Você está na página 1de 21

2/2/2009

CONVERSORES DE
FREQUÊNCIA

Introdução a inversores

♦Convertem tensão c.c. para c.a.


simétrica de amplitude e frequência
desejadas

♦A forma de onda dos inversores não é


senoidal

1
2/2/2009

Algumas aplicações dos inversores

♦Acionamento de M. I. com velocidade


variável

♦Aquecimento indutivo

♦Sistema de energia ininterrupta

♦Reatores eletrônicos

Características dos inversores

♦Os inversores podem ser monofásicos


ou trifásicos

♦As chaves semicondutoras precisam


ter disparo e bloqueio controlados

2
2/2/2009

Inversor monofásico
vab

vs

Q1 Q3 t
Vs a b
- vs
Q4 Q2
i
I

-I

Inversor com carga R L


vab

vs

Q1 Q3 t
Vs a b
- vs
Q4 Q2

i
I

-I

3
2/2/2009

Inversores para acionamentos


Devem satisfazer os seguintes requisitos:

♦Variar a frequência de acordo com a


saída desejada

♦Permitir o ajuste de tensão para manter


fluxo constante

♦Fornecer a corrente nominal em


qualquer frequência

Módulo de entrada de um
conversor de frequência
♦Os conversores de frequência usuais
são alimentados por um retificador não
controlado

Rede +
MOTOR
V
−d

4
2/2/2009

Limitação da corrente de inrush


♦Os capacitores são carregados via
resistor; o relé fecha após alguns
segundos para operação normal

Inversor a PWM senoidal

♦PWM ⇒ Pulse Width Modulation

♦O PWM controla a frequência e o


valor eficaz da tensão de saída

Tensão de entrada Tensão de saída

5
2/2/2009

Circuito esquemático do
Conversor a PWM
♦ Circuito Unifilar

Circuito esquemático do
Conversor a PWM
♦ Circuito Trifilar

6
2/2/2009

Tensão Gerada pelo Inversor


ƒ Inversor a Fonte de Tensão (VSI)

ƒ Modulação por Largura de Pulso


Senoidal (SPWM)

Função de chaveamento

„ Com a corrente
retificada o bloco
inversor irá gerar uma
“CA” sintética
„ Isto é feito comutando a
CC utilizando a
modulação PWM
„ Com isto é possível
variar a frequência e a
tensão entregues ao
motor

7
2/2/2009

Tensão PWM de saída

♦O número de pulsos depende


da frequência de chaveamento

Vdc

tempo

-Vdc

Formas de Onda Reais

♦ Embora a tensão seja uma


sequência de pulsos, a corrente
é quase senoidal

8
2/2/2009

Desclassificação do motor

♦A forma de onda da corrente no


motor é quase senoidal devido à
característica indutiva do motor

♦Devido às perdas adicionais é


recomendado que a potência
nominal do motor seja superior à
potência necessária para acionar a
carga

Corrente na rede

♦ A forma de onda da corrente na rede


contém harmônicas
♦ A figura representa a forma de onda na
presença de um retificador monofásico
com filtro capacitivo

Vs

is is1

wt
φ1

9
2/2/2009

Corrente na rede

♦ A figura representa a forma de onda


na presença de um retificador trifásico
com filtro capacitivo com pouca carga

Corrente na rede

♦ A figura representa a forma de onda da


corrente em um conversor de frequência
trifásico com carga.

10
2/2/2009

Efeito na rede de alimentação

♦O fator de potência visto pela rede é


diferente do fator de potência do
motor

♦O fator de deslocamento é
aproximadamente unitário

♦O fator de potência é baixo devido às


harmônicas

Harmônicas na rede de
alimentação
Impedância Impedância
Tensão de Ordem
de entrada de entrada
alimentação harmônica
2% 4%
1 100 % 100 %
3 83 % 76 %
5 57 % 41 %
220 V
7 29 % 14 %
Monofásico
9 11 % 6%
11 8% 6%
13 6% 3%
1 100 % 100 %
5 56 % 39 %
220 V
7 31 % 15 %
Trifásico
11 7% 7%
13 6% 3%

11
2/2/2009

Problemas nas aplicações de


inversores

♦ Harmônicas na rede
♦ Aquecimento adicional no motor
♦ Picos de tensão no motor
♦ Ruídos audíveis
♦ Interferência eletromagnética

Frenagem em inversores

♦ Durante a frenagem, o fluxo de potência


passa a fluir do motor para o inversor
♦ O sentido da corrente no elo c.c. se
inverte
♦ Frenagem dissipativa
♦ Frenagem regenerativa

12
2/2/2009

Frenagem dissipativa

♦ A energia cinética é dissipada em


uma resistência

REDE +
V INVERSOR MOTOR
− R

Frenagem regenerativa

♦ A energia cinética é regenerada na


forma de energia elétrica para a rede

REDE +
V INVERSOR MOTOR

13
2/2/2009

Ponte retificadora controlada


em configuração antiparalela

Rede Rede
de INVERSOR de
60 Hz DE FREQ. 60 Hz

Permite regeneração de energia

Tipo de frenagem

♦A decisão de se empregar a
frenagem regenerativa ou a
frenagem dissipativa está na relação
custo adicional do equipamento
versus custo da energia dissipada

♦O ciclo de trabalho e a potência do


acionamento são fatores decisivos

14
2/2/2009

Controle sem malha de


velocidade

♦ A rotação pode ser controlada sem


uma malha de realimentação de
velocidade
♦ Com a variação do torque na carga,
o escorregamento varia, produzindo
uma variação na rotação

Dados necessários para


especificar um inversor
♦ Motor:
• Potência Nominal
• Tensão Nominal
• Corrente Nominal

♦ Rede:
• Tensão Nominal
• Capacidade de curto
• Requisitos quanto a Harmônicas
• Filtro

15
2/2/2009

Continuação

♦ Aplicação:
• Tipo do processo
• Distância inversor - motor
• Faixa de velocidade de operação
• Requisitos de exatidão
• Torque nominal
• Torque de partida

Controle Escalar

♦O modo de controle de velocidade


escalar se baseia na utilização das
variáveis de controle: Tensão [V] e
Freqüência [f];

♦É um modo de controle simples e


bastante usado.

16
2/2/2009

Controle Escalar
Vmotor

460V

‹ Curva V/f

programável

Operação c/
Boost de
Tensão

f
0 30 60
fN

Controle Escalar

♦No modo de controle escalar não é


possível efetuar um controle de
torque adequado;

♦Não é necessário conhecer os


parâmetros do motor pois o seu
modelo matemático não é usado.

17
2/2/2009

Controle Escalar

♦ Utilizado, principalmente, no acionamento


de bombas e ventiladores. Para estas cargas
é possível reduzir as perdas no motor
utilizando a opção V/f quadrática, o que
resulta em economia de energia;

♦ Também é utilizado quando mais de um


motor é acionado por um inversor
(aplicação multimotores).

Controle Vetorial

♦ No modo vetorial a operação é


otimizada para o motor em uso,
obtendo-se um melhor desempenho
em termos de torque e regulação de
velocidade;
♦ Os parâmetros do motor são
necessários para o uso das equações
dinâmicas.

18
2/2/2009

Controle Vetorial
„ O controle vetorial separa as duas
componentes da corrente do estator (Is):
uma que fornece o fluxo no entreferro ( Im) e
outra que produz o torque(Ir).

„ Fornece controle independente do fluxo e


do torque.

„ Existe uma analogia com o motor c.c. em


que a corrente de campo e a corrente de
armadura são controladas como variáveis
independentes.

MODELO DO MOTOR CC

19
2/2/2009

Modelo em Regime Permanente


do Motor de Indução

Controle Vetorial

Existem dois tipos de controle


vetorial:
„ Controle vetorial normal – possui
malha fechada com transdutor de
posição;

„ Controle vetorial sensorless – possui


malha aberta e, portanto, sem
transdutor de posição;

20
2/2/2009

Controle Vetorial

„ No controle vetorial normal o trabalho


computacional é grande, mas
pode ser realizado por um DSP;

„ O controle vetorial sensorless é


mais pobre do que o controle por
malha fechada, mas ainda possui
melhor desempenho de resposta
se comparado a qualquer sistema
v/f.

Comparativo entre
Tecnologias
CARACTERÍSTICA Motor c.c. Conversor de Frequência
com
Tacômetro Escalar Vetorial

Sensorless Encoder

Precisão de 0,025 % 1% 0,5 % 0,01 %


velocidade

Torque em SIM NÃO NÃO SIM


velocidade zero

Controle de torque Alto Baixo Médio Alto

21

Você também pode gostar