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Aventura

no Meio
Estudo do Meio
4
4.° ano Ensino Básico
Conceição Dinis
Fátima Lima

n
Alguns dos conteúdos seleccionados, bem como as propostas de
trabalho apresentadas, poderão ser ponto de partida e suporte
para o desenvolvimento de actividades no âmbito …

… da Educação para a Cidadania/Formação Cívica...

... da Área de Projecto...

... ou do Estudo Acompanhado!

BOM TRABALHO!

Para facilitar a reutilização do presente manual, os exercícios constantes do mesmo poderão ser efectuados em caderno organizado para o efeito.

ISBN 972-0-12184-X
2
Aos professores
Com o livro Aventura no Meio 4 pretendemos que os alunos dêem continuidade
aos processos de aprendizagem desenvolvidos anteriormente.
Como observadores activos, deverão consolidar hábitos que os capacitem para a
investigação, a descoberta e a experimentação, aprofundando os seus conhecimen-
tos da Natureza e da sociedade, assumindo simultaneamente uma intervenção cons-
ciente e responsável na realidade circundante. A problematização, introduzida na
abordagem dos temas, pretende contribuir para a estabilização de hábitos de refle-
xão, base da aquisição de valores essenciais à construção de uma nova cidadania.
Da estrutura deste manual, salienta-se o seguinte:
Informação – desenvolvida segundo os blocos de conteúdos programáticos.
Actividades – diversificadas, reportadas continuamente ao meio ambiente dos
alunos, procurando que estabeleçam relações entre o que já conhecem e o que
vão aprender de novo.
São também apresentadas sugestões de actividades dirigidas aos professores.
Curiosidades – para despertar o gosto por novas aprendizagens.
Avaliação – para que cada aluno se consciencialize das suas aprendizagens e
realizações.
Bom trabalho!!
As Autoras

Suécia
Finlândia

Irlanda Dinamarca
Reino
Unido Holanda

Bélgica Alemanha
Luxemburgo

Áustria
França

Portugal Itália
Espanha

Grécia

0 500 km

3
Índice

À DESCOBERTA…
Aos professores 3

… DE SI MESMO
SETEMBRO O seu corpo 10
Os ossos 10
A saúde do esqueleto 12
Os músculos 13
OUTUBRO A pele 14

A segurança do seu corpo 16


Sol em excesso 16
Regras de primeiros socorros 17
Regras de prevenção de incêndios 19
Procedimentos de emergência em caso
de incêndio 20
Como prevenir incêndios em florestas? 21
Regras de segurança anti-sísmica 22
Avaliação 23

… DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES


NOVEMBRO O passado do meio local 26
Instituições de uma localidade 27

O passado nacional 28
O século 28
Friso cronológico da História de Portugal 29
Personagens e factos da História nacional
com relevância para o meio local 30
Personagens e factos da História nacional 31
Feriados nacionais 33
Aspectos da vida quotidiana no passado 36
Avaliação 38-39

DEZEMBRO Símbolos nacionais 40


A bandeira nacional 40
O hino nacional 42
A bandeira da União Europeia 43
4
… DO MUNDO NATURAL
Aspectos físicos do meio 46 JANEIRO
Fenómenos de evaporação, condensação
e precipitação 46
Aspectos físicos da água 46
Experiências que realizam fenómenos
de evaporação, condensação e solidificação 48
O ciclo da água na Natureza 50
Curiosidades 53

Os astros 54
A forma da Terra 54
As fases da Lua 55
O sistema solar 56
Curiosidades 57
Avaliação 58-59

Aspectos físicos de Portugal 60 FEVEREIRO


Os rios de Portugal 60
As serras 64
Curiosidades 67
Avaliação 68-69

… DAS INTERLIGAÇÕES ENTRE ESPAÇOS


O contacto entre a terra e o mar 72 MARÇO
A costa portuguesa 72
Localização de alguns aspectos da costa
portuguesa 73
Praias, cabos e estuários da costa portuguesa 74
Ilhas e arquipélagos 75
Os continentes e os oceanos 76

Os aglomerados populacionais 77
Vilas, cidades e aldeias 78
Distritos de Portugal 79
5
Índice

À DESCOBERTA…

Portugal na Europa e no Mundo 80


Localização de Portugal 80
Fronteira terrestre de Portugal 81
Os países lusófonos 82
Países de emigração portuguesa 83
Curiosidades 84
Avaliação 86-87

… DOS MATERIAIS E OBJECTOS


ABRIL Experiências com materiais e objectos 90
Experiências com materiais de uso corrente 91
Materiais sólidos, líquidos e gasosos 92
Comportamento dos materiais face
à variação da temperatura 94

Experiências com a água 96


Princípio dos vasos comunicantes 96
Fazer um repuxo 97
Efeitos da temperatura sobre a água 98

Experiências com a electricidade 100


Detector de electricidade 101
Construir um circuito eléctrico 102
Experiência com pilhas e lâmpadas 103
Materiais condutores e não condutores
de electricidade 104
Curiosidades 105

Experiências com o ar 106


O oxigénio 106
Pressão atmosférica 107
Experiência com uma palhinha de refresco 108
Curiosidades 109

Experiências com o som 110


Transmissão do som 110

Utilização e conservação dos objectos 112


Avaliação 114-115
6
… DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE
Principais actividades produtivas nacionais 118 MAIO
Actividades produtivas 118
Principais produtos agrícolas portugueses 122
Produtos ligados à pecuária 124
Produtos ligados à silvicultura 125
Produtos ligados à pesca 126
Produtos ligados à indústria 127
Indústrias portuguesas mais importantes 128
O comércio 129
Os serviços 130
Avaliação 132-133

A qualidade do ambiente 134 JUNHO


A qualidade do ambiente próximo 137
A qualidade do ar 138
A qualidade da água 139
A poluição sonora 140
Desequilíbrios ambientais 141
Avaliação 142

Materiais didácticos auxiliares 143


Materiais didácticos auxiliares – Multimédia (TIC) 144

A organização mensal representa uma mera sugestão, devendo respeitar-se antes


o ritmo de aprendizagem dos diferentes alunos.
7
Setembro

À descoberta
de si mesmo

8
9
O seu corpo
Setembro/Outubro • Fazer experiências para localizar os ossos • Identificar as suas funções
• Observar os ossos em representações do corpo humano

Os ossos
Ao apalpar o teu corpo podes sentir
uma estrutura dura. Essa estrutura é for-
mada por mais de 200 ossos, com tama-
nhos e formas variados. Sem ossos não
conseguirias segurar-te de pé.

Chamamos esqueleto ao conjunto de


todos os ossos do corpo.

Como seria o nosso aspecto se não


tivéssemos ossos?

Os ossos dão a forma ao corpo, man-


têm-no de pé e protegem os órgãos
que estão no seu interior.

Para estudar melhor o esqueleto, é


costume dividi-lo em três partes: ossos
da cabeça, ossos do tronco e ossos dos
membros (superiores e inferiores).

• Observa a imagem e completa o quadro.

Ossos da cabeça

Ossos do tronco coluna vertebral,

Superiores
Ossos dos membros
Inferiores
10
Alguns animais não têm ossos, são invertebrados. Os seres humanos,
assim como muitos outros animais, são vertebrados.

Animais vertebrados Animais invertebrados

• Completa o quadro com o nome de animais que conheças.

Vertebrados

Invertebrados

Os ossos estão ligados uns aos outros


pelas articulações. Sem elas não nos
poderíamos dobrar.

• Experimenta dobrar o corpo, procurando encontrar as tuas articulações.


Que articulações encontraste?

.
11
O seu corpo
Setembro/Outubro

A saúde do esqueleto
É importante:

Praticar regularmente exercício físico. Fazer uma alimentação saudável.

Caminhar ou estar sentado com as costas Dobrar os joelhos, não as costas,


direitas. ao apanhar objectos.

Dormir num colchão duro. Não tentar erguer pesos superiores


às nossas forças.

Faz um cartaz com alguns cuidados a ter para a saúde do esqueleto.


12
Os músculos
Os músculos envolvem e são suporte do
esqueleto.
Sem eles os ossos não se mexiam.
São os músculos que põem todo o corpo
em movimento.
O nosso coração bate, respiramos, movemos
os lábios, corremos ou brincamos devido à
acção dos músculos.

• Experiência
Faz um movimento com o braço. Apalpa o músculo durante esse movimento.
Descobre o que sentes…

ao dobrar o braço:

ao estender o braço:

Se não usarmos os músculos, eles ficam moles e fracos.


Quanto mais exercitarmos os músculos, mais fortes eles se tornam.
Quando fazemos exercício físico, o coração bate mais forte, os pulmões inspiram
mais fundo e todo o corpo fica mais saudável.
O repouso é importante para a recuperação dos músculos, quando estamos
cansados.

• Responde.
Em que modalidades desportivas pensas
que se desenvolvem mais os músculos
– das pernas?
– dos braços?
– do corpo todo?
13
O seu corpo
Setembro/Outubro

A pele
O nosso corpo é coberto de pele da cabeça aos pés. Ela Epiderme
protege-nos dos micróbios, das poeiras e do sol. Ajuda-nos
a manter a temperatura. A pele é elástica e maleável.
Nela existem nervos que nos transmitem diversas sen-
sações (impressões do tacto, do calor, da dor). Na pele
há também as glândulas sudoríparas. A água que liber-
tam traz impurezas do sangue e refresca a pele, ao eva-
porar-se. A pele não é toda da mesma grossura, mas é
toda formada por duas camadas: a exterior (epiderme) e
a interior (derme). A pele não se gasta, vai sendo substi-
tuída pouco a pouco.

A melanina é uma substância que existe na epiderme Derme


e que protege o corpo dos raios solares, bronzeando-o.
É ela que dá a cor à pele.

As pessoas que são originárias de regiões do Mundo mais quentes têm a pele mais escura.
Outras têm a pele amarelada.

• Procura explicar por que há pessoas com diferentes cores de pele.

Debate
Será que o valor das pessoas se pode medir pela cor da sua pele?
Escrever um texto colectivo com as conclusões do debate.

14
Fazer cartaz com pessoas de todas as cores, em Portugal e no Mundo
Escrever poemas sobre a diversidade das pessoas

CURIOSIDADE

Os ossos mais pequenos do corpo são os do ouvido.


Pela sua forma foi-lhes dado o nome de martelo,
bigorna e estribo.
O maior osso do corpo é o fémur.

1 – Estribo
2 – Bigorna
3 – Martelo

Os ossos são formados por minerais e por matéria


orgânica. Os ossos dos bebés são moles, porque têm
mais matéria orgânica do que matéria mineral. Os dos
idosos têm menos matéria orgânica que matéria mine-
ral. É por isso que são frágeis e fáceis de quebrar.

No nosso corpo há mais de 600 músculos. Uns são


grossos, outros são pequenos, como os que fazem
mexer os olhos.
Os músculos representam aproximadamente metade
do peso do corpo.

Os músculos são importantes para podermos


exprimir as nossas emoções.

Cada pessoa tem sulcos na pele que são diferentes


de qualquer outra pessoa. Não há no mundo duas
pessoas com impressões digitais iguais.

15
A segurança do seu corpo
Setembro/Outubro • Cuidados a ter com a exposição solar

Sol em excesso
Sabemos que o Sol é essencial à vida. Mas a exposição prolongada ao sol é prejudicial.
Pode provocar queimaduras e mesmo cancro de pele.

• Evita apanhar sol nestas horas do dia.


• Protege-te do sol, mesmo nos dias enevoados.

• Observa as imagens.
Faz uma lista dos cuidados a ter quando passamos um dia na praia.
A partir dela faz um cartaz.

CUIDADO!

• No campo ou na praia, expor o corpo ao sol durante poucos minutos no primeiro dia.
Depois vai-se alargando o tempo de exposição, dia a dia, até que o corpo fique
bronzeado.
• Utilizar um protector solar.
• Proteger especialmente as crianças e as pessoas de pele clara com chapéu ou uma
peça de roupa leve.
• Beber muita água.
16
Discutir as regras de primeiros socorros

Regras de primeiros socorros

Queimaduras solares

Primeiros socorros
Se cumprirmos as regras de segurança, podemos evitar acidentes.
No entanto, às vezes, eles acabam mesmo por acontecer. Por essa razão,
devemos conhecer também algumas regras de primeiros socorros.

Queimadura solar

• Retirar a pessoa do sol.


• Aplicar um penso com água
fria, se a queimadura for leve.
• Aplicar
uma loção para quei-
maduras solares.
• Evitar que as roupas produzam
fricção na área afectada. Se
possível, deixar a pele ao ar.
• Beber líquidos.
• Descansar num ambiente
fresco.
• Se surgirem dores de cabeça,
náuseas ou febre ou se se
formarem bolhas na queima-
dura, consultar o médico com
urgência.

IMPORTANTE!

Prestar os primeiros socorros a tempo reduz o sofrimento da vítima


e pode evitar complicações no futuro.

17
AVM4-02
A segurança do seu corpo
Setembro/Outubro

Fracturas e distensões

Fracturas

• Não mexer numa pessoa que teve uma fractura.


• Chamar o médico ou uma ambulância.
• Marcar 112 para pedir socorro.
• Na estrada, utilizar os postos SOS.

Distensões
Uma distensão é uma lesão num músculo, quando
é alongado em excesso.

• Colocar a vítima numa posição o mais cómoda


possível.

• Aplicar imediatamente uma compressa fria, se


possível com gelo.

• Repousar.
• Se a dor continuar, consultar o médico.
18
Fazer cartaz sobre prevenção e combate aos incêndios em habitações

Regras de prevenção de incêndios

Os incêndios
Muitos incêndios acontecem por falta de cuidado.
O fogo avança assustadoramente em cada
minuto que passa, se não for combatido de ime-
diato, com meios próprios.

A prevenção é a melhor defesa contra os


incêndios.

Como prevenir incêndios em habitações


• Apagar os fósforos antes de os deitar fora.
• Não brincar com o fogo.
• Não esquecer as panelas ao lume.
• Desligar os aparelhos eléctricos depois de os utilizar.
• Verificar ligações, fichas e tomadas eléctricas.
• Não secar roupa junto dos aquecedores.
• Não dormir com o cobertor eléctrico ligado.
• Se cheirar a gás, não acender fósforos nem ligar a luz e abrir portas e janelas.

• Organizar, com a ajuda dos bombeiros, um plano de emergência para evacuar a escola.
19
A segurança do seu corpo
Setembro/Outubro

Procedimentos de emergência em caso de incêndio

Conselhos do Serviço Nacional de Protecção Civil


Se lhe cheirar a fumo, vir chamas ou ouvir o crepitar do fogo, procure evitar o
pânico e seguir as seguintes recomendações:

1. Avise todas as pessoas da casa e chame os bombeiros através do 112.

2. Faça sair toda a gente! Ajude os que precisarem,


particularmente os velhos e as crianças.

3. Não perca tempo a salvar objectos ou vestuário, se isso


fizer perigar a sua vida ou a de outras pessoas.

4. Se está num compartimento com a porta fechada: apalpe


a porta antes de a abrir. Nunca abra uma porta se ela
estiver quente.
Se o fumo estiver a entrar por debaixo da porta, mantenha-
-a fechada e procure calafetá-la com toalhas molhadas.
Abra a janela para sair, pedir socorro ou respirar.
Se não vir fumo a sair por debaixo da porta e a parte superior não estiver
quente, abra a porta lentamente. Esteja preparado para a fechar de novo, rapi-
damente, se houver demasiado fumo ou fogo no compartimento contíguo.

5. Se houver fumo, proteja a boca com um pano húmido


e respire através dele.

6. Mantenha-se e desloque-se tão perto do solo quanto


possível, pois aí o ar é mais respirável.

7. Nunca utilize elevadores, utilize escadas.

8. Feche as portas atrás de si quando sair. Isso demorará o


avançar do fogo.

9. Se estiver num edifício muito alto:


Se o fogo não for no seu andar, estará normalmente em
segurança.
Contudo, se o fumo começar a entrar no seu apartamento
e se o átrio não tiver fumo, saia imediatamente.
Se o átrio estiver cheio de fumo, feche todas as portas
entre si e o fogo e procure calafetá-las com toalhas molhadas.
Chame os bombeiros através do 112.
20
Fazer cartaz sobre prevenção de incêndios em florestas
Visitar um quartel de bombeiros ou o serviço de Protecção Civil

Como prevenir incêndios em florestas?


As florestas são como verdadeiros pulmões da Terra. São também o habitat
de numerosas espécies animais e vegetais.
Devem merecer o nosso maior cuidado.
Quando uma mata arde, perde-se uma riqueza incalculável.

Recomendações do Serviço Nacional de Protecção Civil


• Não fazer queimadas em terrenos situados no interior das matas.
• Não lançar foguetes ou fogo-de-artifício dentro das matas ou próximo delas.
• Não queimar lixos no interior das florestas.
• Não fazer lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que
as atravessam.
• Limpar o mato, num mínimo de 50 metros à volta das habitações, armazéns,
oficinas e outras instalações.
• Na floresta, utilizar apenas máquinas com dispositivos tapa-chamas nos
tubos de escape e de protecção contra a libertação de faíscas.

Não vás assistir aos incêndios; deixa livres os acessos para aqueles que combatem as chamas.
21
A segurança do seu corpo
Setembro/Outubro
Fazer cartaz com regras de segurança anti-sísmica

Regras de segurança anti-sísmica


Tremor de terra
Um tremor de terra ou sismo é um
estremecimento súbito do solo.
Pode durar apenas uns segundos ou
ser mais demorado. Alguns são muito
violentos, causando mortos e feridos,
incêndios e prejuízos enormes.

Que fazer se houver


um tremor de terra?

Dentro de casa
• Afasta-te de móveis altos, espelhos, janelas, chaminés, candeeiros, quadros.
• Coloca-te no vão de uma porta, debaixo de uma mesa, cama ou carteira, cobrindo
a cabeça com uma almofada.
• Se possível, corta a água, o gás e desliga a electricidade.
• Liga um rádio de pilhas para ouvir as instruções das autoridades.

Na rua
• Afasta-te de paredes e edifícios altos.
• Desloca-te para um espaço aberto.
• Afasta-te de praias ou margens baixas de um rio.
• As viaturas devem parar afastadas dos edifícios e postes.
• As pessoas devem permanecer dentro delas.

Depois do sismo
• Prepara-te para outros abalos.
• Mantém-te calmo e acalma os outros.
• Corta a água, o gás e a electricidade, se estiverem ligados.
• Sai para a rua com calma. Não uses os elevadores.
• Calça-te, protege a cabeça com uma manta ou um capacete.
• Solta os animais domésticos.
• Cumpre as recomendações das autoridades.
• Não circules pelas ruas.

CURIOSIDADE

No dia 1 de Novembro de 1755 houve um tremor de terra na zona Sul de Portugal


continental. Destruiu grande parte da cidade de Lisboa. Morreram cerca de 20 000 pessoas.

22
AVALIAÇÃO

1 – Responde.
Em que partes se pode dividir o esqueleto?

Que cuidados devemos ter para proteger os ossos?

2 – Completa com verdadeiro V ou falso F .


Os ossos podem mover-se sem os músculos.
Os músculos põem todo o corpo em movimento.
O músculo cardíaco funciona de dia e de noite.
São os músculos que fazem mover os olhos.
Não é preciso exercício físico para ter músculos fortes.

3 – Completa o crucigrama de acordo com as indicações.


1. Camada exterior da pele. 1
2
2. Cobre o corpo todo.
3. Pode entrar no corpo, se nos ferirmos. 3

4. Camada mais profunda da pele. 4

5. Protege o corpo dos raios solares.


5

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Reconhecer a existência dos ossos.


Reconhecer as funções dos ossos.
Indicar alguns ossos em representações do corpo humano.
Reconhecer a existência dos músculos.
Reconhecer as funções dos músculos.
Indicar músculos em representações do corpo humano.
Identificar as funções da pele.
Indicar alguns cuidados a ter com o sol.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – queimaduras solares.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – fracturas.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – distensões.
Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios.
Conhecer regras de segurança anti-sísmica.
23
Novembro

À descoberta dos
outros
e das instituições

24
25
O passado do meio local
Novembro

O passado do meio local

Em cada localidade existem diversas instituições. Podemos


conhecer o passado dessas instituições recorrendo a fontes que nos
permitem saber quando e por quem foram fundadas, como funcio-
navam, como viviam as pessoas nessas épocas...

Para reconstituir o passado, podemos recorrer a fontes orais e


documentais.

Observação de
objectos
Entrevistas

Observação de imagens Pesquisa em livros e documentos escritos

Pesquisa em filmes Visita a monumentos e outras constru-


ções do passado
26
Instituições de uma localidade
• Assinala com X as instituições que existem na localidade onde vives. Completa.

Biblioteca Museu Igreja Hospital


Câmara Municipal Junta de Freguesia Escola
Associação Desportiva Associação Cultural Associação Recreativa

Outra. Qual?

• Procura conhecer a história de uma dessas instituições.


Instituição:

• Desenha a instituição que escolheste ou cola uma fotografia.


Quando surgiu?

Como surgiu?

Como funciona?

Quem a utiliza?

• Escreve o que descobriste sobre essa instituição.

• Menciona os documentos a que recorreste.

27
O passado nacional
Novembro

O século
Para contar períodos grandes de tempo, os historiado-
res usam medidas maiores do que o ano. Já conheces a
década (10 anos). Um século é formado por 100 anos.
Para o indicar é costume usar-se a numeração romana.
Contam-se os séculos antes de Cristo (a. C.) e depois
de Cristo (d. C.).

@2222222222222222222 3 2222222222222222222"

… 300 200 100 0 100 200 300 …

3
Séc. III Sec. II Séc. I (Nascimento de Cristo) Séc. I Séc. II Séc. III

(a. C.) (d. C.)

Para indicar os séculos

Se a data terminar em 00, o número das centenas indica o século a que pertence.

Exemplo: 12 00 2" Séc. XII

20 00 2" Séc. XX

Caso não termine em 00, acrescenta-se uma unidade ao número das centenas.

Exemplo: 12 15 2" 12 + 1 2" Séc. XIII

20 01 2" 20 + 1 2" Séc. XXI

• Completa.

Data 1010 1143 1500 1910 1999 2003

Século

28
Friso cronológico da História de Portugal

Friso cronológico
O Pedro e os colegas resolveram fazer um friso cronológico para registar
nele os factos e as datas que vão aprendendo da História de Portugal e da
história da localidade, ordenando-os no tempo.

Queres fazer também um friso cronológico?

• Corta tiras de papel de cenário com um metro de comprimento e 30 centí-


metros de largura. Cada tira representa um século.
• Divide cada metro em decímetros (10 dm). Cada decímetro representará um
ano.
• Coloca cada tira na parede, em volta da sala de aula, formando um friso.
• Assinala no friso algumas datas importantes da História de Portugal e da his-
tória da localidade onde vives.
29
O passado nacional
Novembro

Personagens e factos
da História nacional
com relevância
para o meio local

O passado nacional

O território que hoje é Portugal já foi habitado


por diversos povos: Celtas, Iberos, Lusitanos,
Romanos, Bárbaros, Árabes, entre outros, que
deixaram vários vestígios: objectos, construções,
lendas, tradições, palavras que entram hoje na Gravuras rupestres de Vila Nova de
língua portuguesa, etc. Foz Côa.
Algumas têm cerca de 30 000 anos.

Ponte romana de Chaves Muralha do castelo árabe de Silves

A maior parte das palavras portuguesas tem origem no latim, a língua dos Romanos.
Outras chegaram-nos de outros povos.

Palavras de origem árabe

Iniciadas por al: Algarve, Alvalade, alambique, alfazema, almude, alvará, aldeia,
algarismo…

Outras: açúcar, bolota, chafariz, enxaqueca, Fátima, garrafa, jarra,


laranja, mafarrico, nora, oxalá, rês, sucata, taça, xarope,
zarabatana…
30
Personagens e factos da História nacional

1143
Nesta data é assinado o tratado de Zamora, que reconhece
que o Condado Portucalense passa a ser o reino de Portugal,
sendo D. Afonso Henriques o seu primeiro rei.

D. Afonso Henriques nasceu em Guimarães.


Esta cidade orgulha-se de ser chamada o berço de Portugal.
Qual a razão deste nome?

D. Afonso Henriques, para alargar o território de Portugal,


conquistou muitas terras aos Mouros.

A cidade de Lisboa foi conquistada em 1147.


D. Afonso Henriques concedeu foral a esta cidade.

Foral: documento emanado do rei pelo qual se regulava a


administração de uma localidade e onde se fixavam
os direitos e deveres dos seus habitantes.

D. João I
Foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Coimbra de
1385. Iniciou-se no seu reinado a ocupação do Norte de África
e dão-se os primeiros passos para os descobrimentos
marítimos.
31
Novembro

O Infante D. Henrique, chamado o Navegador, filho de


D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto em
1394. A ele se deve o grande impulso dos Descobrimen-
tos. Viveu em Lagos, de onde dirigia as tarefas ligadas às
explorações marítimas.

Igreja de Santa Maria do Funchal

João Gonçalves Zarco e outros marinheiros chegaram


à Ilha da Madeira por volta de 1420.

Torre de Belém – Lisboa

Mandada construir por D. Manuel II. No seu reinado os


Portugueses chegaram por mar à Índia (1498) e ao Brasil
(1500).

32
Feriados nacionais
Algumas datas relacionadas com factos históricos importantes para Portugal
passaram a ser comemoradas como feriado nacional.

10 de Junho
➢ Morte de Luís de Camões.
Dia de Portugal e das
Comunidades Portuguesas.

1 de Dezembro
➢ Restauração da Independên-
cia. Portugal libertou-se do
domínio de Espanha.

5 de Outubro
➢ Implantação da República.

25 de Abril
➢ Revolução que devolve
a liberdade e a democracia
aos Portugueses.

33
AVM4-03
O passado nacional
Novembro

1.° de Maio – Dia do Trabalhador


➢ Festeja-se a conquista dos
direitos dos trabalhadores.

Há outros feriados nacionais ligados a comemorações de natureza


religiosa, alguns em data fixa, outros em data móvel.
Procura saber quais são.

• Completa os quadros indicando os nomes dos feriados religiosos.


Feriados religiosos fixos

Dia Feriado

1 de Janeiro

15 de Agosto

1 de Novembro

8 de Dezembro

25 de Dezembro

• Indica o que se comemora nos feriados religiosos que têm data variável.
Sexta-Feira Santa

Páscoa

Corpo de Deus

Há ainda o feriado do Carnaval. Como é costume comemorá-lo na tua terra?

34
Organizar dossier com informação recolhida

Pesquisa
Procura saber se na tua localidade aconteceu algum facto relacionado com
a História nacional (batalha, foral, Corte…) ou se alguma personagem histórica
a ela se encontra ligada.

Factos históricos

Personagens históricas ligadas à localidade

• Marca no friso cronológico que construiste os factos e as datas da História de Portugal que
aprendeste.
35
O passado nacional
Novembro

Aspectos da vida quotidiana no passado

Aspectos da vida do passado


O modo como as pessoas vivem vai mudando ao longo do tempo.
Observa imagens de como se vivia no passado, em Portugal.

Século XI – Castelo da
Póvoa de Lanhoso. Aqui
esteve presa D. Teresa, a Século XII – Senhor, jogral e Século XIII – Ensino: do
mãe de D. Afonso Henriques. soldadeira. mestre ao aluno.

Século XIV – Actividade agrícola. Século XIV – Casamento do Rei D. João I,


com D. Filipa de Lencastre.

Na época dos Descobrimentos Século XVII – Durante o domínio dos


(sécs. XV-XVI). Espanhóis, em Portugal.
36
Fim do século XVIII – Figuras populares. Fim do século XIX – Só em 1856 foi
inaugurado o primeiro troço do caminho-
-de-ferro – Lisboa-Carregado, 36 km.

Século XX – Implantação da República Século XX – 25 de Abril de 1974.


(1910).

Em 1986 – Data da adesão de Portugal à Comunidade


Económica Europeia.

Pesquisa: Como era a vida na juventude


dos nossos avós?

Utiliza na tua pesquisa fontes orais e documentais.


Organiza a tua pesquisa completando o quadro.

O que quero saber


Quem vou entrevistar
Documentos que vou procurar
Como vou registar a informação recolhida
Como vou apresentar a informação e a quem
Como vou avaliar o meu trabalho
37
À descoberta dos outros e das instituições
Novembro

1 – Responde.
Como podes conhecer o passado de uma localidade ou de uma instituição?

Que instituições existem na tua localidade?

2 – Completa.

Uma década são anos. Um século são anos.

Nasci no ano de , que pertence ao século .

3 – Assinala no friso cronológico a data da Implantação da República e o


ano da Revolução do 25 de Abril.

4 – Completa o crucigrama com o nome de povos que viveram no território


que é hoje Portugal.

B Á R B A R O S

38
AVALIAÇÃO

5 – Completa o quadro, indicando o que se comemora nos feriados nacionais.

5 de Outubro

1 de Dezembro

25 de Abril

10 de Junho

6 – Legenda as gravuras com o nome de actividades com que se ocupavam


os Portugueses na época da fundação de Portugal.

Agricultura
Pesca
Pastorícia
Olaria
Escrita
Música

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Investigar o passado das instituições locais recorrendo a fontes orais e documentais.


Situar uma data no século a que pertence.
Situar uma data num friso cronológico.
Indicar personagens da História nacional com relevância para o meio local.
Situar factos da História nacional com relevância para o meio local.
Identificar os factos históricos relacionados com os feriados nacionais e o seu
significado.
Identificar aspectos da vida no passado.
39
Símbolos nacionais
Dezembro

A bandeira nacional
Símbolos de Portugal

A bandeira e o hino são símbolos de Portugal: representam o país e um


povo com um passado histórico e com sonhos de futuro. Ao ver a nossa
bandeira a flutuar ao vento ou ao ouvir o hino em qualquer parte do Mundo
emocionamo-nos, porque sentimos que é Portugal que se apresenta.

A bandeira portuguesa
A bandeira nacional foi aprovada em 29 de Novembro de 1910, logo após a
Implantação da República.

40
Construir uma bandeira com papel de lustro

Significado da bandeira (segundo os motivos apresentados, quando foi proposta):

As cores
Vermelho – cor combativa e quente, é a cor da conquista e do risco.
Lembra o sangue e incita à vitória.
Verde – cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança no país.

Os símbolos

A esfera armilar lembra os Descobri- A faixa com sete castelos (conquista-


mentos portugueses. dos aos mouros por D. Afonso Henriques),
representa a independência nacional.

Os cinco escudetes em forma de cruz


representam, diz a lenda, as cinco chagas
de Cristo ou os cinco reis mouros que
D. Afonso Henriques venceu na batalha de
Ourique.
Estão na bandeira como homenagem aos
portugueses que lutaram pela independência.

• Desenha e pinta a bandeira nacional.

41
Símbolos nacionais
Dezembro • Aprender a cantar o hino nacional

O hino nacional
“A Portuguesa” já existia antes da implantação da República, em 1910.
Era cantada em homenagem ao povo português e à História de Portugal.
Em 1911, com satisfação de todos, tornou-se por lei no hino nacional.
A sua música foi composta por Alfredo Keil e a letra é de Henrique Lopes de
Mendonça.

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d’amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

I
III
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal Saudai o Sol que desponta
Levantai hoje de novo Sobre um ridente porvir;
O esplendor de Portugal! Seja o eco de uma afronta
Entre as brumas da memória, O sinal de ressurgir.
Ó Pátria, sente-se a voz Raios dessa aurora forte
Dos teus egrégios avós, São como beijos de mãe,
Que há-de guiar-te à vitória! Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar. Às armas, às armas!
Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar,
Pela Pátria lutar Às armas, às armas!
Contra os canhões marchar, marchar! Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
42
Fazer mapa com países da UE
Construir a bandeira da UE

A bandeira da União Europeia N

Portugal faz parte da União Europeia desde


1986. Finlândia

A União Europeia é constituída, actualmente, Suécia

por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dina- Irlanda Dinamarca


Reino
marca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Unido Holanda
OCEANO
Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Bélgica Alemanha
Luxemburgo
Reino Unido e Suécia (como podes verificar na ATLÂNTICO
França Áustria
página 37). Itália
Portugal

A União Europeia tem uma bandeira e um Espanha


Grécia
hino próprios. Também são nossos! 0 400 km

As cores e os símbolos da bandeira europeia significam paz, solidariedade e unidade.

A bandeira da UE é hasteada sempre à direita da ban-


deira portuguesa. Se houver outros países da UE, aparecem
por ordem alfabética, à esquerda da bandeira portuguesa.

O hino da UE é o Hino da Alegria, de Beethoven. Pro-


cura conhecê-lo.

AVALIAÇÃO

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Indicar os símbolos de Portugal.


Dizer o significado dos símbolos da bandeira nacional.
Cantar o hino nacional.
Reconhecer os símbolos da União Europeia.
43
Janeiro

À descoberta
do mundo natural

44
45
Aspectos físicos do meio
Janeiro

Fenómenos de evaporação, condensação e precipitação

Aspectos físicos da água

Na Natureza, a água encontra-se em grande


quantidade nos mares, lagos, rios e outros locais
(estado líquido), mas também existe sob a forma
de neve ou gelo (estado sólido) ou vapor (estado
gasoso).

As nuvens
No ar há vapor de água. Quando arrefece, o
vapor passa a líquido (condensação), em peque-
ninas gotas de água. Nas camadas altas do ar,
estas gotinhas suspensas formam as nuvens.
Se as gotinhas ficam maiores, podem cair para a
terra (precipitação): sob a forma líquida (a chuva)
ou sob a forma sólida (granizo ou neve).

• Experiência

Bafeja com força a superfície de um espelho.


Que observas?

Conclusão:

46
Se as gotas de água do ar arrefecem muito, podem passar ao estado sólido
(solidificação) e cair sob a forma de granizo, se o arrefecimento for rápido, ou
sob a forma de neve, se o arrefecimento for lento.

Durante a noite, o va-


por de água do ar em
contacto com superfí-
cies frias passa a líquido,
em pequenas gotas, for-
mando o orvalho.

Quando as noites
estão muito frias, as
gotas de orvalho podem
passar ao estado sólido,
formando geada.

O nevoeiro são nuvens que se formam perto do solo.

• Como achas que se forma, de Inverno, a geada nos vidros dos carros?

47
Aspectos físicos do meio
Janeiro

Experiências que realizam fenómenos de evaporação,


condensação e solidificação

Transformação da água na Natureza


• Experiências
1 – Observa as imagens. Procura repetir as experiências.

A – Põe água no fundo de B – Coloca água num reci- C – Molha um dedo. Põe-
um prato. Espera algum piente. Coloca-o a aquecer -no ao ar. Que acontece,
tempo. Que observas? num fogão. Que acontece? passado algum tempo?

Assinala com X , no quadro, o estado em que a água se encontra em cada uma das
experiências anteriores.

Água à temperatura ambiente Água aquecida


Experiência A

Experiência B

Experiência C

Evaporação: é a passagem da água do estado líquido ao estado de vapor,


à temperatura ambiente.

• Responde.
Por que razão a camisa fica seca?

48
2 – Como fazer gotas de chuva?

Material:
frasco com tampa e cubos de gelo

Põe água no fundo do frasco.


Coloca a tampa na boca do frasco, voltada para cima, cheia de gelo.
Observa a parte de baixo da tampa, durante 10 minutos.

Que aconteceu?

A água evapora-se. O vapor de água sobe. Ao encontrar uma superfície fria,


condensa-se.
Condensação: passagem da água do estado gasoso (vapor de água) ao estado líquido.

3 – Congelados!

Material:
saco de plástico transparente e água

Coloca um pouco de água no saco de plástico.


Coloca o saco com água num congelador.
Deixa passar algumas horas.

Que aconteceu?

A água, ao arrefecer muito, passou a água sólida (gelo).


Solidificação: passagem da água do estado líquido ao estado sólido.

• Responde.
Como encontras água sólida na Natureza?

49
AVM4-04
Aspectos físicos do meio
Janeiro

O ciclo da água na Natureza


• Observa a imagem.
Procura explicar o percurso da água na
Natureza.

A água dos mares, lagos, rios... passa a vapor e sobe. Quando sobe, arrefece e vai-se
condensando, formando as nuvens. Quando as gotinhas de água das nuvens se tor-
nam maiores, caem na terra sob a forma de chuva. Se há um grande arrefecimento, a
água das nuvens cai sob a forma de granizo ou neve. Chegada ao solo, a água pode
infiltrar-se, formando lençóis de água subterrâneos, ou corre para os lagos, rios,
mares...

Muita água cai directamente nos rios, nos lagos ou no mar.

50
A água subterrânea

A água das chuvas, da neve ou do gra-


nizo infiltra-se no solo, formando lençóis
de água, quando encontra uma camada
impermeável. Às vezes desliza, provocando
caminhos debaixo da terra. Se encontra
uma abertura para o ar livre, origina uma
nascente.

• Observa a imagem. Responde.


De que outros modos pode a água subterrânea voltar à superfície do solo?

A água a escorrer pelas rochas, durante


muitos anos, pode arrastar materiais des-
sas rochas, formando grutas maravilhosas.

51
Aspectos físicos do meio
Janeiro

Cursos de água
• Observa a imagem.
Como se formam os cursos de água (ribeiros e
rios?)

• Completa o esquema de acordo com a


legenda.

1 – Foz
2 – Margem direita
3 – Margem esquerda
4 – Leito
5 – Nascente

O Planeta Azul

Aproximadamente três partes da superfície


do planeta Terra são cobertas por água e ape-
nas uma parte é ocupada por terra.

52
CURIOSIDADES

Observando flocos de neve com uma lupa,


podemos verificar que são todos diferentes.
Também têm tamanhos variados, mas têm
sempre seis lados e seis vértices.

As gotas de chuva são perfeitamente


redondas, embora nos pareçam ter a forma
de lágrimas.
Têm tamanhos diferentes.

O rio Nilo, em África, tem mais de 6400 qui-


lómetros de comprimento.

Para sorrir

In O Grande Livro de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand, 1984

53
Os astros
Janeiro • Observar os astros à noite
• Recolher fotografias da Terra vista do Espaço

A forma da Terra
A Terra é apenas um dos numerosíssimos astros do Espaço.
Antigamente as pessoas não sabiam qual era a sua forma.

Só quando se vê de longe, do Espaço, podemos perceber o seu contorno.

Fotografias tiradas pelos astronautas e pelos satélites mostram que tem a


forma mais ou menos de uma esfera, ligeiramente achatada nos pólos.

A Terra tem uma forma parecida com a da laranja.

• Por que razão as pessoas antigamente não sabiam que a Terra era esférica?

54
Organizar dossier com informação sobre as viagens à Lua, em livros e revistas

As fases da Lua
A Lua é um planeta que gira à volta da Terra.
A Lua mantém sempre a mesma face voltada para
a Terra, que é a que vemos, iluminada pelo Sol.
Vemos a Lua com aspecto diferente, ao longo do
mês lunar (28 dias), conforme a posição que ocupa
em relação ao Sol.

Observa as imagens.

Lua nova – a Lua não se vê.

Quarto-crescente – a Lua tem a forma de um D.

Lua cheia – a Lua é um círculo de luz.

Quarto-minguante – a Lua tem a forma de um C.

• Por que razão não vemos a Lua sempre com a mesma forma?

Diz-se que a Lua é mentirosa:

Quando está a crescer, tem a forma de um D (poderia fazer pensar que estava a decrescer)!
Quando está a diminuir, apresenta a forma de um C ( fazendo pensar que estaria a crescer)!
55
Os astros
Janeiro

O sistema solar
A Terra faz parte de um sistema cujo centro é
o Sol, rodeado por nove planetas.
A Terra é um desses planetas.

In O Grande Livro
de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand,1984

9 - Plutão
6 - Saturno

2 - Vénus 4 - Marte
1 - Mercúrio
5 - Júpiter 3 - Terra
Lua Sol

7 - Úrano
8 - Neptuno

• Escreve os nomes dos planetas que giram à volta do Sol.

• Completa.
O planeta mais perto do Sol é . O mais afastado é .
A Terra é o planeta contado a partir do Sol. Marte é o .

Devido à sua posição no sistema solar, a Terra é o único dos seus planetas com
vida, tal como a conhecemos, porque tem ar, água, calor e solo nutritivo.
56
CURIOSIDADES

Quando se vê um navio a aproximar-se da costa,


vemos primeiro os mastros. Este facto mostrou às pes-
soas que a Terra era redonda.

No século XV, Fernão de Magalhães, um navegador


português ao serviço dos reis de Espanha, provou que a
Terra era redonda.
A sua armada partiu da Península Ibérica, foi sempre
para ocidente. Fernão de Magalhães morreu na viagem,
mas um dos navios voltou ao ponto de partida. Foi a pri-
meira viagem de circum-navegação da História.

A distância do Sol à Terra é de 150 000 000 km. A luz


demora cerca de 8 minutos a chegar à Terra.

A estrela da manhã, que é a primeira estrela a brilhar no


céu, não é uma estrela, é um planeta: Vénus. Mas também
pode ser um dos outros planetas do sistema solar. Estes
planetas brilham como estrelas, mas não cintilam como
elas.

57
À descoberta do mundo natural
Janeiro

1 – Completa.
A água existe na Natureza no estado , no estado ou no
estado .

2 – Completa o quadro.

Estado da água Onde a podemos encontrar

Líquido

Sólido

Gasoso

3 – Completa o crucigrama.
1 – Passagem da água do estado líquido ao estado gasoso.
2 – Passagem da água do estado líquido ao estado sólido.
3 – Passagem da água do estado gasoso ao estado líquido.
4 – Queda de água das nuvens para o solo.

3
2

58
AVALIAÇÃO

4 – Responde.
Qual é a forma da Terra?

Como podemos saber que tem essa forma?

5 – Escreve o nome das fases da Lua.

6 – Escreve o nome dos planetas do sistema solar.


1– 6–
6 9
2– 7–
4 Sol
2 3– 8–
1 5
3 Lua
4– 9–
8
7 5–

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Identificar o fenómeno da condensação.


Identificar o fenómeno da solidificação.
Identificar o fenómeno da precipitação.
Fazer experiência provocando a evaporação.
Fazer experiência provocando a condensação.
Fazer experiência provocando a solidificação.
Fazer experiência provocando a precipitação.
Descrever a forma da Terra.
Identificar as fases da Lua.
Identificar os astros do sistema solar.
59
Aspectos físicos de Portugal
Fevereiro • Pesquisar os rios da região, sua importância e estado de conservação

Os rios

Os rios de Portugal
Em Portugal continental há muitos rios e ribeiros. Os maiores rios atraves-
sam Portugal continental e desaguam no oceano Atlântico. Nos Açores e na
Madeira existem algumas ribeiras.

Os rios são muito importantes para o país: entre outras coisas, regam e ferti-
lizam os terrenos agrícolas, abastecem de água as populações, produzem
energia eléctrica, fazem mover moinhos, fornecem peixe, servem de meio de
transporte e de comunicação; neles se praticam desportos, para além de
proporcionarem frescura e beleza.

Rio Minho Rio Douro Rio Mondego

Rio Tejo Rio Guadiana Ribeira Grande – Açores

Pesquisa:

Procura recolher informação (em livros, revistas, Internet, etc.) sobre os rios
portugueses. Organiza-a num dossier para a biblioteca da turma.
60
Escrever textos sobre a importância dos rios

Principais rios de Portugal


• Observa os mapas.

Açores O E
ho
Min
Corvo S Rio
AL

Flores
NT

GRUPO CENTRAL Portugal continental


E

C ID Graciosa
GRUPO O

São Jorge Terceira uro


Faial Rio Do
Pico

o
eg
IEN
TA L
ond
OR
PO Rio M
U
OCEANO R OCEANO
G São Miguel

ATLÂNTICO ATLÂNTICO

Santa Maria
0 50 km Rio Tejo

Madeira

Ilha de Porto Santo

a
ian
Ri
o
ad
Ilha da Madeira Sa Gu
OCEANO do
Rio

Ilhas
ATLÂNTICO Selvagens

Ilhas Desertas

0 25 km
0 25 km

• Responde.

Quais são os rios que nascem em Espanha e vêm para Portugal?

Quais são os rios que servem de fronteira com Espanha?

• Copia o mapa de Portugal continental e assinala nele, com fios azuis, os rios que nascem em
Espanha e, com fios vermelhos, os que nascem em Portugal.
61
Aspectos físicos de Portugal
Fevereiro

O local onde um rio desagua chama-se foz.

• Com a ajuda do mapa da página 61, completa o quadro com rios de Portugal.
Rio Onde nasce Onde desagua Por onde passa

• Pinta as barras de acordo com a tabela com o comprimento dos rios


(distâncias da nascente à foz).

Rio Minho Douro Mondego Tejo Guadiana


km 75 322 220 275 260

km
Rio 50 100 150 200 250 300 350 400

Minho

Douro

Mondego

Tejo

Guadiana
62
O direito à água limpa

Infelizmente, os nossos rios e ribeiras estão muitas vezes poluídos. Temos


que exigir que esta situação mude, já que põe em causa o nosso direito a uma
vida saudável.

Quanto aos rios internacionais, Portugal e Espanha procuram entender-se,


em negociações, para que se possa fazer um uso das águas adequado,
mantendo os rios com vida e ao serviço das populações.

Pesquisa:
Há algum curso de água na tua região? Encontra-se poluído?
Como melhorar a qualidade da sua água?

Que podemos nós fazer? Quem podemos contactar?

63
Aspectos físicos de Portugal
Fevereiro • Localizar em mapas as serras de Portugal

As serras
A maior parte das serras de Portugal, no continente, situam-se a norte do
rio Tejo. A sul do rio Tejo, o território é bastante plano, com algumas serras
pouco elevadas.

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, as elevações têm o


nome de picos.

• Localiza nos mapas as maiores elevações de Portugal. Escreve o seu nome,


junto de cada número.

Corvo
6
OCEANO
Flores 4
ATLÂNTICO

Graciosa

5
São Jorge Terceira OCEANO
Faial
São Miguel
ATLÂNTICO
Pico

0 50 km
Santa Maria

Porto Santo
OCEANO

ATLÂNTICO

Madeira

3
Selvagens

8
7
Desertas
0 50 km
0 50 km

1 – Pico 4 – Serra do Gerês 7 – Serra de Monchique


2 – Serra da Estrela 5 – Serra do Marão 8 – Serra do Caldeirão
3 – Pico Ruivo 6 – Serra da Peneda
64
Altitude – distância, medida na vertical,
do nível médio das águas do mar até
um dado ponto.

• Observa o gráfico com a altitude de algumas elevações de Portugal.


Procura-as nos mapas.

metros
2500

2351
2000
1991
1832 1808
1500
1544
1416 1415
1000
1103
902
500
575
0
Pico (Ilha do Estrela Pico Ruivo Pico do Gerês Peneda Marão Pico da Vara Monchique Caldeirão
Pico, Açores) (Madeira) Areeiro (Ilha de S. Miguel,
(Madeira) Açores)

• Completa o quadro de acordo com o gráfico.


Elevações com mais de Elevações com altitude Elevações com altitude Elevações com menos
2000 m de altitude entre 1500 e 2000 m entre 1000 e 1500 m de 1000 m de altitude

• Completa.
A elevação mais próxima da minha terra chama-se .

Tem metros de altitude.


65
AVM4-05
Aspectos físicos de Portugal
Fevereiro • Recolher informação sobre serras de Portugal
• Fazer dossier com informação recolhida

Algumas serras são muito importantes, tanto pela sua beleza como pelos
recursos que possuem.

• Assinala no quadro com X as serras que conheces e os recursos que possuem.

Conheço Importância

Beleza Vegetação Água


Nomes Sim Não natural Florestas rica termal Turismo Outras
Estrela

Gerês

Marão

Monchique

Pico do Areeiro

Caldeirão

Pico

• Cola aqui uma imagem de uma serra de que gostes. Em alternativa, podes desenhá-la.

66
CURIOSIDADES

As ilhas dos Açores e da Madeira são de origem vulcânica.

No fundo do mar formaram-se pequenas mon-


tanhas vulcânicas submarinas.

A lava foi-se acumulando, arrefecendo e solidi-


ficando.

O cume da montanha sai fora da água.

A actividade vulcânica diminui, baixa lenta-


mente a temperatura do solo. Surge a vegeta-
ção e a vida animal. Assim nasceram as ilhas
dos Açores e da Madeira.

67
Aspectos físicos de Portugal
Fevereiro

1 – Responde.

Qual é o rio português mais a norte?

Qual é o rio que corre de norte para sul?

Onde nasce o rio Mondego?

Como pode ser utilizada a água dos rios?

Que medidas se devem tomar para manter os rios despoluídos?

2 – Completa com mais ou menos.

No Norte de Portugal continental há serras do que no Sul.

No Sul de Portugal continental o território é plano do que no Norte.

3 – Completa.

A maior altitude de Portugal é o , na ilha do Pico, no arquipélago


dos .

Tem de altitude.

A serra da é a mais alta de Portugal continental.

A maior altitude da Madeira é no .


68
AVALIAÇÃO

4 – Assinala no mapa, escrevendo os nomes nos locais apropriados.

Os rios: N

Tejo
Douro
Guadiana

As serras: OCEANO

Estrela ATLÂNTICO
Gerês
Monchique

0 50 km

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Identificar os maiores rios de Portugal.


Localizar em mapas os maiores rios de Portugal.
Identificar as maiores elevações de Portugal.
Localizar nos mapas as maiores elevações de Portugal.
69
Março

À descoberta
das interligações
entre espaços

OCEANO GLACIAL ÁRCTICO

Portugal
OCEANO

ATLÂNTICO Cabo OCEANO


Verde

Guiné PACÍFICO
OCEANO
S. Tomé e OCEANO
PACÍFICO Príncipe
Brasil
Angola ÍNDICO Timor
Moçambique

0 4000 km

70
71
O contacto entre a terra e o mar
Março

A costa portuguesa
• Observa o mapa com o território português.
A costa ou litoral é a zona onde a terra se encontra com o mar.

A costa portuguesa apresenta aspectos variados:

1 – Praia – costa baixa e arenosa

2 – Arriba – costa alta e escarpada

3 – Baía ou enseada – reentrância da costa,


mais ou menos circular

4 – Cabo – porção de terra que entra pelo mar

5 – Estuário – parte do rio que alarga na foz,


junto ao mar

6 – Duna – monte de areia, junto à praia,


acumulada pelo vento

7 – Ria – vale de um rio penetrado pelo mar


Fajã de Santo Cristo – São Jorge – Açores

• Observa a imagem. Numera os aspectos da costa, de acordo com o texto anterior.

• Recolhe imagens com aspectos da costa portuguesa. Faz com elas um painel.
72
Localização de alguns aspectos da costa portuguesa

O oceano Atlântico – fronteira marítima de Portugal


• Observa algumas imagens da costa portuguesa. N
Rio
Min
ho

Lima
Rio
Viana do do Bragança
Cáva
Castelo Rio
Braga
ro
Rio A
ve ou
Vila D
o
Real Rio Ri
Do
ur o
Porto Rio Douro
OCEANO
Rio Vouga

Aveiro Viseu
ATLÂNTICO Guarda
go
o nde
M
Rio

Cabo do Mondego Coimbra

Castelo Rio Tejo


Leiria Branco

Rio Tejo

Cabo Carvoeiro
Santarém Portalegre

a
ian
ad
Cabo da Roca LISBOA Gu
o
Ri
Cabo Raso
Setúbal Évora
Cabo Espichel Ri
oS
ad
o

Beja

Rio Guadiana
Cabo de Sines
Ri
o
M
ira

Rio Guadi

Vila Real de S.to António


Portimão Albufeira
ana

Faro 0 50 km
Lagos
Cabo de S. Vicente

Portugal continental faz fronteira a oeste e a sul com o oceano Atlântico.


73
O contacto entre a terra e o mar
Março • Visitar um local à beira-mar
• Observar a acção do mar sobre a costa

Praias, cabos e estuários da costa portuguesa


• Observa o mapa da página anterior.
Escreve o nome de algumas praias que encontras se deres um passeio de
Sagres até Vila Real de Santo António.

Escreve o nome de alguns cabos.

Escreve o nome de dois estuários portugueses.

Assinala no mapa o local onde vives.

• Responde.
Qual é a praia mais perto da tua localidade?

Que praias conheces?

Nas praias podemos observar as marés.


A água do oceano sobe (maré alta) ou desce
(maré baixa). É a Lua que atrai a água, quando
passa próximo da Terra (causa então uma maré
alta).

• Responde.
Que podes encontrar na praia na maré baixa?

Procura saber o que significa a Bandeira Azul


que muitas praias portuguesas apresentam.
Bandeira Azul:

74
Ilhas e arquipélagos
Como sabes, uma ilha é uma porção de terra N

cercada por água. Arquipélago é um conjunto de OCEANO


ilhas mais ou menos próximas. As Regiões Autónomas
ATLÂNTICO
da Madeira e dos Açores são arquipélagos e estão
situadas no oceano Atlântico. Berlengas

Peniche
• Observa o mapa.

Que ilhas existem próximas da costa portuguesa?


0 50 km

• Observa o mapa da Região Autónoma da Madeira. N

2
Escreve no mapa o nome de cada ilha, junto ao número
OCEANO
que a indica.
1
ATLÂNTICO

1 – Madeira 2 – Porto Santo 4

3 – Desertas 4 – Selvagens

0 50 km
3

• Observa o mapa da Região Autónoma dos Açores. N


10
Escreve no mapa o nome de cada ilha junto ao número
que a indica. 9

2
Grupo central

1 – Terceira 2 – Graciosa 5 3
1
3 – S. Jorge 4 – Pico
5 – Faial 4

OCEANO
Grupo ocidental Grupo oriental 6
ATLÂNTICO 8
9 – Flores 6 – S. Miguel
10 – Corvo 7 – Santa Maria
8 – Ilhéus das Formigas 7
0 50 km

75
O contacto entre a terra e o mar
Março

Os continentes e os oceanos
A Terra é formada por uma parte líquida – oceanos, lagos,
rios... – e por uma parte sólida – continentes, ilhas...

A Terra pode representar-se por uma forma


esférica – o globo.

A Terra também pode representar-se num


mapa plano – o planisfério

• Observa no planisfério a localização dos continentes e dos oceanos.


N

OCEANO GLACIAL ÁRCTICO

ÁSIA
EUROPA

AMÉRICA OCEANO
OCEANO

ATLÂNTICO ÁFRICA PACÍFICO

OCEANO
OCEANO OCEANO
PACÍFICO
ATLÂNTICO
OCEÂNIA
ÍNDICO

OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO

0 3000 km
ANTÁRCTIDA

• Pinta a amarelo os continentes e a azul os oceanos.


• Completa os quadros, observando o mapa.
Continentes Oceanos

1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6
76
Os aglomerados populacionais
A população portuguesa ultrapassa um pouco os dez milhões de habitantes.

Densidade populacional é o número de habitantes


que reside num km2 (quadrado com 1 km de lado).

• Observa os mapas da distribuição da população em Portugal.


N

OCEANO

Região Autónoma dos Açores N


ATLÂNTICO

E S P A N H A
Hab./km
2
OCEANO
de 101 a 200
de 51 a 100
até 50 ATLÂNTICO
0 65 km

N Região Autónoma da Madeira

OCEANO
Hab./km2
5000
ATLÂNTICO
1000

2 300
Hab./km
> de 500
100
201 a 500
até 200 25
0 15 km 0 70 km 0

Verifica que há zonas muito povoadas e outras com população reduzida.


77
Os aglomerados populacionais
Março

Vilas, cidades e aldeias


• Assinala com X verdadeiro ou falso, de acordo com o mapa da distribuição
da população em Portugal.

V F

As zonas do litoral (junto ao mar) são mais povoadas do que as do interior.

O Sul é mais povoado do que o Norte.

As regiões de Lisboa e Porto têm alta densidade populacional.

As ilhas da Região Autónoma dos Açores são muito povoadas.

Na Região Autónoma dos Açores há umas ilhas mais povoadas do que outras.

A população portuguesa vive em cidades (a maior parte), em vilas e em aldeias.

• Completa.
Eu vivo numa que se chama .

• Recolhe informação sobre a localidade onde vives.


Faz um painel com as imagens recolhidas e com os textos produzidos.
78
Localizar as capitais dos distritos

Distritos de Portugal
• Observa o mapa com os distritos portugueses. Cada distrito N

tem o nome da cidade que é a sua capital, onde está o


representante do Governo da Nação – o governador civil. Viana do
Castelo Braga
Bragança

Vila
Real

Porto
OCEANO

Portugal continental está dividido em 18 distritos. Escreve ATLÂNTICO


Viseu
Guarda
Aveiro
os seus nomes.
Coimbra

Castelo
Branco
Leiria

Santarém
Portalegre

LISBOA

Setúbal Évora

Beja

Faro
0 100 km

As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, desde 1984, deixaram de


ter distritos. Têm um Governo Regional autónomo. O representante do
Governo da República, em cada uma das regiões, é o ministro da República.
N N

OCEANO

ATLÂNTICO
OCEANO

ATLÂNTICO

0 50 km 0 30 km

Região autónoma da Açores Região autónoma da Madeira

• Completa o quadro.
Distrito onde vivo Cidades que pertencem a este distrito
(ou Região Autónoma) (ou Região Autónoma)

• Lisboa é a capital de Portugal e é o local onde está o Governo da Nação.


Assinala esta cidade no mapa com X .
79
Portugal na Europa e no Mundo
Março • Decalcar um mapa do Mundo
• Pintar o território de Portugal

Localização de Portugal

Portugal na Europa e no Mundo

Portugal faz parte da União Europeia. O seu território é formado por Portugal
continental e pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

A União Europeia situa-se no continente europeu.

• Observa o mapa.

OCEANO GLACIAL ÁRCTICO

ÁSIA

EUROPA
AMÉRICA
DO
NORTE
OCEANO

OCEANO
ATLÂNTICO ÁFRICA
PACÍFICO

OCEANO OCEANO

AMÉRICA
PACÍFICO DO ÍNDICO
SUL

OCEÂNIA

OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO

0 3000 km

ANTÁRCTIDA

• Pinta a vermelho o território de Portugal (Portugal


continental, Açores e Madeira) e legenda-o.

80
Fronteira terrestre de Portugal
• Observa o globo terrestre.

Açores

Madeira

• Completa.
Os arquipélagos da Madeira e dos Açores ficam situados no oceano , que
constitui a fronteira destas ilhas.
A Madeira fica entre os continentes da e da . Os Açores
ficam entre os continentes da e da .
Portugal continental faz parte da Península Ibérica.
N
O

E
S

OCEANO

ATLÂNTICO

Mar Mediterrâneo
0 200 km

• Completa.
Os limites de Portugal continental são:
– a norte e a este ; – a sul e a oeste .
81
AVM4-06
Portugal na Europa e no Mundo
Março • Localizar em mapas e no globo os países lusófonos

Os países lusófonos
Os países de língua oficial portuguesa dizem-se lusófonos. Formam uma
comunidade: os PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa).

• Observa o mapa. Nele estão assinalados os países lusófonos.

OCEANO GLACIAL ÁRCTICO

20
ÁSIA
4 11 18
13 8
Portugal 12 EUROPA
2 7

5 OCEANO 9

AMÉRICA
ATLÂNTICO OCEANO
19 14
Cabo Verde ÁFRICA
PACÍFICO
6

OCEANO Guiné-Bissau OCEANO


1 S. Tomé e Príncipe
15
17 ÍNDICO Timor
PACÍFICO
Brasil Angola 10
AMÉRICA
OCEÂNIA
3 Moçambique
16

OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO

0 4000 km

ANTÁRCTIDA

• Completa o quadro, escrevendo o nome dos países lusófonos que existem em


cada continente.

Continente Países lusófonos

África

América

Europa

Ásia

Oceânia

Antárctida
82
Países de emigração portuguesa
Muitos portugueses emigram para países estrangeiros procurando melhores
condições de vida.

• Observa o quadro. Identifica os países no mapa da página anterior.

Portugueses residentes no estrangeiro (1993/1994)

Mais de 500 000 Brasil (1), França (2), África do Sul (3), Canadá (4),
Estados Unidos da América (5)

Entre 100 000 e 500 000 Venezuela (6), Suíça (7), Alemanha (8), Espanha (9), Austrália (10)

Entre 20 000 e 100 000 Reino Unido (11), Luxemburgo (12), Bélgica (13),
Hong Kong (14), Angola (15), Argentina (16)

Até 20 000 Moçambique (17), Países Baixos (18), Índia (19), Suécia (20)

• Pinta, no mapa da página anterior:


– a amarelo, os países onde vivem mais de 500 000 portugueses;

– a verde, os países onde vivem entre 100 000 e 500 000 portugueses.

• Responde.
Tens familiares a viver no estrangeiro?

Se respondeste sim, quem são e em que países se encontram?

Na localidade onde vives há pessoas que vieram de outros países? Por que
razão vieram para Portugal?

83
Portugal na Europa e no Mundo
Março

CURIOSIDADES

As costas da Madeira e dos Açores são rochosas e escarpadas. Têm poucas


praias. A costa é muitas vezes preparada com betão para que as pessoas
possam ir para lá apanhar sol e tomar banho.

As dunas são muito importantes para


proteger o território da erosão do mar e
dos ventos: é também habitat de muitos
animais. Não podemos destruir as dunas!

O farol é uma torre com um foco lumi-


noso que indica aos navios as rotas a
seguir, evitando rochas ou outros perigos.
Por vezes também emite sinais sonoros
(quando há nevoeiro).

84
A maior parte da população portuguesa
vive nas cidades, sobretudo nas regiões
de Lisboa e Porto, às vezes sem grande
qualidade de vida.

As zonas rurais, no interior de Portugal


continental, perderam muita da sua popula-
ção nos últimos anos. Algumas aldeias
estão quase desertas.

Os países onde se fala português, hoje paí-


ses independentes, fizeram anteriormente
parte do território português.

Macau, um território administrado pelos


portugueses durante séculos, passou
recentemente (1999) para a soberania da
República Popular da China.

85
À descoberta das interligações entre espaços
Março

1 – Observa as imagens. Faz a sua legenda.

Praia

Estuário

Arriba

Cabo

Duna

Enseada

2 – Escreve o nome de duas praias portuguesas.

3 – Escreve o nome de dois cabos portugueses.

4 – Completa.

Portugal continental faz fronteira a norte e a este com Espanha.

A oeste e a sul faz fronteira com .

5 – Responde.

O que é uma ilha?

O que é um arquipélago?

86
AVALIAÇÃO

6 – Completa o quadro.

Oceanos

Continentes

7 – Assinala a resposta conveniente.


A povoação onde vivo é uma: cidade. vila. aldeia.

8 – Faz a legenda da gravura.


N
Mar
do
Território português
Norte

OCEANO
1
2 ATLÂNTICO

Mar Negro 2
1

3
0 50 km 3
Mar Mediterrâneo

9 – Escreve o nome dos países lusófonos.

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Identificar alguns aspectos da costa.


Localizar em mapas alguns aspectos da costa.
Localizar em mapas ilhas e arquipélagos.
Localizar em mapas e no globo os oceanos.
Localizar em mapas e no globo os continentes.
Reconhecer a fronteira marítima de Portugal.
Falar da acção do mar sobre a costa.
Identificar a sinalização das costas.
Identificar aglomerados populacionais.
Localizar em mapas as cidades do meu distrito / região autónoma.
Localizar no mapa a capital do país.
Localizar no mapa as capitais dos distritos.
Localizar Portugal em mapas e no globo.
Reconhecer a fronteira terrestre com a Espanha.
Localizar em mapas e no globo os países lusófonos.
Indicar países onde tenho familiares.
87
Abril

À descoberta
dos materiais
e objectos

88
89
Experiências com materiais e objectos
Abril

Experiências com materiais e objectos

À nossa volta há materiais e objectos muito diferentes. Podem ser usados


de muitos modos; alguns deles podem ser surpreendentes.
Fazendo experiências simples, podes aprender muitas coisas; algumas
explicam princípios científicos que parecem bem complicados!

IMPORTANTE

• Deves criar com os colegas, na sala de aula, um local destinado à experimentação.


Regista as experiências que realizas, por desenho e/ou por escrito.

• Os materiais devem estar bem arrumados. Podes usar até caixas de sapatos
para guardar tudo.

• Cumpre as regras de segurança ao utilizares materiais e objectos.


• Não corras riscos, não uses materiais perigosos. Se tiveres dúvidas, pede ajuda a
um adulto.

• Diverte-te com a ciência!


90
Experiências com materiais de uso corrente
1 – Mistura um pouco de sal num copo com água.
Mexe a mistura até deixares de ver o sal. Deita um
pouco da água num prato. Põe-no perto de uma
janela. Espera um dia. Que acontece?

2 – Com a ajuda de um adulto, põe um pouco de açú-


car numa frigideira. Leva-a ao lume. Passado algum
tempo, que acontece ao açúcar?

Desliga a fonte de calor. Espera um pouco. Que


acontece agora?

3 – Junta água a um pedaço de barro. Amassa o barro


com as mãos. Por que razão o barro se tornou mol-
dável?

Com o barro que preparaste,


modela figuras a teu gosto!

91
Experiências com materiais e objectos
Abril • Representar as experiências por desenho e por escrito

Materiais sólidos, líquidos e gasosos


Os materiais não têm todos as mesmas propriedades, isto é, têm caracte-
rísticas diferentes.

• Experiências
1 – Mete uma pedra dentro de um copo com água.
2 – Retira-a da água e verifica se mudou de forma ou de volume
(quantidade de espaço que ocupa).
Que observaste?

Os materiais que mantêm a mesma forma (têm forma própria) e o volume constante
(sempre o mesmo) dizem-se sólidos.

1 – Enche um jarro com água.


2 – Despeja a água do jarro em copos com forma diferente.
A água tomou a forma de cada copo.
3 – Deita a água dos copos de novo na jarra. Com que forma ficou
a água?
Perdeu-se alguma água?

Que podes concluir com esta experiência?

Os líquidos podem ter uma forma variável e têm volume constante (ocupam sempre
a mesma quantidade de espaço).

92
1 – Enche um balão com ar.
2 – Aperta-o numa das extremidades.
3 – Solta-o e aperta-o na outra extremidade.
4 – Aperta-o no meio com as duas mãos.

Que aconteceu quando apertaste parte do balão?

O ar no balão ficou com a mesma forma, quando apertado? Porquê?

O ar ocupava o mesmo espaço, quando mantiveste o balão apertado? Porquê?

Os materiais gasosos têm forma variável (tomam a forma do recipiente) e têm volume
variável (ocupam o espaço onde estão contidos).

Na Natureza, há materiais nos três


estados: sólido, líquido e gasoso.

93
Experiências com materiais e objectos
Abril

Comportamento dos materiais face à variação


da temperatura

• Experiências

Material:
vela de cera
fósforo
folha de papel

1 – Acende a vela. Deixa-a arder um pouco.


2 – Inclina a vela sobre a folha de papel.

Que aconteceu à cera da vela?

Que aconteceu aos pingos de cera que caíram na folha de papel?


Como explicas o que aconteceu?

A cera da vela, ao ser aquecida, mudou do estado sólido para o estado líquido.
Ao arrefecer, voltou ao estado sólido.

Receita
Gelado de Morango
Ingredientes: 1 kg de morangos;
1 lata de leite condensado;
1 pacote de natas.

Lava bem os morangos. Retira-lhe a parte verde. Com a


ajuda de um adulto, esmaga com a varinha mágica os morangos
até ficarem em sumo.
Bate as natas com a batedeira até fazer chantilly (mas não
lhes juntes açúcar).
Mistura o leite condensado ao sumo de morango, mexe tudo
bem com uma espátula. Junta chantilly a esta mistura. Mexe só
até ficar incorporado na mistura. Mete-a no congelador.
Passado algum tempo... Que aconteceu à mistura?

Saboreia o teu... gelado


94
1 – Coloca balões cheios de ar perto de um aquecedor ligado.

Que acontece, logo de início?

2 – Espera algum tempo. Que acontece?

Como explicas o que aconteceu?

3 – Retira um balão que não tenha rebentado. Espera um pouco.

Que acontece?

O ar do balão, ao aquecer, sofreu uma dilatação: aumentou de volume. Ao arrefecer,


diminuiu de volume.

Fusão – mudança de um material do estado sólido para o estado líquido.

Solidificação – mudança de um material do estado líquido para o estado sólido.

Dilatação – aumento de volume de um material devido ao aumento da temperatura.

95
Experiências com a água
Abril

Princípio dos vasos comunicantes

• Experiência

Material:
2 garrafas de água vazias, sem fundo
1 tubo como o da imagem

1 – Prepara as garrafas, ligando-as como na imagem.

2 – Deita água numa das garrafas.

Que acontece?

3 – Levanta um pouco, com cuidado, uma das garrafas.

Como ficou o nível da água numa e noutra?

Princípio dos vasos comunicantes:

Quando dois recipientes comunicam entre si, a água desloca-se entre um e outro,
até ficar ao mesmo nível nos dois.

96
Fazer um repuxo
Aprende a fazer um repuxo.

• Experiência

Material:
garrafão de água
rolha perfurada
tubo de plástico
vela
pau de gelado

1 – Enche o garrafão de água.


2 – Passa o tubo na rolha perfurada e coloca-a no
garrafão.
3 – Com a vela acesa, aquece ligeiramente a outra
extremidade do tubo. Afastada a vela, com a ajuda
de um pauzinho de gelado, aperta a abertura do
tubo, para ficar estreito (pede ajuda a um adulto).
4 – Coloca o garrafão num ponto alto, o tubo pou-
sado no chão, com a abertura virada para cima,
como vês na figura.

Que acontece?

Por que razão os reservatórios de água estão colocados em locais elevados?

97
AVM4-07
Experiências com a água
Abril • Representar as experiências por desenho ou fotografia

Efeitos da temperatura sobre a água

• Experiência

Na Natureza, devido ao calor do sol, a água evapora-


-se lentamente.
Mas há outra forma de fazer a água passar ao estado
gasoso (vapor).

Material:
fogão
caçarola com tampa
água

1 – Coloca a caçarola com água a aquecer no fogão.


2 – Observa a água quando começa a ferver.
Que vês?

3 – Coloca a tampa por cima da caçarola.

Que aparece na tampa?

4 – Deixa passar algum tempo.

Que aconteceu à água da caçarola?

Que podes concluir desta experiência?

98
Quando a água é aquecida a uma temperatura alta, ferve e passa rapidamente ao
estado gasoso. A esta mudança de estado chama-se ebulição. O vapor de água
arrefeceu na tampa da caçarola e passou ao estado líquido. Sofreu uma condensação.

Na Natureza, quando arrefece muito, a


água passa ao estado sólido (solidificação).

Quando a temperatura sobe, a neve e o


gelo derretem.

O mesmo acontece quando tiras gelo do


frigorífico.

Quando a temperatura aumenta, a água no estado sólido passa a líquida. A esta


mudança de estado chama-se fusão.

CURIOSIDADE

A água é a única substância da Natureza que se pode encontrar nos três estados:
sólido, líquido ou gasoso.

99
Experiências com a electricidade
Abril • Representar as experiências por desenho ou fotografia

Experiências com a electricidade

• Experiências
Material:
pente
camisola de lã
bocadinhos de papel

1 – Fricciona o pente numa camisola de lã.


2 – Aproxima o pente de bocadinhos de papel.

Que acontece?

3 – Segura o pente a distâncias diferentes dos bocadinhos de papel.

Notas alguma diferença?

Material:
esferográfica
torneira a deitar um fio de água
camisola de lã

1 – Fricciona a esferográfica na camisola.


2 – Aproxima a esferográfica do fio de água da torneira.

Que acontece?

O pente e a esferográfica, ao serem friccionados, ficaram electrizados. Com eles


produziste electricidade.

100
Detector de electricidade

• Experiência

Um galvanómetro é um aparelho para detectar uma corrente eléctrica. Há


muitos à venda, mas podes construir um com materiais simples.

Material:
pequena caixa de cartão
bússola
4,5 m de fio de campainha (comprar numa loja)

1 – Coloca a bússola dentro da caixa de cartão.

2 – Descarna 1,25 m do isolamento do fio de campainha em cada uma das


suas pontas.

3 – Deixando 15 cm na extremidade, começa a enrolar o fio, com firmeza, à


volta da caixa, dando cerca de 24 voltas. Devem sobrar 15 cm de fio na
outra extremidade. Está feito o teu galvanómetro.

4 – Coloca o galvanómetro em cima de uma mesa, na horizontal. Roda-o até


que a agulha da bússola esteja paralela à bobina que fizeste com o fio.

101
Experiências com a electricidade
Abril

Construir um circuito eléctrico

• Experiência

Experimenta como funciona o teu galvanómetro.

Material:
1 galvanómetro
1 limão
1 clipe grande
1 tesoura

1 – Aperta bem um limão, para soltar o sumo. Faz dois golpes no limão, sepa-
rados 2,5 cm.
2 – Num dos golpes espeta um clipe aberto, fazendo um arco com o arame.
3 – Prende uma das pontas do teu galvanómetro ao arame do clipe. Espeta a
outra ponta no outro golpe.
4 – Observa a agulha da bússola.
Que acontece?

Se os dois fios estiverem próximos, mas sem se tocarem, estabelece-se um circuito


eléctrico, devido à reacção dos dois metais diferentes (o cobre do fio e o ferro do clipe)
com o ácido (sumo de limão). Observamos então que a agulha magnética da bússola
se desloca, sob efeito da corrente eléctrica.
A corrente eléctrica é como se fosse um “rio” de electricidade.

102
Experiência com pilhas e lâmpadas

• Experiência

Material:
1 pilha de 4,5 volts
1 lâmpada de 3,5 volts
1 casquilho apropriado para a lâmpada
2 pedaços de 15 cm de fio eléctrico (1 de cada cor)
1 tesoura
1 chave de fendas

1 – Corta cerca de 1,5 cm do plástico de cada extremidade


dos fios.

2 – Prende cada pedaço de fio às lâminas que estão no cimo


da pilha.

3 – Desaperta os parafusos do casquilho.

4 – Prende as pontas soltas dos fios dentro dos parafusos do


casquilho. Aperta bem os parafusos.

5 – Coloca, com cuidado, a lâmpada no casquilho.

Que acontece?

A electricidade acumulada na pilha pôs-se em movimento, saindo da pilha, passando


na lâmpada e voltando à pilha, completando um circuito eléctrico.

103
Experiências com a electricidade
Abril

Materiais condutores e não condutores de electricidade


Utilizam-se fios de metal nos circuitos eléctricos porque
deixam passar a corrente eléctrica. Dizemos que o metal é
um bom condutor de electricidade.

Há materiais que não deixam passar a electricidade:


a borracha, o plástico, a cortiça, a madeira, etc.

Dizemos que são maus condutores de electricidade.

Revestem-se os fios eléctricos com plástico ou borracha para os isolar, evitando


situações perigosas com a corrente eléctrica que “sai” para o exterior. Se vires um
fio eléctrico com o isolamento quebrado, avisa uma pessoa crescida, para que
seja reparado!

A lâmpada é colocada num cas-


quilho de plástico, que é isolante
(é mau condutor de electricidade).

A energia eléctrica que utilizamos


percorre longos circuitos, desde que
é produzida em centrais eléctricas.
Vem em fios, presos em torres altas,
até aos postos de transformação.
Daí, em fios presos aos postes eléc-
tricos, é distribuída para ser utilizada
nas nossas casas, pelas fábricas, na
iluminação pública, etc.

104
CURIOSIDADES

A primeira pilha eléctrica foi construída


em 1799 por Alessandro Volta. Em sua
homenagem, usam-se as palavras volt e
voltagem.

André Ampère nasceu em França em


1775. É um dos pioneiros da investigação
em electricidade. Descobriu que a corrente
eléctrica fluía pelos condutores eléctricos.
Em sua homenagem, a intensidade da cor-
rente eléctrica é medida em amperes.

Quando há alguma avaria numa central


eléctrica ou nas linhas de transporte de
electricidade, podem ficar sem energia
grandes zonas de um território. Diz-se que
há um black-out. Também se costuma
dizer, por brincadeira, que há um “apagão”.

A enguia-eléctrica é um peixe que pode


produzir electricidade suficiente para acen-
der uma lâmpada de néon. Pode dar um
choque para matar um peixe que quer
comer ou para afastar um inimigo. A electri-
cidade produzida por seres vivos chama-se
bioelectricidade.

105
Experiências com o ar
Abril

O oxigénio
Experiências com o ar
Quando acendes um fósforo ele começa a arder. O fósforo
entra em combustão. Para haver uma combustão é preciso que
haja um material que arda (combustível), uma fonte que inicie a
combustão e ainda outras condições.

• Experiências

Material: 2 velas pequenas iguais


2 copos vazios de tamanhos diferentes
2 tinas ou taças de vidro transparente
água colorida

1 – Coloca uma vela acesa dentro de uma tina. Sobre a vela coloca um copo
vazio. Espera um pouco.
Que acontece à chama da vela?

2 – Coloca duas velas iguais, acesas, dentro da mesma tina. Coloca


sobre uma delas um copo pequeno e um copo grande na outra.
Qual das velas se apaga primeiro? Por que razão será?

3 – Coloca uma vela igual em cada uma das duas tinas. Deita a
mesma quantidade de água colorida em cada tina. Tapa uma
das velas com um copo. Deixa a outra arder livremente.
Observa e regista o que acontece nas duas tinas.

O ar contém oxigénio, que alimenta as combustões.

Experiências 1, 2, 3 – Quando o oxigénio do ar, dentro dos copos, foi consumido,


as velas apagaram-se.
Experiência 2 – A vela que está debaixo do copo maior arde mais tempo (lá dentro
há mais oxigénio que no copo pequeno).
Experiência 3 – A água da tina subiu no copo, para ocupar o espaço que o oxigénio
ocupava e que foi gasto na combustão da vela.

106
Pressão atmosférica

Ao correr, já sentiste a força que o ar faz sobre o teu corpo.


A essa força chama-se pressão atmosférica.

• Experiências

Material:
água
copo
folha de papel

1 – Enche um copo com água.


2 – Coloca-lhe por cima uma folha de papel.
3 – Vira o copo rapidamente.

Que acontece?

Porque achas que a folha não caiu?

A pressão atmosférica exerce-se em todos os sentidos (também de baixo para cima!).


É por isso que o papel não caiu com o peso da água!

Constrói uma palhinha

Material:
fita-cola
tira de papel de 5 cm por 25 cm

1 – Segurando o papel por um dos cantos, começa a


enrolá-lo, formando um cilindro estreito.
2 – Prende as extremidades com fita cola.

Podes usá-la para beber os teus sumos!

107
Experiências com o ar
Abril

Experiência com a palhinha de refresco

• Experiências

Material:
palhinha
copo de água

1 – Com a palhinha, aspira um pouco de


água do copo.
Coloca o dedo no topo da palhinha e retira-a do líquido.
Que acontece?

2 – Com a palhinha sobre o copo, retira o dedo do seu topo.


Que acontece?

O teu dedo sobre a palhinha faz com que a pressão do ar na palhinha, de cima para baixo,
diminua e a água se segure lá dentro, com a pressão que se exerce de baixo para cima (exp. 1).

• Completa.
Quando retiras o dedo (exp. 2) a água cai porque

Experimenta encher um conta-gotas.

Por que razão a água entra no tubo?

O que fazes para que o líquido caia do conta-gotas?

108
CURIOSIDADES

Há materiais, como o fósforo, a gasolina,


a pólvora, o álcool e outros, que são alta-
mente inflamáveis.
Devemos ter muito cuidado com eles.
Podem provocar acidentes graves e prejuí-
zos elevados.

Em condições normais, um pouco mais


que a quinta parte do ar que respiramos é
oxigénio. O ar também tem outros gases:
azoto (o mais abundante), dióxido de car-
bono, vapor de água e outros.

O barómetro é um aparelho que serve


para medir a pressão atmosférica. Fun-
ciona como uma palhinha de refresco.
Pela alteração do peso do ar, podemos
saber se vai estar bom ou mau tempo, sol
ou trovoada... O ar pesado faz o líquido
subir mais no tubo graduado (o tempo
está mais seco). O ar mais leve indica
tempo húmido.

109
Experiências com o som
Abril

Transmissão do som
Experiências com o som
O som é o que ouvimos quando um corpo vibra. Há grande variedade de
sons, uns agradáveis, outros que ferem os nossos ouvidos (os ruídos).

• Experiências

Material:
elástico

1 – Estica um elástico entre os dedos. Com uma unha, bate-lhe


ao de leve.

Que acontece?

Muitas vezes não vemos as vibrações quando ouvimos um som, mas elas
estão sempre presentes.

Ouvimos os sons, ao longe, porque as vibrações se transmitem através do


ar: são as ondas sonoras.

Escreve um exemplo de um som de que não gostes (ruído).

A poluição sonora apresenta graves riscos para a saúde! Protege-te!

110
Constrói um telefone de cordel.

Material:
2 copos de iogurte
fio-norte ou cordel

2 – Constrói um telefone de cordel, como o da imagem.


Fala através dele com um colega, no fundo da sala.
O teu amigo vai parecer-te mais próximo!

O som transmite-se através dos sólidos.

Material:
tina com água e uma campainha

3 – Agita-se uma campainha debaixo de água.

Consegues ouvi-la?

Conclusão:

As baleias emitem sons através dos quais


comunicam com as companheiras que se encon-
tram muito afastadas!

O som transmite-se através dos materiais gasosos, dos sólidos e dos líquidos.

111
Experiências com o som
Abril

Utilização e conservação dos objectos


No dia-a-dia utilizamos muitos objectos.
Alguns podem ser perigosos, se não os usarmos com cuidado, cumprindo
as regras de segurança.

Discute com os colegas as regras de segurança a cumprir ao manusear os


objectos que usam em casa e na escola.

• Completa os quadros.
Objectos usados em casa Cuidados a ter

Objectos usados na escola Cuidados a ter

Objectos colocados na rua Cuidados a ter

112
Aparelhos eléctricos

Lê com atenção as instruções que os acompanham.

Verifica se os aparelhos a usar e a tomada estão


em perfeitas condições.

Antes de ligar um aparelho, verifica se nenhuma parte do teu corpo está molhada
ou em contacto com a água.
Assegura-te que o aparelho não entra em contacto com líquidos.
Não coloques os aparelhos perto do teu corpo, quando estão a funcionar.
Desliga os aparelhos quando não estiveres a usá-los. Arruma-os quando não estiveres
a servir-te deles.

NÃO!

113
AVM4-08
À descoberta dos materiais e objectos
Abril

1 – Legenda e pinta as ilustrações.

Estado sólido
Estado líquido
Estado gasoso

2 – Faz a ligação correcta.

Passagem de um material do estado


Fusão |
líquido ao sólido.

Aumento de volume de um material


Solidificação |
devido ao aumento de temperatura.

Passagem de um material do estado


Dilatação |
sólido ao estado líquido.

3 – Indica a que mudança de estado se refere cada imagem.

4 – Responde.

Em que estado podemos encontrar a água na Natureza?

114
AVALIAÇÃO

5 – Assinala com X os materiais que são maus condutores de electricidade.

água borracha criança

madeira fio eléctrico cortiça

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Realizar experiências com materiais de uso corrente.


Distinguir materiais sólidos, líquidos e gasosos.
Observar o comportamento dos materiais face à variação da temperatura.
Realizar experiências que envolvem mudanças de estado.
Comprovar o princípio dos vasos comunicantes.
Observar os efeitos da temperatura sobre a água.
Produzir electricidade por fricção entre objectos.
Realizar experiências simples com pilhas, lâmpadas, fios.
Identificar materiais condutores e não condutores.
Construir um circuito eléctrico simples.
Realizar experiências que comprovam a existência de oxigénio no ar.
Realizar experiências que verifiquem a existência da pressão atmosférica.
Realizar experiências de transmissão de som através do ar.
Realizar experiências de transmissão de som através dos sólidos.
Realizar experiências de transmissão de som através da água.
Utilizar objectos de que preciso.
Conservar bem esses objectos.
Aplicar as regras de segurança no seu uso.
Arrumar os objectos após a sua utilização.
Ler as instruções e cumprir as normas de utilização dos objectos.
115
Maio

À descoberta das
inter-relações
entre a Natureza
e a sociedade

116
117
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Actividades produtivas

Para que um país se possa desenvolver, é


necessário que a sua população produza os
bens de que necessita.

É pelo trabalho que se obtêm os produtos


de que precisamos: alimentos, roupas, casas,
máquinas, estradas, livros, etc.

Pelo trabalho se cria a riqueza, por isso é


importante o contributo de todos.

As pessoas que trabalham constituem a população activa. Crianças,


idosos ou pessoas doentes são população não activa.

• Achas que o trabalho é importante? Porquê?

Debate

O trabalho: direito e dever?

Fazer uma acta com as conclusões do debate.

Divulgá-la no jornal da escola.


118
Em Portugal as pessoas trabalham em várias actividades:

Na agricultura. Na pecuária, criando animais.

Na pesca, apanhando peixes do mar e Explorando as florestas.


dos rios.

Na indústria, fabricando materiais e No comércio, comprando e vendendo


objectos. produtos.

Prestando serviços nas áreas da educação, Noutras áreas diversificadas.


saúde, segurança, justiça, etc.

Todas as actividades são necessárias ao nosso bem-estar. Quem as exerce merece


todo o nosso respeito.
119
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

É costume dividir-se as actividades produtivas por sectores:

Sector primário Actividades relacionadas com a Natureza

Sector secundário Actividades de transformação dos produtos da Natureza

Sector terciário Prestação de serviços

• Assinala com X os sectores a que pertence cada actividade.

Actividade Sector primário Sector secundário Sector terciário

Agricultura

Construção civil

Pecuária

Indústria

Turismo

Comércio

Silvicultura

Produção de energia

Serviços de saúde

Serviços de educação

Extracção mineira

Transportes

Pesca

120
• Assinala comX as actividades económicas que existem na tua região.
Completa os quadros.

Principais produtos

 Agricultura

 Silvicultura

 Pecuária

 Indústria

 Artesanato

Variedades recolhidas

 Pesca

Locais/Estabelecimentos

 Comércio

Tipos de serviço

 Serviços

121
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Principais produtos agrícolas portugueses


Em Portugal há regiões de grande produção agrícola. O tipo de produtos de
cada região depende do solo, da existência de água, do clima, etc., dessa
região.
Completa o mapa, colocando em cada distrito e região autónoma os nomes
das suas produções agrícolas, de acordo com a tabela da página 123.

4
1

N 3

OCEANO
OCEANO

ATLÂNTICO
ATLÂNTICO

6 7

19
10
11

14
12

0 50 km
13

15 16

OCEANO
17

20 ATLÂNTICO

18
0 30 km 0 50 km

122
Decalcar os mapas de Portugal continental, Açores e Madeira. Colar neles imagens
de produtos agrícolas que se produzem em cada região

• Observa a tabela.
Produtos agrícolas Distrito/Região autónoma

Vinho 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20


Trigo 4, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18
Milho 1, 2, 5, 6, 9, 11, 19, 20
Arroz 9, 13, 15
Centeio 3, 4, 7, 8, 10, 20
Azeite 4, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17
Batatas 2, 3, 4, 5, 7, 8
Feijão 1, 2, 4, 5, 14, 18
Tomate 12, 15, 16, 17
Banana 20
Maçã 9, 11, 7, 8
Laranja 2, 5, 9, 12, 18
Pêra 4, 11, 13, 18
Castanha 3, 4, 8, 10, 14
Ananás 19
Figo 4, 10, 11, 12, 18
Amêndoa 4, 8, 18

• Completa.
Nos Açores produz-se
Na Madeira produz-se
• Responde.
Em que distritos ou regiões autónomas se produz vinho?

Em que distritos se produz azeite?


Em que distritos se produz tomate?
• Completa.
Quais são os principais cereais que se cultivam em Portugal?

Em que zonas do país se cultiva o milho?


123
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Produtos ligados à pecuária


A pecuária
Em Portugal criam-se diferentes espécies animais: bois, porcos, carneiros,
cabras, cavalos, burros, galinhas, patos, perus, coelhos... Da criação de
animais obtêm-se produtos como carne, leite, ovos, peles e lã. Alguns animais
ajudam nos trabalhos agrícolas (bois, cavalos, burros...).
A criação de animais chama-se pecuária. É uma fonte de riqueza para
o país.

Espécies de gado

Bovino Suíno Cavalar Caprino Asinino

Abastecimento de carne. Fornecimento de leite e seus derivados.

Fornecimento de ovos. Fornecimento de peles para curtumes


e lã para a indústria têxtil.

Pesquisa:

Recolhe informações sobre a criação de animais em Portugal.


Faz um dossier com a informação recolhida.
124
Fazer mapa com a distribuição das espécies florestais

Produtos ligados à silvicultura


A silvicultura
Portugal possui grandes áreas florestais. As árvores fornecem madeira,
resina, cortiça e outras matérias-primas necessárias para uma variedade de
indústrias. A silvicultura é a actividade económica ligada à exploração florestal.
É uma fonte de riqueza do país.
A floresta, para além de nos dar bem-estar e beleza, enriquece o ar de
humidade e oxigénio e fixa os solos.
Produtos da floresta

A floresta fornece-nos ma- Algumas árvores dão frutos Da resina fazem-se tintas,
deira e lenha. gostosos. vernizes e outros produtos.

As árvores podem ser trans- A madeira é usada na cons- A cortiça é usada para rolhas
formadas em pasta de papel. trução civil, na indústria de e outros objectos e na cons-
mobiliário, etc. trução de habitações.

Castanheiro Sobreiro Azinheira Faia Carvalho

Pesquisa:

Recolhe informações sobre a exploração florestal em Portugal.


Organiza um dossier com a informação recolhida.
125
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Produtos ligados à pesca


A pesca
Portugal é um país rico em pesca, já que N

possui uma costa extensa e muitos rios. Os pes- Viana do


Castelo

cadores portugueses também vão para mares Póvoa do Varzim

distantes pescar bacalhau e outras espécies. Matosinhos

OCEANO
• Observa o mapa. Nele estão assinalados rios Aveiro

onde há muito peixe e os principais portos de ATLÂNTICO


Figueira da Foz
pesca de Portugal continental.

• Copia o nome dos portos de pesca. Nazaré

Peniche

Lisboa
Setúbal

Sesimbra

Sines

Vila Real de
S.to António
0 50 km Lagos Portimão Olhão

Mar Rio

Carapau Faneca Marisco: Lampreia Truta


Cavala Congro Camarões Sável Enguia
Sardinha Polvo Lagosta Salmão
Pescada Lulas Mexilhões
Atum Chocos Amêijoas

Nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira pesca-se, sobretudo, atum, peixe-espada,
tubarão, abrótea.

• Responde.
Quais são os peixes de mar mais pescados em Portugal?

E os de rio?

Que espécies de marisco se apanham habitualmente?

126
Produtos ligados à indústria
A indústria
Em Portugal há regiões onde a indústria ocupa um lugar importante.
Utilizam-se matérias-primas nacionais ou outras que vêm do estrangeiro,
transformado-as em novos produtos de que temos necessidade.

Indústria têxtil Indústria de calçado Indústria de laticínios

As zonas mais industrializadas estão localizadas no


Litoral Norte e Centro, sendo os distritos de Lisboa,
Porto, Setúbal, Braga e Aveiro os mais importantes
centros industriais.

Cintura Industrial de Lisboa

Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira


são importantes as indústrias de conservas, lacticí-
nios e bordados.

Pesquisa:

Recolhe informações sobre as indústrias portuguesas.


Faz um dossier com a informação recolhida.
127
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Indústrias portuguesas mais importantes

Têxtil – trabalho do linho, algodão, lã, seda e outras fibras, preparando


fio, fabricando tecidos, confeccionando vestuário.

Lacticínios – produção de queijo, leite, iogurtes e outros derivados


do leite.

Conservas – conservação de produtos naturais, peixe, frutos,


legumes, etc.

Pasta de papel – produção, a partir da madeira, de pasta usada no


fabrico de papel.

Calçado – a partir de couros ou produtos sintéticos, fabricação de


calçado.

Metalurgia – trabalho com metais, fabricando diversos produtos


(peças de automóvel, ferramentas, etc.).
Outras: vidros, construção naval, bordados, cortiça, extracção de sal.

• Responde.
Há indústrias na tua região?

Que produtos se obtêm dessas indústrias?

128
O comércio
O comércio permite que uma região
venda a outras produtos que lhe sobram e
que compre produtos que lhe faltam. À
troca de produtos dentro do mesmo país
chama-se comércio interno.

Também se trocam produtos entre países:


é o comércio externo.

É nas cidades e vilas que existe maior


actividade comercial, em grandes centros
comerciais, hipermercados e lojas especiali-
zadas.

Loja na cidade Mercado municipal

• Responde.
Quais os principais locais de comércio na localidade onde vives?

129
AVM4-09
Principais actividades produtivas nacionais
Maio

Os serviços
O desenvolvimento de um país não se mede apenas pelas actividades
económicas que desenvolve, pela riqueza que produz, mas vê-se também
pela qualidade dos serviços prestados à população.

• Sublinha, na lista, os serviços que existem na tua localidade.

Hospital Transportes Tribunal


Escola Telefones Infantário
Centro de Saúde Instalações desportivas Igreja
Bombeiros Lar de terceira idade Biblioteca
Correios Recolha de lixo Bancos

• Copia da lista a legenda que convém às imagens de serviços.

130
• Desenha ou cola a fotografia de um serviço existente na tua localidade.

• Faz com os teus colegas um painel com os serviços existentes na localidade onde vives.
Podeis fazer desenhos, textos, colar gravuras ou ainda usar outras técnicas.
131
À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade
Maio

1 – Completa as etiquetas com o nome das actividades económicas representadas nas imagens.

2 – Completa o crucigrama com os produtos


ligados à pecuária.

3 – Responde.
Que produtos estão ligados à exploração das florestas?

132
AVALIAÇÃO

4 – Completa o quadro.

Tipo de pesca Espécies

Pesca no mar

Pesca no rio

5 – Responde.
Quais são as principais indústrias existentes em Portugal?

6 – Assinala com X os locais de comércio existentes em Portugal.

Loja familiar Hipermercado Centro comercial

Feira Loja especializada Supermercado

Mercado

7 – Responde.
Que serviços existem na tua localidade?

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Reconhecer as principais actividades económicas de Portugal.


Identificar os principais produtos agrícolas portugueses.
Identificar os principais produtos da floresta portuguesa.
Identificar os principais produtos ligados à pecuária.
Identificar as principais espécies pescadas pelos portugueses.
Identificar os principais produtos da indústria portuguesa.
Identificar alguns serviços existentes em Portugal.
133
A qualidade do ambiente
Junho • Dramatização da poesia

A qualidade do ambiente

A qualidade do ambiente

Vem comigo até à mata


vem ouvir os passarinhos
e o murmurar da cascata
e o vento a sussurrar
e os ramos a estalar
e os nossos passos a ranger
e as folhas a cair
e os moscardos a zumbir.
Tudo isto podes ouvir
como suave serenata
se vieres comigo à mata.

Primeira aventura das cores e dos sons

Não podemos viver bem se não respeitarmos o meio ambiente!


Infelizmente, a incúria dos seres humanos tem provocado grandes danos na Natureza.
134
Olhando à nossa volta encontramos
marcas da acção humana, transfor-
mando o ambiente natural por causa do
progresso.

• Assinala com X as transformações feitas na região onde vives.

135
A qualidade do ambiente
Junho

A acção desordenada dos seres humanos causa a poluição do ambiente.

Pesquisa:

Recolhe informação em jornais, revistas, na Internet sobre a degradação


do ambiente na Terra e sobre os perigos que daí decorrem.
136
A qualidade do ambiente próximo
• Observa o meio ambiente na tua localidade.
Existe nele algum caso grave de poluição?

Qual a sua origem?

Como poderá ser resolvido?


Projecta, com os colegas da turma/da
escola, possíveis formas de resolução
do(s) problema(s).

Propostas:

Proposta aprovada na turma/escola:

Como vamos fazer para a concretizar? Quando?

Resultados obtidos:

137
A qualidade do ambiente
Junho

A qualidade do ar
Todos os dias são lançados para a atmosfera gases tóxicos que modi-
ficam a composição do ar. Fazem também diminuir a camada de ozono
que nos protege de radiações perigosas. Fica em perigo a vida na Terra.

O efeito de estufa
A destruição das florestas e a queima de combustíveis
(petróleo, carvão, gás natural) provocam o aquecimento do
planeta, derretendo os gelos polares. A agravar-se a situação,
esperam-se graves cataclismos. As zonas costeiras e algu-
mas ilhas ficarão submersas.

A chuva ácida
Na atmosfera, os gases poluentes sofrem alterações
químicas. Misturam-se com a chuva e a neve, que ficam
acidificadas. Essa chuva e essa neve, ao caírem na terra,
destroem plantas, animais e até corroem as pedras dos
monumentos.

As florestas
As florestas são autênticos laboratórios, retirando dióxido
de carbono do ar e produzindo oxigénio. São os “pulmões”
da Terra!

A poluição do ar provoca nas pessoas doenças graves:


asma, bronquite, problemas de pele, dores de cabeça,
cancro, etc.

Que fazer?
– Proteger as florestas.
– Controlar a emissão de gases tóxicos (sprays, escapes dos automóveis,
instalar filtros nas chaminés das fábricas, etc.)
– Recolher e tratar os lixos.
– Criar parques e reservas naturais.
–…

Debate:
E nós? Que podemos fazer pela qualidade do ar?
138
Fazer painel sobre a poluição das águas

A qualidade da água

A água é um bem precioso. Não posso pescar!


Não há peixes. Está tudo
Os lagos, os mares, os lençóis de poluído!
água, estão a ficar poluídos. Está em
perigo a vida na Terra.

Esgotos industriais e do- Produtos químicos usados em Resíduos atómicos são lan-
mésticos são lançados às excesso, na agricultura, con- çados à água.
águas sem tratamento. taminam os cursos de água.

A água de lavagem dos Acidentes com navios, pla- Toda a espécie de lixos é
tanques dos petroleiros é taformas e outros espalham arrastada de terra para os
despejada no mar. o petróleo nos mares, for- mares.
mando marés negras.

Alerta! É tempo de mudar!


Muitas algas, peixes, aves e outros animais marinhos estão a morrer. Toda a
cadeia alimentar fica em risco. Os seres humanos também dependem dela!

Debate: A luta contra a poluição da água – um bem escasso na Terra.


Convidar os pais e associações de defesa do ambiente a participar no debate.
139
A qualidade do ambiente
Junho

A poluição sonora
À nossa volta há muitos ruídos: em casa, na
rua, em discotecas, nos locais de trabalho, em
obras, etc. Esses ruídos produzem poluição
sonora, que é um atentado à nossa saúde.

O excesso de ruído provoca surdez. Pessoas que trabalham em locais com


ruídos intensos devem proteger-se.

Que achas que devemos fazer para que os


seres humanos, no futuro, não fiquem surdos?

140
Desequilíbrios ambientais
A actividade humana tem vindo a destruir a Natureza, alterando os equilí-
brios que criaram a diversidade das formas de vida. Muitas espécies vegetais
e animais estão a desaparecer.
O aquecimento da água dos oceanos faz desaparecer o plâncton, alimento
dos pequenos peixes, que, por sua vez, são o alimento de outros peixes maio-
res e das pessoas.
Estão em risco os recursos que vêm do mar.

Os turistas e os barcos de recreio destroem os Os golfinhos do Sado correm perigo com a


bancos de coral, formados por animais vivos. poluição do rio e do mar.

O azevinho, muito procurado no Natal, é Os aborígenes, os povos mais antigos da


uma espécie protegida. Corre o risco de Austrália, estão a desaparecer, com doen-
desaparecer. ças e alimentação deficiente.

As reservas e os parques naturais são uma das formas de restabelecer o


equilíbrio na Natureza. Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos nós.
141
A qualidade do ambiente
Junho AVALIAÇÃO

1 – O ambiente da região onde vives apresenta problemas? Quais?

2 – Escreve o nome de fontes de poluição do ar.

3 – Por que razão muitas águas estão poluídas?

4 – Que consequências tem na nossa saúde a poluição sonora?

5 – Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos.


Concordas com esta afirmação? Porquê?

Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.

Reconhecer alguns factores que contribuem para a degradação do meio próximo.


Procurar possíveis soluções.
Participar em formas de promoção do ambiente.
Reconhecer os efeitos da poluição atmosférica.
Reconhecer a importância das florestas para a qualidade do ar.
Reconhecer algumas formas de poluição das águas.
Reconhecer algumas formas de poluição sonora.
Identificar desequilíbrios ambientais provocados pela actividade humana.
142
MATERIAIS DIDÁCTICOS AUXILIARES
Estudo do Meio – 4.° ano
Estes materiais auxiliares foram seleccionados pelos autores e consultores
pedagógicos da Porto Editora, tendo em vista facilitar a aprendizagem,
desenvolver e consolidar novos conhecimentos de Estudo do Meio, no 4.° ano.

Sabe Tudo
Fichas Multidisciplinares – 4.° ano
Rigorosamente estruturada e ilustrada, trata-se de uma
colecção de fichas, por trimestre, para consolidação de
conhecimentos, as quais permitem a avaliação forma-
tiva. No fim dos 1.° e 2.° trimestres, incluiu-se uma
ficha de avaliação sumativa. No fim do 3.° trimestre,
incluiu-se uma ficha de avaliação sumativa anual
(modelo de prova de aferição).

Outros Tempos Outras Histórias Via Verde


A História no Estudo do Meio – 4.° ano Provas de Aferição – 4.° ano
Uma perspectiva diferente da História de Portugal, As Provas de Aferição aqui incluídas, com actualização
onde os objectivos do programa do 1.° Ciclo se articu- recente, foram concebidas e estruturadas de acordo com
lam com outras informações essenciais à sua com- as orientações para a aplicação e execução das Provas
preensão e aprendizagem. Os conteúdos são testados, de Aferição Oficiais apresentadas em 2000 e 2001.
de forma lúdica e objectiva, em “Fichas de Trabalho“.
Nesta edição, reformulada, destacam-se as rubricas
“Só para Curiosos”, ao longo do livro, a “Cronologia
Geral” e a “Área de Formação Pessoal e Social”, num
caderno final picotado, com vista à sua prática lectiva.
MATERIAIS DIDÁCTICOS AUXILIARES
Estudo do Meio – 4.° ano
Foram também seleccionados produtos multimédia, que proporcionam
o contacto com as tecnologias da informação e da comunicação (TIC).

Eu Adoro Ciências!
Energia e Forças
No laboratório interactivo da Ana Atómica, os utilizadores serão guiados através
de 36 experiências sobre forças, electricidade, luz, som e calor, que permitirão
uma aprendizagem sustentada e prática de conteúdos programáticos do 4.º ano,
da área de Estudo do Meio.

O professor Teles Cópio explora a...


História de Portugal
A abordagem e a exploração dos conteúdos “O passado do meio local”, “O pas-
sado nacional” e “Reconhecer símbolos nacionais” fica facilitada com o acesso a
este recurso, onde, através de animações, imagens, esquemas e mapas, é apresen-
tada a História de Portugal.
Inclui o jogo “A Conquista”, que permite complementar e testar os conhecimentos
adquiridos pelos alunos sobre a História de Portugal.

O professor Teles Cópio explora...


O Ambiente I
“A qualidade do ambiente” é um conteúdo do Programa de Estudo do Meio, 4.º ano,
cuja abordagem é essencial pela sua actualidade, sendo ainda um excelente recurso
para um desenvolvimento da Área de Projecto, a explorar no Projecto Curricular
de Turma.

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