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Manual de Histologia PDF
Manual de Histologia PDF
MANUAL
DE
HISTOLOGIA
1
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
MANUAL DE HISTOLOGIA
FACULDADE DE MEDICINA DE
ITAJUBÁ
2015
2
MANUAL DE HISTOLOGIA
Coordenadora
Prof. Dra. Roseane de Souza Cândido Irulegui
Edição e Organização
Isabella de Oliveira Fadoni
Alunos Colaboradores
Álefy Zanelato Pereira Araújo
Alexandre Albuquerque Bertucci
Aline Melon Ruegger
Beatriz Carvalho
Hugo Ribeiro Bellato
Ilton de Oliveira Filho
Isabella de Oliveira Fadoni
Isadora Isis de Oliveira Araújo
Ivy Loureiro Teodoro
Jaqueline Alves Pereira Silva
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique Galhardo Guimarães Filho
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
Priscila Alves da Silva
Agradecimentos
Kelly Cristina Campos Sales
Valéria Coelho
Imagem da Capa
Alexandru Stravrica1
2015
1
Capa: Stavrica A. Histology [Internet]. [Acesso em: 2014 Fev 02]. Disponível em:
http://www.deviantart.com/art/Histology-309354786
3
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
ISBN: 978-85-69354-00-0
NLM QS504
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Muito mais que um simples Manual de Histologia, esta obra reúne texto, atlas,
roteiro de aulas práticas e acima de tudo, uma enorme vontade de contribuir para o
processo de ensino aprendizagem de Histologia nos cursos de graduação nas áreas das
Ciências Biológicas e da Saúde.
Este livro foi redigido a partir dos roteiros de aulas teóricas e práticas da disciplina
Histologia, ministrada na Faculdade de Medicina de Itajubá ao longo de vários anos.
Aos docentes, alunos, técnicos e colaboradores, que ao longo dos anos, foram
dando o melhor do seu saber, esforço e dedicação ao ensino da Histologia na Faculdade
de Medicina de Itajubá, deixamos uma palavra amiga de agradecimento.
1º Vice-DIretor e
Coordenador de Curso da
Faculdade de Medicina de Itajubá
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FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
―Há pessoas que não deveriam desaparecer. Não falo no sentido simbólico, tipo ela vai ser
eternamente lembrada. Falo no sentido real, material, humano, um ser vivo que se perpetua, como
Matusalém, porque sua missão está além da mortalidade, e dificilmente poderá ser simplesmente
substituída. Christina era uma destas pessoas, que ainda deveria estar entre nós. Dirigindo os
destinos da faculdade, lecionando, produzindo peças histológicas, contos, músicas e outras artes.
Este manual não poderia deixar de homenagear aquela que foi a maior artifice da nossa
histologia.
Pedi ao seu filho, Eric, nosso ex-aluno, que escrevesse também algumas palavras sobre ela,
ele que testemunhou sua pessoa, em casa, e a mestra, na faculdade.‖
―Pessoas curiosas vivem melhor. A curiosidade nos leva às bordas do mundo e ao cerne da
gente. Não há fim. Sempre podemos ir um pouco mais longe, sempre podemos dividir um pouco
mais, e mais. O céu não é o limite.
Aprendi a provar com a minha mãe. Na sala da minha casa ela ouvia Beatles, mudava o sofá
de lugar, conversava comigo e fazia suas peças de histologia. Aproveitava para desenhar os
canais de Havers com a mesma delícia de uma tela. Eram transparências, evidências e arte.
Algumas vezes fiquei frustrado porque ela não dividia a paixão do futebol comigo, mas quando ela
pintou uma camisa do Inter-RS (tão difícil de encontrar na época) entendi que o amor sempre
encontra uma fresta, mesmo se não houver paixão.
O tempo passou e fiz o curso de medicina. Já no primeiro ano as aulas que eu vi serem
confeccionadas em casa, foram expostas no retroprojetor. Tive um pouco de ciúme. Aquilo era
meu, só meu. "Como essas pessoas ousam bisbilhotar meus macrófagos e minha camada basal?"
Por outro lado, ter aula na faculdade, com a mãe, é uma experiência estupenda. E na mistura de
amor e ciência, eu percebia que ela dava aulas e exibia seus tecidos, com o deleite de uma estilista
pseudoestratificada. O amor sempre encontra uma fresta.
Histologia é coisa de curioso. E essas duas entidades (histologia e curiosidade) fizeram quem
eu sou hoje. Fui concebido e convencido através das células, das perguntas, dos slides, do salário
e, principalmente, do amor da ex professora de histologia da Faculdade de Medicina de Itajubá,
Dra Maria Christina Anna Grieger, que eu sempre chamei de mãe (inclusive na sala de aula)‖.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PREFÁCIO
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SUMÁRIO
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
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USO E MANUTENÇÃO DO MICROSCÓPIO
1
Figura 1 - Componentes do microscópio optico
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LENTES:
A lente objetiva de imersão só deve ser usada com óleo de imersão (pois o índice de
refração deste óleo é maior que o ar e assim proporciona melhor aproveitamento dos raios
luminosos).2
*OBS.: Para uma melhor análise das lâminas e estruturas nelas contidas é
aconselhado que o aumento da imagem seja feito de modo gradual: primeiramente deve
ser focalizada a região de interesse no menor aumento (4x) e, posteriormente, focalizar a
região desejada nos aumentos 10X e 40x.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
REFERÊNCIAS DA AULA 1:
1
Lacerda GA. Introdução ao trabalho de microscopia [Internet]. 2013 [Acesso
em: 2014 Fev 15]. Disponível em:
http://abcdafarmacobotanica.blogspot.com.br/2013/05/microscopia.html
2
Sechinato MS, Grieger MCA, Irulegui RSC, Reis MLA. Manual de histologia. Itajubá:
FMIt; 2012. p.3-5.
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PRÁTICA
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IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS, CONCEITOS DE
BASOFILIA/ACIDOFILIA E INTERPRETAÇÃO DE
CORTES HISTOLÓGICOS
CONCEITOS INICIAIS:
Os tecidos são constituídos por células e por matriz extracelular que estão em
constante interação. Ambos possuem diversos constituintes com diferentes pH, desde as
fibras colágenas e as mitocôndrias alcalinas até os ácidos nucleicos.1
Para serem estudadas no microscópio, essas estruturas devem ser coradas. Dentre
os corantes, a combinação de hematoxilina e eosina (HE) é a mais comumente usada.
Eles se comportam como substâncias de caráter ácido ou básico que tendem a fazer
ligações com os componentes dos tecidos.2 Assim, os componentes que se coram bem
por corantes básicos são chamados basófilos e os que se coram bem por corantes ácidos,
acidófilos.1
A hematoxilina é um corante básico, por isso tem afinidade por componentes ácidos
dos tecidos. A eosina é um corante ácido e tem afinidade por componentes básicos. Deste
modo os elementos básicos dos tecidos são corados pela eosina adquirindo coloração
róseo-avermelhada. Já os elementos ácidos são corados pela hematoxilina adquirindo
coloração azul-arroxeada.1
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 3 - Epitélio da Pele - A pele apresenta queratina (proteína altamente basófila) que possui
afinidade pela eosina, adquirindo, assim, coloração avermelhada.
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REFERÊNCIAS DA AULA 2:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011. Histologia e seus métodos de estudo; p.01-21.
2
Sechinato MS, Grieger MCA, Irulegui RSC, Reis MLA. Manual de histologia. Itajubá:
FMIt; 2012. p.6-9.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
3
TECIDO ADIPOSO
O TECIDO ADIPOSO:
2
Figura 4 - Diferenciação celular
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Figura 5 - Adipócitos Uniloculares
4
Figura 6 - Adipócitos Multiloculares
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MANUAL DE HISTOLOGIA
REFERÊNCIAS DA AULA 3:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Tecido adiposo; p.124-34.
2
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Tecido adiposo; p.127. Fig.6.3.
3
Medicina UGF [Internet]. Tecido adiposo. 2010. [Acesso em: 2014 Fev 20].
Disponível em:
http://medgama.blogspot.com.br/2010/07/tecido-adiposo.html
4
MOL microscopia On-Line - Seu guia interativo de histologia [Internet]. M 5 - Tecido
adiposo multilocular. 2007. [Acesso em: 2014 Fev 20]. Disponível em:
http://www.icb.usp.br/mol/5-6-adiposo-multi.html
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PRÁTICA
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TECIDO CARTILAGINOSO
O TECIDO CARTILAGINOSO:
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência
rígida. Ele é responsável principalmente por garantir o suporte de tecidos moles, revestindo
superfícies articulares, onde irá absorver choques mecânicos e facilitar o deslizamento dos
ossos nas articulações. Além disso, ele é essencial para a formação e crescimento dos
ossos longos.1 É encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia e
brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo superfícies articulares de
ossos longos.
Este tecido será estudado através da Lâmina 33 (L-33) que representa um corte da
traqueia.
Nesta lâmina, você deve procurar uma região da parede da traqueia que possui
coloração mais basófila / arroxeada (resultante da impregnação de um corante básico —
no caso a hematoxilina — em uma estrutura basófila).
Focalize esta região e, gradativamente, vá trocando as lentes objetivas secas até
chegar ao aumento maior (40x).
A região basófila compreende a cartilagem hialina.
No grande aumento, você poderá perceber a existência de várias células e de uma
substância entre essas células (denominada matriz).
Observe:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
MATRIZ
PERICÔNDRIO
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MANUAL DE HISTOLOGIA
também contém células: fibrócitos (de difícil visualização) e fibroblastos (de forma
fusiforme – representados por setas vermelhas na Figura 14) – estas células estão
contidas mais no interior do pericôndrio.
Na faixa de transição da matriz para o pericôndrio encontra-se outro tipo de células:
os condroblastos (representados por setas pretas na Figura 14).
Os controblastos são células que possuem a capacidade de se diferenciar em
condrócitos (que irão se localizar nas lacunas) – são células menores e com o núcleo
ovóide).
REFERÊNCIAS DA AULA 4:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2004. Tecido cartilaginoso; p.130-35.
2
Sechinato MS, Grieger MCA, Irulegui RSC, Reis MLA. Manual de histologia. Itajubá:
FMIt; 2012. p.12-14.
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PRÁTICA
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TECIDO ÓSSEO
TECIDO ÓSSEO:
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Como já foi dito, ela tem início sobre uma peça de cartilagem hialina através de um
processo de hipertrofia e morte dos condrócitos e posterior deposição de cálcio formando a
matriz que é invadida com capilares sanguíneos.1,2
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Figura 23 - Zona de Cartilagem Hipertrófica. Podem-se observar nas setas os condrócitos volumosos.
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Figura 24 - Zona de Cartilagem Calcificada. Pode-se observar a presença de células do sangue entre
as trabéculas ósseas.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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Figura 26 - Observe a disposição lado a lado dos osteoblastos encontrados na periferia da espícula
óssea. Quando presos na matriz, eles tornam-se osteócitos, localizados nas lacunas.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 27 - Observe a morfologia do osteoclasto: célula gigante, multinucleada que apresenta várias
ramificações. São menos numerosos e podem ser encontrados na periferia da espícula óssea.
REFERÊNCIAS DA AULA 5:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011. Tecido ósseo; p.135-49.
2
Sechinato MS, Grieger MCA, Irulegui RSC, Reis MLA. Manual de histologia. Itajubá:
FMIt; 2012. p.15-17.
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PRÁTICA
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TECIDOS MUSCULARES
O TECIDO MUSCULAR:
2
Figura 28 – Tipos de Tecido Muscular
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MANUAL DE HISTOLOGIA
3
Figura 29 – Organização do Músculo
4
Figura 30 – Músculo Estriado Esquelético
1) Corte Longitudinal: a forma das fibras é variada, pois elas se ramificam com
frequência, se anastomosando umas com as outras. Em geral, são cilíndricas,
acidófilas e com estriação transversal. Os núcleos são arredondados.
Observam-se os discos intercalares: linhas transversais mais coradas, em
forma de escada ou ziguezague.
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Figura 31 – Músculo Estriado Cardíaco
MÚSCULO LISO:
4
Figura 32 – Músculo Liso
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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Figura 37 - Corte Longitudinal do Músculo Cardíaco (observe os Discos Intercalares)
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REFERÊNCIAS DA AULA 6:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Tecido muscular; p.182-203.
2
A.F.H - Os tecidos. Tipos de tecido muscular. 2010. [Acesso em: 2014 Fev 20].
Disponível em:
http://quartoanoanatomia.blogspot.com.br/2010/04/tipos-de-tecido-muscular-de-
acordo-com.html
3
Embriologia e histologia - Tecido muscular [Internet]. 2012. [Acesso em: 2014 Fev
20]. Disponível em:
http://grupomedveterinaria.wordpress.com/2012/06/21/tecido-muscular
4
Só biologia. Tecidos musculares [Internet]. [Acesso em: 2014 Fev 20]. Disponível
em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio21.php
5
Cunha GF. Tecido muscular estriado cardíaco [Internet]. 2010. [Acesso em: 2014
Fev 20]. Disponível em:
http://www.teliga.net/2010/01/tecido-muscular-estriado-cardiaco.html
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PRÁTICA
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CÉLULAS DO CONJUNTIVO
O TECIDO CONJUNTIVO:
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Figura 41 – Plasmócitos
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Figura 42 – Neutrófilos
Figura 43 – Neutrófilo
45
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Figura 44 - Eosinófilo
Figura 45 - Eosinófilos
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Figura 46 - Fibroblastos
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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Figura 48 - Mastócito
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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REFERÊNCIAS DA AULA 7:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011. Tecido conjuntivo; p.91-118.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
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FIBRAS DO CONJUNTIVO / SUBSTÂNCIA
FUNDAMENTAL AMORFA (SFA) / TIPOS DE
CONJUNTIVO
O TECIDO CONJUNTIVO:
Está presente em locais com pressão e atrito pequenos como entre células
musculares, camada entorno dos vasos e derme. Nele não há predominância de qualquer
tipo de fibra.1
Para visualizá-lo vá até a parte abaixo do epitélio estratificado da pele, ao nível das
papilas dérmicas. Lá poderão ser vistos espaços ―vazios‖, fibras coradas em rosa e
núcleos. Os espaços ―vazios‖ são a substancia fundamental amorfa (SFA), que pela sua
parte hídrica, dá esse aspecto quando processas em lâmina. A SFA embebe fibras e
células do conjuntivo, não existindo espaços vazios no tecido vivo.1
As fibras coradas vistas são as fibras colágenas, que apresentam cor acidófila e
trajeto tortuoso. Procure identificá-las em todos os tipos de corte, pois este é um dos
elementos mais frequentes em vários órgãos. Como está no tecido conjuntivo frouxo não
encontrará muitas fibras.
Os núcleos vistos são geralmente fibroblastos e fibrócitos.
Esse tipo de tecido está abaixo das papilas e se caracteriza por apresentar menos
SFA e mais fibras colágenas. É dito como ―não modelado‖ por conter fibras colágenas
orientadas em várias direções, o que lhe confere maior resistência às trações exercidas em
qualquer direção. É encontrado na região de derme profunda.1
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L-12 Tendão:
Nesta lâmina, note que as fibras colágenas estão dispostas em única direção e há
fibrócitos entre elas. Alguns fibroblastos também poderão ser vistos.1
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Aqui as células não foram coradas. As fibras reticulares estão coradas em preto, são
finas e emaranhadas, formando uma rede de sustentação.
55
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
REFERÊNCIAS DA AULA 8:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011. Tecido conjuntivo; p.91-118.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
9
VASOS SANGUÍNEOS
L – 05 ou L – 33 Artéria Elástica:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
3
Figura 56 - Camadas da parede de Artérias Elásticas
L – 02 Intestino Grosso:
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Figura 57 - Capilares
L – 28 Timo:
Este órgão será estudado mais adiante. Por enquanto, procure distinguir arteríola,
vênula e capilar no tecido conjuntivo frouxo que separa os lóbulos de tecido linfoide.2
1) Vênulas: possuem um diâmetro de 0,2 a 1,0 mm; suas paredes, muito pequenas,
são formadas apenas por uma camada de células endoteliais. A maioria das
vênulas é do tipo muscular, possuindo pelo menos algumas células musculares lisas
na sua parede.1
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 58 – Vênula
Figura 59 - Vênula
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L – 21 Fígado:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
REFERÊNCIAS DA AULA 9:
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2013. Sistema circulatório. p.204-20.
2
Sechinato MS, Grieger MCA, Irulegui RSC, Reis MLA. Manual de histologia. 2012.
p.26-8.
3
SIU School of medicine [Internet]. Arterial wall. 2003. [Acesso em: 2014 Fev 20].
Disponível em: http://www.siumed.edu/~dking2/crr/CR023b.htm
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PRÁTICA
CORAÇÃO E CÉLULAS DO SANGUE
10 AS CÉLULAS DO SANGUE:
Autores: Aline Melon Ruegger
Isadora Isis de Oliveira Araújo
Ivy Loureiro Teodoro
O sangue é formado pelos glóbulos sanguíneos e pelo plasma, parte líquida, na qual
os primeiros estão suspensos. Os glóbulos sanguíneos são os eritrócitos ou hemácias, as
plaquetas (fragmentos do citoplasma dos megacariócitos da medula óssea) e diversos
tipos de leucócitos ou glóbulos brancos. O sangue é principalmente um meio de transporte.
Por seu intermédio, os leucócitos, células que desempenham várias funções de defesa
percorrem constantemente o corpo, atravessam por diapedese a parede das vênulas e
capilares e concentram-se rapidamente nos tecidos atacados por microrganismos, onde
desempenham suas funções defensivas. O sangue também é responsável pelo transporte
de oxigênio e gás carbônico (CO2), o primeiro ligado à hemoglobina dos eritrócitos e o
segundo ou ligado à hemoglobina e a outras proteínas dos eritrócitos, ou dissolvidos no
plasma. Como veículo de distribuição dos hormônios, o sangue possibilita a troca de
mensagens químicas entre órgãos distantes. Tem, ainda, papel regulador na distribuição
de calor, no equilíbrio ácido-básico e no equilíbrio osmótico dos tecidos.1
Nesta prática vamos nos ater à classificação e caracterização dos glóbulos
sanguíneos – células do sangue.
1) Hemácias: são eosinófilas (às vezes de cor parda), arredondadas, com área
central mais clara. Ao tentar observar o núcleo, perceberá que hemácias não
têm núcleo. Elas representam a maioria das células desta lâmina.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 62 - Eosinófilos
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Figura 63 - Basófilo
Figura 64 - Basófilo
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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Figura 67 - Linfócito
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
ÓRGÃOS LINFÁTICOS
11 OS ÓRGÃOS LINFÁTICOS:
Autores: Aline Melon Ruegger
Isadora Isis de Oliveira Araújo
Ivy Loureiro Teodoro
NÓDULO LINFÁTICO:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
LINFONODO:
L-36 e L-36a Linfonodo:
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Figura 71 – Linfonodo
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MANUAL DE HISTOLOGIA
BAÇO:
L-8 Baço:
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TIMO:
L-28 Timo:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 75 - Timo
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO:
Hugo Ribeiro Bellato
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
1
Figura 77 - Epitélios de Revestimento
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Nesta lâmina buscar uma vilosidade (na superfície mucosa). Epitélio com uma
camada de células, apesar de os limites celulares serem pouco nítidos, os núcleos são
bem corados e alongados, ficam na região basal das células, muito próximo uns dos
outros, indicando que as células são estreitas e longas (altura maior que a largura),
característica do epitélio cilíndrico/colunar/prismático. Abaixo do epitélio há tecido
conjuntivo frouxo (lâmina própria ou córion) que não contém células epiteliais.
*OBS.: Atenção para as regiões em que o tecido foi cortado tangencialmente à fileira
dos núcleos, dando a falsa impressão que o epitélio é estratificado.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Este epitélio reveste a luz da traqueia, ele apresenta os núcleos em várias alturas
dando aspecto de estratificado, porem se observado mais atentamente pode-se perceber
que todas as células epiteliais tocam a lâmina basal (algumas vezes é difícil de visualizar).
A maioria das células é cilíndrica.
*OBS.: Este como todos os outros epitélios, se apoia sobre uma camada de tecido
conjuntivo frouxo, a lâmina própria.
Figura 82 - Traqueia
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Figura 83 - Traqueia
Epitélio reveste a luz do esôfago e fica repousado sobre tecido conjuntivo (lâmina
própria ou córion), a delimitação entre os dois tecidos é ondulada, com formação de
papilas (reentrâncias do tecido conjuntivo em direção ao epitélio). Como é estratificado, o
epitélio possui vários camadas, a mais interna (junto ao conjuntivo) as células são
cilíndricas/ cúbicas. Nas próximas camadas (medias), as células são maiores, poliédricas,
e os núcleos são redondos e afastados entre si. Nas últimas camadas (junto à luz), os
núcleos são densos e alongados ou arredondados, são picnóticos e estão bem afastados
uns dos outros. As células são pavimentosas/achatadas e empilham-se como discos.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 84 - Esôfago
Epitélio que também contem várias camadas. Na última camada de células com
núcleo há no citoplasma grânulos muito roxos de querato-hialina (substância precursora de
queratina). Acima desta camada com grânulos não há mais núcleos, observa-se uma longa
faixa acidófila de queratina (células mortas). O epitélio repousa sobre o tecido conjuntivo
que na pele é chamado de derme. Há grande número de papilas dérmicas.
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FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
Figura 85 – Pele
Figura 86 - Pele
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MANUAL DE HISTOLOGIA
¹ Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Tecido epitelial. p.66-90.
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PRÁTICA
ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA
ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA:
Hugo Ribeiro Bellato
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 87 - Testículo
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Figura 88 - Testículo
Figura 89 - Epidídimo
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MANUAL DE HISTOLOGIA
Figura 90 - Traqueia
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¹ Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Tecido epitelial; p.66-90.
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
PROCESSOS DE SÍNTESE
14 PROCESSOS DE SÍNTESE:
Autores: Beatriz Carvalho
Hugo Ribeiro Bellato
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
SÍNTESE DE GLICOPROTEÍNAS:
A camada mucosa do intestino grosso não tem pregas, exceto em sua porção distal
(reto), nem vilosidades. Contudo, possui microvilosidades.
As criptas intestinais são longas e caracterizadas por abundância de células
caliciformes e absortivas e um pequeno número de células enteroendócrinas.
As células absortivas são colunares e possuem microvilosidades curtas e irregulares.
O epitélio do intestino grosso é o simples cilíndrico (colunar, prismático).2
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Entre estas células ressaltam outras maiores, globosas, com citoplasma muito claro
(parecendo vazio). Estas são as células caliciformes do intestino. Os seus núcleos estão
na porção basal, são escuros e achatados. O citoplasma é pouco corado por que as
glicoproteínas têm pouca afinidade pelos corantes usuais, tipo HE.1
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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É um órgão compacto, sólido. Situa-se no assoalho bucal, para onde drena seu
conteúdo.
É uma glândula exócrina que produz saliva, fluido que possui funções digestivas,
lubrificantes e protetoras. É uma glândula tubuloacinosa composta, sua porção secretora
contém tanto células serosas quanto células mucosas. As células serosas são o principal
componente desta glândula, sendo facilmente distintas das células mucosas.1,3
5) Meia lua serosa: células mucosas e serosas estão arranjadas num padrão
característico. As células mucosas formam túbulos, mas no término destes
túbulos existe um grupo de células serosas que constituem a meia lua serosa.3
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
EPITÉLIOS GLANDULARES
15 EPITÉLIOS GLANDULARES:
Autores: Beatriz Carvalho
Hugo Ribeiro Bellato
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
A camada mucosa do intestino grosso não tem pregas, exceto em sua porção distal
(reto), nem vilosidades. Contudo, possui microvilosidades. Essa camada é composta por
células caliciformes e absortivas e um pequeno número de células enteroendócrinas.1
Ao localizar a mucosa, podem-se identificar as glândulas tubulares retas percorrendo
a região. Observa-se que o epitélio de revestimento emite projeções tubulares e retilíneas
para dentro da mucosa. A luz mostra um diâmetro variável, parecendo às vezes não
existir.2
O epitélio do intestino grosso é o simples cilíndrico (colunar, prismático).1
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PRÁTICA
TRATO GASTRO INTESTINAL
16 O SISTEMA DIGESTIVO:
Autores: Beatriz Carvalho
Hugo Ribeiro Bellato
Maria Emília de Oliveira Ambrósio
CARACTERÍSTICAS COMUNS:
Tubo oco, composto por luz (lúmen), e parede formada por 4 camadas:
LÍNGUA:
L-10ª Língua:
Massa de músculo estriado esquelético, coberta por mucosa variável de acordo com
a região.¹
127
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Esses dois componentes se projetam para fora, formando as papilas linguais (as
principais são as filiformes, fungiformes, foliadas e circunvaladas). Nesse corte as mais
comuns são as filiformes.¹
2) Submucosa: ausente nesse órgão.
3) Muscular: é a própria língua, composta de massa muscular estriada
esquelética com feixes de músculos em todas as direções.¹
4) Serosa: ausente nesse órgão.
128
MANUAL DE HISTOLOGIA
ESÔFAGO:
L-05 Esôfago:
Tubo oco, muscular que tem a função de transportar os alimentos da boca até o
estômago por movimentos peristálticos.¹
129
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4) Serosa: Ausente neste órgão (só existe na porção que está na cavidade
peritoneal). O restante é envolto por camada de tecido conjuntivo que se
mistura com o tecido conjuntivo circunjacente; essa camada presente no
esôfago é chamada Adventícia.¹
130
MANUAL DE HISTOLOGIA
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ESTÔMAGO:
Trata-se de uma porção dilatada do TGI que transforma o bolo alimentar (vindo da
boca e esôfago) em quimo, uma massa viscosa e pré-digerida, por meio de atividade
mecânica e química. Histologicamente há 3 regiões distintas: O cárdia; O corpo (igual ao
fundo); e o piloro (antro).¹
*OBS.: Muitas vezes essas colorações são difíceis de identificar, por problemas
técnicos.
132
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INTESTINO DELGADO:
134
MANUAL DE HISTOLOGIA
B.
Células de Paneth: localizadas no fundo das criptas (glândulas) de
Lieberkuhn, possuem uma série de grânulos acidófilos no citoplasma
apical. Secretam lisozima e tem função de defesa.¹
Há muscular da mucosa.
135
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INTESTINO GROSSO:
1) Mucosa: composta por um epitélio simples colunar. Não forma vilosidades como no
intestino delgado, mas invagina-se em direção à lâmina própria, formando glândulas
tubulares retas, as quais possuem abundancia de células caliciformes e absortivas.¹
2) Submucosa: Separada da mucosa pela muscular da mucosa. Apresenta tecido
conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos (clássico). Possui riqueza de
tecido linfoide associado ao intestino (GALT).1,3
3) Muscular: composição tradicional de músculo liso, vistos aqui em cortes
transversais e longitudinais.³
4) Serosa: Composta por tecido conjuntivo frouxo e mesotélio.³
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MANUAL DE HISTOLOGIA
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PRÁTICA
GLÂNDULAS ANEXAS DO TUBO
17 O SISTEMA DIGESTIVO:
DIGESTIVO
GLÂNDULAS SALIVARES:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
L-48 PÂNCREAS:
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L-21 FÍGADO:
144
MANUAL DE HISTOLOGIA
2
Figura 160 – Fígado
145
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PRÁTICA
PELE E ANEXOS
18 PELE:
Autores: Alexandre Albuquerque Bertucci
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique G. Guimarães Filho
2
Figura 161 - Camadas da Pele
146
MANUAL DE HISTOLOGIA
1) Camada Córnea: Por ser representada pela queratina, sua espessura varia
dependendo da região do corpo. Quanto maior estímulo (atrito) uma região
recebe, mais espessa é essa camada nessa local. Trata-se de uma camada
amorfa ou lamelar de coloração eosinófila.1
3
Figura 162 - Camadas da Pele
147
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4
Figura 163 - Camadas da Pele
Figura 164- Camadas da Pele: Legenda: B – Camada Basal; E – Camada Espinhosa; G – Camada
5
Granulosa; C – Camada Córnea.
148
MANUAL DE HISTOLOGIA
1) Derme Papilar: Trata-se de tecido conjuntivo frouxo localizado nas regiões abaixo
das papilas dérmicas (reentrâncias do conjuntivo em direção à epiderme).1
2) Derme Reticular: Situada logo abaixo da derme papilar, sem ter uma delimitação
nítida entre essas camadas. É constituída de tecido conjuntivo denso, não
modelado, formando um aspecto de rede. Há presença de anexos cutâneos e vasos
em menor quantidade.1
L-39 Pele:
149
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6
Figura 166 - Derme Papilar e Reticular
7
Figura 167 - Derme Papilar e Reticular
150
MANUAL DE HISTOLOGIA
ANEXOS CUTÂNEOS:
8
Figura 168 - Glândula Sebácea e Folículo Piloso
151
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9
Figura 169 - Glândulas Sebáceas
152
MANUAL DE HISTOLOGIA
8
AuladeAnatomia. Sistema tegumentar [Internet]. [Acesso em: 2014 Mar 01].
Disponível em: http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm
9
Goldfeder EM. Sistema tegumentar [Internet]. 2010. [Acesso em: 2014 Mar 01].
Disponível em: http://dc162.4shared.com/doc/RPTH-9lB/preview.html
153
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PRÁTICA
APARELHO RESPIRATÓRIO
19 OAPARELHO RESPIRATÓRIO:
Autores: Alexandre Albuquerque Bertucci
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique G. Guimarães Filho
TRAQUEIA:
L-33 Traqueia:
154
MANUAL DE HISTOLOGIA
PULMÃO:
L-31 Pulmão:
A. Brônquios:
Originam-se da traqueia até entrarem nos pulmões pelo hilo, estes são chamados de
primários. Ao penetrarem nos pulmões os brônquios primários dirigem-se para baixo e
para fora dando origem a 3 brônquios nos pulmões direitos e 2 brônquios no pulmão
esquerdo, estes por sua vez ramificam-se inúmeras vezes até dar origem aos bronquíolos
As camadas que a compõem são:
155
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B. Bronquíolos:
C. Bronquíolos terminais:
156
MANUAL DE HISTOLOGIA
D. Bronquíolos Respiratórios:
E. Ductos alveolares:
Revestidos por epitélio simples plano cujas células são extremamente delgadas.
F. Alvéolos:
G. Artérias e Veias:
157
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158
MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
TECIDO NERVOSO
20 O TECIDO NERVOSO:
Autores: Alexandre Albuquerque Bertucci
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique G. Guimarães Filho
1) Os neurônios
2) Vários tipos de células da glia ou neuróglia
CEREBELO:
159
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MEDULA ESPINHAL:
160
MANUAL DE HISTOLOGIA
*OBS.: Entre os neurônios podem ser vistos muitos núcleos menores que pertencem
às células da glia.
161
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CÓRTEX CEREBRAL:
São células de forma estrelada com múltiplos processos irradiando do corpo celular,
na lâmina nota-se os muitos prolongamentos negros(o citoplasma e núcleos não podem
ser vistos, pois existem muitos prolongamentos). São os astrócitos protoplasmáticos.1
162
MANUAL DE HISTOLOGIA
163
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164
MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
NERVOS E GÂNGLIOS NERVOSOS
21
NERVO:
Autores: Alexandre Albuquerque Bertucci
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique G. Guimarães Filho
2
Figura 178 - Corte Longitudinal: Axônio e Células de Schwann
165
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2
Figura 179 - Nódulos de Ranvier
3
Figura 180 - Axônio e Mielina
166
MANUAL DE HISTOLOGIA
3
Figura 181 - Nódulo de Ranvier e Célula de Schwann
O perineuro pode ser visto como uma faixa de tecido conjuntivo denso,
individualizando as fibras em feixes. O epineuro é a cápsula de tecido
conjuntivo denso que envolve todo o nervo. O endoneuro, mais delicado,
reveste cada fibra individualmente, e é de difícil visualização.1
167
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3
Figura 182 - Corte Trabsversal
3
Figura 183 - Corte Transversal
168
MANUAL DE HISTOLOGIA
3
Figura 184 - Organização do Nervo
3
Figura 185 - Organização do Nervo
169
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3
Figura 186 - Organização do Nervo
GÂNGLIO SIMPÁTICO:
170
MANUAL DE HISTOLOGIA
4
Figura 187 - Gânglio Simpático
4
Figura 188 - Gânglio Simpático
171
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5
Figura 189 - Intestino Grosso
172
MANUAL DE HISTOLOGIA
6
Figura 190 - Plexo Mioentérico
7
Figura 191 - Plexo Mioentérico
173
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8
Figura 192 - Plexo Mioentérico
174
MANUAL DE HISTOLOGIA
175
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PRÁTICA
APARELHO URINÁRIO
22 O APARELHO URINÁRIO:
Autores: Alexandre Albuquerque Bertucci
Júlia Rosante Garcia
Luísa Coelho Marques de Oliveira
Luíz Henrique G. Guimarães Filho
O sistema urinário humano tem como função produzir, armazenar e eliminar a urina e
garantir a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. Ele é composto por
rins, bexiga, uretra, ureteres e esfíncteres.
Agora, falaremos um pouco sobre alguns órgãos:
L-24 Rim:
O rim possui duas faces, a convexa e a côncava em que há uma escavação chamada
hilo renal. Por ela entra a artéria renal, que leva sangue arterial ao rim; por aí também sai a
veia renal, que retira o sangue venoso do rim, levando-o para a veia cava inferior.
Externamente, os rins são envolvidos por uma cápsula fibrosa. Internamente, cada
rim contém cerca de 1 milhão de pequenos tubos chamados, néfrons. Ele é formado por
duas partes principais: a cápsula de Bowman e os túbulos renais. Os túbulos estão
identificados como túbulo distal, túbulo proximal e túbulo coletor.
O rim ainda se divide em duas zonas, a cortical e a medular.
176
MANUAL DE HISTOLOGIA
177
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L-13 Bexiga:
178
MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
23 HIPÓFISE:
Autores: Álefy Zanelato Pereira Araújo
Priscila Alves da Silva
L-03 Hipófise:
Pequeno órgão revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo e com origem
embriológica dupla: nervosa (neurohipófise) e ectodérmica (adenohipófise). Essa glândula
mantém importantes relações anatômicas e funcionais com o hipotálamo.1
Na lâmina, você conseguirá ver a divisão de 3 porções: a adenohipófise (pars distalis
+ pars tuberalis + pars intermedia), a neurohipófise (pars nervosa) e a pars intermedia.
Focalize o órgão com o menor aumento e procure a região mais escura, a adenohipófise.
Agora passe para o aumento médio.1,2
179
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A. ADENOHIPÓFISE:
1) Células Basófilas: responsáveis pela produção dos hormônios FSH, LH, TSH
e ACTH.1 Como o nome está dizendo, têm o citoplasma basófilo. Em geral,
estão situadas mais no interior da glândula.2
180
MANUAL DE HISTOLOGIA
181
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B. NEUROHIPÓFISE:
C. PARS INTERMEDIA:
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MANUAL DE HISTOLOGIA
TIREÓIDE:
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SUPRARRENAIS:
L-15 ou 16 Suprarrenais:
184
MANUAL DE HISTOLOGIA
A. CORTICAL:
185
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186
MANUAL DE HISTOLOGIA
187
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B. MEDULAR:
É a região central da glândula. É constituída por cordões irregulares, anastomosados
entre si, entre os quais se dispõem os capilares. Podem ser vistas vênulas com luz muito
ampla e parede delgada.2
PÂNCREAS ENDÓCRINO:
A parte exócrina, constituída por ácinos serosos já foi vista. Agora, procure, com o
menor aumento, no meio dos ácinos, as ilhotas de Langerhans.2
188
MANUAL DE HISTOLOGIA
A – secretora de glucagon,
B – secretora de insulina,
D – secretora de somatostatina
F – secretora de polipeptídio pancreático
Passe para o aumento médio e tente identificar cordões celulares entremeados por
capilares (não é muito fácil, mas não é impossível).2
QUESTÕES:
189
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190
MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
APARELHO GENITAL MASCULINO
A. TESTÍCULO:
O testículo está apresentado pelo corte circular maior que já foi estudado no início do
curso. Você vai rever agora os túbulos seminíferos em corte transversal, com seu
revestimento característico constituído por células da linhagem espermatogênica e pelas
células de Sertoli.
As células de Sertoli têm um formato de pirâmide, em que sua base está localizada
na lâmina basal dos túbulos seminíferos e seu ápice está no lúmen desses túbulos. Essas
células têm várias funções, como: secreção, produção do hormônio antimülleriano,
fagocitose, barreira hematotesticular e suporte, proteção e suprimento nutricional dos
espermatozoides em desenvolvimento.1 Tente identificá-las.
191
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192
MANUAL DE HISTOLOGIA
B. EPIDÍDIMO:
193
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194
MANUAL DE HISTOLOGIA
1
Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. Aparelho reprodutor masculino; p.414-26.
2
Silva MS, Reis MLA, Grieger MCA, Irulegui RSC. Manual de Histologia. Itajubá:
Faculdade de Medicina de Itajubá; 2012. Aparelho genital masculino e feminino.
p.78-80.
195
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PRÁTICA
APARELHO GENITAL FEMININO 1
1) OVÁRIO:
196
MANUAL DE HISTOLOGIA
*OBS.: Este corte é de ovário de gata, motivo pelo qual há tantos folículos
amadurecendo ao mesmo tempo.
197
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2) TUBA UTERINA:
Procure a tuba uterina no tecido que envolve o ovário. Você vai ver vários cortes
passando pela luz desse órgão. Observe que a mucosa apresenta-se pregueada e
revestida por epitélio simples cilíndrico. Por motivos técnicos, não se pode ver os cílios
destas células. Em torno da mucosa há camada estreita de músculo liso.1
198
MANUAL DE HISTOLOGIA
199
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PRÁTICA
APARELHO GENITAL FEMININO 2
26 COLO UTERINO:
Autores: Álefy Zanelato Pereira Araújo
Priscila Alves da Silva
Esta lamina também já foi vista em tecido epitelial. Reveja os dois tipos de tecido
epitelial que compõem o revestimento do colo.
200
MANUAL DE HISTOLOGIA
201
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202
MANUAL DE HISTOLOGIA
Nesta fase ocorre predomínio de células superficiais, que são acidófilas e têm o
núcleo picnótico. As células estão mais ou menos dispersas e o fundo da lâmina é ―limpo‖,
ou seja, não há detritos.1
203
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QUESTÕES:
204
MANUAL DE HISTOLOGIA
PRÁTICA
TIPOS DE NÚCLEO E FASES DA
27 INSTRUÇÕES DA AULA:
MITOSE
NÚCLEOS INTERFÁSICOS:
A. NÚCLEOS PICNÓTICOS:
205
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B. CÉLULAS MULTINUCLEADAS:
Abaixo do epitélio da língua, mais para o meio do corte, você vai encontrar células de
músculo esquelético. São muito longas, cilíndricas, de cor rósea (acidófila). Note que há
vários núcleos nestas células e que são alongados e dispostos junto à membrana celular,
ou seja, periféricos. Este é um exemplo de célula multinucleada e também uma exceção a
regra de núcleos centrais. Eles são periféricos por que a célula precisa acumular proteínas,
para o processo de contração.2
FASES DA MITOSE:
Focalize, em menor aumento, a região da ponta da raiz, que tem uma forma
arredondada. Passe para o maior aumento e identifique:
206
MANUAL DE HISTOLOGIA
207
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
208
MANUAL DE HISTOLOGIA
3
Figura 224 - Fases da Mitose
209
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ASSOCIAÇÃO DE INTEGRAÇÃO
SOCIAL DE ITAJUBÁ
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