Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Discente:
1.2. Contextualização...................................................................................................................4
1.3. Problematização....................................................................................................................4
1.4. Objectivos.............................................................................................................................5
1.6. Hipóteses...............................................................................................................................6
1.7. Justificativa...........................................................................................................................6
2. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................16
4
1. INTRODUÇÃO
A liderança está presente em todos os ambientes organizacionais, pois sempre que houver a
convivência entre um grupo de pessoas, inevitavelmente haverá alguém que possa influenciar ou
dirigi-los para que estes alcancem um certo objectivo bem como o seu desenvolvimento
profissional. Para Chiavenato (1999), a liderança é um processo de exercer influência sobre um
indivíduo ou grupo de indivíduos nos esforços para a realização de um objectivo em determinada
situação.
1.2. Contextualização
1.3. Problematização
As organizações actualmente para se manter no mercado que cada vez mais se torna competitivo,
são instadas a possuir um capital humano bem desenvolvido de modo que estes possam garantir
5
Para Moraes (2000), o diferencial de uma organização passa pelo conjunto de seus recursos
humanos, como um dos pontos fundamentais para o alcance do sucesso de seus negócios
(produtos e serviços), e por isso, o ser humano organizacional passou a despertar nas lideranças a
necessidade do desenvolvimento do capital humano. Porém, uma organização que não se
preocupa com os seus colaboradores, no que se refere ao desenvolvimento e criação de
condições e de acções que possam agregar valor no conhecimento, habilidades e atitude (CHA) e
desenvolvimento do capital humano, não pode responder aos anseios dos clientes, consumidores
no que se refere à qualidade de seus produtos e serviços e nem podem alcançar os objectivos
organizacionais.
1.4. Objectivos
1.6. Hipóteses
1.7. Justificativa
Esta temática reveste-se de grande relevância, na medida em que ira contribuir para os novos
desafios da liderança enfrentados pelas organizações, verificando por meio da literatura as
posturas de um líder junto ao capital humano das empresas.
7
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O conceito de liderança emerge rodeado de diversas definições, esta definição para além do
mérito da simplicidade, engloba os principais factores adjacentes ao processo: líder, seguidor,
influência, desenvolvimento e objectivos.
Chiavenato (1999), define a liderança como sendo um processo de exercer influência sobre um
indivíduo ou grupo de indivíduos nos esforços para a realização de um objectivo em determinada
situação.
Finalizando o conceito de liderança, Ervilha (2008), afirma que “liderar é influenciar e conduzir
pessoas nas situações em que é identificado um objectivo claro e definido, que busca os
resultados desejados”.
A gestão de Recursos Humanos, conhecida pela sigla “GRH” tem como objectivo definir
métodos, técnicas e modos de lidar com as pessoas nas organizações.
Segundo Chiavenato (2005), o capital humano é constituído das pessoas que fazem parte de uma
organização, ou seja, significa talentos que precisam ser mantidos e desenvolvidos. Mais do que
8
isso, capital humano significa capital intelectual. Um capital invisível composto de activos
intangíveis.
Davenport & Prusak (1998), afirmam que o ser humano traz consigo conhecimentos
acumulados a partir das experiências vividas, dos valores e costumes, das informações
recebidas no dia-a-dia através das actividades rotineiras, das práticas informais, dentre outras.
Além disso, todo este arsenal de conhecimentos precisa ser exteriorizado, para que possa ser
analisado, mapeado e alinhado aos objectivos organizacionais, transformando-se assim, o
aprendizado individual, seja ele, formal ou informal, em capital humano corporativo.
Para Schimidt & Santos (2002), o capital humano abarca os benefícios intelectuais
proporcionados pelos indivíduos, capazes de atribuir melhores resultados à organização, o que
determina que as pessoas não são de propriedade das organizações. Torna-se necessário, pois,
que seja identificado e mapeado o conhecimento individual, de modo a torná-lo colectivo e
estruturá-lo aos objectivos organizacionais, desenvolvendo assim o capital estrutural
Para Chiavenato (1999), trata se de um impulso que faz com que as pessoas hajam para atingir
objectivos organizacionais. Pois ela envolve fenómenos emocionais, biológicos e sociais. Sendo
assim constitui um elemento essencial para o desenvolvimento do capital humano na execução
de suas tarefas numa organização.
Segundo Robbins (2005), para explicar o progresso do mundo foi produto de realizações
pessoais de alguns grandes homens que dominaram a história da humanidade. Para identificação
e definição do líder, alguns autores sugerem os seguintes traços:
Na teoria de traços, nem todos traços são igualmente importantes na definição de um líder, pois
alguns poderiam ter mais realce do que os outros. Ignoram a reacção dos subordinados assim
como também ignoram completamente a situação em que a liderança se efectiva. Em uma
empresa existe uma infinidade de diferentes situações que exige diferentes características do
líder, uma situação de emergência exige um tipo de comportamento do líder, enquanto numa
situação de estabilidade tem outras características diferentes. Segundo a teoria de traços, um
indivíduo adoptado de traços de liderança é sempre líder por todo tempo e em toda e qualquer
situação que não ocorre na realidade um sujeito pode ser um líder incontestável em secção onde
trabalha e no seu lar não.
Na medida em que a abordagem de traços procura identificar as características dos líderes e dos
não líderes a abordagem comportamental procura identificar o comportamento dos líderes
eficazes e não eficazes. Neste trabalho esta teoria ajuda a perceber no terreno como os líderes se
comportam perante seus liderando e analisar com exactidão a relação teórica e as realidades no
terreno.
Para Robbins (2005), as diferenças entre essas duas abordagens em termos de aplicabilidade está
em suas premissas básicas, a teoria de traços pressupõe que os líderes nascem com suas
características de liderança e não que eles se formem líderes. Por outro lado se existissem
comportamentos específicos que identificassem os líderes, a liderança poderia ser ensinada,
poderíamos elaborar programas para implantar esses padrões comportamentais nos indivíduos
que desejassem se tornar líderes eficazes pois esse seria os caminhos mais estimulantes a que se
presume que o grupo dos líderes poderia estar sempre em expansão. Percebendo que os líderes
eficazes e os ineficazes não precisam ter características que os distinguissem entre eles, os
líderes eficazes delegam tarefas, comunicam se bem com os liderados, motiva-os, etc.
10
Muitos autores têm se preocupado em definir estilos de liderança [...]. Estilos de liderança é o
padrão recorrente de comportamento exibido pelo líder” Chiavenato (2005), podem ser
encontrados vários tipos de liderança. Aborda três formas de liderança divididas em quatro
estágios, conforme apresentado na tabela 1.
O líder determina qual a Tanto a divisão das tarefas A divisão das tarefas fica a
Divisão do tarefa que cada um deverá como a escolha dos critério do grupo e cada
trabalho executar e qual seu colegas ficam por conta membro tem liberdade de
companheiro de trabalho do grupo. Absoluta falta escolher seus próprios
de participação do líder colegas.
11
Conforme Antunes (2007), os líderes têm grande responsabilidade sobre a valorização do Capital
Humano, dentro de uma organização. Um líder centralizador pode influenciar diretamente no
desempenho de sua equipe os tornando assim profissionais frustrados e sem capacidade de criar.
A transparência e clareza dos objetivos são princípios fundamentais para o bom ambiente de
trabalho, e a familiarização entre empresa e equipe, assim tornando o grupo produtivo.
Para Mullins (2004), o contínuo de comportamento de liderança chama a atenção para as forças
da situação como sendo uma das variáveis que influenciam a natureza do comportamento
gerencial. Esta abordagem, contudo, concerta se na importância da situação como factor
determinante na consideração das características da liderança.
As organizações existem para alcançar objectivos ambiciosos, que superam os limites da acção
individual. No entanto, elas precisam de pessoas para funcionar. Assim, o sucesso de uma
organização, depende, em larga medida, da satisfação de necessidades, desejos e expectativas das
pessoas que colaboram com a organização e trabalham nela. Com isso, a compatibilização dos
objectivos individuais dos trabalhadores com o desempenho da organização é um dos principais
desafios de um líder.
De acordo com Gil (2001), uma empresa que procura criar capacidade organizacional global
precisa identificar se seus recursos humanos estão preparados para enfrentar o desafio das
mudanças propostas, para dessa forma criar mecanismos que facilitem à adequação da
organização às necessidades impostas. Esta função envolve a estimulação, orientação, a
12
Já o gestor de pessoas, de acordo com Gil (2001), “é um novo profissional”. Diz ainda que,
“embora ocupando cargos em unidades de Administração de Recursos Humanos ou mesmo de
Administração de Pessoal, se requer dele um conjunto de atitudes e práticas bastante
direccionadas”. Ou seja, o gestor de pessoas é uma função na qual o profissional precisa estar
atento a todos os acontecimentos entre organização "versus" colaborador.
A Gestão de Pessoas passa a assumir um papel de liderança para ajudar a alcançar a excelência
organizacional necessária para enfrentar desafios competitivos, tais como a globalização, a
utilização das novas tecnologias e a gestão do capital intelectual. Para tanto, o sector precisa
estar preparado para enfrentar uma série de transições (GIL, 2001).
Um gestor preocupado com o desenvolvimento de sua equipe deve motivar as pessoas sem tirar
delas a oportunidade de executar suas tarefas individualmente. Além disso, é necessário criar um
ambiente de trabalho desafiador, ou seja, nos processos de inovação e mudanças.
De acordo com Chiavenato (1999), dentro do desenvolvimento de pessoas e de organizações, há
factores importantes como: as mudanças trazidas pelos novos tempos; a onda de reorganização; a
gestão de conhecimentos corporativos; tipos de conhecimentos; criatividade e inovação;
mudança organizacional; gestão de mudança; desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento
organizacional. Diante dos factores expostos destacam-se o desenvolvimento de pessoas e de
13
Sobre isso, afirma-se que “o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação
e com a orientação para o futuro. Todas as pessoas independentes das suas diferenças individuais
podem e devem se desenvolverem” (CHIAVENATO, 1999).
Dado o exposto até então, fica evidente a importância do papel das lideranças no
desenvolvimento das pessoas. Portanto, não se pode deixar de salientar a avaliação de
desempenho como uma importante ferramenta para o gestor exercer positivamente a sua função
de liderança.
14
3. METODOLOGIAS
Neste capítulo aborda exclusivamente sobre aspectos metodológicos que foi usada para
materialização do presente trabalho de pesquisa.
Para a realização deste trabalho foi usado método qualitativo. Que de acordo com Neves &
Domingues (2007), “A pesquisa qualitativa é aquela que proporciona melhor visão e
compreensão do contexto do problema”. Assim a pesquisa qualitativa que é a base a qual
comandará o estudo, caracteriza-se pelo seu carácter descritivo, sendo o ambiente natural a fonte
dos dados e o investigador o elemento fundamental para captar os significados que as pessoas
dão as coisas e a sua vida.
Para a abordagem deste estudo foi usado o método indutivo e de acordo com Lakatos & Marconi
(2009), consiste em estabelecer uma cadeia de raciocínio em conexão ascendente ou seja, do
particular para o geral, onde as constatações particulares é que levam as teorias gerais. A escolha
deste tipo de método deveu-se ao facto do presente trabalho ser de carácter qualitativo, pois uma
das características da pesquisa qualitativa é a tendência de colher e analisar dados de forma
indutiva.
No que refere ao método de procedimento que são segundo Lakatos & Marconi (2009), etapas
mais concretas da investigação, com a finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos
fenómenos e menos abstractos, pautou-se por usar o método monográfico ou estudo de caso.
15
Para se proceder com esta pesquisa, recorreu se ao estudo de caso, que para Gil (2008), permite
maior interpretação do problema e parte de princípio de que o estudo de caso pode ser
considerado representativo de muitos outros casos semelhantes. Portanto, é estudo de caso
porque analisara-se o papel da liderança no processo de desenvolvimento do capital humano no
Instituto Industrial e Comercial da Matola.
Para Lakatos & Marconi (2009), técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve
uma ciência ou um investigador e a habilidade para usar estes preceitos ou normas na obtenção
de seus propósitos.
Na pesquisa bibliográfica, fez-se uma revisão da literatura que versa sobre assunto como
manuais, monografias, revistas, jornais, etc. Segundo Lakatos & Marconi (2009), a pesquisa
bibliográfica utiliza materiais escritos. Neste trabalho, consistiu na leitura e interpretação de
diversos livros e artigos escritos sobre a formação de recursos humanos e liderança com vista a
familiar o pesquisador com o assunto pesquisado.
16
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. 9ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
CHIAVINATO, Idalberto. Recursos Humanos: Capital Humano das Organizações. 8ª ed. São
Paulo. Atlas 2004
ERVILHA, A. J. Limão. Liderando equipes para optimizar resultados. São Paulo: Nobel, 2008.
GIL, António Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ªed. - São Paulo : Atlas, 2008.
GIL, António Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2001.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M.A. Metodologia científica. 5ed.São Paulo, Ed.Atlas, 2009.
18
LEVIEQUE, Agostinho. Gerir Recursos Humanos é Gerir Mudança. Maputo: Ndjira, 2007.
NEVES, Eduardo Borba & DOMINGUES, Clayton Amaral. Manual de metodologia da pesquisa
científica - Rio de Janeiro: EB/CEP, 2007.
SCHIMIDT, Paulo; SANTOS José Luiz dos. Avaliação De Activos Intangíveis. São Paulo:
Atlas, 2002.