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À Glória do Grande Arquiteto do Universo.

Grande Oriente da Franco Maçonaria Mista do Rio Grande do


Sul.
Loja Aldebaran nº 10.

S

F U

Primeira instrução de simbologia – 2º Vig - 2007.

As jóias móveis da Loja.

Assim como o Templo em que nos encontramos em Loja representa,


entre tantos outros significados, a caminhada que empreendemos pelas esferas de ação –
da nossa ação, no retorno ao G A D U, do ocidente ao oriente, também as jóias
móveis podem demonstrar os nossos passos pelos mundos.

O Prumo, jóia do 2º Vig, pode representar a fase em que “o homem só


possuía os corpos denso e vital, ou físico e duplo-etérico, sendo análogo às plantas: casto e
sem desejos. Nesse tempo sua constituição....era simbolizada por uma coluna reta, um pilar
– um prumo se quisermos (│). O pilar – ou o prumo, pode significar o madeiro inferior de
uma cruz, símbolo do homem em formação, quando era análogo às plantas. A planta é
inconsciente de toda paixão, desejo, e inocente do mal. Gera e perpetua sua espécie de
modo tão puro, tão casto, que propriamente compreendida é um exemplo para a decaída e
luxuriosa humanidade, a qual deveria venerá-la como um ideal. A planta é inocente, porém
não virtuosa. Não tem desejos nem livre escolha. O homem tem ambas as coisas. Pode
seguir seus desejos ou não, conforme queira, para aprender a dominar-se.”

O prumo “é o emblema da retidão que há de presidir a conduta dos


irmãos fora da Loja, e concerne especialmente ao aprendiz, enquanto mostra a direção

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vertical de seus esforços..., em sentido oposto à gravidade dos instintos, assim como a
planta cresce e progride por meio de seus esforços verticais”.

O Nível, jóia do 1º Vig, pode representar a fase em que o homem


entrou em mais um de seus instrumentos: o corpo dos desejos ou corpo astral. “A
constituição humana pode agora ser representada pela Tau (┬), pois o homem passa a
dispor dos corpos denso, vital e dos desejos, mas carecendo ainda de mente. O que
predominava então era a natureza animal. O homem seguia os seus desejos sem reserva”.
O nível “é o emblema da igualdade e da harmonia”, da possível linha horizontal sobre a
vertical, que há de servir para o equilíbrio necessário entre o físico, o emocional e o mental.
“O nível ou horizontal é o princípio passivo de resistência e persistência que nos estabelece
equilibradamente em nossas aspirações, e nos faz amadurecer e frutificar”.

O Esquadro, jóia do Ven M, pode representar o madeiro superior que


fecha a cruz (└): o homem no veículo mental ou corpo mental. “Simboliza o espírito
irradiando de si mesmo os quatro veículos..., que entrou em seus instrumentos,
convertendo-se em espírito humano interno”. O esquadro é um instrumento de governo, que
há de representar a nossa perfeita justiça em relação ao próximo. É a virtude principal do
Ven M, que deve atuar sobre o esquadro, ou seja, a incidência perfeita da perpendicular,
o vertical sobre o horizontal.

Temos assim a cruz completa (┼), o perfeito encontro entre a forma e o


conteúdo. O cruzamento em Loja se estabelece no altar dos juramentos, com o esquadro e
o compasso devidamente colocados sobre o livro da lei, significando que a criação deve
provir pelo verbo.

Oriente de Porto Alegre, cinco de maio de 2007 da E V.

Milton Lopes Teixeira

2º Vig

Bibliografia:
Mena, Barreto, Edgar; Manual de Instruções Maçônicas de Aprendiz; 2ª Edição; Porto
Alegre; 1999.
http://www.fraternidaderosacruz.org/simbologia.htm

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