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Método de Análise de Recalque de Grupo de Estacas
Método de Análise de Recalque de Grupo de Estacas
2.1.
Introdução
2.2.
Métodos empíricos
ρG (4 B + 9) 2
= (0.1)
ρ1 ( B + 12) 2
s
ρG s(5 − 3 )
= (0.2)
ρ1 (1 + 1 )2
r
0,96 p BI
ρ G= (0.3)
N
1,92 p BI
ρ G= (0.4)
N
De
I = 0, 5(1 − ) ≥ 0, 5 (0.5)
8B
42 pBI
ρG = (0.6)
qc
Ccr p C p + ∆p
ρ=H log c + H c log o (0.7)
1 + e0 po 1 + e0 pc
Ccr p + ∆p
ρ=H log o (0.8)
1 + e0 po
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Cc p + ∆p
ρ=H log o (0.9)
1 + e0 po
B
ρG = ρ1 (0.10)
d
ρ G - recalque do grupo;
ρ1 - recalque da estaca isolada;
29
s⋅ p
ρ= (0.11)
0.4 D
N 0.87 (1 + )
B
s – coeficiente de recalque;
p – a carga aplicada na fundação;
N – valor médio de N (SPT) na profundidade 2B abaixo do nível da
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k ⋅ ∆q B
ρ= (0.12)
2qc
B – largura do grupo;
qc – resistência do cone na zona de influência que estende-se 2B abaixo e B
acima da ponta da estaca;
∆ q - a pressão vertical na ponta da estaca;
L
k = 1− ≥ 0, 5 (0.13)
8B
30
L – comprimento da estaca.
Figura 2.3 - Obtenção dos valores dos coeficientes s e ds. (BOWLES, 2002)
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2.3.
Métodos teóricos
2.3.1.
Método dos elementos de contorno
2.3.1.1.
Análise para estacas flutuantes
d
{S ρ } = [1 I + 2 I ]{ p} (0.14)
Es
31
contendo os elementos 1 I ij + 2 I ij ;
∆ρij
α ij = (0.15)
ρj
α ij - fator de interação;
Figura 2.4 - Fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 10, v = 0,5. (POULOS &
DAVIS, 1980)
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Figura 2.5 - Fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 25, v = 0,5. (POULOS &
DAVIS, 1980)
Figura 2.6 - Fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 50, v = 0,5. (POULOS &
DAVIS, 1980)
33
α = A ⋅ exp(− B ⋅ ( s / d )) (0.16)
A, B – coeficientes.
Os estudos paramétricos feitos com utilização do programa DEFPIG
possibilitaram achar as aproximações para os coeficientes A e B com uma precisão
aceitável para fins gerais de engenharia:
A = A1 ⋅ Ab ⋅ Ak (0.17)
B = B1 ⋅ Bb ⋅ Bk (0.18)
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α = C + D ⋅ ln( s / d ) (0.25)
34
C = C1 ⋅ Cb ⋅ Ck (0.26)
D = D1 ⋅ Db ⋅ Dk (0.27)
2.3.1.1.1.
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α = α F Nh (0.34)
Figura 2.7 - Os fatores de correção devido à espessura finita da camada. (POULOS &
DAVIS, 1980)
2.3.1.1.2.
Efeito do alargamento da base da estaca
α = N db ⋅ α F (0.35)
Figura 2.8 - O fator de correção devido a alargamento da base. (POULOS & DAVIS,
1980)
2.3.1.1.3.
Efeito do coeficiente de Poisson
α = Nν ⋅ α 0.5 (0.36)
2.3.1.2.
Fator de interação para grupo de duas estacas idênticas de ponta
α = α F ⋅ FE (α F − α E ) (0.37)
Figura 2.10 - Fator de interação para estacas de ponta para L/d = 25. (POULOS &
DAVIS, 1980)
valores foram obtidos para espaçamentos relativos s/d = 5 e podem ser utilizados
como aproximações para outras situações de s/d.
Figura 2.11 - Fator de redução de interação para estacas de ponta. (POULOS & DAVIS,
1980)
39
2.3.1.3.
Análise para duas estacas de diâmetros diferentes
∆ρij = ρ j ⋅ α ij (0.38)
j;
Similarmente, o aumento do recalque na estaca j causado pela estaca i,
∆ρ ji , é dado por:
∆ρ ji = ρi ⋅ α ji (0.39)
diferente de ∆ρ ji .
40
2.3.1.4.
Fator de interação modificado
Esav (s − d )
= 1 + 0.25( µ − 1) (0.40)
Es st
41
POULOS (1988).
2. Para s ≥ 2st + d,
Esav st
= µ + (1 − µ ) (0.41)
Es (s − d )
Esm
µ= (0.42)
Es
2.3.1.5.
Análise de grupo de estacas genérico
POULOS & DAVIS (1980) propõem que a análise para o grupo de duas
estacas pode ser estendido para qualquer número de estacas no caso do
comportamento idêntico das mesmas, ou seja, o grupo deve ser “simétrico”, do
arranjo circular, as estacas devem ter a carga e o recalque iguais. A solução para
esse tipo de grupo revelou que o recalque adicional de uma estaca causado pelas
estacas vizinhas pode ser aproximadamente calculado através da superposição dos
fatores de interação individuais. Porem, a superposição não pode ser considerada
totalmente correta porque a adição de uma estaca muda o sistema elástico.
Deste modo o recalque ρi de uma estaca i em um grupo de n estacas, pode
ser determinado como:
n
ρi = ρ1 ∑ Pj ⋅ α ji (0.43)
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j =1
n
PG = ∑ Pj (0.44)
j =1
obtenção dos recalques são igualados, que junto com a equação (2.45) vai resultar
num sistema de n + 1 equações que pode ser resolvido para as cargas
desconhecidas e os recalques. Na maioria dos casos o numero de equações pode
ser reduzido devido à simetria do grupo de estacas.
Para simplificar o procedimento de cálculo no caso do bloco rígido é
sugerido que seja escolhida uma estaca representativa (que não seja no centro ou
na extremidade do grupo) e avaliado o seu recalque admitindo-se que todas as
demais estacas do grupo suportem o mesmo carregamento.
A análise representada requer o conhecimento de valores dos fatores de
interação e o recalque de uma estaca isolada. Os resultados podem ser
representados de duas formas:
Em termos do índice de recalque:
ρ med
Rs = (0.45)
ρ1med
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ρ med
RG = (0.47)
ρ1tot
ρ1tot - recalque de uma estaca isolada com a mesma carga total do grupo.
Para um grupo de M estacas o índice de recalque Rs, relaciona-se com o fator de
redução do grupo RG :
Rs
RG = (0.48)
M
44
ρG = Rs Pmed ρ1 (0.49)
ρG = RG PG ρ1 (0.50)
2.3.1.6.
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PG n
I k − I k +1
ρ = ρG +
Leq
∑
k =1 Esk
(0.51)
2.3.1.7.
Método teórico de obtenção do índice de recalque para o cálculo do
recalque de grupos de estacas
2.3.1.7.1.
Efeito da espessura do estrato do solo
Rhs
ξh = (0.53)
Rs
2.3.1.7.2.
Efeito da compressibilidade da camada subjacente
Rb s
ξb = (0.54)
Rs
Figura 2.15 - Coeficiente de redução para o efeito da camada carregada. (POULOS &
DAVIS, 1980)
2.3.1.7.3.
Efeito do coeficiente de Poisson
Rν s
ξν = (0.55)
Rs
do índice de recalque aumenta, o efeito sendo mais notável para grupos com
maiores números de estacas.
2.3.2.
Análise através do método de camadas finitas
si
α=
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(0.58)
sj
Figura 2.17 - O fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 25. Comparação com
os resultados de EL SHARNOUBY & NOVAK (1990) e de POULOS (1968).
(SOUTHCOTT & SMALL, 1995)
51
Figura 2.18 - O fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 50. Comparação com
os resultados de EL SHARNOUBY & NOVAK (1990) e de POULOS (1968).
(SOUTHCOTT & SMALL, 1995)
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Figura 2.199 - O fator de interação vs. espaçamento relativo, L/d = 100. Comparação
com os resultados de EL SHARNOUBY & NOVAK (1990) e de POULOS (1968).
(SOUTHCOTT & SMALL, 1995)
52
Figura 2.20 - Os fatores de interação para cinco estacas de ponta comparação entre os
resultados do método de camadas finitas e de EL SHARNOUBY & NOVAK (1990).
(SOUTHCOTT & SMALL, 1995)
2.3.3.
Método de estacas fictícias
Figura 2.21 - Modelo de grupo de duas estacas. (MING & LONG-ZHU, 2008)
nd
δ= (0.59)
L
Figura 2.23 - Os fatores de interação vs. espaçamento relativo para L/d = 40, 50 e 60.
(MING & LONG-ZHU, 2008)
55
2.3.4.
Método baseado na aproximação de Winkler
2G ρ
τ= (0.60)
2r
ln m d
d
rm ≈ χ1 χ 2 L(1 −ν ) (0.61)
π dτ 2π G
k= = = δG (0.62)
w 2rm
ln
d
−0.025 −0.6
E L
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k
δ = ≈ 1.3 p 1 + 7 (0.63)
G Es d
Ω + tanh(λ L)
K = E p Ap λ (0.64)
1 + Ω tanh(λ L)
Pb
Ω= (0.65)
wb E p Ap λ
k
λ= (0.66)
E p Ap
57
Pb dEb d
Kb = ≈ 1 + 0.65 (0.67)
Wb 1 −ν b2 hb
2.3.4.1.
Interação entre duas estacas
U s ( s, z )
ψ ( s) = (0.68)
U s (d / 2, z )
ln(rm ) − ln( s ) d
ln(2r ) − ln(d ) < s < rm
2
m
ψ ( s) = (0.69)
0 s ≥ rm
U s ( s, z ) ≈ W11 ( z )ψ ( s ) (0.70)
W21 ( z = 0)
α= (0.71)
W21 ( z = 1)
α = ψ ( s )ζ (hλ , Ω) (0.72)
ln(rm / s )
α = ζ (0.73)
ln(2rm / d )
Figura 2.255 - Modelo proposto para o cálculo da influência de uma estaca carregada na
estaca vizinha. (MYLONAKIS & GAZETAS, 1998)
60
1 2hλ
ζ = 1 − (0.75)
2 sinh(2hλ )
1 2hλ
ζ = 1 + (0.76)
2 sinh(2hλ )
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Para uma estaca de comprimento infinito a função ζ passa ser igual a 0,5,
ou seja o fator de interação se reduz à metade.
2.3.4.2.
Interação entre as bases das estacas
U s ( s, L ) d
ψ b ( s) = ≈ (0.77)
U s (d / 2, L) π s
α b = ψ b ( s )ζ b (hλ , Ω) (0.78)
61
2Ω
ζb = (0.79)
2Ω cosh(2hλ ) + sinh(2hλ )(Ω 2 + 1)
Figura 2.26 - Os fatores de interação para estacas flutuantes para diferentes índices de
esbeltez, Ep/Es = 1000, νs = 0.5. Comparação com os resultados de POULOS & DAVIS
(1980). (MYLONAKIS & GAZETAS, 1998)
62
Figura 2.27 - Os fatores de interação para estacas flutuantes para diferentes razões de
Ep/Es, L/d = 25, νs = 0.5. Comparação com os resultados de POULOS & DAVIS (1980).
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2.3.4.3.
Fator de interação para solo estratificado
2.3.4.4.
Análise para grupo de estacas
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m
PG = ∑ Pi = [{1}T [ A]−1{1}]DG = K G DG (0.82)
i =1
2.3.4.5.
Forças adicionais internas no grupo de estacas
P11 (0) E p Ap λ ψ ψK λz
ψ ψK
P21 ( z ) = − (1 + λ z )e − + ⋅
K 4 4 E p Ap λ 4 4 E p Ap λ
(0.83)
α ψ K λz α ψ K −λ z
⋅(1 − λ z )e − λ z − + e + + e
2 4 E p Ap λ 2 4 E p Ap λ
65
Figura 2.29 - A distribuição da força axial ao longo das estacas do centro e do canto de
um grupo 3 x 3 no solo homogêneo para várias condições de contorno, Ep/Es = 1000,
L/d = 20, νs = 0,5, s/d = 5. (MYLONAKIS & GAZETAS, 1998)