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DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
Bananeiras, PB
PROTEÍNAS
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
EM ALIMENTOS
• ANÁLISE DE NITROGÊNIO: determinação mais utilizada
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
EM ALIMENTOS
Análise de nitrogênio
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS
EM ALIMENTOS
Análise de Nitrogênio
▪ O Fator geral na transformação de nitrogênio para proteína é de
6.25.
16g N -------- 100 g proteínas
ng N -------- X g proteínas
16 X = n x 100
X = n x 100/16
X g de proteínas = n x 6,25 g proteínas
▪ O teor de proteína bruta de um alimento é obtido pela
multiplicação do teor de N - total pelo fator de conversão (6,25).
▪ Erros – Conteúdo em N muito diferente de 16%
▪ Fatores de conversão específicos:
➢ Trigo: 5,70
➢ Leite: 6,38
➢ Gelatina: 5,55
ANÁLISES ELEMENTARES
MÉTODO DE KJELDAHL
MÉTODO DE KJELDAHL
• Determina: N orgânico total:
▪ N proteico e não-proteico orgânico
Muito pouco no
1849-1900
total
MÉTODO DE KJELDAHL
• Metodologia Kjeldahl: digestão, destilação e titulação.
1 ETAPA - Digestão:
• Amostra + ácido sulfúrico concentrado e catalisador (cobre é o mais
usado);
MÉTODO DE KJELDAHL
Digestão → BLOCO DIGESTOR
ANÁLISES ELEMENTARES
MÉTODO DE KJELDAHL
H2SO4 (conc.) + K2SO4
Proteína (NH4)2SO4
Sulfato de Amônia
Δ + catalisador
Sulfato de potássio - K2SO4 : Aumenta o Ponto de Ebulição do H2SO4 (de 337 para mais
de 400oC)
Mistura catalítica:
• 0,45 g Selênio (1);
• 4,5 g CuSO4(10);
• 45 g K2SO4 (100).
Amostra ANTES da
digestão
Amostra DEPOIS da
digestão
MÉTODO DE KJELDAHL
Borato de Amônio
NH4H2BO3
H3BO3+NH4Cl
Borato Cloreto de Amônio
ANÁLISES ELEMENTARES
Método de Kjeldahl
3 ETAPA - Titulação Neutralização
Titular solução destilada com ácido forte padronizado (HCl ; H2SO4 ) até a
viragem do indicador. Calcular o teor de proteína bruta (usando fator) e
expressar os resultados em porcentagem.
ANÁLISES ELEMENTARES
Método de Kjeldahl
PROCEDIMENTOS
Método de Kjeldahl
PROCEDIMENTOS
• Ligar o destilador
• Verificar o nível de água e se necessário repor
• Adicionar indicador (fenolftaleína) ao tubo e acoplar o tubo no destilador
• Adicionar NaOH ao copo dosador do destilador de nitrogênio
• Ao entrar em ebulição, abrir a válvula vagarosamente, liberando NaOH (aos
poucos)
• Observar a viragem (quando muda a coloração)
• Colocar o erlenmeyer com aproximadamente 10mL de acido bórico a 5%
• Coletar a amônia até alcançar a mudança de coloração (ficará verde).
• Retirar o Erlenmeyer do destilador e levar para titulação
ANÁLISES ELEMENTARES
Método de Kjeldahl
PROCEDIMENTOS
MÉTODO DE KJELDAHL
CÁLCULOS
Amostra 1 Amostra 2
P 1,0043 1,0039
V 27,5 26,7
f 1,9804 0,9804
F 6,25 6,25
ANÁLISES ELEMENTARES
• KJELDAHL AUTOMATIZADO:
MÉTODO DE BIURETO
MÉTODO DE BIURETO
✓ Vantagens:
• Específico por não apresentar problemas de interferentes.
• É simples, rápido e barato.
• Determinação direta de proteínas
✓ Desvantagens:
• A necessidade de uma curva de calibração tomada com um padrão
conhecido de proteína - determinada por Kjeldahl;
• A cor formada no complexo não é idêntica para todas as proteínas,
porém os desvios causados são menores do que em outros métodos
colorimétricos.
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
✓ Princípio:
• Sais de Cobre em soluções alcalinas produzem cor
violeta ou roxa quando interagem com ligações
peptídicas;
•Medida feita em espectrofotômetro ou colorímetro;
• Leitura da absorbância a 540 nm
•Determina proteína total e não só grupos.
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
A cor formada depende de cada proteína e a intensidade da cor
é proporcional à quantidade.
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
Pipetas
Proveta
Banho-
Balança analítica maria
Espectrofotômetro
Tubos de ensaio Balão volumétrico
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
A partir da solução padrão de albumina 10 mg/mL
Pesar 10 mg de albumina
Adicionar 1 mL de água destilada
MÉTODO DE BIURETO
ANÁLISES POR GRUPOS
Método por biureto
MÉTODO DE BIURETO
Os tubos são identificados e adicionados das respectivas
quantidades de substâncias, de acordo com a curva padrão
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
Ajustar o comprimento de
onda para 540 nm
Calibrar com o
branco
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE BIURETO
Ler as absorbâncias
de todos os tubos
Em seguida, construir um
gráfico Absorbância x
concentração de albumina
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE FENOL
Método por fenol (Follin-Ciocalteau-Lowry)
▪ Interação das proteínas com o reagente fenol e
cobre em condições alcalinas – colorimétrico;
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE FENOL
Método por fenol (Follin-Ciocalteau-Lowry)
• Espectrofotométrico: interação de proteínas com reagente
fenol folin ciocalteau e cobre em condições alcalinas:
oxidação de aa (tirosina, triptofano e cisteína) por reativo
de Folin (tungstato/ molibdato de sódio) desenvolvendo
cor azul (leitura entre 500-750 nm - geralmente 660nm);
ANÁLISES POR GRUPOS
MÉTODO DE FENOL
Método por fenol (Follin-Ciocalteau-Lowry)
✓ Vantagens:
•10x mais sensível que a determinação por UV, 100x mais sensível que o método
por biureto;
•Bastante específico (poucas substâncias interferentes – sacarose).
✓ Desvantagens:
• Variação da cor: composição da proteína analisada em aminoácidos, condições
analíticas;
• Lento, destrói amostra, operações múltiplas;
• Necessita de período de incubação entre a adição dos reagentes;
• Necessita de curva padrão com proteína conhecida.
ANÁLISES POR GRUPOS
Método por Espectrofotometria Ultravioleta
▪ As proteínas possuem absorção UV em 280 nm devido à
presença de tirosina, triptofano e fenilalanina - aminoácidos
aromáticos - duplas ligações conjugadas. Usar esse método
quando as amostras forem ricas nesses aminoácidos.
✓ Vantagens:
• Rápido;
• Simples;
• Não-destrutivo.
ANÁLISES POR GRUPOS
Método por Espectrofotometria Ultravioleta
✓ Desvantagens:
• Os resultados não são muito precisos porque eles vão depender
da concentração dos três aminoácidos na composição da
proteína.
• Não tem interferência com sais de amônia, mas os ácidos
nucléicos podem dar interferência na análise.
• Preparação da amostra para a leitura espectrofotométrica é
muito longa e exige muitas etapas: homogeneização, extração
por solventes, centrifugação, filtração.
ANÁLISES POR GRUPOS
Método por Espectrofotometria Ultravioleta
✓ Desvantagens:
• Medida da fluorescência UV devido principalmente ao
triptofano.
•É necessário que as proteínas estejam diluídas em soluções
transparente e não contenham substâncias que absorvam no
mesmo comprimento de onda que as proteínas.
✓ Vantagens:
• Rápido;
Índice de refração;
Densidade específica;
Viscosidade;
Tensão superficial;
Condutividade;
Polarização. Não são
muito
utilizados!!
DÚVIDAS
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