 10.1
'tz =', 71 /m~
Solução. Com os valores do quadro da página seguinte, aplicando a fórmula ~z = 150
de Dõrr, obtém-se f~ = 0,27

R = 1,77 + 0,5 X 1,2 X 1,49 X 5,6 + 1,58 + 0,5 X 1,33 X


X 1,4(4,0 + 2,2) X 4,0:+ 2,95 + 0,3 X 1,22 X
l~=1,61/m~
X 1,4(4,0 + 4,4 + 5,0) X 5,0 = 68 t 'P~=35°
,'] = 0,70
ou 68/1,5 = 45 t com um coeficiente de segurança igual a 1,5.
Fig. 10.2

-
171
170 PUNDAÇOI. 'RO'UNDAI CA'. 1 AitT 2 PUNDAÇO

10.8 Calcular a distribuição das cargas sobre as estacas do bloco da figo 10.
o qual suporta uma carga excêntrica de 150 t.

-+
y

t I o
o
-
L2 3 4
1-5

x
---4-~f- ~o ~ I
x

~ -~I
!Y

4-
o

f- o
- •1 I •
5

t • •
- -
3 4
I

100 0.50 0.50 2 6


100
• o
y
y

Fig. 10.4
Fig. 10.3

Solução. Aplicando a fórmula


tem-se:
30 X 1,50 45 X 1,00 = 25 + 4,7 - 11,3 = 18,4 t
P1 = 25 +. 9,50 4,00

30 X 1,50 + 45 X 1,00 = 25 + 4,7 + 11,3 = 41,0 t


com (veja figo 10.4): P2 = 25 + 9 ,50 ,
400

R = 150 t } li.. = 150 = 25 t P, = 25 +


30 X 0,50 = 25
950
+ 1,6 = 26,6 t
n = 6 n 6 ,
30 X 0,50 = 25 _ 1 6 = 23,4 t
Mil = 150 X 0,20 = 30tm P4 = 25 - ,
950 '

Mz = 150 X 0,30 = 45 tm 30 X 1,50 45 X 1,00 = 25 _ 4,7 - 11,3 = 9,Ot


P5 = 25 - 4,00
9,50
~x~ = 4 X 1,502 + 2 X 0,502 = 9,50 lJl2

30 X 1,50 45 X 1,00 = 25 _ 4,7 + 11,3 = 31,6 t


!y~ = 4 X 1,002 = 4,00 m2 P6 = 25 - 9,50 + 4,00
172 UNDAÇO S PROrUNDA CA'.

10.9 Calcule .as cargas sobre as estacas do bloco indicado na figo 10.5. y

Solução o Considerando-se a sobrecarga


devida ao reaterro, a carga vertical
resultante será R == 90 +
16;8 = 106,8 t,
situada sobre o eixo dos x e passando
à 0,20 m a direita do eixo dos yo Daí o ?OO , 1.5C 1,50
~_-.J,-.L----.;T __
momento M7I = 106,8 X 0,20 = 21,36tmo 1 1,00
~_~~_~ol __ ~ x
Com n·= 6 e 2:x~ = 4 X 1,502 = 9, ob-
tém-se:
o
10
p. = 106,8 ± 21,36 x.
1 6 9 1
º SILTE

'6 = ~6 t 1m3
ou

P, = 17,8 ± 2,38 Xi

donde: I I
:- .. - : .::. : . ......•... ,.. ~./ ," ~ ~",~,,,:.:.
.•. "

- . ,. " - .A'REIA GROSSA ~ Figo 1006


P, = P~ = 17,8 - 2,38 X 1,50 = 14,24 t
y
P3 = P4 = 17,8t
obtém-se:
x--+-+
Pó = Pe = 17,8 + 2,38 X 1,50 = 21,36 to 1 000 84Yi 28xi
r, = 25 ± 50 ± 50
10.10 Calcular a expressão geral das
cargas sobre as estacas do bloco da figo o~
1006, para P = 1 000 t, M", = 84 tm e y ou:
M7I = 28tmo Figo 1005 P, = 40 ± 1,68 Yi ± 0,56 Xi.

Solução. Partindo da fórmula


. 5) bre as estacas do bloco indicado
p. _ ~±.M",Yi ± M Xi lI
10 II Calcule as cargas P, (~ = 1, 2, ... ,' so o 24 tfmJ
,- n 2:y; . , 2:x~ .fi 107 (na pégine seguinte). Tomar para peso específico do concreto, o
na 19o o o

Com: Solução.

P=1000t 1,6 = 1,00 m.


- Altura equivalente de terra ho = 1,6
n= 25
_ Cálculo dos elementos indicados na figo 1008:
M", = 84tm
Mil = 28.tm r. = 0,20 + 0,60 X 3,70 X 1 X 2,4 = 3,5t
2
:Zx~ = :Zy~ = 2 (2V2)2 + 4 (V2 + ~2r+ 6 (V2)2+ 8 (~2r = 50m%0 P2 = 2,60 X 0,80 X 1 X 2,4 = 5 t
174
fUNOAÇO PROPUNDA CAP. A T 1 JlUNDAÇO

.'"16t/m
2
--------,---
~~•j J I
~h", I
I
0'Tt
11
o
s:

, I

~
~ rI
I'f') t=!,6t/m3
~ <P =300
~
-: /,
I

O
I"-
I'f')

100 060
l(t p1 E
--., ..--. ~
R=16t
O
Q)
O
170

100 60 10
fp, P2 ~P
3 P4 fp 5 O
Q)
ia3JI05O 0.50 050 0.50 b.3J O
r r
Fig. 10.7

Pa = 1,00 (3,70 + 1,00) X 1,6 = 7,5 t

E = ! v«, =
'Y ~ X 1,6 X (1-t- 3,70 + 0,80)2 X
1
3= 7,8tjm.· Fig. 10.8

A resultante das cargas verticais é igual a R = 16 t e passa a 1,70 m do bordo


esquerdo do bloco.
donde:
O momento devido ao empuxo vale MI = 7,8 X 1,73 = 13,5 tm. O mo-
mento resultante será, assim, M = 13,5 - 16 X (1,70 - 1,30) = 7,1 tm. Tem-se, P1 = 3,2 + 2,84 X 1 = 6,04t
então, com n = 5 e ~xl = 2 X 12 + 2 X 0,52 = 2,5 m2, a expressão para as P2 = 3,2 + 2,84 X 0,05 = 4,62 t
cargas nas estacas:
P3 = 3,2 t
16 7,1
p-= -±-x-= 32±284x- P4 = 3,2 - 2,84 X 0,5 = 1,78 t
• .5· 2,5' , , •
P, = 3,2 - 2,84 X 1 = 0,36t.
176 PUNDAÇOIS PROPUNDAS CAPo 10 ART' 2 PUNDAÇO

10.12 Calcule as cargas sobre as estacas do bloco da figo 10.9, considerando-a P('la aplicaçuo da r órrnulu
as indicações dadas.
p = .!L ± M 1/ 2Xi ± M", 2
Yi
n ~Xi ~Yi

r r r I
(~()m:.

n
!'xi
= 14
;= 4 X 52 + 6 X 3,52 + 2 X 1,5 2
= 178 m
2

!yi = 6 X 12 + 4 X 1,52 = 15 m2

obtém-se:
P _ 977 378xi 234Yi
,- 14 ± 178 ± 15

{.L ou:
Pi = 70 ± 2,12xi ± 15,6Yi

donde:
Estaca 1: P, = 70 - 2,12 X 5 - 15,6 X 1 = 43,80 t
Fig. 10.9 " 2: P3 = 70 - 2,12 X 5 + 15,6 X 1 = 75,00

3: P« = 30 - 2,12 X 3,5 - 15,6 X 1,5 = 39,18


"
" 4: P4 = 70 - 2,12 X 3,5 + O = 62,58
Quadro de carça« fi: Pó = 70 - 2,12 X 3,5 + 15,6 X 1,5 = 85,98
"
6: P6 = 70 - 2,12 X 1,5 + O = 66,82
Peso do bloco = 80 t
"
VI = 32,7t " 7: P7 + O - 15,6 X L = 54,40
= 70
V2 = 299t
Va = 271 t 8: P = 70 + O + 15,6 X 1 = 85,60
M", = 234tm
" 8

MI/ = 378tm li
9: P = 70 + 2,12 X 1,5 -t O = 73,18
9

10: PIO = 70 + 2,12 X 3,5 - 15,6 X 1,5 = 54,02


"
AB cargas estão reduzidas à base do
11: Pu = 70 + 2,12 X 3,5 + O = 77,42
bloco. "
12: Pu = 70 + 2,12 X 3,5 + 15,6 X 1,5 = 100,82
"
13: Pu = 70 + 2,12 X 5 - 15,6 X 1 = 65,00
Solução. Trata-se de um bloco com 14 estacas verticais, sujeito às seguintes "
cargas: 14: Pu = 70 + 2,12 X 5 + 15,6 X 1 = 96,20.
"
Vertical: R = 80 + 327 + 299 + 271 = 977 t 10.13 Com as indicações da figo 1O~10pedem-se as cargas, máxima e mínima,

Momentos: M", = 234 tm e M 1/ = 378 tm. sobre as estacas.


UNDAÇOIS I'AOI'UNDAS CAI'. 10 ARTI 2 I'UNDAÇOIS

Para o cálculo do esforço do vento, utilizar a fórmula p = 120 + 0,6 11, ftI _ 23,8 (20.5 + 1,35) •• 23,8 X 2\,85 = 520 tm,
sendo a altura H expressa em metros. l~xcentricidade da resultante no plano da ca
1\
hnQtl. das estacas (fig.l0.12):
i 2,70 t
M _ 520 = 1,04 m.
• i i =r : 500
Número de estacas. N = 38.
Momento de inércia do grupo de estacas em re I" ' J
lnção ao eixo dos y (fig. 10.13):
o N
Fig. 10.12
~
'<t 11111 = í:nx
1
2

X4 = 3 cos 18° = 3 X 0,95 = 2,85


Xs = 3 cos 36° = 3 X 0,81 = 2,44
X2 = 3 cos 54° = 3 X 0,59 = 1,77
4,50 Ij, Xl = 3 cos 72° = 3 X 0,31 = 0,93
X'II = 2,1 cos 25° = 2,1 X 0,91 = 1,91
x" = 2,1 cos 50° = 2,1 X 0,64 = 1,35
tO
j()
x' = 2,1 cos 75° = 2,1 X 0,26 = 0,55

y
CORTE

Fig. 10.10

Solução. Carga vertical: P = 500 t.


Pressão do vento:
p, = 120 + 0,6 X 45 = 147 kg/m",
.
~
,

Força do vento: o
!!?
H = 4,50 + 2,70 X 4500 X 147 =
tO •• -+-- x
2 ' '<t x
= 23800 kg = 23,8 t
com o ponto de aplicação em (fig. 10.11) '~20~m

\-t
/ _0

45 . 2 X,2,7 + 4,5
x = 3 X 27, + 45, = 20,5 m. j ~5
y
Momento em relação à caLeça das es-
Fig. 10.13
tacas: Fig. 10.11
110
fUNDA<,() I'ROI'UNDA CAI'. 10
ART l UNDAÇO
11111 = 2 X O 92
'
+ ')
-
X ') 12
-,
+4 X 1,912 + 4 X 1,352 + 4 X 0,552 + 2 X 32 +
+ 4 X 2,85
2
+4 X 2,442 + 4 X 1 772
'
+ 4 X 0932
"
-
-
12
4,03 m2•
Mõdulo da seção do grupo de estacas: Estaca Carga (t)

TV = 11111 = 124,03 1 32,5


Xmáx. 3 = 41,3. 2 22,5
- 3 25,0
Cargas nas estacas: 4 27,5
5 17,5
6 22,5
7 12,5
Q = ~±J!:... 8 15,0
N W 9 17,5
10 7,5

Q = 500 ± 520 _ .
38 41,3 - 13,2 ± 12,6.
10.15 Determinar quais os valores extremos de carga sobre as 42 ('t:!LlLCtUi do
bloco da figo 10.15, sabendo-se que ~V = 84 t; Mx = 12,1 t·m c Mil - :~!í,:.!t -rn.
Qmáx. = + 25,8 t.
Desprezar o peso próprio do bloco.
Qmfd. = + 0,6 t.
10.14 Ca Ieu Iar nas condi~ões da figo 10.14 a
estacas do bloco. distribuição das cargas sobre as

o
o

y
2 5 7 10
Fig. 10.15

100 050 050 100


Resp. P37 = 1,22 t e P6 = 2,78 t.
Fig. 10.14
10.16 Com as indicações dadas, calcule as cargas sobre as eatacas da figo I(). W
182

FUNDAÇO PROFUNDAS CAPo 10


ART 2 UNDAÇO

Solução. Tem-se
t=210t I!PHO!V ndo, obtém-se:
210 = coa 15 (A + B)
~ { A != 48,5 t e B = 40,5
A\CE 12 = sen l5 (8 - A)

/1 " ou
donde:

/ ' \ {
210 = 0,97 (A
=
+ B)
PI =
48,5
P~ = ~~24t
. 1\ 12 0,26 (B - A)

!.. donde:

Daí:
B = 131,lj t (' A = 85,5 t.

85,5
P I = P 2 = ----;;- ~ 43 t
I/I~~'~
~ LO.18 Calcular as cargas sobre as estacas do
e bloco da figo 10.18.
15° , 15i

~4. Fig. 10.16 10.17 Calcular


P3 = P4

as cargas
=
131,5
~~66t.

sobre as estacas do bloco


Resp, Carga

Carga
p/estaca

p/estaca
inc.

verto
= 31 t.
= 29 t.
o
o
da figo 10.17.
f'87.41 10.19 Determinar, pelo método de Schiel, o
as cargas nas estacas (Si = 1) do bloco indi-

c~r'
Solução. Chamando de A as cargas sobre as
estacas com inclinação 5: 1 (tg a = 1/5) e de B cado na figo 10.19, sendo Ii; = 300 t e o
R, = 50 tm.*
sobre as inclinadas 10: 1 (tg (3 = 1/10), tem-se:

{
V = A cos a + B cos {3 r/ , \
. 1
o
Se:
H = A sen a - B sen {3.
, \
z o
I
I
tg o =
1
5= 0,2 - a~12° - sen ce = 0,208
,~ I o
I 1,50
e cosa = 0,978 I
I
o
tg{3 =
1
10 = 0,1 - {3~6° --+ sen{3 = 0,105 y----<P---~~-~ Fig. 10.18

ecos {3 = 0.995.

Assim:
i . t-1,00 1,00 ~

Fig. 10.19
87,4 = 0,978 A + 0,.995 B
{
5,8 = 0,208 A - 0,105 B. * Este exercício e os dois seguintes foram extraídos de apontamentos do
Fig. 10.17
Eng.s Nelson Aoki.

h
1804
I'UNDAÇO S PROI'UNDAS CAPo 10

:~OO = 3,Ov.• + l,5vb + 1,01"


Solução.

a) Características do estaqueamento:

Estaca x y z Py P.
I O = 1,5v .• + 2,25vb + 1,5vr
50 = 1,Ov", + l,5vb + 3,Ovc
Ve = 300 - 3,0 v.• - 1,5 Vb
P" 'Pa Pb Pc
1,5v" + 2,25vb + 450 - 4,5v", - 2,25vb = O
{ v", + 1,5vb + 900 - 9v", - 4,5vb = 50
1 O -1,0 1,5 1,0 O O O 1,5 1,0
2 O 1,0 O 1,0 O O O O -1,0 - 3,Ov" = - 450 ~ v'" = 150,0
3 O -1,0 O 1,0 O O O O 1,0
- 8,Ovz - 3,Ovb = - 850
_ 1200 - 3Vb = - 850 .'. - 3Vb = 350 .'. Vb = - 116,6
b) Somatórias:
Ve = 300 - 3 X 150 - 1,5 X (- 116,6)
S:r;x = + pz2 pz2 +
81pzl pZl 82 83 pZ3 pz3 = 3 X 1,02 = 3 ,O Vc = 300 - 450 + 174,9 = 24,9.

SZU = pzl PUl +


81 Pz~ P1l2 + 8~ 83 pz3 P1I3 = O +O +O = O
S", = O + O + O = O d) Cargas nas estacas:
Sza = O + O + O = O
Szb = 1,0 X 1,5 + O+ O = 1,5 Estaca Vzpz VUpy V.Pu VaPa VbPb VePe Ni

S"c = 1,0 X 1,0 + (l,O X - 1,0) + 1,0 X 1,0 = 1,0


1 150 O O O -174,9 24,9 O
O O O O -24,9 ~ 125
S1I'" = O +O+O= O
2
3
150
150 O O O O 24,9 ~ 175
S1I1I = O
SII' = +O +O = O
O
10.20 Determinar, pelo método de Schiel, as cargas nas estacas do bloco da
Sya = O +O +O = O
figo 10.20.
Syb = O X 1,5 + O + O = O
SlIe = O +O +O = O z

CD ® ®
S." = O Sa" = O I s; = 1,5 X 1,0 = 1,5 Sez = 1,0
I
S'1I = O Sall = O Sbll = O s; = O y
I
S •• = O Sa. = O Sbz = O Se. = O 1
S.a = O 110 1\0
Saa = O Sba = O Sea = O
S.b = O Sab = O Sbb = 1,52 = 2,25 Scb = 1,5 Rx=150t
S.e = O Sae = O Sbe = 1,5 s; = 3,0
c) Cálculo dos coeficientes v

y
v" Vy V. Va Vb Ve

300 3,0 O O O 1,5 1,0


O O O O O O O
O O O O O O O
O O O O O O O
O 1,5 O O O 2,25 1,5
50 1,0 O O O 1,5 3,0 Fig. 10.20
I'UNDAÇO pROI'UNDA CAI'. 10
PART 1 I'UNDAÇO S

A = 77,3 cm2
Estacas 1 e 3 I 12" d) Cálculo dos cooíi 'i< 11t '8. V:
l = 15,0 m
I E = 2,1 X 106 kg/cm>,
Vx Vy Vz Va Vb t'e
A = 1257 cm2 _

Estacas 2 cp 40 cm
j l
E
=

=
1O,Om
2,1 X 105 kg/cm-.
150
O
O
4,8 X 104 O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O O O O O O O
Solução. a) Rigidez das estacas: O O O O O O O
O O O O O O 2,61 X 104
8i[ = 2,1 X 106 X 0,773 X 102
1,5 X 103 = 1,08 X 105 kg/crn = 1,08 X 104 t/m

S/ti> = 2,1 X 105 X 1,257 X 103 150 = 4,8 X I()4 Vx ~


150
Vx = -:-::----::-:- ----
15
= 3,12 X 1O-3m
1,0 X 103 = 2,64 X 105 kg/crn = 2,64 X 104 t/m. 4,8 X 104 4,8 X 103

b) Características do estaqueámento: °= 2,6 X 104 Ve ~ o, = O.

I Estaca .
(t/m)
.
s-
x y z Px py pz Pa Pb Pc e) Cargas nas estacas:

1 1,08 X 104 O 1,10 O 1,00 O O O O -1,10 N,(t)


2 2,64X 104 O O O 1,00
SiVxpx SiVypy SiVzpz 8;Vapa SiVbPb SiVepe
3 1,08 X 104 O -1,10 O O O O O
O 1,00 O O O O +1,10
1 1,08 X 104 X 3,12 X 10-3 X 1 O O O O O 33,8
.
c) Somatórias: t/m m

2 2,64 X 104 X 3,12 X 10-3 X 1 O O O O O 82,4


Sxx = 81 Pxt pXl + 82 pX2 pX2 + 83 Px3 px3 = 1,08 X 104 + 2,64 X 104 +
1,08 X 104 X 3,12 X 10-3 X 1
S _ + 1,08 X 10 = 4
4,8 X 104t/m
3 O O O O O 33,8

zy -
Szz=O
81 pZl Pyl + pZ2 PY2 +
82 83 pZ3 PY3
.
= °+°+° = °
Sza = ° 10.21 Calcular, pelo método de Schiel, as cargas sobre as estacas (s, = 1) do
Szb = O bloco indicado na figo 10.21.
s; =; - 1,08 X 1 X 1,10 °
+ + 1,08 X 1 X 1,10 = °
Szx ° =
s: =- 1,08 X 104 X 1,10 +
Solução. a) Características do estaqueamento:

° E = ° ° + °
°°°
1,08 X 104 X 1,10 =

°°°
=
S1IY
SI/Z =°
= °
S = °
ZII Say
= °
= Sby = Sey= Estaca -x y z Px py pz pa Pb Po

s.; = °
ez
=
E = °
Saz Sbz Sez =

= ° s.; =
SlIa za
SI/b
= ° s; °
°
Ezb = = °
Sba =
= ° = °
1 O 4,10 O 1,00 O O O O -4,100
°
Sab Sbb Seb
SI/C = s.; = O Sbe = See = 1,08 X 10 X 1,102
4
+ 2
3
O
O
0,60
-0,60
O
+0,50
0,985
0,966
0,174
-0,259
O
O +0,129
O O
0,483
-0,501
+0,580
+ 1,08 X 104 X 1,102 4 -0,60 -(l,50 -0,483 +0,580
::: 2,61 X 104•
:::
5 °
O -3,90 O
0,966
1,00
-0,259
O °° -0,129
O
° +3,000
1" ------~------------------------------------------~ I'UNDAÇÓ I'IOI'UNDAI CAI'. ,
A~T 2 I'UNDAÇO S

Saz
Sall
=
-= O
°
°
Sbz =
Sbll == °°°
350
I 01 330 I Sal =
= 0,033
Sb. =
Sba = 0,1.25
060 , ! J Saa
s..
Soe
= 0,125
°
Sbb = 0,466
Sbc = °
-;=---t-
=

j21+~50 _.15 Sez = - 4,100 - 0,582 + 1,120 +


~~
050
1 + 3,900 = 0,338
SeI! = - 0,103 - 0,300
-r----~4~10~--
__~~O~60º- ' Se. ° = .0,403 = -

Sea = °
= °
390
Seb
See = 16,810 + 0,349 + 0,673 +
+ 15,210 = 33,042.
Rx=550t
ontrole de cálculo:
y
Szz + SIII1 + S •• = 4,836 + 0,164= .5
Sza + SZll + Sze = ° ° °=
+ + O.

c) Cálculo dos coeficientes v:

I Vz. VII V. Va Vb Ve

550 4,836 -0,329 O O O 0,338


-80 -0,329 0,164 O O O -0,403
O O O O O O O
Fig. 10.21 O O O O 0,033 0,125 O
O O O O 0,125 0,466 O
b) Somat6rias: 168 0,338 -0,403 O O O 33,042

Szz = 1,002 + 0,9852 + 2 X 0,9662 + 1,002 =


=1 + 0,970 + 1,866 + 1,00 = 4,836 550 = 4,836Vz - 0,329v1l + 0,338ve
SZIl = 0+ 0,171 - 0,500 = - 0,329 -80 = - 0,329vz + 0,164v 0,403Ve
°
lI -

Sz. =
° ° = O,033v a + 0,125v b
Sza =
Szb = ° ° 0,125v
= a + 0,466vb
Szc = - 4,100 - 0,582 + 1,120 + 3,900 = 0,338 168 = 0,338vz - 0,403vlI + 33,042Ve
= - 0,329 0,125
SIIZ
S.z ° = Va = - 0033
,
S," = °
Vb
= 0,1742 + 2 X 0,2592 = 0,164
SIIII
SII. = °° S•• ° =

=
SI/Q
SlIb = ° SUl
S.b ° =
0,125 ( -
0,125 )
0,033 Vb + 0,466vb = °
SlIe = - 0,403
Soe = ° - 0,473vb + 0,466v L
= °~ Vb = ° e Va = °
./
190
FUNDAÇOI!S PROFUNDAS CAPo I A T :I UNDAÇO

4,836v", - 0,329vy + 0,338V c = 550


0,329v", - 0,164vy + 0,403v = 80
f 0,338v", - 0,403vy + 33,042v c
c

= 168 - ..•.
V=+550t
---+- __- H=-80t

4,836 - 0,329 0,338


.1= 0,329 - 0,164 0,403 - 21,912
0,338 - 0,403 33,042

550 - 0,329 0,338


.1'''' = 80 - 0,164 0,403 - 2044,936
168 - 0,403 33,042

2044,936
v", = = 93,325
21,912

4,836 550 0,338


Ll,oy = 0,329 80 0,403 = 6561,382
0,338 168 33,042
Fig. 10.22

6561,382
vy = - - 299,442
21,912
Solução.

4,836 - 0,329 558 a) Tabela


Ll.c = 0,329 - 0,164 80 - 10,476
J 0,338 - 0,403 168
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
N.· cosa cos2a v tç a x v tg a vtg2a v·x oz tq a '1/ v . 112
10,476
Vc = 21,912 = 0,478.
1 1,000 1,000 1,000 0,000 0,00 0,000 0,000 0,000 0,000 -3,98 15,84
d) Cargas nas estacas: 2 0,985 0,970 0,970 0,176 3,50 0,171 0,030 3,395 0,598 -0,01 0,00

3 0,966 0,933 0,933 -0,268 4,70 -0,250 0,067 4,385 -1,175 0,00 0,00
Estaca v",p", Vypy vzpz VaPa VbPb VcPc Ni(t) 4 0,966 0,933 0,933 -0,268 4,70 -0,250 0,067 4,385 -1,175 0,00 0,00

1 93,325 5 1,000 1,000 1,000 0,000 8,00 0,000 0,000 8,000 0,000 4,02 ,16,16
° ° °°° °°°
2 -1,959 91,37
91,925 -52,103

°°°
-0,282 39,54
3 90,152 77,555
4 0,277 167,98
90,152 77,555 4,836 -0,329 0,164 20.165 -1,752 32,00

°° °°
0,277 167,98
5 93,325
° ° 1,864 95,19 -
b) Cálculo da tg a' e tg ali :
10.22 Calcular os esforços sobre as estacas (todas iguais, pelo que A = Cte)
do bloco de fundação representado na figo 10.22. Usar o método de Nõkkentved. tg ce' = 0,329 = _ 0,068
4,836
192
FUNOAÇOI!S PROI'UNDAS CAPo 1 AltT 2 UNpAÇO

tg 01." = - _0,164 - O 'IUII It seguir apli 'ar mOR tabularm nto a cada ('Atara iJltl'~m,dl' d" 1.111.11,
0,329 - - ,498.
cálculo dos esforço. :
c) Coordenadas do centro elástico (fig. 10.23):

Estaca Kl cos a -K2tgacosa KaTJcos a P(t)


20,165 1 752
Xo =
4,836 X 0,498 + 0:329
---''----~::-::-:~---=:.!..:::.::.::....----
X 0,068
= 3,.98 m 1 93,266 0,000 -2,535 90,7
0,068 - 0,498 2 91,867 -52,377 -0,006 39.5
3 90,095 78,217 0,000 168,3
4 90,095 78,217 0,000 168,3
20,165 1,752 5 93,266 0.000 2,561 95,8
4,836
---
0,329
Zo = -0~,0-6-8---0,'-4-98"- = 2,69 m.
lO.23 Calcular, pelo método de Nõkkentved, os esforços sobre as estacas (todas
d) Preencher as colunas 11 e 12. iguais) do bloco de fundação da figo 10.24.
e) Valores de V, H e M. z
V
H
=

= -

M = 550 X 0,12 - 80 X 0,59 =


550t
80t
~,98
4,10
;

-t----..:;=---_-~-.---< CE!iTRO ELÁSTICO


t
t 335

f)
= 20,4tm.
Esforços sobre as estacas: 2j39
I
, !E:+55_~t H- 80t

- Consideremos preliminarmente 2JIO


que a fórmula geral para o cálculo de '---________ X
P, recordando que, no problema em
exame, A é.constante, pode ser escrita: Fig. 10.23

3
P V tg 01." - H H - V tg 01.' M
950_,~
cosa (tg 01." - tga') ~COS201. + (tga" - tga') ~cos2a.tga . tga +I TI
0,50 4

notando que:
180 110
tg 01.' ~cos2a = ~cos2a tg 01..

- Reportando-nos agora aos valores numéricos determinados em (a), (b), Fig. 10.24
(c) 'e (e) teremos

P Resp. P, = 15,98 t; P2 = 19,91 t;


~ = 93,266 - 302,128 tg 01. + 0,637 TI
P3 = P4 = 22,78 t; P5 = 40,32 t.

expressão da forma: 10.24 Em um terreno cujo perfil é o indicado na figo 10.25, calcular a eapacidado
de carga de um tubulão de 1,20 m de diâmetro e base alargada até 1,60 m, na ·ot.t~
P= (K1-K2 ·tga+KaTl)cosa - 12,00.
194

PUNOAÇO S PROFuNDAS CAPo 10


PART 2 PUNDAÇO S
Solução. A capacidade de car
ealcuJada pela fõrm J ga do tubuJão é NT=OOO
ua NA=-o50

P, = Pb + 27rrjh = 7rr2 (1,3 cNc + 'Y.hN + .. '.~~


+ 0,6 'YrN~) + 21Trjh q , AREIÀ FINÁ· '. ' , ', :~~
, , " SOLTA. '
onde, para Ao. 30 I ..••.• " , _ I

'I' = .0, Nc = 35 e lVq = N'; = 20. ím3


.
. - .. 'õ'S'Ub': I;Ot
t \ , •.••••

Substituindo as letras pelos seus valores, Vem: . ,',' _ ., f=I,5t/m2"

fB. ,-7.00 " , , " " " ' ,


P, "'" 11X 0,80 2(1,3 X 1 X 35 10 X 12 X 20 + + • I". " ••

+ 0,6 X 1 O X 080
, , X 20)
'
2 X 3,14 X 0,60 X + /7/7//7'/ h

X (1,5 X 7,0 0,5 X 5,0). + ARGILA' / / / Peso específico: 1.85t/m3


/ MOLE ~~SUb=I,Ot/m3/ Angulo de atrito interno: 2fP

Efetuando, obtém-se:
,// //;'/f = 0,5t/m2/ Coesão =8t/m2
Coeficiente de atrito: 1.5t/ m2

P, ~639t.
~///~~/~
.'", ,h/
•. AREIA MÉO;A',' ~'. " : : " .:
Adotando-se um r' , E GROSSA,,.-' ,sub: 1,0t 1m3,

a 5, resulta
639
5 ~128 t.
coe iciento de segurança igual ARGILOSA"
, COMPACTÂ, "\f>
.
, '
, ~
"

' . '
.' -, '
= 30'0
\

.. ,
.'.'

'c' : i,ó t/m2


,. -1~ ~~~:_4~,5~0~ ~

• • ~ :' -, .•.• . • • . • ' .Ô

10.:5 Calcule o comprimento (h) de um Fig. 10.25 Fig. 10.26


bulao para uma carga de 1 000 t tu-
que as características do t " ~aben~o-se Adotando-se um coeficiente de segurança igual a 2, teremos para pressão
erreno sao as mdicadas na figo 10.26. admissivel:
Para o cálculo da capacidad d
com f' . e e carga do ter
um coe IClente de Sf:\gurança . 1 reno usar a fórmula de Rankin
p = 3,87h + 35.
igua a 2: e,
Como a capacidade de carga do tubulão deverá ser expressa como a soma da
P = 'Yh tg (4.1 + :)
4
+ 2c tg3.(45 + t/J/2) capacidade da base alargada mais a resistência de atrito ao longo do Custe, teremos:
COSo (45 - t/J/2)
11X 4,502
Solução. Substituindo os símbolos I
4 (3,87h + 35) + 2,1071 (h - 3,00) X 1,5 = 7l,4h + 528,3. (1)
pe os seus valores, vem:
Por outro lado, a carga vertical total a ser transmitida ao solo é igual a soma do.
carga aplicada mais o peso próprio do tubulão. Este pode ser escrito como a soma
P = 1,85h tg4 (45 + '2'
20)
+2X8X
tg3 (45 + ~)
2
do peso do Custe, mais o peso do tronco de cone, mais o peso da parte cilíndrica.
Assim, teremos:
cos- (45 _ ~O) 2

efetuando, obtém-se:
1000 +{ 11' X :,10 (h _ 3,00) + 2,71(011" (2,252 + 1,052 + 2,25 X 1,05) +

P = 7,74h + 70 (em t/m2).


+ 11 X ~502
4 X 0,30
}
X 2,2 = 7,65h + 1040,8. (' )
196 UNDAÇO S PROFUNDAS CA'.

Igualando as expressões (1) e (2), obtemos:

71,4h + 528,3 = 7,65h + 1040,8 v


donde, então:

h = 8,lOm
M
H PART
que será o comprimento total necessário h

10.26 Calcular a tensão máxima na base


do tubulão da figo 10.27, supondo o es-
b
Obras de Terra
forço horizontal absorvido pelo ernpuxo
passivo.

Solução. De imediato obtém-se que:

p = ~ + 111 +H (h + b)
8 2a X 4

donde:

p
u = ·,
7r d -

10.27 Calcular a capacidade de carga


de um tubulão com 10m de comprimen-
to e 1,20m de diâmetro, em um terre-
no com as seguintes características:
"y = 1,7 t/m3; cp = 30°; c = 1 t/m? e
f = 1 t/m 2
(resistência de atrito lateral).

Resp. ~ 99 t.

Fig. 10.27
I'ART o RA o T RRA

Estabilidade de Taludes
Capítulo 11

11.1 Determine para o talude de terra da figo 11.1, o coeficiente de segurança


ao deslizamento correspondente ao centro de rotação locado de acordo com a
tabela de FelIenius.

Solução. Tendo sido pedido o coeficiente de ----~~w


segurança correspondente ao centro de rota-
ção locado pela tabela de Fellenius - por-
tanto escorregamento superficial - os ân-
gulos a e (3 são, para talude 1 :2, a = 35° e ~ =1,85g/cm3
(3 = 25° (fig. 11.2). O quadro seguinte nos <t>: 230
- mostra os cálculos auxiliares para o traçado c = 5.5t/m2
e a obtenção das componentes das forças
de cada fatia. Fig. 11.1

O coeficiente de segurança é dado pela fórmula

tgfjJ"í'.N + cL
C. = "'i:,T

com:

"'i:,N = 263,40 t
00'

"'i:,T = 66,15 t

112°
L = 211"X 15,6 X 3600 = 30,5 m

donde

C. =
0,43 X 263,40 5,5 X 30,5+ = 4,2.
66;15 Fig. 1l.2
200
ART 3 O !tA D T RRA

Componentes 8olução. 'm


N.oda Peso total da
fatia fatia (em t)
Normal Tangencial c = 0,~6 = 0,23 kg/cm!

1 2,3X2
-2- X 1,86 = 3,72 3,0 -2,1
'Y = 1,6 t/m3 = 0,0016 kg/crn"
2 2,3+4,23"
2 X 2 X 1,86 = 12,15 10,8 -5,4 nbtém-se:

3 4,25+5,85
2 X 2 X 1,86 = 18,8 17,7 -5,7 IÍc = 4 ~ = 4 X 0,23 0,92
--"--- = 5 75 em = 5, 75 m
T 'Y 0,0016 0,0016
4 5,85+7,2
2 X 2 X 1,86 = 24,3 23,8 -4,35
Impondo uma superfície plana de ruptura.
7,2+8,3
5 2 X 2 X 1,86 = 28,8 . 28,7 -1,5 LIA Calcular a altura crítica de uma escavação vertical em um solo com
8,3+9,15 'Y = 1,8 t/m3, cP = 10° e c = 0,3 kg/cm-,
6 2 X 2 X 1,86 = 32,5 32,2 2,7
Solução. Sendo a altura crítica de uma escavação vertical dada, segundo Ter-
7 915+975
, 2' X 2 X 1,86 = 35 34,2 7,5 »aghi, pela fórmula

8 9,75+ 10
2 X 2 X 1,86 = 36,6 34,2 12,3 H
cT
= 2,67c t (45
'Y g
+ ~)
2

9 10 + 8,9 tem-se:
2 X 2 X 1,85 = 35,2 30,9 16,5
2,67 X 3 ( 10)
10 8,9 + 7,45 HCT = 1,8 tg 45 +2 = 5,30m.
2 X 2 X 1,86 = 30,4 24,3 18

11 7,45 + 5,3
2 X 2 X 1,86 = 23,7 16,5 17,1
n.5 Calcular a inclinação do talude de um aterro com 8 m de altura, sendo
o peso específico, a coesão e o ângulo do atrito interno, respectivamente,
12 5,3 X 2,7 1 700 kg/m3, 0,15 kg/cm" e 10°. Adotar um coeficiente de segurança igual a 1,5.
X 1,86 = 13,3 7,1 11,1
2
Solução. Sondo o "número de estabilidade"
Totais 263,40 66,15
c
N= ~---
S'YH
ll.2 Estabeleça para o talude fig 11.3 a expressão do coeficiente de segurança.
com
Solução. De imediato, obtém-se:
'Y = 1 700 kg/rn" = 1,7 t/m3
7TRa
c·-- ·R c = 0,15 kg/cm2 = 1,5 t/m2
180
S
Pa +
Qd H = 8m

ll.3 Em um terreno de peso especí- S = 1,5


-fico 1,6t/m3 e resistência à compressão obtém-se
simples 0,46 km/om", qual a profun-
1,5 1
didade máxima de escavação vertical? Fig. 11.3 N 0,074 ~-= 13,5.
1,5 X 1,7 X 8 N
~02

o gráfico da pág. 331, do Vol. 2, nos dá para _1_ =


N
clinação i ~ 30°.

11.6 O fator de segurança do talude indicado na figo 11.4 é considerado inad •.


qu~do. Para aumentá-Io altera-se a sua seção, removendo-se o volume de 111/1
teria I correspondente à área tracejada. Pede-se determinar, para a superf'ír-i«
de ~eslizamento indicada, o fator de segurança antes e após a modificação d"
Aterros e Barragens
seçao.
Capítulo J:l

4,50 12.1 Determinar o recalque de um aterro nas condições indicadas na figo 12.1a,
negligenciando-se os recalque do aterro propriamente dito, face aos da camada
, v
compressível de argila.

Solução. a) Cálculo das pressões antes da construção do aterro.


Para simplificar, consideremos a pressão vertical média sobre a camada
'lI'= 1,8t 1m3 compressível, igual à pressão sobre o plano médio da camada, ou seja, na pro-
c =0,15 kQ/cm2 fundidade de 3,80 m. Nessas condições, a pressão efetiva será:

Pl = 0,80(1,9 - 1,0) + 3,00(2,0 - 1,0) = 3,72 t/m2.

b) Distribuição das pressões devidas à carga do aterro.


lf'= 1,1t/m3
ESCALA c =0,25 ko/cm2 Para o cálculo das pressões devidas à carga do aterro, na profundidade de
o 3,80 m, utilizar-nos-ernos do gráfico devido a Jürgenson, tendo em vista que a
2, 4, 6m
h
. seção do aterro pode ser considerada como a diferença entre os triângulos d
bases 30,00 m e 15,00 m. As pressões máximas q a serem consideradas, como
Fig. 11.4 facilmente se determinam, são, respectivamente, de 31,50 t/m2 e 15,75 t/m2•
A distribuição das pressões verticais, assim calculadas, está representada na
figo 12.1b.
Solução. O problema é resolvido calculando-se os fatores de segurança c) Cálculo do recalque da camada compressível.
Considerando-se a "curva índice de vazios-pressões efetivas" (fig. 12.2),
.lI. cLR
---- obtida em um ensaio de adensamento com uma amostra indeformada da camada
S --=--
.lfi Pd compressível de argila, calculemos os recalques de diferentes pontos desta camada .
Para o ponto abaixo do centro do aterro, temos:
para a seção original p para a seção alterada, considerando-se devidamente os Pressão efetiva antes da construção do aterro:
p.esos P à direita e à esquerda da vertical que passa por 0, bem como suas distân-
eras (d) a esta linha.
~ssim .procedendo, obtém-se para fator de segurança da seção original, Índice de vazios correspondente:
/
aproxImadamente 1,4 e, para a seção alterada, "-'1,8.
fi = 0,910.
204 AT RROS BARRAGENS CAPo 12 PART 31 o RA D TlRRA

15,00
+ t

0j30 •...•.

8 ;/; (a ) H.------~-----+------~-------r------~
<.O

cn COMPRESSÃO
•. ',I

º
',' .

N
:; 0,8
w
o
w
o
(b ) Ci
z
10 5 O 5 ~ 15
.\ DESCOMPRESSÃO --'
DISTÂNCIA DO CENTRO.EM M
07
, O
!
10
I__._---L-_---:'--~
20 30 40 50

w
PRESSÃO ( p) t 1m2
§~
~ E 15 '-~~=~~~
I ~~~~~~----~ (c )
() o F'ig , 12.2
~...... 30 L------1._~;;;;;;;;::::::::::::::;:;~~~----.J

DISTÂNCIA DO CENTRO. EM M

Recalque da camada de argila:


O~-----,------r------'------~
RECALQUE 00 PONTO ABAIXb 00 CENT~O Ah =
15
( d )
3OL------L-------~----~------~ "h -_ 0,910 - 0,805 600 33 O
O 2000 4000 6000 8000 ~ 1 + 0,910 X =, cm.
TEMPO_ DIAS

Os recalques para os outros pontos são calculados exatamente da mesma


Fig. 12.1
maneira. É conveniente sistematizar o cálculo, tal como indicado na tabela
da página seguinte.
Acréscimo de pressão devido ao aterro: Na figo 12.1c indicamos a curva de distribuição dos recalques para os dife-
Ap = 14,60 tjm2• rentes pontos.
Pressão efetiva total após a construção do aterro: d) Porcentagem de -recalque.
P2 = PI + Ap = 18,32 tjm 2• A figo 12.3 mustra a correspondente" curva tempo-porcentagem de conso-
lidação", para a amostra de solo ensaiada, a qual tinha 1,00 cm de espessura.
Índice de vazios correspondente:
Como se verifica, 90% da consolidação ocorreu 60 minutos após o início do en-
E2 = 0,805. saio.
206 ATERROS . BARRAO N CAPo 12 rAIO 3 OBRA D TI RRA

Considerando que, tanto a amostra, como a camada de soJo no camp , H ()


o
drenadas pejas duas faces, temos que:
o
.<t
~ 20
o
::::i
g
Distância da linha do centro do
aterro (em m)
z
8 40
1\
O 5 10 15
\LI
o
::!:
\LI
~ 60
\
r-.
3,72 3,72 3,72 3,72
Pl
I- \
6.p 14,60 14,50 8,71 2,20 tilo
P2

ei
18,32

0,910

0,805
18,22

0,910

0,810
12,43

0,910

0,840
5,92

0,910

0,890

~

100
80

i
<,

"--- t--- 12o


E2
40 60 80 100
o 20
El - l2 0,105 0,100 0,070 0,020

1 + ei 1,910 1,910 1,910 1,910 Fig. L2.;{

Recalque em
centímetros =
Assim procedendo para outras porcentagens de consolidação, traçamos, fi-
El - f2 X h
= 33,0 31,4 22,0 6,3 nalmente, a curva tempo-recalque para o ponto abaixo do centro do aterro
1 + El
(fig 12.1cl).

Espessura por face de drenagem, no campo 3,00 m(hl). Espessura por face 12.2 Sobre uma camada de argila mole com coesão 1,3 t/m2, pede-se calcular
de drenagem, no laboratório = 0,50 cm(h2). a altura admissivel de um aterro com material de peso especifico 1,7 tIro 8, to-
mando-se um fator de segurança 1,3.
Nessas condições e recordando que:

Solução. Segundo Fellenius, a altura crítica do aterro é dada por

c 1,3 4,25m.
ou, no caso em apreço: hcr• =---=
0,18 X 1,7
0,18)'

360000 t2
Logo, a altura admissível será

hcr. 4,25 . _ 3 27
pódemos, facilmente, calcular os tempos ti em que ocorrerão, no campo, diferen- hadm.=~=~- , m.
tes porcentagens de consolidação, sendo t~ os tempos correspondentes obtidos
no laboratório. Por exemplo, para 50%, t2 = 8 min, donde virá: Ii 12 4 dimensionar as bermas .de squi-
12.3 Para as condições do aterro da 19. .,
t1 = 8 X 360 000 = 2 880 000 min = 2 000 dias. líbrio, com um coeficiente de segurança 1,2.
20a
ATERROS BARRAG NS CAPo 12 PART J o A D T RRA

obt mo

b2
-= 18, e 2..=07
b2 '
D

donde:

b2 = 1,8 X 6,5 = 11,80 m (largura da b rma)

e
Fig. 12.4
x = 0,7 X 11,8 = 8,20m < b i.

Solução. a) Tem-se para b, e PI: 12.4 Para as condições dó aterro indicadas na figo 12.5, dimensionar as b rmus
de equilíbrio, tomando um coeficiente de segurança S = 1,3.
b, = bo + 1,M 1 = .5 + 1,'? X ri = 12,5 m

b) Tensão de cisalhamento admissivel:


i bo=IOm t
--------<

Tadm. =
1,5 =
12 1, 2.5 t / m-,
?

,
~
c) Determina~ão de P2 e h2:
CAMADA MOLE
P2 = PI - 5,5Tadm. = 9 - 5,5 X 1,25 = 2,15 t/m~
c = 1,3t/m2
D=18m
2,15
h2 = -- = 1,65 m (altura da berrna).
1,3

b, ~
d) Cálculo de -D e
P2
Fig. 12.5
bl 12,5 1
-=--"-'
D 6,5 - ,9
Solução. a) Tem-se para bl e PI:

J2.= 9'
2,15
= 4,2'.
P2
b1 = bo + 2 (1,,1) ~l ) = bo + i.s hl

o valor ~ indica, no gráfico superior da esquerda da figo 22.l1a do Vai. 2,


bl = 10 + 1,5 X 6 = 19 m (largura do corpo central do aterro)
Caso rde ruptura. Nessas condições, no gráfico próprio do Caso r, com:
c
Tadm. 1,25 O 4
-- = --"-' 1
PI 9 - ,
PI = 1,7 X 6 = 10,2 t/m2•
210 AT RROS BARRAGENS CAP. 12
ART 3 08"A o T "lIA

b) Tensão de cisalharnento admissivel:

Tàdm.

c) Determinação de P2 e h2:

P2 = Pl - 5,5 Tadm. = 10;2 - 5,5 X 1 = 4,7 tJm2•


SOLO MOLE
e c=I,ot/m2

h2 == 4,7 _ 2,76 m (a I tura d a berma).


1,7 -

b
d)" Cálculo de D 1 e Ei:
P2

b1 19
D = 18 = 1,05 Fi". 12.6

~ = 10,2 = 2,17. b) Tensão de cisalhamento admissivel:


P2 4,7

Tadm. ~
1,2
= o ' 84t/m,2

Com esses valores (que indicam Caso Il de ruptura) encontramos no gráfico
superior da esquerda da figo 22-11a do V01. 2:

c) Determinação de P2 e h2:
2
P2 = p, - 5,5Tadm. = 7,1 - 5,5 X 0,84 = 2,5 tJtn •

donde:
2,5 = 1,55 m (altura da berma).
1,6
b« = 2,8 X 19 '" 53 m (largura da berma.).

12.5 Para as condições do aterro da figo 12.6 pede-se dimensionar as bermas b1


d) Cálculo deJj
necessárias, adotando-se um coeficiente de segurança 1,2.

Solução. a) Tem-se II = 044


25 '

b1 = bo + 2 (2 ~l ) = bo + 2h 1 = 4 +2 X 3,5 = 11 m
E!.. = ~ = 2,85.
P2 2,5
Pl = 1,6 X 3,50 + 1,5 ~ 7,1 tJm2•
212 AT RROS BARRAO N CAP. 12 PART 3 OBRA o T RRA

'ollsiderando ap nas a drenagem vr-rtical, (J tempo para. atingi!', )(11' ,. '"'1,1"


Entrando-se com ~ , no gráfico superior da esquerda da figo 22-11a do U. = 10% (donde T; = 0,008) do recalquo total, dado pela teoria (·1/1 11'11 d,

Vol. 2, verifica-se que estamos no Caso III de ruptura. Terzaghi, será:

~o gráfico próprio do Caso III, com: _Tvh2 = 0,008 X 4002 3,6 X 104 mino
t = c. 0,0355
T"dm.
Pl
= 0,84
7,1
= °' 12 e Es. = 2,85
P2 -
b) COl1! a utilização de drenos nas condições do enu~ciado (' ,.,ab<'.ndo/'4"
obtemos: que o raio do círculo equivalente (íig. 12.8), no caso, é aproxImadamente iguul t

J!.,,- = 1,05, obtém-se


2

donde

bs = 3,2 X 11 = 35 m (largura da berrna).

12.6 Com as indicações da figo 12.7 pede-se:


a) calcular o recalque do aterro, devido ao adensamento da camada mole;
b) comprovar a eficiência de drenos verticais de areia com Dd = 40 em
de diâmetro e espaçados de a = 2,10 m, dispostos segundo uma malha triangular. o
o
11

5m ATERRO
t =1,7t/m l

ARGILA MOLE
h=4m ch =cy = 0,0355 cm2/m,in
my =0,03Icm2/kO
Fig. 12.8
CAMADA IMPERMEÁVEL

Fig. 12.7 210 _


= -- ~;).
40
Solução. a) Da expressão do recal que total:

ó.h = ó.p . h . m"


.
ASSIm, para- o mesmo tempo t = 3,6 X 104 min, totn-so:

supondo constante a pressão aplicada devida, ao peso do aterro, ó.p = 1,7 X 5 =


1\
Cht
= - (Dc)2 =
0,0355 X 3,6 X 10
(210)2
4
~ °' 03
= 8,5 tJm2 = 0,85 kg/cm", obtém-se:

ó.h = 0,85 X 400 X 0,031 = 10,5 em. donde, da fig.22.8 do VoI. 2, obtém-se UT = 30%.
214
ATERROS BARRAGENS CAPo 12 PART O lIA D T RRA

então:
o grau de adesamento, atendendo às drenagens vertical e radial, valerá

1 »:
...------
100 - U = -
100 (100 - 30) (100 . - 10)
-:
-:
,/
/
100 - U = 1~0 X 70 X 90 = 63
/
/
/
u= 100 - 63 = 37%.
/
A comparação de U% com Uz% comprova a eficiência dos drenos. /
I
12.7 Para a barragem
e avalie a quantidade
de terra indicada na figo 12.9, trace a linha de saturação
de água que escoa, por metro de barragem.
I
I
I .E

\
\
\
\
-4
k =0,8 x 10 cm/S4tg \
\
\
IMPERME~ EL \
\
Fig. 12.9 \
-,
Solução. A construção gráfica
de saturação da barragem.
da figo 12.10, para a < 30, mostra-nos a linha -. ~
"",----- /
/
,--1_
A perda de água através do corpo da barragem é dada pela fórmula empírica:

com:

k 0,8 X 10-4 cmjseg = 0,8 X 10-6 rnjseg

h =:' 30,00 m
4
Z

d = 112,00 m (obtido do gráfico)

OO'Ot; 4
216 ATERROS BARRAGENS CAPo 12

Assim:

Apêndic
12.8 Traçar a linha de saturação da barragem (fig. 12.11).

NOVA COLEÇÃO DE EXERCICIOS E PROBLEMAS

10m 5 o 5 10m 1. Conhecidos o = 2,70, P, = 10 g e h = 20%, pede-se 'Y e e do 10 quando 11\1'

rado.
Fig. 12.11

Solução

Pa
h=- -+ Pa=hPs=0,20xI0=2g e Va=2cm3
Ps

Vs- ...!.!l = 10
3Jcm
3
'Yg 2,7 x 1

Vv 2
e =7 s
=3"7=
,
0,54

Pt 10 + 2 .
'Y=-= 5,7 2,1 gfcm3
V t

2. Uma amostra de argila tem um volume de 1O-3m3 e pesa 1,762 kg. Após S 11

gem o seu peso torna-se 1,368 kg. A densidade das particulas é de 2,69.
Determinar:

I) para a amostra de argila no seu estado original: (a) o peso específico seco' (b) o
teor de umidade; (c) o índice de vazios;

Il) supondo a amostra saturada e admitindo o mesmo índice de vazios: (a) o t (lI

de umidade; (b) o peso específico.


218
NOVA COl c O DE EX RClelOS E PROBl MA AP NDIC I

Solução

Tem-se: s~ 370/0
12m

L
1 4.5
1,762
l' = lQ-3= 1762kglm3 A R E I A e~ 0,52
ó~ 2,65
9m
1'8 = 1368 kg/m3
tv 42 %

I) 'V - l' h 1762 1 8 ARGILA 8 ~ 2.65 4,5


'8 - T+h 4 = 1368 - = 0,2 8 ou h = 28 ,8%
u"f+<L
1= 2,69 ---- ••• --••• ••• ••• ••• •••
1 = 0,966 ==- 0;)7
1,368
Fig, 1

4 h = E
o 2,69 '
°
= 0,97 .~ 36 ou h = 36%
lI)
_
2-:--,6_9-::-+--:-0-,=-,9_7
x 1
1 + 0,97 1857 kg/m '

2,65 + (0,42 x 2,65) 1= 18 ti 3


1'2 = 1 + (0,42 x 2,65) x ! m
3. Um terreno é formado por uma camada de areia com 4,50 m de espessura,
sobrejacente a um espesso leito argiloso. O NA está a 2 m abaixo do topo da camada de
areia. A areia tem um E =,052 e, acima do NA, um S = 37%. A argila tem um h = 42%. As pressões a 9 m de profundidade serão, assim:
Admita o = 2,65 para a areia e para a argila.
- pressão total:
Calcular as pressões total, efetiva e neutra sobre um plano horizontal a 9 m abaixo
da superfície do terreno.
a = 1,87 x 2 + 2,1 x 2,5 + 1,8 x 4,5
Solução

Como sabemos a = ~ l' z e


o +SE
1'=---1'
- pressão neutra:
1+ E a
u = 1 x (2,5 + 4,5)
Nessas condições podemos escrev6If(Fig. 1):

- para a areia (acima do NA): - pressão efetiva:


2,65 + 0,37 x 0,52
~~~~~~- x 1 1,87 t/m3 p = a - u = 17 - 7 = 10 t/m2
1'1= 1+0,52

- para a areia saturada (abaixo do NA): 4. Os dados abaixo foram obtidos de ensaios com o permeâmetro de nível varld-
vel: área da bureta = 400 mm" , área da amostra = 2800 mm" , altura da amostra
, = 2,65 + 0,52 _ 3
1'1 1 + 0,52 x 1 - 2,1 tlm = 50 mm, altura do nível d'água inicial = 1000 mm, altura do nível d'água final
= 200 mm e os tempos para decréscimo do nível d'água = 500 seg (para o solo A)
15 seg (para o solo B),
para a argila (saturada) com E = h o: Determinar o coeficiente de permeabilidade de cada solo.
220 NOVA COLEÇÃO DE EXERCICIOS E PROBL MAl

I, I (6 (2) - 52,8 t/m2 (pressão dc pré-adcnsam '1110)


Se estes dois solos formam duas camadas adjacentes com 1:> m de espessura cada
uma, calcular os coeficientes de permeabilidade nas direções paralela e ortogonal às
Po =1,8x3+1,lx9 = 15,3t/m2
camadas.
PO' - Po = 37,5 t/m2 == 3,8 kg/cm?
Solução

Pela simp~es aplicação de fórmulas conhecidas, obtêm-se: b) A camada de argila é, pois, pré-adensada. Admitindo-se que ela fosse 11 nuuluu-n
adensada, o recalque devido a carga do edifício seria calculado por:
k, == 0,02 cm/seg .
6.h = _h_ K log P + 6.p
k2 == 0,08 cm/seg 1 + fi P

kv == 0,005 cm/seg K = 0,009 (LL - 10%)

kh == 0,04 cm/seg , assim:

K = 0,009 (46 - 10) = 0,324


5. Para as condições indicadas na Fig. 2, pede-se calcular os limites inferior e supe-
rior do recalque da estrutura. fi = h o = 0,36 x 2,76 = 0,99
0--1 276-1 3
~==~------- --._--- 'Y
'sub -J+€ ra-I-' +0,99
- x I = 0,9 t/m

Pressão inicial no centro da camada de argila:

2
P = 1,8 x 3 + 1,I x 9 + 0,9 x 3 = 18 t/ rrr' = 1,8 kg/ cm
E
~ C.:-:·: ~<.;'~~~:~~~
.. Recalque:
I ~.:._:. ": (f. oS I I tlms :.:.', :-
600 1,8 + 1,2 = 21 6

~~~.:_i(·-t~)::.·\:~~!~~~~~
.' .. " '

~ ;",:,':: <'..".::.:....., ..... :,,:. : • :, ., ..... : ::'.-


6.h = 1 + 0,99 x 0,324 x log 1,8 ' em

c) De acordo com Terzaghi e Peck, a compressibilidade de uma argila pré-adensadn

~.... ~.. . : ..
' '.' '. . .. . ..
depende da razão ,6.P (com Po a pressão reinante e PO' a pressão de pré-adensu-
.:. ~.:: :.... . . . . '.
." '

' -, ", mento). Po - Po


E LL=46%
Se /6.p < 50% a compressibilidade da argila é tomada entre 10 e 25% como M'
CD Po - Po
ela fosse normalmente adensada. Com o aumento desta porcentagem o efeito do pré-ad Il

Fig.2 samento decresce e se maior do que 100% a influência é desprezível.


6.p 12
Solução No caso / =-3'8 = 0,31 ou 31%.
Po - Po ,
Nessas condições os limites inferior e superior do recalque, sob a pressão devida I
a.) Preliminarmente calculamos o valor da maior pressão efetiva no ponto A, antes
estrutura, são:
e depois do processo de erosão que deu origem ao vale.
6.hmín. = 0,10 x 21,6 = 2,2 em

6.hmáx. = 0,25 x 21,6 = 5,4 em


\"",..1
; a ·I,OOm'·
0

B
, "'.

6. Uma amostra de argila com 19,1 mm de espessura, drenada por ambas as faces,
atinge 30% do adensamento em 10 minutos. Em que tempo a mesma amostra leva para
alcançar 50%'1 Admitir a relação U = 1,13 VT.

Solução

Tem-se sucessivamente:

t·cv.
T_--h h _19,1-955'

t:~
2 ' d--..,-- , mm ; U=1,13VT
d ~

2
0,07 X9,55 =06384 2/'
10 ' mm nun.
T" = = 0,07 4 c,

0,197 X 9,552
Tso = ~,13) = 0,197 ~ tso = 0,6384 = 28,1 mino

7. Com os elementos fornecidos na Fig. 3, pede-se calcular asoma dos recalques


da fundação devidos aos recalques elástico e por escoamento lateral (decorrentes da
Fig.3
areia e o ~ecalque por adensamento (oriundo da camada de argila).

Solução

- Recalque elástico: Pela fórmula de Schleicher h Pi + 6.p


r3 = -- • K . log--- 600 . 0,31 • log 1,253 = 15,2 mm.
_ P B (I - /12) I 1 + fi Pi 1 + 1,05 1,2
rI - E

com jJ. = 1/2 e fator de influência médio I = 0,95, obtém-se:


_ Soma dos recalques: O recalque teórico total devido aos três efeitos é, assim,
I = ~.4 3 x 100
500·'
° 95
=
43
, mm
igual a:

r = 4,3 + 1,8 + 15,2 = 21,3 mm


- Recalque por escoamento: Segundo a fórmula aproximada de Kógler e Scheidig:
cp 6x3
r2 =a= 100= 1,8mm 8. Dados aI = 10 kg/cm" e a3 = 2 kg/cm? . Achar a e T em um plano que f 111111

um ângulo de 30° com o plano principal maior.

- Recalque por adensamento: Com Pi = 4 x 1,6 + 3 x 1,8 == 1,2kg/cm2 (pressão.


Solução
2
inicial no plano médio) e 6.p = 3X 1 = 0,053 kg/cm? (acréscimo de pressão), tem-
se: (I + 6,5)2 , Graficamente (Fig. 4) obtém-se a = 8 kg/cm? e T = 3,5 kg/cm".
224

10. Os resultados de um ensaio triaxial, com drenagem, foram:

(5: 8 k /cm2 Amostra 2 3

03 16,5
4,1 10,3
(t/rn")

o] - 03
22,3 30,0
13,8
(t/rn")

Determinar a coesão e o ângulo de atrito interno.

o 2 kg/cm2 IOkg/cm Solução


Fig.4
Graficamente (Fig. 5) obtém-se:

9. Um solo é caracterizado pelos parâmetros tp = 150 e c = 0,7 kg/cm? .

a) Qual deve ser a tensão de compressão aplicada ao solo para que ele resista a uma
"tensão de cisalhamento" de 1,4 kg/cm", com um fator de segurança 1,5?

b) De quanto se deve aumentar a tensão de compressão para que a "resistência ao


cisalhamento" aumente de 0,5 kg/cm"?

Solução

a) Partindo-se da equação de Coulomb

Tr = C + o tg tp
Fig.5
Tr
e escrevendo-se T =15 ~ Tr = 1,5 x 1,4 = 2,1 kg/cm", obtém-se 0=
tg tp
2,1 -0,7
tg 150= ° 1,4
,268 =,
'522kgf
em .
2
11. Para a rede de fluxo da Fig. 6 indicar os níveis d'água atingidos nos piezõrn •
tros.

b) Escrevendo-s.e novamente a equação de Coulomb TI = C + oI tg tp e ainda Solução


T2 =71 +6T e 02 =01 +60,deduz-sedcT2 =c+02tgtp que TI +6T=C+

É indicada na própria figura, com a carga h dividida em 12 partes iguais, sendo 1- o


+ (o I + 6 o) tg tp ~ 6 T = 6 o tg tp e daí 6 o = 6 T
tg tp
= ~0,268 = 1 87 kgl em? .
' número de quedas de potencial.
N VA o cao o NOI

Solução

h 6m
I
k 5 x lO-4cm/seg = 5 x 1O-6m/seg Q = 5 x 10 x li
II

x 60 x 60 = 741 litros/dlil/1I1

13. Um estrato de areia, com 10m de espessura, está sujeito a uma p rcola~' 10
ascensional de água sob uma carga hidráulica constante de 14,4 m medida na face in r'IIOI
da camada (Fig. 8).
Determine a que profundidade se poderia escavar a areia sem o perigo da ocorr n 'ill
do estado de areia movediça.
+4.40
Fig.6 y

0,00
12. Cal~ular a quantidade de água que escoa sob a barragem indicada na Fig. 7, por .. ~. ..
. . y--
" .~

metro e por dia.

:. .... .

Fig.8
Solução

i = !':. h = fi - 1 = 2,65 - 1 = 1,65 = 1,1 --* L = !':. h = 4,4 - 4 m


c L 1+ E 1 + 0,5 1,5 1,1 1,1

Pode-se escavar 10 - 4 = 6 m.

14. Calcular as pi"essões no centro e no canto do edifício (Fig. 9), a 6 m de proluu


didade.
Fig.7
Admitir o carregamento uniformemente distribuído na área de 60 m x 30 m.
228 AP NOI

+- T-t- f -1"- -t----m------+- A

= =

~t- ++-te
0,23 -+ Uz 4 x 0,23 x 2 1,841/111
p

te f------;jr-----+-
B 1 +
-~r---t··--T--r -r- Ic Ic !c lc
- para o ponto P (z

z
b
6
30= 0,2
= 6 m):

+-~ .1._
• I .10m
," 10m
+aI
10m!
l
10 miam
1 'I
I

10m
A
p
0,25 -+ Uz = 0,25 x 2 = 0,5 t/m2

15. Calcular o acréscimo de pressão na vertical do ponto M (Fig. 11), na profundi-


A 50t dade de 12 m, provocado por uma construção apoiada na cota - 3 m. O peso específi ()
CARGAS NOS PILARES: B 100 t 3
do solo escavado é de 1,6 t/m •
C 200 t

Solução Fig.9 5,OOm

M
Carga uniformemente distribuída:
3,00
4 x 50 + 14 x 100 + 10 x 200 3600 2
--1-- --+--- 8E 8.00m

P = 30 x 60 = 1 800 = 2 t/m <i


E
o
o
p.15t/m2 !!i

ao.oo--
E
It)

p
,
Fig. 10
Tem-se assim (Fig. 10) pelo gráfico de Steinbrenner:

- para o ponto M (z = 6 m): Fig.ll


230 NOVA COLEÇÃO DE EX ncrcros E PROBL MA AP NOIC I

Solução 14,1 x = 5,4 x 2,5 + 1,5 x 3 + 4,5 x = 3 1,5

Descontado o alívio decorrente da escavação, a pressão a ser considerada pm;a apli- e daí:
cação do gráfico de Steinbrenner será p' = 15 - 3 x 1,6 = 10,2 t/m2 e a profundidade
z = 12 - 3 = 9 m, donde se obtém Oz = 0,99 t/m2 . x = 2,23 m

ou, em relação à base do muro:


16. Para o muro de arrimo da Fig. 12, indicar o diagrama de empuxo, calculando
o seu valor e ponto de aplicação, pelo método de Rankine. 4 - 2,23 = 1,77 m

como indicado na figura.


o
17. Calcular a espessura b da barragem (Fig. 13), de modo que não ocorra tensão
'f = ~O· de tração no solo de fundação.
t" = l.e1/m~
+ 1C.00

y =IOtlm3
Usub .
.77 E
Q) li!
OIE
2 •...••__ ..L-_-.l.
3.0ttn-.Z
<0:::'-
~
~ ID
ÁG~A
<O ~
Fig.12 !Xl "
~ :t0.00

Solução
b
Com os elementos fornecidos facilmente traçamos os diagramas de pressões devidos
ao solo e a água (vide figura), donde então obtêm-se: Fig. l3

1
E! = TX 3 x 1,8 = 2,7 tlm Solução

E/Ia' = 18 x 3 = 5 ,4 tlm A carga vertical é:

ElIl = J.... x 1x 3 := 1 5 tlm v = b x 1 x 10 x 'Y := 16 b


a 2 '
1
E/V =-x 1 x 32 = 4,5 tlm a força horizontal (empuxo d'água):
a 2
Tem-se, assim: H := + X 81 := 40,5 t

~ Ea := 14,1 tlm e o momento:

Tomando-se os momentos em relação ao ponto de aplicação de E! ' vem: M := 40,5 x 3 121,5 tm


232 NOVA COl CÃO DE x R fCIO PROlJ MA AP NDIC I

A excentricidade será, então: Solução

M 121,5 7,59
e =-V=l6b=-b- Utilizando-se a fórmula aproximada
2b
Para que somente haja esforço de compressão no terreno », = 5,7c(I+0,3Y)+'Yh

b
e<-
6
e com as indicações de Fig. 14, tem-se:

logo: Pr = 5,7 x 13,5 (1 + 0,3 x ~'~~) + 2 x 3,50 95,49 t/m2


,
7,59 <~ Daí:
b 6
fi = 95;,49 = 31,83 t/m2
b1 > 45,56
e
ou
P = 31,83 x 2,25 x 4,50 322 t
b > 6,75 m

19. Com as indicações dadas na Fig. 15, calcular a dimensão B da fundação. Adotar
18. Determinar a carga capaz de ser suportada por uma fundação retangular de um coeficiente de segurança igual a 3.
4,50 x 2,25 m, a uma profundidade de 3,50 m, em uma argila de peso especrfico 2 t/m3.
100t
A coesão é igual a 13,5 t/m2. Adotar um coeficiente de segurança 3.
p

E (f '" 2 ti m3
o
III
jtl"
c-13,5t1m2

O=I,9t/m3; <p",,35o,Nõ"=41

Fig.15

Solução

Neste caso a fórmula de Terzaghi se reduz a:


E
o
III e- 0,8 'Y ~ 1\'''( = 0,4 x 1,9 x 41 x B = 31,16 B
<to

"
.J donde:

31,16B 100
Fig. 14 3 =7
234 NOVA COLEÇAo DE EX RClelOS E PROBL MA AP NDIC I

e daí: 21. Uma carga distribuída de 15 tlm é transmitida a uma fundação corrldn (dI l' t

300 específico 2,4 t/m3) apoiada a 1,25 m de profundidade em um terreno de peso prl til! t

31,16
9,63 ou B "'" 2,15 m 1,7 t/m3 e coesão 8,5 t/m2 •
Determinar a largura da fundação, levando em conta o peso próprio da fUJllII~ (I tt

alívio decorrente da massa de solo removida. Adotar um coeficiente de segurança I \I II I I


20. Para as condições indicadas na Fig. 16, pede-se calcular o lado da sapata qua-

ti
drada. Solução

Tem-se, para 1 m de fundação:

carga vertical = 15 t
I peso da fundação (de largura B) = 2,4 x 1,25 x B = 3 B

massa removida de solo = 1,7 x 1,25 x B = 2,125 B


", I
carga total = 15 + 3 B - 2,125 B = 15 + 0,875 B
_ 15 + 0,875 B
1,00
pressao = B
lí = 1,1t1~
Por outro lado, a capacidade de carga para solos coesivos sendo:

Pr = cNc+'Yh=8,5x5,7+1,7xl,25=50~7

a pressão admissível será:


Fig.16
li = 50~7 = 16,85 t/m2
Solução
Daí, finalmente:
A equação de Terzaghi: 15 + 0,875 B
16,85
B

donde:
3
com um coeficiente de segurança 3, 'Y = 1,7 t/m , c = 0, h = 1 m e para I{J= 30° (Nc =
= 37,Nq = 22eN-y = 20), nos dá: B = 0,94m ~ 1m

Pr I b 22. Calcular os esforços normais (em t) nas estroncas de uma escavação de 10 m d


3=3(1,7x1x22+0,8x 2 x 1,7 x 20)
profundidade e 3,50 m de largura, sabendo-se que as estroncas estão colocadas de 2 m em
2 m e, em planta espaçadas de 3 m (Fig. 17). O solo é uma areia com 'Y = 1,8 t/m3
ou, efetuando e simplificando:
I{J= 30°.

4,53 b3 + 12,46 b2 - 56 = O
Solução

que resolvida fornece:


Segundo o diagrama de Terzaghi-Peck o valor da pressão é dado por:·

b ~ 1,70 m P = 0,65 'Y H ic,


~\
~
(i)
APr.NDI

donde:
~
< 30
U

P = 0,65x1,8x10xtg2(45°-
T) 3,9 t/m2
(2)
E
N
como mostrado na figura.

I
~ Assim, obtém-se para esforço normal na escora CD:
E ~
o
- I (3) --j
G)~~~ ...__ ._. E
N
N1 = 3,9x3x3 = 35,lt

e para os esforços nas escoras Q), Q) e @:

(4) N2 = N3 = N4 = 3,9 x 2 x 3 = 23,4 t


- E
N

23. Calcular as dimensões de um radier retangular centrado com a resultante da


~ E cargas dos pilares indicados na Fig. 18.
Sabendo-se que o momento devido ao vento é de 1 835 tm na direção da sua dimen-
,,-v;,
'I I
são menor, pede-se calcular a tensão máxima no terreno.
t-.---- J
r----- r 3,9 tlm'l 4,40 820 9,30 0,40

x
~
Pl o
O
g P4
190 t 215t

-+*-L
L{)
E ~I
I') -- Fig.17 l{)
N 1>- N
O'> o.~ l{)

l{)L
l{)
<j--
G r---
E
I') P6 I P8
P5 550t. P7 445t.
690t 795t y
8.05 9,05
E
I') -- - 4.50

-'~ E Fig. 18
I')

--
l '--
Solução

Referido o conjunto das cargas ao sistema de referência x O y indicado na próprln


figura, calculamos as coordenadas do ponto de passagem da resultante das cargas ver! lcul
238 NOVA COL CÃO O X RC(CIO PRoa MA AP NOle I

N (t) x (m) Nx (tm) y (m) Ny [tm}


,
PI - 190 22,30 4 237,00 0,15 28,50
P, - 265 17,90 4743,50 0,15 39,75
P3 - 360 9,70 3492,00 0,15 54,00
P; - 215 0,40 86,00 0,20 43,00
P, - 690 22,30 15387,00 5,775 3984,75
P; - 550 17,80 9790,00 5,075 2791,25
P, - 795 9,75 7751,25 5,90 4 690,50
p. - 445 0,70 311 ,50 5,40 2403,00

Total = 3 510 - . 45798,25 - 14034,75


500

- 45798,25 Fig.19
X = 13,05 m
3510
e donde:
= 14034,75 = 400 487,5
Y 3510 ' m B = 4,30 = 113,4 = 100 ~
acréscimo
Tomaremos, pois, para o radier as dimensões de 26,0 m por 8,0 m.
.-' .,
A pressão sobre o terreno devido apenas as cargas verticais será, então:
e daí a carga sob cada estaca do pilar P 1 :

3510 3510 = 17tfm2 = 17kgfcm2


26 x 8· 208 ' 113,4 = 567 t
2 '
. A excentricidade devido ao momento é de
Para as estacas do pilar P2, tem-se:
1,835 d 8
e =--= 052m <-=-= 133m
3510' 6 6 ' A = 120- ~ x 13,4 = 120-8,9 111,1 t

alívio
. A seção será pois totalmente comprimida e a pressão máxima sobre o terreno valerá:
e daí:
=~(l+ 6e) = 3510 (1+ 6xO,52) = 23,5tfm2 ='" 2,4kgfcm2
bd d 26x8 8
~=",37t
3
24. Calcular as cargas sobre as estacas dos blocos interligados pela viga de equilíbrio
da Fig. 19.

Solução

Da Fig. 20, obtém-se:


500- '10: 4JO
4,30 B = (4,30 + 0,575) x 100 Fig.20
240 NOVA COLEÇÃO DE X R ICIOS PROa MA AP NDIC I

25. Calcular as cargas sobre as estacas dos blocos do PI e do P2• interligados por e. portanto:
uma viga de equilíbrio (Fig. 21).
3322... == 166 t
") .

Pt·SIOt
as cargas nas estacas do bloco do P2 •

10
ao

10 26. Para o pilar representado na Fig. 23, calcular as cargas sobre cada uma das esta
ao
caso

90
PI-140t
800

Fig.21

Solução

Do esquema de cargas da Fig, 22, obtém-se, tomando os momentos das forças:

6,20 0,775
Fig.22

6,20A + 330 x 0,775 = 310 x 6,975 CONCRETO MAGRO

A = 1906,5 = 307,5 t
6,20

e daí:
C.ESTACAS

307,5 == 154 t
2
as cargas nas estacas do bloco do P 1 .
Do mesmo modo:

6,20B + 310 x 0,775 330 x 6,975

B = 2061,5 = 332,5 t
6,20 Fig.23
242 NOVA COl c O O X RCICIOS PROB MA NDlC I

Solução Solução

- Para a 1~hipótese de carregamento (atuando Pie P 2), o centro de carga situa-se 11 A resultante das cargas é igual a R = 450 t, com uma excentricidade d • O, I1 111 t 111

20 x 1 00 . relação ao centro do bloco, gerando um momentoM = 450 x 0,31 = 139,5 tm.


140 + 20 = 0,125 m que tomado como centro de gravidade do estaqueamento, dará:
Pela aplicação da fórmula:
160
Na = Nb = Nc = -3-== 53,3 t P = !i. + M· Xi
i n - ~ xl
com:
- Para a 2~ hipótese de carregamento (atuando somente P 1), teremos:

PI = 140 t
!!:.... = 450 = 50 t
n 9
e ~ x~I = 4 X 32 + 4 x 1 52 = 45
'

M = 140 x 0,125 17,5 tm e daí:

donde, então: p. = 50 + 139,5 . 50 ± 3,1 xi


I - 45 XI

N = N = 140 + 17,5 x (0,220 +0,125) =


a b 3 2 x 0,3452 + 0,6952 obtêm-se finalmente:

=46,6+ 17,5 x 0,345 = 46,6+8,4 = 55,Ot


0,72 PI,6 50+3,lx3 = 59,30t

e 50 + 3,1 x 1,5 = 54,65 t


466_17,5xO,695 466169 297
, 0,72 ' - , = , t. 50,00 t

50 - 3,1 x 1,5 = 45,35 t


27. Calcular as cargas sobre as estacas do bloco da Fig. 24.
P4,9 50 - 3,1 x 3 = 40,70 t

28. Calcular as cargas sobre as estacas do bloco circular da Fig. 25.

Solução
1.50
Com o diâmetro do bloco igual a 3,40 + 0,60 + 0,20 = 4,20 m, altura igual a 2,00 li)

e peso específico do concreto armado 2,5 t/m3 , o peso do bloco vale:


1.50
2
P = rr x 4,20 x 2,00 x 2,5 = 69,25 t
44
A carga vertical total será:

v = 800 + 69,25 = 869,25 t

Fig.24 e os momentos fornecidos:


244
NOVA COLEÇÃO o EX RClelOS E PRO L MA
AP~NDIC I

y
y
1,70 sen 30°

1,70

•.. •..E
o o
\
o III
<X> -

> ~x
1"
o
x ~
V>
o
o
o
~

o
X
o
10
V>
o
o

v= 800t
~-l
M= 200tm

f_· Fig. 26

P, = 869,25 + 150· Yi 200· x;


±-~=-'-
I 7 - 8,67 8,67
Fig. 25

Pi= 124,18 ± 23,07xi ± 17,30Yi


150tm
Pa = 124,18 - 23,07 x 0,85 + 17,30 x 1,48 = 130,17 t

200tm
Pb = 124,18 + 23,07 x 0,85 + 17,30 x 1,48 = 169,39 t

Com (Fig. 26):


Pc = 124,18 - 23,07 x 1,70 = 84,96 t
r.x; = 2 [{l,7 sen 30°)2 x 2 + 1,72 J= 8,67 m2
Pd = 124,18 t

e
Pe = 124,18 + 23,07 x 1,70 163,40' t

r. yf = 2 8 1,7 COS 30°)2 X 2J 8,67m:l


Pf= 124,18-23,07xO,85-17,30x 1,48 = 78,97t
Daí finalmente:
Pg= 124,18 +23,07 xO,85 -17,30x 1,48 = 118,19t
246 NOVA COLEÇAo DE EX RCltlOS E PROBL MA

29. Para o estaqueamento da Fig. 27 sujeito às cargas:

V 474 t

HL ± 2t

HT =± 14t

calcular os esforços nas estacas.

Solução

Trata-se de um estaqueamento simétrico, pelo que a fórmula de Nõkkentved toma


a forma simplificada:

70 ! 70

p= cos (X
V----;:--
[ L cos
2 (X
+ Htg(X
---7----;:--
L cos~ (X tg2 (X_
+ -M TI
-!-.-
J 411350 mm- verticais
8~350mm -inclinados 015-
cargo oté 55t
Efeito da Efeito das Efeito dos
carga vertical forças horizontais momentos
v- 474t

- Centros elásticos transversal e longitudinal: ...-


HL HT .!14t
\ I/
CET
V~474t

zL
0,70
= tg 15° = 0,268 =
0,70 2 61
, m
o
If)
N ,h
/ \
/ I \
3,30 3,30
12,31 m /
I \
zT = tg 15° = 0,268 o
o
/
I \
~I I
\
t
- Momentos:
L
ML 2 x 10 = 20 tm
-I
tHT I \
/ I
MT O porque HT passa pelo CET
H % CEL I !
\
L 1\ I
<o.
N / \ I
- Inércia:

4 X 0,702 X 0,9662 3.30 3.30 .11

- Efeito da carga vertical:


Fig.27
248 NOVA COl ç OO X RClelOS PRO l MA

474
----- = 41,4 t (sobre as estacas verticais)
4 +8 X 0,9662
2 0 350 mm - Verticai
474 x 0,966 = 40 t (sobre as estacas inclinadas)
4 + 8 X 0,9662 4 ~ 350 mm + lncltncdo O I

- Efeito da força longitudinal: Carga até 55 t


± 2 x cos 15° x tg 15° ±2
± 1 ""'±2t
EL = 4 x cos? 15° X tg2 15° 4 sen 15° 2 x 0,259

- Efeito da força transversal:


± 14
ET = 4 x 0,259
± 13,5 t I
- Efeito do momento longitudinal: ~~CET
20 x 0,966 x (± 0,70)
2
V~250t
± 7,4 t
.,)
EML = 183
,
/
- Resumo das cargas nas estacas:

Pa = 40+ 13,5 -7,4 = 46,1 t


H .\.5t
\
Pb= 40+ 13,5 +7,4 = 60,9t
N
CO
o /
Pc = Pg = 40 -- 2 = 38 t
T
-f 70 170~_ / \
\
I ; ,
Pd = Ph = 40 + 2 = 42 t

r, = =
Pf = Pj PI- 41,4 t

/ \
P, = 40 - 13,5 - 7,4 = 19,1 t o
CII
o '" --r
I //~ ~ / / /
/ /
> /\.
11)

1.,
P k = 40 - 13,5 + 7,4 = 33,9 t

~1
N

2.90 2.90

30. Para o estaqueamento da Fig. 28, suhmetido às cargas:


L
o I

v = 250 t
!li
N

hT = ± 6,5 t

calcular as solicitações sobre as estacas.

Solução
Fig.28
2 O NOVA COL c OO X RCICIOS PRO MA

- Altura do CET:

zT =
2,90
tg 15° =
2,90
0,268 =
10 82
, m o o 570

- Momento transversal:
140
MT = 6,50 x 3,10 = 20,15 tm
~~~~----~~~~~----~~-r~1--~~10
- Inércia transversal:

IT = 2 x 1,702 = 5,78 m2

- Efeito da carga vertical: L

250 = 43,6 t (sobre as estacas verticais)


2 +4 X 0,9662

E V = 43,6 x 0,966 = 42,1 t (sobre as estacas inclinadas) 40

+.
7
150
- Efeito da força transversal:
·~T
ET = 4 x± 0,259
6,5 = + 63t
-,
150
8
- Efeito do momento transversal: 40
20,15 x(± 1,70)
± 5,9 t
5,78
~ 4 ESTACAS FRANKI C1S520mmo
- Reumo das cargas: -f$- 2· • '-520mm. Incl aiO·

Pa = 42,1 + 6,3 = 48,4 t = Pb


r
-$-2 • • ClJ520mmo Verticais

Pc = 43,6 - 5,9 = 37,7 t Figo29

Pd = 43,6 + 5,9 = 49,5 t

Pe = 42,1 - 6,3 = 35,8 t = Pf


v = 717 t

HL 9,6 t
310 Calcular as cargas sobre as estacas da Figo 29 considerando os seguintes esforços
solicitantes (referidos ao topo do bloco): 5,5 t
262 NOVA COLECAo DE X RelelOS PRO L MA AP NDIC I

ML = 75,0 tm

MT = 105,0 tm
fei d M' ± 50,22 x 3 x 0,978 ± 4,26 t
Solução E eíto e T: 34,60

- Peso do bloco:
Pmáx. = 117,8 t

3,8 x 6,8 x 1,5 x 2,4 = 93,0 t


PmÍn. = 86,2 t

- Inércias:
- Cargas nas estacas 5 e 6:

Efeito de V:, .810,0 x


...:.:...:::...:..2.'--'-- cos 10°
_ -_ + 102,55 t
7,78
IT = 4 x 3,02 X cosê 12° = 36 x 0,96 = 34,60 m2
. ± 5,5
Efeito de HT: 2 sen 10° ±15,80t

- Alturas dos centros elásticos:


P máx. = 118,4 t
1,5 7O
ZL = tg 120 = , 4 m
PmÍn. = 86,8 t

zy. =~
tg 10
= 11,36m
- Cargas nas estacas 7 e 8:

- Cargas reduzidas aos centros elásticos: Efeito de V': 810,0 x 1,0 104,11 t
7,78
V' 717+93,0 = 81O,Ot
.± 20,86 x 1,5
Efeit.o de M~: 4,50 ± 6,95 t
9,6 t

HT = 5,5 t Pmáx. = 111,1 t

M~ = 75,0. - 9,6 (7,04 _. 1,40) = 20,86 tm 97,2 t

MT = 105,0-5,5(11,36-1,40) = 50,22tm

32. Calcular o diâmetro da base alargada de um tubu1ão de fuste metálico, com


- Cargas nas estacas 1,2,3, e 4:
uma carga de 1 000 t, num terreno de pressão admissível de 10 kg/cm? .
Esquematizar a sua seção, em corte e planta.
7,78
Solução
Efeito de V': 810,0 x cos 12°
+ 102,00 t Tem-se de imediato que:
7,78
2 4

2
1f D = 1000 = 10 -7 D 3,50m ''';:: tg <p _ tg 30°
4 100 a) tg I "'" 1,25 -7 tgi --- 0,462 -7 i ~ 25°
1,25
e na Fig. 30 o esquema da sua seção.

~
b) tg i .;;;;--1
1,25
.---
'Ysub
tg <p
'Ysal
P -1000 t
donde:
1 _ 0,8 _
tg i = 1,25 tg 30° 0,205 -7
- 11,5°
1,8

34. Calcular para o talude da Fig. 31, o coeficiente de segurança correspondent


superfície de deslizamento indicada, sabendo-s.e que c = 0,5 kg/crn? e 'Y = 1,6 t/m3.

BASE
E
o
FUSTE o
e III
o
'"
otI

Fig.31

Fig. 30

Solução
33. Um solo não coesivo tem um peso específico saturado de 1,8 t/m3 e um ângulo
de atrito interno de 30° . Com os dados fornecidos e os elementos obtidos da figura, tem-se:
Um talude de extensão ilimitada deve ser executado com este material. 84°
Pede-se determinar a inclinação i máxima para este talude: 5 x l8(t x 8,6 1f x 8,6
25 x 1,6 x 2,7
- 5
a) quando o solo estiver seco;
b) quando ocorrer percolação d'água paralelamente à supeficie do talude.
Considere para ambos os casos um coeficiente de segurança de 1,25. . 35. A Fig. 32 representa a seçao de um talude em um solo argiloso de 'Y= 1,7 ti 111 I ,
A área da cunha ABCD é igual a 87 m2 e o seu centro de gravidade é G. Acima do pluun
Solução AD a coesão do solo é de 2,1 t/m2 e abaixo é de 3,4 t/m2•
Calcule o fator de segurança para a superfície de ruptura admitida, de formacir '111,
De imediato sabe-se que: e raio R = 11,75 m.
2 e NOVACOL

",/ Apêndice
~
/
/
A
D

EXEMPLOS ESQUEMÁTlCOS DE ESCOLHA DE


TIPOS DE FUNDAÇAo, INSPIRADOS EM CASOS REAIS
Fig.32

o objetivo deste Apêndice é indicar, embora sumariamente, algumas soluções po . {


veis e aconselhar procedimentos executivos de fundações, para prevenir insucessos dec I-
Solução rentes de uma parcial ou errônea interpretação de perfis geotecnícos' *) . É evidente qu I
Me opção por um ou outro tipo de fundação depende também da locação e dos valores du:
F=- cargas nos pilares, além das condições locais, das construções vizinhas e dos aspect ,
Mi
econômicos.
(1,7 x 87 x 1) x 2,75 406,7tm
P/l///////J/$/?/////$~///$$~ 1. Num terreno como o Fíg. 1, u-
gerir os tipos de fundação tecnicamen t
0 possíveis para construção de um edifício.
[3,4 x 11,75 x 1;00 x71,5°+2,lxll,75x 1;00 x 37 ] x 11,75
Espessa camada de argi Ia mole

771,9 tm

donde:

F = 771 ,9 == 1 9
406,7 ' ~ Cama a resistente
Fig.l

(.) A propósito de estudos geotécnicos, cabe


observar que nem sempre o aumento do número de
investigações conduz a uma melhor condição de
economia no custo da fundação, como indicado
na figura ao lado (A. Kézdi - Filosofia de Ias
cimentaciones profundas - "Tercera Conferencia
Nabor Carrillo" - 1976).
268 EXEMPLOS ESQUEMATlCOS DE ESCOLHA D TIPOS DE FUNDACAo AP NOIC 11

Uma das três soluções - dependendo da espessura da camada mole, dos valore das 4. Num local, cujo perfil do terreno é esquematizado na Fíg. 4, pret '11(1 1111
cargas e da utilização do imóvel - seria tecnicamente possível: fundação sobre aterro truir um edifício.
compactado, fundação flutuante ou fundaçao profunda, As soluçoes possíveis serão: uma fundação superficial em sapatas isolad I I '111
na camada de areia grossa, com uma taxa da ordem de 4 kg/ cm2 , que é limitadu I' I1 I
2, Indicar os tipos de fundação possíveis para um terreno como o da Fíg. 2. téncia da camada subjacente de argila média, ou uma fundação em estacas cruv ItI I 1II I
Uma solução seria uma fundação superficial apoiada na camada resistente e tal que profundidade onde as resistências à penetração são de 10 ou mais golpes/3D em.
o quinhão de carga sobre a camada compressível seja compatível com a sua resistência e No caso de estacas, devido à resistência das camadas superiores, deve-se adot " I t I I
não conduza a recalques excessivos, A outra, seria uma fundação profunda com a base ção com bate-estacas, sendo a ele acoplada uma perfuratriz autônoma para dimluu I t 11 1
sobre a alteração de rocha, tos de vibração.

qom~ /7///.
77»11»77111/ rfI r I 17MII777Jl! !7II//7/77T//77T&/7/'I /'7/7ij ?7?7?77F 77 /????7T,....9?/%>'/~,07/~/

Camada resistente Aterro

2,00 -------~
~~~~~--~~~~------~--77
, ' ,(Jf , t)", ,c! B " ,"" -9 ," '. - 'C,' ,,
: Areia, grossd com pedregulho 'compo cto. .. ,8/30
Como do compressível 2,80 . ' " , 'o :' ';,:p •• -, '_ 00' •• 'o· . t;>' ' :, .' : '
. '.. " ••• 0

'o ,,' ' A r g i! a, m ~d I a' . 6/30


,
4,00 -/. ~0---;-' ~, --'7~7~.-------r---~
Alteração de rocha, resístente
0/. ;/
-: , , A rg 110 c r cno so , rija. ' • 9/30
Fig.2
600 N.A, . ,/.

3, Num terreno como o da Fíg. 3, indicar o tipo de fundação aconselhável.


Apenas com esta informação e em se tratanto de uma construção comum, é conve-
1-/ , . "
.' Areia fina argilosa, medtcncm ente .
. 12/.30
niente usar uma fundação superficial apoiada na camada de argila arenosa dura ou sobre a , 'compacta. " ' ._ • - •• &

de areia grossa, de tal modo que o acréscimo de pressão sobre a rocha decomposta seja
8,20 --~--~~~~---- __ ~~~ __ 4- ~ _
compatível com a resistência do material:
..
OAn~;;'r»>,"»'~I}»»»"»rxr»;>W»d" Arg ila r ij o
Q50
,

~50 '-
I -
111.

'S/'/'"
/

.
~ITurfa 1111 111

: " "AZ' 'b"/"'/ ';Lb


.

•.,.,
,....

'L'
.
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.
' /
. -, .•.
arenoso. ~uro,
, ,,
o·...
..
.
,
~
.,
'"',
',I~ III 11111
".

.'.'
... ,... -
-/..
.

. '.
,
••
/;: /
10/30

" 12,50 --.:.---'::.-----:~-::-_~_~~_...t_-~/_:__~


: Areia' fin~ m~dionom~n.t~ c~ompocto .. : 16/30
~50 __
' -~~ '_'_'_' ~ _ Fig.4

N.A. Rocha muito decomposto. d. 5. Para um terreno com o perfil da Fig. 5, sugerir os tipos de fundação.
~ fraco resistência A ser adotada uma fundação superficial apoiada na camada de areia fina, 11j I
Fig. 3 admissível deverá ser da ordem de 3 kg/cm? , condicionada que está pela prCSCII\'1ti
260 EXEMPLOS ESQUEMATICOS O AP NOIC 11

camada de argila mole, cuja pressão não deve superar 0,5 kg/cm? para evitar recalques
excessivos.
Poder-se-ia usar também uma fundação profunda suportada pela camada inferior de
~. °.° •
, .-
areia fina, compacta. . '-
,.
Areia media e grossa. com
lentes d~ argila riJa
O.Om
,.;;;> ri » ,,~r.»rq/~F?'PH~/r,nr-r.~A'Y~
N.A.
-;:a.',
/
'..
~. - -/
.
/ ~
9/30 4ZaZ~
'.~. . A~ela Ina,pr arO!IOs~. ".
, ,-'. ~" '. .' 16130

. . / ~. . / - - /' 7130 6,00


com~cta,. com lentey.,
, _. _ -.' . 15/30
~Z Z Z z Z 2 I Z 2 Z 25 2 2 z:tz 1117.2
'/. / ~. • <ÓsÓ, 2/30

:/ ..lle o,g;IO_ -/ "1:'"

12,00
10,00
2/30
Rocha fissurada (gnaisse)
.1130
Fig.6

7. Num terreno, cujo perfil é indicado na Fig. 7, será construída uma ponte.
Neste caso são aconselhadas duas soluções: uma fundação em estacas assentes n
25,00 profundidades de 15 ou 20 m, em função das negas observadas e controladas pela apllc
.~'/.'.' / .... ção de uma fórmula dinâmica para obtenção da capacidade de carga, ou uma fundaç I
.~.Arela,flna, _ pouco ar9,1059.
i. j:ompac!a, .. j'-' , . / ..: : em tubulões com as bases na camada de areia fma, pouco argilosa, compacta, com um
-/ / taxa de trabalho da ordem de 6 kg/cm? , O "disparo" da base deverá ser feito na carnad
Fig,S de argila,
Como em toda fundação de ponte, há que se atentar para o problema da erosão.

6. O aspecto geral de um terreno onde se vai construir um edifício é o da Fig. 6.


O tipo de fundação aconselhável, no caso, pode ser em tubulão a céu aberto, com a
base alargada na camada de alteração de rocha, com uma taxa de cerca de 25 kg/cm? .
EXEMPLOS ESQUEMATlCOS D ESCOLH~ D IPOS D FUNDAC O AP NDIC II

A melhor solução consistirá, pois, em utilizar a camada de areia, a 20 111d' plolllll


o,Om didade, para sustentar uma fundação profunda.
~~.".'~~ Para vencer a resistência da primeira camada de areia, durante a cravação, ( 1II11VI
. . -
. .. - . .. , niente utilizar jato d'água, aliás, recurso muito empregado para estes casos, soln 11101 ••
'''.. ••. ..
... ....
I •.
quando se desej a minimízar os efeitos da vibração nos prédios vizinhos. Esse é o pr I' II
de "lançagem", que pode ser com água e/ou ar.
500 ' : '. ' ..
I ---- --------

. '. o, O m. *1"'fffi77»?1'77l7'!?/?(tf(" »n?i71717jl/nnrtr7?lll7t


.' 1/1.
• Stlte com matena
= -,. -=.- -
orçomcc, fofo
/1//1
.s:
.=
Areia fina e média pouco compactp"cinza.
-' \
3,00 Vil:'
.
un z: =
~
/{/ -
v
'-
'. Areia fina~ com conchas , medianamente
: t: (.. . '" ( compacto ..
: ••••.• c; . (, • ,c..,. , ,.~
, .
8,00 z;---r-
-r--r--""'7--_·~..,.-_·_---,....
15,00 ---------------
"

Z1.; .:
·x...·7
Areia fino, medionamente co~pacta.
. ,
2000 . .'.

, .r. .:·7~.·7 ,/.


. /Arelaflna,medlaegrossa.
.-. ',' '. :.'.

pouco :'
. '.

'.
/
.. Or_gi.o",m~d,:~~_ •.nt. eompoet~ .. .

2500 . .
. / / /
/Argilo po ,.} -, ,
•.
.
. :.......
...
,-
-
'.
. . - "' ..

3Q00 / /.
. /: ', . .• .-." - . , ' .
Arelo fina pouco
.( . -/ ' ~ . 26pO ~---- __ -- __ ~'~·~~--~ __
!..
,
.•..
...•.. .. -"" • .. . . . .. ......:'
•. .. .. - .. '''. 0.
0

-. .. Argila dura, '..: ', '-:


Fig.7
Fig.8

8. No local de uma ponte projetada, o terreno é o representado na Fig. 8. 9. Para as condições indicadas na Fig. 9, qual a solução possível e os cuidado, I
Sobre a camada de areia a j m de profundidade não é aconselhável apoiar as funda- tomar durante a execução.
ç es (nem superficial e nem em estacas), não só pelo perigo devido à erosão, como pelos Tendo em vista que a resistência à penetração da camada de areia fina é de 9 golpe
rccalques excessivos que decorreriam da elevada compressibilidade da camada subjacente por 30 em, uma solução possível seria uma fundação superficial, aproximadamente li.
de argila. profundidade de 6 m, com uma taxa da ordem de 1 kg/cm".
APtNDlce 11
4 EXEMPLOS ESaUEMÁTlCOS DE ESCOL,HA DE TIPOS DE FUNDAÇÁO

Obra
rÕbro- -, Obro
existente :
I construir
O .:
I existente
L .J

qOm
~.~•••••. ~ •••••.•• ' .. ;.~ .' .,. .~,'~. c" ', •••. ;:C:;" •..•. ~.; .. \
piso
' ••.•.•. ', ••..
7 1.' "'e t'

N,A,
Aferro

3,00 \~

Fig. 10

Existindo subsolos, a sua execução pelo sistema convencional compreenderá o rebai-


5,00 xamento do NA, escavação, escoramento dos taludes das cavas, concretagem dos blocos,
pilares, pisos e paredes, até e inclusive o piso do andar térreo.
"
"
10. Sabe-se que uma das preocupações da Mecânica dos Solos é fazer observações
Areia fina, medionamente compacta (9/30)
das obras durante e/ou após a construção, com vistas a comprovar as hipóteses admitidas
durante o projeto e acumular experiência para o futuro, Uma das observações, hoje muito

8,00

,- ',r ..-, L, ./
:.

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r::./ --
/
~ -' / =;;>. //
i: /
/-
,',
/
7'
10,00.
. Areia compacta \,
.. '
Fig.9

Preliminarmente à escavação deverá ser procedido o rebaixamento do NA e o esco-


ramento da cava para não permitir a fuga da areia e o conseqüente solapamento das fun-
dações superficiais das obras próximas existentes.
Uma outra solução poderia ser uma fundação profunda apoiada na camada de argila
rija.
A primeira seria economicamente viável, tendo em vista a profundidade de escava-
ção, se houver aproveitamento da área para execução do subsolo, Em caso contrário, a
segunda solução seria a mais indicada. .

Nota: Quando se tratar de prédios com uma lâmina e uma plataforma base (Fig. 10)
~cm
é conveniente separar-se as duas partes por uma junta de dilatação, projetando-se as funda-
Fig. 11
ções para cada uma delas.
2 EXEMPLOS ESQUEMATICOS DE ESCOLHA DE TIPOS DE FUNDAÇÃO

corrente, é a medida de recalques. Na Fig. 11, a título meramente ilustrativo, mostramos


a representação dos resultados das medidas de recalques de um' edifício, através das
"curvas de igual recalque".
Via de regra, os recalques calculados são superiores aos medidos, embora semelhan-
tes as distribuições. Essas variações decorrem, entre outras causas, da heterogeneidade do
terreno, da alteração das amostras, das hipóteses admitidas para o cálculo das tensões e Apêndice I
deformações e, ainda, da rigidez da estrutura.

PROJETO DAS FUNDAÇÕES DE UM EDIFÍCIO

Com base na planta de cargas dos pilares de um edifício (Fig. 1) e no perfil geo-
técnico (Fig. 2), pede-se projetar as suas fundações.
- Dada a natureza do terreno é possível adotar a solução em fundações superficiais
(sapatas), tomando-se - 2,00 m como cota de fundação e para pressão admissível do
terreno (SPT > 15) o valor 3,0 kg/cm",
- Para o peso próprio das sapatas adotaremos 5% das cargas dos pilares.
- Com esses elementos foram calculadas as áreas (S) das bases das sapatas e para fixa-
ção das suas dimensões (a e b) foi imposta a condiçã? de 1l}esmo·afastamento entre as
faces da sapata e do pilar (de seção ao X bo)' ou seja, a - ao = b - bo'

- Para- altura útil h da sapata foi adotado o maior dos valores (veja-se Urbano
Rodriguez Alonso - Exercicios de Fundações - 1983):

rp- _
1,44 V -t- onde aa - 0,85 1,96
fck

este último de acordo com Caquot e a NB-1.


Tomando-se fck = 150 kg/cm2 obtém-se

_ 150 _ / 2
aa - 0,85 X 1,96 - 65,05 kg em

A altura total da sapata será h + h~, sendo h' o recobrimento da armação.

I
~
2 8 PROJETO DAS FUI':I0AÇOES DE UM DI ICIO
.I.)/,dCRII/fI;I
CLA5S/ FICA çio P<Nt IA' I, .~
PLANTA DE LOCAÇÃO E CARGAS DOS PILARES --
130CA .1)0 FUR.O NI .sc (;011'1

1200 t-_r---r_-i''-J.L-r.:-,.-,--:-r- ---l---t.5_I+-0-i/~~Wt ~;'..~-

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10
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o
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, p-b.~.~~~~'~·~:~~·.~---------------------+~
:5:, V
P5- 20x30 P6-20x70 P7-3h30XI5 ~3/60
Ir'
- f8- 401 rh 1401
- eu 701 PS-30x30x 15
-70t a7/..ro A.f?E/A FINA, #U/TO COMPACíAJ
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00
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CINZA escoes
2~ 300 600 I 180 I Ilr
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P9-3~x30xI5 I ~4o
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I

450 701 .5.3,30


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1 70t

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I =n. 20x30 P12-20x60 Pl ~-20x60
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P14-2/0X30
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o
I ' 10 --.30cm FIN416

I -
ESCALA
0 I====~2
__•••3m Fig.2
Fig.r
o PROJE!TO DAS FUNDAÇ6ES DE UM IIDIPICIO APINDICI 111

- Para as fundações com viga de equüibrio , o alívio considerado para as cargas


das sapatas centradas foi de 1/2.
PLANTA DE FORMAS DAS FUNDAÇÕES

- Devido a pequena distância entre os pilares P7 -P8-P9-PlO, para estes será pro-
jetada uma placa de fundação (radier) com 3,15 X 3,15 m.

- Realizados os cálculos, como exemplificado a seguir, foi elaborada a planta de


formas das fundações (Fig. 3). 302~ 600
Pl-20x70 o
- Fundação do pilar P, = Pz (20 X 70) com P = 150 t. K--+I---.}j Sl-210x260x80
••.. fiS

PI

-~nlO
o
.« ~
CI)
P4-25x70
s P3-25x70
"'+- I
a
K A S3-230x275x85
K I S4 - 2~x275x85

1- D.~~.~-'.-"'
.....
:.-.."'......
•..•.. I ?j
o:.a.· ....•.. ,-, r--

CONCRETO MAGRO I1I I .--_. + I -H+--

o
10
10

S = ab = 1,05 X 150 = 5 25 m2
;
~ P7= P8! P9=PI0-30x30xI5
30 '
315x315
a - b = ao - bo = 0,70 - 0,20 = 0,50
(0,5 + b) b = 5,25 [? l:lJ l5
o 180 ~ 11 -
~
b = 2,05 m ~ 2,10 m CD

a = 2,55 m ~ 2,60 m S5-85x185x50 I i ~ 1-~ c:J


Pll-2.0x30 IP12-20X60 I P 60
, 13-20x
260 - 70 = 47,5 em
S7-Ia>x235x65 S8 -185x225x70 I ~9-18Ox220x65
4 o
,...
(\j

h~ adotado 75 em.

j 150 000 = 69,15 m


o

!~! I
10
1,44 r r-Órve-

300 V I '\l 450 -

ESCALA
Admitindo-se 5 em de recobrimento da armação, a altura da sapata será 80 em. O I 23m Fig.3
72 AP NOle 111

- Fundações dos pílares P, - 20 X 30 com P = 40t e P6 - 20 X 70 com P = 1401.


185 - 30
4 = 38,75 em
o pilar Ps estando na divisa do terreno, sua sapata seráligada por uma viga de
equilíbrio ao pilar P6, como indicado na figura. adotado 45 em,

144) 40000 = 35,71 em


, 65,05

P5 P6
A altura da sapata será, então, 45 + 5 = 50 em.

Pilar com carga centrada

505·
o B = 1,05 X 140 - -' 2'-= 14448 t
~----------------~
-----4-~
2
",~~--+
S =aXb= 144,48 = 4 82 m?
10
30 '

a- b = 0,70 - 0,20 = 0,50


S5 CONCRETO MAGRO
140t (0,5 + b) b = 4,82
1I
40t
Ir b = 1,96 m ~ 2,00 m

a = 2,46 m ~ 2,50 m
,
3:25 257,5
A B
250 - 70 = 45 em
4

h~ adotado 70 em.

Pilar da divisa
1 44) 140 000 = 66,8 em
, 65,05

b = 85 em (fixado)

85 - 20
e = = 32 5 em A altura da sapata será 70 +5 = 75 em
2 '
_ Para completar o projeto, resta o detalhamento e âtmensionamento das díferen-
M' = 40 X 32,5 = 5 05 tes peças (sapatas, vigas de equilíbrio e "radíer") como elementos estruturais de concreto
257,5 " t
armado.
A= 1,05 X 40 + 5,05 = 47,05 t

47,05
a X O,85 = 30 -+ a = 1,85 m
Tabelas

Coeficientes de Influência para Aplicação


da Fórmula de Steinbrenner

Coeficientes de influência: 1= oz/p


ztb
a/b=I,O a/b=I,5 alb = 2,0 alb = 3,0 atb = 5,0 alb = 10,0 afb = ••

0,25 0,247 0,248 0,248 0,248 0,248 0,249 0,249


0,50 0,233 0,238 0,239 0,240 0,240 0,240 0,240
0,75 0,208 0,218 0,222 0,225 0,224 0,224 0,224
1,00 0,1752 0,1936 0,1999 0,203 0,204 0,205 0,205
1,50 0,1210 0,1451 0,1561 0,1638 0,1665 0,1670 0,1670
2,00 0,0840 0,1071 0,1202 0,1316 0,1363 0,1374 0,1374
3,00 0,0447 0,0612 0,0732 0,0860 0,0959 0,0987 0,0990
4,00 0,0270 0,0383 0,0475 0,0604 0,0712 0,0758 0,07 4
6,00 0,0127 0,0185 0,0238 0,0323 0,0431 0,0506 0,0521
8,00 0,0073 0,0107 0,0140 0,0195 0,0283 0,0367 0,03 4
10,00 0,0048 0,0070 0,0092 0,0129 0,0198 0,0279 0,0316
12,00 0,0033 0,0049 0,0065 0,0094 0,0145 0,0219 0,02 4
15,00 0,0021 0,0031 0,0042 0,0061 0,0097 0,0158 0,0211
18,00 0,0015 0,0022 0,0029 0,0043 0,0069 0,0118 0,0177
20,00 0,0012 0,0018 0,0024 0,0035 0,0057 0,0099 0,01541
6 TABl!lAS TAPElAS

Tabela para aplicação da fórmula de Love 11'z = p' I

Tabela para aplicação da fórmula de Love 0'. - 'P' I


R/z I R/z I R/z I
Continuaçt11l

0,00 0,00000 0,37 0,17507 0,73 0,47310 R/z I R/z I R/z I


1 0,00015 8 0,18317 4 0,48059
2 0,00060 9 0,19134 5 0,48800
3 0,00135 6 0,49533 1,10 0,69562 1,47 0,82206 1,83 0,88974
4 0,00240 0,40 0,19959 7 0,50259 1 0,70013 8 0,82452 4 0,89112
5 0,00374 1 0,20790 8 0,50976 2 0,70457 9 0,82694 5 0,89248
6 0,00538 2 0,21627 9 0,51685 3 0,70894 6 0,89382
7 0,00731 3 0,22469 4 0,71324 1,50 0,82932 7 0,89514

8 0,00952 4 0,23315 0,80 0,52386 5 0,71747 1 0,83167 8 0,89643
9 0,01203 5 0,24165 1 0,53079 6 0,72163 2 \i,83397 9 0,89771
6 0,25017 2 0,53763 7 0,72573 3 0,83624
0,10 0,01481 7 0,25872 3 0,54439 8 0,72976 4 0,83847 1,90 0,89897
1 0,01788 8 0,26729 4 0,55106 9 0,73373 5 .0,84067 1 0,90021
2 0,02122 9 0,27587 5 0,55766 6 0,84283 2 0,90143
3 0,02483 6 0,56416 1,20 0,73763 7 0,84495 3 0,90263
4 0,02870 0,50 0,28466 7 0,57058 ·1 0,74147 8 0,84704 4 0,90382
5 0,03283 1 0,29304 8 0,57692 2 0,74525 9 0,84910 5 0,90498
6 0,03721 2 0,30162 9 0;58317 3 0,74896 6 0,90613
7 0,04184 3 0,31019 4 0,75262 1,60 0,85112 7 0,90726
8 0,04670 4 0,31875 0,90 0,58934 5 0,75622 1 0,85312 8 0,90838
9 0,05181 5 0,32728 1 0,59542 6 0,75976 2 0,85507 9 0,90948
6 0,33579 2 0,60142 7 0,76324 3 0,85700
0,20 0,05713 7 0,34427 3 0,60734 8 0,76666 4 0,85890 2,00 0,91056
1 0,06268 8 0,35272 4 0,61317 9 0,77003 5 0,86077 02 0,91267
2 0,06844 9 0,36112 5 0,61892 6 0,86260 04 0,91472
3 0,07441 6 0,62459 1,30 0,17334 7 0,86441 06 0,91672
4 0,08057 0,60 0,36949 7 0,63018 1 0,77660 8 0,86619 08 0,91865
5 0,08692 1 0,37781 8 0,63568 2 0,77981 9 0,86794 10 0,92053
6 0,09346 2 038609 9 0,64110 3 0,78296 15 0,92499
7 0,10017 3 0,39431 4 0,78606 1,70 0,86966 20 0,92914
8 0,10704 4 0,40247 1,00 0,64645 5 0,78911 1 0,87136 25 0,93301
9 0,11408 5 0,41058 1 0,65171 6 0,79211 2 0,87302 30 0,93661
6 0,41863 2 0,65690 7 0,79507 3 0,87467 35 0,93997
0,30 0,12126 7 0,42662 3 0,66200 8 0,79797 4 0,87628 40 0,94310
9 0,80083 5 0,87787 45 0,94603
J 0,12859 8 0,43454 4 0,66703
6 0,87944 50 0,94877
2 0,13605 9 0,44240 5 0,67198
1,40 0,80364 7 0,88098 55 0,95134
3 0,14363 6 0,67686 1 0,80640 8 0,88250 60 0,95374
4 0,15133 0,70 0,45018 7 0,68166 2 0,80912 9 0,88399 65 0,95599
5 0,15915 1 0,45789 8 0,68639 3 0,81179 70 0,95810
9' 4 0,81442 1,80 0,88546 75 0,96009
6 0,16706 2 0,46553 0,69104
Continua 5 0,81701 1 0,88691 80 0,96195
6 0,81955 2 0,88833 85 0,96371
Contifl/4l1
278 TABELAS

FATORES DE CONVERSÃO DE UNIDADES


Tabela para aplicação da fórmula de Love (To = p-L

GonclU81l0
Comprimento
[ 1 polegada ,. 2,54 cm
R/z R/z [
1 pé = 12 polegadas = 30,48 cm (3m ~ 10 pés)
1 mícron ú,L) = 10...•em
2,90 0,96536 9,00 0,99865 1 angstrom ••• 10...•,.,. = 1()-3 em
95 0,96691
10,00 1 jarda •• 3 pés
0,99901
Superficie
3,00 0,96838
1 polegada quadrada •• 6,45 cm'
10 0,97106 12,00 0,99943 -'
1 pé quadrado = 144 polegadas quadradas = 929,03 eml
20 0,97346
30 0,97561 14,00 0,99964 Volume
40 0,97753
1 polegada cúbica ,., 16,39 cml
50 0,97927 16,00 0,99976
1 pé cúbico •• 1 728 polegadas cúbicas = 28 317 cml
60 0,98083
70 0,98224 18,00 0,99983
1 m3 ~ ~ [ardas cúbicas
80 0,98352
90 0,98468 20,00 0,99988
Velocidade
4,00 0,98573 25,00 0,99994 1 pé/min = 0,508 cmjseg.
20 0,98757
FOrÇa
40 0,98911 30,00 0,99996
1 libra = 453,6 g
60 0,99041
80 0,99152 40,00 0,99998 1 kg = 2,2 libras
50,00 0,99999 1 kip = 1 000 libras
5,00 0,99246 1 N = 0,102 kg
20 0,99327 100,00 1,00000
40 0,99396 Prea.io
60 0,99457 cc 1,00000 1 kg/cm2 = 10 t/m2 ;;" 100 kN/m2
80 0,99510
1 libra/polegada quadrada = 70,3 g/cm'

6,00 0,99556 1 atm = 76 em Hg (a QoG) = 2116 libras/pé quadrado = 14,7Ib/poI2 =


50 0,99648 "" 1,033 kg/cm2
1 libra/pé quadrado = 0,488 g/cm2
7,00 0,99717 1 t/pé quadrado ~ 1 kg/em'
50 0,99769
1 kN/m' "'" 0,1 t/m'
8,00 0,99809 1 Pa = 1 N/m2
1 bar = 1,02 kg/cm2

Peso eepeelfico
62,4 libras/pé cúbico = 1 g/em3
3
1 kN/m ;;" 0,1 g/cm3

Vazio
1 pé cúbicojseg = 0,028 3 m3/seg

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