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Programa de Educação

Continuada a Distância

Manual de Diluição e
Administração de Medicamentos
Injetáveis

Aluno:

EAD - Educação a Distância


Parceria entre Portal Educação e Sites Associados
Manual de Diluição e
Administração de Medicamentos
Injetáveis

Atenção: O material deste manual está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.

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Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis

SUMÁRIO

Introdução
Preparações líquidas
Preparações sólidas
Preparações Pastosas
Principais Vias de Administração de Medicamentos
Regra dos sete certos
Protocolo para preparo de medicações
Principais Classes de Medicamentos
01. Antibióticos
02. Antineoplásicos
03. Antieméticos
04. Antiulcerosos
05. Anti-hipertensivos
06. Antiarrítmicos
07. Digitálicos
08. Antianginosos
09. Coagulantes
10. Anticoagulantes
11. Psicotrópicos
12. Analgésicos
13. Antiinflamatórios
14. Anti-histamínicos
15. Broncodilatadores
16. Insulina
Vias de Administração de Medicamentos
01. Intradérmica
02. Subcutânea

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03. Intramuscular
04. Endovenosa
Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia)
Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis
Cálculos de Medicamentos
Bibliografia Consultada

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Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis

Introdução

Farmacologia é a ciência que estuda os medicamentos e suas formas de


atuação no organismo vivo.
A administração segura e precisa de medicamentos é uma das mais
importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional é
responsável pela compreensão dos efeitos de uma droga, pela administração
correta, pela monitorização da resposta do paciente e pelo auxílio ao paciente na
auto-administração correta.
A capacidade de administrar medicamentos é uma das habilidades mais
importantes que o profissional da enfermagem leva ao leito do paciente. A
administração segura e efetiva dos medicamentos é considerada por muitos
profissionais da enfermagem como a razão do seu sucesso.
A organização das rotinas de administração de medicamentos é importante
e deve ser compreendida por todos os que participam do serviço. Assim, vários
métodos são adotados para assegurar precisão na preparação, distribuição e
anotação dos medicamentos.
É claro que oferecer medicamentos com exatidão requer muito
conhecimento técnico, habilidade, dedicação, atenção e constante processo de
reciclagem.
Medicamento é toda substância que, introduzida no organismo humano, vai
preencher uma das finalidades enunciadas a seguir:
● Preventiva ou profilática - quando evita o aparecimento de doenças ou
diminui a gravidade das mesmas;
● Diagnóstica - quando não só auxilia o médico em decidir o que está
causando a sintomatologia apresentada pelo paciente, como também localiza a área
exata afetada pela doença;
● Terapêutica - quando é usada no tratamento das doenças. Existe grande
variedade de substâncias químicas cujas ações terapêuticas mais comuns são:

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- Curativa ou específica - quando remove o agente causal das doenças.
Ex.: antibiótico antimalárico;
- Paliativa ou sintomática - quando alivia determinados sintomas de uma
doença, destacando-se entre eles a dor. Ex.: analgésico;
- Substitutiva - quando repõe outra substância normalmente encontrada no
organismo, mas que por um desequilíbrio orgânico, está em quantidade insuficiente
ou mesmo ausente. Ex.: insulina.

Algumas definições:
● Droga - substância ou matéria-prima que tem finalidade medicamentosa
ou sanitária;
● Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
● Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica do
medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária. Pode diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, recipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
● Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de
referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente
produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos
de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado
pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;
● Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;
Forma Farmacêutica
Forma farmacêutica é a maneira como os medicamentos são preparados,

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apresentados e conseqüentemente comercializados e utilizados, ou seja,
comprimido, xarope, suspensão e outros. Na forma farmacêutica, além do
medicamento principal ou princípio ativo, entram outras substâncias na composição,
como veículo ou excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante, preservativo, etc.
As formas farmacêuticas podem ser classificadas conforme se exemplifica
abaixo:

Preparações líquidas:
Soluções – Misturas homogêneas do soluto (base farmacológica) com o
solvente (veículo). Pode se destinar ao uso sob a forma de gotas.
Suspensões – Misturas heterogêneas, sendo que o soluto se deposita no
fundo do recipiente, necessitando de homogeneização no momento do uso.
Emulsões – Substâncias oleosas dispersas em meio aquoso, apresentando
separação de fases.
Xaropes – Soluções aquosas em que o açúcar em altas concentrações é
utilizado como corretivo. Pode conter cerca de dois terços do seu peso em sacarose.
Elixires – Soluções hidroalcoólicas para uso oral, açucaradas ou
glicerinadas, contendo substâncias aromáticas e bases medicamentosas.
Loções – Soluções alcoólicas ou aquosas para uso tópico.

Preparações sólidas:
Comprimidos – Forma farmacêutica de formato variável, em geral discóide,
obtida por compressão. Na maioria dos casos contém uma ou mais drogas,
aglutinante e excipiente adequados, prensados mecanicamente.
Drágeas – Similares aos anteriores, mas com revestimento gelatinoso que
impede a desintegração nas porções superiores do trato digestivo. O revestimento
protetor apresenta várias camadas, contendo substâncias ativas ou inertes.
Costumam ser coloridas e polidas, por meio da cera carnaúba no polimento.
Cápsulas – Uma ou mais drogas mais excipientes não prensados e
colocados em um invólucro gelatinoso ou amiláceo.
Supositórios - Apresentações semi-sólidas para uso retal, que se fundem à

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temperatura corporal pela presença de manteiga de cacau, glicerina ou
polietilenoglicol.
Óvulos e Velas - Apresentações semi-sólidas para uso ginecológico, cuja
diferença entre si é a forma.

Preparações Pastosas
São preparações semi-sólidas normalmente destinadas ao uso tópico. Como
exemplos: geléias, cremes, pomadas, ungüentos e pastas, em ordem crescente de
viscosidades.
Diferem também pelos veículos que são gelatinosos nas geléias, oleosos
nas pomadas e aquosos nos demais.

Principais Vias de Administração de Medicamentos


Para que seja alcançado o objetivo da terapêutica faz-se necessário que a
administração de medicamentos seja realizada com eficiência, segurança e
responsabilidade, obtendo, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do
paciente. É essencial, portanto, conhecimento de alguns dados quanto ao processo
de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética,
farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.),
bem como métodos, vias e técnicas de administração.
As ações de medicamentos no organismo vivo podem ser classificadas em
quatro categorias principais:
● Ação Local: quando o efeito ocorre no ponto de aplicação;
● Ação Sistêmica: para aqueles que atingem a circulação;
● Ação Remota: nos casos em que a ação do medicamento em um alvo
interfere no funcionamento de outro;
● Ação Local/geral: quando a droga produz efeito no ponto de aplicação,
sendo absorvida posteriormente para ter ação sistêmica.
Os efeitos de uma droga de ação generalizada podem ser agrupados em:
estimulante, deprimente, cumulativo, antiinfeccioso, antagônico e sinérgico.

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A escolha do método e da via de administração depende de alguns
parâmetros: rapidez desejada para início da ação, natureza e quantidade a ser
administrada e condições do paciente.
Seguem abaixo os fatores relevantes relacionados às diversas vias de
administração de medicamentos injetáveis:
♦ Administração parenteral – É a via utilizada para a administração de
medicamentos em uma ou mais camadas da pele; a administração parenteral de
fármacos tem algumas vantagens nítidas em relação à via oral. A disponibilidade é
mais rápida e mais previsível. A dose eficaz pode, portanto, ser escolhida de forma
mais precisa. No tratamento de emergências, a administração é extensamente
valiosa. A injeção do fármaco também tem suas desvantagens. É essencial manter a
assepsia, pode ocorrer uma injeção intravascular quando esta não era a intenção, a
injeção pode acompanhar-se de dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o
fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Os custos são outros
fatores a serem considerados. Fazem parte da via parenteral: endovenosa ou
intravenosa (EV ou IV), subcutânea (SC), intradérmica (ID), intramuscular (IM), intra-
arterial, intratecal, intraperitoneal e inalatória.
Intradérmica – É a via parenteral mais lenta; a solução é introduzida na
derme, onde o suprimento sangüíneo está reduzido e a absorção do medicamento
ocorre lentamente. Via preferencial para a realização de testes de sensibilidade e
reações de hipersensibilidade, como: testes de tuberculose, difteria e vacina BCG.
Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de 0,1 ml.
Endovenosa ou Intravenosa – É efetuada introduzindo-se o medicamento
diretamente na veia, na corrente sangüínea. A concentração desejada de um
fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com
outras vias. Admite infusão de grandes volumes.
Subcutânea – Nesta via os medicamentos são administrados no tecido
subcutâneo. Só pode ser usada para substâncias que não são irritantes para os
tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um
efeito persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma
sólida de Pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses (contraceptivos

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ou repositores hormonais). Tem grande utilização para administração de insulina,
heparina e algumas vacinas. Não admite grandes volumes (até 01 ml). As regiões de
injeções subcutâneas incluem: regiões superiores externas do braço, abdome
(próximo à cicatriz umbilical) e região anterior das coxas.
Intramuscular – É a administração do medicamento diretamente na massa
muscular. A absorção depende do fluxo sangüíneo no local da injeção. A velocidade
de absorção em homens é maior que a absorção em mulheres quando a injeção é
feita no glúteo. Os músculos mais utilizados são o deltóide - até 02 ml, vasto lateral
da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior externo) – até 05 ml.
Intra-arterial - É a administração do medicamento diretamente na artéria. É
aplicada para localizar seu efeito em determinado órgão ou tecido. Exige extremo
cuidado e só deve ser feita por pessoas treinadas e experientes;
Intratecal - Quando se desejam efeitos locais e rápidos nas meninges ou no
eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do
SNC.
Intraperitoneal - Por essa via, os fármacos penetram rapidamente na
circulação através da veia porta. Via utilizada para infusão do dialisador para diálise
peritoneal.
Inalatória - Os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e
absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As
vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda
hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação
local do fármaco no ponto de ação desejado.

Regra dos sete certos


Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os sete certos:
¾ Paciente certo;
¾ Medicação certa;
¾ Dose certa;
¾ Diluição certa;
¾ Via certa;

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¾ Horário certo;
¾ Registro certo.

IMPORTANTE!!!
- Toda prescrição de medicamento deve conter: data; nome do paciente;
registro; enfermaria; leito; idade; nome do medicamento; dosagem; via de
administração; freqüência; assinatura do médico.
- Anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômitos; diarréia; erupções; urticária etc.)
- A prescrição do paciente ou cartão de medicamento deve ser mantido à
vista de quem prepara o medicamento.
- Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição; turvação; deterioração; precipitação etc.).
- Armazenar e manusear cuidadosamente os medicamentos para manter
estabilidades e potências. Lembre-se de que algumas substâncias podem ser
alteradas pela temperatura, pelo ar, pela luz e pela umidade;
- Armazenar as substâncias à temperatura ambiente, a menos que você seja
instruído a refrigerá-las. A refrigeração provoca umidade na formulação e poderia
alterar algumas substâncias por meio da condensação.
- Conforme exigido por lei, manter narcóticos e substâncias controladas em
locais trancados com tranca dupla.

Protocolo para preparo de medicações


01. Lave as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos;
02. Preparar o medicamento em ambientes com boa iluminação;
03. Evitar distrações (conversas, rádio, celular), diminuindo o risco de erro;
04. Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento
prescrito, dose e via de administração;
05. Verificar período de validade, alterações no aspecto e informações do
fabricante para preparar o medicamento; não administrá-lo sem estes cuidados
prévios;

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06. Observar no preparo do medicamento a dose correta, técnica asséptica
e diluição;
07. Ler e conferir o rótulo do medicamento três vezes: ao pegar o frasco,
antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocar na
prateleira;
08. Verificar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha;
09. Conectar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a
agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;
10. Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% e no
caso de frasco-ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
11. Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool ao destacar o
gargalo da ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-ampola;
12. Aspirar a solução da ampola para a seringa (no caso do frasco-ampola
introduzir o diluente e homogeneizar o pó com o líquido, sem sacudir);
13. Proteger a agulha com o protetor próprio e o êmbolo da seringa com o
próprio invólucro;
14. As medicações devem ser administradas mediante prescrição médica,
mas em casos de emergência é aceitável fazê-las sob ordem verbal; as medicações
usadas devem ser prescritas pelo médico e checadas pelo profissional de
enfermagem que fez as aplicações;
15. Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número
do leito, nome da medicação, via de administração e horário;
16. Deixar o local de preparo da medicação limpo e em ordem, utilizando
álcool a 70% para desinfetar a bancada;
17. Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e
desinfetados com álcool a 70%;
18. Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é
conveniente organizar a bandeja, dispondo-os na seqüência de administração.

Protocolo para administração de medicações


01. Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre à vista durante a

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administração, nunca os deixando junto ao paciente (quando lúcido);
02. Verificar o nome do paciente;
03. Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber (quando
lúcido);
04. Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da
realização;
05. Na injeção intramuscular utilizar de 01 a 05 ml para diluição e, se houver
necessidade de maior volume, separar em duas seringas e selecionar duas áreas
para injeção (grande glúteo);
06. Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira do paciente ou permitir
que terceiros o administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento via
oral, permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento;
07. Respeitar espaço de tempo entre as medicações, conforme prescrito;
08. Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato
com secreções ou sangue do paciente.

Principais Classes de Medicamentos


01. Antibióticos
Define-se antibiótico como o medicamento capaz de inibir a reprodução ou
destruir outros microorganismos, em geral, bactérias. Principais exemplos:
Penicilinas: São bactericidas e podem ser administradas por via oral, IM e
EV. Por via oral são facilmente destruídas pelo suco gástrico. Têm como principal
efeito colateral a hipersensibilidade, podendo até causar choque anafilático. São
principalmente:
• Benzilpenicilina benzatina injetável (Benzetacil);
• Benzilpenicilina procaína injetável (Wyccilin);
• Benzilpenicilina potássica injetável (Megapen);
• Ampicilina comprimido, suspensão e injetável (Binotal);
• Oxacilina injetável (Staficilin N);

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Cefalosporinas: Bactericidas de uso oral, IM e EV. Apresentam como efeito
colateral, entre outros, tromboflebite no local da injeção de uso EV.
Classificam-se de acordo com seu desenvolvimento tecnológico:
1ª Geração:
• Cefalotina injetável (Keflin);
• Cefalexina comprimido e xarope (Keflex).
2ª Geração:
• Cefoxitina injetável (Mefoxin);
• Cefuroxina injetável (Zinacef).
3ª Geração:
• ceftazidima injetável (Fortaz).
Aminoglicosídeos: bactericidas não absorvíveis por via oral, sendo,
portanto, utilizados nas formas injetáveis e tópica. Por serem nefrotóxicos e
ototóxicos o paciente deve fazer exames após 10 dias de seu uso. São
principalmente:
• neomicina oral e tópica (Neomicina e Nebacetin pomada); uso oral para
infecções intestinais, pois mata as bactérias presentes no intestino sem precisar ser
absorvida;
• gentamicina injetável (Garamicina);
• tobramicina injetável (Tobrex);
Vancomicina: bactericida de uso EV, podendo causar tromboflebite, surdez,
febre e hipotensão arterial.
Sulfas: antibacterianos de ampla aplicação, podendo ser de uso oral, IM ou
EV, e mesmo tópico. Podem causar reações alérgicas graves, além de náuseas,
vômitos, tonturas, etc. Não devem ser usadas em recém-nascidos com menos de 10
dias. São principalmente: sulfametaxazol + trimetoprin, comprimido, suspensão e
injetável (Bactrin).

02. Antineoplásicos
São substâncias capazes de inibir ou prevenir o desenvolvimento da
neoplasia, que constitui um crescimento anormal das células. Para que essas

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células cresçam, há necessidade de uma grande quantidade de vitaminas e outras
substâncias.
Os antineoplásicos privam o organismo de determinados elementos
indisponíveis ao crescimento celular, porém atuam em todo o organismo, prejudicam
também as células sãs. O progresso neste campo, nos últimos anos, não se deu
pela descoberta de novas drogas, e sim pela elaboração de esquemas mais
eficientes de administração das drogas já existentes.
Sabe-se também que o tumor ou câncer cresce bastante no início e depois
se estabiliza. Como os medicamentos neoplásicos atuam durante o crescimento do
tumor, depois que este se estabiliza as drogas praticamente não têm mais ação.
Alguns exemplos: Ciclofostamida comprimido e injetável (Enduxan);
Clorambucil comprimido (Leukeran); Antagonistas do ácido fólico; Tioguanina
comprimido (Lanvis); Citarabina injetável (Aracytin); Vincristina injetável (Oncovin);
Bleomicina injetável (Blenoxone); Procarbazina comprimido (Natulanar);
Asparaginase injetável (Nolvadex); Cisplatina injetável (Platiran).

Preparo das drogas quimioterápicas


Como todos os medicamentos injetáveis, as drogas quimioterápicas devem
ser preparadas com toda a técnica asséptica e cuidado especial nas doses e
esquemas terapêuticos, pois qualquer variação pode ser letal ao paciente. Calcula-
se a dosagem pela superfície corporal, levando-se em consideração as condições
hematológicas e de alguns órgãos, como o fígado. Critérios a serem observados:
• O preparo deve ser feito em área especialmente estruturada para este
fim e freqüentada pelo pessoal envolvido na preparação;
• A manipulação dever ser feita em capela de fluxo laminar vertical ou,
na ausência dela, em uma área tranqüila, sem correntes de ar;
• Estabelecer programas de treinamento;
• Documentar exposições agudas;
• Manter registro do pessoal que manipula oncológicos, para que façam
avaliação médica periódica;
• Utilizar aventais de mangas longas e punhos justos, luvas e máscaras;

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• Descartar separadamente o material que entrou em contato com a
droga (seringas, frascos vazios, etc.), encaminhando-o para incineração;
• Na preparação, cuidar para não se contaminar e para não contaminar a
medicação, pois o contato constante com esses medicamentos pode ser perigoso, já
que todos eles são cancerígenos;
• Observar rigorosamente as doses e esquemas posológicos, pois
pequenas variações podem ser letais;
• Usar material descartável e desprezar o material inutilizado em local
próprio;
• Usar máscaras, luvas e aventais próprios;
• Observar horários com muito cuidado;
• Fazer periodicamente exames de sangue, provas de função hepática e
renal.

Administração de quimioterápicos
Via Oral – o manuseio deve ser feito com luvas. A ciclofosfamida deve ser
dada de manhã devido à hidratação necessária.
Via EV – muitos oncológicos são vesicantes, ou seja, provocam inflamação e
necrose tissular. Entre eles, podemos citar: doxorrubicina e vimblastina.
Critérios a serem observados:
• Após a administração, lavar a veia com SF, ou SG, ou água;
• Evitar veias puncionadas a menos de 24 horas;
• A infusão prolongada da droga vesicante deve ser administrada em
cateter venoso.

03. Antieméticos
São todos os medicamentos que aliviam a sensação de náuseas e inibem o
vômito. Exemplos: Metaclopramida comprimido, em gotas e injetável (Plasil), é
bastante útil porque, além da ação antiemética, acelera o esvaziamento gástrico;
Dimenidrinato comprimido, gotas e injetável (Dramin);

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04. Antiulcerosos
São os medicamentos que têm efeito protetor da mucosa gástrica, por
bloquearem a ação do ácido clorídrico. Exemplos: Cimetidina, Lansoprazol,
Omeprazol, Pantoprazol e Ranitidina.

05. Anti-hipertensivos
São os fármacos usados no tratamento da hipertensão arterial. Abaixo as
principais classes:
Diuréticos: São o grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o
volume e o grau de diluição da urina. Eles aumentam a excreção dos níveis de água
e cloreto de sódio (sal) sangüíneos, sendo usados no tratamento da hipertensão
arterial. Exemplos: Hidroclorotiazida, Espironolactona e Furosemida.
Vasodilatadores: São drogas que têm um efeito relaxador direto no
músculo dos vasos sangüíneos, o que leva à vasodilatação e conseqüente
diminuição da pressão arterial. Exemplos: Minoxidil, Hidralazina e Cinarizina.
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): A
angiotensina, presente no rim, é responsável pela vasoconstrição e pela estimulação
da produção do hormônio (aldosterona) que promove a retenção de sódio e água
pelos rins. Esses fatores contribuem para elevação da pressão arterial. Os IECA
inibem a conversão da angiotensina, impedindo sua ação, por isso são muito
utilizados no tratamento da hipertensão arterial. Exemplos: Captopril e Enalapril.
Outros exemplos de anti-hipertensivos muito utilizados: Metildopa
(gestantes), Propanolol, Atenolol, Verapamil, Nifedipina e Prazosina.

06. Antiarrítmicos
Arritmia cardíaca é a alteração na formação ou condução dos estímulos
elétricos do coração, o que leva a falhas no ritmo dos batimentos cardíacos. Os
antiarrítmicos são usados no tratamento e profilaxia das arritmias. Exemplos:
Quinidina, Procainamida, Lidocaína, Amiodarona (também é antianginoso),
Verapamil (também é anti-hipertensivo).

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07. Digitálicos
Estes medicamentos são utilizados na Insuficiência Cardíaca Congestiva
(ICC), aumentando a força de contração do coração. São extraídos de plantas do
gênero Digitalis. Exemplos: Digoxina e digitoxina.
Intoxicação Digitálica
Os digitálicos produzem freqüentemente efeitos tóxicos, que podem ser
graves e até letais. A causa mais freqüente é a associação com diuréticos que
provocam perda de potássio.
O tratamento, que deve ser feito com o paciente hospitalizado, inclui
monitorização do ECG, suspensão de diuréticos depletores de potássio ou
administração de potássio para diminuir a ligação do digitálico ao coração, a qual
provoca a intoxicação, além da administração de um antiarrítmico.
Os fatores que predispõem à intoxicação digitálica são:
• Idade avançada;
• Hemodiálise ou alterações eletrolíticas;
• Infarto;
• Cirurgia cardíaca recente;
• Insuficiência renal.
Os sintomas mais comuns incluem alterações neurológicas (cefaléia, fadiga,
tontura, etc.) e distúrbios gastrintestinais (anorexia, diarréia, náuseas, vômitos, etc.).
Para evitar a intoxicação digitálica, a enfermagem deve:
• Verificar o pulso antes de cada dose de digitálico (não administrar se
estiver menor que 60 bpm);
• Avisar o enfermeiro (a) ou o médico se houver a bradicardia;
• Reconhecer os sintomas de intoxicação e avisar o médico ou o
enfermeiro.

08. Antianginosos
A angina é uma crise de dor intensa em região cardíaca, ocasionada pela
diminuição da oferta de oxigênio para o músculo cardíaco. Os antianginosos são os
medicamentos que combatem essas crises, agem dilatando os vasos, melhorando o

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fluxo sangüíneo no miocárdio e diminuindo as necessidades de oxigênio, na medida
em que o fornecimento e o consumo de oxigênio pelas fibras cardíacas se
equilibram. Exemplos: Amiodarona e Verapamil (muito utilizado também como
antiarrítmico e anti-hipertensivo).

09. Coagulantes
São os medicamentos utilizados para acelerar o processo de coagulação
sangüínea, prevenindo ou tratando as hemorragias. Exemplo: Vitamina K
(Kanakion).

10. Anticoagulantes
Estes medicamentos diminuem o tempo de coagulação sangüínea, para
prevenção e tratamento da formação de trombos (coágulos). Exemplos: Heparina,
Varfarina e Ácido Acetisalicílico (AAS ou Aspirina – é um analgésico, porém possui
ação anticoagulante).

11. Psicotrópicos
Também são chamados de antipsicóticos ou neurolépticos. São utilizados
para tratamento de doenças psiquiátricas (esquizofrenia, transtorno bipolar, mania,
depressão, etc.). Por lei foram equiparados aos entorpecentes e a sua venda é
controlada, porque, usados abusiva ou indevidamente, podem causar
farmacodependência.
Tranqüilizantes Maiores: Têm atividade psicotrópica intensa e são
indicados em todas as formas de psicose, delírios e alucinações. Exemplos:
Haloperidol (Haldol), Clorpromazina (Amplicitil), Levomepromazina (Neozine).
Tranqüilizantes Menores: Atuam na ansiedade e tensão em pacientes com
transtornos psíquicos. Exemplos: Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan),
Lorazepan (Lorax).
Antidepressivos: São substâncias consideradas eficazes na remissão de
sintomas característicos da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de
pacientes com transtorno depressivo (aqueles que não aparentam um fator

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precipitante). Algumas substâncias com atividade antidepressiva podem ser eficazes
também em transtornos psicóticos. Exemplos: Amitriptilina e Imipramina.
Sedativos e Hipnóticos: Medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e
exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras
ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento
hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção
de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural.
Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso
central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos
medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. Exemplos:
Levomepromazina (Neozine), Diazepan (Valium), Bromazepan (Lexotan), Lorazepan
(Lorax), Midazolam (Dormonid).
Antiepiléticos: São as drogas utilizadas para tratamento da epilepsia e
crises convulsivas. Exemplos: Fenobarbital (Gardenal), Fenitoína (Hidantal),
Carbamazepina (Tegretol), Ácido Valpróico (Depakene ou Valpakene).

12. Analgésicos
Medicamentos com atividade supressora ou de diminuição da dor. Sua ação
é de grande interesse, pois a dor está presente em muitas doenças. Causam
também queda da temperatura em pacientes febris (ação antipirética). São divididos
em duas classes:
Narcóticos (opióides): são os mais potentes analgésicos. Devem ser
utilizados com cautela, pois podem levar à dependência. Úteis para dores intensas
como as cólicas renais e biliares, pós-cirurgias e câncer. Exemplos: Morfina (Dimorf),
Codeína, Meperidina (Dolantina), Tramadol (Tramal).
Não-narcóticos (não-opióides): São menos potentes. Suprimem a dor
superficial, como cefaléia, mialgias e artralgias. Exemplos: Ácido acetilsalicílico (AAS
ou Aspirina), Paracetamol (Tylenol) e Dipirona.

13. Antiinflamatórios

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São as substâncias utilizadas para reduzir ou impedir o processo
inflamatório. A inflamação é a resposta de um tecido vivo vascularizado a uma
agressão local. Temos duas classes de antiinflamatórios:
Não-esteroidais: Os antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) são um grupo
variado de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de
analgesia (reduzir a dor), e de combater a hipertermia (febre). Exemplos:
Diclofenaco sódico e potássico (Cataflan ou Voltaren), Indometacina (Indocid),
Meloxicam, Piroxicam, Nimesulida e Ibuprofeno.
Esteroidais: São os corticosteróides ou corticóides, possuem atividade
antiinflamatória potente. Também têm ação em processos alérgicos. Exemplos:
Prednisona (Meticorten), Dexametasona (Decadron), Hidrocortisona (Solucortef).

14. Anti-histamínicos
Esses medicamentos agem nos processos alérgicos do organismo. Atuam
como anestésicos locais e do sistema nervoso central, causando sonolência.
Exemplos: Dextroclorfeniramina (Histamin ou Polaramine), Doxilamina (Silomat) e
Meclastina.

15. Broncodilatadores
Os broncodilatadores são substâncias que agem dilatando os brônquios
pulmonares, o que facilita a entrada de oxigênio nos pulmões. São muito utilizados
em doenças como asma e bronquite. Um efeito colateral muito comum encontrado
na utilização de broncodilatadores é a taquicardia. Exemplos: Ipratrópio (Atrovent),
Fenoterol (Berotec), Salbutamol, Terbutalina e Aminofilina.

16. Insulina
A insulina é um hormônio que normalmente é produzido no pâncreas e tem
como função facilitar a entrada da glicose nas células, para ser utilizada como fonte
de energia. A insulina é administrada em pacientes portadores de diabetes tipo I,
porém, diabéticos tipo II que estejam com taxas elevadas de glicose no sangue, sem

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conseguir baixar apenas com dieta e as outras medicações (antidiabéticos orais:
metformina, glibenclamida), podem vir a utilizar a insulina apenas para correção da
crise hiperglicêmica. Os tipos de insulina são:
• De ação rápida – Insulina regular (R): começa a agir em mais ou
menos 1 hora e dura de 8 a 14 horas;
• De ação intermediária – Insulina NPH: começa a agir em mais ou
menos 2 horas e dura 24 horas;
• De ação prolongada – Insulina Ultralenta (UL): começa a agir em 4
horas e dura 26 horas.
Complicações no tratamento com insulina
a) Reações Hipoglicêmicas – sintomas: sudorese, taquicardia,
palpitações, palidez, ansiedade, nervosismo, tremor, fraqueza, fadiga, fome,
cefaléia, confusão mental, irritabilidade, sonolência e coma que, se não tratada a
tempo, pode deixar seqüelas como deteriorização mental por destruição dos
neurônios corticais. A hipoglicemia é um fator que acentua a incidência de angina
pectoris e infarto do miocárdio, sobretudo em diabéticos mais velhos.
Para evitar esses danos a enfermagem deverá orientar o paciente sobre o
efeito da medicação, tipos de insulina, início da ação, ação máxima e duração, assim
como os efeitos da hipoglicemia e sua inter-relação com alimentação e exercício,
bem como orientar como intervir quando ela se instalar.
b) Reação Local: vermelhidão, edema, dor e formação de nódulo no local
da aplicação, que geralmente desaparece com a continuação do tratamento. A
enfermagem, ao aplicar a insulina, detectará qualquer um desses sintomas e sua
evolução, além de comunicar ao médico e dar a orientação que melhor convier ao
paciente.
c) Lipodistrofia do tecido muscular subcutâneo: ocorre quando a
insulina não é administrada no local correto e quando não houver variações dos
locais de aplicação. Daí a importância da enfermagem, juntamente com o paciente,
estabelecer o rodízio nos locais apropriados e dar uma orientação segura sobre a
importância da escolha do local indicado e do rodízio como uma medida profilática.

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À medida que a enfermagem orientar e aplicar a insulina, deverá estimular o
paciente à auto-aplicação. Iniciará fazendo com que ele entre em contato com a
seringa, agulha, tipos de insulina etc. A todo momento, salientará a importância
fundamental de se evitar a contaminação, como prevenção de infecção e,
conseqüentemente, descompensação de seu diabetes.
d) Resistência à insulina: pode resultar da inativação da insulina no local
da aplicação ou de fatores hemáticos ou teciduais inativadores ou destruidores da
insulina. Nesses casos, o mais prático seria mudar o tipo de insulina.
A enfermagem, sabendo que um dos fatores que pode advir no tratamento
com a insulina é a resistência à mesma, estabelecerá um plano de assistência ao
paciente, do qual farão parte o pessoal auxiliar e o próprio paciente.
e) Locais de aplicação da insulina: as insulinas geralmente são
administradas por via subcutânea nas seguintes regiões: face externa do braço,
região periumbelical, face anterior da coxa e região glútea. O rodízio dos locais de
aplicação sempre é indicado.
Observações: a insulina precisa ficar num local frio, mas não deve ser
congelada. Quando guardada no refrigerador, deve ser retirada meia hora entes,
pois a introdução da insulina gelada é dolorosa e dificulta sua absorção.
• Quando for aplicada a insulina modificada, devemos fazer movimentos
rotatórios com o frasco, a fim de haver homogeneização do conteúdo;
• Importante observar bem as unidades dos frascos, a fim de conferir
com as existentes nas seringas.

Vias de Administração de Medicamentos


Veremos agora as vias de administração de medicamentos mais utilizadas:
01. Intradérmica
Seringa indicada: 01 ml, de preferência para aquelas com divisão detalhada
como as seringas de insulina. Agulha pequena e fina: 13 X 4,5 ou 13 X 3,8 com bisel
curto.

Locais de Aplicação:

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Características do local de aplicação: pouca pigmentação e pêlos, pouca
vascularização superficial e de fácil acesso.
Região que concentra as características é a face ventral do antebraço;
Região escapular das costas pode ser utilizada se preenchidos os
requisitos acima citados.
Região do deltóide direito foi padronizada como área de aplicação do BCG
— ID.
Técnica:
01. Lavar as mãos.
02. Preparar o medicamento seguindo a técnica.
03. Firmar a pele com os dedos indicador e polegar da mão esquerda.
04. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, em ângulo de 15º com
relação à pele do paciente.
05. Introduzir somente o bisel, aproximadamente 2mm de extensão.
06. Injetar a solução vagarosamente até que tenha completado a dose —
formará uma pápula.
07. Retirar a agulha, sem friccionar o local.
08. Colocar algodão seco somente se houver sangramento ou
extravasamento da droga.
09. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem.
10. Providenciar a limpeza e a ordem do material.
11. Lavar as mãos.
12. Anotar o cuidado.

Obserrvação:
A via intradérmica é a única, dentre as quatro aqui trabalhadas,
em que não se indica realizar anti-sepsia com álcool a 70%. Pode-se fazer uma
higienização com água e sabonete neutro, da região, se necessário. Este
procedimento é abolido para evitar possíveis reações alérgicas entre os anti-sépticos

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utilizados e o produto injetado, assim como o mascaramento da reação esperada
nos testes de sensibilidade.
- Não se faz também a aspiração, pois, na derme, não há riscos de se atingir
algum vaso.
- Observar o paciente por alguns minutos após a aplicação quando o teste
for de sensibilidade.

02. Subcutânea
Quantidade de solução a ser introduzida: 0,5 a 01 ml; o comprimento da
agulha varia na dependência do ângulo de acesso:
- Ângulo de 90º : agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8;
- Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7.
Locais De Aplicação:
Face anterior da coxa;
Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de
diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada;
Região lombar e glútea;
Face externa anterior e posterior do braço.
Técnica:
01. Lavar as mãos.
02. Preparar a medicação seguindo a técnica.
03. Escolher o local de aplicação e colocar o cliente em posição adequada.
Sentado se for na coxa; em pé para região glútea e lombar; com os cotovelos
flexionados para a região dos braços.
04. Proceder à anti-sepsia no local.
05. Fazer uma prega na pele com o polegar e indicador da mão esquerda e
introduzir a agulha no ângulo escolhido previamente.
06. Aspirar para certificar-se de que não atingiu algum vaso sangüíneo.
07. Injetar lentamente a solução.
08. Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão sobre o local.
09. Providenciar a limpeza e a ordem do material.

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10. Lavar as mãos.
11. Anotar o cuidado.
03. Intramuscular
Devemos sempre lembrar que os músculos mais utilizados são o deltóide -
até 02 ml, vasto lateral da coxa (terço médio) e grande glúteo (quadrante superior
externo) – até 05 ml. As agulhas utilizadas são: 20 X 5,5 ou 25 X 6, 25 X7
(angulação de 90º).

Técnica:
01. Lavar as mãos.
02. Preparar a medicação conforme a técnica.
03. Discutir com o cliente o local de aplicação, expondo-lhe as vantagens do
rodízio.
04. Escolher o local da aplicação de comum acordo com o cliente.
05. Fazer a anti-sepsia da pele com a mão dominante, realizando sempre
movimentos no mesmo sentido, utilizando-se, para tanto, uma bola de algodão
embebida em álcool a 70%, que não deve estar encharcada para evitar que escorra
pela pele.
06. Descansar o algodão entre os dedos anular e mínimo da mão não-
dominante.
07. Segurar com firmeza o músculo, esticando a pele.
08. Não fazer prega no tecido, pois, desta forma, exterioriza-se o tecido
subcutâneo dificultando que a agulha atinja o músculo.
09. Introduzir a agulha toda, num só movimento, em ângulo de 90º, bem no
centro do músculo, com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras
musculares.
10. Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando, verificando se
não atingiu um vaso sangüíneo.
11. Empurrar o êmbolo vagarosamente, introduzindo o medicamento.
12. Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e fazer uma leve
pressão com o algodão.

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13. Fazer massagem local enquanto observa o paciente.
14. Desprezar o material, manter o paciente em uma posição confortável e
lavar as mãos.

04. Endovenosa
De uma maneira geral, utilizam-se agulhas do tamanho 25 X 6/7 de calibre,
com bisel longo, para facilitar a abordagem. Esta punção, além de poder ser feita
com seringa e agulha (coleta de sangue), também pode ser feita com os seguintes
dispositivos:
- Escalpes: agulhas curtas de aço, com asas tipo borboleta, feitas de
material plástico, cuja finalidade é facilitar o manuseio, indicadas para infusões de
curta duração. CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE CURTA DURAÇÃO.
- Jelco ou Abocath: Cateteres plásticos curtos que são indicados para
punções periféricas. Podem permanecer na veia por até 72 horas. CATETER
INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE MÉDIA DURAÇÃO.
Técnica:
01. Preparar o material necessário;
02. Rever a prescrição médica e lavar as mãos;
03. Preparar a medicação e aplicação da droga, observando os princípios de
assepsia;
04. Calçar a luva de procedimento;
05. Garrotear acima do local escolhido,solicitando que o paciente feche a
mão e mantenha o braço em hiperextensão e imóvel;
06. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes,com o braço
voltado para baixo,que auxiliará na dilatação das veias;
07. Realizar anti-sepsia do local,com algodão e álcool a 70%, no sentido do
retorno venoso, trocando o algodão quantas vezes for necessário;
08. Esticar a pele com o polegar da mão não dominante, logo abaixo do local
da punção, para manter a veia estável;

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AGULHA: Introduzir a agulha com a outra mão (bisel para cima), em um
ângulo de 25 a 45º. Após o sangue fluir adequadamente na seringa, pedir ao
paciente que abra a mão.
SCALP: Introduzir a agulha com o bisel para cima, em um ângulo de 25 a
45º, observando o sangue fluir pela extensão. Obs.: a extensão deve estar
preenchida com solução fisiológica 0,9%.
ABOCATH: Introduzir o cateter com bisel para cima, em um ângulo de 25 a
45º. Após o sangue fluir no reservatório, introduzir o cateter retirando
simultaneamente a agulha, comprimir a ponta do cateter já no interior da veia pelo
lado externo, para retirar totalmente a agulha;
09. Retirar o garrote;
10. Retirar o garrote e injetar lentamente a medicação ou conectar o equipo;
11. Retirar a agulha (no caso de punção com agulha) e comprimir o local da
punção com algodão por cerca de 2 a 3 minutos, mantendo o braço estendido e
elevado;
12. Fixar cateteres, com esparadrapo ou fita hipoalergênica, identificando-se
o dia, a hora e o responsável pela punção;
Scalp®: Fixar um esparadrapo logo abaixo e logo acima do local de punção,
envolver as asas “tipo borboleta” com uma fita de esparadrapo, cruzando-a na região
anterior, enrolar a extensão e fixar sobre as asas do scalp.
Abocath®: Fixar um esparadrapo logo abaixo do local de punção, outra fita
sobre a porção externa do cateter, envolver esta porção com outra fita cruzando na
região anterior, tipo “gravatinha”.
13. Desprezar o algodão, seringa e agulha, em recipiente apropriado;
14. Retirar as luvas e descartá-las diretamente no saco plástico de lixo
hospitalar;
15. Após o procedimento, lavar as mãos;
16. Orientar o cliente a não flexionar o cotovelo, evitando a formação de
trombos e possível embolia, após punção, ou parada do soro na manutenção de
cateteres intravenosos.
Preparo de Solução Parenteral (Soroterapia)

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01. Lavar as mãos e calçar as luvas.
02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser colocada no soro).
03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando contaminar a extremidade
acoplada ao frasco.
04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o gargalo e o bico do
frasco com algodão embebido em álcool a 70%.
05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico.
06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para não contaminar o
equipo.
07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do equipo retirando
todo o ar do mesmo (algumas câmeras gotejadoras são flexíveis e permitem que,
com os dedos polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando alcançar o nível
mais facilmente).
08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do equipo.
09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se introduzirá o
medicamento prescrito no frasco. Desta forma, não haverá perda de medicamento
no momento de preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem correta ao
paciente.
10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo com identificação
do cliente: nome completo, leito, quarto, soro original, medicamentos, dose, horário,
gotejamento, além do nome de quem preparou e instalou o mesmo.
11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não cubra o rótulo do
fabricante que tem dados importantes, como data de vencimento e lote impressos e
devem estar visíveis ao cliente e demais profissionais.
12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à unidade do paciente.
13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser realizado e colocar o frasco
de soro no suporte.
14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça do equipo, tendo-se
certificado de que a agulha cateter está dentro da veia.
15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.

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16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer na pinça de
gotejamento.
17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.
Diluição e Administração dos Principais Medicamentos Injetáveis

Aciclovir (Zovirax)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado em concentração de 250mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml
(25mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5% - a dose prescrita em 100ml.
Tempo de Administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Não deve ser refrigerado.
Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao
risco de insuficiência renal).
Não administrar junto a medicamentos diluídos em água bacteriostática.

Ácido Ascórbico (vitamina C)


Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 500mg
(100mg/ml).
Via de administração: IM, EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5% - no volume,
conforme orientação médica.
Tempo de Administração: de 6/6h ou 8/8h, conforme orientação médica
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, deve ser conservado sob refrigeração (4º
a 8ºC).
Recomendação: não administrar em tempo inferior a 60 minutos (devido ao
risco de insuficiência renal).

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Albumina Humana
Apresentação: Frasco ampola, solução de 50ml, em concentração de 20%.
Via de administração: EV (rápido ou intermitente).
Preparo e administração via EV: rápido.
Tempo de Administração: de 15 a 30 minutos.
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 frasco em 200ml.
Tempo de Administração: de 40 a 80 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição é variável de acordo com o fabricante.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, deve ser conservado em temperatura
ambiente até 4 horas (conforme o fabricante), e em geladeira, conforme a
indicação do fabricante.
Recomendação: Observar reações alérgicas (dor na nuca, náuseas e rubor).
A estabilidade da albumina humana, em relação à temperatura e conservação,
varia de fabricante para fabricante. Recomenda-se verificar a orientação do
fabricante.

Amicacina (Novamin)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 100 a 500mg (50
ou 250mg/ml).
Via de administração: IM, EV (lento).
Preparo e administração via EV: Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita
em 100ml.
Tempo de Administração: de 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%ou SG 5%, até 24h em temperatura ambiente; até
21 dias em geladeira (4º a 8º C).

Aminofilina
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 240mg

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(24mg/ml).
Via de administração: IM; EV (lento e contínuo).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 90ml = 240mg/100ml = 2,4 mg/ml.
DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5 mg/kg em 30 minutos.
Preparo e administração via EV: lento (volume reduzido).
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%: 1 ampola em 30ml = 240mg/40ml = 6mg/ml.
DA (dose de ataque): Administrar de 3 a 5mg/kg em 30 minutos.
Preparo e administração via EV: continuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%:1 ampola de 230ml = 240mg/240ml = 1 mg/ml.
DM (dose de manutenção): Administrar 0,6 mg/kg/h
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: A injeção IM deve ser aplicada na região glútea,
profundamente.

Ampicilina Sódica (Binotal)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg.
Via de administração: IM, EV (rápido ou lento).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada – 10 ml (50mg/ml).
Tempo de administração: 500mg em 3 a 5 minutos; 1,0g em 5 a 10 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em água destilada – 10ml (50mg/ml), SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita
em 100ml.
Tempo de administração: 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em: SF 0,9%, até 6 horas (proteger da luz), em temperatura
ambiente. E 3 dias em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SG 5%: até 2 horas, em temperatura ambiente.
Recomendação: Diluir preferencialmente em SF 0,9%.

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Anfotericina B (Fungizon)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 50mg.
Via de administração: EV (intermitente).
Preparo e administração via EV: Reconstituir em água destilada – 10ml
(5mg/ml). Diluir em SG 5% - a dose prescrita em 500 ml.
Tempo de Administração: de 4 a 6 horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração (protegido da luz).
Após a diluição em água destilada: até 24 horas (protegido da luz), em
temperatura ambiente; até 7 dias (protegido da luz) em geladeira (4º a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 6h em temperatura ambiente
(exposto à luz); não deve ser conservado em geladeira.
Recomendações: Observar reações alérgicas durante todo período de
administração, como febre, tremores e broncoespasmo.

Atropina
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 0,025% (0,25mg).
Via de administração: SC, IM, EV bolus (pode ser administrado por via
endotraqueal).
Preparo e administração: EV bolus.
Tempo de administração: 1mg (4 ampolas de 0,25mg) em 3 segundos, a cada
3 a 5 minutos. Dose máxima 3mg.
Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração.
Não conservar em geladeira.
Recomendações: monitorar freqüência cardíaca.
Por via endotraqueal: diluir 2mg de atropina em 10ml de SF 0,9%.

Benzilpenicilina Benzatina (Benzetacil)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado ou solução, em concentração de
600.000 UI ou 1.200.000 UI.
Via de administração: IM.

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Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml (só p/
liofilizado).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada até 24 horas, em temperatura ambiente; até 7
dias em geladeira (4º a 8º C).
Recomendação: administrar IM profundo e lento.

Benzilpenicilina Procaína (Wyccilin)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 400.000 UI.
Via de administração: IM.
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 4ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até
7 dias em geladeira (4º a 8º C).
Recomendação: administrar IM profundo e lento.

Benzilpenicilina Potássica (Megapen);


Apresentação: frasco ampola, liofilizado, em concentração de 5.000.000 UI.
Via de administração: EV lento.
Preparo e administração via EV: reconstituir em água destilada – 8 ml, volume
final igual a 10 ml (5000.000 UI/ml). Diluir em SF 0,9%, a dose prescrita em
100ml.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior a diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e até
7 dias em geladeira (4º a 8º C)

Bicarbonato de Sódio 8,4%


Apresentação: Ampola ou frasco, solução de 10ml ou 250ml (respectivamente)
em concentração de 8,4% (1ml = 1mEq = 84µg).
Via de administração: SC, EV (rápido ou intermitente).

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Preparo e administração via EV: Rápida (para ampola de 10ml).
Tempo de administração: dose máxima 1mEq ou 84µg/Kg (na parada
cardiorrespiratória) em 3 minutos.
Preparo e administração via EV: Intermitente (para frascos de 250ml).
Tempo de administração: de 2 a 5mEq em 4 a 8horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: não infundir, simultaneamente, no mesmo acesso venoso,
drogas vasoativas (dopamina, dobutamina, epinefrina, atropina) e gluconato de
cálcio.
Na PCR, deve ser administrado preferencialmente, em acesso venoso exclusivo.

Biperideno (Akineton)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml.
Via de administração: IM, EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápida.
Tempo de administração: em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.

Cefalotina sódica (Keflin)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração 1,0g.
Via de administração: IM, EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
até 1g – em 50ml; acima de 1g – em 100ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada 4ml (250mg/ml).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, em temperatura ambiente, até 24h (proteger da

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luz), em geladeira (4º a 8ºC) até 10 dias.
Após diluição em SF0,9% ou SG 5%, em temperatura ambiente até 24 horas
(proteger da luz); em geladeira (4º a 8ºC) até 96horas.
Ceftriaxona (Rocefin)
Apresentação: Frasco Ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
até 1,0g – em 50ml; acima de 1,0g – em 100ml.
Tempo de administração: 30 minutos.
Preparo e administração via IM: reconstituir em água destilada ou em
Lidocaina 0,5 a 1% - sem vasoconstritor – 4ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (protegido da
luz).
Após a diluição em água destilada, até 6 horas em temperatura ambiente e 24
horas em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 3 dias em temperatura ambiente e
até 10 dias em geladeira.

Cefazolina sódica (Kefazol)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada 10ml (100mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada 10ml (100mg/ml) e diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
a dose prescrita em 50ml a 100ml.

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Tempo de administração: de 30 a 60 minutos.
Preparo e administração via IM: reconstituir em Lidocaina 0,5 a 1% - sem
vasoconstritor – 2,5ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas (proteger da luz) em
temperatura ambiente e 10 dias em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas (proteger da luz) em
temperatura ambiente e até 96 horas em geladeira.

Ciclosporina (Sandimun)
Apresentação: Ampola, solução, 1ml ou 5ml em concentração de 50mg ou
250mg, respectivamente (50mg/ml).
Via de administração: EV (intermitente ou contínuo).
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml.
Tempo de administração: em 2 a 6 horas.
Preparo e administração via EV: continuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 1ml de ciclosporina em 20 a 100ml.
Tempo de administração: em 24 horas.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Após a diluição em SF 0,9%, até 8 horas, em frasco de vidro e protegido da luz,
em temperatura ambiente.
SG 5%, até 24 horas em frasco de vidro e protegido da luz em temperatura
ambiente.
Recomendação: Se a ciclosporina diluída for armazenada em frasco de PVC,
usar imediatamente após o preparo.

Cimetidina (Tagamet)
Apresentação: Ampola, solução, 2ml em concentração de 300mg, (150mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido ou lento).

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Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada; SF 0,9% ou SG 5% - 18ml (15mg/ml).
Tempo de administração: em 3 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. A dose prescrita em 100ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, proteger da luz, em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 48 horas, protegido da luz em
temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: A administração EV deve ser lenta, a fim de se prevenir:
arritmia cardíaca; hipotensão e convulsão.

Ciprofloxacina (Cipro+Procin)
Apresentação: Frasco ou bolsa, solução de 100ml, em concentração de 200mg
(2mg/ml)
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%. Cada 100mg (50ml) em 50ml – 100mg/100ml =
1mg/ml.
Tempo de administração: em 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Frascos abertos e não diluídos devem ser utilizados
imediatamente, devido à estabilidade limitada.

Clorafenicol (succinato sódico, quemicetina)


Apresentação: Frasco-ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.

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Via de administração: IM, EV (bolus e lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada – 5ml, diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose
prescrita em 50 a 100ml.
Tempo de administração: 30 a 60 minutos.
Preparo e administração via IM: diluir em água destilada – 5ml (200mg/ml).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 30 dias, em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% e SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente.
Não refrigerar.

Clorpromazina (Amplictil)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 25mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 50ml.
Tempo de administração: DI (dose inicial): 25 a 100mg (pode ser repedida
após 1 a 4 horas, 1mg/ml ou conforme prescrição médica).
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, no volume de 250 a 500ml.
Tempo de administração: Conforme prescrição médica.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, proteger da luz.
Não refrigerar.
Recomendação: É sensível à luz.
Na administração IM: injetar profundo e lentamente; massagear o local da
injeção.
Observar náuseas, vômitos e hipotensão.

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Manipular com cuidado, pode causar dermatite de contato.

Dexametasona (Decadron)
Apresentação: Ampola, solução de 2,5ml, em concentração de 10mg (4mg/ml).
Via de administração: IM, EV (bolus ou lento).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada a dose prescrita até completar 10ml.
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, a dose prescrita – em 50ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, em água destilada, até 24 horas, protegido da luz, em
temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, protegido da luz, em
temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Na administração IM: injetar profundo e lentamente;
Observar náuseas, vômitos, cefaléia, hipertermia e hipotensão.

Diazepam (Diazepan, Dienpax, Valiun)


Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (bolus ou rápido).
Preparo e administração via EV: bolus.
Utilizado nos quadros convulsivos.
Tempo de administração: em 3 segundos.
Preparo e administração via EV: rápido.
Tempo de administração: Máximo de 5mg/min ou em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Recomendação: Não é recomendada a diluição do diazepam, principalmente

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em recipientes plásticos. Recomenda-se que seja administrado diretamente na
veia.
Na administração IM: injetar profundo.
Na administração EV: injetar em via calibrosa (risco de tromboflebite).
Monitorar a respiração de 5 a 15 minutos por duas horas.
Na administração rápida, pode ocorrer: depressão respiratória, hipotensão e
bradicardia.

Dopamina (Revivan)
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 50mg (5mg/ml).
Via de administração: EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: contínuo (volume normal).
Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6
ampolas) em 190ml = 300mg/250ml = 1,2mg/ml (1 microgota = 20µg) – bomba
de infusão.
Preparo e administração via EV: contínuo (volume reduzido).
Diluir em SF 0,9% ou SG5% (preferencialmente em SG5%), volume de 300mg (6
ampolas) em 65ml = 300mg/125ml = 2,4mg/ml (1 microgota = 40µg) – bomba de
infusão.
Tempo de administração: Para efeitos dopaminérgicos renais: até 30µg/kg/min
Para efeitos beta-adrenérgicos: de 5 a 10µg/kg/min.
Para efeitos alfa-adrenérgicos: acima de 10 µg/kg/min.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Monitorar pressão arterial.
Administrar em bomba de infusão ou em equipo de microgotas,
preferencialmente em via central.
Não infundir simultaneamente, na mesma via, bicarbonato de sódio.
Se infundido em via periférica, atentar para sinais de flebite e necrose tissular.

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Epinefrina (Adrenalina)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 1mg.
Via de administração: EV (bolus).
Preparo e administração via EV: bolus.
Tempo de administração: 1mg em 3 segundos (a cada 3 a 5 minutos).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Até 24 horas após aspirada em seringa, protegida da luz.
Não refrigerar.
Recomendação: Não utilizar se tiver alteração de cor ou presença de
sedimentos. Deteriora rapidamente em contato com a luz e com o ar.
Proteger ao abrigo da luz (não é necessário proteger da luz durante a
administração).
Inibe a ação da insulina.
A via EV é limitada ao estado de choque, quando ocorrem alterações na
absorção pela administração por via SC ou IM.

Estreptomicina (sulfato)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 1,0g.
Via de administração: IM; EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada – 5ml (200mg/ml), diluir em SF 0,9% a dose
prescrita em 100ml.
Tempo de administração: acima de 30 minutos.
Preparo e administração via IM: água destilada – 5ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente (proteger da
luz).
Recomenda-se manter sob refrigeração mesmo antes da diluição.
Após a diluição em água destilada, até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 30 dias em geladeira (4º a 8ºC).

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Recomendação: Agitar bem antes da administração.

Etilefrina (Efortil)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg.
Via de administração: IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 9ml (1mg/ml).
Tempo de administração: acima de 1 minuto (2ml/min.)
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, em SF 0,9% ou SG5%, até 8 horas em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: Realizar controle de sinais vitais 5 a 10 minutos após a
administração EV e 15 a 30 minutos após a administração SC ou IM.

Fenitoína Sódica (Hidantal)


Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 250mg (50mg/ml).
Via de administração: IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Diluir em SF 0,9%, 750mg (3 ampolas) em 235ml = 3mg/ml (1 microgotas =
50mg).
Tempo de administração: DA = 500 a 750mg, cada 250mg em 15 minutos
(dose máxima de 1g/24horas), em bomba de infusão.
Preparo e administração via EV: rápido (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, 100mg (2ml) em 8ml = 100mg/ml (dose máxima de 1g/24
horas).
Tempo de administração: em 3 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, variável (conforme concentração).
Recomendação: utilizar imediatamente após a diluição. Na administração
contínua, numa concentração de até 2,5mg/ml, substituir a solução pelo menos a
cada 6 horas.

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A administração IM não é recomendada por ter absorção lenta e provocar
reações dolorosas no local.
Fenobarbital (Fenocris)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 200mg
(100mg/ml).
Via de administração:IM; EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada, 1 ampola em 8ml (20mg/ml).
Tempo de administração: em 10 a 15 minutos (em bomba de infusão).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegendo
da luz.
Após a diluição em água destilada, até 30 minutos em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: descartar solução exposta ao ar por mais de 30 minutos.
Infusões muito rápidas podem causar sintomas de overdose.

Ganciclovir (Cymevene)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada, 10ml (50mg/ml), diluir em SF 0,9%, 1 ampola em
90ml = 500mg/100ml = 5mg/ml.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 12 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 12 horas em temperatura ambiente.
E até 24 horas em geladeira (4 a 8ºC).

Gentamicina (Garamicina)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 80mg (40mg/ml).
Via de administração: IM; EV (lento).

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Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 1 ampola em 100ml = 80mg/100ml = 0,8mg/ml.
Tempo de administração: em 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
E até 30 dias em geladeira (4 a 8ºC).
Recomendação: A administração IM deverá ser feita na região do glúteo.

Gluconato de Cálcio
Apresentação: Ampola, solução de 10ml, em concentração de 10% (contém
9mg de cálcio/ml).
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9%, 900mg de cálcio (10 ampolas) em 150ml = 900mg/250ml =
3,6mg/ml (1 microgota = 60µg).
Tempo de administração: 5ml/min (18mg/min) = 100 gotas/min. Dose máxima
= 30mg/min (167gotas/min) em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Evitar extravasamento venoso, pode causar irritação e até
necrose.
Monitorar sinais vitais.

Haloperidol (Haldol)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 5mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SG 5%, volume de 30 a 50ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Não refrigerar.

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Heparina Sódica (Liquemine)
Apresentação: Frasco ampola, 5ml, em concentração de 25.000UI (5.000UI/ml).
Via de administração: EV bolus (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml
(1microgota = 1,7 UI).
Tempo de administração: DA = 75 a 100UI/kg em 5 minutos.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, 1 ampola em 245ml = 25.000 UI/250ml = 100 UI/ml
(1microgota = 1,7 UI).
Tempo de administração: DM = 500 UI/kg/24h, em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9%, até 24 horas em recipientes plásticos, em
temperatura ambiente ou em refrigeração.
Recomendação: Uma vez diluída, a heparina não deve ser guardada em
frascos de vidro.
Homogeneizar a solução logo após a adição da heparina e periodicamente
durante a infusão contínua, a fim de prevenir o “pooling” (aglomeração) da
heparina.
Observar sangramento.
A estabilidade da heparina varia de acordo com o fabricante.

Hidrocortizona (Succinato Sódico) (Flebocordit, Solu-cortef)


Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em dose de 100 a 500mg.
Via de administração: IM; EV (rápido ou lento).
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Reconstituir em água destilada – 10ml (10mg ou 50mg/ml).
Tempo de administração: DA = 100 a 200mg em 5 minutos.
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5% em 90ml = 1mg ou 5mg/ml.

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
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Tempo de administração: em 30 minutos (DM máxima: 15mg/kg/dia).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Após diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente e
protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5% até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz. E até 3 dias em geladeira (4 a 8ºC).

Isossorbida (Monocordil)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml, em concentração de 10mg (10mg/ml).
Via de administração: EV contínuo.
Preparo e administração via EV: Contínuo.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 30mg (3 ampolas) em 247ml = 30mg/250ml =
0,12mg/ml (1 microgota = 2µg).
Tempo de administração: DM = 30ml/h em 24 horas (3,6mg/h) = 10 gotas/min
em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Monitorar pressão arterial em pulso.

Lidocaína 2% sem vasoconstritor (Xylocaina)


Apresentação: Ampola, solução de 5ml e 20ml, em concentração de 2%
(20mg/ml).
Via de administração: ID, SC, IM, EV (no controle da arritmia cardíaca): rápido
ou contínuo.
Preparo e administração via EV: rápido (DA - dose de ataque).
Tempo de administração: DA = 1 a 1,5mg/kg (a cada 3 minutos). Dose máxima
= 3mg/kg, infundir de 25 a 50mg/min.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM - dose de manutenção).
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 50ml (2,5 ampolas de 20ml = 1000mg/250ml =
4mg/ml (1 microgota = 67µg).
Tempo de administração: DM = 2 a 4mg/min. DM máxima = 200 a 300mg/h em

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus
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bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 14 dias em temperatura ambiente.
Recomendação: Monitorar freqüência cardíaca.
Controle de ECG.
Observar sinais de confusão mental, torpor e coma.

Meperidina (Dolantina)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 50mg (25mg/ml).
Via de administração: SC, IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 8ml = 50mg/10ml = 5mg/ml.
Tempo de administração: 2 ml/min.
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SF 0,9%, ou SG 5%, 3 ampolas em 144ml = 150mg/ml = 1mg/ml.
Tempo de administração: 15 a 35mg/h = > 15 a 35 microgotas/min (10 a
4horas, respectivamente), em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente,
protegido da luz.
Recomendação: Observar sinais de depressão respiratória e hipotensão.
Soluções mais concentradas (acima de 10mg/ml), podem ser administradas.

Metilpredinizona (Solu-medrol).
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 125mg ou
500mg.
Via de administração: IM, EV rápido.
Preparo e administração via EV: rápido.
Reconstituir em diluente próprio – 500mg em 8ml ou 125mg em 2ml (62,5mg/ml).
Tempo de administração: DA = 1 a 4mg/kg em 5 a 10 minutos.
DM = 1mg/kg/dose em 5 a 10 minutos.

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Preparo e administração via IM: diluente próprio – 2ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição, até 48 horas em temperatura ambiente.
Recomendação: Utilizar apenas o diluente que acompanha a embalagem.

Metoclopramida (Plasil)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 10mg (5mg/ml).
Via de administração: IM, EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir água destilada, SF 0,9% ou SG 5%, volume de 8ml.
Tempo de administração: 2 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas, em temperatura ambiente.
E até 4 semanas (exceto o SG 5%), em geladeira (4 a 8ºC).

Metronidazol (Flagyl)
Apresentação: Frasco/bolsa, solução de 100ml, em concentração de 500mg
(5mg/ml).
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Não refrigerar.
Recomendação: ocorre reação química quando em contato com equipamentos
de alumínio.

Midazolan (Dormonid)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, 3ml e 10ml em concentração de 5mg,
15mg, 50mg (respectivamente).
Via de administração: IM, EV (bolus ou contínuo) – para sedação basal.

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Preparo e administração via EV: bolus (para sedação basal).
Tempo de administração: DA = 10 a 15mg – cada 5mg em 10 segundos.
Preparo e administração via EV: contínuo.
Diluir em SG 5%, no volume de 150mg (3 ampolas) em 220ml = 150mg/250ml =
0,6mg/ml (1 microgota = 10µg).
Tempo de administração: DM = 1 a 5µg/kg/min. ou de acordo com a prescrição
médica, em bomba de infusão.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente. Até 10 dias,
após aspirada em seringa, em temperatura ambiente ou em geladeira (4 a 8ºC).
Recomendação: Administração EV deve ser realizada de 5 a 10 minutos antes
do inicio do procedimento.
A administração EV bolus só deve ser realizada se houver condições de
reanimação (risco de depressão e parada respiratória, hipotensão, arritmias e
parada cardíaca).
A administração IM deve ser realizada isoladamente ou combinada a
anticolinérgicos e analgésicos.
Realizar a monitorização das funções vitais em pacientes idosos, debilitados e
com insuficiência circulatória respiratória e renal.

N-Butilescopolamina (Buscopan)
Apresentação: Ampola, solução de 1ml em concentração de 20mg.
Via de administração: IM, EV (rápido ou contínuo).
Preparo e administração via EV: rápido (DA = dose de ataque).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 9ml = 20mg/10ml = 2mg/ml.
Tempo de administração: DA = 10 a 40mg em 5 minutos. Dose máxima:
100mg.
Preparo e administração via EV: contínuo (DM =dose de manutenção).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 249ml = 20mg/250ml = 0,08mg/ml.
Tempo de administração: DM = 5mg/h (duração de 4 horas).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Observar lipotimia.

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N-Butilescopolamina + Dipirona Sódica (Buscopan Composto)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml em concentração de 0,02mg de N-
butilescopolamina + 2,5mg de dipirona.
Via de administração: EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em glicose 25%, 1 ampola em 10ml = 15ml.
Tempo de administração: em 5 a 10 minutos.
Preparo e administração via EV: rápido (mais diluído).
Diluir em SG 5%, 1 ampola em 200ml.
Tempo de administração: em 30 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: Observar lipotimia.
Preferir infusões lentas.

Norepinefrina (Noradrenalina, Levophed)


Apresentação: Ampola, solução de 4ml em concentração de 4mg (1000µg/ml).
Via de administração: EV (contínuo).
Preparo e administração via EV: Contínuo.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%, 8mg (2 ampolas) em 92ml = 8mg/100ml =
0,08mg/ml = 80µg/ml (1 microgota = 1,3 µg).
Tempo de administração: DI = 0,05 µg/kg/min.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Recomendação: Não administrar com sais de ferro e agentes oxidantes.
Cuidado com extravasamentos, pois pode ocorrer necrose tissular.
Recomenda-se a administração em cateter venoso central para minimizar o risco
de extravasamento.
Monitorar a freqüência cardíaca.
Observar formação de precipitado ou a alteração da cor da solução (castanha,
amarela escura, ou rosada). Nestes casos deve-se desprezá-la.

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Oxacilina (Staficilin)
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, 500 mg.
Via de administração: IM; EV (rápido e intermitente).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada – 10 ml (50mg/ml).
Tempo de administração: 5 a 10 min.
Preparo e administração via EV: intermitente.
Reconstituir em água destilada 10ml (50mg/ml), diluir SF 0,9% ou SG 5% 1
ampola (reconstituída) em 240ml = 2mg/ml.
Tempo de administração: até 6h (de 2h a 3h em média).
Preparo e administração via IM: Diluir em água destilada – 2,7 ml.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em água destilada, até 72 horas em temperatura ambiente e
7 dias em geladeira (4º a 8º C).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, se diluído em SG % não guardar. Até 24
horas em geladeira se diluído em SF 0,9%.
Recomendação: A concentração do antibiótico deverá encontrar-se no intervalo
de 0,5 à 2mg/ml.
A administração via IM deve ser realizada profundamente, em músculo grande
como glúteo maior.
A administração em veias calibrosas deve ser realizada alternando os locais de
administração.
A administração EV direta deve ser realizada com cautela, principalmente em
idosos, devido à possibilidade de ocorrer tromboflebite.
A administração EV muito rápida pode causar crises convulsivas.

Pancurônio (Pavulon)
Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 4mg (2mg/ml).
Via de administração: EV (bolus e contínuo).
Preparo e administração via EV: bolus (DA = dose de ataque).

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Tempo de administração: DA = 0,06 a 0,1mg/kg em 5 segundos.
Preparo e administração via EV: continuo (DM = dose de manutenção).
Diluir em SG 5% 12mg (3 ampolas) em 114ml = 12mg/120ml= 0,1mg/ml (1
microgota = 1,66 µg).
Tempo de administração: DM = 0,01 a 0,03mg/kg/min. em bomba de infusão.

Estabilidade: anterior à diluição, manter sob refrigeração.


Recomendação: pode ocorrer depressão respiratória.
Doses acima de 0,16mg/kg podem causar taquicardia severa.

Pefloxacina (Peflacin)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 400mg (80mg/ml).
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir SG 5%, 1 ampola em 250ml = 400mg/250ml = 1,6mg/ml.
Tempo de administração: em 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: evitar exposição ao sol e raios ultravioletas durante o
tratamento, devido ao risco de fotossensibilização.

Prometazina (Fenergan, Pamergan)


Apresentação: Ampola, solução de 2ml, em concentração de 50mg (25mg/ml).
Via de administração: IM; EV (bolus).
Preparo e administração via EV: bolus.
Tempo de administração: 1 minuto.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Recomendação: Administração rápida, maior que 25mg/ml, pode causar queda
transitória da pressão arterial.

Quinina (Quinino)

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Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 500mg
(100mg/ml).
Via de administração: EV (intermitente).
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 100 a 200ml ou 7mg/kg em 100ml ou
20mg/kg em 200ml.
Tempo de administração:30 minutos a 4 horas (7mg/kg em 30 minutos ou
20mg/kg em 4 horas).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, proteger da luz.
Recomendação: homogeneizar a solução antes de administrar.

Ranitidina (Antak)
Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de 50mg (10mg/ml).
Via de administração: IM, EV (bolus ou intermitente).
Preparo e administração via EV: bolus.
Diluir em água destilada – 15ml (2,5mg/ml).
Tempo de administração: em 1 minuto.
Preparo e administração via EV: intermitente.
Diluir SF 0,9% ou SG 5%, 1 ampola em 200ml = 50mg/200ml = 0,25mg/ml.
Tempo de administração: em 2 horas (= 33 gotas/min).
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 24 horas em temperatura ambiente.
Recomendação: administrar ranitidina pelo menos 2 horas após a
administração de cetoconazol.
Segundo “Micromedex”, a ranitidina deve ser diluída em 50ml de SG 5% e
administrada em pelo menos 30 minutos.

Sulfametoxazol + Trimetropina (Bactrin)


Apresentação: Ampola, solução de 5ml, em concentração de SMZ 400mg +

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TMP 80mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Diluir em SG 5% (Segundo o “Micromedex”, o SF 0,9% é incompatível com
bactrin), o volume de 1 ampola em 150ml; 2 ampolas em 250ml; 3 ampolas em
500ml.
Tempo de administração: em 30 a 60 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, até 24 horas em temperatura ambiente.
Após a diluição em SG 5%, até 6 horas em temperatura ambiente.
Não refrigerar.
Recomendação: homogeneizar a solução antes de administrar.
Evitar a exposição à luz solar.
Preparar imediatamente antes do uso.

(Tramadol) Tramal
Apresentação: Ampola, solução de 1ml e 2ml, em concentração de 500mg e
1000g (respectivamente).
Via de administração: IM, EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada, 1 ampola de 100mg em 8 ml = 100mg/10ml = 10mg/ml.
Tempo de administração: dose = de 0,7 a 5mg/kg. A dose prescrita em 5 a 10
minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Recomendação: se for administrado muito rápido, pode ocorrer: diaforese, rubor
e taquicardia.
Administrar fora do horário das refeições.
Observar sinais de depressão respiratória.
A administração muito rápida pode aumentar a incidência de náuseas e vômitos.

Vancomicina (Vancocina)

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respectivos autores
Apresentação: Frasco ampola, liofilizado, em concentração de 500mg.
Via de administração: EV (lento).
Preparo e administração via EV: lento.
Reconstituir em água destilada – 10ml (50mg/ml), diluir em SF 0,9% ou SG 5%,
o volume de 500mg em 100ml; 1,0g em 200ml.
Tempo de administração: em 60 minutos ou 10mg/min.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, até 7 dias em frasco de vidro, em temperatura
ambiente. E até 14 dias em geladeira (4º a 8ºC).
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, até 7 dias em frasco de vidro, em
temperatura ambiente. E até 14 dias em geladeira (4º a 8ºC).
Recomendação: homogeneizar a solução antes de administrar.
Alternar os locais de infusão venosa.

Verapamil (Dilacoron)
Apresentação: Ampola, solução, 2ml, em concentração de 5mg (2,5mg/ml).
Via de administração: EV (rápido).
Preparo e administração via EV: rápido.
Diluir em água destilada – 1 ampola em 8ml = 5mg/10ml = 0,5mg/ml.
Tempo de administração: dose de 5 a 10mg, em 2 minutos.
Estabilidade: anterior à diluição, manter em temperatura ambiente.
Após diluição em água destilada, em temperatura ambiente, protegido da luz.
Após a diluição em SF 0,9% ou SG 5%, em temperatura ambiente, protegido da
luz.
Não refrigerar.
Recomendação: observar hipotensão e bradicardia.
Controle de ECG.

Cálculos de Medicamentos

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Unidades de medida:
- Grama: unidade de medida de peso; sua milésima parte é o miligrama (mg), logo
1g corresponde a 1000mg e 1000g correspondem a 1 kg.
- Litro: unidade de volume; sua milésima parte corresponde ao ml, logo, 1000ml é
igual a 1l; dependendo do diâmetro do conta-gotas, 1ml corresponde a 20 gotas e 1
gota corresponde a 3 microgotas.
- Centímetro cúbico (cc ou cm³): é similar ao ml, logo 1cc equivale a 1ml.
Devemos saber que muitas vezes fazemos as transformações das unidades de
medida. Por exemplo: Temos uma medicação em gramas, porém a prescrição
médica está em miligramas. Neste caso deveremos fazer a transformação:

Kg → g → mg (Nestes casos sempre vamos multiplicar por 1000 para obter a


transformação.)
mg → g → Kg (Nestes casos sempre vamos dividir por 1000 para obter a
transformação.)
L → ml (Nestes casos sempre vamos multiplicar por 1000 para obter a
transformação.)
ml → L (Nestes casos sempre vamos dividir por 1000 para obter a transformação.)
Exemplos: 3 g em mg = 3 x 1000 = 3000mg / 2500mg em g = 2500 : 1000 = 2,5g /
4kg em g = 4 x 1000 = 4000g
2700ml em L = 2700 : 1000 = 2,7 L / 3,5 L em ml = 3500ml
Vamos praticar? Transforme as unidades:
a) 250mg em g: b) 2500ml em l:
c) 3,8g em mg: d) 500ml em l:
e) 1500mg em g: f) 3,2 l em ml:

Outro cálculo muito utilizado para diluição de medicamentos é a regra de


três. Neste caso sempre teremos uma variável que será a letra “X” e ela indica o
dado que você quer descobrir. Lembre-se: as unidades sempre devem ser
transformadas para se fazer a regra de três, de modo com que fiquem iguais e estas
iguais sempre devem estar do mesmo lado na hora de armar a conta. Veja o

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exemplo: Prescrição médica: 500mg de dipirona sódica. Temos disponível ampolas
de 250mg/10ml. Como Proceder?
250mg – 10ml
500mg – X
X = 20ml (Vamos administrar 20 ml de dipirona no paciente.)
Vamos Praticar? Resolva os exercícios:
1) Prescrição Médica: Cefalexina 500mg VO de 6/6h. Você tem frascos de
250mg/5ml. Quantos ml você vai administrar?
2) Prescrição Médica: Neozine 100mg VO de 12/12h. Você tem somente
apresentação em gotas 1gota= 1mg. Quantas gotas você vai administrar?
3) Prescrição Médica: Ranitidina 45mg VO de 12/12h. Você tem frascos de
150mg/10ml. Quantos ml você vai administrar?
4) Prescrição Médica: Cefalotina 200mg EV de 6/6h. Você tem frasco-
ampolas de 1g. Quantos ml você vai administrar?
5) Prescrição Médica: Fenergan 50mg IM . Você tem frascos de 0,5g/5ml.
Quantos ml você vai administrar?

Gotejamento de soro:
Quando a prescrição pede que a medicação corra em minutos, devemos
utilizar as seguintes fórmulas:
gotas/minuto = V x 20 microgotas/minuto = V x 60
.
nº minutos nº minutos

Resolva as questões abaixo, nas duas fórmulas:


01. Penicilina 4.000.000U em SF 100ml. Correr em 45 minutos.
02. Garamicina (gentamicina) 120mg em 50ml de SG 5%. Correr em 30
minutos.
03. Penicilina Cristalina 2.000.000U em SF 100ml. Correr em 40 minutos.
04. Garamicina (gentamicina) 160 ml de SF. Correr em 30 minutos.

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05. Penicilina Cristalina 2.500.000U em SF 50ml de SF. Correr em 30
minutos.

Quando a prescrição pede que a medicação corra em horas, devemos utilizar


as seguintes fórmulas:
gotas/min= volume (ml) microgotas/min= volume (ml)
tempo (h) X 3 tempo (h)

Resolva as questões abaixo nas duas fórmulas:


01. Prescrição: 500ml SF0,9% em 6 horas.
02. Prescrição: 1000ml SF0,9% em 8 horas.
03. Prescrição: 1000ml SF0,9% em 4 horas.
04. Prescrição: 500ml SF0,9% em 8 horas.
05. Prescrição: 1000ml SF0,9% em 12 horas.

Diluição e Administração de Penicilina Cristalina:


A penicilina é um bactericida que pode ser administrado por via IM, EV e
oral. A quantidade do soluto contida em uma solução, normalmente é apresentada
em gramas ou miligramas Já na penicilina cristalina, ela é apresentada em unidades:
Frasco/ampola com 5.000.000 UI e Frasco/ampola com 10.000.000 UI
A penicilina cristalina não deve ser administrada diretamente na veia. Ela
está disponível em frasco-ampola como pó liofilizado, portanto é preciso fazer a
diluição. Exemplo:
1) Temos que administrar 2.000.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4 h.
Há na clínica somente frasco-ampola de 5.000.000 UI. Quantos ml devemos
administrar?
Observação: Ao injetarmos o solvente no frasco de 5.000UI, verifica-se
que o volume total sempre ficará com 2ml a mais (por exemplo: se usarmos 8
ml AD, o volume total será de 10ml).
Temos:
5.000.000 UI.......8 ml de AD + 2ml do pó

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O medicamento precisa ser diluído, pois há somente o soluto (pó liofilizado).
- Quantidade de soluto = 5.000.000 UI
- Vamos diluir com 8 ml de AD
Vamos calcular com os múltiplos de 10 pois é bem mais fácil. Logo:
5.000.000 UI....10ml
2.000.000 UI....Xml
X = 4ml
Resposta: Devemos diluir em 8ml de AD, 1 fr/amp de penicilina cristalina de
5.000.000 UI e utilizar 4ml desta solução.Vamos praticar?
1) Temos que administrar 1.500.000 UI de Penicilina cristalina EV de 4/4
horas. Temos na clínica somente frasco/ampola de 5.000.000 UI. Quantos ml
devemos administrar?
2) Temos que administrar 2.500.000 UI de Penicilina cristalina EV de 6/6
horas. Temos na clínica somente frasco/ampola de 5.000.000 UI. Quantos ml
devemos administrar?
3) Temos que administrar 1.000.000 UI de Penicilina cristalina EV de 4/4
horas. Temos na clínica somente frasco/ampola de 10.000.000 UI. Quantos ml
devemos administrar?
4) Temos que administrar 3.500.000 UI de Penicilina cristalina EV de 8/8
horas. Temos na clínica somente frasco/ampola de 7.000.000 UI. Quantos ml
devemos administrar?
5) Temos que administrar 6.000.000 UI de Penicilina cristalina EV de 4/4
horas. Temos na clínica somente frasco/ampola de 10.000.000 UI. Quantos ml
devemos administrar?

Cálculos em Pediatria:
Em pediatria o cálculo das dosagens das medicações deve sempre ser feito
com relação ao peso da criança. Vamos praticar?
01) Foi prescrito para uma criança de 14,6kg diclofenaco 2mg/kg/dose 12/12
h. Sabendo que a ampola é de 75mg/3ml, quantos ml devo administrar?

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02) Foi prescrito para uma criança de 17,2kg piroxicam 0,5mg/kg/dose 12/12
h. Sabendo que a ampola é de 40mg/2ml, quantos ml devo administrar?
03) Foi prescrito para uma criança de 24,3kg cefalotina 40mg/kg/dose 06/06
h. Sabendo que o frasco-ampola é de 1g, em quanto devo diluir e quantos ml devo
administrar?
04) Foi prescrito para uma criança de 15,4kg ampicilina 25mg/kg/dose 6/6 h.
Sabendo que o frasco-ampola é de 500mg, em quanto devo diluir e quantos ml devo
administrar?
05) Foi prescrito para uma criança de 26,2kg diazepam 0,2mg/kg/dose 12/12
h. Sabendo que a ampola é de 1mg/2ml, quantos ml devo administrar?

Cálculo de Transformação de Concentração de Solução Gliocasada:


Utilizando fórmulas para Soro Glicosado:

Fórmula 1 Fórmula 2
Cf . Vf = C1 . V1 + C2 . V2 Vf = V1 + V2

Onde:
Cf = concentração desejada;
Vf = volume final;
C1 = concentração existente do soro menos concentrado;
V1 = volume do soro menos concentrado;
C2 = concentração existente do soro mais concentrado;
V2 = volume do soro mais concentrado.

Prescrição: 500mL de SG 10%, a partir de 500mL de SG 5% e 50%.


Fórmula 1 → Cf . Vf = C1 . V1 + C2 . V2
10.500 = 5. V1 + 50. V2
Na expressão apresentada desconhecem-se dois valores, porém tem-se o
volume final que é 500. Portanto, o volume final é a soma dos volumes do soro
menos concentrado e do volume do mais concentrado, logo:
Fórmula 2 → Vf = V1 + V2

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500 = V1 + V2 ou V1 = 500 - V2
Assim, substituindo, na fórmula A, V1 = 500 - V2, tem-se:
10.500 = 5. (500 - V2) + 50. V2
5.000 = 2.500 - 5V2 + 50. V2
5.000 - 2.500 = 50V2 - 5V2
2.500 = 45V2
V2 = 2500 = 55,5
45
Sabendo o valor de V2, basta substituí-lo na fórmula por 55, 5, então se tem:
V1 = 500 - 55,5 = 444,5
Resultado:
C1 = SG 5% → V1 = 444,5mL → 22,22g de glicose
+ C2 = SG 50% → V2 = 55,5mL → 27,75g de glicose
Cf = SG 10% → Vf = 500mL → 49,97g de glicose
Esse método com a utilização de fórmulas proporciona o volume solicitado
exato e a concentração com diferença insignificante (no caso 3 centésimos de
gramas). Porém, pode-se, por dedução, aproximar mais a concentração.

Vamos Praticar?

1) Prescrição: Soro Glicosado 10% 500ml EV em 8 horas. Você tem SG 5%


500ml e ampolas de glicose hipertônica 50%10ml. Como proceder?
2) Prescrição: Soro Glicosado 15% 500ml EV em 6 horas. Você tem SG 5%
500ml e ampolas de glicose hipertônica 25%10ml. Como proceder?

03) Prescrição: Soro Glicosado 15% 1000ml EV em 12 horas. Você tem SG


5% 1000ml e ampolas de glicose hipertônica 25%10ml. Como proceder?

04) Prescrição: Soro Glicosado 15% 1000ml EV em 6 horas. Você tem SG


5% 1000ml e ampolas de glicose hipertônica 50%10ml. Como proceder?

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05) Prescrição: Soro Glicosado 25% 500ml EV em 8 horas. Você tem SG 5%
500ml e ampolas de glicose hipertônica 50%10ml. Como proceder?
Gabarito das Questões de Cálculo
Questões de transformação de grandezas
a) 0,25g
b) 2,5 L
c) 3.800mg
d) 0,5L
e) 1,5g
f) 3.200ml
Questões de diluição (regra de três):
01) 10ml
02) 100 gotas
03) 3 ml
04) 2ml
05) 10ml
Questões de gotejamento em MINUTOS:
01) 44 gotas/min e 133 microgotas/min
02) 33 gotas/min e 100 microgotas/min
03) 50 gotas/min e 150 microgotas/min
04) 106 gotas/min e 320 microgotas/min
05) 33 gotas/min e 100 microgotas/min
Questões de gotejamento em HORAS:
01) 27,7 (28) gotas/min e 83,3 (83) microgotas/min
02) 41,6 (42) gotas/min e 125 microgotas/min
03) 83,3 (83) gotas/min e 250 microgotas/min
04) 20,8 (21) gotas/min e 62,5 (62) microgotas/min
05) 27,7 (28) gotas/min e 83,3 (83) microgotas/min
Questões de cálculo de penicilina cristalina:
01) 3ml
02) 5ml

63
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03) 1ml
04) 5ml
05) 6ml
Questões de cálculo em Pediatria:
01) 1,16ml
02) 0,43ml
03) 9,72ml
04) 7,7ml
05) 10,5ml
Questões de transformação se solução glicosada:
01) V1=444,5ml V2=55,5ml
02) V1=250ml V2=250ml
03) V1=500ml V2=500ml
04) V1=777,8ml V2= 222,2ml
05) V1= 277,8ml V2=22,2ml

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Bibliografia Consultada:
FAKIH, T. F. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis.
Reichmann & Affonso Editores: Rio de Janeiro, 2000.

GOLDENZWAIG, C. S. R. N. Administração de Medicamentos na Enfermagem.


6ª Edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2006.

SILVA, Penildon. Farmacologia. 5ª Edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,


1998.

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