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Apostila SIstemas Supervisorios
Apostila SIstemas Supervisorios
NEURY BOARETTO
JOINVILLE - 2008
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Índice
Capítulo 1
1.1. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAÇÃO............................................................02
1.2. A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.....................................................................................03
1.2.1. CLP - Controlador Lógico Programável.........................................................................04
1.2.2. Sensores e atuadores.......................................................................................................05
1.3. ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS...............................................................06
1.3.1 Rede de informação Corporativa.....................................................................................06
1.3.2 Rede de controle Industrial..............................................................................................07
1.3.3 Rede de campo.................................................................................................................07
1.3.4 Exemplo de arquitetura para rede
industrial....................................................................07
1.4. SISTEMAS SCADA ........................................................................................................08
1.5 CONCEITOS ERGONÔMICOS PARA A CONSTRUÇÃO DE TELAS........................11
Capítulo 2
2.1. ELIPSE SCADA................................................................................................................12
2.2. OPÇÕES DE MENU.........................................................................................................13
2.3. BARRA DE FERRAMENTAS.........................................................................................13
2.3.1. Barra de Ferramentas Aplicação.....................................................................................13
2.3.2. Barra de Ferramentas Objetos.........................................................................................14
2.3.3. Barra de Ferramentas Arranjar........................................................................................15
2.4. ORGANIZER.....................................................................................................................16
Capítulo 3
3.1. COMUNICAÇÃO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISÓRIO E CLP
SIEMENS S7-200.......................................................................................................18
Capítulo 4
4.1. PROJETOS.........................................................................................................24
Referências...........................................................................................................35
1
Capítulo 1
1.1. AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAÇÃO
3
Figura 1.2 - Diagrama de blocos de um sistema de automação
As máquinas, porém, foram gradativamente evoluindo, tornando-se cada vez
mais independentes do controle do homem, assumindo tarefas e tomando decisões.
Essa evolução se deu, inicialmente, por meio de dispositivos mecânicos,
hidráulicos e pneumáticos, mas, com o advento da eletrônica, esses dispositivos foram,
aos poucos, sendo substituídos, de tal maneira que, hoje, a microinformática assumiu o
papel da ‘produção automatizada’. A partir daí, o homem, utilizando técnicas de
inteligência artificial, materializadas pelos sistemas computadorizados, instrui um
processador de informações que passa a desenvolver tarefas complexas e tomar decisões
rápidas para controle do processo.
Assim, a automação industrial passou a
oferecer e gerenciar soluções desde o nível do chão de fábrica e volta o seu foco
para o gerenciamento da informação.
Desta forma, o grau de complexidade de um sistema de automação pode variar
enormemente. Os sistemas mais simples ainda mantêm uma forte participação do
homem no processo. Os sistemas mais sofisticados basicamente dispensam a
interferência do homem, a não ser como gerenciador do processo.
Segundo Silveira & Santos (1998), “todo o sistema dotado de retroação e controle
implica na presença de três componentes básicos, cuja principal característica é a
realimentação para que seja feito o controle”. Esses componentes básicos são: Sensor,
atuador, controlador - CLP
Para Mamed (2002), “os CLPs são dispositivos que permitem o comando de
máquinas e equipamentos de maneira simples e flexível, possibilitando alterações
rápidas no modo de operá-los, por meio da aplicação de programas dedicados, que ficam
armazenados em sua memória”.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), CLP é um
equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações
industriais. Já, segundo a National Electrical Manufacturers Association (NEMA), CLP é
um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o
armazenamento interno de instruções para implementações específicas, tais como lógica,
seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de
módulos de entradas e saídas, vários sensores e atuadores.
Esse equipamento foi batizado, nos Estados Unidos, como Programmable Logic
Controller (PLC), em português Controlador Lógico Programável (CLP) e este termo é
registrado pela Allen Bradley (fabricante de CLP’s).
Segundo Mamed (2002), os Controladores Lógicos Programáveis podem ser
empregados em diversos setores da indústria. Utilizados sozinhos ou acoplados a outras
unidades, no caso de projetos que ocupam grandes extensões, eles operam
sincronizadamente fazendo todo o controle do processo. Nesses casos, “a automação
assume uma arquitetura descentralizada, dividindo-se a responsabilidade do processo
por várias unidades de CLPs, localizadas em diferentes pontos estratégicos da
instalação”.
A figura 1.3 mostra através do diagrama de blocos, como o CLP atua no sistema:
os sensores alimentam o CLP (processador), a cada instante, com os dados (variáveis de
entrada) informando, através de níveis lógicos, as condições em que se encontram. Em
4
função do programa armazenado em sua memória, o CLP atua no sistema por meio de
suas saídas. As variáveis de saída executam, a cada instante, os acionamentos dos
atuadores no sistema, (NATALE, 1995).
Barramento
(dados, endereços, controle)
Entradas Saídas
6
O nível mais alto dentro de uma arquitetura é representado pela rede de
informação. O tráfego é baseado em dados sem criticidade temporal, caracterizada pelo
grande volume de dados, porém com baixa freqüência de transmissão. Nessas redes, a
velocidade de transmissão é um fator importante, porém a latência (tempo entre o envio
e recebimento dos pacotes de dados) é uma variável incerta.
Exemplos são as redes em sistemas de gestão corporativos em que há grande
tráfego de dados.
Em grandes corporações, é natural a escolha de uma rede de grande capacidade
para interligação dos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), Supply Chain
(gerenciamento da cadeia de suprimentos), e EPS (Enterprise Production Systems).
Com base nas definições de Seixas (2004), uma configuração de arquitetura para
rede industrial com essas características pode ser vista na figura 1.4. Nessa figura,
observa-se que as estações clientes SCADA se comunicam com seus servidores SCADA e
com cliente e servidores ERP através da rede de informação. A estação servidor SCADA
se comunica com os CLPs através da rede de controle. Os CLPs se comunicam com os
sensores e atuadores através da rede de campo. Do ponto de vista de segurança, é
favorável isolar o tráfego de controle do tráfego de informação através de equipamentos
roteadores de rede.
As redes de controle e informação também podem estar fundidas em uma rede
única, rede ethenet, por exemplo. Porém, como o tráfego na rede de controle é
caracterizado por mensagens curtas e muito freqüentes e é de natureza diversa do
tráfego na rede de informação, em geral representada por arquivos maiores
7
transmitidos com baixa freqüência, tornando os requisitos de desempenho e segurança
das duas redes diferentes, Seixas (2004), não recomenda esta fusão.
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Cabos - Os cabos estão indicados para a cobertura de pequenas distâncias,
normalmente em fábricas, não sendo adequados para grandes distâncias
devido ao elevado custo da cablagem, instalação e manutenção;
Linhas Discadas - As linhas discadas podem ser usadas em sistemas com
atualizações periódicas, que não justifiquem conexão permanente. Quando
for necessário comunicar com uma estação remota é efetuada uma ligação
para o respectivo número;
Linhas Dedicadas - As linhas dedicadas são usadas em sistemas que
necessitam de conexão permanente. Essa conexão, no entanto, é uma
solução cara, pois é necessário o aluguel permanente de uma linha de
dados ligada a cada estação remota;
Rede Wireless - Esses dispositivos são usados em locais onde não estão
acessíveis linhas discadas ou dedicadas. Por vezes, em situações onde uma
ligação direta via rádio não pode ser estabelecida devido à distância, sendo
necessária a instalação de dispositivos repetidores.
d) Estações de monitoração central
As estações de monitoração central (servidor SCADA) são as unidades principais
dos sistemas SCADA, responsáveis por recolher a informação gerada pelas estações
remotas e agir em conformidade com os eventos detectados. Podem estar centralizadas
num único computador, ou distribuídas por uma rede de computadores de modo a
permitir a partilha de informação proveniente do servidor SCADA.
A interação entre os operadores e as estações de monitoração central (servidor
SCADA) é efetuada através de uma Interface Homem-Máquina, em que é comum a
visualização de um diagrama representativo da instalação fabril, a representação gráfica
das estações remotas, os valores atuais dos instrumentos fabris e a apresentação dos
alarmes ativos.
Sob esta perspectiva a figura 1.5 mostra todos os componentes básicos de um
sistema SCADA, desde a estação de monitoração central, onde está o software de
supervisão, passando pela rede de comunicação, CLP, sensores e atuadores até as
máquinas e equipamentos (processo).
REDE DE COMUNICAÇÃO
SENSORES E
ATUADORES
CLP
ESTAÇÃO DE MONITORAÇÃO
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Figura 1.5 - Componentes de um sistema SCADA
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Capítulo 2
2.1. ELIPSE SCADA
A Barra de Título mostra o caminho e o nome de sua aplicação, bem como o título da
tela corrente que está sendo mostrada na área de trabalho. A área de trabalho é o espaço onde
desenvolvemos a aplicação. A edição de telas e de relatórios é feita nessa área. A Barra de
Telas mostra o título da tela corrente e permite que você alterne entre uma tela e outra. A
Barra de Menus permite a escolha das diversas opções para a configuração da aplicação. Os
botões da Barra de Ferramentas permitem que você execute determinadas tarefas
rapidamente sem usar os menus.
Assim, com apenas um clique, você pode criar objetos de tela ou chamar o Organizer,
por exemplo. A Barra de Status mostra várias informações auxiliares quando editando uma
aplicação, como por exemplo indicadores da ativação do teclado numérico (NUM), letras
maiúsculas (CTRL) e rolagem de tela (SCRL) e coordenadas do ponteiro do mouse. Ela
também mostra uma pequena descrição de um determinado objeto, por exemplo um Botão da
Barra de Ferramentas ou um item de menu.
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2.2. OPÇÕES DE MENU
É através das opções de menu que podemos acessar os recursos e funções do software.
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2.3.2. Barra de Ferramentas Objetos
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2.3.3. Barra de Ferramentas Arranjar
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2.4. ORGANIZER
A partir do Organizer você pode criar toda a sua aplicação, simplesmente navegando
através da árvore da aplicação. Selecionando-se qualquer um de seus ramos, as propriedades
do objeto selecionado serão mostradas no lado direito da janela, onde poderão ser editadas.
Por exemplo, se você selecionar Tags na árvore do Organizer você poderá criar novos Tags e
editar suas propriedades selecionando a página desejada a partir das abas no topo da janela.
Os botões na Barra de Ferramentas do Organizer permitem realizar determinadas
tarefas rapidamente sem utilizar os menus. Existem 13 botões como pode ser verificado na
tabela a seguir:
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Capítulo 3
3.1. COMUNICAÇÃO EM REDE ENTRE PROGRAMA SUPERVISÓRIO E CLP
SIEMENS S7-200
Arquivo: Freeport32.dll
Fabricante: Siemens
Equipamentos: Linha S7-200 (Porta Freeport)
Introdução
O driver Freeport permite a comunicação entre o Elipse SCADA e um ou mais CLPS da linha
S7-200. Esta versão suporta comunicação através de modem, e leitura e escrita de
strings.
Configuração do CLP:
Para o perfeito funcionamento do driver, é necessário a inclusão de algumas rotinas em Step7
(fornecidas pela Elipse), que determinam um protocolo de comunicação entre o CLP e o
Elipse SCADA.
Utilizando o Software Step-7 Microwin deve-se abrir o projeto (comunica.mwp para versões
3 e acima) com as seguintes observações:
OBS: Não utilize VW0 (VB0, VB1) e o Timer 37 pois eles são usados internamente, bem
como a área de memória compreendida entre VW300 e VW600.
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Parametrização no Elipse SCADA
Exemplos:
1) VW30: N1=0, N2=30
2) IW0: N1=1, N2=0
3) QW0: N1=2, N2=0
a. No CLP
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ii. Passos a realizar no CLP
b. No Elipse
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OBS.: Confira se o drive foi realmente inserido.
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e) Configurações das TAGs PLC, siga os passos:
VI. Clique na Tag criada e depois clique em “Acessar Bits” para configurar os
parâmetros dos Bit´s do Byte a ser usado. Cuidado com as observações
abaixo:
Byte0 Byte1
0.7 0.0 1.7 1.0
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VII. Agora Clique sobre o Bit que você deseja que fique atrelado a Tag:
Tag = 0.0
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Capítulo 4
4.1. Projetos
PROJETO 1: ELABORE UMA APLICAÇÃO COM O SOFTWARE ELIPSE SCADA
PARA A DESCRIÇÃO A SEGUIR, UTILIZANDO SOMENTE TAG DEMO
A aplicação consiste na elaboração de três telas, uma tela de abertura do aplicativo, uma tela
de processo e uma tela de análise histórica, esta atividade deverá ser conduzida e orientada
pelo instrutor.
a) A tela de abertura deve conter: Caixa de texto com nome da aplicação e autor, botão de
acesso a tela de processo, botão para sair do aplicativo, botão de logout e botão de login com
liberação ou não de usuário para a tela de processo, conforme nível de acesso.
b) A tela de processo deve conter: botão para voltar a tela de abertura, botão para acessar a
tela de histórico, indicador analógico com ponteiro para temperatura, gráfico de tendência
para indicar temperatura e nível e nível de alarme alto, display para indicar nível atual e
display para indicar nível de alarme alto, quadro de alarme, botão deslizante para modificar o
nível de alarme alto, animação para agitar o liquido do tanque e botão para desligar o agitador,
inserir funil para despejar liquido no agitador, gráfico de barra para indicar nível do tanque.
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Figura 4.2. - Exemplo de tela de processo
c) A tela de análise histórica deve conter: Browser para visualizar arquivo de banco de dados
de temperatura. Com indicação de mês, dia hora e minuto do evento.
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PROJETO 2 : PARA O SISTEMA DESCRITO A SEGUIR ELABORE UMA
APLICAÇÃO UTILIZANDO O SOFTWARE SUPERVISÓRIO ELIPSE SCADA,
SOMENTE COM TAG DEMO
a) O sistema é composto por uma animação que serve para visualizarmos um sistema
de medição de altura, conforme a figura a seguir. Elabore a animação que
possibilite visualizar a movimentação de uma caixa passando pelas diferentes
etapas do processo. Deverá ser previsto uma peça sendo colocada na posição dada
por S1, quando então o motor liga, indo até a posição dada pelo sensor S2. Após
feito o teste, que demora um certo tempo, o motor é ligado novamente levando a
peça até a posição dada pelo sensor S3.
b) O sistema se inicia quando um botão é pressionado momentaneamente e prossegue
em ciclo contínuo até que um outro botão é pressionado momentaneamente.
c) Toda vez que o motor for ligado ele deve ficar com a cor verde, quando desligado
com a cor cinza.
d) Sabe-se que o tempo total de cada ciclo é de 20 segundos e que o teste demora 5
segundos.
e) Enquanto o sistema estiver fazendo a medição da altura deverá aparecer uma
mensagem piscando indicando “ medição de altura”. Em qualquer outra situação a
mensagem não deverá aparecer. Deverá ser feito utilizando um outro objeto e não
na animação.
f) Deverá ter um contador de número de ciclos feitos, que deverá mostrar quantos
ciclos foram feitos e deverá ficar no lado superior esquerdo. No lado superior
direito deverá aparecer uma mensagem piscando “inicie um novo lote”, toda vez
que o número de ciclos for maior que 20. Deverá ser feito utilizando um outro
objeto e não na animação.
g) Deverá ter um botão para “resetar” o contador de ciclos, começando a contagem
novamente.
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PROJETO 3 : ELABORE O PROGRAMA DO CLP E O SOFTWARE
SUPERVISÓRIO PARA OS EXERCÍCIOS ABAIXO:
Exercício 01: A figura 4.5 mostra um equipamento de estampar peças plásticas. É formado
por dispositivo de carregamento de peças ( por gravidade ), um cilindro 1 (alimentador), um
cilindro 2 ( estampador), e um cilindro 3 ( extrator ). Todos os três cilindros são de simples
ação com retorno por mola, e têm seu avanço comandado pelas eletroválvulas EV1, EV2 e
EV3 respectivamente. A máxima excursão de cada cilindro é monitorada pela atuação dos
sensores S1, S2 e S3 do tipo reed-switch. A expulsão da peça é realizada por um sopro de ar
comprimido, obtido a partir do acionamento da eletroválvula EV4 e efetivamente monitorada
pela atuação do foto sensor.
Modo de funcionamento:
O funcionamento prevê como condição inicial que os cilindros não estejam avançados,
ou seja, essa condição traduz que todas as eletroválvulas estejam desligadas.
Assim, com a chave de partida acionada e estando a máquina na condição inicial,
deve-se iniciar a operação. A seqüência consiste em primeiramente, colocar uma peça no
molde, recuar o êmbolo do cilindro alimentador, prensar o estampo sobre a peça (deve-se
aguardar um tempo de dois segundos com a peça sendo prensada), aturar o extrator e o bico
de ar par retirada da peça pronta.
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Exercício 02:
MOTOR DO
AGITADOR
VÁLVULA
DE
ENTRADA
SENSOR DE
NÍVEL MÁXIMO
SENSOR DE
NÍVEL MÍNIMO
PAINEL
SENSOR DE
TANQUE VAZIO
LIGA
VÁLVULA DE DESL.
SAÍDA
Entradas:
Botoeira Liga I__
Botoeira Desliga I__
Sensor de Nível Máximo I__
Sensor de Nível Mínimo : I__
Sensor de Tanque Vazio: I__
Saídas:
Motor do Agitador: Q_ _
Válvula de Entrada : Q_ _
Válvula de Saída : Q_ _
Funcionamento:
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Exercício 03:
V1 V2 V3 V4
VÁLVULA DE MOTOR DO
ENTRADA AGITADOR
VÁLVULA
LIGA DE SAÍDA
DESL.
Entradas :
Botoeira Liga I__
Botoeira Desliga I__
Saídas:
V1 - Válvula de Entrada de Leite; Q__
V2 - Válvula de Entrada de Glucose; Q__
V3 - Válvula de Entrada de Essência; Q__
V4 - Válvula de Entrada de Gordura; Q__
Válvula de Entrada do Tanque; Q__
Válvula de Saída do Tanque; Q__
Motor do Agitador; Q__
Funcionamento :
1- A Botoeira liga inicia o processo e a Desliga encerra;
2 - A Válvula de Entrada do Tanque é acionada;
3 - A Válvula do Tanque de Leite é acionada por 10 segundos, fechando - se em
seguida;
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4 - A Válvula do Tanque de Glucose é acionada por 15 segundos, fechando - se em
seguida;
5 - O Motor do Agitador é ligado;
6 - A Válvula do Tanque de Essência é acionada por 5 segundos, fechando - se em
seguida;
7 - A Válvula do Tanque de Gordura é acionada por 10 segundos, fechando - se em
seguida;
8 - O Motor do Agitador é desligado depois de 15 segundos da entrada de todos os
ingredientes.
9 - Após o Motor do Agitador ser desligado, a Válvula de Saída do Tanque de Mistura
é acionada.
10 - O ciclo termina.
Exercício 04:
Fazer um programa para contar o número de embalagens de xampu em duas linhas de produção, sendo
que as embalagens passam pelas esteiras de forma seqüencial. O programa deve contar a produção por
linha e total, indicando em um sinalizador qual está com maior produção, os contadores serão
resetados às 22:00 horas.
Exercício 05: Para medir a temperatura de um forno se utiliza um sensor cujo transdutor foi ajustado
para entregar sinal zero a 0º C e sinal máximo a 1200 ºC. O módulo de entrada analógica tem uma
precisão de 4000.
Elabore um programa para mostrar na tela o valor atual da temperatura.
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PROJETO 4 : ELABORE UMA APLICAÇÃO COM O SOFTWARE ELIPSE SCADA
PARA A DESCRIÇÃO A SEGUIR, UTILIZANDO SOMENTE TAG DEMO
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Figura 2: Tela de Dosagem
32
Figura 4: Tela de Tendência
33
Através da tela de receitas, podem ser criados novos produtos e editados aqueles já
existentes.
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Finalmente, um procedimento de consulta dos processos de batelada, que permite
consulta, visualização e impressão dos dados de histórico.
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Figura 6: Tela de Impressão
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1 INICIANDO O SCADA
Exercícios
37
2 TAGS
2. Criar um novo grupo de tags tipo Demo com três tags para representar níveis
de tanques.
3. Criar um novo grupo de tags tipo Demo com três tags para representar
temperaturas.
7. Criar um tag expressão que será a combinação de três tags digitais, chamado
Status.
Este tag mostrará um exemplo útil quando se deseja mostrar na tela uma
indicação ou animação que possui mais de dois estados (ligado,
desligado, falha, etc.). Neste caso é necessário criar um tag expressão.
Seguir os mesmos procedimentos para a criação de tags, escolhendo
agora o tipo Expressão.
No campo Nome, digite "Status".
Clique agora no campo Expressão. Neste momento, há dois caminhos:
você pode digitar diretamente o texto desejado ou utilizar a ferramenta
AppBrowser para navegar pela aplicação, permitindo copiar a função,
atributo ou objeto desejado diretamente para local de edição.
No primeiro caso, digite:
Tags.DI.CampoBit1*4+Tags.DI.CampoBit2*2+Tags.DI.CampoBit3.
O resultado final será um valor de 0 a 7, segundo as seguintes
possibilidades.
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No segundo caso, acesse o botão AppBrowser e clique em Tags,
selecionando o tag DI.
Clique duas vezes e procure o item DI. Depois de selecionado, clique em
Copiar para script, onde o item desejado será transferido para a
expressão no tag Status.
Agora você deve digitar os sinais “*” e “4” para completar a primeira parte
da expressão.
Complete o procedimento para a expressão ficar igual ao primeiro caso.
8. Criar uma ligação entre uma célula do Excel e um tag tipo DDE.
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Clique em Testar Conexão e o valor digitado na célula aparecerá.
Exercícios de Alarmes
41
3 CRIAÇÃO DE TELAS
Exercícios
Crie uma nova tela e configure com nome “Alarmes” e título “Tela de
Alarmes”.
Coloque a cor de fundo laranja, através da opção Outras Cores. Na
página principal.
Configure os estilos Janelada, rolagem Automática e opções Botão de
Fechar, Móvel e Barra de Título marcadas.
Desmarque a opção Tela Inicial.
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6. Criar uma “Tela de Batelada”.
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4 OBJETOS DE TELA
Exercícios
Colocar reservatórios de abastecimento das matérias primas no canto
esquerdo superior da tela de dosagem.
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Sobre cada um dos motores, inserir um objeto tipo animação.
Na página Zonas, escolha o arquivo m&pumpoff.bmp como zona Padrão e
o arquivo m&pumpon.bmp com valor mínimo e máximo 1.
Clique no botão Ajuste Imagem.
Na página Tags, associe agora cada uma das três animações os três
primeiros bits do tag DI.
14. Inserir um objeto texto que irá indicar se os motores estão ligados ou
desligados, a partir de três bits do tag DI.
Embaixo do terceiro motor (nº. 74) insira um objeto texto e desabilite sua
moldura.
Na aba Zonas, adicione zonas de mensagens de acordo com o que segue:
Zona1: Mensagem “Motores Desligados”, Zona Padrão, cor de
fundo amarela, cor da fonte vermelha;
Zona2: Mensagem “Motor 3 Ligado”, valor mínimo 1 e valor máximo
1, cor de fundo preta, cor da fonte verde;
Zona3: Mensagem “Motor 2 Ligado”, valor mínimo 2 e valor máximo
2, cor de fundo preta e cor da fonte vermelha.
Zona4: Mensagem: “Motores 2 e 3 Ligados”, valor mínimo 3 e valor
máximo 3, cor de fundo preta e cor da fonte azul.
Zona5: Mensagem: “Motor 1 Ligado”, valor mínimo 4 e valor máximo
4, cor de fundo preta e cor da fonte amarela.
Zona6: Mensagem: “Motores 1 e 3 Ligados”, valor mínimo 5 e valor
máximo 5, cor de fundo preta e cor da fonte laranja.
Zona7: Mensagem: “Motores 1 e 2 Ligados”, valor mínimo 6 e valor
máximo 6, cor de fundo preta e cor da fonte rosa.
Zona8: Mensagem: “Todos os motores ligados”, valor mínimo 7 e
valor máximo 7, cor de fundo preta e cor da fonte branca.
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15. Inserir um display com o código do produto que está sendo processado.
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Na aba Mensagens, escolha a fonte “Arial Regular”, tamanho 9, cor
amarela com cor de fundo verde-escuro. Digite o texto “F1 – Abertura” para
as duas mensagens (em estado normal e pressionado).
Através das ferramentas de cópia, copiar este botão mais cinco vezes,
colocando os demais lado-a-lado. Os novos botões devem ter a mesma
funcionalidade, porém levando as outras telas. Para os novos botões,
escolha os textos: “F2 – Alarmes”, “F3 – Tendência”, “F4 – Receitas”, “F5 -
Histórico”, “F6 - Batelada”, “F7- Relatório”, “F8 - Receita” e “F9 - DB”.
20. Inserir um gráfico de barras para mostrar o nível dos cozinhadores e do silo de
estocagem.
Inserir outro objeto texto, de forma que ocupe toda a extensão inferior da
tela.
Crie uma zona de mensagem, marcada como padrão. Não digite nenhuma
mensagem.
Na página de moldura, desmarque o título e borda.
Na opção Efeito 3D, marque para dentro, com tamanho 4.
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Para associar tags ao objeto Tendência, selecione a aba Penas.
Associe as penas aos tags de temperatura. Configure o gráfico de acordo
com as especificações do instrutor. Recomenda-se utilizar as cores
vermelho, amarelo e azul para a criação das penas.
Repita o procedimento de inserção de penas para os tags de nível.
26. Inserir na tela de tendência, dois botões deslizantes para modificar os níveis de
alarme.
27. Inserir botões na tela de tendência para exibir ou não uma pena da tendência.
Crie na tela de tendência um botão do tipo check box para cada pena
vinculada à tendência.
Associe cada botão à propriedade Tendencia1.Plotagem.Pen1.Penvisible
de cada pena, de modo que ao clicar sobre o botão estaremos habilitando
ou desabilitando a visualização da pena escolhida.
Para um melhor resultado, selecione a cor do texto do botão de acordo
com a cor da pena que ele representa. Selecione a cor de fundo igual a do
fundo da tela.
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5 SCRIPTS
Exercícios
1. Substituir, no botão na tela de Dosagens, a chamada automática da tela de
Alarmes por um script.
Alarmes.Activate()
Script Temperatura01.OnAlarmHigh
Dosagem.Display01.backgroundColor = RGB(255,0,0)
// seta vermelho para cor de fundo
Script Temperatura01.OnAlarmReturn
Dosagem.Display01.backgroundColor = RGB(0,0,255)
// retorna para azul
Script OnMouseMove
Abertura.Bitmap1.SetMouseCapture()
IF Abertura.Bitmap1.IsMouseInside()
Abertura.Bitmap1.fileName="login.bmp"
ELSE
Abertura.Bitmap1.fileName="login2.bmp"
ReleaseMouseCapture()
ENDIF
50
O script OnMouseMove é executado quando o mouse é movido para
dentro ou fora da área do objeto. Já a função SetMouseCapture faz com
que todas as mensagens do Windows geradas pelo mouse sejam enviadas
para o objeto em questão. Desta maneira, pode-se testar se o ponteiro está
dentro ou fora da área, de modo a trocarmos os desenhos.
Execute a aplicação e ao passar o mouse sobre o bitmap, verá que o
desenho muda de preto e branco para colorido.
Script OnPress
Dosagem.Botão1.enabled = 1
Dosagem.Botão2.enabled = 1
Script OnRelease
Dosagem.Botão1.enabled = 0
Dosagem.Botão2.enabled = 0
51
6 RECEITAS
Exercícios
1. Criar um modelo de receita para cadastro de produtos.
Clicar no campo Editar Dado, onde será aberta uma caixa de diálogo para
o cadastro das receitas (conjunto de valores) que podem estar associados
aos tags, além do nome de cada receita.
Criar na tela Receitas, quatro botões que executarão scripts para realizar
operações básicas com as receitas. São eles:
Selecionar e Carregar: permite escolher qual receita se deseja editar. No
arquivo que foi criado, modelo1.rcp, podem existir várias receitas, ou seja,
vários conjuntos de valores. Através de um procedimento de seleção,
escolheremos qual das receitas que desejamos manipular. Para tal,
devemos obter um número, que é a posição no arquivo ou número da
receita, o que será armazenado no tag numero_receita.
numero_receita=Modelo1.ChooseRecipe("Escolha o
produto",1)
A linha acima faz com que seja aberta uma janela para a escolha da receita
desejada. Ao adicionar no mesmo script as linhas abaixo, a receita
selecionada será carregada, cujo nome será copiado para o tag Código.
Modelo1.LoadRecipe (numero_receita)
Produtos.Codigo=Modelo1.GetRecDescription
(numero_receita)
numero_receita=Modelo1.CreateNewRecord(Produtos.Codigo)
Modelo1.DeleteRecipe(numero_receita)
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Uma outra sugestão para deletar uma receita pode ser a seguinte:
Modelo1.EditRecipe()
Salvar Receita: permite carregar os valores, presente nos tags, para uma
receita ou posição no arquivo de dados, a fim de armazená-los. Para tal,
devemos informar o número da receita, que deve ter sido previamente
criada.
Modelo1.SetRecDescription(numero_receita,Produtos.Codigo
)
Modelo1.SaveRecipe(numero_receita)
53
7 HISTÓRICOS
Exercícios
Cabeçalho.Open()
Cabeçalho.GoTo(Browser1.curSel)
Cabeçalho.Edit()
Browser2.Consulta.criteria = Cabeçalho.Codigo
HAnalysis.Consulta.criteria = Cabeçalho.Codigo
Cabeçalho.Close()
Browser2.UpdateQuery()
Basicamente, o script acima abre o arquivo .HDR na mesma linha que está
sendo clicada pelo usuário na tela. Logo após, é ajustado como critério de
busca para o Browser2 e para a Análise Histórica, a batelada cujo código é
o que está sendo visto pelo operador. O objeto browser não possui
atualização de dados automática, ou seja, o arquivo de dados não é
reconsultado automaticamente a intervalos regulares. Esta tarefa é Tutorial
SCADA realizada apenas ao entrar na tela que possui o objeto, ou ainda
através de uma função de atualização, chamada de UpdateQuery( ), que
está presente na última linha de nosso exemplo.
Para o segundo botão Termina podemos adicionar a função
UpdateQuery( ), de modo que ao terminar a batelada os browser estarão
atualizados. Neste caso, o script deste botão ficaria com a seguinte
configuração:
Hist2.FinishBatchProcess()
Browser1.UpdateQuery()
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8 RELATÓRIOS
Exercícios
Criar uma nova tela do tipo janelada. Como bitmap de fundo, inserir o
arquivo datahora.bmp. Inserir os setpoints que permitirão a escolha dos
intervalos iniciais e finais. Cada setpoint será associado a uma das
propriedades da consulta do relatório:
Relatorio1.Consulta.StartHour
Relatorio1.Consulta.StartMinute
Relatorio1.Consulta.StartSecond
Relatorio1.Consulta.StartDay
Relatorio1.Consulta.StartMonth
Relatorio1.Consulta.StartYear
Relatorio1.Consulta.FinalHour
Relatorio1.Consulta.FinalMinute
Relatorio1.Consulta.FinalSecond
Relatorio1.Consulta.FinalDay
Relatorio1.Consulta.FinalMonth
Relatorio1.Consulta.FinalYear
Inserir dois objetos tipo bitmap, nos cantos inferiores da tela. O primeiro
deve ser associado ao bitmap disquete.bmp e o segundo, impres.bmp.
Criar um script do botão esquerdo do mouse como segue:
Script OnLButtonUp
Relatorio1.PrintToFile("teste.txt",0,' ')
Relatorio1.Print()
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Form1.SetupPrinter()
Form1.SaveCfg("printer.ptr")
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8 USUÁRIOS E SENHAS
Exercícios
5. Criar botão para chamar a tela de dosagem, com o texto: “Entrar no Sistema”.
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Referências
BOARETTO, Neury. Tecnologia de comunicação em sistema SCADA- enfoque em
comunicação wireless com espalhamento espectral. Dissertação de Mestrado do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UTFPR, Ponta Grossa, 2005.
BOYER, Stuart A. SCADA: supervisory control and data acquisition, USA, ISA –
Instrument Society of America, 1993.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais, Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 2002.
SEIXAS, Constantino. A automação nos anos 2000: uma análise das novas fronteiras da
automação. Conai, 2000.
RODRIGUES, Eleseu Edgar da Silva & COELHO, José Carlos da Costa Dinis. SCADA,
2000. Disponível em: www.dei.isep.pt. Acesso em 02/07/2004.
WEG S.A. Automação de Processos Industriais - PC12 Design Center. Apostila para
treinamento interno, Jaraguá do Sul, [2002]. Jaraguá do Sul: Weg S.A., 2002.
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