Texto: Experiência Docente no Ensino de História: Desenvolvendo Estratégias
para o uso de RPG em sala de aula (dissertação). Brunno Manoel Azevedo Pessoa
A Nova História possibilita a utilização de novas fontes, tanto na produção
acadêmica quanto no ensino de História. Ela prega que não se deve produzir conhecimento nem ensinar uma História Positivista, i.e., com foco demasiado em grandes feitos de grandes homens, e afins. A crítica à mesma na França é de que ela não iria fomentar um espirito nacionalista, e na Grã-Bretanha critica-se sua indisposição para a política. Há uma democratização dos recursos que se pode utilizar em sala de aula, para a facilitação do aprendizado. Esta corrente abraça a utilização de diversas linguagens alternativas para o ensino de História, como filmes, vídeos, documentários, músicas e jogos (eletrônicos ou de mesa). O RPG se mostra então uma ferramenta com grande potencial para o ensino. Os RPGs, através da imersão, podem fazer com que realidades distantes, e.g. Império Romano, se tornem próximas dos(as) estudantes, torna a dinâmica da aula mais lúdica, angariando assim maior disposição, cooperação , interesse e aprendizado dos(as) discentes. Para isso, é necessário que o(a) docente prepare um jogo próprio (ou adapte um) e o planeje (pensar sobre como utilizar, quando utilizar, quantas aulas vai levar, etc.). Ainda há muitos empecilhos em relação ao uso de RPGs, como a indisposição de diversos colégios em permitir tais práticas, a concepção de muitas famílias que aulas são única e exclusivamente expositivas, calendários acadêmicos, (não) cooperação de estudantes, etc.